“Avatar 2” supera “Titanic” e vira 3ª maior bilheteria mundial de todos os tempos
James Cameron superou a si mesmo nas bilheterias neste fim de semana, quando seu novo filme “Avatar: O Caminho da Água” ultrapassou seu antigo filme “Titanic” para se tornar a 3ª maior bilheteria mundial de cinema de todos os tempos. Ao todo, “Avatar: O Caminho da Água” fez US$ 2,244 bilhões, deixando os US$ 2,243 bilhões de “Titanic” para trás. A superação deveria ter acontecido na semana passada, mas o longa de 1997 conseguiu uma sobrevida no Top 3, graças ao relançamento especial em 3D em comemoração a seus 25 anos, que aumentou suas receitas. Para atingir a marca, “Avatar 2” precisou enfrentar a estreia de “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania”, que dominou a bilheteria global do fim de semana com US$ 238,3 milhões. A receita de “Avatar: O Caminho da Água” foi dividida entre US$ 658,4 milhões domésticos e US$ 1,586 bilhão internacional. Por isso, apesar de ter a 3ª maior bilheteria mundial, é apenas a 9ª maior bilheteria dos EUA e Canadá. Curiosamente, a Europa rendeu maior arrecadação que a América do Norte. Enquanto a Ásia quase empatou, com cerca de US$ 646 milhões, impulsionada pela China (US$ 243,8 milhões), a soma de todos os países da Europa atingiu US$ 759 milhões até o momento. “Avatar: O Caminho da Água” é a maior bilheteria de todos os tempos na França (US$ 147,9 milhões), Alemanha (US$ 138 milhões), Áustria, Bulgária, República Tcheca, Estônia, Hungria, Letônia, Líbano , Lituânia, Noruega, Portugal, Romênia, Eslovênia, Eslováquia, Turquia, Emirados Árabes Unidos, Camboja, Mongólia, Nova Zelândia, Colômbia e Porto Rico. É também o título internacional de maior bilheteria de todos os tempos na Índia (US$ 59 milhões), Coréia do Sul (US$ 107,5 milhões), Bósnia, Sérvia e Sri Lanka.
“Homem-Formiga 3” lidera bilheterias com maior estreia da franquia
“Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania” teve a melhor estreia dos três filmes do herói microscópico da Marvel, abrindo com US$ 104 milhões neste fim de semana nos EUA e Canadá. No mercado internacional, a produção arrecadou US$ 121,3 milhões para um início global de US$ 238,3 milhões. Mas, curiosamente, decepcionou na China com US$ 19,2 milhões, apesar de ter sido o primeiro filme da Marvel lançado no país desde “Vingadores: Ultimato”, de 2019. Vale lembrar que o primeiro “Homem-Formiga” teve a pior abertura da Marvel, com US$ 57,2 milhões no mercado interno em 2015. Três anos depois, “Homem-Formiga e a Vespa” começou com US$ 75,8 milhões na América do Norte. Entretanto, o sucesso de bilheteria de “Quantumania” foi acompanhado por nota negativa do público: um B no CinemaScore, pesquisa feita na saída dos cinemas. É a mesma nota atingida por “Eternos”, até então considerado o pior dos filmes da Marvel. A crítica também demonstrou pouca tolerância com o filme, que atingiu apenas 48% de aprovação geral no Rotten Tomatoes e apenas 35% entre os críticos top (da grande imprensa), praticamente num empate com “Eternos” – 47% e 36%. No resto do ranking, o destaque ficou com o 2º lugar de “Avatar: O Caminho da Água”, que fez mais US$ 6,1 milhões domésticos e finalmente ultrapassou “Titanic” para se tornar a 3ª maior bilheteria mundial de cinema de todos os tempos. Ao todo, o segundo “Avatar” fez US$ 2,244 bilhões, superando os US$ 2,243 bilhões de “Titanic”. Ambos os filmes foram dirigidos por James Cameron. Líder da semana passada, “Magic Mike 3: A Última Dança” caiu para o 3º lugar com US$ 5,4 milhões, seguido por “Gato de Botas 2: O Último Pedido” (US$ 5,2 milhões) e “Batem à Porta” (US$ 3,9 milhões). Confira abaixo os trailers das 5 maiores bilheterias do fim de semana nos EUA e Canadá. 1 | HOMEM-FORMIGA E A VESPA: QUANTUMANIA | 2 | AVATAR: O CAMINHO DA ÁGUA | 3 | MAGIC MIKE 3: A ÚLTIMA DANÇA | 4 | GATO DE BOTAS 2: O ÚLTIMO PEDIDO | 5 | BATEM À PORTA |
