Astro de “Mad Men” será o Espantalho em “Titãs”
A série “Titãs” (Titans) escalou o ator Vincent Kartheiser (o Pete Campbell de “Mad Men”) no papel de Jonathan Crane, mais conhecido pelos leitores de quadrinhos como o vilão Espantalho. O personagem vai aparecer na 3ª temporada da série como um prisioneiro no Asilo Arkham, após aterrorizar Gotham City usando toxinas para explorar as fobias de seus inimigos. Anteriormente, o vilão apareceu na trilogia dos filmes de Batman de Christopher Nolan e na série “Gotham”, interpretado respectivamente por Cilliam Murphy e David W. Thompson. Passada em Gotham City, a 3ª temporada de “Titãs” também introduzirá outros dois personagens importantes dos quadrinhos de Batman: Barbara Gordon (a primeira Batgirl/Oráculo) e Tim Drake (o terceiro Robin). Eles serão interpretados pela atriz e cantora Savannah Welch (“Boyhood”), que tem uma perna amputada, e por Jay Lycurgo (“I May Destroy You”), que é preto e está no vindouro novo filme de “Batman”. “Titãs” foi renovada para sua 3ª temporada em novembro de 2019. Mas, desde então, seu lar de origem, o serviço de streaming DC Universe, foi transformado numa plataforma exclusiva de quadrinhos digitais, fazendo com que sofresse mudança de endereço. A série passou para a HBO Max, junto com “Patrulha do Destino” (Doom Patrol) e o desenho da Arlequina (Harley Quinn). Ainda não há previsão para a estreia dos novos episódios.
Atriz de Sabrina será vilã da 3ª temporada de Patrulha do Destino
A atriz Michelle Gomez, que viveu a vilã Madame Satã em “O Mundo Sombrio de Sabrina” na Netflix, entrou em “Patrulha do Destino” (Doom Patrol) para viver outra Madame dos quadrinhos. Ela viverá Madame Rouge, que nos publicações da DC Comics é integrante da Irmandade Negra, grupo de vilões arquiinimigos da Patrulha do Destino. Laura De Mille, a versão live-action da elástica Madame Rouge, aparecerá como uma personagem excêntrica e complicada, que chega à Mansão do Destino com uma missão muito específica… só que não consegue se lembrar qual era. “Patrulha do Destino” reúne os personagens mais bizarros da DC Comics, criados ainda nos anos 1960. Todos tiveram origens traumáticas, que os deixaram mutilados ou tão diferentes que causam medo e repulsa, em vez das reações positivas mais associadas aos super-heróis. Vale destacar que a adaptação é influenciada principalmente pela fase mais adulta da publicação, após passar a ser escrita por Grant Morrison (criador de “Happy!”) nos anos 1980 e incorporar uma temática queer. O elenco inclui April Bowlby (a Stacy de “Drop Dead Diva”) como Mulher-Elástica, Diane Guerrero (a Martiza de “Orange Is the New Black”) como Crazy Jane, Joivan Wade (Rigsy na série “Doctor Who”) como o herói Ciborgue, Timothy Dalton (ex-007 e protagonista de “Penny Dreadful”) como Niles Caulder, o Chefe, além de Brendan Fraser (da trilogia “A Múmia” e “Viagem ao Centro da Terra”) e Matt Bomer (de “White Collar” e “American Horror Story”) como dubladores e intérpretes das cenas de flashback dos personagens Homem-Robô e Homem Negativo, respectivamente. Elogiadíssima, as duas primeiras temporadas da série têm 96% de aprovação no site Rotten Tomatoes. Trata-se da mais bem-avaliada dentre todas as adaptações atuais de quadrinhos na televisão. No Brasil, a série da HBO Max é exibida pela HBO tradicional.
