Ana Paula Arósio reaparece na Globo para anunciar reprise de “Terra Nostra”
Atriz afastada da TV desde 2010 gravou chamada especial da programação de setembro ao lado de Thiago Lacerda
Benedito Ruy Barbosa está internado na UTI em São Paulo e filha nega Alzheimer: “Está superlúcido”
Autor de novelas segue sob cuidados por insuficiência renal, apresenta melhora e família desmente boatos sobre saúde mental
Ana Paula Arósio volta à Globo após 14 anos em projeto do “Fantástico”
Atriz participa do videocast "O Futuro Já Começou", que estreia no domingo e celebra os 100 anos do Grupo Globo
Ator Luca de Castro, pai de Carol Castro, morre aos 70 anos
O ator Luca de Castro, veterano da Globo e pai da também atriz Carol Castro, morreu neste domingo (17/12), aos 70 anos. A morte foi confirmada pela filha. Em suas redes sociais, a atriz compartilhou uma foto ao lado do pai e prestou uma emocionante homenagem. “Que saudade, paizim! Tá doendo muito, muito, muito. A ficha ainda não caiu, na verdade. Te amo. Infinito. Que a sua passagem seja cheia de luz e que o céu te receba com a festa e tudo que você merece, meu papito… As lágrimas jorram, não tem como evitar. Não enxergo muita coisa, e o buraco no peito e na alma é indescritível.” Artistas como Tatá Werneck, Juliana Paiva, Miguel Falabella, José Loreto, Gloria Pires, Sheron Menezzes e Lucio Mauro Filho expressaram suas condolências à família. Luca de Castro teve uma carreira notável na dramaturgia. Antes de ingressar na Globo, ele atuou e dirigiu peças teatrais na década de 1970. Sua estreia na televisão ocorreu na série “Ciranda Cirandinha” (1978), da Globo. Entre seus trabalhos de destaque estão participações nas novelas “A Próxima Vítima” (1995), “O Profeta” (2006), “O Astro” (2011), “Lado a Lado” (2012), “Império” (2014), “Êta Mundo Bom!” (2016), “Velho Chico” (2016) e “Éramos Seis” (2019). Seu último papel na emissora foi na aclamada série “Sob Pressão” (2017-2022), na temporada final. Além da atuação em novelas e séries, Luca de Castro foi um dos fundadores da companhia Teatro do Nada, onde atuou como diretor e professor de técnicas de improvisação. Também trabalhou como professor no Curso de Teatro da Centro Universitário da Cidade do Rio de Janeiro (UniverCidade), lecionando Interpretação para Cinema e Televisão. E foi artista plástico, criando obras inspiradas pelo cubismo e o modernismo.
Atriz da Globo é hospitalizada após comer pizza congelada
A atriz Barbara Reis (“Os Dias Eram Assim”) revelou nas redes sociais que precisou ser hospitalizada após comer uma pizza congelada de supermercado. Segundo a artista, ela deu entrada no hospital no domingo (12/3) após se sentir mal com o alimento. “Comi pizza de mercado, tão apetitosa e ordinária. Passei a noite muito mal, tive vômito e diarreia [e] 3:30 da manhã fui pro hospital”, relatou. “[Por lá,] tomei soro. Agora é cuidar da alimentação, porque a semana tá daquele jeito que gostamos. Muito trabalho e com muita saúde. Bom domingo a todos”, concluiu o breve desabafo. Após compartilhar a situação, Barbara não atualizou mais seu estado de saúde nas redes sociais. Os seguidores esperam que a atriz esteja bem. Barbara Reis interpreta Aline, uma professora de matemática e dona de propriedade rural em “Terra e Paixão”, a próxima novela das nove da rede Globo. No passado, a atriz participou de “Velho Chico”, “Os Dias Eram Assim” e “Falas Negras” na emissora. Já na concorrente Record TV, ela estrelou a novela cristã “Jesus”. Comi pizza de mercado. Tão apetitosa e ordinária. Passei a noite muito mal , tive vômito e diarréia. 3:30 da manhã fui pro hospital. Tomei soro. Agora é cuidar da alimentação. Pq a semana tá daquele jeito que gostamos. Muito trabalho e com muita saúde. Bom domingo a todos pic.twitter.com/cWFYuC4zm1 — Barbara Reis (@eubarbarareis) March 12, 2023
Batoré (1960-2022)
