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    Mulan será lançado em setembro na Disney+ (Disney Plus)

    4 de agosto de 2020 /

    A Disney revelou seus planos de lançamento para “Mulan”. Após vários adiamentos, devido a pandemia de covid-19, a superprodução terá uma estreia diferenciada em setembro, chegando na Disney+ (Disney Plus) nos países que já operam o serviço. Já os territórios em que a plataforma ainda não está disponível exibirão o filme nos cinemas. Como o Brasil ainda não tem Disney+ (Disney Plus), a estreia de “Mulan” dependerá da reabertura dos cinemas, atualmente fechados em prevenção contra o coronavírus. Caso isso não aconteça a tempo, o filme pode ser lançado em VOD para evitar uma reprise do fenômeno de “Black Is King”, filme exclusivo da Disney+ (Disney Plus), que mesmo sendo inédito no país, foi bastante “visto” por brasileiros. A verdade é que mesmo assinantes da Disney+ (Disney Plus) terão que pagar uma grana extra, além de sua assinatura mensal, se quiserem assistir “Mulan”. Durante sua conferência sobre o balanço trimestral da empresa para acionistas, o CEO da Disney, Bob Chepak, revelou que o filme inaugurará uma seção de “premières” (leia-se VOD) dentro da Disney+ (Disney Plus). Chepak disse que a iniciativa foi uma forma de valorizar o filme ao tentar novas vias de distribuição durante a pandemia. “Nos EUA, Canadá, Nova Zelândia e outros países, ofereceremos o épico Mulan em um acesso de première no Disney+ (Disney Plus), a partir de 4 de setembro, ao preço de US$ 29,99 nos EUA”. Esta decisão favorece o lançamento em VOD em mercados que não tem Disney+ (Disney Plus) nem tampouco aval para reabrir os cinemas. A decisão, claro, representa uma grande derrota para as salas exibidoras, que precisam de títulos inéditos e de apelo comercial para atrair o público de volta aos cinemas. Mas a Disney já adiou o filme duas vezes e os cinemas das principais redes dos EUA ainda não reabriram, nem tem expectativa de receber autorização para retomar seus funcionamentos. Diante disso, a Disney fixou 4 de setembro como data definitiva, onde for possível lançar.

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    Universal e maior rede de cinema dos EUA fecham acordo histórico para diminuir janela de exibição

    29 de julho de 2020 /

    Depois de enfrentar ameaça de boicote das redes de cinema dos EUA por sua decisão de lançar “Trolls 2” em VOD, o estúdio Universal virou o jogo e conseguiu diminuir a janela de exibição nos EUA, fechando um acordo com a maior empresa de distribuição de filmes do país, a AMC. A mudança é histórica. Pelo novo contrato, os filmes do Universal poderão ser lançados em plataformas de vídeo sob demanda (aluguel digital) depois de apenas 17 dias de exibição nas salas. Em termos de mercado, isto representa três fins de semana consecutivos. Um número muito menor que a janela até então vigente, de cerca de três meses, que os filmes precisavam esperar para serem oferecidos de forma digital. “A experiência cinematográfica continua sendo o coração do nosso negócio”, iniciou Donna Langley, diretora da Universal Filmed Entertainment Group, no comunicado. A frase de elogio às salas de cinema, claro, é seguida por um “mas” retórico. “A associação forjada com a AMC é impulsionada por nosso desejo mútuo de assegurar um futuro próspero para o ecossistema de distribuição de filmes e satisfazer a demanda dos consumidores”, acrescentou. As empresas não revelaram detalhes do acordo, mas a AMC, que tem mais de 8 mil salas, receberá parte dos lucros da Universal com a exibição dos vídeos sob demanda. “A AMC abraça com entusiasmo este novo modelo de indústria, tanto porque estamos participando da totalidade da economia da nova estrutura, quanto porque o vídeo premium ‘à la carte’ cria o potencial agregado de aumentar a rentabilidade dos estúdios cinematográficos, o que por sua vez deverá levar à produção de mais filmes”, disse o diretor-executivo da AMC, Adam Aron. “Este acordo plurianual preserva a exclusividade da exibição em salas de cinema durante pelo menos os três primeiros fins de semana de estreia de um filme, quando normalmente é gerada a maior parte da receita de bilheteria”, acrescentou. “Universal e AMC acreditam que isto expandirá o mercado e beneficiará a todos”, concluiu. O acordo é considerado surpreendente, porque a AMC foi uma das primeiras distribuidoras a atacar a Universal Pictures, após o estúdio antecipar “Trolls 2” e outras estreias digitais devido à pandemia de coronavírus, que levou ao fechamento de salas e paralisou produções. Em abril, a AMC anunciou que não projetaria mais nenhum filme da Universal em suas salas enquanto o estúdio mantivesse essa postura. Três meses depois, as salas da AMC ainda continuam fechadas pela pandemia e a Universal comemora lucro surpreendente com as locações digitais. A covid-19 começou a antecipar tendências econômicas que muitos acreditavam inevitáveis, mas nunca que aconteceriam tão rapidamente. O negócio deve ser seguido por outros estúdios e distribuidoras e criar uma nova situação, em que os cinemas terão ciclos menores de exibição e, por consequência, precisarão receber mais filmes. Isto pode estimular a maior produção dos estúdios. Ou baratear os filmes para que mais títulos sejam produzidos pelo mesmo orçamento. Outro efeito é o fortalecimento no mercado de VOD, que parecia destinado a desparecer diante da proliferação das plataformas de streamings por assinatura dos estúdios. Pouco explorado, o VOD ganhou força com a pandemia e transformou “Trolls 2” num fenômeno comercial, que rendeu mais de US$ 100 milhões nos EUA e mostrou à Universal um caminho que agora vai impactar toda a indústria. É a volta das videolocadoras. Agora digitais.

