Patrulha do Destino enfrenta novos vilões e disco music no trailer da 2ª temporada
A DC Universe divulgou um novo trailer da 2ª temporada de “Patrulha do Destino” (Doom Patrol). A divertida prévia tem ritmo de discoteca e introduz vários personagens, como Dorothy (Abigail Shapiro), a filha do Chefe, o vilão Red Jack (um Jack estripador de outra dimensão) e os SeX Men (Caça-Fantasmas Eróticos), sem esquecer as criaturas que vivem na imaginação de Dorothy. Segunda produção live-action da plataforma da DC Comics, “Patrulha do Destino” dá vida aos personagens mais estranhos da editora, criados ainda nos anos 1960. Todos tiveram origens traumáticas, que os deixaram mutilados ou tão diferentes que causam medo e repulsa, em vez das reações positivas mais associadas aos super-heróis. Os personagens foram introduzidos em live-action num episódio de outra série da plataforma, “Titãs”, mas seu elenco mudou bastante desde a primeira aparição – embora isso não fique claro, já que a maioria aparece sob disfarces. Apenas April Bowlby (a Stacy de “Drop Dead Diva”) foi mantida como Mulher-Elástica, enquanto o Homem-Robô e o Homem-Negativo, encarnados por figurantes em suas estreias, estão sendo dublados e interpretados em cenas de flashbacks por Brendan Fraser (da trilogia “A Múmia” e “Viagem ao Centro da Terra”) e Matt Bomer (de “White Collar” e “American Horror Story”), respectivamente. Uma mudança, porém, é indisfarçável. Vivido por Bruno Bichir (série “Narcos”) em “Titãs”, Niles Caulder, o Chefe, ganhou a imponência de Timothy Dalton (ex-007 e protagonista de “Penny Dreadful”) na série própria. Além disso, a Patrulha foi reforçada por Diane Guerrero (a Martiza de “Orange Is the New Black”) no papel de Crazy Jane e Joivan Wade (Rigsy na série “Doctor Who”) como o herói Ciborgue. Elogiadíssima, a 1ª temporada superou as expectativas da crítica americana, atingindo 95% de aprovação no site Rotten Tomatoes. Trata-se da mais bem-avaliada dentre todas as adaptações atuais de quadrinhos na televisão. A série chegou ao Brasil apenas em março deste ano, com exibição pelo canal pago HBO. A estreia do segundo ano vai acontecer na próxima quinta (25/6) em dois streamings americanos, DC Universe e HBO Max, mas ainda não têm previsão de lançamento no Brasil.
Se spin-off de Arrow não for aprovado, personagens podem aparecer em Legends of Tomorrow
O produtor Marc Guggenheim, que supervisiona o Arrowverso, abordou o impasse criado com a demora da rede The CW definir se vai ou não encomendar a série derivada de “Arrow”, intitulada “Green Arrow and the Canaries”. A série foi introduzida com um piloto plantado no final de “Arrow”, que deixou o destino de alguns personagens no ar. Mas caso o spin-off não seja aprovado, Guggenheim revelou que pretende revelar o que aconteceu após o sequestro de William, o filho do Arqueiro Verde, numa outra atração do Arrowverso. “Acho que devemos respostas a muitos desses momentos”, ele disse ao site TVLine. Guggenheim afirmou que poderia resolver a trama aberta numa revista em quadrinhos ligada à franquia, mas também “poderia fazer isso nas outras séries”. Quando perguntado sobre qual série estava pensando, Guggenheim mencionou “Legends of Tomorrow”, que lida com viagens no tempo, já que os filhos do Arqueiro Verde estão no futuro – mais precisamente, em 2040. Ele também comentou que o tom de comédia de “Legends” é bem diferente do projeto do spin-off, que seguiria o clima dramático de “Arrow”. E isso exigiria criatividade dos roteiristas. “Eu vejo essas coisas como ‘problemas de qualidade’. Eu amo o fato de que agora temos um universo de séries que nos permite enfrentar essas questões”, acrescentou. Havia a expectativa que a CW se posicionasse sobre “Green Arrow and the Canaries” em maio, durante a apresentação da programação de 2021 do canal. Mas, na ocasião, o presidente do canal, Mark Pedowitz, disse apenas que o spin-off seguia em análise. A posição continua a mesma na metade de junho.
