Mj Rodriguez faz História com indicação ao Emmy: “Me sinto vista”
A estrela da série “Pose” Mj Rodriguez fez história nesta terça-feira (13/7) ao se tornar a primeira artista trans indicada ao Emmy de Melhor Atriz. Ela concorre na categoria de Série de Drama pelo papel da mãe de baile e enfermeira Blanca Rodriguez-Evangelista, destaque da produção do canal pago FX. Rodriguez celebrou no Instagram, dizendo que se sentia “nas nuvens”. Um vídeo registra o momento do anúncio e a comemoração, mas não um depoimento, porque na hora estava “toda bagunçada”. “Eu realmente não posso acreditar nisso”, resumiu, em comentário ao lado do post. Procurada pela imprensa americana, ela acrescentou mais detalhes ao que a indicação representava para sua carreira e para a representatividade trans. “Estou sentindo tantas emoções. Estou me sentindo feliz e realizada. Finalmente me sinto vista”, disse a estrela para o site Deadline. “Sou uma garota do norte de Nova Jersey que tinha sonhos e aspirações, como Whitney Houston, mas nunca pensei que isso pudesse acontecer comigo. Disse a mim mesmo que não importa o que aconteça, vou continuar e nunca parar”. Ela continuou: “Sou grata que as pessoas podem realmente ver minha existência humana e podem ver o que tenho a oferecer ao mundo através da arte. Amo o que faço e que possa representar cada interseccionalidade de ser uma artista trans que se identifica como mulher e que também é negra e latina. Isso mostra o que a condição humana pode fazer e como é lutar. Uma parte dessa luta foi finalmente vencida por toda uma nova geração, que é de muitas cores e de diferentes estilos de vida. Espero que, através da minha conquista, eles vejam que também podem fazer isso”, completou. A indicação de Mj Rodriguez é uma das 9 nomeações de “Pose”, que chegou a sua 3ª e última temporada como uma das produções mais reconhecidos pelo Emmy Awards 2021. “Pose” disputa ainda, entre outras, as categorias de Melhor Série de Drama, Ator (Billy Porter), Direção (Canals) e Roteiro (Ryan Murphy, Brad Falchuk, Steven Canals, Janet Mock e Our Lady J). A cerimônia da entrega dos troféus acontecerá em 19 de setembro, em Los Angeles, com apresentação do comediante Cedric the Entertainer (da série “The Neighborhood”). Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Michaela Jaé (@mjrodriguez7)
Manhãs de Setembro: Série estrelada por Liniker ganha trailer dramático
A Amazon divulgou o pôster e o trailer de “Manhãs de Setembro”, série estrelada pela cantora Liniker, que aparece na prévia cantando a música que batiza a série, em meio a uma premissa bastante melodramática. Na trama, Liniker vive Cassandra, uma mulher trans que trabalha como motogirl e deixou sua vida antiga para trás. A escolha do título “Manhãs de Setembro” tem a ver com o desejo de Cassandra de se tornar cover de Vanusa. Após muito sofrimento, ela consegue alugar um apartamento, descobre um amor e acredita ter realizado seus sonhos. Mas quanto tudo parece estar encaminhado na sua vida, uma ex-namorada de seus tempos de homem surge com um menino que diz ser seu filho. A partir daí, ela precisa decidir se quer ou se consegue ser um pai para a criança rejeitada, que não tem onde ficar. Produção da O2 Filmes, a série tem roteiro de Josefina Trotta (“Amigo de Aluguel”), Alice Marcone (“Born to Fashion”) e Marcelo Montenegro (“Lili, a Ex”), direção de Luis Pinheiro (“Samantha”) e Dainara Toffoli (“Amigo de Aluguel”), e ainda inclui em seu elenco Thomas Aquino (“Bacurau”), Karine Teles (“Que Horas Ela Volta?”), Gustavo Coelho (“Luz do Sol”), Isa Ordoñez (“Treze Dias Longe do Sol”), Clodd Dias (“Entrega Para Jezebel”), Gero Camilo (“Carandiru”), o cantor Paulo Miklos (“Califórnia”) e a cantora Linn da Quebrada (“Segunda Chamada”) em participação especial. A 1ª temporada estreia seus cinco episódios em 25 de junho.
