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    Skyplay estreia Emma e anuncia A Caçada para este mês

    10 de maio de 2020 /

    A plataforma Skyplay, da provedora de TV por assinatura Sky, está promovendo estreias de filmes antes do cinema e de serviços on demand rivais. Neste fim de semana, lançou “Emma”, nova adaptação da obra clássica de Jane Austen, e anunciou ainda para este mês “A Caçada”, que ganhou repercussão ao ser atacado por Donald Trump. A nova versão de “Emma”, que foi grafada no exterior como “Emma.”, com ponto final, traz a atriz Anya Taylor-Joy (“A Bruxa”) no papel-título. A personagem, também vivida por Gwyneth Paltrow em 1996, é uma jovem do começo do século 19 que adora arranjar namoros e casamentos para seus amigos, causando mil confusões, mas se vê totalmente perdida quando o assunto é sua própria vida amorosa. O Sr. Knightley, pretendente de Emma, é vivido pelo ator britânico Johnny Flynn (“Genius”) e o elenco ainda inclui Bill Nighy (“Questão de Tempo”), Gemma Whelan (“Game of Thrones”), Mia Goth (“Suspiria”), Josh O’Connor (“The Crown”) e Callum Turner (“Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald”). A direção é de Autumn de Wilde, que estreia em longas-metragens após dirigir vários clipes do músico Beck, e o lançamento nos cinemas estava marcado para 23 de abril no Brasil. Ele chegou a ser exibido brevemente nos cinemas americanos, em fevereiro passado. Mas o atraso do calendário nacional coincidiu com a chegada da pandemia de coronavírus no pais, fazendo a estreia ser cancelada e o filme remanejado para VOD. Já “A Caçada” (The Hunt) chegaria em 28 de maio, após estrear em março nos EUA. O lançamento em VOD deve seguir de perto a data original no lançamento no país. O filme mostra uma dúzia de militantes da extrema direita americana que acordam em uma clareira e percebem que estão sendo caçados por milionários da esquerda liberal. Os alvos se consideram “pessoas comuns”, vítimas da “elite” na trama, numa metáfora pouco sutil, que transforma o discurso de coitadismo dos heterossexuais brancos americanos em sátira de terror. Isto incomodou Trump que foi ao Twitter tachar o filme de “racista”, termo que ele usa para se referir a ataques contra pessoas brancas. Ele chamou Spike Lee de “racista” após o cineasta fazer um discurso político no Oscar 2019, e chegou a se referir à série “Black-ish”, sobre uma família negra, como “racismo no maior nível”. Por outro lado, quando precisou se manifestar a respeito do ataque de supremacistas brancos contra ativistas negros, que resultou numa morte, Trump preferiu dizer que havia pessoas de bem dos dois lados. “A Caçada” foi escrita por Nick Cuse e Damon Lindelof, que estabeleceram sua parceria criativa na série “The Leftovers”, onde o primeiro atuou como roteirista da equipe comandada pelo segundo – um episódio escrito pelos dois foi indicado a prêmio do Sindicato dos Roteiristas. Lindelof ainda trabalhou famosamente com o pai de Nick, Carlton Cuse, na série “Lost”. A direção é de Craig Zobel, que também dirigiu episódios de “The Leftovers”, além dos filmes “Obediência” (2012) e “Os Últimos na Terra” (2015). A produção é de Jason Blum, que ainda produziu o “racista” (no sentido trumpiano da palavra) “Corra!” (2017), indicado ao Oscar de Melhor Filme. Já o elenco traz vários astros de séries, como Betty Gilpin (“GLOW”), Emma Roberts (“American Horror Story”), Justin Hartley (“This Is Us”), Ike Barinholtz (“The Mindy Project”), Glenn Howerton (“It’s Always Sunny in Philadelphia”) e Hilary Swank (“Trust”). Todos brancos. Tanto “A Caçada” quanto “Emma” são produções da Universal, que os liberou para VOD no fim de março nos EUA. Veja os trailers oficiais legendados dos dois filmes abaixo.

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    O Oficial e o Espião coloca Roman Polanski na berlinda

