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    Bo Goldman, roteirista premiado de “Um Estranho no Ninho”, morre aos 90 anos

    26 de julho de 2023 /

    O roteirista Bo Goldman, vencedor do Oscar por “Um Estranho no Ninho” (1975) e “Melvin e Howard” (1980), faleceu na terça-feira (25/7) em Helendale, Califórnia, aos 90 anos. A notícia foi confirmada por Todd Field, diretor e genro de Goldman. Nascido em Nova York, o escritor era filho de Julian Goldman, proprietário da cadeia de lojas de departamento Goldman, que perdeu sua fortuna durante a Grande Depressão dos anos 1930. Desde cedo, ele frequentou apresentações teatrais com seu pai, um apoiador de shows da Broadway, e foi educado nas melhores escolas.   Primeiros passos no teatro e televisão Enquanto estudava em Princeton, Goldman escreveu um musical, “Ham ‘n Legs”, que acabou sendo apresentado no “The Ed Sullivan Show”, programa de TV mais popular da época – onde Elvis e os Beatles cantaram. Após a faculdade e o serviço militar, Goldman começou sua carreira na televisão, onde editou, escreveu roteiros e atuou como produtor associado para a prestigiosa série de antologia “Playhouse 90” da CBS no final dos anos 1950. Ele também foi produtor associado em “The Philco-Goodyear Television Playhouse” e produtor do breve “The Seven Lively Arts” da CBS. Em 1959, ele se lançou na Broadway, assinando tanto as letras quanto a música para uma adaptação musical de “Orgulho e Preconceito”, chamada “First Impressions”, que entretanto fracassou na bilheteria. A experiência negativa o levou de volta à TV, onde finalmente se especializou em roteiros, escrevendo uma adaptação do suspense “Agonia de Amor” (1947), de Alfred Hitchcock, transformada num telefilme de 1962 na rede NBC, e um episódio de 1964 da série “Os Defensores”.   “Um Estranho no Ninho” A transição para o cinema foi marcada por seu trabalho em “Um Estranho no Ninho” (1975), que lhe rendeu seu primeiro Oscar, compartilhado com Lawrence Hauben. O drama psicológico, baseado no romance de Ken Kesey, girava em torno de Randle McMurphy (interpretado por Jack Nicholson), um prisioneiro que finge insanidade para ser transferido para uma instituição mental, acreditando que será um lugar mais confortável para cumprir sua sentença. No entanto, ele logo se depara com a rígida enfermeira Ratched (interpretada por Louise Fletcher), que governa o hospital com punho de ferro. McMurphy desafia a autoridade de Ratched e tenta inspirar os outros pacientes a se rebelarem contra as regras opressivas da instituição, resultando em um confronto emocional e trágico. Filme mais celebrado de 1975, “Um Estranho no Ninho” foi o grande vencedor do Oscar, conquistando as estatuetas de Melhor Filme, Melhor Diretor para Milos Forman, Melhor Roteiro Adaptado para Goldman, Melhor Ator para Jack Nicholson e Melhor Atriz para Louise Fletcher, respectivamente. O feito foi considerado impressionante, pois a última vez que um filme ganhou todos esses troféus tinha sido há mais de 40 anos, com “Aconteceu Naquela Noite” (1934).   “A Rosa” e “Melvin e Howard” Seu roteiro seguinte foi “A Rosa” (1979), drama sobre uma roqueira autodestrutiva, inspirado na vida de Janis Joplin, que catapultou Bette Midler ao estrelato, indicada ao Oscar de Melhor Atriz pelo papel. Em 1980, Goldman ganhou seu segundo Oscar, desta vez de Roteiro Original, por “Melvin e Howard”, uma sátira do Sonho Americano que contava a história de Melvin Dummar. O homem alegava ter conhecido Howard Hughes e ser um dos beneficiários de um testamento suspeito, que surgiu após a morte do excêntrico bilionário.   “Perfume de Mulher” Com o reconhecimento da Academia, Goldman se tornou bastante requisitado para trabalhar em projetos dos grandes estúdios ao longo dos anos 1980 e 1990. Os destaques de sua filmografia incluem ainda o drama “A Chama que Não Se Apaga” (1982), de Alan Parker, “Espiões sem Rosto” (1988), de Richard Benjamin, “Perfume de Mulher” (1992) e “Encontro Marcado” (1998), ambos de Martin Brest, além de trabalho não creditado em filmes como “Segundo Turno” (1984), “Jogo da Vida” (1984) e “Dick Tracy” (1990). Seu roteiro para “Perfume de Mulher”, adaptado do filme homônimo italiano de 1974, rendeu a Al Pacino um Oscar de Melhor Ator, além de render a Goldman uma última indicação na categoria de Melhor Roteiro Adaptado.   Final de carreira e legado Seu último filme foi “Regras Não Se Aplicam” (2016), de Warry Beatty, em que voltou ao universo explorado em “Melvin Howard”. Apesar do sucesso que alcançou, Goldman fez muitos filmes apenas por dinheiro. Pela qualidade de seus textos mesmo nos projetos mais comerciais, ele chegou a ser considerado um dos melhores roteiristas de sua geração. Em 1998, Eric Roth prestou homenagem a sua filmografia, dizendo ao jornal New York Times que o “grande Bo Goldman” era “o roteirista preeminente – em minha opinião, o melhor que existe. Ele tem os créditos mais variados e inteligentes, de ‘Um Estranho no Ninho’ a ‘A Chama que Não Se Apaga’, o melhor filme de divórcio já feito, à ‘Perfume de Mulher’, à grande sátira ‘Melvin e Howard’. Ele raramente comete erros, e consegue manter uma voz americana distinta. E ele consegue se manter atual”.

