Whindersson Nunes divulga o trailer de seu primeiro “filme”
O humorista Whindersson Nunes divulgou o trailer de seu primeiro “filme”, “A Placa de Rubi: A Chibatada Final”. Produzido para o YouTube, o filme vai contar a jornada de Whindersson em busca da placa de 50 milhões de inscritos no seu canal de vídeos. A prévia não tem explicações, resumindo a sinopse genérica divulgada. “Diante das inverdades, críticas, comparações e julgamentos, o fracasso se aproxima. Mas a honra de um herói não se destrói fácil assim”, diz um texto, antes de mostrar o “herói” como um Shaolin do Sertão, lutando kung fu num cenário que emula e ejegua as produções dos irmãos Shaw dos anos 1970. Não é nada, não é nada… não é nada mesmo. O “filme” é um longo comercial do próprio Whindersson para alavancar visualizações e conseguir mais seguidores, visando atingir os 50 milhões lendários da historinha. Ele atualmente tem 34 milhões de seguidores. Segundo o youtuber, a produção demorou apenas cinco dias e custou R$ 200 mil, o que seria “uma coisa grandiosa” para os seus padrões. O próprio Whindersson assina o roteiro junto com o diretor Chris Tex (do curta “O Último Jokenpo”). A estreia está marcada para 17 de fevereiro na página do youtuber.
Suposto canal de games de Jack Black supera 1 milhão de inscritos no YouTube com apenas um vídeo
O comediante Jack Black, conhecido por filmes de sucesso como “A Escola do Rock” (2003), “Jumanji: Bem-Vindo à Selva” (2018) e a franquia animada “Kung Fu Panda”, lançou um canal no Youtube dedicado a games. E em uma semana superou 1 milhão de inscritos. O detalhe é que o canal, chamado “Jablinski Games”, tem apenas um vídeo de introdução, em que Jack Black aparece rodando numa cadeira. A maior curiosidade nessa prévia é sua barba, que aparece crescida e desgrenhada desde que ele a introduziu nos cinemas em “O Mistério do Relógio na Parede”, lançado em setembro. O astro prometeu novos vídeos todas as sexta-feiras, afirmando que prende superar YouTubers concorrentes, como Ninja e PewDiePie. Péraí… era uma piada? Ele esclareceu nos comentários de seu único vídeo que se trata de uma iniciativa desenvolvida em parceria com seu filho de 12 anos, Samuel. E não há nenhuma produtora envolvida.
Shawn Mendes ganha documentário dirigido por YouTuber. Veja o trailer
O YouTube leva ao cúmulo sua iniciativa de virar produtor de conteúdo relevante com o lançamento do trailer do documentário de Shawn Mendes. Afinal, trata-se de um cantor que começou sua carreira postando vídeos no portal. Mas não é só isso. O documentário foi dirigido por um YouTuber, Casey Neistat, que tem mais de 10 milhões de inscritos em seu canal. O trailer também foi postado na página do vlogger, que até se incluiu numa introdução ao material, para dizer que nunca trabalhou tão duro em um vídeo “desde que comecei no YouTube”. Veja abaixo. O nome do portal também é citado pelo próprio Shawn Mendes. “Eu só queria ser aquele cara cantando e tocando guitarra no YouTube”, diz o cantor num trecho disponibilizado. O documentário fará parte da série “Artist Spotlight Stories”. Mas o mais interessante é como o tom de autoelogio demonstra qual afinal é a contribuição cultural do YouTube para a civilização: cantores mirins e egomaníacos famosos que não completaram a educação do ensino médio. Cruel.