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    Novos filmes de Tom Hanks e Charlize Theron estreiam na internet

    10 de julho de 2020 /

    Duas superproduções de grande orçamento estreiam diretamente em streaming nesta sexta (10/7). Uma delas ia para o cinema. A Sony não quis esperar a reabertura das salas e negociou com a Apple o novo filme de Tom Hanks (“Um Lindo Dia na Vizinhança”), que custou cerca de US$ 50 milhões. A mudança transformou “Greyhound”, que retrata uma frota de guerra em combate marítimo, na produção mais cara já exibida com exclusividade pela Apple TV+. Já “The Old Guard” foi feito pela Netflix com o objetivo de lançar a primeira franquia de “super-heróis” da plataforma. A adaptação de quadrinhos da Image Comics não teve seu orçamento revelado, mas não foi barata. Estrelada por Charlize Theron (“Velozes & Furiosos 8”), inclui várias cenas de ação e efeitos visuais. Os dois filmes oferecem diversão escapista sob medida para tempos de recolhimento compulsório. São passatempos que não exigem maior compromisso e tiveram suas propostas bem-avaliadas pela crítica americana. Por coincidência ambos receberam a mesma nota no Rotten Tomatoes: 79% de aprovação. Confira abaixo mais detalhes destes e de outros lançamentos digitais inéditos, que se destacam entre as ofertas dos serviços de VOD (locadoras online) e streaming neste fim de semana. A curadoria não inclui títulos clássicos (são muitos e com alta rotatividade) e produções de baixa qualidade que, em outros tempos, sairiam diretamente em vídeo. Greyhound: Na Mira do Inimigo | EUA | 2020 Superprodução de batalha naval, “Greyhound” traz Tom Hanks de volta aos combates da 2ª Guerra Mundial, materializando um duelo de estratégias e torpedos entre uma frota de destroyers americanos e um esquadrão de submarinos alemães. Baseado em romance clássico de C.S. Forester (criador do herói naval Horatio Hornblower), o filme retrata o combate marítimo que realmente aconteceu antes das tropas americanas desembarcarem no front europeu. Além de atuar, Hanks assina o roteiro do longa, demonstrando sua assumida predileção por produções do período – o astro, que estrelou o impressionante “O Resgate do Soldado Ryan” (1998), também coproduziu com Steven Spielberg três séries passadas durante a 2ª Guerra Mundial. “Greyhound” é o terceiro longa escrito pelo ator, que anteriormente assinou “The Wonders – O Sonho Não Acabou” (2006) e “Larry Crowne – O Amor Está de Volta” (2011), que ele também dirigiu. Agora, porém, a direção está a cargo de Aaron Schneider, pouco experiente na função (dirigiu apenas “Segredos de um Funeral” em 2009), mas de longa carreira como cinegrafista. Disponível na Apple TV+. The Old Guard | EUA | 2020 A adaptação de quadrinhos traz Charlize Theron como uma guerreira imortal de mais de 6 mil anos de idade, que lutou em diversas guerras ao longo da história da humanidade. Ela lidera a “Velha Guarda”, um pequeno grupo de imortais dedicado a combater injustiças ao redor do mundo e que é caçado por um agente da CIA (Chiwetel Ejiofor, de “Doutor Estranho”) obcecado por descobrir a origem de seus poderes. O roteiro é assinado pelo escritor dos quadrinhos em que o filme se baseia, Greg Rucka (autor também dos quadrinhos que inspiraram a série “Stumptown”). Já a direção está a