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  • Série

    Série de Leonardo DiCaprio e Martin Scorsese é cancelada

    7 de março de 2023 /

    A plataforma de streaming Hulu cancelou o desenvolvimento da série “The Devil in the White City”, que seria produzida pelo ator Leonardo DiCaprio e pelo cineasta Martin Scorsese (ambos de “O Lobo de Wall Street”). “The Devil in the White City” é uma adaptação do romance homônimo (“O Demônio na Cidade Branca”, no Brasil) escrito por Erik Larson, e conta a história verídica de dois homens, um arquiteto e um assassino em série, cujos destinos se tornaram interligados pela Feira Mundial de Chicago de 1893. A produção estava em desenvolvimento há muito tempo. DiCaprio comprou os direitos do livro em 2010, com o intuito de transformá-lo num filme que seria dirigido por Scorsese. Essa ideia acabou não indo adiante. Mas, em 2019, a Hulu anunciou que estava desenvolvendo o projeto como uma série de grande orçamento, com a dupla envolvida como produtores executivos. Desde então, a produção tem enfrentado um problema atrás do outro. O ator Keanu Reeves (“Matrix Resurrections”) chegou a ser contratado como protagonista, mas desistiu do projeto. Pouco tempo depois, o cineasta Todd Field (“Tár”), contratado para dirigir os oito episódios da atração, também desistiu. Apesar de todos os problemas, “The Devil in the White City” estava programada para estrear em 2024 na Hulu. Mas agora a plataforma de streaming desistiu de vez da produção. Agora o estúdio televisivo ABC Signature está procurando uma nova casa a série, na esperança de que o projeto seja resgatado em outro lugar. Apesar disso, Leonardo DiCaprio e Martin Scorsese poderão ser vistos em breve em uma nova colaboração, o filme “Assassinos da Lua das Flores”, desenvolvido pela Apple TV+, que ainda não tem previsão de estreia.