    13 de abril de 2020 /

    Recebido por piquetes feministas e manifestações de repúdio na França, o novo filme de Roman Polanski colocou o diretor na berlinda. Mas não por conta de cenas polêmicas, que inexistem. Na verdade, ele incomoda ativistas por algo que jamais explicita, apenas sugere sutilmente em seu subtexto. “O Oficial e o Espião” aborda o tema da inocência, o fato de alguém ser julgado e condenado por um crime que não cometeu. O problema, para muitas, é que o cineasta busca comparar o caso Dreyfus com seu próprio caso. Polanski foi condenado por estupro, admitiu o crime e fugiu dos EUA para a França para escapar da prisão nos anos 1970, situação que voltou à tona no bojo do movimento #metoo e após o surgimento de novas denúncias de supostas vítimas daquele período, acusações que mancharam definitivamente sua biografia. Mas o tema também se integra perfeitamente à fase mais recente dos filmes de Polanski, alimentada por uma dramaturgia humanista desde “O Pianista” (2002) e, refletindo os lançamentos mais próximos, calcada em diálogos – elementos enfatizados em “Deus da Carnificina” (2011) e “A Pele de Vênus” (2013), ambos baseados em peças de teatro. A obra atual ainda apresenta similaridades com “O Escritor Fantasma” (2010), que, como esta, também era uma adaptação de romance de Robert Harris, roteirizada pelo próprio autor. Formalmente falando, “O Oficial e o Espião” surge como um misto desses trabalhos, já que é centrado em conversas e contém poucas cenas de ação, mas também cria uma atmosfera de suspense e apreensão, levando em consideração o quanto o protagonista, o Coronel Georges Picquart (Jean Dujardin), vê-se envolvido em um jogo de cartas marcadas por membros antissemitas do corpo de superiores do exército francês, ao descobrir e tentar reparar uma injustiça: a prisão do oficial Alfred Dreyfus (Louis Garrel), o militar judeu mais proeminente do país, acusado de alta traição. A história reproduz um escândalo bastante conhecido na França e o título original, “J’Accuse”, refere-se ao editorial de mesmo nome escrito pelo romancista Émile Zola, que denunciou a conspiração por trás do envio de Dreyfus à prisão da Ilha do Diabo. O artigo foi publicado no jornal francês L’Aurore em 13 de janeiro de 1898 – e pode ser encontrado facilmente na internet – , três dias após o verdadeiro traidor, Esterhazy (no filme vivido por Laurent Natrella), ser inocentado pela justiça. Há muitos méritos artísticos no trabalho de Polanski. E não deixa de ser uma satisfação ver mais um trabalho do diretor, que é um verdadeiro mestre, pertence ao primeiro escalão e tem uma filmografia riquíssima, mostrando aos 88 anos um vigor artístico e uma capacidade técnica que muitos cineastas jovens jamais atingirão. Muitos pensam assim, tanto que Polanski foi premiado no Festival de Veneza e no César (o Oscar francês) como Melhor Diretor, justamente no momento em que o esforço para seu cancelamento atingiu o auge. O filme também se torna muitíssimo relevante nesses tempos de fake news, de pós-verdade. A trama mostra, de forma didática, como uma mentira vira verdade por imposição de forças superiores e essencialmente más. Na história, os inimigos de Dreyfus não se contentam em maltratar e manchar sua carreira; precisam também humilhá-lo. Nisso, entra a questão do antissemitismo, que na época já era forte, mas cresceria muito mais nos anos seguintes para se converter em ideologia política – o nazismo. Mas também poderia entrar, como ressaltam as contrariedades, a própria cultura do “cancelamento” social, que Polanski enxerga como o monstro que lhe acusam de ser. Por isso, fala-se mal de “O Oficial e o Espião”. Por isso, fala-se bem dessa obra, agora disponibilizada para locação virtual. Definitivamente, fala-se muito deste filme em que o nome de Roman Polanski parece ter sido grafado com caixa mais alta que o normal.

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    Killing Eve: Trailer anuncia antecipação da estreia da 3ª temporada

    27 de março de 2020 /

    Após vários teasers, o canal BBC America divulgou o pôster e o primeiro trailer com cenas da 3ª temporada de “Killing Eve”. Além de confirmar que a Eve do título sobreviveu à tentativa de assassinato de seu crush do mal Villanelle, o novo material anuncia a antecipação da estreia dos novos episódios da série. Originalmente prevista para 26 de abril nos Estados Unidos, “Killing Eve” vai estrear duas semanas antes do planejado, em 12 de abril. Além das protagonistas Sandra Oh (ex-“Grey’s Anatomy”) e Jodie Comer (“The White Princess”) como Eve e Villanelle, a nova temporada também trará de volta seus contatos no submundo da espionagem, vividos respectivamente por Fiona Shaw (“True Blood”) e o dinamarquês Kim Bodnia (“Em um Mundo Melhor”). A atração premiada, criada por Phoebe Waller-Bridge (“Fleabag”), é disponibilizada no Brasil pela plataforma Globoplay.