“Gato de Botas 2” mantém liderança nas bilheterias do Brasil
“Gato de Botas 2: O Último Pedido” se mantém no topo das bilheterias de cinema do Brasil desde que superou “Avatar: O Caminho da Água” há três semanas. Entre quinta e domingo (12/2), foi visto por 640,7 mil pessoas e faturou R$ 6,51 milhões em vendas. A produção, que atingiu R$ 77 milhões de arrecadação total, já é considerada a animação mais bem-sucedida da Dreamworks no Brasil. “Avatar 2: O Caminho da Água” ficou em 2º lugar, com 447,6 mil espectadores e R$ 5 milhões de ingressos vendidos, seguido pelo terror “M3GAN”, com 330,4 mil espectadores e R$ 4 milhões faturados. Em 4º lugar, o relançamento de “Titanic” levou 284,9 mil brasileiros aos cinemas e faturou R$ 3,21 milhões om dados inéditos da Comscore. O longa de James Cameron foi relançado numa versão 3D pela Disney, em homenagem aos 25 anos da primeira exibição em 1997. Fechando o Top 5, “Oferenda ao Demônio”, foi visto por 188,9 mil pessoas e vendeu R$ 1,88 milhões em ingressos. Segundo dados da consultoria Comscore, 2,29 milhões de pessoas foram aos cinemas nos últimos quatro dias, resultando numa bilheteria de R$ 24,3 milhões. Veja abaixo os trailers dos 5 filmes mais vistos do período. 1 | GATO DE BOTAS 2: O ÚLTIMO PEDIDO | 1 | AVATAR: O CAMINHO DA ÁGUA | 3 | M3GAN | 4 | TITANIC | 5 | OFERENDA AO DEMÔNIO |
Feito para o streaming, “Magic Mike 3” lidera bilheterias dos EUA
Concebido para ser lançado em streaming na HBO Max, “Magic Mike 3: A Última Dança” acabou lançado no cinema e liderou as bilheterias do fim de semana nos EUA e Canadá. A mudança é uma marca da administração da Warner Bros. Discovery, que não quer mais filmes exclusivos da HBO Max, e por isso até cancelou produções – como “Batgirl” – que foram consideradas fracas para fazer a transição da TV para o cinema. Entretanto, a WBD não levou muita fé em sua própria estratégia e lançou o longa em 1,5 mil telas, um número modesto para um grande estúdio. Com isso, a última dança de Magic Mike faturou cerca de US$ 8,2 milhões, marcando a abertura mais baixa dos três filmes da franquia estrelada por Channing Tatum. No exterior, “Magic Mike 3” começou com US$ 10,4 milhões em seus primeiros 18 mercados, marcando um início global de US$ 18,6 milhões. Em 2012, o primeiro “Magic Mike” surpreeendeu ao estrear com US$ 39,1 milhões em 3.920 cinemas, a caminho de arrecadar US$ 167,3 milhões globalmente. Mas “Magic Mike XXL”, de 2016, abriu com muito menos – US$ 12,8 milhões em 3.355 cinemas – antes de chegar a US$ 117 milhões em todo o mundo. O declínio notável pode ajudar a explicar por que o terceiro filme foi concebido para streaming. A única coisa em comum entre os três filmes é a presença de Tatum no papel-título. No novo longa, ele nem trabalha mais como stripper. Magic Mike é contratado por uma rica divorciada, interpretada por Salma Hayek (“Eternos”), para ajudar em uma produção teatral em Londres. A crítica norte-americana considerou tudo muito medíocre, resultando na pior nota de toda a franquia – 46% de aprovação no Rotten Tomatoes. Por enquanto, não há planos de lançamento do filme nos cinemas brasileiros. O outro destaque das bilheterias neste fim de semana foi o confronto entre dois blockbusters de James Cameron, “Avatar: O Caminho da Água” e o relançamento de “Titanic” em comemoração ao 25º aniversário do filme. “Avatar 2” levou a melhor na disputa direta, com US$ 6,8 milhões em 2º lugar nos cinemas da América do Norte, seguido de perto por “Titanic” em 3º com US$ 6,4 milhões. Além de concorrerem no ranking do fim de semana, os dois filmes ainda lutaram pelo 3º lugar da maior bilheteria mundial de todos os tempos. Com o desempenho de seu fim de semana, o novo “Avatar” totalizou US$ 2,214 bilhões em todo o mundo. Isto bastaria para superar o montante de “Titanic”, de