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  • Filme

    Diretor de “Tár” diz deve a Tom Cruise o salvamento de seu primeiro filme

    16 de janeiro de 2023 /

    O ator Tom Cruise (“Top Gun: Maverick”) ajudou a “salvar” o primeiro filme do cineasta Todd Field (“Tár”), o drama “Entre Quatro Paredes” (2001), após o filme ter sido adquirido no Festival de Sundance pela Miramax, empresa de Harvey Weinstein. Na ocasião, Weinstein era conhecido por tirar os filmes do controle dos diretores e realizar inúmeros cortes na sala de edição. E foi exatamente o que aconteceu com “Entre Quatro Paredes”, após sua estreia premiada em Sundance. Em entrevista à revista The New Yorker, Field contou que o então poderoso produtor hollywoodiano assumiu o controle do filme e começou a picotá-lo, com o intuito de torná-lo mais dinâmico. E Field, que antes trabalhava como ator, telefonou para o colega Tom Cruise, com quem havia atuado em “De Olhos Bem Fechados” (1999). “Eu estava chorando no banheiro. Liguei para Tom Cruise e disse: ‘Algo terrível aconteceu'”, lembrou Field. Foi então que Cruise lhe deu diversos conselhos para retomar o controle do filme. “Ele basicamente disse: ‘É assim que você vai jogar. Vai levar seis meses e você vai vencê-lo, mas você tem que fazer exatamente o que eu vou te dizer para fazer, passo a passo.’” Cruise, que já havia trabalhado como produtor antes, disse que Field deveria permitir que Weinstein reeditasse o filme, confiando que a nova versão teria um resultado negativo nas exibições-teste. Depois disso, Field deveria usar as críticas positivas que o filme recebeu em Sundance para sugerir que “Entre Quatro Paredes” fosse lançado em seu formato original. O diretor seguiu os conselhos à risca e o longa acabou mesmo lançado no seu corte original. Não só isso: “Entre Quatro Paredes” recebeu cinco indicações ao Oscar, incluindo Melhor Filme. Além de o ator ter lhe ajudado a salvar o filme, Field também revelou que foi Cruise quem o encorajou a seguir a carreira de diretor. Ele lançou recentemente o drama “Tár”, estrelado por Cate Blanchett, que está colecionando prêmios, figura em diversas listas de melhores do ano e é um forte candidato ao Oscar desse ano. Já Harvey Weinstein tem colecionado acusações e condenações por crimes sexuais.

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  • Filme

    Sindicato dos Diretores dos EUA divulga indicados a seu prêmio anual

    11 de janeiro de 2023 /

    O Sindicato dos Diretores de Hollywood (DGA em inglês) divulgou a lista dos indicados a sua premiação anual, DGA Awards. E desta vez apenas cineastas homens receberam indicações ao prêmio principal, de Melhor Direção em Longa-Metragem. Os indicados foram Todd Field (por “Tár”), Joseph Kosinski (“Top Gun: Maverick”), Martin McDonagh (“Os Banshees de Inisherin”), Steven Spielberg (“Os Fabelmans”) e a dupla Daniel Kwan & Daniel Scheinert (“Tudo Em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo”). Geralmente, os indicados do DGA antecipam a lista de concorrentes ao Oscar da categoria. Num contraste gritante, o prêmio de Melhor Estreia na Direção foi quase todo dominado por mulheres: Alice Diop (“Saint Omer”), Audrey Diwan (“O Acontecimento”), Antoneta Alamat Kusijanovic (“Murina”), Charlotte Wells (“Aftersun”) e John Patton Ford (“Emily the Criminal”) – o único homem indicado na categoria. Os prêmios televisivos foram um pouquinho mais diversificados, com duas indicações femininas: Aoife McArdle (“Ruptura”) na categoria de Melhor Direção em Série de Drama e Amy Sherman-Palladino (“Maravilhosa Sra. Maisel”) em Melhor Direção em Série de Comédia. A competição de série dramática ainda conta com Jason Bateman (“Ozark”), Vince Gilligan (“Better Call Saul”), Sam Levinson (“Euphoria”) e Ben Stiller (“Ruptura”). E o prêmio de comédia inclui na disputa Tim Burton (“Wandinha”), Bill Hader (“Barry”), Christopher Storer (“O Urso”) e Mike White (“The White Lotus”). A cerimônia da 75ª edição do DGA Awards vai acontecer em 18 de fevereiro, no Beverly Hilton Hotel, em Los Angeles. Confira abaixo a lista completa dos indicados. Melhor Direção em Longa-Metragem Todd Field (“Tár”) Joseph Kosinski (“Top Gun: Maverick”) Daniel Kwan & Daniel Scheinert (“Tudo Em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo”) Martin McDonagh (“Os Banshees de Inisherin”) Steven Spielberg (“Os Fabelmans”) Melhor Direção de Estreia Alice Diop (“Saint Omer”) Audrey Diwan (“O Acontecimento”) John Patton Ford (“Emily the Criminal”) Antoneta Alamat Kusijanovic (“Murina”) Charlotte Wells (“Aftersun”) Melhor Direção em Documentário Sara Dosa (“Fire of Love”) Matthew Heinman (“Retrograde”) Laura Poitras (“All the Beauty and the Bloodshed”) Daniel Roher (“Navalny”) Shaunak Sen (“All That Breathes”) Melhor Direção em Série de Drama Jason Bateman (“Ozark”) Vince Gilligan (“Better Call Saul”) Sam Levinson (“Euphoria”) Aoife McArdle (“Ruptura”) Ben Stiller (“Ruptura”) Melhor Direção em Série de Comédia Tim Burton (“Wandinha”) Bill Hader (“Barry”) Amy Sherman-Palladino (“Maravilhosa Sra. Maisel”) Christopher Storer (“O Urso”) Mike White (“The White Lotus”) Melhor Direção em Telefilme ou Minissérie Eric Appel (“Weird: The Al Yankovic Story”) Deborah Chow (“Obi‑Wan Kenobi”) Jeremy Podeswa (“Station Eleven”) Helen Shaver (“Station Eleven”) Tom Verica (“Inventando Anna”) Melhor Direção em Programa Infantil Tim Federle (“Apresentando, Nate”) Bonnie Hunt (“Amber Brown”) Dean Israelite (“Clube do Terror”) Michael Lembeck (“Snow Day The Musical”) Anne Renton (“Best Foot Forward”) Melhor Direção em Programa de Variedades Paul G. Casey (“Real Time With Bill Maher”) Jim Hoskinson (“The Late Show with Stephen Colbert”) David Paul Meyer (“The Daily Show with Trevor Noah”) Liz Patrick (“Saturday Night Live”) Paul Pennolino (“Last Week Tonight with John Oliver”) Melhor Direção em Especial de Variedades Ian Berger (“The Daily Show with Trevor Noah Presents: Jordan Klepper Fingers the Globe ‑ Hungary for Democracy”) Hamish Hamilton (“Super Bowl LVI Halftime Show 2022”) James Merryman (“Norman Lear: 100 Years of Music and Laughter”) Marcus Raboy (“Mark Twain Prize 2022: Celebrating Jon Stewart”) Glenn Weiss (“The 75th Annual Tony Awards”) Melhor Direção em Reality Show Joseph H. Guidry (“The Big Brunch”) Carrie Havel (“The Go‑Big Show”) Rich Kim (“Lego Masters”) Michael Shea (“FBoy Island”) Ben Simms (“Running Wild with Bear Grylls”) Melhor Direção em Comercial Juan Cabral (“For All Life’s Moments, John Lewis”) Kim Gehrig (“Accessibility, Apple”) Craig Gillespie (“Hard Knocks, Apple Watch Series 7”) David Shane (“Detectives, iPhone 13 Pro”) Ivan Zachariáš (“Data Auction, iPhone”)