cargo de Gina Prince-Bythewood (“Além dos Limites”), que assim se torna a primeira diretora negra de um filme de “super-heróis”. Disponível na Netflix. Os Olhos de Kabul | França | 2019 A animação aborda com leveza a realidade insuportável da Cabul ocupada pelos talibãs nos anos 1990. A trama gira em torno de um casal apaixonado que tenta preservar seu amor, apesar de toda a violência e restrições trazida pela repressão extremista religiosa no Afeganistão. Exibido no Festival de Cannes do ano passado, o longa marca a estreia da animadora Eléa Gobbé-Mévellec (de “O Gato do Rabino”) na direção, em parceria com a atriz e cineasta Zabou Breitman (“O Acompanhante”), e tem 92% de aprovação no Rotten Tomatoes. Disponível em iTunes, Google Play, Vivo Play, YouTube Filmes. Disforia | Brasil | 2020 O título define uma mudança repentina e transitória do estado de ânimo e é bastante apropriado para um terror psicológico. A trama acompanha um psicólogo traumatizado, que sofre pela dificuldade em se recuperar de um acontecimento assustador de seu passado e se vê desafiado ao aceitar o caso da menina Sofia. A simples presença da criança lhe desperta uma perturbação, que o faz encarar seu problema e o mistério envolvendo a família dela. Com referências às obras de Sephen King e influências de David Lynch, a estreia em longas de Lucas Cassales (premiado em Gramado pelo curta “O Corpo”) apresenta mais um bom representante do novo terror brasileiro. Disponível em iTunes, Google Play, Now, Vivo Play, YouTube Filmes. Dois Casais e um Bebê | EUA | 2020 A comédia escrita e dirigida por Sam Friedlander, produtor da série “The Resident”, acompanha dois casais de melhores amigos que costumam dividir a conta do restaurante. Mas será que eles são capazes de dividir um bebê? Em dúvida sobre assumir a paternidade em tempo integral, eles resolvem colocar essa ideia em prática. Disponível em iTunes, Google Play, Now, Vivo Play, YouTube Filmes. Ligue Djá: O Lendário Walter Mercado | EUA | 2020 O documentário celebra a carreira do astrólogo conhecido no Brasil pelo bordão “ligue djá”. Com visual excêntrico, que incluía uma capa branca e muito brilho, além de uma distinta personalidade andrógina, Walter Mercado marcou época na TV porto-riquenha antes de virar um fenômeno internacional. Com seu programa de astrologia, chegou a atingir 120 milhões de pessoas em todas as Américas. Até que ele sumiu. O filme aborda sua trajetória e conta o que motivou seu súbito desaparecimento, no auge da popularidade, utilizando cenas de arquivo, imagens raras, depoimentos de várias celebridades e uma entrevista exclusiva, concedida pelo astrólogo pouco antes de sua morte, em 2019. Exibido no Festival de Sundance, o filme tem nada menos que 100% de aprovação no Rotten Tomatoes. Disponível na Netflix. Testemunhas de Putin | Rússia | 2018 Um olhar raro sobre o jovem Vladimir Putin durante sua ascensão à presidência da Rússia após a saída de Boris Yeltsin, em 2000. Originalmente encomendado como peça publicitária, o filme foi revisitado pelo diretor há dois anos, em busca de uma nova perspectiva sobre o eterno presidente russo, que duas décadas depois ainda se mantém no poder. Venceu o prêmio de Melhor Documentário do Festival de Karlovy Vary e tem 82% de aprovação no Rotten Tomatoes. Disponível no Now.