Manhãs de Setembro: Teaser anuncia série da Amazon estrelada por Liniker
A Amazon divulgou uma espécie de teaser/clipe musical da cantora e compositora Liniker para anunciar a produção de sua primeira série de ficção brasileira. A atração vai se chamar “Manhãs de Setembro” e o vídeo mostra Liniker seguido por uma criança no centro de São Paulo, enquanto toca sua versão para a música que nomeia a atração, grande sucesso de Vanusa de 1973. Na série, Liniker vive Cassandra, uma mulher trans que trabalha como motogirl e deixou sua vida antiga para trás. A escolha do título “Manhãs de Setembro” tem a ver com o desejo de Cassandra de se tornar cover de Vanusa. Após muito sofrimento, ela consegue alugar um apartamento, descobre um amor e consegue realizar seu sonho. Mas quanto tudo parece estar encaminhado na sua vida, uma ex-namorada de seus tempos de homem surge com um menino que diz ser seu filho. “É uma grande conquista anunciar uma produção tão significativa e diversa como ‘Manhãs de Setembro’, que aborda discussões sociais urgentes e necessárias. Esta é uma história linda e divertida sobre família, contada por um time repleto de muito talento. Tenho certeza que as pessoas vão adorar Cassandra tanto quanto nós”, afirmou Malu Miranda, executiva da Amazon no Brasil, em comunicado. Produção da O2 Filmes, a série tem roteiro de Josefina Trotta (“Amigo de Aluguel”), Alice Marcone (“Born to Fashion”) e Marcelo Montenegro (“Lili, a Ex”), direção de Luis Pinheiro (“Samantha”) e Dainara Toffoli (“Amigo de Aluguel”), e ainda inclui em seu elenco Thomas Aquino (“Bacurau”), Karine Teles (“Que Horas Ela Volta?”), Gustavo Coelho (“Luz do Sol”), Isa Ordoñez (“Treze Dias Longe do Sol”), Clodd Dias (“Entrega Para Jezebel”), Gero Camilo (“Carandiru”), o cantor Paulo Miklos (“Califórnia”) e a cantora Linn da Quebrada (“Segunda Chamada”) em participação especial. A 1ª temporada estreia seus cinco episódios em 2021, juntando-se à série documental “Tudo ou Nada: Seleção Brasileira”, o reality “Soltos em Floripa” e a competição “Jogo dos Clones” entre as (poucas) atrações nacionais do serviço de streaming Amazon Prime Video.
Star Trek introduz romance do futuro entre personagens trans e não binário
Conhecida por seu pioneirismo em representatividade e inclusão desde os anos 1960, a franquia futurista “Star Trek” materializou seu primeiro casal formado por personagens não-binário e transexual. O episódio desta semana da 3ª temporada de “Star Trek: Discovery”, intitulado “Forget Me Not”, trouxe à tona a história da nova tripulante Adira, vivida por Blu Del Barrio, com a revelação de seu relacionamento com o falecido namorado Gray Tal, vivido por Ian Alexander, que os fãs de “The OA” devem lembrar pelo papel de Buck Vu. O detalhe é que os intérpretes se identificam exatamente como os personagens, como não binário (sem identidade sexual definida) e transexual (com identidade definida após transição sexual). Disponibilizado no Brasil pela Netflix na sexta (6/11), o episódio se focou na busca das memórias perdidas de Adira e levou a nave Discovery ao planeta da raça Trill, considerada uma metáfora para a transexualidade desde que foi introduzida na franquia nos anos 1990 – em episódios de “Star Trek: A Nova Geração” e principalmente “Star Trek: Deep Space Nine”. Numa aventura que também serviu de alegoria para a aceitação dos diferentes, Adira se apresentou como a primeira pessoa humana capaz de carregar o simbionte que até então apenas os Trills eram capazes de compartilhar. Tudo graças a seu amor por Gray, que morreu em seus braços logo após receber o simbionte conhecido como Tal. Mas este não foi o fim de seu romance. Ao recuperar as memórias dos antigos hospedeiros de Tal, numa cerimônia nas grutas de Trill, a rebatizada Adira Tal retorna à Discovery sofrendo um efeito colateral inesperado, que ela esconde dos demais tripulantes: a capacidade de ver, ouvir e interagir com