Produtores de “Rust” recebem multa máxima por falta de segurança fatal
Os produtores do filme “Rust” foram penalizados com a multa máxima pelas falhas de segurança que levaram o ator Alec Baldwin a disparar um tiro e matar a diretora de fotografia Halyna Hutchins em outubro do ano passado. O Departamento de Saúde e Segurança no Trabalho do Novo México, estado dos Estados Unidos em que o filme estava sendo rodado, aplicou na quarta-feira (20/4) uma multa de US$ 136.793, a maior possível de acordo com as leis locais. As autoridades concluíram que os produtores do longa-metragem “sabiam que as medidas de segurança com armas de fogo não estavam sendo respeitadas”. “A indústria do cinema tem protocolos claros a nível nacional para garantir a segurança com o uso de armas”, afirmou o departamento, e “quando essas práticas não foram seguidas, houve a perda evitável de uma vida”. “A Rust Movie Productions, LLC não seguiu esses protocolos nem tomou medidas para proteger seus trabalhadores”, acrescenta o texto, que cita queixas da equipe sobre ocasiões anteriores de problemas com armas. A arma que matou Hutchins foi entregue a Baldwin por um assistente de direção, que afirmou que se tratava de uma “arma fria”, o que no jargão cinematográfico significa que a arma está descarregada ou sem balas reais. Mas antes disso, denúncias de tiros com balas reais chegaram a ser feitas e levaram parte da equipe de filmagem a pedir demissão, horas antes do acidente fatal. A polícia de Santa Fé, no Novo México, continua realizando a investigação criminal do caso.
“Yellowstone” vai para sua 5ª temporada
A Paramount Network oficializou a inevitável renovação de “Yellowstone” para sua 5ª temporada. A produção estrelada por Kevin Costner (“Robin Hood”, “Dança com Lobos”) é a série mais vista da TV americana. O final da 4ª temporada, exibido em 2 de janeiro, foi assistido por 15 milhões de espectadores. “O desempenho recorde de ‘Yellowstone’ prova que tocamos um nervo cultural”, disse Chris McCarthy, presidente e CEO da ViacomCBS Media Networks. “Kevin Costner lidera nosso elenco incrível que faz da família Dutton uma das favoritas dos EUA. Esta nova temporada será outra com certeza que os fãs não vão querer perder.” Além de ser a primeira série semanal estrelada por Kevin Costner, “Yellowstone” também foi a primeira atração televisiva criada pelo cineasta Taylor Sheridan, que foi indicado ao Oscar 2017 pelo roteiro de “A Qualquer Custo” (2016) e estreou como diretor com “Terra Selvagem” (2017), vencendo um prêmio no Festival de Cannes. Sheridan assina os roteiros, a produção e a direção de alguns episódios da atração, que aborda o mesmo universo de seus filmes premiados: o interior rural dos Estados Unidos, onde os homens ainda usam chapéus de cowboy, andam a cavalo (e helicóptero) e são rápidos no gatilho. Por sinal, o ator indígena Gil Birmingham, que trabalhou nos dois filmes citados de Sheridan, também está no elenco de “Yellowstone”. O sucesso é tanto que a série acaba de ganhar um spin-off, “1883”, lançado em dezembro exclusivamente em streaming, na plataforma Paramount+. No Brasil, “Yellowstone” também é disponibilizada na Paramount+.