US$ 2,194 bilhões. Mas o relançamento deu novo fôlego ao longa de 1997, que nos últimos quatro dias arrecadou US$ 22,3 milhões em todo o mundo e, assim, conseguiu manter seu posto. Na prática, isso significa que vai demorar mais uma semana para “Avatar: O Caminho da Água” superar “Titanic”. O Top 5 se completou com a comédia esportiva “80 for Brady”, em sinergia com o tema do Super Bowl deste fim de semana nos EUA (com uma arrecadação de US$ 6 milhões e um total doméstico de US$ 25 milhões) e um empate técnico entre o terror “Batem a Porta”, líder da semana passada, e a animação “Gato de Botas 2: O Último Pedido”. Ambos faturaram US$ 5,5 milhões na América do Norte. Veja abaixo os trailers das 5 (ou 6) maiores bilheterias dos EUA e Canadá neste fim de semana. 1 | MAGIC MIKE 3: A ÚLTIMA DANÇA | 2 | AVATAR: O CAMINHO DA ÁGUA | 3 | TITANIC | 4 | 80 FOR BRADY | 5 | BATEM À PORTA | 5 | GATO DE BOTAS 2: O ÚLTIMO PEDIDO |
Do terror à animação infantil, Semana do Cinema traz ótimas estreias a R$ 10
A programação desta quinta (9/2) está bem variada, de drama premiado à comédia brasileira, e do terror badalado à animação infantil. São estreias que devem ser impulsionadas pela promoção Semana do Cinema, que tem valor de ingresso único de R$ 10 para todos filmes exibidos em 2D nas redes Cinépolis, UCI, Cinemark, Cinesystem, Moviecom e outras. A promoção vai até terça (14/2). Veja abaixo todos os filmes que chegam às telas durante a promoção. | PEARL | O diretor Ti West volta a se juntar com a atriz Mia Goth nesse prólogo de “X – A Marca da Morte”. A trama acompanha a juventude da psicopata idosa do longa anterior, que vê seus sonhos de virar estrela de cinema sufocados pela vida reclusa na fazenda da família. Esse ressentimento dá início à sua saga sangrenta. A própria Mia Goth assina a história, em parceria com o diretor. Vale apontar que a atriz tinha vivido tanto a protagonista Maxine quanto Pearl em “X”. Mas estava irreconhecível no papel da serial killer, debaixo de muitas camadas de maquiagem prostética para parecer uma mulher de mais de 90 anos. Até Martin Scorsese elogiou a obra, que teve uma première mundial bastante aplaudida no Festival de Veneza e atingiu 91% de aprovação no Rotten Tomatoes. | TILL – A BUSCA POR JUSTIÇA | O drama histórico apresenta o assassinato que resultou em leis mais duras contra o racismo nos EUA, e a busca incansável de Mamie Till Mobley por justiça pela morte de seu filho de 14 anos, Emmett Till. Em 1955, Emmett foi linchado e morto quando visitava seus primos no Mississippi por ter olhado para uma mulher branca. O filme da cineasta Chinonye Chukwu (“Clemência”) venceu 14 prêmios da crítica e muitos consideram injustiça a atriz Danielle Deadwyler, intérprete de Mamie, não ter sido indicada ao Oscar, especialmente porque ela concorre ao BAFTA (o Oscar inglês) pelo filme americano. | PERLIMPS | A nova animação do diretor Alê Abreu, indicado ao Oscar em 2016 por “O Menino e o Mundo”, acompanha dois agentes secretos enviados por reinos rivais a uma Floresta Encantada. Ao chegar lá, eles descobrem que tem a mesma missão: salvar os Perlimps, criaturas capazes de preservar a floresta dos terríveis gigantes que as cercam. Assim, decidem esquecer sua rivalidade e unir forças para garantir a sobrevivência das misteriosas criaturas, e no processo poder finalmente encontrar um caminho para a paz entre seus reinos. O filme teve première mundial no Festival de Annecy, considerado o “Cannes da animação”, mas fora de competição – depois de Alê Abreu vencer este festival em 2014, justamente por “O Menino e o Mundo”. O elenco de vozes destaca Giulia Benite (a Mônica dos filmes da “Turma da Mônica”), Stênio Garcia (“Me Tira da Mira”) e o dublador Lorenzo Tarantelli. | DESAPEGA! | A comédia brasileira destaca as atrizes Gloria Pires e Maisa como mãe e filha. Após sete anos