O ator e humorista Ivan Gomes, que adotou o nome artístico de Batoré, seu personagem mais conhecido, morreu nesta segunda-feira (10/1) em São Paulo, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Pirituba, Zona Norte da capital. Ele tinha 61 anos e estava com câncer. “As informações médicas foram repassadas à família e a Secretaria Municipal de Saúde lamenta o ocorrido”, diz nota da Prefeitura. Ivanildo Gomes Nogueira nasceu em Serra Talhada, em Pernambuco, e se mudou para São Paulo ainda criança. Antes de se tornar ator, jogou futebol nas categorias de base em times paulistas. Suas primeiras aparições na TV foram no programa “Show de Calouros”, do apresentador Silvio Santos, na década de 1980, mas ele só se tornou conhecido ao integrar o elenco do programa “A Praça É Nossa” na década de 1990 com o personagem Batoré. Com seu principal personagem, tornou-se um dos destaques do programa do SBT durante os anos 1990, lembrado até hoje por um de seus bordões mais conhecidos: “Ah, pára ô!”, “Você pensa que é bonito ser feio?” e “Você é forgaaado!”. Com humor escrachado, Batoré zombava da própria feiura e pobreza, além de citar sempre a cidade Mauá, no interior de São Paulo. Após 13 anos de SBT, foi dispensado como forma de contenção de gastos, durante uma crise financeira da emissora. Acabou contratado pela rede Globo em 2019 e até atuou numa novela, interpretou o delegado Queiroz em “Velho Chico”. Ele ainda foi governador na série “Cine Holliúdy” e mais recentemente o prefeito de “Exterminadores do Além”, no SBT. Batoré também foi vereador de verdade em Mauá, a cidade de Batoré e onde realmente vivia, por dois mandatos pelo PP.
Camila Pitanga é dispensada da Globo por recusar novelas
Camila Pitanga juntou-se às estrelas dispensadas recentemente pela rede Globo. Contratada pela emissora desde 2003, a atriz foi comunicada da demissão na semana em que completou 43 anos – ela aniversariou no último dia 14. Após suas receitas caírem 30% com a pandemia, a Globo está encerrando contratos com vários atores para reduzir custos. Camila é uma das mais jovens da lista de cortes, repleta de veteranos como Vera Fischer, Miguel Falabella, José de Abreu e Stênio Garcia. A dispensa teria acontecido porque ela vinha trabalhando “pouco”, recusando papéis nas novelas da emissora desde 2016, quando ficou traumatizada por testemunhar a morte de Domingos Montagner (1962-2016) no rio São Francisco, durante uma folga das gravações de “Velho Chico”. Em entrevista da época ao jornal Folha de São Paulo, a atriz contou que pretendia separar um tempo para se dedicar à família e aos estudos. “Eu considero esse um ano trágico. Tem muita coisa que dói, que está aí pulsando na minha alma. São muitas mortes, muitas perdas. Ter testemunhado a perda de Domingos foi uma coisa marcante”, admitiu. Ela ficou três anos afastada das produções, retomando o trabalho em 2019 em outros formatos, como o telefilme “Juntos a Magia Acontece” e a série “Aruanas”, além de passar a apresentar o programa “Superbonita”, no GNT, canal pago do grupo Globo. A atriz vai estrelar a 2ª temporada de “Aruanas” sob o novo regime de trabalho, que agora se dará por meio de contrato por obra. As gravações dos novos episódios deveriam ter acontecido em março, mas foram adiadas devido à pandemia de coronavírus e ainda não têm previsão para serem realizadas. Filha da atriz Vera Lúcia Manhães Sampaio e do ator Antonio Pitanga, Camila começou na Globo com apenas 16 anos, na minissérie “Sex Appeal” (1993), de Antonio Calmon. Desde então, fez diversos trabalhos na emissora, até estourar em 2007 em “Paraíso Tropical”, no papel da prostituta Bebel. Nos últimos tempos, porém, teve o azar de estrelar “Babilônia” (2015), uma das novelas de pior desempenho da história da Globo, e a conturbada “Velho Chico” (2016), que a afastou das telas por três anos. No ano passado, Camila também voltou à mídia por outro motivo, ao assumir seu namoro com a artesã Beatriz Coelho.
