Comportamento inadequado de astro de Chicago P.D. fez Sophia Bush abandonar a série
O ator Jason Beghe, protagonista da série “Chicago P.D.”, está sendo investigado pela NBC e pela produtora Wolf Entertainment por acusações de “comportamento inadequado”. O site Deadline descobriu que a investigação já tem mais de um ano sem ter levado ao afastamento do ator, apesar dele enfrentar queixas de vários membros do elenco e da equipe de produção. “Quando nos chamou a atenção que havia preocupações sobre comportamento inadequado no set, iniciamos imediatamente uma investigação em parceria com o departamento de Recursos Humanos e todas as partes envolvidas”, disseram a rede NBC, a Universal Television e a Wolf Entertainment em uma nota conjunta em resposta à reportagem do Deadline. “Como resultado da investigação, já agimos, e é uma situação em que continuamos monitorando de perto para garantir que todos os nossos funcionários se sintam seguros e apoiados”. Embora não informe qual foi a “ação” tomada, o Deadline apurou que os produtores pagaram terapia para o ator. Diante dessa “punição” leve, a estrela Sophia Bush decidiu abandonar a série em maio, e mais uma outra atriz e uma integrante da equipe estariam deixando a produção, descrita por fontes do site como um “ambiente hostil para mulheres”. O Deadline garante que a saída de Bush é mesmo relacionada à conduta de Beghe. O intérprete do Sgt. Hank Voight teria o costume de usar linguagem altamente agressiva e sexualmente sugestiva, além de assumir posturas intimidantes diante dos colegas. A maioria das queixas e a investigação foram focadas sobre manifestações de raiva do ator, apesar de haver denúncias de assédio sexual. Prevaleceram as queixas masculinas, de que ele costumaria gritar contra todos, elenco e equipe de produção, o que levou os produtores a obrigá-lo a frequentar terapia para controlar a raiva. As fontes do site afirmam que o temperamento explosivo de Beghe tem sido um problema contínuo nos quase quatro anos de exibição da série e que a investigação aberta no ano passado já aconteceu com muito atraso. Chegaram, inclusive, a acontecer brigas físicas com Beghe, que deixaram atores feridos. Pressionado, o ator também emitiu uma nota em que se desculpa. “Sinto muito pelo meu comportamento, que sei que foi prejudicial para meus amigos e colegas”, disse Beghe. “Eu tenho lutado com problemas de raiva por algum tempo e, desde o ano passado, tenho trabalhado com um treinador para me ajudar a aprender a mitigar meu temperamento. É um processo contínuo, e tem me ensinado humildade”. Ele acrescentou: “É uma fonte de grande orgulho para mim fazer parte do incrível elenco e equipe de ‘Chicago PD’. Eu me desculpei pessoalmente a todos que eu incomodei, e estou empenhado em fazer o que é necessário para compensar qualquer dano que possa ter causado”. Representantes de Bush e das outras duas mulheres que resolveram sair da produção não responderam aos pedidos do Deadline para comentar o assunto. Mas chama atenção que apenas mulheres pediram para sair, insatisfeitas com a solução encontrada pelos produtores para lidar com o problema.
Catherine Zeta-Jones é a rainha da cocaína em trailer de telefilme repleto de ação
O canal pago Lifetime divulgou o trailer de “Cocaine Godmother”, que traz Catherine Zeta-Jones (série “Feud”) como a rainha real do tráfico de cocaína Griselda Blanco. Repleta de cenas de ação, a prévia alterna atos passionais e assassinatos à sangue frio da protagonista, que comandou o narcotráfico internacional antes da ascensão de Pablo Escobar, durante os anos 1970 e 1980. Escrito por David McKenna (“A Outra História Americana”) e dirigido por Guillermo Navarro (série “Hannibal”), mais conhecido por seu trabalho como diretor de fotografia dos filmes de Guillermo del Toro, o telefilme acompanha a ascensão e queda da primeira traficante latina a estabelecer uma base comercial nos Estados Unidos, destacando o pioneirismo de Griselda, que se estabeleceu em Miami, de onde coordenou as viagens de suas “mulas” e mostrou do que era capaz. A criminosa também ficou conhecida como “A Viúva Negra”, apelido que ganhou por matar dois de seus maridos – e que nomeou uma série colombiana sobre sua vida, atualmente na 2ª temporada. Segundo as autoridades de seu país, ela seria responsável por pelo menos 250 homicídios, além de ter estimulado, sem piedade, as disputas sangrentas entre gangues rivais para enfraquecer seus concorrentes, tornando-se uma figura temida e emblemática da guerra às drogas. Presa em 1985, ela passou quase duas décadas em prisões americanas até recuperar sua liberdade em 2004. De volta à Colômbia, instalou-se em Medellín e tentou manter um perfil discreto. Mas foi morta por dois assassinos de aluguel, em setembro de 2012, quando voltava do açougue. A estreia de “Cocaine Godmother” está marcada para 20 de janeiro na TV americana.