Titãs: Visual da vilã Estrela Negra é revelado
A HBO Max divulgou o visual da vilã Estrela Negra (Blackfire), vivida por Damaris Lewis (“Pose”) na 3ª temporada de “Titãs” (Titans). A personagem, que também se chama Komand’r, é irmã da heroína Estelar (Starfire), interpretada por Anna Diop na série. Lewis chegou a aparecer em dois episódios da 2ª temporada, mas terá participação mais destacada nos novos capítulos, quando buscará eliminar sua irmã, com quem disputa o título de Rainha do planeta Tamaran. Vale lembrar que Estelar também aparecerá com um novo visual, revelado pela HBO Max em novembro do ano passado. Apesar desse conflito interplanetário, a 3ª temporada de “Titãs” vai se passar em Gotham City e incluirá ainda Barbara Gordon (interpretada por Savannah Welch, de “Boyhood”), além de mostrar a transformação de Robin (Jason Todd) no vilão Capuz Vermelho. O visual desse personagem, interpretado por Curran Walters, também já foi revelado. Para completar, a temporada abordará a morte (e a ressurreição) de Donna Troy, a Moça-Maravilha, que teve um destino trágico (e banal) ao final da 2ª temporada. Sua intérprete, Conor Leslie, continua no elenco da atração. Nos quadrinhos, a Moça-Maravilha original “morreu” para renascer como Troia. A data de estreia da 3ª temporada ainda não foi marcada.
Ator do novo filme de Batman será Robin na série dos Titãs
A Batfamília vai crescer bastante na 3ª temporada de “Titãs”. Após a escalação de Savannah Welch (“Boyhood”) como Barbara Gordon, a Batgirl original dos quadrinhos, a produção revelou que Jay Lycurgo (“I May Destroy You”) entrou na série como Tim Drake, o terceiro Robin da DC Comics (para quem está contando, são quatro Robins oficiais, sem considerar as versões femininas). A versão de Tim Drake que aparecerá na série é descrita como um garoto com experiência nas ruas que cresceu durão mas sem perder sua crença inabalável em heroísmo. Sua atitude tranquila é sustentada por uma mente quase genial, um detetive nato com percepção de detalhes muito além de sua idade. Além disso, ele é negro. Ou seja, exceto pelo fato de ser “um detetive nato”, completamente diferente do personagem dos quadrinhos – um menino rico e branco, filho de empresários-arqueólogos, que descobre a identidade de Batman. Criado por Marv Wolfman (o pai dos “Novos Titãs”) e Pat Broderick, Tim Drake foi introduzido em meados de 1989 num arco que tinha o objetivo de ajudar Batman a superar o trauma da morte de Jason Todd, o segundo Robin, pelas mãos do Coringa. Ao deduzir a identidade secreta de Batman e Asa Noturna, ele comprova sua capacidade para se tornar o terceiro o Robin – sua justificativa: “Batman precisa de Robin”. Mas mesmo tendo assumido a identidade do herói no final de 1990, ainda passou por um curso intenso de treinamento, que os leitores da época consideraram interminável. Jason Todd, claro, não morreu. Ele virou o vilão Capuz Vermelho. Na série, o ex-Robin (vivido por Curran Walters) também passará pela mesma transformação na 3ª temporada. Mas o que chama atenção na escalação de Tim Drake é que Jay Lycurgo também faz parte do elenco do novo filme de Batman. Fotos da produção revelam que ele integra uma gangue de caras-pintadas, que possivelmente tem relação com o Coringa – ou com os vampiros da série “Van Helsing” (kkk). Será a primeira vez que Tim Drake aparecerá numa produção live-action. A 3ª temporada de “Titãs” ainda não tem previsão de estreia. CASTING ANNOUNCEMENT: From the shadow of the bat, a new hero arrives to join season 3 of #DCTitans. Please welcome Jay Lycurgo as Tim Drake. pic.twitter.com/gjecFXjmea — DC Titans on Max (@DCTitans) January 28, 2021 Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por LYCURGO (@jaylycurgo) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por LYCURGO (@jaylycurgo) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por LYCURGO (@jaylycurgo)