Tuíte racista sobre Mbappé rende processo de R$ 7 milhões para o youtuber Júlio Cocielo
O youtuber Júlio Cocielo vai responder na Justiça sua “brincadeira” com o jogador francês Mbappé no Twitter. Os promotores de Direitos Humanos Eduardo Valério e Bruno Orsini Simonetti acusaram o influenciador digital de racismo e entraram com uma ação em que exigem um pagamento de R$ 7 milhões por danos coletivos. Durante a Copa do Mundo da Rússia, Cocielo publicou que “Mbappé conseguiria fazer uns (sic) arrastão top na praia”. O youtuber foi duramente criticado por usuários e gerou uma grande discussão na internet. Diante da polêmica, os promotores decidiram levar o caso para a justiça – a dupla pediu a quebra do sigilo bancário, além da condenação por racismo. “Trata-se de um jovem jogador negro, francês de ascendência camaronesa, de compleição física robusta e que mostrou, nos jogos da seleção francesa na Copa da Rússia, impressionantes velocidade e explosão, daí advindo, em notória manifestação de racismo, a sua associação com os assaltantes (negros, na ótica do autor) que praticam crimes de roubo nas praias brasileiras, sobretudo fluminenses, sempre sob contínua e desabalada corrida”, escrevem na ação. Para reforçar a denúncia, Valério e Simonetti anexaram comentários racistas feitos por Cocielo entre 2010 e 2018 na mesma rede social. Na visão dos acusadores, o influenciador digital ‘violou direitos fundamentais e o Tratado Internacional de Direitos Humanos’ com as postagens ofensivas. Na ação, os promotores ainda se apegam aos números de tuítes de Cocielo antes e depois dos comentários sobre Mbappé. De acordo com o relato inserido na denúncia, o youtuber apagou mais de 50 mil tuítes antigos. De pouco mais de 81 mil posts, a conta caiu para 32 mil no dia seguinte à postagem sobre o atacante francês. Cocielo usou a mesma rede social para pedir desculpas pelos comentários sobre o jogador do PSG, eleito a revelação do último Mundial e que teve papel fundamental na conquista da Copa do Mundo pela França. Mas assim mesmo perdeu diversos patrocínios.
Mais um YouTuber brasileiro revolta a internet com “piada”, ao se revelar estuprador
Mais uma semana, mais um polêmica com youtuber. O novo escândalo envolve Everson Zóio, que tem quase 10 milhões de inscritos no seu canal e está sendo acusado de estupro nas redes sociais. Internautas resgataram um vídeo de 2017 em que o jovem, com palavras misóginas e machistas, conta como estuprou a namorada, enquanto ela dormia, depois que a jovem disse “não” para sexo. O Youtuber de 26 anos, cujo nome real é Everson Henrique de Oliveira, aparece no vídeo acompanhado por amigos, que morrem de rir com o relato, contado como piada. “Coloquei a mão na calcinha e está suave hoje, está tranquilo. E se estivesse menstruada a gente ia pelo caminho de terra. Ela falou que não ia rolar, que estava cansada. Eu falei beleza, não vou te forçar porque não sou estuprador, mas mesmo assim suave. Ela estava de pijaminha bem fino, fui abaixando, devagarzinho, sem querer acordar ela e consegui tirar”, diz, quase sem conter a risada e com gargalhadas dos amigos ao fundo. Ele continua: “Coloquei pro lado, foi entrando, mano. Primeiro, eu coloquei só a cabecinha e fiquei amortecendo. O grandão já bateu na porta e ficou lá. Vamos ver se ela acorda ou não. Foi só um teste. Só que eu fui empurrando, empurrando e ela não acordava. Fiquei dando umas cutucadas e ela acordou e falou: o que que é isso? Eu fiquei sem graça e depois resolvi dormir. Era só pra ser uma brincadeirinha, sem ela ver”. Com a repercussão do caso nas redes sociais, o nome do youtuber chegou aos Trending Topics do Twitter. Desde então, ele retirou o vídeo do ar, mas ainda não se pronunciou sobre o assunto. Esta é a quarta polêmica consecutiva de um YouTuber brasileiro, baseada em pronunciamentos espontâneos de baixíssimo nível, o que já configura tendência, deixando evidente o problema da ascensão dos chamados “influencers” digitais. A palavrinha modinha, estabelecida pelo mercado publicitário, tornou-se maligna após anunciantes retirarem seus apoios de alguns canais envolvidos em controvérsias. Coube aos próprios internautas apontarem a alienação, a misoginia e o racismo vendido como piadas pela geração de “novos humoristas” do YouTube. Além deste caso, Júlio Cocielo, Cauê Moura e Jacaré Banguela também enfrentaram a ira das redes sociais. Os dois primeiros perderam patrocínios por piadas ofensivas. O terceiro teve sua participação cortada num programa do Comedy Central. “Eu tenho medo do futuro das crianças que tão crescendo assistindo esse tipo de gente”, escreveu um usuário do Twitter.