Legends of Tomorrow promove ator ao elenco fixo
O ator Shayan Sobhian foi promovido para o elenco fixo de “Legends of Tomorrow”. Ele teve uma participação recorrente como Behrad Tarazi ao longo da 5ª temporada e agradou aos fãs da atração pelo humor zoeiro e espírito otimista, apesar de ter morrido duas vezes na série. Behrad é o irmão mais novo de Zari (Tala Ashe), que foi morto num futuro distópico na introdução da irmã, durante a 3ª temporada. Entretanto, devido a uma mudança na linha do tempo, a ameaça a sua vida nunca se materializou e ele acabou o lugar de Zari como guardião do Totem do Ar, materializando-se como uma das Lendas no final da 4ª temporada. Graças a isso, Zari jamais ganhou superpoderes – a personagem é uma versão da heroína Isis, que teve seu próprio programa nos anos 1970. Em vez disso, virou uma influencer digital, enquanto Behrad viveu suas aventuras a bordo da nave Waverider. O detalhe é que, mesmo assim, a existência de Behrad foi considerada uma anomalia e ele foi morto no meio da 5ª temporada. A tragédia não durou muito, já que ele acabou ressuscitado pela segunda vez, graças a outra mudança temporal, desta vez por intervenção mágica das três Parcas (Fates) da mitologia greco-romana. A derrota das divindades possibilitou que Behrad retomasse seu lugar entre as Lendas. A 6ª temporada de “Legends of Tomorrow” deve estrear entre a primavera e o verão norte-americano de 2021, na rede The CW. A série é exibida no Brasil pelo canal pago Warner.
Patrulha do Destino: 2ª temporada ganha primeiro trailer
A plataforma HBO Max divulgou o primeiro trailer da 2ª temporada de “Patrulha do Destino” (Doom Patrol), que destaca uma nova personagem: Dorothy (Abigail Shapiro), filha do Chefe (Timothy Dalton). A prévia revela que a missão dos heróis será salvá-la. Lançada pela DC Universe, a série será disponibilizada simultaneamente pela HBO Max em seu segundo ano de produção. “Patrulha do Destino” será a única atração compartilhada pelos dois serviços. De fato, a maior parte do material do streaming da editora de quadrinhos continua exclusivo de seu serviço – detalhe que diversos sites geeks chamaram atenção ao pesquisar pelos títulos na HBO Max, lançada em 27 de maio nos EUA. Segunda produção live-action da DC Universe, “Patrulha do Destino” dá vida aos personagens mais estranhos da DC Comics, criados ainda nos anos 1960. Todos tiveram origens traumáticas, que os deixaram mutilados ou tão diferentes que causam medo e repulsa, em vez das reações positivas mais associadas aos super-heróis. Os personagens foram introduzidos em live-action num episódio de outra série da plataforma, “Titãs”, mas seu elenco mudou bastante desde a primeira aparição – embora isso não fique claro, já que a maioria aparece sob disfarces. Apenas April Bowlby (a Stacy de “Drop Dead Diva”) foi mantida como Mulher-Elástica, enquanto o Homem-Robô e o Homem-Negativo, encarnados por figurantes em suas estreias, estão sendo dublados e interpretados em cenas de flashbacks por Brendan Fraser (da trilogia “A Múmia” e “Viagem ao Centro da Terra”) e Matt Bomer (de “White Collar” e “American Horror Story”), respectivamente. Uma mudança, porém, é indisfarçável. Vivido por Bruno Bichir (série “Narcos”) em “Titãs”, Niles Caulder, o Chefe, ganhou a imponência de Timothy Dalton (ex-007 e protagonista de “Penny Dreadful”) na série própria. Além disso, a Patrulha foi reforçada por Diane Guerrero (a Martiza de “Orange Is the New Black”) no papel de Crazy Jane e Joivan Wade (Rigsy na série “Doctor Who”) como o herói Ciborgue. Elogiadíssima, a 1ª temporada superou as expectativas da crítica americana, atingindo 95% de aprovação no site Rotten Tomatoes. Trata-se da mais bem-avaliada dentre todas as adaptações atuais de quadrinhos na televisão. A série chegou ao Brasil apenas em março deste ano, com exibição pelo canal pago HBO. A estreia da próxima leva de episódios foi marcada para 25 de junho nos dois streamings americanos, que ainda não têm previsão para chegar ao Brasil.