Titãs: Atriz deficiente viverá Barbara Gordon na nova temporada
A produção da série “Titãs” oficializou a intérprete de Barbara Gordon, a Batgirl original, nos episódios da 3ª temporada da atração, que agora será exibida na plataforma HBO Max. Em uma postagem em seu Instagram, a atriz e cantora Savannah Welch finalmente pôde se dizer “honrada” por ter sido escolhida para viver a personagem icônica. Em 15 anos de carreira, ela já apareceu em filmes como “A Árvore da Vida” (2011) e “Boyhood: Da Infância à Juventude” (2014), além da série “Six” (em 2018), mas o papel será seu maior trabalho, além de representar uma segunda chance em sua carreira. Um detalhe da escalação de Welch sugere a forma como Barbara será retratada. A atriz sofreu um acidente em 2016 e precisou amputar uma das pernas, o que interrompeu sua ascensão. Nos quadrinhos, Barbara teve uma longa fase como cadeirante. Ela chegou a aposentar o uniforme de Batgirl quando se viu confinada em uma cadeira de rodas após um ataque do Coringa. Mas superou a restrição especializando-se em informática e virando a Oráculo, fonte de informações cruciais para Batman, além de formar seu próprio grupo de vigilantes femininas, as Aves de Rapina, transformando Canário Negro e Caçadora em suas “pernas”. Welch começou a treinar para lutar numa cadeira de rodas em novembro passado. Sem revelar qual era o trabalho, ela postou um vídeo de seus ensaios com bastão no Instagram, comentando: “Sempre sonhei em treinar para cenas de ação quando tinha as duas pernas, mas em mais de 15 anos de atuação, nunca tive a chance… até agora. Acontece que ‘corpo capaz’ é um termo que podemos redefinir como acharmos adequado”. Veja abaixo. Apesar de registrar a fase cadeirante, a série vai mostrar um desenvolvimento diferente para a personagem. A filha do Comissário Gordon aparecerá no antigo posto do pai, comandando o Departamento de Polícia de Gotham City. Já outra característica importante da evolução da personagem nos quadrinhos foi mantida. A nova versão televisiva de Barbara teve, no passado, um relacionamento amoroso com Dick Grayson (Brenton Thwaites), o Robin/Asa Noturna, que deve gerar faíscas quando os dois se reencontrarem na nova temporada. Este relacionamento existiu nos quadrinhos e os dois até hoje esquentam o clima quando se encontram nas publicações da DC Comics. Savannah Welch será a quarta intérprete de Barbara Gordon nas telas. A personagem surgiu em 1967, quando executivos de televisão encomendaram uma heroína para atrair público feminino para a série “Batman”, que estava perdendo audiência em sua 3ª temporada. Yvonne Craig não só foi a primeira intérprete como também modelo físico para a heroína, que foi integrada aos quadrinhos simultaneamente à sua estreia na série. Apesar de ter se tornado uma das mais populares heroínas da DC Comics, ela só voltou a ganhar carne e osso 30 anos depois, quando Alicia Silverstone vestiu seu capuz em “Batman & Robin” (1997). Finalmente, em 2002, a versão Oráculo de Barbara Gordon estreou na série “Birds of Prey” (lançada no Brasil com o título equivocado de “Mulher Gato”), interpretada por Dina Meyer. A 3ª temporada de “Titãs” ainda não tem previsão de estreia. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Savannah Rose Welch (@savannahwelch) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Savannah Rose Welch (@savannahwelch)
3ª temporada de Titãs revela novo visual de Estelar