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  • Filme

    “Tár” é eleito filme do ano pelos críticos de Los Angeles e Nova York

    12 de dezembro de 2022 /

    O drama “Tár”, estrelado por Cate Blanchett (“O Beco do Pesadelo”), encabeçou as listas de Melhores Filmes do Ano tanto da Associação dos Críticos de Cinema de Los Angeles (LAFCA, na sigla em inglês) quanto do Círculo de Críticos de Cinema de Nova York (NYFCC). Dirigido por Todd Field (“Pecados Íntimos”), o filme gira em torno de Lydia Tár (Blanchett), uma aclamada compositora que se torna a primeira maestrina feminina de uma orquestra alemã. A trama a acompanha durante sua vida cotidiana em Berlim, culminando na gravação de sua última sinfonia. Na lista dos críticos de Los Angeles, “Tár” dividiu o 1º lugar com a sci-fi indie “Tudo Em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo”. Mas se destacou mais ao sair-se vitorioso também nas categorias de Melhor Diretor e Melhor Roteiro. Além disso, a atriz Cate Blanchett foi premiada na categoria de Melhor Atuação, embora também tenha dividido o prêmio com Bill Nighy (por seu trabalho no drama “Living”). Esse foi o primeiro ano que a associação adotou o gênero neutro na sua premiação de atuação. Entretanto, o resultado com empates mostrou que nada mudou na prática, já que o prêmio de atuação coadjuvante também foi dividido entre um homem e uma mulher, desta vez entre Ke Huy Quan (“Tudo Em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”) e Dolly De Leon (“Triângulo da Tristeza”). Já os críticos de Nova York, que consagraram “Tár” como Melhor Filme, também agraciaram Blanchett com o prêmio de Melhor Atriz e, numa categoria separada, Colin Farrell como Melhor Ator por dois trabalhos diferentes: “Depois de Yang” (2021) e “Os Banshees de Inisherin”. Fechando as categorias de atuação, a associação nova-iorquina reconheceu Ke Huy Quan (“Tudo Em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo”) e Keke Palmer (“Não! Não Olhe!”) como Melhores Coajuvantes. Para completar, o cineasta indiano S.S. Rajamouli venceu na categoria de Melhor Direção pelo épico “RRR: Revolta, Rebelião, Revolução”, enquanto o inglês Martin McDonagh levou a categoria de Melhor Roteiro com “Os Banshees de Inisherin”.