“Yellowstone” bate novo recorde de audiência nos EUA
A série “Yellowstone” bateu seu próprio recorde de audiência ao final da 4ª temporada nos EUA, assistida no canal pago Paramount por 9,3 milhões de telespectadores em seu dia de exibição, um aumento de 81% em relação ao final da 3ª temporada (5,2 milhões). Além disso, o episódio também se tornou o mais visto de toda a série, superando a marca de 8 milhões de telespectadores atingida justamente com a estreia da atual temporada, com grande repercussão devido à morte de um personagem querido. Este desempenho faz de “Yellowstone” a série atual mais vista da TV paga americana, batendo inclusive a audiência da maioria das atrações da TV aberta dos EUA. Juntando as reprises no mesmo dia e exibições alternativas (no canal pago CMT), o season finale chegou a mais de 11 milhões de telespectadores. Para se ter ideia do tamanho da façanha, o final grandioso de “Game of Thrones” atraiu “apenas” 6,6 milhões de telespectadores no dia de sua transmissão em 2019 na HBO. Primeira série semanal estrelada por Kevin Costner (“Robin Hood”, “Dança com Lobos”), que anteriormente só tinha feito a minissérie premiada “Hatfields & McCoys” (2012) para a TV, “Yellowstone” também foi a primeira atração televisiva criada pelo cineasta Taylor Sheridan, que foi indicado ao Oscar 2017 pelo roteiro de “A Qualquer Custo” (2016) e estreou como diretor com “Terra Selvagem” (2017), vencendo um prêmio no Festival de Cannes. Sheridan assina os roteiros, a produção e a direção da atração, que aborda o mesmo universo de seus filmes premiados: o interior rural dos Estados Unidos, onde os homens ainda usam chapéus de cowboy, andam a cavalo (e helicóptero) e são rápidos no gatilho. Por sinal, o ator indígena Gil Birmingham, que trabalhou nos dois filmes citados de Sheridan, também está no elenco da atração. O sucesso é tanto que a série acaba de ganhar um spin-off, “1883”, lançado em dezembro exclusivamente em streaming, na plataforma Paramount+. No Brasil, “Yellowstone” também é disponibilizada na Paramount+.
Alec Baldwin diz que não passa um dia sem lembrar da morte de Halyna Hutchins
Alec Baldwin publicou um vídeo em seu Instagram para desejar um feliz Natal a seus seguidores e agradeceu o apoio no momento “muito difícil” que está passando, referindo-se à tragédia no set do filme “Rust”, que resultou na morte da diretora de fotografia Halyna Hutchins, atingida por um tiro disparado pelo ator. “Gostaria de agradecer a todas as pessoas que me enviam bons pensamentos, que me enviam apoio. Eu sou muito grato por isso. Passar por isso está sendo muito difícil”, ele comentou. Em seguida, o ator afirmou que pensa no acidente diariamente. “Não vejo a hora de pelo menos parte disso tudo ficar para trás. Claro que, para todos os que estão envolvidos [com a tragédia], isso nunca passará porque alguém morreu de forma trágica. Não passa um dia sem que eu me lembre disso.” O vídeo foi a primeira manifestação pública de Baldwin desde a entrevista concedida à rede de televisão norte-americana ABC no início do mês, que foi disponibilizada na íntegra no Brasil pela plataforma Star+. Num depoimento emocionado ao jornalista George Stephanopoulos, Baldwin deu detalhes do acidente, afirmando que não apertou o gatilho da arma que causou a morte da cinematógrafa. “Eu mexi no cão da arma, porque era isso que eles precisavam que eu fizesse na cena. Eu puxei e falei [para Hutchins]: ‘Está bom assim? Consegue ver?’. Quando soltei o cão, a arma disparou”, contou. Reiterando que “jamais puxaria o gatilho de qualquer arma quando ela estivesse apontada para alguém”, Baldwin disse que ficou chocado ao ver a diretora de fotografia cair no chão. Mesmo sem se considerar culpado, pois profissionais da produção teriam garantido que a arma era seguira e não tinha munição, ele assumiu que sua carreira pode ter acabado após a tragédia. Até o momento, ninguém foi indiciado, mas a polícia já tem uma suspeita sobre como a munição real foi parar no set do filme. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Alec Baldwin (@alecbaldwininsta)
Estreia de “1883” bate recorde de audiência nos EUA