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    Novo filme do Bob Esponja tem estreia cancelada nos cinemas

    22 de junho de 2020 /

    O filme “Bob Esponja: O Incrível Resgate”, que tinha sido adiado de maio para agosto por causa da pandemia de coronavírus, não será mais lançado no cinema. Em comunicado, a Paramount afirma que “Bob Esponja: O Incrível Resgate” vai sair direto em streaming. “Nós estamos empolgados por ter ‘Bob Esponja: O Incrível Resgate’ como um lançamento da CBS All Access. O lançamento vai se encaixar perfeitamente com nossos planos de expansão contínua para a plataforma no começo de 2021”, disse Marc DeBevoise, presidente da ViacomCBS. “Nós estamos incrivelmente felizes por dar às crianças e famílias uma ajuda da forma que pudermos. Difícil pensar em uma maneira melhor de imersão no otimismo e na alegria que este personagem [Bob Esponja]”, completou. Os planos de expansão da plataforma foram revelados há poucos dias e apontam para a transformação da CBS All Access num serviço de streaming internacional – por enquanto, ele é restrito aos EUA – e vitaminado por conteúdo dos diversos canais do conglomerado ViacomCBS, que incluem entre outros o Nickelodeon, lar original do Bob Esponja. Mas, como disse DeBevoise, essa fase é prevista só para 2021. “Bob Esponja: O Incrível Resgate” vai chegar bem antes ao streaming. Por conta disso, o site Deadline afirma ter apurado que a Paramount lançará o filme em VOD (locação digital) antes de disponibilizá-lo na CBS All Access. Não há informação sobre se a mudança também será estendida ao Brasil, onde a estreia do longa estava marcada apenas para outubro. Com direção de Tim Hill (“Alvin e os Esquilos”), a animação usa computação gráfica em vez do desenho tradicional da série animada, e tem participações do rapper Snoop Dogg e do ator Keanu Reeves (“Matrix”). Veja abaixo um trailer dublado em português.

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    The Rental: Terror dirigido por Dave Franco ganha trailer tenso

    21 de junho de 2020 /

    A IFC Films divulgou o pôster e o trailer do terror indie “The Rental”, que marca a estreia do ator Dave Franco (“Vizinhos”, “Esquadrão 6”) como diretor. A prévia tensa acompanha dois casais, que alugam uma casa no campo para passar um fim de semana longe da cidade e acabam descobrindo que caíram numa armadilha, com câmeras no chuveiro, vultos furtivos ao redor da casa e uma série de dificuldades que os impede de sair daquele lugar. O elenco é encabeçado por Dan Stevens (“Legion”), Alison Brie (“GLOW”), Sheila Vand (“Expresso do Amanhã”), Jeremy Allen White (“Shameless”) e Toby Huss (“Halt and Catch Fire”) como o locatário sinistro. O filme será lançado em drive-ins no dia 18 de julho nos EUA e chegará em VOD a partir do dia 24 do mesmo mês.

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    Espaço Itaú lança festival online com filmes inéditos nos cinemas

    19 de junho de 2020 /

    O Espaço Itaú de Cinema aderiu ao streaming, promovendo um festival de “pré-estreias” de filmes online. A iniciativa começa nesta sexta (19/6), Dia do Cinema Brasileiro, e vai até o domingo que vem (28/6), oferecendo 19 títulos no lançamento de seu serviço Espaço Itaú Play – criado em parceria com a plataforma Looke. Os filmes ficarão disponíveis por apenas 48 horas, com preço de locação acessível, R$ 10, dos quais 20% serão destinado à APRO (Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais). Mas o primeiro título está no ar de graça. Trata-se de “Piedade”, de Cláudio Assis, estrelado por Fernanda Montenegro, Irandhir Santos, Matheus Nachtergaele e Cauã Reymond, e vencedor de três troféus no Festival de Brasília passado. O filme gira em torno de três histórias entrelaçadas, em que os personagens estão desesperados em viver um grande amor. Uma dessas tramas inclui uma cena homossexual muito falada entre Nachtergaele e Reymond (que vive o dono de um cinema pornô). A seleção de inéditos inclui ainda “Mangueira em Dois Tempos”, de Ana Maria Magalhães, “Três Verões”, de Sandra Kogut, “A Febre”, de Maya Da-Rin, “Dora e Gabriel”, de Ugo Giorgetti, “Boni Bonita”, de Daniel Barosa, “Música para Morrer de Amor”, de Rafael Gomes, “Pacarrete”, de Allan Deberton, “Querência”, de Helvécio Marins Jr, “Aos Olhos de Ernesto”, de Ana Luiza Azevedo, “Guerra de Algodão”, de Marília Hugues e Claudio Marques. “Três Verões” estava prestes a entrar em cartaz quando a pandemia fechou os cinemas. O filme rendeu o troféu de Melhor Atriz para Regina Casé no Festival do Rio e ainda recebeu prêmios nos festivais de Havana, em Cuba, e Antalya, na Turquia. “A Febre” e “Pacarrete” também foram reverenciados em grande circuito internacional e acumulam expectativas. Para completar, o festival online do Espaço Itaú ainda programou a exibição de títulos estrangeiros, em que se destacam “Deerskin – A Jaqueta De Couro De Cervo”, de Quentin Dupieux, “O Chão Sob Meus Pés”, de Marie Kreutzer, e “Liberté”, de Albert Serra, premiado no Festival de Cannes passado. Depois de serem exibidos online, os títulos entrarão em cartaz no circuito Itaú Cinemas, em datas a serem definidas, conforme plano de retomada das autoridades sanitárias. A lista completa, datas de exibição e o acesso direto para os filmes podem ser conferidos aqui.