José Lopes Índio (1941 – 2019)
O ator José Lopes Índio, que marcou a produção de cinema da Boca do Lixo, morreu na madrugada desta sexta-feira (27/12) aos 78 anos, vítima de câncer de laringe. Nascido em 1941 na cidade de Senhor do Bonfim, na Bahia, ele veio para São Paulo em 1959, quando tinha 18 anos. Depois de arranjar emprego como carregador de caminhão, conseguiu entrar na TV Excelsior, onde trabalhou nos bastidores de alguns programas, antes de se estabelecer nas produções cinematográficas da Boca do Lixo. Hoje chamada de Cracolândia, a região do centro da capital paulista que era conhecida como Boca do Lixo concentrou a maior parte dos escritórios produção cinematográfica do país entre os anos 1960 e 1980, tendo papel importantíssimo nos ciclos do cinema marginal e da pornochanchada. No auge do pólo cinematográfico da região, São Paulo chegou a ultrapassar o Rio de Janeiro, com mais de cem filmes por ano, cerca de 80% deles feitos na Boca. Descendente de índio, o ator que se chamava Índio acabou se tornando o principal intérprete indígena do cinema brasileiro, ainda que muitos de seus personagens fossem caricatos e inspirados em índios americanos, como numa famosa propaganda de TV da Philco de 1995. Ele iniciou sua carreira no cinema no final dos anos 1960, com uma participação no filme “O Bandido da Luz Vermelha” (1968), de Rogério Sganzerla. Depois, apareceu em produções de Ozualdo Candeias, Clery Cunha e Francisco Cavalcanti, entre outros diretores, mas sua principal parceria foi com Tony Vieira. Ele integrou o elenco de cerca de dez produções do cineasta, que se especializou em variações de western brazuca, do caipira ao cangaceiro, e até versões eróticas. Também foi capanga de Zé do Caixão, contracenou com Mazzaropi e sofreu dezenas de mortes violentas nas telas. No total, Índio participou de cerca de 70 produções e fez de figuração até efeitos especiais. Um de seus últimos trabalhos foi em 2016 na novela “O Velho Chico”, na rede Globo, no papel do pajé Moacir.
Brasil fica sem Emmy Internacional em premiação que privilegiou produções britânicas
País com mais indicados, o Brasil não venceu nenhum prêmio da Academia Internacional da Televisão durante a entrega do Emmy Internacional na noite de segunda (20/11), em Nova York. Produções brasileiras disputavam 9 troféus entre as 11 categorias da premiação (sendo que uma delas é exclusiva para produções dos Estados Unidos). “Justiça” era o único programa com mais de uma indicação na lista inteira, disputando como Melhor Série de Drama e Melhor Atriz (Adriana Esteves). Mas, no final, o Brasil não venceu nem a disputa de novela, onde concorria com dois títulos (“Totalmente Demais” e “Velho Chico”). A premiação acabou celebrando a TV britânica, premiando os astros mais conhecidos do público mundial nas categorias de atuação: Kenneth Branagh e Anna Friel, respectivamente Melhor Ator e Atriz pelas séries policiais “Wallander” e “Marcella”. A Melhor Comédia também foi uma produção britânica, o especial “Alan Partridge’s Scissored Isle”. Já o prêmio de Melhor Série de Drama ficou com a 2ª temporada do suspense nórdico “Mammon”, da Noruega. Além dos talentos na disputa, o diretor da Televisa, Emilio Azcárraga Jean, recebeu um prêmio especial na cerimônia, que previa homenagear também Kevin Spacey (série “House of Cards”). Mas, após os escândalos sexuais envolvendo o ator, esta homenagem foi cancelada. Confira abaixo a lista completa dos premiados. VENCEDORES DO PRÊMIO EMMY INTERNACIONAL 2017 Melhor Série de Drama “Mammon II” – Noruega Melhor Comédia “Alan Partridge’s Scissored Isle” – Reino Unido Melhor Telefilme ou Minissérie “Ne m’abandonne pas” – França Melhor Ator Kenneth Branagh em “Wallander” – Reino Unido Melhor Atriz Anna Friel em “Marcella” – Reino Unido Melhor Série Curta “Familie Braun” (“The Braun Family”) – Alemanha Melhor Novela “Kara Sevda” (“Endless Love”) – Turquia Melhor Documentário “EXODUS: Our Journey to Europe” – Reino Unido Melhor Programa Artístico “Hip-Hop Evolution – The Foundation” – Canadá Melhor Programa de Variedades/Reality Show “Sorry Voor Alles” (“Sorry About That”) – Bélgica Melhor Programa Americano em Língua Estrangeira “Sr. Ávila” – EUA