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    Killing Eve: 3ª temporada ganha novo teaser

    9 de março de 2020 /

    A BBC America divulgou um novo teaser da 3ª temporada de “Killing Eve”, que destaca os personagens principais ao som dos acordes iniciais da 5ª Sinfonia de Beethoven – allegro con brio! Além das protagonistas Sandra Oh (ex-“Grey’s Anatomy”) e Jodie Comer (“The White Princess”), também aparecem os intérpretes de seus contatos no submundo da espionagem, Fiona Shaw (“True Blood”) e o dinamarquês Kim Bodnia (“Em um Mundo Melhor”). Criada por Phoebe Waller-Bridge (“Fleabag”), a atração acompanha Eve Polastri (Sandra Oh), uma agente secreta que passa a perseguir a assassina profissional Villanelle (Jodie Comer) e desenvolver uma estranha obsessão por ela. “Killing Eve” retorna em 26 de abril nos Estados Unidos. A série é disponibilizada no Brasil pela plataforma Globoplay.

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    A Caçada: Terror atacado por Donald Trump ganha primeiro trailer nacional

    26 de fevereiro de 2020 /

    A Universal divulgou o primeiro trailer nacional de “A Caçada” (The Hunt), terror polêmico que quase teve seu lançamento cancelado nos EUA. Além do vídeo legendado, a atração também ganhou data de estreia no Brasil. Vai chegar aqui em 28 de maio. A estreia original do thriller satírico, que aconteceria no ano passado, chegou a ser suspensa nos EUA, em meio a uma onda de atentados violentos e um dia após sofrer um ataque virulento do presidente Donald Trump no Twitter. “A Hollywood liberal é racista no maior nível, com muita raiva e muito ódio”, escreveu Trump em agosto. “Eles gostam de se definir como ‘elite’, mas não são elite. Na verdade, são as pessoas às quais eles fazem oposição que são elite. O filme que está para sair foi feito para inflamar e causar o caos. Eles criam sua própria violência e tentam culpar os outros. Eles são os verdadeiros racistas, e muito ruins para o nosso país”, completou o presidente dos EUA. “A Caçada” mostra uma dúzia de militantes da extrema direita americana que acordam em uma clareira e percebem que estão sendo caçados por milionários da esquerda liberal. Os alvos se consideram “pessoas comuns”, vítimas da “elite” na trama, numa metáfora pouco sutil, que transforma o discurso de coitadismo dos heterossexuais brancos americanos em sátira de terror. Isto incomodou Trump que, vale lembrar, costuma usar o termo “racista” apenas para se referir a ataques contra pessoas brancas. Ele chamou Spike Lee de “racista” após o cineasta fazer um discurso político no Oscar 2019, e chegou a se referir à série “Black-ish”, sobre uma família negra, como “racismo no maior nível”. Por outro lado, quando precisou se manifestar a respeito do ataque de supremacistas brancos contra ativistas negros, que resultou numa morte, Trump preferiu dizer que havia pessoas de bem dos dois lados. Enquanto o mais recente trailer americano aproveita a polêmica criada por Trump como ferramenta de marketing, a prévia nacional optou por ignorar completamente o intertexto político. “A Caçada” foi escrita por Nick Cuse e Damon Lindelof, que estabeleceram sua parceria criativa na série “The Leftovers”, onde o primeiro atuou como roteirista da equipe comandada pelo segundo – um episódio escrito pelos dois foi indicado a prêmio do Sindicato dos Roteiristas. Lindelof ainda trabalhou famosamente com o pai de Nick, Carlton Cuse, na série “Lost”. A direção é de Craig Zobel, que também dirigiu episódios de “The Leftovers”, além dos filmes “Obediência” (2012) e “Os Últimos na Terra” (2015). A produção é de Jason Blum, que ainda produziu o “racista” (no sentido trumpiano da palavra) “Corra!” (2017), indicado ao Oscar de Melhor Filme. Já o elenco traz vários astros de séries, como Betty Gilpin (“GLOW”), Emma Roberts (“American Horror Story”), Justin Hartley (“This Is Us”), Ike Barinholtz (“The Mindy Project”), Glenn Howerton (“It’s Always Sunny in Philadelphia”) e Hilary Swank (“Trust”). Todos brancos. Nos EUA, o filme será exibido em duas semanas, a partir de 13 de março.

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    Killing Eve: Teaser revela data de estreia da 3ª temporada

    16 de fevereiro de 2020 /

    O canal BBC America divulgou um novo teaser da 3ª temporada de “Killing Eve”. Lançado em comemoração ao Dia dos Namorados, também conhecido como Dia de São Valentim, que caiu na sexta (14/2) nos EUA, a prévia explora a relação não convencional entre as protagonistas e revela a data de estreia dos novos episódios, em 26 de abril. Embora ainda faltem dois meses para a estreia do terceiro ano, “Killing Eve” já se encontra renovada para a sua 4ª temporada. A dupla de protagonistas e a produtora da série foram valorizadíssimas na temporada de premiações. Sandra Oh ganhou o Globo de Ouro e Jodie Comer o Emmy, na categoria de Melhor Atriz de Drama em 2019. Já Phoebe Waller-Bridge, criadora de “Killing Eve”, levou o Emmy por outra atração, a comédia “Fleabag”, além de ter virado roteirista de cinema – com nada mais, nada menos que o próximo filme de James Bond, “007: Sem Tempo Para Morrer”. “Killing Eve” acompanha Eve Polastri (Sandra Oh), uma agente secreta que passa a perseguir a assassina de aluguel Villanelle (Jodie Comer) e desenvolver uma estranha obsessão por ela. A série é disponibilizada no Brasil pela plataforma Globoplay.