Comedy Central não exibirá programas com YouTuber acusado de racismo
O canal pago Comedy Central cancelou a exibição de todos os programas com a participação do YouTuber humorista Rodrigo Fernandes, mais conhecido como Jacaré Banguela. A decisão foi tomada após ele ser acusado de fazer piadas racistas, a partir de um tuíte que comparou Jaden Smith, filho de Will Smith, a um “flanelinha”. Repreendido por seguidores, ele não enxergou racismo na situação, mas logo outros tuítes de teor polêmico foram resgatados para reforçar a acusação. Rodrigo Fernandes participou de um programa de comédia stand-up do canal pago e chegou a comemorar o convite em suas redes sociais, mas a gravação não irá ao ar. Quando soube do comentário com teor preconceituoso de um de seus colaboradores, o Comedy Central avaliou com sua matriz, nos Estados Unidos, a posição do canal sobre o caso. “A Viacom e suas marcas repudiam todo e qualquer tipo de conteúdo de cunho racista, misógino, homofóbico ou que ofenda qualquer pessoa que possui o livre direito de escolher suas preferências religiosas, políticas, sexuais, dentre outras”, afirmou a assessoria do canal pago. Comprovando que o Brasil é mais tolerante com racismo, enquanto a participação do humorista no canal da empresa americana foi cancelada, ele continua na programação do SBT como jurado do quadro “Famosos da Internet”, do programa “Eliana”. Jacaré Banguela foi o terceiro YouTuber e “influencer” brasileiro acusado de preconceito em menos de um mês, após Júlio Cocielo, que comparou a velocidade do jogador francês Mbappé a de um ladrão fazendo arrastão na praia, e Cauê Moura. Ambos perderam patrocínios por piadas ofensivas. Por coincidência, todos os três participaram de “Internet – O Filme”, uma comédia com a nata dos “influencers” digitais – definição adorada por publicitários que é, além de brega no último, aparentemente maligna.
Jaden Smith descobre piada polêmica de Jacaré Banguela e agradece reação dos brasileiros
O ator e cantor Jaden Smith, filho do astro Will Smith, percebeu na noite de quinta (19/7) que seu nome estava sendo muito comentado por brasileiros, o que o levou a descobrir a piada polêmica do YouTuber comediante Rodrigo Fernandes, conhecido como Jacaré Banguela. Publicada no Twitter na última terça-feira, a piada o comparava a um flanelinha e causou revolta nas redes sociais, levando o “influencer” a ser chamado de racista. Diante do apoio recebido, Smith resolveu se manifestar com um agradecimento ao público brasileiro, escrevendo “I love you, Brazil” em seu Twitter. Em seguida, ele escreveu em português “Como os espelhos podem ser reais se nossos olhos não são reais”. Trata-se da tradução de seu tuíte mais famoso, publicado em 2013, com 43 mil compartilhamentos. Para completar, ainda convidou os brasileiros a ouvirem seu novo disco. Veja esta timeline abaixo. I Love You Brazil — Jaden Smith (@officialjaden) July 19, 2018 como os espelhos podem ser reais se nossos olhos não são reais — Jaden Smith (@officialjaden) July 20, 2018 brasil confira meu novo álbumhttps://t.co/bjxzoVWPSc — Jaden Smith (@officialjaden) July 20, 2018