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    “Tudo Em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” vence o Gotham Awards

    29 de novembro de 2022 /

    O Gotham Awards deu início à temporada de premiações do cinema americano na noite de segunda-feira (28/11) com a consagração de “Tudo Em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”. A produção do estúdio indie A24 levou os prêmios de Melhor Filme e Melhor Atuação Coadjuvante (para o ator Ke Huy Quan). Ao aceitar o prêmio principal, o co-diretor de “Tudo Em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”, Daniel Kwan, falou sobre a experiência de lançar o filme. “Uma das maiores coisas que aprendi sobre este ano é o trauma com o qual as pessoas em todo o nosso país e em todo o mundo estão lidando agora. Todo mundo está lidando com algum tipo de trauma”, disse Kwan. “Conheci tantas pessoas após as exibições que revelaram esse trauma para mim por causa da natureza do nosso filme, e uma das coisas que estou percebendo agora é que o trauma [é]… a coisa mais importante para lidarmos agora porque encolhe a imaginação e ficamos presos no passado”, continuou ele. “Agora, se vamos suportar os próximos 20, 30, 40, 50 anos juntos, teremos que curar esse trauma coletivamente. Teremos que descobrir como abrir a imaginação coletiva e como ser pessoas completas, emocionalmente talentosas, gentis e resilientes”. O drama “Tár”, dirigido por Todd Field, que havia liderado as indicações ao prêmio, acabou levando apenas um troféu: Melhor Roteiro. A diretora Charlotte Wells foi eleita a cineasta revelação por seu trabalho em “Aftersun” e o prêmio de Melhor Atuação ficou com Danielle Deadwyler, por “Till”. Entre as premiações televisivas, o destaque foi para “Pachinko”, eleita Série Revelação, enquanto Ben Whishaw venceu o Prêmio de Melhor Atuação em Série por “This Is Going To Hurt”. Além da entrega dos troféus, a cerimônia contou com homenagens aos atores Adam Sandler (“Joias Brutas”) e Michelle Williams (“Venom: Tempo de Carnificina”) e um tributo póstumo a Sidney Poitier (“No Calor da Noite”). O prêmio de Poitier foi apresentado pelo ator Jonathan Majors (“Lovecraft Country”), que anunciou a criação da Iniciativa Gotham Sidney Poitier, que ele chamou de “um conjunto ambicioso de programas” que visa expandir o legado de Poitier para apoiar a próxima geração de cineastas negros, por meio de bolsa de estudos, financiamento de projetos e incentivos para a progressão de carreiras. Confira abaixo o anúncio do prêmio principal, entregue por Jennifer Lawrence (“Jogos Vorazes”), e a lista completa dos vencedores. MELHOR FILME “Tudo Em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” MELHOR DOCUMENTÁRIO “All That Breathes” MELHOR FILME INTERNACIONAL “Happening” PRÊMIO BINGHAM RAY PARA CINEASTA REVELAÇÃO Charlotte Wells (“Aftersun”) MELHOR ROTEIRO Todd Field (“Tár”) MELHOR ATUAÇÃO Danielle Deadwyler (“Till”) MELHOR ATUAÇÃO COADJUVANTE Ke Huy Quan (“Tudo Em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”) ATUAÇÃO REVELAÇÃO Gracija Flipovic (“Murina”) SÉRIE REVELAÇÃO (MAIS DE 40 MIN) “Pachinko” (Apple+) SÉRIE REVELAÇÃO (MENOS DE 40 MIN) “Mo” (Netflix) SÉRIE REVELAÇÃO DOCUMENTAL “We Need to Talk About Cosby” ATUAÇÃO EM SÉRIE Ben Whishaw (“This Is Going To Hurt”)

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    Trailer de “Tár” destaca desempenho premiado de Cate Blanchett