A estreia da série “1883”, western derivado de “Yellowstone”, estabeleceu alguns recordes nos EUA. De acordo com a auditoria de audiência da empresa Nielsen, a atração foi vista por 4,9 milhões de telespectadores em sua estreia no domingo passado (19/12) no canal pago Paramount, tornando-se o maior lançamento de série nova na TV paga americana desde 2015 (ocasião da estreia de “Into the Badlands” no canal AMC). “1883” também teve exibição simultânea no canal pago CMT. Somando o público dos dois canais, mais reprises no mesmo dia, atingiu um total de 6,4 milhões de telespectadores em seu primeiro dia de transmissão. Além disso, teria também estabelecido um novo recorde de audiência na plataforma Paramount+. Esta informação, porém, foi repassada pelo conglomerado ViacomCBS à imprensa sem fornecer quaisquer números ou dados de comparação. “Os resultados da estreia de ‘1883’ são verdadeiramente fenomenais”, disse Tanya Giles, diretora de Programação de Streaming da ViacomCBS sobre o desempenho digital. “Os números de streaming do dia 1, juntamente com os resultados do esforço de amostragem linear e a resposta social do nosso público, mostram a tremenda promessa desta série.” Atualmente, a série mais vista da TV paga americana é “Yellowstone”, sintonizada por 7,5 milhões de pessoas. As duas séries são criações do roteirista e cineasta Taylor Sheridan, indicado ao Oscar por “A Qualquer Custo”. Além dessas, ele também assina “The Mayor Of Kingstown”, vista por 2,6 milhões de telespectadores. Todas as três fazem parte da programação do canal pago Paramount. Um dos diferenciais de “1883” é ser estrelada por dois astros famosos da música country: o casal da vida real Tim McGraw (“Um Sonho Possível”) e Faith Hill (“Dixieland”). O spin-off é um desdobramento do sucesso contínuo de “Yellowstone”. Mas enquanto a série estrelada por Kevin Costner se passa no Oeste contemporâneo dos EUA, a nova atração é um western autêntico situado no final do século 19, que conta a origem da fortuna da família da atração original. Os novos protagonistas são ancestrais de John Dutton (Costner), que fogem da pobreza em busca de um futuro melhor na terra prometida de Montana, através das Grandes Planícies, em meio a índios e foras-da-lei. McGraw vive o primeiro John Dutton, Hill é sua esposa e a família ainda inclui a adolescente Isabel May (“Young Sheldon”) e o menino Audie Rick. Além deles, o elenco destaca Sam Elliott (“Nasce uma Estrela”) e LaMonica Garrett (do crossover “Crise nas Infinitas Terras”) como guias e seguranças da viagem, e Billy Bob Thornton (“Goliath”) como um famoso ex-xerife texano – Jim Courtright, que em 1883 se transformou em fora-da-lei. A série ainda não tem previsão de estreia no Brasil.
Wilmer Valderrama será Zorro em nova série da Disney
A Disney vai reviver a série clássica do Zorro com o ator Wilmer Valderrama, revelado em “That 70’s Show” e atualmente no ar em “NCIS”. Valderrama dará vida ao Bruce Wayne do século 19, o herdeiro fanfarrão Don Diego de la Vega, que secretamente vive o cavaleiro mascarado conhecido como Zorro, enfrentando os crimes e a corrupção no pueblo de Los Angeles durante a colonização espanhola. Criado em 1919 pelo escritor americano de pulps Johnston McCulley, Zorro virou um dos primeiros sucessos televisivos da Disney, numa série famosa que durou três temporadas, de 1957 a 1959, estrelada por Guy Williams (que depois faria “Perdidos no Espaço”). “Zorro foi o único personagem que me fez, como um latino, sentir que eu poderia ser um herói”, disse Valderrama em comunicado sobre o projeto. “Como adulto e contador de histórias, tenho uma responsabilidade nas histórias que ajudo a dar vida. Fazer parceria com a Disney para trazer Zorro de volta após 60 anos, e ser uma parte do legado para outras crianças saberem que elas também podem ser os heróis de suas próprias histórias, é um sonho que se tornou realidade”, concluiu. A produção é da Disney Branded Television, que prometeu uma versão “moderna, inspirada por telenovelas” (!), mas outras informações sobre a nova versão de Zorro, incluindo roteiristas e se o lançamento será na plataforma Disney+, ainda não foram reveladas. Vale lembrar que, nos últimos anos, vários projetos relacionados a Zorro foram anunciados sem sair do papel. O mexicano Jonás Cuarón, filho do cineasta Alfonso Cuarón, pretendia filmar “Z”, uma versão futurista de “Zorro”, que seria estrelada por Gael Garcia Bernal (“Tempo”) em 2016. E o cineasta Robert Rodriguez (“Alita: Anjo de Combate”) imaginou uma série passada nos dias de hoje, com um Zorro moderno e interpretado por uma mulher, que não conseguiu encontrar lugar na programação de TV do ano passado.