Mais um YouTuber brasileiro causa polêmica com piada racista. Desta vez, o alvo foi o filho de Will Smith
Mais uma semana, mais um YouTuber fazendo piada racista. O humorista Rodrigo Fernandes, conhecido como Jacaré Banguela, é o novo sem noção da vez, que não percebeu a chegada do século 21 e agora lida com a repercussão. Após ter zoado o vício em drogas de Casagrande no mês passado, ele agora resolveu zoar o filho de Will Smith, Jaden, comparando-o a um “flanelinha”. Não deu outra: o comediante foi acusado de racismo nas redes sociais. “Tenho quase certeza que o filho do Will Smith me pediu dinheiro ontem na esquina da rua Haddock Lobo dizendo que ‘tava’ olhando meu carro”, escreveu Rodrigo Fernandes ao publicar a foto de Jaden Smith com o pai no estádio da final da Copa do Mundo da Rússia, no último domingo (15/7). Quando um amigo mandou ele apagar a postagem, o humorista ainda reclamou. “Além de ter criado a internet, você também está censurando ela? Ah, Pablito”, escreveu. “É o departamento de vai dar mer…, mandando um memorando”, rebateu o amigo. Não demorou para diversos seguidores apontarem o teor preconceituoso da “brincadeira”, lembrando imediatamente o episódio envolvendo o YouTuber Júlio Cocielo, que comparou a velocidade do jogador francês Mbappé a de um ladrão fazendo arrastão na praia. “Jacaré Banguela” chegou a figurar entre os assuntos mais comentados do Twitter. E só depois da repercussão negativa, o humorista apagou a postagem. Mas sem concordar que se tratava de uma piada racista. “Falar que o cara está vestido igual um flanelinha é racismo? Jura mesmo?”, questionou o humorista. Um tuiteiro indignado quase desenhou para explicar a Rodrigo Fernandes que a piada era obviamente racista. “Entendo o teu privilégio ao ser alheio a essas questões, mas realmente me entristece saber que, em 2018, principalmente depois do caso Cocielo, seja necessário te explicar esse tipo de coisa”, respondeu o seguidor. Depois da polêmica, alguns internautas encontraram postagens de 2012 em que o humorista faz outras “piadas” racistas. “Gordo pode ser baleira, portugueses e louras podem ser burros. Argentino pode ser filho da p… e o negro tem que poder ser macaco”, escreveu Rodrigo Fernandes, em março de 2012. No mesmo mês ainda acrescentou: “Eu nunca vi um macaco processando outro por ter chamado ele de negro. Será que isso só acontece com animais que… pensam?”. Em 20 de junho, Rodrigo Fernandes foi repreendido por seguidores no Instagram ao publicar um vídeo de uma pessoa oferecendo um pó semelhante a cocaína para Casagrande, que estava na TV comentando a Copa. Centenas de comentários repudiaram a suposta brincadeira e pediram para o comediante apagá-la de sua rede social. Na ocasião, ele também se fez de desentendido. Jacaré Banguela é o terceiro YouTuber e “influencer” brasileiro acusado de racismo em menos de um mês. Além do citado Júlio Cocielo, Cauê Moura também enfrentou a ira das redes sociais. Ambos perderam patrocínios por piadas ofensivas. Por coincidência, todos os três participaram de “Internet – O Filme”, uma comédia com a nata dos “influencers” digitais – definição adorada por publicitários que é, além de brega no último, aparentemente maligna.