StartUp: Série sobre a darknet é renovada para a 3ª temporada
O serviço de streaming Crackle anunciou a renovação da série “StartUp” para a 3ª temporada. De acordo com a companhia, a produção é o título mais acessado em sua plataforma e tem feito grande sucesso junto aos fãs em mais de 50 países. Criada pelo roteirista Ben Ketai (“Floresta Maldita”), a série combina os exuberantes cenários de Miami com um suspense envolvendo gangues de rua, novas empresas de tecnologia e o FBI. A trama é estrelada por Martin Freeman (“O Hobbit”), como um agente do FBI que cruza o caminho de um jovem investidor financeiro (Adam Brody, da série “The O.C.”). O rapaz usa o dinheiro suspeitíssimo de seu pai desaparecido para desenvolver uma empresa de tecnologia, voltada para a lavagem de dinheiro, mas acaba atraindo atenção de pessoas violentas na darknet (a zona escondida de negócios ilegais da internet). O elenco central também inclui Edi Gathegi (série “The Blacklist”), Otmara Marrero (série “Ballers”) e, a partir da 2ª temporada, Ron Perlman (série “Sons of Anarchy”). O Crackle pode ser acessado no Brasil por meio da Net, Claro HDTV e por assinantes de banda larga da Oi.
Ator de Prison Break é acusado de tentar estuprar figurinista em set de filmagem
Mais um ator conhecido das séries foi acusado de abuso sexual. Robert Knepper, que ficou conhecido com o T-Bag de “Prison Break”, foi denunciado pela veterana figurinista de Hollywood Susan Bertram, que trabalhou em filmes como “Annabelle 2: A Criação do Mal”, “Pequenos Espiões” e “Con-Air”. Em entrevista ao site The Hollywood Reporter, ela alega que o ator tentou estuprá-la durante as filmagens do drama indie “Sonhos Femininos” (Gas, Food Lodging), de 1992. À época, ela tinha 31 anos e afirma que, quando foi deixar o figurino de Knepper em seu trailer, o ator pulou em sua frente, enfiou a mão por baixo do seu vestido e agarrou sua virilha “o mais forte que ele podia”. Em seguida, o ator a colocou de costas para a parede e disse “vou te comer inteira”, enquanto ela lutava contra o ataque e gritava que estava trabalhando. Eventualmente, ela conseguiu escapar e correu até cair de joelhos no chão do deserto do Novo México, onde o filme estava sendo rodado. Ela conta que depois se trancou num banheiro, onde averiguou que sua calcinha tinha sido rasgada, que a pele da região estava esfolada, pentelhos tinham sido arrancados e ela estava sangrando. “Eu simplesmente sentei lá e chorei por um tempo. Meu vestido estava rasgado, estava sujo”, lembrou-se durante a entrevista. Ao voltar ao trailer dos figurinos, ela contou à sua assistente, Dominique DuBois, o que tinha acontecido. E DuBois agora atesta a história. “Lembro que Susan entrou e ela estava visivelmente tremendo”, disse a assistente ao THR. “Ela me falou que [Robert Knepper] tentou estuprá-la. Ela estava muito abalada. Eu lembro disso”. Bertram afirma que queria muito trazer a história à público, antes mesmo da onda de escândalos sexuais que estão envolvendo homens poderosos da indústria cinematográfica, como Harvey Weinstein, James Toback e Kevin Spacey. Mas que se sentia impotente. “Nós não tínhamos nenhum apoio naquela época”, disse a figurinista. “Eu era jovem, era um dos meus primeiros empregos na indústria, eu estava muito longe de casa”. O que finalmente a inspirou a revelar o abuso foi o presidente Donald Trump, que numa gravação do programa “Access Hollywood” disse que gostava de “agarrar” as mulheres pelas vaginas. “Foi o que aconteceu comigo”, ela completou.