A HBO Max divulgou o novo visual de Estelar (Starfire), personagem vivida por Anna Diop em “Titãs”. A imagem revela o traje que a atriz vai utilizar na 3ª temporada, que é bem parecido com o que a heroína veste nos quadrinhos, além de um tom diferente de cabelos, que deixam de ser vermelhos. No mesmo post nas redes sociais, a plataforma revelou a arte conceitual por trás da mudança, que lembra ainda mais a personagem dos quadrinhos e desenhos animados. O criador da heroína, Marv Wolfman, reconheceu a semelhança no Twitter: “Ótimo figurino e Anna fica demais nele. Estelar é excelente!”. O que rendeu agradecimentos de Diop. A expectativa é que Estelar ganhe um arco maior nos próximos episódios de “Titãs”, já que terá que enfrentar sua irmã Estrela Negra (Blackfire), vivida por Damaris Lewis (“Pose”). A 3ª temporada vai se passar em Gotham City e incluirá ainda o Espantalho e Barbara Gordon, além de mostrar a transformação de Robin (Jason Todd) no vilão Capuz Vermelho. O visual desse personagem, interpretado por Curran Walters, também já foi revelado. Para completar, a trama também deverá lidar com a morte (e a ressurreição) de Donna Troy, que teve um destino trágico (e banal) ao final da 2ª temporada. Sua intérprete, Conor Leslie, continua no elenco da atração. Nos quadrinhos, a Moça-Maravilha original “morreu” para renascer como Troia. A data de estreia da 3ª temporada ainda não foi marcada. Bow when in the presence of Queen Starfire 🔥 @TheAnnaDiop @hbomax pic.twitter.com/p7Kv2Ez2TX — DC Titans on Max (@DCTitans) November 23, 2020 Thank you, Marv!! 🥰🥰 — Anna Diop (@TheAnnaDiop) November 23, 2020
Titãs: Surgem as primeiras imagens do vilão Capuz Vermelho
A HBO Max divulgou o visual do Capuz Vermelho, vilão da 3ª temporada de “Titãs”. As imagens, disponibilizadas nas redes sociais da série, chamam atenção pela fidelidade com que refletem as encarnações mais recentes do personagem. O uniforme será vestido por Curran Walters, intérprete de Jason Todd (o segundo Robin), que encerrou a 2ª temporada se separando dos Titãs de forma ressentida e voltará como o novo vilão – refletindo a trajetória de seu personagem nos quadrinhos, exceto pela parte em que “morre” tragicamente nas mãos do Coringa. A 3ª temporada vai se passar em Gotham City e incluirá ainda o Espantalho e Barbara Gordon. Em vez de aterrorizar Gotham City, o Espantalho vai aparecer como um presidiário do Asilo Arkham que oferece seus serviços como consultor de psicopatas para a polícia de Gotham City – o que lembra Hannibal Leckter em “O Silêncio dos Inocentes” – , enquanto Barbara será apresentada como nova comissária da política no lugar de seu pai, James Gordon. Nos quadrinhos, ela também é conhecida como Batgirl. Outro detalhe importante é que Estrela Negra (Blackfire), a irmã de Estelar, também terá destaque como vilã. Sua intérprete, Damaris Lewis, foi introduzida no final da 2ª temporada e acabou integrada ao elenco central para os próximos capítulos. Até então disponibilizados pela plataforma DC Universe nos EUA, os episódios de “Titãs” migraram para a HBO Max. Já no Brasil, a série continua na plataforma Netflix. A data de estreia da 3ª temporada ainda não foi marcada. Welcome to the Hood. Jason Todd returns as the Red Hood in season 3 of Titans. Seasons 1 and 2 stream November 1st on @hbomax (US). #DCTitans pic.twitter.com/Pm5riPShNb — DCTitans (@DCTitans) October 26, 2020
Elza Soares se junta aos Titãs em clipe de hit da banda paulista
A cantora Elza Soares e o agora trio Titãs estão juntos – mas à distância – num novo clipe de “Comida”, hit de 1987, lançado durante a fase mais famosa da banda paulistana. A gravação inédita devia ter entrado no disco “Planeta Fome”, lançado por Elza no ano passado. Tematicamente, fazia todo o sentido, mas a canção acabou ficando fora da versão final da obra. Um ano depois, para comemorar sua indicação ao Grammy Latino, a cantora resolveu finalmente revelou sua versão. “Escolhi essa música porque acho impressionante a força de sua letra e a interpretação dos Titãs, de quem sempre fui fã”, disse Elza sobre o cover. “A voz da Elza Soares é atemporal e única, é um grito de liberdade. Poder cantar e tocar com ela uma de nossas canções mais emblemáticas, e participar do clipe, é uma honra e uma glória”, reverberou Tony Belloto. Veja o resultado abaixo.