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    Wasp Network, 7500, Aberrações e Aniara são destaques digitais do fim de semana

    19 de junho de 2020 /

    “Wasp Network: Rede de Espiões”, lançamento da Netflix, não é exatamente a melhor estreia digital da semana, mas com certeza é a que chama mais atenção na programação, pela equipe envolvida e por ser uma coprodução brasileira, baseada em livro de autor nacional – “Os Últimos Soldados da Guerra Fria”, de Fernando Morais, lançado em 2011. O elenco é uma verdadeira seleção ibero-americana, com destaque para o brasileiro Wagner Moura (“Narcos”), a espanhola Penélope Cruz (“Dor e Glória”), o mexicano Gael García Bernal (“Museu”), a cubana Ana de Armas (“Entre Facas e Segredos”), o venezuelano Édgar Ramírez (“A Garota no Trem”) e o argentino Leonardo Sbaraglia (também de “Dor e Glória”). Com direção do premiado cineasta francês Olivier Assayas (Melhor Diretor no Festival de Cannes de 2016 por “Personal Shopper”), o filme é repleto de reviravoltas, que ilustram os esforços da espionagem cubana durante a Guerra Fria. Entretanto, há filmes melhores disponíveis em outras plataformas, como “7500”, “Aberrações” e “Aniara”. Confira abaixo mais detalhes destes e de outros lançamentos digitais inéditos nos cinemas brasileiros, que valem a conferida nos serviços de VOD (locadoras online) e streaming neste fim de semana. A curadoria não inclui títulos clássicos e produções que, em outros tempos, sairiam diretamente em vídeo. Wasp Network: Rede de Espiões | França, Brasil | 2020 O thriller de espionagem conta a história da Rede Vespa, um grupo de agentes duplos cubanos que se passaram por desertores para se infiltrar em organizações anticastristas de extrema-direita em Miami, entre as décadas de 1980 e 1990. Uma das curiosidades de seu elenco estrelado (veja a lista completa acima) é que volta a juntar Warner Moura e Ana de Armas, que viveram par romântico em “Sergio”, outro lançamento da Netflix, disponibilizado no mês passado. A produção é da RT Features, do brasileiro Rodrigo Teixeira, em parceria com a francesa CG Cinemas e sua première aconteceu no último Festival de Veneza. Na época, a crítica achou chato (41% no Rotten Tomatoes), mas o filme acabou recebendo um prêmio especial do Festival de Deauville, realizado uma semana depois na França. Netflix 7500 | EUA | 2020 O título 7500 refere-se ao código para sequestro aéreo, alerta transmitido pelo co-piloto de um voo de rotina de Berlim para Paris após ver terroristas tentando tomar o controle do avião e se trancar na cabine. Como os sequestradores não conseguem invadir a cabine, passam a ameaçar de morte todos os passageiros para forçar o co-piloto a abrir a porta. Com Joseph Gordon-Levitt (“Snowden”) no papel principal, o filme explora a tensão psicológica que resulta desse impasse – e tem 65% de aprovação no Rotten Tomatoes Amazon Aberrações (Freaks) | EUA | 2019 Mistura de suspense e sci-fi ao estilo de “Rua Cloverfield, 10”, traz uma menina de sete anos trancada em casa pelo pai perturbado (Emile Hirsch), que a alerta para nunca sair, devido aos graves perigos do lado de fora. Até que um homem misterioso (o veterano Bruce Dern) surge e tenta convencer a garota a se juntar a ele em uma jornada ao mundo exterior. Longe de ser frenético, o filme é para fãs de atmosferas psicológicas e foi premiado nos festivais de cinema fantástico de Paris, Bruxelas e Trieste. Com direção da dupla Zach Lipovsky e Adam B. Stein, que assinou o bem-sucedido telefilme live-action de “Kim Possible”, tem a melhor avaliação crítica desta lista: 87% no Rotten Tomatoes! iTunes, Now, Oi Play e Vivo Play Aniara | Suécia, Dinamarca | 2018 Sci-fi espacial escandinava sobre uma nave repleta de passageiros que, após um acidente num voo para Marte, fica