    13 de outubro de 2022 /

    A Universal Pictures divulgou o trailer nacional de “Tár”, que traz Cate Blanchett (“O Beco do Pesadelo”) em seu novo papel premiado, como uma maestrina virtuosa. Blanchett vive a fictícia Lydia Tár, uma aclamada compositora que se torna a primeira maestrina feminina de uma orquestra alemã após conquistar consagração em diferentes indústrias do entretenimento – vencedora do Emmy, do Grammy, do Oscar e do Tony. Mas apesar de suas realizações, encontra-se sob pressão durante em Berlim, durante a gravação de sua última sinfonia. “Tár” é o terceiro longa do diretor Todd Field, que foi indicado ao Oscar por “Entre Quatro Paredes” (2001) e “Pecados Íntimos” (2006) e estava há 16 anos sem filmar. Mas tão importante quanto a direção e o roteiro na produção, a música do filme será fornecida por Hildur Guðnadóttir, a compositor islandesa que venceu o Oscar 2020 de Melhor Trilha por “Coringa”. O elenco de apoio inclui a alemã Nina Hoss (“Fênix”), a francesa Noémie Merlant (“Retrato de uma Jovem em Chamas”), os ingleses Mark Strong (“Shazam!”) e Julian Glover (“Game of Thrones”), o sueco Allan Corduner (“Homeland”) e instrumentistas reais em papéis de músicos da orquestra. Bastante elogiado, “Tár” atingiu 96% de aprovação no Rotten Tomatoes e rendeu o troféu de Melhor Atriz para Blanchett no recente Festival de Veneza. A previsão para seu lançamento no Brasil é apenas para 26 de janeiro.

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  • Série

    Após desistência de Keanu Reeves, série de DiCaprio e Scorsese perde diretor

    10 de outubro de 2022 /

    Depois de perder Keanu Reeves, a série “The Devil in the White City” também perdeu seu diretor. A produção ambiciosa de Leonardo DiCaprio e Martin Scorsese desmorona com a saída do cineasta Todd Field, indicado ao Oscar por “Entre Quatro Paredes” (2001) e “Pecados Íntimos” (2006), e que está cotado novamente este ano por “Tár”. Não houve explicações para a saída de Reeves e Field. Mas o revés é significativo. A equipe, que já tinha começado a buscar um novo intérprete principal, agora está atrás também de um novo diretor. As perdas reforçam a dificuldade de tirar o projeto do papel. A série foi encomendada pela plataforma Hulu, da Disney, em agosto passado, após ficar em desenvolvimento por mais de uma década. “The Devil in the White City” é uma adaptação do romance homônimo (“O Demônio na Cidade Branca”, no Brasil) escrito por Erik Larson, e conta a história verídica de dois homens, um arquiteto e um assassino em série, cujos destinos se tornaram interligados pela Feira Mundial de Chicago de 1893. A trama segue Daniel H. Burnham, um arquiteto brilhante e meticuloso que tenta deixar sua marca no mundo, e Henry H. Holmes, um médico que tem como ideal arquitetônico um “Castelo do Assassinato” – um palácio construído para seduzir, torturar e mutilar mulheres jovens. As páginas de Larson levam o leitor a uma jornada de assassinato, romance e mistério durante a era dourada do final do século 19. Os direitos do livro foram adquiridos por Leonardo DiCaprio em 2010, visando estrelar uma versão cinematográfica dirigida por Martin Scorsese. Mas desde então projeto foi reconfigurado como uma série, com DiCaprio e Scorsese assinando a produção. A adaptação foi escrita por Sam Shaw (criador de “Castle Rock”) e, caso/quando for finalmente produzida será lançada no Brasil pela plataforma Star+.

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    Keanu Reeves desiste de estrelar série produzida por DiCaprio e Scorsese