de luta contra seu vício em compras, a personagem de Gloria lidera um grupo de apoio a compradores compulsivos, é bem sucedida como organizadora pessoal e está começando um novo romance com o personagem de Marcos Pasquim (“Malhação”). Nada parece ser capaz de abalá-la, até ela receber a notícia de que sua filha única (papel de Maisa) tem planos de sair de casa para estudar no exterior e tudo que parecia superado volta com força. O elenco conta ainda com Malu Valle, Wagner Santisteban, Polly Marinho, Carol Bresolin e Rodrigo Fagundes. E é exatamente esse núcleo de compradores compulsivos que alimenta as principais piadas do longa dirigido por Hsu Chien (“Quem Vai Ficar com Mário?”). | TITANIC | Um dos filmes de maior bilheteria de todos os tempos volta aos cinemas num relançamento em 3D. Dirigido por James Cameron, a história de amor em meio a um dos desastres mais famosos da História venceu 11 Oscars, incluindo Melhor Filme e Diretor, além de ter transformado Leonardo DiCaprio e Kate Winslet em ídolos mundiais. O sucesso do filme nas bilheterias só foi superado por “Avatar”, do próprio Cameron, e “Vingadores: Ultimato”. | AS HISTÓRIAS DE MEU PAI | A nova comédia francesa que volta a juntar o diretor Jean-Pierre Améris com o ator Benoît Poelvoorde após “Aluga-se uma Família” (2015) e “Românticos Anônimos” (2010) é um pouco mais dramática que o costume. A história se passa nos anos 1960 e acompanha uma criança de 11 anos que idolatra o pai e suas histórias mirabolantes de guerra. Até o dia em que o pai o recruta para uma missão crucial para o futuro da França: assassinar o presidente Charles De Gaulle. | O MENINO E O TIGRE | O filme infantil acompanha um pequeno órfão indiano que resgata um filhote de tigre de caçadores cruéis e, juntos, partem em uma aventura para encontrar um lar seguro. Mas para isso precisam fugir dos caçadores que estão determinados a recapturar o filhote, e terão que sobreviver a desafios da natureza, enquanto desenvolvem um forte vínculo de confiança e afeto. Curiosamente, antes de fazer esse filme, o diretor argentino Brando Quilici trabalhou em outro longa de temática similar: “O Menino e o Urso”, passado no Canadá. | POROPOPÓ | A comédia infantil brasileira acompanha uma palhacinha adolescente que vive com sua família num circo nômade. Sua vida muda drasticamente quando seus pais decidiram deixar o circo e tentar a vida em uma cidade próxima. Vestindo sempre seus trajes típicos de palhaços, a família enfrenta, com humor e alegria, uma série de dificuldades durante a adaptação a essa nova vida. Mas enquanto seus pais lutam para ajustarem-se à cidade, Julieta faz novos amigos e prepara um show circense no bairro, trazendo a tradição do circo ao espaço urbano para derreter alguns corações frios. O filme do novato Luis Antônio Igreja foi rodado em Nova Friburgo, utilizando grupos teatrais locais para formar o elenco de apoio, que destaca Letícia Pedro, Luigi Montez e o músico André Abujamra. | OFERENDA AO DEMÔNIO | O terror acompanha o filho do dono de uma funerária que volta para casa com sua esposa grávida. Mas, ao chegar lá, um mal antigo com planos sinistros está lhes esperando. Dentro de sua história bastante padrão com alguns sustos genéricos, o filme consegue se diferenciar por abordar a possessão demoníaca pela perspectiva da cultura judaica. A direção é de Oliver Park, que faz sua estreia em longas após filmar curtas de terror. | SINFONIA DE UM HOMEM COMUM | O novo documentário do premiado José Joffily (“Quem Matou Pixote?”) foca o embaixador José Maurício Bustani, primeiro diretor geral da OPAQ (Organização para a Proibição de Armas Químicas), que tentou impedir a destruição do Iraque e, por pressão dos americanos, foi demitido. O filme denuncia que, decorridos 18 anos, situações semelhantes se repetem nos bastidores das organizações multilaterais.