Brasil é o país com mais indicações no Emmy Internacional, dominado pela Globo
A Academia Internacional da Televisão divulgou a lista de indicados ao Emmy Internacional de 2017, premiação que acontece em 20 de novembro, em Nova York. E o Brasil é o país com mais indicações, disputando 9 troféus entre as 11 categorias da premiação (sendo que uma delas é exclusiva para produções dos Estados Unidos). Entre as indicações brasileiras, seis são para produções ou talentos da Globo. Foi o canal com mais nomeações, entre todos os concorrentes. Outra curiosidade: “Justiça” é o único programa com mais de uma indicação na lista inteira, disputando como Melhor Série de Drama e Melhor Atriz, com Adriana Esteves. A lista ainda destaca “Alemão”, a versão minissérie do filme de José Eduardo Belmonte, e a comédia “Tá no Ar”, que renovou o humor da Globo. A indicação confirma o acerto de tom. Também é descarado o domínio da emissora carioca na categoria de novelas, manifestado pela presença de duas realizações: “Totalmente Demais” e “Velho Chico”. Mas já surgem os primeiros reflexos da renovação esboçada pela Lei da TV paga, com a indicação de Julio Andrade como Melhor Ator pela série da Fox “Um Contra Todos”, e “Crime Time”, produção do Studio+ para dispositivos portáteis, indicada como Melhor Série de Curta Duração. Para completar, o humorístico “Porta dos Fundos” disputa como Melhor Programa Artístico pelo espetáculo “Portátil”. Os concorrentes internacionais mais famosos vem do Reino Unido. Kenneth Branagh e Anna Friel foram nomeados nas categorias de Melhor Ator e Atriz, respectivamente pelas séries policiais “Wallander” e “Marcella”. Além dos talentos na disputa, o ator Kevin Spacey (série “House of Cards”) e o diretor da Televisa, Emilio Azcárraga Jean, receberão prêmios especiais na cerimônia. Confira abaixo a lista completa dos indicados. INDICADOS AO PRÊMIO EMMY INTERNACIONAL 2017 Melhor Série de Drama “Justiça” – Brasil “Mammon II” – Noruega “Moribito: Guardian of the Spirit” – Japão “Wanted” – Austrália Melhor Comédia “Alan Partridge’s Scissored Isle” – Reino Unido “Callboys” – Bélgica “Rakugo The Movie” – Japão “Tá No Ar” – Brasil Melhor Telefilme ou Minissérie “Alemão” – Brasil “Ne m’abandonne pas” – França “Reg” – Reino Unido “Tokyo Trial” – Japão Melhor Ator Julio Andrade em “Um Contra Todos” – Brasil Kenneth Branagh em “Wallander” – Reino Unido Zanjoe Marudo em “Maalaala Mo Kaya” (“Remembering”) – Filipinas Kad Merad em “Baron Noir” – França Melhor Atriz Adriana Esteves em “Justiça” – Brasil Anna Friel em “Marcella” – Reino Unido Sonja Gerhardt em “Ku’damm 56” (Ku’damm 56 – Rebel With a Cause) – Alemanha Thuso Mbedu em “Is’thunzi” – África do Sul Melhor Série Curta “Ahi Afuera” – Argentina “The Amazing Gayl Pile” – Canadá “Crime Time” – Brasil “Familie Braun” (“The Braun Family”) – Alemanha Melhor Novela “30 Vies – Isabelle Cousineau” – Canadá “Kara Sevda” (“Endless Love”) – Turquia “Totalmente Demais” – Brasil “Velho Chico” – Brasil Melhor Documentário “EXODUS: Our Journey to Europe” – Reino Unido “The Phone of the Wind: Whispers to Lost Families” – Japão “Le Studio de la Terreur” – França “Tempestad” – México Melhor