Supergirl: Chyler Leigh diz que momento em que Alex assumiu-se lésbica ecoou sua vida real
Casada com o ator Nathan West, após os dois se conhecerem na série “Sétimo Céu”, e mãe de três crianças, a atriz Chyler Leigh tem aproveitado seu papel na série “Supergirl” para revelar detalhes de sua sexualidade que não parecem tão evidentes. Assim como Alex Danvers se assumiu lésbica na série, a atriz vem trazendo à tona que não é tão hetero quanto seu casamento sugere, e que ao longo dessa jornada de autodescoberta tem contado com o apoio do próprio marido. Depois de se assumir queer no ano passado, ela revelou na segunda-feira (8/6) que a saída do armário de sua personagem em “Supergirl” foi muito parecida com sua própria experiência pessoal. A confissão foi feita num texto do site Create Change, que Chyler lançou com o marido e outros parceiros para encorajar positividade e mudanças, com o objetivo de criar um mundo melhor. É importante notar que, embora o post de Leigh fale sobre sua jornada pessoal, a atriz não rotulou sua sexualidade, mas descreveu como pessoas próximas sentiram-se ressentidas pelo que viram na série e, pelo que dá para entender, também em sua vida. “Quando me disseram que minha personagem sairia do armário na 2ª temporada, uma enxurrada de pensamentos e emoções passou por mim por causa da responsabilidade que senti em representar autenticamente a jornada de Alex”, escreveu Leigh. “O que eu não percebi na época era como a cena em que ela finalmente confessou sua verdade saltaria das páginas do roteiro e se tornaria genuinamente uma variação da minha situação. Na vida real. Meu coração parecia que ia sair do meu peito em cada take que gravamos, sempre apresentando uma oportunidade para tirar essas palavras honestas da minha boca. Embora elas não correspondam exatamente ao meu diálogo pessoal, o coração por trás delas certamente foi o mesmo. O diretor, a imprensa, a mídia, o elenco e os fãs ainda me dizem que foi a saída do armário mais realista que eles já assistiram, e para roubar as palavras de Alex, é porque havia alguma verdade no que ela disse sobre mim. A cena está na 2ª temporada, episódio 6, se vocês quiserem ver por si mesmos”, acrescentou. Leigh também comentou como aquele episódio levou sua família a perder amigos, mas que ela e o marido aprenderam “a se orgulhar de quem somos, não importa o custo”. “Aqui está o lado ruim”, continuou. “Desde que o episódio foi ao ar, amigos queridos (e até seguidores ávidos de ‘Supergirl’) me disseram que eles não assistiriam mais à série por causa da jornada de Alex ter se afastado do que suas crenças consideravam aceitável. Logo depois, eles começaram a se distanciar e, eventualmente, minha família e eu fomos excluídos, marcando a perda de muitas pessoas que amávamos. No entanto, após essa ferida inicial, não guardei rancor pela resposta negativa, porque, como eu disse, todos nós temos dificuldades de uma maneira ou de outra com aceitação (seja qual for o assunto), seja em relação a nós mesmos ou com os outros”, considerou. “Tem sido um caminho longo e solitário para meu marido e para mim, mas posso dizer de todo o coração que, depois de todos esses anos, ele e eu ainda estamos descobrindo as profundezas de nós mesmos e um do outro, mas ao longo de nossa jornada aprendemos a ter orgulho de quem somos, não importa o custo”. Veja abaixo a cena citada pela atriz e outra em que Alex revela sua sexualidade para a irmã Kara (Melissa Benoist), a Supergirl.