Ash vs Evil Dead: Trailer e fotos da 3ª temporada introduzem a filha de Ash
O canal pago americano Starz divulgou pôsteres, fotos e o trailer promocional da 3ª temporada de “Ash vs Evil Dead”. Com tema de “massacre no colegial”, a prévia introduz a filha do protagonista, vivida por Arielle Carver-O’Neill (“O Predestinado”). A série é uma continuação da trilogia “Evil Dead” original (traduzida no brasil alternadamente como “A Morte do Demônio” e “Uma Noite Alucinante”), grande sucesso de cinema dos anos 1980, que lançou a carreira do diretor Sam Raimi, do produtor Robert Tapert e do ator Bruce Campbell, intérprete de Ashley J. Williams, o caçador de demônios conhecido simplesmente como Ash. Além de Campbell, a atração inclui em seu elenco fixo Ray Santiago (série “Touch”), Dana DeLorenzo (série “The Late Late Show with Craig Ferguson”) e Lucy Lawless (a eterna “Xena”), mulher de Tapert. O terceiro ano estreia no dia 25 de fevereiro nos Estados Unidos.
Jogos Mortais: Jigsaw é proibido para menores de 18 anos no Brasil
O filme “Jogos Mortais: Jigsaw” recebeu classificação indicativa de 18 anos no Brasil. A decisão foi devido à violência gráfica e cenas impactantes da produção. Conhecida pelos jogos de tortura com diferentes tipos de mortes, a franquia geralmente recebe a restrição etária mais elevada no país. Mas é interessante reparar que, embora tenha classificação “R” nos Estados Unidos, inúmeras produções com esta mesma distinção chegam com indicação para maiores de 16 e até 14 anos no Brasil, como “Logan”, “Deadpool”, “Cinquenta Tons Mais Escuros”, “It – A Coisa” e “Perfeita É a Mãe”. Na Argentina, “Jogos Mortais: Jigsaw” foi proibido para menores de 16 anos. O filme estreou em 1º lugar no fim de semana na América do Norte, mas também registrou a menor abertura de toda a franquia, iniciada há 13 anos. O lançamento no Brasil acontece na quinta, 2 de novembro, dia de Finados.
Gunpowder: Violência da minissérie de Kit Harington cria polêmica no Reino Unido
Uma minissérie estrelada por Kit Harington, o Jon Snow de “Game of Thrones”, está causando controvérsia no Reino Unidos. A Ofcom, instituição que regula os veículos de mídia no Reino Unido, informou ter registrado sete reclamações contra “Gunpowder”, que teve sua estreia britânica na noite de sábado (22/10). As reclamações dizem respeito a imagens vívidas de violência da atração, como um jovem padre que é enforcado e esquartejado e uma mulher despida antes de morrer esmagada. As cenas fortes renderam comparações a “Game of Thrones”, com muitos telespectadores classificando a minissérie como mais violenta que a produção da HBO – que não é conhecida por pegar leve. “Obrigado, ‘Gunpowder’. Eu não queria vomitar, mas vomitei. Eu sei que esse tipo de violência acontecia, mas não precisava vê-la graficamente”, escreveu um telespectador no Twitter. “Essa cena de execução é uma das coisas mais dolorosas que já presenciei na TV”, afirmou outro. Muitos comentários classificaram as cenas como “desnecessárias” e “grotescas” e disseram que desligaram a TV por conta da violência retratada. A produção da rede pública BBC recria a história real da Conspiração da Pólvora, um plano para explodir o Parlamento inglês e matar o rei James VI, que perseguia brutalmente os católicos. Além de interpretar líder da revolta, Robert Catesby, Harington também é produtor da minissérie – e descendente de seu personagem. Prevendo a reação, ele havia comentado as cenas violentas, na véspera da estreia. “Era importante para a história porque desde o começo precisamos saber porque Catesby embarca nesse ato muito, muito violento”, disse ele a uma rádio britânica. Em nota, a BBC também defendeu o teor de “Gunpowder”: “As cenas foram ao ar depois das 9h30, com um aviso claro aos espectadores antes do início do episódio. Os métodos retratados estão fundamentados em fatos históricos e refletem o que aconteceu na época da Conspiração da Pólvora”. Criada pelo roteirista Ronan Bennett (“Inimigos Públicos”) e o ator Daniel West (série “South Riding”), a minissérie também traz em seu elenco Liv Tyler (série “The Leftovers”), Peter Mullan (série “Ozark”), Mark Gatiss (série “Sherlock”) e Tom Cullen (série “Downton Abbey”) no papel de Guy Fawkes, o homem que inspirou “V de Vingança” e as máscaras dos hackers Anonymous.