Programa Artístico “Hip-Hop Evolution – The Foundation” – Canadá “Never-Ending Man: Hayao Miyazaki” – Japão “Portátil” – Porta dos Fundos – Brasil “Robin de Puy – Ik ben het allemaal zelf” (Robin’s Road Trip) – Holanda Melhor Programa de Variedades/Reality Show “Escuela Para Maridos Colombia” – Colômbia “Fan Pan Tae Super Fan” – Tailândia “Sorry Voor Alles” (“Sorry About That”) – Bélgica “Taskmaster” – Reino Unido Melhor Programa Americano em Língua Estrangeira “Hasta Que Te Conocí” (“Until I Met You”) – EUA “La Voz Kids” – EUA “Odisea de los Niños Migrantes” (“South to North: Migrant Children”) – EUA “Sr. Ávila” – EUA
Globo abre mão do premiado diretor de Dois Irmãos e Velho Chico
Diretor da elogiada minissérie “Dois Irmãos” (2017) e da novela “Velho Chico” (2016), Luiz Fernando Carvalho não é mais profissional exclusivo da rede Globo. A emissora informou, por meio de comunicado, que o profissional, responsável por visuais marcantes em alguns de seus maiores sucessos, como “Renascer” (1993), “O Rei do Gado” (1996), “Os Maias” (2001), “Esperança” (2002) e “Capitu” (2008), agora será contratado por obra. Segundo o comunicado, enviado pela assessoria de comunicação do canal, Globo e Luiz Fernando Carvalho decidiram em comum acordo por este novo modelo de contrato, o que vai permitir que o diretor desenvolva projetos também com outros parceiros, além de poder se dedicar ao cinema. Como cineasta, ele dirigiu apenas um longa: “Lavoura Arcaica” (2001), vencedor do Festival de Brasília, da Mostra de São Paulo, do Festival de Cartagena e de Guadalajara. “A Globo continuará contando com o trabalho de Luiz Fernando Carvalho numa dinâmica como a que hoje tem com outros grandes diretores do mercado. Sempre que houver uma grande história para ser contada por Luiz Fernando Carvalho na Globo, a emissora e o diretor trabalharão juntos para levar o projeto ao ar”, diz Sergio Valente, diretor de Comunicação da emissora. O diretor trabalhava para a rede Globo há 30 anos.
Adilson Maghá (1948 – 2016)
Morreu o ator mineiro Adilson Maghá. Ele faleceu no sábado (31/12), em um hospital de Belo Horizonte, aos 68 anos de idade. O artista lutava contra um câncer no pulmão que acabou atingindo o cérebro, por metástase. Maghá chegou a ser submetido a uma cirurgia cerebral nesta semana, mas acabou não resistindo. Nascido em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte, em maio de 1948, Maghá iniciou carreira artística nos anos 1960 como cantor e compositor, mas acabou seguindo rumo às artes cênicas, inicialmente no teatro, quando foi autor, ator e diretor. Também trabalhou como administrador do Teatro Santa Maria de Belo Horizonte. Deu aulas de técnica teatral e foi o fundador-presidente do Grupo Cena de Teatro. Seu primeiro trabalho na TV foi na minissérie “Grande Sertão: Veredas” (1985) na Rede Globo, mas apenas recentemente veio a se tornar presença constante nas novelas do canal, participando do elenco de “Sete Pecados” (2007), “Caminho das Índias” (2009) e “Araguaia” (2010). Seu último papel foi uma participação em “Velho Chico” (2016). A carreira cinematográfica também é recente, e inclui títulos como “O Vestido” (2003), “Confronto Final” (2005), “Oração do Amor Selvagem” (2015) e o inédito “Vazante”, selecionado para o Festival de Berlim. O diretor de teatro Pedro Paulo Cava, amigo do ator, postou uma homenagem ao ator. “Último dia do ano que traz tristeza para a cena mineira. Deixou-nos esta madrugada o nosso querido Adilson Maghá, um dos mais instigantes e criativos atores brasileiros. Generoso, alegre, excelente profissional, um companheiro imprescindível nesta trajetória de lutas pelo bom teatro em Minas Gerais.”