    7 de outubro de 2022 /

    Dois meses depois da plataforma Hulu anunciar que Keanu Reeves estrelaria a série “Devil in the White City”, produzida por Martin Scorsese e Leonardo DiCaprio, o astro de “Matrix” saiu do projeto. A notícia foi publicada pelos principais sites de entretenimento dos EUA, mas nem representantes da Hulu e ou de Reeves comentaram. Fontes dizem que a plataforma da Disney já está procurando uma estrela substituta para protagonizar o drama, que foi encomendado em agosto após ficar em desenvolvimento por mais de uma década. A série é uma adaptação do romance “O Demônio na Cidade Branca”, escrito por Erik Larson, e conta a história verídica de dois homens, um arquiteto e um assassino em série, cujos destinos se tornaram ligados pela Feira Mundial de Chicago de 1893. A trama segue Daniel H. Burnham, um arquiteto brilhante e meticuloso que tenta deixar sua marca no mundo, e Henry H. Holmes, um médico que tem como ideal arquitetônico um “Castelo do Assassinato” – um palácio construído para seduzir, torturar e mutilar mulheres jovens. As páginas de Larson levam o leitor a uma jornada de assassinato, romance e mistério durante a era dourada do final do século 19. Os direitos do livro foram adquiridos por Leonardo DiCaprio em 2010, visando estrelar uma versão cinematográfica dirigida por Martin Scorsese. Mas desde então projeto foi reconfigurado como uma série para a plataforma Hulu, com DiCaprio e Scorsese assinando a produção. A adaptação foi escrita por Sam Shaw (criador de “Castle Rock”) e a direção, por sua vez, ficará a cargo de Todd Field, cineasta indicado ao Oscar por “Entre Quatro Paredes” (2001) e “Pecados Íntimos” (2006), e que está cotado novamente este ano por “Tár”. Keanu Reeves tem pela frente a nova continuação da franquia “John Wick”, que estreia em março de 2023, além de “BRZRKR”, adaptação de uma história em quadrinhos que ele mesmo escreveu e estaria considerando também dirigir.

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    Festival de Veneza premia Cate Blanchett e Colin Farrell

    10 de setembro de 2022 /

    O Festival de Veneza se encerrou neste sábado (10/9) com a premiação de “All the Beauty and the Bloodshed”, de Laura Poitras, com o Leão de Ouro. O filme é o primeiro documentário a receber as principais honras do festival. A obra acompanha a vida da artista Nan Goldin e sua campanha contra a família Sackler, dinastia farmacêutica que foi a grande responsável pela epidemia de opioides. Poitras, que já tem um Oscar por seu documentário sobre Edward Snowden, “Cidadãoquatro”, dedicou o prêmio a Goldin. Apesar da falta de astros para celebrar o prêmio principal, Hollywood esteve bem representada na entrega de troféus, com as conquistas da Coppa Volpi para a australiana Cate Blanchett, eleita a melhor atriz pelo trabalho em “Tár”, de Todd Field, e o irlandês Colin Farrell, melhor ator por “The Banshees of Inisherin”, de Martin McDonagh – que também foi premiado pelo roteiro. Os dois foram muito elogiados pela crítica por seus desempenhos. Blanchett, no papel de uma maestrina em crise, e Farrell, enfrentando ódio de um amigo em sua pequena vila, saem de Veneza com indicações ao Oscar praticamente garantidas. Mas também houve uma grande torcida por Brenda Fraser, por “A Baleia” Além deles, Taylor Russell, estrela da série “Perdidos no Espaço”, ganhou o troféu de Melhor Atriz Jovem por sua atuação como uma garota canibal em “Bones and All”, de Luca Guadagnino. Guadagnino também conquistou o Leão de Prata de Melhor Diretor. A Biennale ainda destacou com o Prêmio Especial do Júri o filme iraniano “No Bears”, do diretor Jafar Panahi, que se encontra preso por protestar contra o governo de seu país. Apesar de sua ausência no evento, o cineasta foi aplaudido longamente após o anúncio de seu prêmio. Panahi foi preso em 11 de julho ao chegar ao tribunal de Teerã para acompanhar o caso de outro diretor de cinema premiado, Mohammad Rasulof, que tinha sido preso três dias antes, junto com seu parceiro Mostafa Aleahmad. Segundo um porta-voz do sistema judiciário iraniano, Panahi cumpre uma pena aplicada em 2010, quando foi condenado a 6 anos de prisão e 20 anos de proibição para trabalhar com cinema, por “propaganda contra o governo” – apesar de ter cumprido todos os 6 anos em prisão domiciliar. “Saint Omer”, primeiro longa-metragem de ficção da documentarista francesa Alice Diop, ganhou o prêmio O Grande Prêmio do Júri e o prêmio Leão do Futuro de melhor filme de estreia. No drama jurídico, Diop narra o julgamento de uma mãe franco-senegalesa que cometeu infanticídio. O Júri do 79º Festival Internacional de Cinema de Veneza foi presidido pela atriz americana Julianne Moore. Confira abaixo um resumo dos principais prêmios. Lista completa dos principais vencedores da competição. Leão de Ouro: “All the Beauty and the Bloodshed”, de Laura Poitras Grande Prêmio do Júri: “Saint Omer”, de Alice Diop Prêmio Especial do Júri: “No Bears”, de Jafar Panahi Leão de Prata de Melhor Diretor: Luca Guadagnino, por “Bones and All” Melhor Ator Jovem: Taylor Russell, por “Bones and All” Melhor Atriz: Cate Blanchett, por “Tár” Melhor Ator: Colin Farrell, por “The Banshees of Inisherin” Melhor Roteiro: Martin McDonagh, por “The Banshees of Inisherin”