Grant Gustin se manifesta após demissão de ator da série The Flash
Grant Gustin, estrela da série “The Flash”, manifestou-se nas redes sociais sobre a demissão de Hartley Sawyer, intérprete do Homem-Elástico na série. O intérprete de Barry Allen, o Flash, repostou o texto do showrunner Eric Wallace, que se disse de coração partido pelos tuítes racistas e machistas escritos por Sawyer, e acrescentou seus próprios comentários. Falando para seus seguidores no Instagram, Gustin revelou que “ficou chocado, triste e com raiva” quando viu os tuítes ofensivos. “Palavras importam”, acrescentou. O ator foi demitido da produção nesta segunda (8/6), após os tuítes contendo referências misóginas e racistas virem à tona. Eram postagens antigas, feitas antes de Sawyer ingressar na série, com tentativas de humor com referências à agressões sexuais e repletos de linguagem racista e homofóbica. A conta do Twitter de Sawyer chegou a ser excluída, mas capturas de tela dos textos chocantes começaram a se multiplicar após a primeira denúncia. Sua demissão ocorreu em meio a protestos internacionais contra o racismo, após a morte de George Floyd, em 25 de maio, por policiais brancos nos EUA. Após sua demissão, Sawyer publicou um pedido de desculpas no Instagram. “Minhas palavras, independente de serem feitas com uma intenção de humor, eram dolorosas e inaceitáveis. Tenho vergonha de ter sido capaz dessas tentativas realmente horríveis de obter atenção naquele momento. Lamento profundamente. Não era um comportamento aceitável. Essas foram as palavras que joguei na época sem pensar nem reconhecer o dano que poderiam causar, e que agora causaram hoje”, escreveu. O ator se juntou a “The Flash” em 2017 como Ralph Dibny, o Homem-Elástico, e se tornou um integrante fixo do elenco em 2018. Ver essa foto no Instagram A statement from our leader and showrunner, Eric Wallace. — @ewrote — I don’t have much to add because Eric’s thoughts are stated so eloquently and powerfully. I will say I was shocked, saddened and angry when I saw the tweets. Words matter. Uma publicação compartilhada por Grant Gustin (@grantgust) em 8 de Jun, 2020 às 11:56 PDT
Ator é demitido da série The Flash após tuítes racistas e misóginos
O ator Hartley Sawyer, que interpreta o Homem-Elástico em “The Flash”, foi demitido da produção nesta segunda (8/6), após tuítes contendo referências misóginas e racistas virem à tona. Os tuítes antigos, postados antes de ele ingressar na série, fazem referências à agressões sexuais e contêm linguagem racista e homofóbica. A conta do Twitter de Sawyer foi excluída, mas capturas de tela dos posts antigos circularam online nas últimas duas semanas. Sua demissão ocorre em meio a protestos internacionais contra o racismo, após a morte de George Floyd, em 25 de maio, por policiais brancos nos EUA. “Hartley Sawyer não voltará para a 7ª temporada de ‘The Flash'”, diz um comunicado assinado pela rede The CW, as produtoras Warner Bros. TV e Berlanti Productions e o produtor executivo Eric Wallace. “Em relação às postagens de Sawyer nas mídias sociais, não toleramos comentários depreciativos que visem qualquer raça, etnia, origem nacional, gênero ou orientação sexual. Tais comentários são antitéticos diante dos nossos valores e políticas, que se esforçam e evoluem para promover um ambiente seguro, inclusivo e produtivo para nossos funcionários”. O showrunner Wallace tuitou uma declaração pessoal, com maiores detalhes. “Hoje de manhã, muitos de vocês descobriram que Hartley Sawyer não voltará para a 7ª temporada de ‘The Flash’. Com relação aos tuítes das mídias sociais, eles partiram meu coração e me deixaram louco. E eles são indicativos do maior problema de nosso país”. O texto completo, que é longo, termina com a hashtag #BlackLivesMatter. Veja a íntegra abaixo. Sawyer também se manifestou, publicando um pedido de desculpas no Instagram. “Minhas palavras, independente de serem feitas com uma intenção de humor, eram dolorosas e inaceitáveis. Tenho vergonha de ter sido capaz dessas tentativas realmente horríveis de obter atenção naquele momento. Lamento profundamente. Não era um comportamento aceitável. Essas foram as palavras que joguei na época sem pensar nem reconhecer o dano que poderiam