Ator de Buffy é preso por agredir a namorada
O ator Nicholas Brendon, que viveu o personagem Xander Harris na série clássica “Buffy: A Caça-Vampiros”, foi preso no último dia 11 após agredir a namorada em um hotel em Palm Springs, na Califórnia. A notícia só surgiu agora nos sites E! e TMZ. Segundo as publicações, o incidente ocorreu no bar do hotel. Quando a mulher levantou para ir ao quarto, Brendon a puxou pelo braço. Ela tentou se levantar novamente, e o ator então a puxou violentamente pelo cabelo. Um funcionário viu a cena e chamou a polícia. Brendon então foi preso por violência doméstica e por violar uma medida protetiva. Ele terá de comparecer perante um juiz no dia 28 de novembro para responder às acusações. Essa não é a primeira vez em que o ator é preso por comportamento violento. Em 2014, ele foi preso por provocar danos à propriedade de um hotel e resistir à prisão. Ele passou pela mesma situação outras duas vezes nos meses seguintes: uma por danificar um quarto de hotel e tentar sair sem pagar a conta, e outra por se embriagar publicamente. Em outubro de 2015, ele se declarou culpado após ser acusado de sufocar sua namorada em um quarto de hotel. No mesmo ano, ele se internou duas vezes em clínicas de reabilitação para tratar depressão, alcoolismo e vício em drogas. Após o final de “Buffy” em 2003, Brendon chegou a coestrelar a série de comédia gourmet “Kitchen Confidencial”, ao lado de Bradley Cooper e John Francis Daley, mas apesar desse bom elenco a produção foi cancelada na 1ª temporada. Ele também apareceu em alguns episódios de “Criminal Minds”, mas sua carreira nunca recuperou a popularidade da época de “Buffy”, concentrando-se basicamente a uma sucessão de terrores baratos, lançados diretamente em vídeo.
Desejo de Matar: Bruce Willis ilustra pôster do remake, que teve estreia adiada
A MGM divulgou o novo pôster do remake de “Desejo de Matar” (1974), que traz Bruce Willis (“Duro de Matar”) reprisando o papel mais famoso da carreira de Charles Bronson. O detalhe é que o cartaz não anuncia a data de estreia. Em seu lugar, está o indefectível “Coming Soon” (em breve). Isto porque, de acordo com a Variety, o lançamento foi adiado. Em vez de estrear agora em novembro, só chegará aos cinemas em março de 2018. No remake, Bruce Willis vive Paul Kersey, um homem que busca justiça pela morte de sua esposa e ferimentos da filha. Frustrado pelos responsáveis não serem punidos, ele resolve fazer justiça com as próprias mãos. Dirigido por Michael Winner, o “Desejo de Matar” original teve grande impacto na cultura pop, transformando-se no maior representante dos filmes de justiceiros que se popularizaram a partir dos anos 1970. O personagem de Bronson reapareceu em mais quatro longas, até “Desejo de Matar V”, em 1994, mas sua influência persiste até hoje, em filmes como “Valente” (2007) e “Sentença de Morte” (2007) e, sim, nos quadrinhos de “O Justiceiro”, entre outras criações. A refilmagem levou vários anos para sair do papel, e esteve perto de ser rodada pelos diretores Joe Carnahan (“A Perseguição”) e Gerardo Naranjo (“Miss Bala”). Por sinal, o roteiro filmado é de Carnahan. Mas a direção acabou nas mãos de Eli Roth, responsável pelo terror “O Albergue” (2005) e, mais recentemente, “Bata Antes de Entrar” (2015). O elenco ainda inclui Vincent D’Onofrio (série “Demolidor”), Dean Norris (série “Breaking Bad”), Elisabeth Shue (série “CSI”), Jack Kesy (“Baywatch”), Mike Epps (“Se Beber, Não Case”), Beau Knapp (série “Shots Fired”), Kirby Bliss Blanton (“Canibais”) e Kimberly Elise (“Dope – Um Deslize Perigoso”).