Famosos pedem boicote a Cocielo e fazem campanha contra piadas racistas
O tuíte racista de Júlio Cocielo, que tem mais de 16 milhões de seguidores no seu canal no YouTube, uniu diversas celebridades para cobrar conscientização dos ditos “influenciadores digitais”, e exigir boicote contra comediantes racistas. No sábado (30/7), durante o jogo entre as seleções da França e da Argentina, pela Copa do Mundo, Cocielo escreveu no Twitter sobre o principal jogador francês: “Mbappé conseguiria fazer uns arrastão top na praia hein”. O post contra o rapaz negro, que está doando todo o dinheiro recebido na Copa para causas sociais, acabou inspirando internautas a conferir o passado do comediante, e resgataram tuítes de “piadas” que falavam até em exterminar negros. Cocielo pediu desculpas. Mas isso não aliviou sua situação. Ele
Mais um YouTuber perde patrocínio por tuítes racistas e machistas
Depois de Júlio Cocielo perder patrocínios por conta de um tuíte racista, outro YouTuber seguiu o mesmo caminho. Cauê Moura, que tem 5 milhões de assinantes em seu canal no YouTube, também chamou a atenção de forma negativa e sentiu no bolso. A Warren Brasil, empresa financeira e plataforma de investimentos, anunciou nesta quarta-feira (4/7) em seu perfil no Facebook que encerrou o contrato com o canal do YouTube “Ilha de Barbados”, do qual Cauê Moura faz parte. Além dele, o canal junta PC Siqueira e Rafinha Bastos. A decisão da companhia de Porto Alegre, na verdade, aconteceu em maio, mas foi anunciada hoje após internautas resgatarem tuítes antigos de Cauê Moura e cobrarem posicionamento da empresa. “Nós repudiamos todo e qualquer discurso de ódio, de segregação, machista e homofóbico”, diz o post da Warren Brasil, que não quer ter sua marca associada ao YouTuber. Conhecido por posts no Twitter repletos de palavrões, ele tem um passado de arrepiar em sua timeline, que pode ser vislumbrado na arte abaixo, repleta de tuítes machistas e racistas, que impressionam ainda mais por terem sido postados como se fossem piadas. Após perder o patrocinador, Moura se desculpou, apagou todas as “piadas completamente absurdas, nojentas, deploráveis” e disse que isso nunca mais iria se repetir. “Ilha de Barbados” deve continuar no ar com o trio de apresentadores. Por coincidência, Cauê Moura e Júlio Cocielo estrearam no cinema no mesmo longa: “Internet – O Filme”, em 2017.
YouTuber Júlio Cocielo perde patrocínios após repercussão de tuíte racista
O YouTuber Júlio Cocielo, um dos mais populares representantes de sua geração, perdeu a maioria dos patrocinadores após um tuíte considerado racista no fim de semana. Ao mencionar o veloz craque francês de 19 anos Kylian Mbappé, ele escreveu: “Mbappé conseguiria fazer uns arrastão top na praia hein.” O tuíte foi ao ar no sábado (30/1), causou repulsa generalizada e foi apagado logo em seguida, junto com um impressionante número de outros tuítes ofensivos de Cocielo – nada menos que 50 mil. A explicação para tantos “comentários infelizes” foi que na época “tinham uma interpretação totalmente diferente de hoje, um momento delicado”. A íntegra de seu comunicado pode ser lida abaixo. Exemplos do que Cocielo achava que tinha “uma interpretação totalmente diferente de hoje” incluem um tuíte de 2013, em que ele escreveu: “Gritei vai macaca pela janela e a vizinha negra bateu no portão de casa pra me dar bronca”. Outro comentário do mesmo ano abordava justamente esse tipo de problema com uma solução exemplar: “O Brasil seria mais lindo se não houvesse frescura com piadas racistas. Mas já que é proibido, a única solução é exterminar os negros”. O momento é realmente delicado para manifestações racistas, que deixam de valer a pena para os comediantes quando empresas de peso buscam estabelecer exemplos de responsabilidade social. Como a rede americana ABC, que decidiu cancelar “Roseanne”, sua série de maior audiência, justamente devido a um tuíte racista da protagonista e criadora da atração, a