causar, e que agora causaram hoje”, escreveu. O ator se juntou a “The Flash” em 2017 como Ralph Dibny, o Homem-Elástico, e se tornou um integrante fixo do elenco em 2018. My statement regarding Hartley Sawyer and THE FLASH. pic.twitter.com/hni0MxOWZU — Eric Wallace (@ewrote) June 8, 2020 Ver essa foto no Instagram My words, irrelevant of being meant with an intent of humor, were hurtful, and unacceptable. I am ashamed I was capable of these really horrible attempts to get attention at that time. I regret them deeply. This was not acceptable behavior. These were words I threw out at the time with no thought or recognition of the harm my words could do, and now have done today. I am incredibly sorry, ashamed and disappointed in myself for my ignorance back then. I want to be very clear: this is not reflective of what I think or who I am now. Years ago, thanks to friends and experiences who helped me to open my eyes, I began my journey into becoming a more responsible adult – in terms of what I say, what I do, and beyond. I've largely kept that journey private, and this is another way that I have let so many down. I still have more work to do. But how I define myself now does not take away the impact of my words, or my responsibility for them. I am very sorry. Uma publicação compartilhada por Hartley Sawyer (@hartleysawyer) em 30 de Mai, 2020 às 11:59 PDT
Showrunner confirma troca da personagem principal na série Batwoman
A showrunner de “Batwoman”, Caroline Dries, confirmou que a série será protagonizada por uma nova personagem. Depois que Ruby Rose, intérprete da heroína, anunciou que não voltaria para a 2ª temporada, os produtores tiveram várias discussões e chegaram à conclusão que o melhor seria criar uma nova personagem para o papel de Batwoman, em vez de apenas trocar a atriz e manter Kate Kane, que é a identidade original da heroína nos quadrinhos. A mudança veio à tona por meio de um aviso de testes para a nova personagem, cuja cópia foi postada no Reddit e confirmada por diversos sites americanos. Agora, a produtora confirmou a troca e os testes de elenco. Durante um painel na edição virtual do ATX Television Festival, Dries contou que chegou a considerar uma “simples” troca de atrizes, mas Greg Berlanti, dono da produtora responsável pela série, sugeriu criar uma nova personagem em respeito ao trabalho de Rose. “Para ser honesta, considerei a ‘opção novela’ em um primeiro momento, de forma egoísta, porque já tínhamos dois episódios escritos”, afirmou a showrunner. “Mas, depois de refletir mais, Greg me ajudou a tomar essa decisão – e ele é mais esperto do que eu nesses assuntos. Ele disse: ‘acho que tínhamos só que transformar a Batwoman em uma personagem nova’. Também para respeitar tudo o que a Ruby [Rose] colocou na personagem da Kate Kane”. Para substituir Kate Kane, a produção criou Ryan Wilder, descrita como “simpática, bagunçada, um pouco pateta e indomada. Ela também não é nada como Kate Kane, a mulher que usava o traje de batalha antes dela”. Dries indicou que Ryan não é codinome de alguma heroína dos quadrinhos, mas uma nova criação, alguém sem histórico na DC Comics, o que é altamente inusual. “Estou inventando uma personagem totalmente nova que, no passado, foi inspirada pela Batwoman, então ela assume o manto e talvez não seja a pessoa certa no momento para fazê-lo, então é isso que a torna divertida”, contou a produtora. A descrição acrescenta que Ryan é ex-traficante de drogas, mas está reformada e sóbria, vivendo em um van com uma planta. Ela também é uma lutadora altamente qualificada, mas extremamente indisciplinada. Como sua antecessora, Ryan é lésbica, e o aviso pede que atrizes LGBTQIA+ se inscrevam para o papel. Quando Ruby Rose anunciou sua saída da série, a WBTV (Warner Bros. TV), que produz a atração, e a rede The CW, que a exibe, disseram em comunicado conjunto que escalariam um membro da comunidade LGBTQ no papel principal. Como dezenas de outras séries, “Batwoman” foi forçada a terminar sua temporada mais cedo devido à pandemia de coronavírus. Apenas 20 dos 22 episódios planejados foram gravados, mas não está claro como uma transição para uma nova protagonista vai acontecer no ponto em que a trama foi interrompida.