James Cameron faz documentário para provar que Jack não podia ser salvo em “Titanic”
O cineasta James Cameron (“Avatar”) fez um documentário com o intuito de derrubar uma teoria bastante famosa na internet: que Jack e Rose, protagonistas de “Titanic” (1997), poderiam ter dividido a porta flutuante no final do filme. Enorme sucesso de bilheteria, “Titanic” contou a história da maior naufrágio do século passado por meio de história de amor entre um jovem pobre (Leonardo DiCaprio) e uma mulher rica (Kate Winslet). O filme tem uma conclusão trágica, com o protagonista optando por morrer congelado no mar para que a personagem de Winslet sobreviva boiando em uma porta quebrada. Desde o lançamento do filme, fãs protestam contra este final, afirmando que Jack e Rose poderiam sobreviver juntos em cima da porta, e que ele não precisava se sacrificar. Para acabar com essas teorias “de uma vez por todas”, Cameron encomendou um estudo científico para comprovar que nenhum dos dois sobreviveria se tivessem dividido aquele pedaço de madeira no mar congelante. “Fizemos um estudo científico para colocar tudo isso de lado e enfiar uma estaca no coração [da tese] de uma vez por todas”, disse Cameron ao canal Postmedia. O tal estudo científico empregou um especialista em hipotermia e uma “análise forense”, além de duas pessoas com “a mesma massa corporal de Kate e Leo” em uma reprodução precisa da porta apresentada no filme. “Colocamos sensores sobre eles e dentro deles, e os colocamos em água gelada e testamos para ver se eles poderiam ter sobrevivido por meio de uma variedade de métodos e a resposta foi: não havia como os dois terem sobrevivido”, disse Cameron. “Apenas um poderia sobreviver.” A experiência foi gravada para um documentário, que vai ao ar em fevereiro no canal pago National Geographic. E o intuito de Cameron com essa produção é claro: “Talvez, depois de 25 anos, eu não tenha que lidar mais com isso”. James Cameron atualmente está promovendo seu novo filme, “Avatar: O Caminho da Água”, que atualmente está lotando os cinemas do mundo inteiro.
Leonardo DiCaprio quase perdeu papel de “Titanic”, diz diretor
O diretor James Cameron (de “Avatar”) revelou que o ator Leonardo DiCaprio (de “O Lobo de Wall Street”) esteve a ponto de perder o papel de Jack Dawson em “Titanic” (1997). O personagem foi um dos maiores sucessos na carreira do artista. Numa entrevista publicada no canal da revista GQ no YouTube, o cineasta contou que decidiu testar a química de DiCaprio com a atriz Kate Wisnlet (de “O Leitor”), que já estava escalada como Rose DeWitt Bukater, e marcou uma reunião com as estrelas. Como havia sido aprovado nos primeiros testes de “Titanic”, DiCaprio achou que a reunião seria um encontro de apresentação e se sentiu incomodado ao descobrir que seria mais um teste. “Ele disse: ‘Você quer dizer que eu vou ler [o roteiro]?’. Eu respondi que sim. Ele falou: ‘Ah, eu não vou ler’. Então, apertei a mão dele e agradeci por ter vindo”, lembrou Cameron sobre o episódio. “Ele falou: ‘Espere, espere… Se eu não ler, eu não consigo o papel? É desse jeito mesmo?’. E eu disse: ‘Vamos lá… Este é um filme gigante que vai tomar dois anos da minha vida, e você vai fazer outras cinco coisas enquanto eu estiver fazendo a pós-produção. Então, eu não vou estragar tudo tomando uma decisão errada para o elenco. Por isso: ou você lê ou não vai conseguir o papel’.” Ainda que bastante contrariado, Leonardo DiCaprio aceitou o ultimato final de James Cameron e “entrou [em cena] para filmar” com um semblante completamente negativo. “[Mas foi só] até eu dizer ‘Ação!’. Daí ele se transformou em Jack, Kate apenas se iluminou e eles fizeram a cena. Nuvens escuras se abriram, e um raio de sol desceu e iluminou Jack. [Na hora] eu fiquei tipo: ‘É isso aí, esse é o cara’”, completou Cameron. Enorme sucesso de público, “Titanic” arrecadou mais de US$ 2,2 bilhões em bilheterias desde o seu lançamento em 1997. O filme estrelado por Leonardo Di Caprio e Kate Winslet é atualmente a terceira maior bilheteria de todos os tempos, atrás de “Vingadores: Ultimato” e “Avatar”, que também tem direção de James Cameron. Em comemoração a seus 25 anos de lançamento, o filme deve retornar aos cinemas em fevereiro de 2023 com uma versão remasterizada e em 3D. Veja abaixo o vídeo da entrevista. A revelação sobre “Titanic” é bem no começo.