Gray. Em entrevista à revista Variety, o produtor executivo Alex Kurtzman disse que esta história está longe de terminar, e que Del Barrio e Alexander permanecerão na série na 4ª temporada – que recentemente iniciou sua produção em Toronto, no Canadá. “É uma longa história com eles”, garantiu Kurtzman. O produtor acrescentou que a vontade de expandir a representação da identidade de gênero no programa também coincidiu com o desejo dos roteiristas de contar “uma grande história de amor” na 3ª temporada, e as duas ideias se fundiram. “Parecia uma maneira muito interessante de fazer isso”, diz ele. Tanto Del Barrio quanto Alexander são creditados como cocriadores dos personagens. Sem roteiristas trans na equipe, os responsáveis pelas histórias pediram ajuda aos intérpretes para escolher como eles gostariam de ver os personagens retratados, desde a escolha do pronome feminino para Adira, porque Del Barrio disse que foi assim que se identificou antes de se assumir não binária – o que só ocorreu após sua escalação para o papel – até a ausência de detalhes sobre o fato de que Gray passou por uma transição sexual. “Eu acho que absolutamente deveriam haver personagens trans que simplesmente existem, e eles não precisam necessariamente se explicar ou aparecer como trans para o público”, disse Alexander para a Variety.
Cleo Pires beija As Baías em clipe fetichista
O trio As Baías (ex-As Bahias e a Cozinha Mineira) lançou o clipe de “Você é do Mal” com participação da atriz e cantora Cleo Pires. A música consagra a transição musical do grupo, que chegou a ser indicado ao Grammy Latino como artistas de MPB, e agora dança ao ritmo do pop funkeado. O que não mudou foram suas raízes LGBTQIA+, expressas no vídeo com muitas cenas fetichistas envolvendo homens nus. Mas é curioso reparar que, entre tantos peludos na produção, Cleo tenha preferido pegar as cantoras trans de As Baías, beijando Assucena Assucena e Raquel Virgínia. O vídeo de “Você é do Mal” tem direção de Gringo Cardia, veterano diretor artístico de filmes como “Lili, a Estrela do Crime” (1989) e “Maré, Nossa História de Amor” (2007), em parceria com o cenografista Jackson Tinoco (“Ayrton Senna, O Musical”).
Star Trek: Discovery ganha trailer, pôster e painel virtual com novidades da 3ª temporada
A franquia “Star Trek” realizou uma – pouquíssima divulgada – convenção virtual nesta terça (8/9), em que apresentou várias novidades. Batizado de “Star Trek Day”, o evento teve participação de atores e equipes de produção das séries clássicas e das novas atrações exibidas no serviço de streaming CBS All Access. Entre os painéis divulgados no canal da plataforma no YouTube, o maior destaque ficou por conta da revelação do pôster e do trailer da 3ª temporada de “Star Trek: Discovery”, que acompanha a comandante Burnham (Sonequa Martin-Green) numa viagem ao futuro, dando sequência aos eventos do final da 2ª temporada. Os novos episódios encontrarão a tripulação da USS Discovery em um período desconhecido, devastado e cheio de incertezas, em que a tripulação se vê como símbolos de uma utopia destruída e assume a missão de restaurar os ideias de fraternidade da agora extinta Federação dos Planetas Unidos. Além do trailer, o painel destacou a introdução de novos personagens na série, com destaque para Cleveland Booker, papel de David Ajala (“Supergirl”), ator presente na discussão, sem esquecer dos novos representantes da comunidade LGBTQIA+: Blu Del Barrio, em seu primeiro papel como um personagem não binário, e Ian Alexander (“The OA”), que viverá um transexual hospedeiro da raça trill. Com 13 episódios, a 3ª temporada estreará no CBS All Access em 15 de outubro, com a exibição de episódios semanais às quintas. No Brasil, a série é distribuída pela Netflix, que costuma disponibilizar os capítulos um dia após a transmissão nos EUA. Veja abaixo a íntegra do painel, o trailer e o pôster de “Star Trek: Discovery”.