Legends of Tomorrow: Maisie Richardson-Sellers se despede da série
O final da 5ª temporada de “Legends of Tomorrow”, exibido na terça (2/6) nos EUA, marcou a despedida da atriz inglesa Maisie Richardson-Sellers da série. Presente desde a 2ª temporada, primeiro como a heroína Vixen, da Sociedade da Justiça dos anos 1940, e depois como a deusa punk transmorfa Charlie, a atriz se despediu da produção para participar de novos projetos – o primeiro deles é a continuação de “A Barraca do Beijo”, na Netflix. O destino da personagem da atriz foi revelado no último capítulo, que será exibido neste domingo (7/6) no Brasil, durante uma maratona da reta final da série no canal pago Warner – portanto, tudo a seguir é spoiler. Após a derrota da ameaça da temporada, Charlie decide ficar na Londres dos anos 1970 e retomar sua carreira como cantora da banda punk The Smell – onde seus colegas viajantes do tempo a encontraram no começo da temporada anterior. A atriz confirmou que a cena representava sua saída da série em um post nas redes sociais. “Obrigado por seu amor e apoio sem fim. Amaya e Charlie me deram muita alegria nos últimos 4 anos, e vocês são os fãs mais gentis, generosos e inclusivos que um programa poderia esperar. Nunca mudem. Mal posso esperar para compartilhar os projetos que estou criando no momento. Amo todos vocês”, ela escreveu. Veja o post original abaixo. Thank you for your endless love and support. Amaya and Charlie have brought me so much joy these past 4 years, and you are THE MOST kind, generous, inclusive fan base a show could hope for. Never change. I can’t wait to share the projects I’m currently creating. Love you all ❤️ — Maisie R-Sellers (@maisie_rs) June 3, 2020
Criador de Riverdale compromete-se com mudanças após queixas de falta de diversidade na série
Depois da reclamação pública da atriz Vanessa Morgan, o produtor-roteirista Roberto Aguirre-Sacasa, criador de “Riverdale”, pediu desculpas pela pouca atenção que a série destina a atores e personagens negros. Em texto publicado no Instagram, Aguirre Sacasa diz que a queixa de falta de diversidade na série, denunciada por Morgan, intérprete de Toni Topaz, ecoada por Asha Bromfield, a Melody, e que ainda teve apoio de Lili Reinhart, a Betty, foram ouvidas e serão abordadas na próxima temporada. “Nós ouvimos Vanessa. Nós amamos Vanessa. Ela está certa. Sentimos muito e faremos a mesma promessa que fizemos a ela para vocês. Faremos o nosso melhor para fazer justiça a ela e a personagem dela. Assim como a todos os atores e personagens negros. Mudanças estão acontecendo e vão continuar a acontecer. ‘Riverdale’ vai ficar maior, não menor. ‘Riverdale’ fará parte do movimento, não ficará de fora. E todos os roteiristas de ‘Riverdale’ fizeram uma doação ao Black Lives Matter de Los Angeles, mas sabemos onde o trabalho precisa ser realizado por nós. Na sala dos roteiristas”, escreveu o produtor. Veja o texto original abaixo. Esta mudança mencionada pelo produtor é resultado de um texto-desabafo de Vanessa Morgan nas redes sociais, em que ela reclama da forma como pessoas negras são retratadas em filmes e séries. “Cansada de como pessoas negras são retratadas na mídia, cansada de sermos retratados como bandidos perigosos ou pessoas raivosas e assustadoras. Cansada de também sermos usados como ajudantes não-dimensionais de nossos protagonistas brancos. Ou simplesmente utilizados como propaganda da diversidade, mas sem fazer parte do programa de verdade. [Racismo] Começa com a mídia. Não vou mais me calar”, ela postou. Uma seguidora comentou o texto, mencionando que a personagem de Morgan em “Riverdale” cabia na descrição, usada na publicidade mas sem espaço na série. Além disso, Toni Topaz é negra e LGBTQIA+ (sem mencionar latina), “dobrando” a diversidade da série sem que dobrassem seu salário. A atriz respondeu afirmando que era a única intérprete negra regular da série e também a que recebia o menor salário, escancarando o problema racial da produção. Pouco depois, ela recebeu apoio de Asha Bromfield, intérprete de Melody Jones. Sua personagem fazia parte da banda Josie e as Gatinhas (Josie and the Pussycats), um trio musical negro que deixou de aparecer na série – enquanto a líder Josie McCoy (Ashleigh Murray) foi transferida para o