à deriva no espaço. Com clima mais melancólico que catastrófico, explora as diferentes reações à situação de mergulho sem volta na imensidão, que vão da resignação ao desespero, trazendo à tona um retrato cru da humanidade. A obra adapta um poema do vencedor do Noel Harry Martinsson e conquistou prêmios em festivais do gênero, atingindo 70% de aprovação no Rotten Tomatoes – e quase 100% nos gatilhos de depressão. Now, Vivo Play e Sky Play Olhos de Gato (A Whisker Away) | Japão | 2020 Anime sobre uma garota que se transforma em gato para ficar perto do garoto que ama. Escrita por Mari Okada (de “Maquia: Quando a Flor Prometida Floresce”), a história, digamos, peculiar mescla aspectos culturais japoneses com uma trama romântica adolescente. Vale observar que um dos diretores, Jun’ichi Satô, é veterano da animação japonesa, tendo trabalhado em clássicos como “Sailor Moon” e “Neon Genesis Evangelion”. Netflix Feel The Beat | EUA | 2020 Sofia Carson (a Evie de “Descendentes”) é uma dançarina malvada que vira professara de dança infantil numa comédia de desenvolvimento previsível, mas divertido. Após seu fracasso em um teste para Broadway tornar-se um vídeo viral, ela volta para a cidade onde nasceu e lá é convidada a treinar um grupo de crianças para uma competição. A malvadinha só aceita ao descobrir que a final teria jurados da Broadway, e então decide transformar as meninas inexperientes em bailarinas vencedoras… em duas semanas! Netflix Anton: Laços de Amizade | Ucrânia | 2019 Dois meninos, um católico e um judeu, crescem juntos em 1919, aprendendo sobre amizade e preconceito em meio às tragédias e à revolução bolchevique na Ucrânia. O drama marcou a despedida do diretor georgiano Zaza Urushadze, que disputou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2015 por “Tangerinas”. Ele morreu em dezembro passado, de ataque cardíaco aos 57 anos. Cinema Virtual iTunes Wendy | EUA | 2019 Incluído mais por curiosidade que recomendação, trata-se de um desastre retumbante. O filme tem roteiro e direção de Benh Zeitlin, que em 2012 encantou os cinéfilos de todo o mundo com seu primeiro longa, “Indomável Sonhadora”, vencedor do Festival de Sundance, premiado em Cannes e indicado ao Oscar de Melhor Filme. Ele demorou sete anos para voltar a filmar e “Wendy” têm vários pontos em comum com o trabalho anterior, a começar pelo fato de contar uma história fantástica filtrada pelo olhar de uma menina. Trata-se, na verdade, de uma versão de “Peter Pan”, em que crianças abandonadas embarcam para uma ilha distante, trocando suas vidas duras por um cotidiano de aventuras, com o bônus de o tempo não parecer passar. Até que “piratas” descobrem o local, colocando em risco sua liberdade e os obrigando a crescer. O problema é que qualquer vestígio dessa narrativa é enterrado pela fotografia da paisagem, ainda mais exasperante que nos filmes de Terrence Malick. Seu belo visual não esconde a bela decepção, com pífios 38% no Rotten Tomatoes. iTunes, Now, Google Play e YouTube Filmes Revelação (Disclosure) | EUA | 2020 O documentário sobre a representação de pessoas trans no cinema e na TV mostra como Hollywood ao mesmo tempo reflete e cria ansiedades relacionadas à questão de gênero. No longa, ativistas e artistas trans famosos nos EUA, como Laverne Cox (“Orange Is the New Black”), Lilly Wachowski (“Matrix”), Yance Ford (“Strong Island”), MJ Rodriguez (“Pose”), Jamie Clayton (“Sense8”) e Chaz Bono (“American Horror Story”), explicam suas reações e resistências à forma como a transexualidade é apresentada nas telas, discutindo o contraste entre a ficção, o que pensa a sociedade e a realidade das pessoas trans. Netflix

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    Vampiros atacam navio nazista em trailer e fotos de terror australiano