Star+ disponibiliza íntegra da entrevista de Alec Baldwin sobre tragédia de “Rush”
A plataforma Star+ disponibilizou nesta sexta (10/12) a íntegra da polêmica entrevista de Alec Baldwin à rede ABC News, única conversa exclusiva com o ator após amorte trágica da diretora de fotografia Halyna Hutchins, atingida por uma bala disparada pelo ele no set do filme “Rust”. Num depoimento emocionado ao jornalista George Stephanopoulos, Baldwin deu detalhes do acidente, afirmando que não apertou o gatilho da arma que causou a morte da cinematógrafa. “Eu mexi no cão da arma, porque era isso que eles precisavam que eu fizesse na cena. Eu puxei e falei [para Hutchins]: ‘Está bom assim? Consegue ver?’. Quando soltei o cão, a arma disparou”, contou. Reiterando que “jamais puxaria o gatilho de qualquer arma quando ela estivesse apontada para alguém”, Baldwin disse que ficou chocado ao ver a diretora de fotografia cair no chão. Mesmo sem se considerar culpado, ele assumiu que sua carreira pode ter acabado após a tragédia. Intitulado “Alec Baldwin: Unscript”, o programa de 47 minutos foi ao ar na semana passada nos EUA, e deu muito o que falar. Com a repercussão, o ator chegou a deletar sua conta oficial no Twitter. Veja um trecho da entrevista abaixo.
Alec Baldwin divulga carta da equipe de “Rust” negando relatos de set caótico
O ator Alec Baldwin compartilhou uma carta assinada por integrantes da equipe de “Rust” em defesa da produção do filme, sob escrutínio desde a morte trágica da diretora de fotografia Halyna Hutchins. Na carta postada no Instagram do ator nesta quinta-feira (9/12), profissionais envolvidos com a produção rebatem a acusação feita por outros membros da equipe de que “Rust” teria um set caótico e inseguro. Em vez disso, eles disseram que as filmagens foram feitas com a moral em alta e em condições de trabalho adequadas. “As descrições de ‘Rust’ como um local de trabalho caótico, perigoso e explorador são falsas e distraem do que mais importa: a memória de Halyna Hutchins, e a necessidade de encontrar alternativas modernas para práticas atrasadas de segurança com armas de fogo”, diz a carta, que foi assinada por 25 membros do elenco e da equipe de produção. Hutchins foi morta após o disparo acidental de uma arma manipulada por Baldwin no set das filmagens em Santa Fé, no Estado do Novo México. O revólver continha munição de verdade, que também atingiu o diretor Joel Souza no ombro. Os signatários reconheceram que “alguns membros da equipe” deixaram a produção após o tiro acidental, alterando o cronograma dos fatos. O IATSE, sindicato dos funcionários de produção, revelou que membros sindicalizados deixaram a produção cerca de seis horas antes da morte de Halyna, alegando falta de segurança nas filmagens. Os membros do IATSE observaram desde o começo que havia falhas em seguir os protocolos contra a covid-19 e pouca segurança na manipulação das armas. O jornal Los Angeles Times apurou que pelo menos um dos operadores de câmera reclamou com um gerente de produção sobre a falta de segurança em relação às armas no set. Ele fez isso após um dublê de Alec Baldwin disparar acidentalmente dois tiros com balas reais ao ser informado de que a arma estava “fria” – jargão para definir uma arma sem munição. Isto aconteceu poucos dias antes de Baldwin ouvir o mesmo sobre a arma que matou Huchins. Dois membros da equipe já abriram processos acusando Baldwin, os produtores e integrantes da equipe por negligência em relação aos protocolos de segurança no set. Já a carta divulgada pelo ator diz que “os desapontados não representam as opiniões de todos nós”. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Alec Baldwin (@alecbaldwininsta) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Alec Baldwin (@alecbaldwininsta)
“Walker” pode ganhar série derivada passada no Velho Oeste
Depois de “Yellowstone” render o spin-off “1883”, outra série de western moderno planeja repetir o truque com um prólogo passado no Velho Oeste. A equipe criativa de “Walker”, série estrelada por Jared Padalecki, está desenvolvendo “Walker: Independence”, ambientada em 1800. O projeto pretende seguir Abby Walker em busca por vingança, depois que seu marido é assassinado diante de seus olhos durante uma viagem para o Oeste selvagem. Ao longo do caminho, ela cruza com Hoyt Rawlings, um pistoleiro em busca de propósito. Sua jornada os leva à cidade de Independence, no Texas, onde eles formam uma nova família que luta com o mundo ao seu redor. O roteiro é de Seamus Fahey (“Máquina Mortífera”) e da showrunner de “Walker”, Anna Fricke. Embora não participe como ator, Padalecki faz parte da equipe como produtor executivo, refletindo seu status em “Walker”. Ainda em fase de roteiro, “Walker: Independence” precisa receber aprovação da rede The CW para avançar. Tradicionalmente, os spin-offs da rede ganham pilotos plantados nas próprias séries originais. Mas mesmo quando o episódio-teste rende boa audiência e agrada, o projeto pode não render uma série própria, como aconteceu com “Green Arrow and the Canaries”, derivado de “Arrow” que a emissora rejeitou. Atualmente em sua 2ª temporada, “Walker” é a série mais assistida da CW. No Brasil, a atração é disponibilizada pela plataforma Globoplay.