spin-off “Katy Keene”, as demais foram simplesmente limadas da trama. “Não posso nem começar a falar sobre como ‘Riverdale’ tratou as Pussycats. Tínhamos muito mais a contribuir do que ficar no fundo e adicionar ousadia ao enredo. Estou contigo”, escreveu Asha. Morgan esclareceu, em seguida, que seu papel na série, a forma como sua personagem é escrita e quanto ela recebe de cachê não tem nada a ver com seus colegas de elenco, que a apoiam, e pediu para seus seguidores não criticá-los. “Eu sei que eles estão comigo”, acrescentou. Foi a deixa para Lili Reinhart, intérprete de Betty Cooper e uma das estrelas da série, tuitar seu apoio a Morgan. “Nós amamos você, V. E apoiamos você 10000%”. O resultado disso tudo são mudanças, aparentemente profundas, nos próximos capítulos. Paralisada durante a pandemia de covid-19, a série encerrou sua 4ª temporada antes do planejado. Ainda não há previsão para a retomada das gravações, mas a rede The CW pretende estrear a 5ª temporada em janeiro de 2021 nos EUA. #hearvanessamorgan @BLMLA #riverdale ❤️ pic.twitter.com/gnlI8Dh9yz — RobertoAguirreSacasa (@WriterRAS) June 5, 2020
Atrizes de Riverdale reclamam da falta de diversidade da série
A discussão sobre racismo estrutural que tomou conta dos Estados Unidos nas últimas semanas não se restringe às marchas de protesto nas ruas. O tema também tem rendido denúncias de preconceito nos bastidores de séries de TV. Depois que o comportamento de Lea Michele foi trazido à tona por ex-colegas de “Glee”, agora são atrizes de “Riverdale” que reclamam dos produtores pela falta de diversidade da série. Tudo começou quando Vanessa Morgan, que interpreta Toni Topaz, divulgou um texto nas redes sociais em que condena a forma como pessoas negras são retratadas em filmes e séries. “Cansada de como pessoas negras são retratadas na mídia, cansada de sermos retratados como bandidos perigosos ou pessoas raivosas e assustadoras. Cansada de também sermos usados como ajudantes não-dimensionais de nossos protagonistas brancos. Ou simplesmente utilizados como propaganda da diversidade, mas sem fazer parte do programa de verdade. [Racismo] Começa com a mídia. Não vou mais me calar”, ela postou. Uma seguidora comentou o texto, mencionando que a personagem de Morgan em “Riverdale” cabia na descrição, usada na publicidade mas sem espaço na série. Além disso, Toni Topaz é negra e LGBTQIA+ (sem mencionar latina), “dobrando” a diversidade da série sem que dobrassem seu salário. A atriz respondeu afirmando que é a única intérprete negra regular da série e também a que recebe o menor salário, escancarando o problema racial da produção. Pouco depois, ela recebeu apoio de Asha Bromfield, intérprete de Melody Jones. Sua personagem fazia parte da banda Josie e as Gatinhas (Josie and the Pussycats), um trio musical negro que deixou de aparecer na série – enquanto a líder Josie McCoy (Ashleigh Murray) foi transferida para o spin-off “Katy Keene”, as demais foram simplesmente limadas da trama. “Não posso nem começar a falar sobre como ‘Riverdale’ tratou as Pussycats. Tínhamos muito mais a contribuir do que ficar no fundo e adicionar ousadia ao enredo. Estou contigo”, escreveu Asha. Morgan esclareceu, em seguida, que seu papel na série, a forma como sua personagem é escrita e quanto ela recebe de cachê não tem nada a ver com seus colegas de elenco, que a apoiam, e pediu para seus seguidores não criticá-los. “Eu sei que eles estão comigo”, acrescentou. Foi a deixa para Lili Reinhart, intérprete de Betty Cooper e uma das estrelas da série, tuitar seu apoio a Morgan. “Nós amamos você, V. E apoiamos você 10000%”. Vale lembrar que “Riverdale” é baseada nos quadrinhos de Archie, lançados nos anos 1940 e que demoraram décadas para ganhar coloração. O primeiro aluno negro da escola Riverdale High, Chuck Clayton, surgiu só em 1971. Ele também apareceu em “Riverdale”, vivido por Jordan Calloway (o Khalil de “Black Lightning”), mas em apenas seis episódios. Já no universo expandido de Archie, o pioneirismo é de Valerie Smith/Brown, introduzida em 1967. Nos quadrinhos (e no desenho animado de 1970), ela era a única integrante negra da banda da ruiva Josie. Nesta comparação, a série se mostra mais diversificada que sua fonte original. Outro detalhe: “Riverdale” transformou