    15 de junho de 2020 /

    A distribuidora indie The Horror Collective, que como o nome indica é especializada em filmes de terror, divulgou 20 fotos, o pôster e o trailer da produção australiana “Blood Vessel”. A prévia combina nazistas, navio fantasma e vampiros, ao acompanhar a chegada de um pequeno bote com sobreviventes de um naufrágio a uma embarcação abandonada da 2ª Guerra Mundial. Na nave à deriva, eles descobrem bandeiras nazistas e cadáveres apodrecidos, além de caixões misteriosos, que, claro, contém criaturas sanguinárias e precipitam uma luta pela sobrevivência. A ideia dos vampiros marítimos vem do romance “Drácula”, de Bram Stoker, que descreveu a viagem do Demeter, navio responsável por conduzir o caixão do vampiro da Transilvânia até a Inglaterra. A premissa tem sido explorada no cinema desde o clássico “Nosferatu”, de 1922. Roteiro e direção de “Blood Vessel” são assinados por Justin Dix, técnico de efeitos da franquia “Star Wars”, que trabalhou no cultuado terror australiano “O Babadook” (2014). O elenco destaca Alyssa Sutherland (a rainha Aslaug, de “Vikings”), Robert Taylor (o xerife “Longmire”) e Nathan Phillips (Flynn na série “Hunters”). A estreia está marcada para 21 de julho em VOD nos EUA e ainda não há previsão de lançamento no Brasil.

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    Luccas Neto em o Hotel Mágico é primeiro sucesso nacional lançado na pandemia

    9 de junho de 2020 /

    A comédia infantil “Luccas Neto em o Hotel Mágico”, do artista e empresário Luccas Neto, dono de um dos maiores canais do YouTube, é o primeiro sucesso nacional a surgir em meio à pandemia de coronavírus. O filme estreou em 15 de maio nas plataformas digitais e já acumula mais de R$ 1,8 milhão em arrecadação de público. No longa, produzido pela empresa do próprio Luccas Neto, o ator e sua irmã Gi (Giovanna Alparone) precisam se livrar de elfos que conheceram no Polo Norte e que agora estão de volta para perturbar a paz dos dois no Rio de Janeiro. O filme está disponível em várias plataforma de VOD a preços bem diferentes. Confira: Google Play (venda, R$19,90), YouTube (venda, R$19,90), Now (aluguel, R$14,90), Vivo Play (aluguel, R$11,90), AppleTV (compra, R$29,90, ou aluguel, R$14,90) e Sky Play (aluguel, R$14,90). Assista ao trailer abaixo.

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    Ator e diretora de Selma dizem que filme foi vítima de racismo no Oscar

    5 de junho de 2020 /

    O filme “Selma: Uma Luta Pela Igualdade” (2014), que a Paramount liberou de graça para aluguel digital nos EUA, em apoio aos protestos contra o racismo estrutural, teria sido vítima deste mesmo racismo durante o Oscar 2015. Um dos filmes mais aclamados pela crítica em 2014, alcançando 99% de aprovação no Rotten Tomatoes, “Selma” teve uma recepção frustrante da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, recebendo apenas duas indicações ao Oscar: Melhor Canção Original (que ganhou) e Melhor Filme. Mas todos esperavam uma nomeação histórica para Ava DuVernay em Melhor Direção, além do reconhecimento da atuação impressionante de David Oyelowo como Martin Luther King Jr. Enquanto isso, dramas medíocres como “O Jogo da Imitação” (8 indicações), “A Teoria de Tudo” (5 indicações) e “Sniper Americano” (6 indicações) saíram consagrados. A frustração da equipe de “Selma” voltou à tona nesta semana, durante uma conversa de Oyelowo com a Screen International, em que ele acusou a Academia de ter sido racista. O ator lembrou que os atores de Selma usaram camisetas “I Can’t Breathe” em homenagem a Eric Garner, que, assim como no recente caso de George Floyd, foi sufocado até a morte por policiais brancos em julho de 2014. Integrantes da Academia teriam comentado que eles estavam “mexendo com m****” e não votariam no filme porque “onde já se viu fazer isso?” DuVernay confirmou o relato de Oyelowo no Twitter. “História verdadeira”, ela escreveu. Na ocasião, nenhum ator negro foi indicado entre as 20 vagas de interpretação possíveis do Oscar, disparando uma campanha histórica que enquadrou o racismo da Academia nas redes sociais com a hashtag #OscarSoWhite. Nos anos seguintes, a Academia mudou de comando e rumos, trabalhando para diversificar seu quadro de membros. Isto resultou nas vitórias até então impensáveis de “Moonlight” (2016) e “Parasita” (2019) na premiação, apesar da derrota do impactante “Infiltrado na Klan” (2018) para o convencional “Green Book” (2018) no ano retrasado. True story. https://t.co/l7j8EUg3cC — Ava DuVernay (@ava) June 5, 2020