comediante Roseanne Barr. No caso de Cocielo, o comediante se viu pressionado por seus patrocinadores – empresas como Adidas, McDonald’s e Coca-Cola, patrocinadoras oficiais da Fifa, além de Submarino, Itaú, Tic-Tac e Foster. Algumas dessas empresas emitiram comunicados oficiais. A Adidas afirmou que, por repudiar “todo e qualquer tipo de discriminação, decidiu suspender a parceria com o youtuber Júlio Cocielo”. A Coca-Cola afirmou que não pretende ter mais ligação com Cocielo e completou: “O respeito à diversidade é um dos principais valores da nossa companhia, em nossas campanhas celebramos as diferenças e promovemos a união. Manifestações preconceituosas não são toleradas. Repudiamos qualquer forma de racismo, machismo, misoginia ou homofobia”. O site Submarino também afirmou que “repudia veementemente qualquer manifestação racista e que tomará as providências necessárias”. E o Itaú, que exibiu até sábado um vídeo para a Copa com Cocielo, comunicou que o youtuber “não faz mais parte” de qualquer ação publicitária” e “repudia toda e qualquer forma de discriminação e preconceito. Esperamos que o respeito à diversidade sempre prevaleça”. Além disso, o banco também tirou do ar a peça publicitária com o YouTuber. O jovem que dava seus primeiros passos como ator, após estrelar “Internet – O Filme” e “Os Penetras 2” no ano passado, acabou virando a maior vítima de si mesmo. Mas vale lembrar que não foi o primeiro YouTuber a revoltar o público com piadas irresponsáveis. O mais popular de todos, Whindersson Nunes, também causou com piadas machistas, ao desdenhar uma campanha feminista em vídeo de 2014 e num tuíte, que descreveu estupro como “uma palavra muito forte, vamos chamar de sexo sem aviso prévio”. Veja a íntegra do post que originou a polêmica e aquele em que Júlio Cocielo se desculpa: sobre tudo que tá rolando pic.twitter.com/siQUpz8tC9 — júlio cocielo (@cocielo) June 30, 2018
Grupo com fantasias de La Casa de Papel é preso ao tentar entrar em presídio de Pernambuco
Um grupo de quatro homens mascarados, imitando o visual dos assaltantes da série “La Casa de Papel”, foi preso nesta terça-feira (17/4) em Abreu e Lima, no Grande Recife, ao tentar entrar num presídio. Eles foram detidos ao causarem tumulto no estacionamento do Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), usando as máscaras de Salvador Dali e os macacões vermelhos que identificam o personagem da série espanhola da Netflix. Segundo a Secretaria Executiva de Ressocialização, a abordagem do grupo foi feita por agentes penitenciários, que encaminharam as quatro pessoas à polícia. Os quatro seriam YouTubers pernambucanos que tentavam gravar uma pegadinha. Um dos integrantes chegou a postar vídeos na noite de segunda (16/4) usando a fantasia. E antes de serem presos, gravaram imagens em frente a uma agência bancária em Igarassu, na Região Metropolitana do Recife. Em nota, a Polícia Civil explicou que o grupo entrou no perímetro do presídio portando celulares e causando tumulto no local. Três dos quatro suspeitos foram autuados em flagrante pelos crimes de violação de domicílio qualificada (por entrarem contra a vontade expressa em compartimento não aberto ao público), favorecimento real (por terem ingressado com celulares em estabelecimento prisional), falso alarme (por terem provocado tumulto no estabelecimento prisional) e corrupção de menores. O quarto era um adolescente, que após procedimentos de Boletim de Ocorrência Circunstanciado (BOC) foi liberado. Em nota, o secretário de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Pedro Eurico, recriminou a tentativa de invasão. “É de uma irresponsabilidade inimaginável. Foi uma ação arriscada e que só não teve um final trágico graças a experiência dos nossos agentes penitenciários. Recentemente 21 pessoas morreram numa tentativa de resgate no presídio do Pará. Na ação de hoje o grupo poderia facilmente ser confundido com estes mesmos criminosos”, apontou no texto.