a morena Veronica Lodge numa adolescente latina, interpretada por Camila Mendes, filha de brasileiros, dando destaque à sua família latina na série. A produção de “Riverdale” foi paralisada durante a pandemia de covid-19 e a série encerrou sua 4ª temporada antes do planejado. Ainda não há previsão para a retomada das gravações, mas a rede The CW pretende estrear a 5ª temporada em janeiro de 2021 nos EUA. I’m not being Quite anymore. ✊🏽 #BlackLivesMatter pic.twitter.com/JXgJic4mrR — Vanessa Morgan (@VanessaMorgan) May 31, 2020 🗣🗣🗣 used in the ads for diversity but not in the shows https://t.co/bTxjnzRsUa — G (@oneofthosefaces) June 1, 2020 imagine they're getting so much more bang for their buck bc ur part of an lgbt storyline too, double the diversity – DOUBLE UR PAYCHECK IMO — G (@oneofthosefaces) June 2, 2020 Lmao too bad I’m the only black series regular but also paid the least 😂👏🏽 girl i could go on for days 🐸 — Vanessa Morgan (@VanessaMorgan) June 2, 2020 My role on Riverdale has nothing to do with my fellow castmates/friends. They don’t write the show. So no need to attack them, they don’t call the shots & I know they have my back. ♥️ — Vanessa Morgan (@VanessaMorgan) June 2, 2020 Don't even get me started with how Riverdale treated the Pussycats. We had so much more to contribute than standing in the background and adding sass to a storyline. I stand with you @VanessaMorgan. https://t.co/IUMm9xaFYO — ASHA (@ashabrom) June 2, 2020 We love you, V. And support you 10000%. — Lili Reinhart (@lilireinhart) June 2, 2020
Batwoman terá nova personagem principal após saída de Ruby Rose
Os produtores de “Batwoman” encontraram uma solução radical para substituir Ruby Rose. Em vez de trocar a intérprete de Kate Kane, a Batwoman, a série vai ter uma nova personagem principal. Depois que Rose anunciou que não voltaria para a 2ª temporada, os produtores tiveram várias discussões e chegaram à conclusão que o melhor seria criar uma nova personagem para o papel de Batwoman, em vez de apenas trocar a atriz e manter Kate Kane, que é a identidade original da heroína nos quadrinhos. A mudança veio à tona por meio de um aviso de testes para a nova personagem, cuja cópia foi postada no Reddit e confirmada por diversos sites americanos. De acordo com o anúncio, a nova personagem vai se chamar “Ryan Wilder” e seria mais jovem que Kate. Ela é descrita como uma mulher de 20 e poucos anos que “está prestes a se tornar a Batwoman”. Não está claro se Ryan Wilder é um personagem recém-criado ou um código para designar outra personagem existente da DC, mas a 2ª temporada da série da CW mostrará como ela se torna a Batwoman. Curiosamente, a identidade de Batowoman foi assumida por apenas uma personagem ao longo nas publicações da DC, enquanto Batgirl já foi seis personagens diferentes. A primeira delas, ainda chamada de “Bat-Girl”, era sobrinha de Kate Kane. O detalhe é que seu nome real, Betty/Bette Kane, é muito parecido com o escolhido pelos produtores da série para nomear a irmã gêmea de Kate, Beth Kane, mais conhecida como a vilã Alice. O nome Ryan Wilder, por outro lado, parece mais uma homenagem ao filme “Van Wilder” (2002), estrelado por Ryan Reynolds – lançado no Brasil como “O Dono da Festa”. Segundo o aviso de testes, a nova personagem “é simpática, bagunçada, um pouco pateta e indomada. Ela também não é nada como Kate Kane, a mulher que usava o traje de batalha antes dela”. A descrição acrescenta que Ryan é ex-traficante de drogas, mas está reformada e sóbria, vivendo em um van com uma planta. Ela também é uma lutadora altamente qualificada, mas extremamente indisciplinada. Como sua antecessora, Ryan é lésbica, e o aviso pede que atrizes LGBTQIA+ se inscrevam para o papel. Quando Ruby Rose anunciou sua saída da série, a WBTV (Warner Bros. TV), que produz a atração, e a rede The CW, que a exibe, disseram em comunicado conjunto que escalariam um membro da comunidade LGBTQ no papel principal. Como dezenas de outras séries, “Batwoman” foi forçada a terminar sua temporada mais cedo devido à pandemia de coronavírus. Apenas 20 dos 22 episódios planejados foram gravados, mas não está claro se uma transição para uma nova protagonista seria estabelecida nos dois episódios que não foram concluídos.