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  • Filme

    Novo filme de Cate Blanchett é aplaudido de pé no Festival de Veneza

    2 de setembro de 2022 /

    O novo filme de Cate Blanchett (“O Beco do Pesadelo”) foi aplaudido de pé por seis minutos após sua première mundial no Festival de Veneza, na noite de quinta (1/9). Intitulada “Tár”, a obra marca o retorno do cineasta Todd Field 16 anos após o lançamento do seu filme anterior, “Pecados Íntimos” (2006). Na trama, Blanchett interpreta Lydia Tár, uma maestrina gay e tirânica que se tornou a primeira mulher a conduzir uma grande orquestra alemã, mas se encontra na mira de um escândalo do movimento #MeToo. Durante a coletiva de imprensa, Blanchett disse que o papel “parecia urgente e inegável”, mas afirmou que nem pensou no gênero ou na sexualidade da sua personagem. “Eu amo isso no filme. É um retrato muito humano. E acho que amadurecemos o suficiente como espécie para que isso [sexualidade] não seja uma manchete ou uma questão. Achei isso muito emocionante.” “Embora haja muitos tópicos quentes que surgem neste filme, o filme não é sobre nenhuma dessas coisas”, disse ela, referindo-se à temática do #MeToo. “São dispositivos de enredo. O filme foi feito na época em que vivemos. Há muitas coisas explosivas nos filmes – não quero soar muito arrogante – mas é muito mais existencial.” O diretor, que também escreveu o roteiro, explicou que o papel “não foi escrito com Cate Blanchett em mente, foi escrito para Cate Blanchett”. Como preparação para o papel, Blanchett aprendeu sozinha a falar alemão, a tocar piano e a conduzir uma orquestra. Toda essa dedicação deve gerar frutos. As críticas do filme destacam o trabalho da atriz, muitas deles apontando que ela deve conseguir a sua oitava indicação ao Oscar – e, possivelmente, a sua terceira vitória depois de “O Aviador” (2005) e “Blue Jasmine” (2014). O elenco ainda conta com Nina Hoss (“Minha Irmã”), Noémie Merlant (“Retrato de uma Jovem em Chamas”), Julian Glover (“Game of Thrones”), Mark Strong (“Shazam!”) e Allan Corduner (“Homeland”). “Tár” ainda não tem previsão de estreia no Brasil. Assista ao trailer do filme.

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    Cate Blanchett é maestrina obcecada pelo tempo no trailer de “Tár”

    26 de agosto de 2022 /

    O estúdio americano Focus Features divulgou o pôster e o trailer de “Tár”, que traz Cate Blanchett (“O Beco do Pesadelo”) obcecada pelo tempo, numa metáfora sobre o papel do condutor numa orquestra. “Tár” é o terceiro longa do diretor Todd Field, que foi indicado ao Oscar por “Entre Quatro Paredes” (2001) e “Pecados Íntimos” (2006) e estava há 16 anos sem filmar. Embora os detalhes da trama sejam escassos, Blanchett vive a fictícia Lydia Tár, uma aclamada compositora que se torna a primeira maestrina feminina de uma orquestra alemã. A história vai segui-la durante sua vida cotidiana em Berlim, levando à gravação de sua última sinfonia. O elenco de apoio inclui a alemã Nina Hoss (“Fênix”), a francesa Noémie Merlant (“Retrato de uma Jovem em Chamas”), os ingleses Mark Strong (“Shazam!”) e Julian Glover (“Game of Thrones”), o sueco Allan Corduner (“Homeland”) e instrumentistas reais em papéis de músicos da orquestra. Tão importante quanto a direção e o roteiro, a música do filme será fornecida por Hildur Guðnadóttir, a compositor islandesa que venceu o Oscar 2020 de Melhor Trilha por “Coringa”. “Tár” será exibido no Festival de Veneza, que começa na próxima quarta (31/8), antes de chegar aos cinemas americanos em 7 de outubro. A previsão para seu lançamento no Brasil é apenas para 26 de janeiro.

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