“Top Gun: Maverick” supera “Titanic” nas bilheterias dos EUA
“Top Gun: Maverick” se tornou a 7ª maior bilheteria de cinema da América do Norte em todos os tempos neste fim de semana, ao superar o blockbuster “Titanic”. Em sua 11ª semana em cartaz, a produção da Paramount se mantém entre os filmes mais vistos dos EUA e Canadá e adicionou mais US$ 7 milhões desde sexta (5/8), aparecendo em 6º lugar no ranking doméstico. Com isso, chegou a US$ 662 milhões em vendas de ingressos, deixando para trás os US$ 659,3 milhões de “Titanic”. Se não diminuir o ritmo, o filme estrelado por Tom Cruise ainda deve ultrapassar a 6ª maior bilheteria da América do Norte, “Vingadores: Guerra Infinita”, que soma US$ 678,8 milhões – mas dificilmente entrará no Top 5, que tem na entrada “Pantera Negra” com US$ 700 milhões. Em todo o mundo, “Top Gun: Maverick” já faturou US$ 1,35 bilhão, o que representa a 13ª maior bilheteria mundial da História. Como Tom Cruise também é produtor do longa, ele deve ficar US$ 100 milhões mais rico com essa vendagem surpreendente de ingressos. Por conta disso, o astro anda conversando sobre uma continuação com a Paramount e com o elenco do filme, como revelou o coadjuvante Miles Teller no mês passado.
David Warner: Ator de “A Profecia”, “Tron” e “Titanic” morre aos 80 anos
O ator britânico David Warner, que estrelou vários clássicos e se especializou em viver vilões, morreu no domingo (24/7) numa casa de repouso em Londres, aos 80 anos. Uma nota escrita por seus filhos Luke e Melissa Warner esclareceu que a morte foi decorrência de câncer. “Nos últimos 18 meses, ele abordou seu diagnóstico com uma característica graça e dignidade… pai, cujo legado de trabalho extraordinário tocou a vida de tantos ao longo dos anos. Estamos com o coração partido”, declararam à BBC. David Hattersley Warner nasceu em 29 de julho de 1941 e se formou em artes dramáticas. Sua formação clássica o levou a trabalhar com Peter Hall, responsável pela prestigiosa Royal Shakespeare Company, e com Tony Richardson, um dos mais respeitados diretores do West End londrino. Os dois foram padrinhos de sua transição para as telas. A estreia de Warner no cinema foi em “As Aventuras de Tom Jones” (1963), de Tony Richardson, que lhe deu o papel do irmão antagonista de Tom Jones (Albert Finney) após dirigi-lo no teatro. Foi também o primeiro dos inúmeros vilões da carreira do ator. E após atuar em montagens de Shakespeare – e ser considerado o melhor Hamlet dos palcos – , foi escalado por Peter Hall numa minissérie da BBC que adaptou quatro peças do famoso dramaturgo, “War of the Roses” (1965), além de uma versão de cinema para “Sonhos de uma Noite de Verão” (1968). Por conta disso, só foi viver seu primeiro papel contemporâneo em 1966, como o marido de Vanessa Redgrave na comédia “Deliciosas Loucuras de Amor”. Após trabalhar com os cineastas americanos John Frankenheimer (em “O Homem de Kiev”) e Sydney Lumet (“A Gaivota”) no Reino Unido, Warner foi convidado a filmar em Hollywood por Sam Peckinpah. Mas teve um ataque de pânico ao entrar no avião e ameaçou desistir, sendo convencido pelo diretor a viajar de navio até os EUA e completar de trem o trajeto até o local das filmagens, no deserto de Nevada. Peckinpah insistiu tanto que conseguiu Warner para o papel do pregador itinerante Joshua Duncan Sloane em “A Morte Não Manda Recado” (1970). E ainda estendeu a parceria, indo ao Reino Unido filmar “Sob o Domínio do Medo” (1971), um dos melhores filmes de sua carreira, em que o ator viveu um personagem-chave: um homem ingênuo com problemas mentais, metido no meio de uma disputa entre o turista americano vivido por Dustin Hoffman e os homens violentos