Plataforma DC Universe passa a ter só quadrinhos
O serviço de streaming DC Universe vai deixar de produzir/exibir séries e ser rebatizado como DC Universe Infinite em 2021, uma denominação cínica, já que se tornará o oposto de infinito – mais limitado. A inovadora plataforma de streaming vai virar um clube de promoções e plataforma para leitura de quadrinhos digitais. “Nossos fãs amam a robusta biblioteca de quadrinhos da plataforma e, com a transformação, não iremos decepcionar”, disse o editor e diretor de criação da DC Jim Lee em um comunicado. “Estou animado em compartilhar que os membros do DC Universe Infinite não apenas poderão ler todos os grandes quadrinhos que amam, mas novas edições vão estrear na plataforma mais rápido do que antes, com a criação dos primeiros quadrinhos exclusivos digitais e muitos eventos para membros.” Além do catálogo digital de quadrinhos com mais de 24 mil títulos, abrangendo oito décadas, o DC Universe Infinite também manterá uma comunidade (fórum) de fãs disponível para todos os assinantes. Todos os exemplares de quadrinhos da DC Comics serão disponibilizados seis meses após a data de venda – atualmente, a espera é de um ano – e os assinantes terão acesso a uma nova linha de títulos digitais exclusivos, com conteúdos criados para o serviço e apresentando personagens favoritos dos fãs. Uma versão internacional da plataforma também está planejada para 2021, a partir do verão norte-americano (entre junho e agosto). Com a nova encarnação do serviço, o conteúdo de vídeo originalmente criado para a DC Universe – e as próximas temporadas das séries “Justiça Jovem” (Young Justice), “Titãs” (Titans), “Patrulha do Destino” (Doom Patrol) e “Arlequina” (Harley Quinn) – passarão para a HBO Max. Já “Stargirl” se tornará uma série da rede The CW. O DC Universe Infinite será lançado nos Estados Unidos em 21 de janeiro de 2021, com a transferência automática das assinaturas existentes do antigo para o novo serviço.
Donna Troy vai reaparecer na 3ª temporada de Titãs
O produtor de “Titãs”, Greg Walker, confirmou que Donna Troy, a Moça-Maravilha, vai voltar a aparecer na 3ª temporada. A presença de sua intérprete, Conor Leslie, no painel da DC Fandome após a morte da personagem na série foi a deixa para a confirmação. “Há maneiras de contornar as regras normais de vida ou morte, para aqueles de nós que são mais parecidos com humanos. Temos algumas oportunidades e histórias animadoras pela frente para Donna Troy e Rachel e, talvez, para todo o submundo. Vamos poder ver como é uma fase de transição”. A resposta sugere que a personagem pode reaparecer na dimensão infernal de onde saiu Trigun, o pai Ravena (a Rachel citada). Na 2ª temporada, Donna morreu eletrocutada, um ponto da trama que Walker disse que será revisitado. Quando questionado se a maneira como Donna morreu “afetaria como ela poderia viver”, Walker disse: “absolutamente”. Vale lembrar que Donna Troy morreu nos quadrinhos também, durante a minissérie crossover “Titans/Young Justice: Graduation Day” de 2003. Neste arco, ela não sobreviveu a uma luta feroz com a versão robô de Superman. Mas aquele não foi o fim da heroína, que voltou em 2005 numa edição especial – batizada justamente de “The Return of Donna Troy”, onde descobre ser a única pessoa do multiverso com lembrança de todas as suas existências nas diferentes Terras paralelas – e não apenas da existência “oficial” – , após a fusão de “Crise nas Infinitas Terras”. A 3ª temporada de “Titãs” também introduzirá Barbara Gordon e a versão vilã de Jason Todd – Robin vai virar o Capuz Vermelho (saiba mais). Ainda não há previsão para a estreia dos novos episódios, que não tem nem mesmo plataforma garantida, devido à política de implosão da DC Universe levada adiante pela WarnerMedia, mas no Brasil a série vai continuar a ser exibida pela Netflix.