O Fantasma da Sicília transforma o horror da realidade em fábula
O ponto de partida do filme “O Fantasma da Sicília” não poderia ser mais ancorado na realidade. Aborda o sequestro e morte, com requintes de crueldade, do adolescente Giuseppe (Gaetano Fernandez), de 13/14 anos, por ser filho de um membro da máfia siciliana que se converteu em informante da polícia, fato real ocorrido numa pequena cidade da região nos anos 1990, que deixou a comunidade inteira amedrontada e sob o jugo da Cosa Nostra. A forma como essa história é trabalhada pelos diretores Fabio Grassadonia e Antonio Piazza conduz ao terreno da fábula, em que a fantasia, a imaginação e o desejo se mesclam de tal maneira aos fatos que tudo se torna indistinguível. Da mesma forma, o tempo não é o tempo real dos acontecimentos, mas o que habita o psiquismo dos personagens, em especial o da pequena Luna (Julia Jedlikowska), amiga adolescente de Giuseppe e candidata a ser sua namorada, que não se conforma com seu desaparecimento. É por meio dela que vivemos a perplexidade da perda, acoplada à fantasia afetiva, amorosa, do despertar do desejo, e à raiva pela ausência de respostas efetivas por parte das pessoas com quem ela convive, em casa, na escola, na rua. Na imaginação, contudo, as coisas acontecem, ou poderiam acontecer, se os ditames da realidade não se impusessem, inexoravelmente. A violência do real se opõe à fantasia, seja como desejo de amor e interação, seja como meio de escape e salvação. “O Fantasma da Sicília” apresenta um esmero técnico, na construção dos planos e sequências, na colocação da câmera, nos belos enquadramentos, nas locações e nos efeitos que cria, buscando transmitir o clima fantasmagórico e de suspense, que foi o caminho escolhido para refletir sobre uma questão tão dolorosa. O som tem um papel fundamental nisso. Ele é marcante em todas as cenas, trazendo elementos que nos permitem viver emocionalmente a tragédia de Giuseppe e de Luna. A música é parte dessa sonoridade, sem se destacar como tal. E o silêncio acaba sendo muito notado e intenso, quando aparece. Um bom elenco sustenta essa narrativa convincentemente. O ritmo do filme é lento e a intensidade das emoções baixa, o que acaba por acentuar a força e o significado do que está sendo mostrado na tela. Um bom trabalho do cinema italiano atual, dos diretores que estrearam com o premiado “Salvo” (2013).
Pedro Pascal diz que Narcos só deve continuar se houver segurança para as gravações
Pedro Pascal, principal astro de “Narcos” após a saída de Wagner Moura e Boyd Holbrook, acredita que a série deve ser interrompida se não houver a garantia de segurança para o elenco e a equipe de produção. “Não podemos fazer se não for seguro. Estamos falando de vidas”, disse o ator ao site TMZ. “Se eles quiserem fazer, vão encontrar uma maneira segura.” Na série, Pascal interpreta o agente da agência antidrogas americana (DEA) Javier Peña. No dia 11 de setembro, o assistente de produção Carlos Muñoz Portal foi assassinado no México enquanto procurava novas locações para a série do Netflix. Após passar três temporadas contando a ascensão e queda dos cartéis de Medellin e Cali, na Colômbia, “Narcos” pretende se focar no cartel de Juarez, no México, na próxima temporada. Mas enquanto as histórias anteriores eram antigas, a violência do narcotráfico mexicano é bastante atual. Independente de sua declaração, Pascal pode não voltar para a 4ª temporada, já que seu personagem, baseado num agente real, não participou das ações contra traficantes mexicanos.
Vencedor do Festival de Toronto ganha trailers repletos de humor negro e agressividade
Vencedor do Festival de Toronto e premiado como Melhor Roteiro do Festival de Veneza, o filme “Three Billboards Outside Ebbing, Missouri” ganhou pôster e trailers, que destacam o tom agressivo de seu humor negro. Terceira comédia virulenta do inglês Martin McDonagh, o longa foi considerado ainda mais sombrio que “Na Mira do Chefe” (2008) e “Sete Psicopatas e um Shih Tzu” (2012), e superior a ambos na opinião da crítica norte-americana (97% de aprovação no Rotten Tomatoes). A trama gira em torno de uma mãe da pequena cidade de Ebbing, no Missouri, que, inconformada com a incompetência da polícia após o estupro e assassinato da filha, manda erguer cartazes cobrando providências e expondo o xerife local. O elenco destaca Frances McDormand (que venceu o Oscar há 20 anos por “Fargo”) no papel da mãe obstinada e Woody Harrelson (“Planeta dos Macacos: A Guerra”) como o xerife, e os coadjuvantes ainda incluem Sam Rockwell (“Homem de Ferro 2”), Peter Dinklage (série “Game of Thrones”), John Hawkes (“As Sessões”), Lucas Hedges (“Manchester à Beira-Mar”), Abbie Cornish (“RoboCop”), Caleb Landry Jones (“Corra!”) e Zeljko Ivanek (série “Madam Secretary”). A estreia comercial está marcada para 10 de novembro nos EUA e apenas em fevereiro no Brasil, onde chegará aos cinemas com o título de “Três Anúncios para um Crime”.