de uma cidadezinha rural. Na época, Warner estava envolvido num escândalo – teria quebrado as pernas ao pular da janela de um hotel ao ser flagrado pela esposa com outra mulher, supostamente Claudia Cardinale – e não queria chamar atenção com um filme, mas o diretor não se importou. Aproveitou o ferimento como característica do personagem e ainda sugeriu que ele atuasse sem que seu nome aparecesse nos créditos. Por conta disso, Warner declarou numa entrevista antiga: “Peckinpah tem um lugar, se não no meu coração, na minha vida”. Depois disso, o americano ainda o escalou como um oficial alemão em “Cruz de Ferro” (1977), filme de guerra brutal que Peckinpah filmou na Europa. Os ataques de pânico foram se tornando piores e, em 1972, Warner fugiu de uma montagem mal recebida de “Eu, Claudius”, dirigida por Tony Richardson. Um mês depois, ao assistir outra peça, começou a transpirar e passar mal. “Eu pensava: ‘Como eles podem ficar lá na frente de todas essas pessoas? Como eles aprendem as falas?’ Entrei em pânico e saí no intervalo.” Isto o fez abandonar o teatro. Como resultado, sua filmografia disparou, rendendo-lhe quase 100 participações em filmes, muitos deles considerados clássicos absolutos, como o terror “A Profecia” (1976), de Richard Donner, no qual viveu o malfadado jornalista que descobre a conspiração satanista para colocar o filho do diabo numa família influente. Depois de interpretar o serial killer Jack, o Estripador na fantasia de viagem no tempo “Um Século em 43 Minutos” (1979), de Nicholas Meyer, e o maligno Evil em “Bandidos do Tempo” (1981), de Terry Gilliam, ele ainda se destacou como o vilão de “Tron” (1982), que rouba o trabalho inovador de Kevin Flynn (Jeff Bridges) e o corrompe. Ele também viveu vilões cômicos, como o cientista louco de “O Médico Erótico” (1983), de Carl Reiner, e três personagens diferentes na franquia “Star Trek”. Depois de estrear como um representante humano da Federação em “Jornada nas Estrelas V: A Última Fronteira” (1989), foi um chanceler klingon em “Jornada nas Estrelas VI: A Terra Desconhecida” (1991) e um oficial cardassiano em dois episódios da série “Jornada nas Estrelas: A Nova Geração” (em 1992). Também apareceu em muitas tramas de terror, como “Terrores da Noite” (1979), de Arthur Hiller, “A Companhia dos Lobos” (1984), de Neil Jordan, “A Passagem” (1988), de Anthony Hickox, “À Beira da Loucura” (1994), do mestre John Carpenter, e até na comédia “Meu Doce Vampiro” (1987), chegando a ser sondado por Wes Kraven para viver Freddy Krueger no primeiro “A Hora do Pesadelo” (1984), o que acabou não acontecendo. Mesmo assim, foi dirigido por Kraven em “Pânico 2” (1997). Warner ainda foi um dos vilões do blockbuster “Titanic” (1997), de James Cameron: o implacável guarda-costas do industrial Cal Hockley (Billy Zane). E um dos vilões símios do remake de “O Planeta dos Macacos” (2001), de Tim Burton. Sua especialidade em malvadões estendeu-se para a televisão e lhe rendeu um Emmy de Melhor Ator Coadjuvante pelo desempenho como o perverso Pomponius Falco na minissérie “Masada” (1981). Outros destaques entre seus mais de 100 papéis televisivos incluem ainda participações recorrentes em “Twin Peaks” (em 1991) e “The Larry Sanders Show” (em 1993 e 1994) e a dublagem de dois supervilões: Cerebelo, em “Freakazoid!”, e Ra’s al Ghul em três séries animadas de Batman e Superman nos anos 1990. Seus trabalhos finais foram personagens das séries “Wallander” (de 2008 a 2015), “Ripper Street” (2016) e “O Alienista” (2018), seguidos por uma participação no filme “O Retorno de Mary Poppins” (2018) e uma última dublagem em “Os Jovens Titãs em Ação!” (2020), em que reviveu Cerebelo.