Patrulha do Destino é renovada para a 3ª temporada
A HBO Max anunciou a renovação de “Patrulha do Destino” (Doom Patrol) para sua 3ª temporada. A 2ª temporada da série estreou em junho nas plataformas americanas HBO Max e DC Universe, mas os próximos capítulos serão exibidos exclusivamente na plataforma da WarnerMedia. A mudança confirma o sucateamento da DC Universe, que, se ainda não foi oficialmente fechada, sairá do ar simplesmente por não ter o que exibir. “Patrulha do Destino” reúne os personagens mais bizarros da DC Comics, criados ainda nos anos 1960. Todos tiveram origens traumáticas, que os deixaram mutilados ou tão diferentes que causam medo e repulsa, em vez das reações positivas mais associadas aos super-heróis. Vale destacar que a adaptação é influenciada principalmente pela fase mais adulta da publicação, após passar a ser escrita por Grant Morrison (criador de “Happy!”) nos anos 1980 e incorporar uma temática queer. O elenco inclui April Bowlby (a Stacy de “Drop Dead Diva”) como Mulher-Elástica, Diane Guerrero (a Martiza de “Orange Is the New Black”) como Crazy Jane, Joivan Wade (Rigsy na série “Doctor Who”) como o herói Ciborgue, Timothy Dalton (ex-007 e protagonista de “Penny Dreadful”) como Niles Caulder, o Chefe, e participações de Brendan Fraser (da trilogia “A Múmia” e “Viagem ao Centro da Terra”) e Matt Bomer (de “White Collar” e “American Horror Story”) como dubladores e intérpretes das cenas de flashback dos personagens Homem-Robô e Homem Negativo, respectivamente. Elogiadíssima, as duas temporadas da série têm 96% de aprovação no site Rotten Tomatoes. Trata-se da mais bem-avaliada dentre todas as adaptações atuais de quadrinhos na televisão.
DC FanDome ensinou como se faz uma “Comic Con” online
Em sua primeira convenção online para fãs, a DC Comics corrigiu vários erros da Comic-Con@Home, dando uma lição de organização e promoção. As principais lacunas da primeira iniciativa do gênero durante a pandemia foram resolvidas, ao transformar a DC FanDome num evento de streaming, que conseguiu monopolizar o noticiário do entretenimento e as redes sociais durante todo o sábado (22/8). Em vez de pulverizar os diversos painéis de suas atrações em vídeos distintos, a DC FanDome foi basicamente um programa ao vivo, com exibição ininterrupta e contínua de conteúdo relacionado ao universo de quadrinhos da editora DC Comics. Embora os filmes da Warner fossem as estrelas, a programação também serviu para lançar games, conversar sobre séries e chamar atenção para os próprios quadrinhos. Alguns painéis, claro, funcionaram melhor que outros. Se os seis minutos desperdiçados pelo elenco de “Shazam!” com pouco a dizer foram constrangedores, a participação de Matt Reeve, diretor de “Batman”, empolgou com detalhes e paixão por seu filme “noir”. Cada painel teve um formato diferente e as exibições foram intercaladas por apresentadores escolhidos entre representantes da cultura geek mundial. Os brasileiros, vindos da CCXP, foram os únicos a participar em dupla e também a se envolver num painel propriamente dito, mediando as entrevistas do elenco, da diretora e de convidados de “Mulher-Maravilha 1984”. Considerando que a aparição “surpresa” de Linda Carter, a Mulher-Maravilha original, tornou-se o ponto alto da conversa, a condução foi das menos relevantes. De fato, os apresentadores