Star Trek: Discovery inclui primeiros personagens trans e não binário da franquia futurista
Conhecida por seu pioneirismo em representatividade e inclusão desde os anos 1960, a franquia futurista “Star Trek” anunciou que passará a contar com mais personagens da comunidade LGBTQIA+, introduzindo seus primeiros personagens trans e não binário. A série “Star Trek: Discovery”, principal título atual da franquia e que já tem um casal gay em sua tripulação original, incluirá um personagem não-binário, interpretado por Blu Del Barrio, estreante na atuação, e um trans vivido por Ian Alexander, que os fãs de “The OA” devem lembrar pelo papel de Buck Vu. Blu Del Barrio viverá Adira, oficial que chega à USS Discovery trazendo muita confiança e inteligência ao time. Durante a temporada, Adira vai forjar uma amizade inesperada com o tenente comandante Paul Stamets (Anthony Rapp) e com o Dr. Hugh Culber (Wilson Cruz), o casal gay original da produção. Já Ian Alexander será Gray, um jovem caloroso e empático cujo sonho é se tornar hospedeiro da raça alienígena de simbiontes conhecida como Trill. Entretanto, algo acontece para tirar esse plano dos trilhos. Em comunicado, a showrunner Michelle Paradise disse que os roteiristas trabalharam com os atores e com a organização ativista GLAAD para criar personagens que refletissem com respeito a comunidade LGBTQIA+. “‘Star Trek’ sempre teve a missão de dar visibilidade a comunidades pouco representadas, porque acreditamos em mostrar um futuro em que as pessoas não sofrem divisões com base em suas raças, identidades de gênero ou orientações sexuais. Queremos mostrar que isso é possível e alcançável”, disse Paradise. “Estamos muito orgulhosos de trabalhar com Blu, Ian e com a GLAAD para criar estes personagens extraordinários de forma compreensiva e empoderadora.” Del Barrio foi aprovada no teste para viver Adira durante seu último ano na Academia de Música e Arte Dramática de Londres. “Star Trek: Discovery” será seu primeiro crédito como atriz profissional. Alexander, o primeiro transgênero asiático-americano a atuar na TV, além de ter aparecido em “The OA”, da Netflix, também trabalhou no videogame “The Last of Us – Parte II”. A 3ª temporada de “Star Trek: Discovery” tem estreia marcada para 15 de outubro na plataforma americana CBS All Access. A série costuma ser exibida no Brasil um dia após a exibição nos EUA pela Netflix.
Nickelodeon celebra orgulho LGBTQIA+ sugerindo que Bob Esponja é gay
A Nickelodeon deixou a Internet em frenesi no sábado (13/6), quando postou um tuíte para celebrar o mês do orgulho LGBTQIA+, acompanhado por imagens de três de seus personagens. Foi o suficiente para Bob Esponja ser consagrado como ícone gay. “Comemorando o #Orgulho com a comunidade LGBTQIA+ e seus aliados neste mês e em todos os meses”, disse o post, ao lado das imagens de cor de arco-íris. Um dos personagens em destaque, Korra, da série animada “A Lenda de Korra”, é definitivamente bissexual. Os criadores da animação, Michael DiMartino e Bryan Konietzko, que também criaram “Avatar: A Lenda de Aang”, confirmaram a identidade sexual de Korra em uma série de histórias em quadrinhos publicadas após as quatro temporadas da série original. O segundo personagem apresentado é Schwoz Schwartz, do programa infantil “Henry Danger”. Ele é interpretado pelo ator canadense Michael D. Cohen, que se revelou transexual em uma entrevista em maio de 2019 à revista Time. O personagem de Schwartz em “Harvey Danger” também acabou se revelando trans. “As pessoas não entendem. Eles acham que isso tem a ver com sexualidade e não. Eles acham que isso tem a ver com empurrar uma agenda para as crianças e não é o caso”, disse Schwartz à Time sobre a decisão de tornar sua transição pública. “O que isso