Trailer de “1883” destaca astros da música country no Velho Oeste
A Paramount+ divulgou um novo trailer de “1883”, série derivada de “Yellowstone”, estrelada pelos astros da música country Tim McGraw (“Um Sonho Possível”) e Faith Hill (“Dixieland”). O spin-off é um desdobramento do sucesso contínuo de “Yellowstone”, que atualmente é a série mais assistida da TV paga americana. Mas enquanto a série original se passa no Oeste contemporâneo dos EUA, a nova atração do roteirista-produtor Taylor Sheridon é um western autêntico situado no final do século 19, que contará a origem da fortuna da família Dutton. A prévia apresenta a história como uma jornada perigosa de caravana pelo Oeste selvagem. Os protagonistas são ancestrais de John Dutton (Kevin Costner), que fogem da pobreza em busca de um futuro melhor na terra prometida de Montana, através das Grandes Planícies, em meio a índios e foras-da-lei. McGraw vive o primeiro John Dutton, Hill é sua esposa e a família ainda inclui a adolescente Isabel May (“Young Sheldon”) e o menino Audie Rick. Além deles, o elenco destaca Sam Elliott (“Nasce uma Estrela”) e LaMonica Garrett (do crossover “Crise nas Infinitas Terras”) como guias e seguranças da viagem, e Billy Bob Thornton (“Goliath”) como um famoso ex-xerife texano, Jim Courtright, que em 1883 se transformou em fora-da-lei. A estreia de “1883” está marcada para 19 de dezembro nos EUA.
Investigação aponta origem das balas reais na tragédia do set de “Rust”
A investigação da morte trágica da diretora de fotografia Halyna Hutchins, atingida por uma bala disparada pelo ator Alec Baldwin no set do filme “Rust”, chegou a um possível responsável pela presença de munição real nas filmagens. As descobertas resultaram num mandado de busca e apreensão nesta terça-feira (30/11) numa loja de armamentos da região das filmagens, no Novo México. Em seu depoimento, a armeira de “Rust”, Hannah Gutierrez-Reed, revelou que a munição da produção foi comprada de Seth Kenney, proprietário da loja revistada, PDQ Arm & Prop. Este fato se junta a um depoimento espontâneo do pai da jovem, Thell Reed, um armeiro veterano de Hollywood, que informou aos investigadores do caso ter trabalhado com Kenney em agosto e setembro em outro filme, em que houve treinamento com munição real para o elenco em um campo de tiro. De acordo com o depoimento, Kenney pediu a Thell Reed que trouxesse mais munição para o set, porque havia o risco de seu suprimento acabar. Ele contou ter levado uma lata de balas contendo entre 200 e 300 balas reais. E depois que a produção foi encerrada, Kenney levou embora o que tinha sobrado da munição real, dizendo para o armeiro considerar as balas perdidas, quando ele perguntou sobre o material. Thell Reed sugeriu que a munição real levada por Kenney pode coincidir com as balas recolhidas no set de “Rust”. A investigação criminal está sendo conduzida pelo Gabinete do Xerife da Comarca de Santa Fé e pelo Primeiro Procurador do Distrito Judicial do Novo México. Apesar do recente desdobramento, essa investigação ainda pode levar meses para ser concluída, as autoridades observaram anteriormente. Mesmo com a investigação em andamento, integrantes da equipe de “Rust” já deram entrada em processos contra os produtores do filme, incluindo o ator Alec Baldwin. A família de Halyna Hutchins, entretanto, segue acompanhando os trabalhos da polícia.