“Titanic” vai voltar aos cinemas remasterizado em 3D
Em comemoração aos 25 anos de seu lançamento, “Titanic” voltará aos cinemas em 2023 em versão remasterizada em 3D. A superprodução vencedora de 11 Oscars, incluindo o de Melhor Filme, deve retornar às telas no período de Valentine’s Day, o Dia dos Namorados americano, que é celebrado em 14 de fevereiro, numa referência a São Valentim. O lançamento internacional está sob a responsabilidade da Disney e deve ocorrer a partir de 10 de fevereiro de 2023. Nos Estados Unidos os diretos de cinema são da Paramount e o estúdio ainda não fechou as datas de lançamento. A informação foi compartilhada por Jon Landau, COO da Lightstorm Entertainment e parceiro de longa data nas produções do diretor James Cameron, durante uma apresentação da Disney no evento CineEurope, que está sendo realizado em Barcelona, na Espanha. Na ocasião, foi exibido um trecho da versão remasterizada, com visual em 3D 4K HDR, que chegará aos cinemas no próximo ano. Enorme sucesso de público, “Titanic” arrecadou mais de US$ 2,2 bilhões em bilheterias desde o seu lançamento em 1997. O filme estrelado por Leonardo Di Caprio (de “O Lobo de Wall Street”) e Kate Winslet (de “O Leitor”) é atualmente a terceira maior bilheteria de todos os tempos, atrás de “Vingadores: Ultimato” e “Avatar”, que também tem direção de James Cameron.
Peter Lamont (1929 -2020)
O diretor de arte e designer de produção Peter Lamont, que venceu um Oscar pela cenografia de “Titanic”, morreu aos 91 anos. Ele também se destacou por seu trabalho em 18 dos 25 filmes da franquia “007” e foi descrito pelos produtores Michael G. Wilson e Barbara Broccoli como “um integrante amado da família 007 e um gigante da indústria”, nas redes sociais. Lamont começou a trabalhar na franquia em “007 Contra Goldfinger” (1964), criou os efeitos visuais de “007 Contra o Foguete da Morte” (1979) e se tornou o principal designer de produção dos longas a partir de “007: Somente Para os Seus Olhos” (1981), cargo que manteve até “007: Cassino Royale” (2006), filme que marcou sua aposentadoria. Seu trabalho consistia desde escolher locações, preparar cenários e selecionar acessórios. No caso de Bond, esse produção incluía armas icônicas, carros e apetrechos de espionagem que o personagem utilizava. Além de Bond, Lamont teve uma frutífera parceria com o cineasta James Cameron, que lhe rendeu uma indicação ao Oscar por “Aliens: O Resgate” (1986) e a cobiçada estatueta por “Titanic” (1997). Ele foi indicado ao prêmio da Academia outras duas vezes, por “Um Violinista no Telhado” (1981) e “007: O Espião Que Me Amava” (1977).
Demon Slayer supera Titanic e se torna segundo filme de maior bilheteria do Japão
A animação baseada no mangá e no anime “Demon Slayer” continua a ser um fenômeno no Japão. No fim de semana, o filme ultrapassou “Titanic” e se tornou o segundo filme de maior bilheteria da história do país. Com US$ 264 milhões arrecadados em um mês e meio, a produção japonesa superou a quantia de US$ 251 milhões do longa de James Cameron, que em 1997 se tornou o maior sucesso do Japão. “Titanic” ficou só quatro anos na liderança do ranking, sendo ultrapassado pela animação vencedora do Oscar “A Viagem de Chihiro”, que desde 2001 se mantém no topo de arrecadações com US$ 295,5 milhões. O mais impressionante em relação ao sucesso de “Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba the Movie – Mugen Train” é que ele acontece durante o ano da pandemia de coronavírus, quando as salas de cinema operam com até metade de sua capacidade. Na semana passada, o longa já tinha superado o sucesso de “Frozen”, que arrecadou US$ 254 milhões em 2014, e as apostas do mercado é que ele conseguirá superar o desenho campeão de Hayao Miyazaki. “Demon Slayer” é baseado em um mangá popular, escrito e ilustrado por Koyoharu Gotōge e serializado desde 15 de fevereiro de 2016 na revista semanal “Weekly Shōnen Jump”, com seus capítulos sendo reunidos em 18 volumes até o momento. A publicação também já tinha sido transformada num anime no ano passado, que se tornou campeão de audiência – e pode ser visto no Brasil na plataforma Crunchyroll. Por sinal, o filme é uma continuação direta da 1ª temporada do anime “Demon Slayer” e tem o mesmo diretor da série, Haruo Sotozaki, que estreia no cinema. A história acompanha Tanjiro Kamado e sua irmã, Nezuko, que levavam uma vida pacata até serem atacados por demônios. Além de perder todos seus familiares, Tanjiro viu sua irmã se transformar também em um demônio. Para tentar torná-la humana novamente e impedir que outros passem pelos mesmos transtornos, o menino se transforma em um matador de demônios.