significa é enviar uma mensagem às crianças de que, sejam elas quem forem, como elas se identificam, isso também é valorizado e positivo.” O terceiro personagem é, claro, a esponja submarina favorita de todo mundo, o que levou os fãs a supor que a Nickelodeon estava tentando dizer que Bob Esponja é gay. Na verdade, o Sr. Calça Quadrada é, bem, uma esponja, portanto assexuado. Isso é corroborado pelo próprio criador do personagem, o falecido Stephen Hillenburg, que disse à revista People em 2005 que esponja não tem sexo. Para a comunidade LGBTQIA+, isso significa que ele é não binário. Ou queer. E isso é um bom motivo para celebrar Bob Esponja no mês da diversidade sexual. Celebrating #Pride with the LGBTQIA+ community and their allies this month and every month 🌈 (🎨: by @ramzymasri) pic.twitter.com/pENmTaQB0h — Nickelodeon (@Nickelodeon) June 13, 2020
Ator da série infantil Henry Danger revela que é transexual
Conhecido por interpretar o personagem Schwoz Schwartz na popular série infantil “Henry Danger”, do canal Nickelodeon, o ator Michael D. Cohen revelou nesta semana, em entrevista à revista Time, que é transgênero. O ator contou que sua transição aconteceu antes de sua carreira decolar, há 20 anos, e que isso nunca foi tema de discussão em seu trabalho como ator, porque ninguém reparou. Um dos motivos de ninguém ter reparado é que Cohen foi mulher apenas no Canadá. Sua carreira começou no país em que nasceu, e ele chegou a interpretar papéis femininos até o ano 2000, quando iniciou seu processo de transição de gênero. Ele foi aparecer com mais destaque na TV americana a partir de 2009, já em papéis masculinos – em participações nas séries “My Name Is Earl”, “Eastwick” e “Modern Family”, antes de se especializar em séries infantis, como “Os Feiticeiros de Waverly Place” e “Os Guerreiros Wasabi”. Em 2014, ele foi escalado para um dos principais papéis masculinos de “Henry Danger”, repetindo a participação no spin-off animado “As Aventuras de Kid Danger”. Na entrevista, o ator disse que foi “mal denominado” no seu nascimento e que realmente se identifica como homem. “Estou orgulhoso de ter tido uma experiência transgênero – uma jornada transgênero”, compartilhou. Cohen contou que só recentemente se sentiu motivado a trazer o assunto à tona, como reação a um ambiente que estaria ficando mais intolerante. “Essa reação louca e opressão de direitos está acontecendo bem na minha frente. Eu não posso ficar em silêncio”, disse. “O nível de – vamos ser educados – mal-entendido em torno de questões trans é tão profundo e tão destrutivo. Quando você enfraquece uma população, você enfraquece todo mundo”. A revelação de Michael D. Cohen também está ligada a um projeto que ele planeja há 15 anos, que contará a história de como ele e sua família chegaram a um acordo sobre sua verdadeira identidade, e como ele precisou compreender o que significa ser homem.
Rainha das fadas de The Magicians vai viver trama transexual em Grey’s Anatomy
A série “Grey’s Anatomy” anunciou a escalação da atriz Candis Cayne (a rainha malvada das fadas na série “The Magicians”) para interpretar uma mulher transgênero, num episódio inspirado por uma história real. Cayne interpretará uma paciente que busca uma vaginoplastia revolucionária. A personagem foi inspirada em Hayley Anthony, uma mulher trans que, com ajuda do diretor de cirurgia do hospital Mount Sinai, Jess Ting, criou um novo procedimento revolucionário para cirurgias de vaginoplastia. Em entrevista ao site The Hollywood Reporter, a showrunner Krista Vernoff comentou a inspiração do episódio. “A técnica revolucionou a cirurgia, e pensamos que seria legal que Candis interpretasse uma personagem inspirada por algo importante”. No Brasil, a série é exibida pelo canal Sony.