“Yellowstone” bate recorde de audiência na estreia da 4ª temporada
“Yellowstone” estreou sua 4ª temporada com audiência recorde na TV americana. Exibida na noite de domingo (7/9) no canal pago Paramount, a volta da série atraiu o maior público de sua trajetória: um total impressionante de 8 milhões de telespectadores em sua exibição inicial nos EUA. O western contemporâneo foi retomado após o protagonista (Kevin Costner!) ser baleado e deixado para morrer na beira de uma estrada no final da temporada anterior, o que deixou o público especialmente ansioso. O número revelado pela auditoria de audiência da Nielsen representou um aumento colossal de 104% em relação à estreia da 3ª temporada no ano passado (4,2 milhões) e transforma “Yellowstone” na nova “The Walking Dead”. Isto é, a série mais assistida da TV paga desde que “The Walking Dead” quebrou todos os recordes em 2018. Para se ter ideia do tamanho da façanha, o final grandioso de “Game of Thrones” atraiu “apenas” 6,6 milhões de telespectadores no dia de sua transmissão em 2019 na HBO. A série da Paramount também atingiu um novo recorde na faixa demográfica de adultos de 18 a 49 anos, obtendo uma classificação de 3,26 pontos, um aumento de 82% em relação à estreia da 3ª temporada. Em relação à média da 3ª temporada, a diferença foi ainda maior: um aumento de 119% (3,26 contra 1,49). Mas o público americano não viu “Yellowstone” apenas na Paramount. Ela também foi transmitida nos canais pagos CMT, TV Land & Pop, e juntando todas as exibições a estreia da 4ª temporada atraiu 9,5 milhões de telespectadores, um aumento de 86% em relação à estreia da 3ª temporada nos mesmos canais (5,1 milhões). Quando a conta passa a incluir as reprises que foram ao ar na mesma noite, a audiência cativa sobe para 11,2 milhões de telespectadores. Trata-se da primeira série a chegar perto do recorde de “The Walking Dead”, que já foi vista por 16,1 milhões em seu auge. Primeira série semanal estrelada por Kevin Costner (“Robin Hood”, “Dança com Lobos”), que anteriormente só tinha feito a minissérie premiada “Hatfields & McCoys” (2012) para a TV, “Yellowstone” também foi a primeira atração televisiva criada pelo cineasta Taylor Sheridan, que foi indicado ao Oscar 2017 pelo roteiro de “A Qualquer Custo” (2016) e estreou como diretor com “Terra Selvagem” (2017), vencendo um prêmio no Festival de Cannes. Sheridan assina os roteiros, a produção e a direção da atração, que aborda o mesmo universo de seus filmes premiados: o interior rural dos Estados Unidos, onde os homens ainda usam chapéus de cowboy, andam a cavalo (e helicóptero) e são rápidos no gatilho. Por sinal, o ator indígena Gil Birmingham, que trabalhou nos dois filmes citados de Sheridan, também está no elenco da atração. “Taylor criou um mundo fascinante que nosso notável elenco liderado por Kevin Costner dá vida de uma forma que o público não se cansa”, disse Chris McCarthy, presidente e CEO do MTV Entertainment Group, responsável pelos canais da Paramount. “Os números de estreia da 4ª temporada de ‘Yellowstone’ são apenas mais uma razão pela qual estamos entusiasmados em aprofundar nosso relacionamento com Taylor e capitalizar sobre este tremendo momento construindo a franquia ‘Yellowstone’ juntos.” De fato, o sucesso é tanto que a série vai ganhar um spin-off, “1883”, com estreia marcada para dezembro exclusivamente em streaming, na plataforma Paramount+. No Brasil, “Yellowstone” também é disponibilizada na Paramount+.