geeks, tão entusiasmados que só faltavam pular como cheerleaders, exageram o tom, ao tratar cada detalhe da programação como se fosse a revelação do primeiro trailer de “Batman”. Faltou modulação. E esse entusiasmo forçado ameaçou transformar a DC FanDome num grande infomercial. A situação foi contornada pelo envolvimento dos criadores em vários painéis. James Gunn foi seu próprio apresentador no divertido trecho de “O Esquadrão Suicida”, comandando, como mestre de cerimônias, a revelação dos personagens do filme, o trailer e até uma brincadeira de trívia da DC com o elenco. E Neil Gaiman contou tantas histórias dos bastidores de “Sandman” que deixou os fãs com ainda mais admiração por seu trabalho. Mesmo conversas genéricas, como a discussão temática do Multiverso, renderam detalhes deliciosos, graças ao encontro de pesos-pesados do conglomerado, como Jim Lee, que manda nos quadrinhos, Greg Berlanti, o chefe do Arrowverso, e Walter Hamada, responsável pelas adaptações da DC nos cinemas. Ao contrário da Comic-Con@Home, os fãs foram lembrados com sessões dedicadas a cosplay, fanart e até tatuagens relacionadas aos heróis dos quadrinhos. Como os painéis foram pré-gravados, não houve interações diretas, mas o público registrou suas reações instantâneas num shoutbox com a hashtag da DC FanDome no Twitter. Os organizadores ainda incluíram perguntas de fãs e celebridades aos debatedores. Algumas boas, outras bobas, como da tenista Venus Williams, sobre quem venceria uma partida de tênis entre Mulher-Maravilha e Mulher Leopardo – variação do eterno “quem é mais forte”, questão favorita das crianças. A Warner mobilizou suas equipes externas para acompanhar as apresentações, liberando trailers, vídeos e pôsteres na internet minutos após a exibição de cada painel, de forma a alimentar a cobertura do evento. Deu certo. Cada painel foi seguido por cobertura instantânea na mídia com o material disponibilizado. A transmissão ocorreu melhor em PC, rendendo alguns problemas de acesso em mobile. Mas a equipe técnica mostrou-se eficiente para resolver rapidamente os bugs. Dividido em dois dias, o evento será retomado no dia 12 de setembro, desta vez enfatizando as produções televisivas da DC e prometendo mais “experiências” para os fãs. É uma chance extra de contornar outro detalhe questionável da produção: o tom chapa branca. Afinal, o entusiasmo forçado dos apresentadores contrastou com o noticiário de dias antes, quando a DC Comics encolheu com demissão de vários profissionais e a decisão de desmontagem da plataforma DC Universe pela WarnerMedia. Nada disso sequer foi mencionado. A primeira série da DCU, “Titãs”, apresentou seu bloco sem revelar onde a 3ª temporada seria disponibilizada. Da mesma forma, também foi gritante a falta de referência a Hartley Sawyer no encontro do elenco de “The Flash”. O ator foi demitido por antigas postagens polêmicas no Twitter, situação que rendeu comentários até de Grant Gustin (o Flash) na ocasião. No entanto, quem acompanhou o bloco dedicado à série no evento pode ter ficado com a impressão de que ele nunca participou da produção. Ótima iniciativa, a DC Fandome merece virar um evento anual, mas precisa definir melhor sua identidade, decidir se é suficiente ser um infomercial de luxo ou se pretende virar uma convenção legítima para os fãs.