Documentários de Karim Aïnouz e Luiz Bolognesi são selecionados pelo Festival de Berlim
Três documentários brasileiros foram selecionados para a mostra Panorama da 68ª edição do Festival de Berlim: “Aeroporto Central”, de Karim Aïnouz, “Ex Pajé”, de Luiz Bolognesi, e “Bixa Travesty”, de Claudia Priscilla e Kiko Goifman. Todos são focados em trajetórias de “personagens” reais. “Aeroporto Central” é o segundo filme de Aïnouz selecionado pela organização do festival. Como o anterior, o drama “Praia do Futuro” (2017), trata-se de uma co-produção alemã e é o primeiro trabalho do cineasta falado totalmente em língua estrangeira. A história se passa no antigo aeroporto de Tempelhof, em Berlim, uma das construções mais emblemáticas do regime nazista, que há dez anos foi desativada para voos. Em vez de aviões, atualmente o local abriga cerca de três mil refugiados do Oriente Médio à espera de asilo na Alemanha. No filme, Aïnouz acompanha um dos moradores do aeroporto, o jovem sírio Ibrahim Al-Hussein, de 18 anos. O garoto morou no local durante um ano, à espera de saber se seria beneficiado com a permissão de residência no país ou se seria deportado. “Ex-Pajé” é o novo trabalho do roteirista de “Elis”, “Como Nossos pais” e “Bingo: O Rei das Manhãs”. Luiz Bolognesi também dirigiu a premiada animação “Uma História de Amor e Fúria” (2013), sobre um índio imortal, e seu novo documentário registra os povos da floresta Amazônica nos dias de hoje, a partir da história de Perpera, um índio Paiter Suruí que viveu até os 20 anos numa tribo isolada onde se tornou pajé. Mas, após o contato com os homens brancos, ouviu de um pastor evangélico que ser pajé é coisa do diabo. Por fim, “Bixa Travesty” acompanha a cantora Linn da Quebrada, considerada uma das principais personalidades transexuais do Brasil. É a segunda vez que a dupla de cineastas Claudia Priscilla e Kiko Goifman aborda a transexualidade num documentário, após “Olhe pra Mim de Novo” (2012), e também o segundo filme da carreira de Linn, que também apareceu no filme “Corpo Elétrico” em 2017. Ela ainda estará em breve em “Sequestro Relâmpago”, de Tata Amaral. A mostra Panorama, da Berlinale 2018, exibirá ainda um documentário grego sobre outra artista transexual brasileira, Luana Muniz, morta em 2017. O filme “Obscuro Barroco”, da grega Evangelia Kranioti, foca o ícone queer do Rio de Janeiro, que desafiou limites de gênero e já tinha sido tema de outro documentário em 2017, “Luana Muniz – Filha da Lua”, de Rian Córdova e Leonardo Menezes, premiado no 25º Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade.
Filha desaparecida de Donal Logue é encontrada pela polícia após duas semanas
Desaparecida há duas semanas, a filha adolescente de Donal Logue (série “Gotham”) foi encontrada pela polícia de Nova York. O ator confirmou que ela estava segura no Twitter. “Obrigado a todos pelo amor e apoio. Nós estamos bem. Kasey e eu desejamos agradecer à Polícia de Nova York, ao FBI, ao departamento de Crianças Desaparecidas e inúmeros outros”. De acordo com a TMZ , uma força-tarefa conjunta da NYPD e do FBI localizou Jade ilesa na casa de um amigo na Carolina do Norte, na manhã de sábado (8/7). Não há maiores detalhes sobre o que aconteceu. Ela foi vista pela última vez indo para o Brooklyn, em Nova York, encontrar um amigo. A ex-esposa de Logue e a mãe de Jade, Kasey Smith, confirmou que a filha já voltou para casa no Twitter e também agradeceu “o amplo apoio” recebido desde o desaparecimento da jovem. Poucas horas antes da notícia do retorno seguro de Jade, Logue pediu uma última vez nas redes sociais: “Jade, venha para casa, minha alma doce e linda. Nós amamos e sentimos muito sua falta”. Jade desapareceu uma semana após completar 16 anos, em 26 de junho. Dois meses antes, escreveu no Twitter que temia se tornar vítima de violência “pelo simples fato de existir”. Nascida menino como Arlo Logue, Jade se assumiu uma adolescente transgênero em abril. O ator tem outro filho, Finn Logue, de 18 anos. Thank you ALL for the love and support. We are good. Kasey and I wish to thank the NYPD. FBI, @MissingKids and countless others. — donal logue (@donallogue) July 8, 2017