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    Selma: Filme premiado de Ava Duvernay é liberado de graça nas plataformas digitais dos EUA

    5 de junho de 2020 /

    Depois de a Warner liberar a versão digital de “Luta por Justiça” (2019) de graça para o público americano, a Paramount seguiu a tendência e está oferecendo acesso gratuito a “Selma: Uma Luta Pela Igualdade” (2014) durante o mês de junho nos EUA. O anúncio acompanha os protestos que agitam o país e pedem um fim da brutalidade policial e o racismo estrutural após a morte de George Floyd, um homem negro desarmado em Minneapolis que foi sufocado por policiais brancos na rua à luz do dia. “Esperamos que este pequeno gesto incentive as pessoas em todo o país a examinar a história de nossa nação e refletir sobre as maneiras pelas quais a injustiça racial afeta nossa sociedade. A mensagem principal de ‘Selma’ é a importância da igualdade, dignidade e justiça para todas as pessoas. Claramente, essa mensagem é tão vital hoje quanto em 1965”, disse o estúdio em comunicado. A diretora do longa, Ava DuVernay, também chamou atenção para a disponibilização gratuita em sua conta do Twitter. “Precisamos entender de onde viemos para fazer estratégias para onde estamos indo. A história nos ajuda a criar o modelo”. Indicado ao Oscar de Melhor Filme, “Selma” retrata a marcha dos direitos civis comandada por Martin Luther King Jr., que em 1965 reunião uma multidão numa passeada de cinco dias no estado do Alabama, que foi da cidade de Selma até Montgomery, em defesa da garantia do direito ao voto dos afro-americanos. O longa trouxe David Oyelowo no papel de Martin Luther King Jr., e incluiu em seu elenco Carmen Ejogo, Tessa Thompson, Andre Holland, Colman Domingo, LaKeith Stanfield e a apresentadora Oprah Winfrey. Sua música-tema, “Glory”, composta pelo músico John Legend e o rapper Common (também no elenco), venceu o Oscar de Melhor Canção Original.

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    Kevin James surpreende com papel de vilão sádico em suspense ultraviolento

    5 de junho de 2020 /

    A distribuidora indie Quiver lançou nesta sexta (5/6) nos EUA o candidato a cult “Becky”, um suspense ultraviolento de baixo orçamento, que se diferencia da vasta quantidade de títulos similares em VOD pelo elenco famoso e inesperado. Para começar, o vilão é vivido pelo comediante Kevin James (“Segurança de Shopping”), que não só desempenha um raro papel dramático como o interpreta com excesso de sadismo. Ele encarna o líder de uma gangue neonazista que invade a casa de uma família para torturar os pais da personagem-título, uma adolescente rebelde que conhece o paradeiro de algo que os criminosos procuram. Outro comediante, Joel McHale (“Community”), vive o pai, enquanto Amanda Brugel (“The Handmaid’s Tale”) interpreta a madrasta. Mas o grande destaque da produção é Lulu Wilson, que já tinha chamado atenção em “Objetos Cortantes”, “A Maldição da Residência Hill” e “Annabelle 2: A Criação do Mal”. Com apenas 15 anos, ela tem uma filmografia maior que muitos veteranos e pode ser considerada o principal atrativo da produção. Na trama, Lulu é a terrível Becky, que dá enorme trabalho para os pais. Mas por pior que se comporte, isso não é nada perto do que a mini-Rambo faz com os invasores. Além de “Rambo”, outra comparação possível é com o Kevin de “Esqueceram de Mim”, num contexto de terror de sobrevivência. Filme B assumido em todos os seus exageros viscerais, “Becky” é o terceiro longa da dupla Cary Murnion e Jonathan Milott, que também assina os cultuados “Cooties: A Epidemia” (2014), com Elijah Wood, e “Ataque a Bushwick” (2017), com Dave Bautista. Ainda sem previsão para chegar ao Brasil, “Becky” dividiu a crítica, agradando mais aos jornalistas profissionais (67% de aprovação dos críticos top do Rotten Tomatoes) que aos blogueiros amadores (57%). Ficou curioso? Confira abaixo o trailer e o pôster, divulgados no começo da semana.

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