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    A Caçada: Universal lança novo trailer e retoma estreia do filme que Trump chamou de racista

    12 de fevereiro de 2020 /

    A Universal divulgou um novo trailer, poster e data de estreia para “A Caçada” (The Hunt), filme que quase desistiu de lançar. O cartaz, inclusive, faz referência ao fato de que a produção estava originalmente prevista para setembro passado, mas agora chegará aos cinemas americanos em 13 de março. O thriller satírico foi adiado em meio a uma onda de atentados nos EUA e um dia após sofrer um ataque explícito do presidente Trump no Twitter. “A Hollywood liberal é racista no maior nível, com muita raiva e muito ódio”, escreveu Trump em agosto. “Eles gostam de se definir como ‘elite’, mas não são elite. Na verdade, são as pessoas às quais eles fazem oposição que são elite. O filme que está para sair foi feito para inflamar e causar o caos. Eles criam sua própria violência e tentam culpar os outros. Eles são os verdadeiros racistas, e muito ruins para o nosso país”, completou o presidente dos EUA. “A Caçada” mostra uma dúzia de integrantes da extrema direita americana que acordam em uma clareira e percebem que estão sendo caçados por milionários da esquerda liberal. Tramas de caçada humana por esporte fazem parte do DND de Hollywood desde o clássico “Zaroff, o Caçador de Vidas” (1932). Mas “A Caçada” injeta crítica social no contexto. Isto incomodou Trump que, vale lembrar, costuma usar o termo “racista” apenas para se referir a ataques contra pessoas brancas. Ele chamou Spike Lee de “racista” após o cineasta fazer um discurso político no Oscar 2019, e chegou a se referir à série “Black-ish”, sobre uma família negra, como “racismo no maior nível”. Por outro lado, quando precisou se manifestar a respeito do ataque de supremacistas brancos contra ativistas negros, que resultou numa morte, Trump preferiu dizer que havia pessoas de bem dos dois lados. O trailer e o pôster demonstram que, após ponderar, o estúdio resolveu transformar o ataque de Trump em marketing. Um letreiro no meio do vídeo afirma que “o filme mais falado do ano é um que ninguém ainda viu”, enquanto o cartaz destaca frases sensacionalistas contra a produção. Para completar, a prévia ainda destaca clichês e preconceitos odiosos, seja nas falas dos direitistas pobres, que sugerem que atores não são pessoas reais, seja nos diálogos dos esquerdistas ricos, que transformam correção política numa caricatura insensível. “A Caçada” foi escrita por Nick Cuse e Damon Lindelof, que estabeleceram sua parceria criativa na série “The Leftovers”, onde o primeiro atuou como roteirista da equipe comandada pelo segundo – um episódio escrito pelos dois foi indicado a prêmio do Sindicato dos Roteiristas. Lindelof ainda trabalhou famosamente com o pai de Nick, Carlton Cuse, na série “Lost”. A direção é de Craig Zobel, que também dirigiu episódios de “The Leftovers”, além dos filmes “Obediência” (2012) e “Os Últimos na Terra” (2015). A produção é de Jason Blum, que ainda produziu o “racista” (no sentido trumpiano da palavra) “Corra!” (2017), indicado ao Oscar de Melhor Filme. Já o elenco traz vários astros de séries, como Betty Gilpin (“GLOW”), Emma Roberts (“American Horror Story”), Justin Hartley (“This Is Us”), Ike Barinholtz (“The Mindy Project”), Glenn Howerton (“It’s Always Sunny in Philadelphia”) e Hilary Swank (“Trust”). Todos brancos, como destaca uma das falas do vídeo abaixo. Ainda não há previsão para a estreia no Brasil.

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    The Rhythm Section: Thriller estrelado por Blake Lively tem pior estreia de todos os tempos nos EUA

    2 de fevereiro de 2020 /

    O lançamento de “The Rhythm Section” nos EUA e Canadá bateu um recorde de arrecadação. Mas de forma negativa. Foi um fiasco recordista. O thriller de ação estrelado por Blake Lively fez apenas US$ 2,8 milhões em seu primeiro fim de semana e assim ganhou o título de pior bilheteria de estreia ampla (em mais de 3 mil telas) na América do Norte em todos os tempos, rendendo menos de US$ 1 mil por tela. Por isso, mesmo com um orçamento mediano (US$ 50 milhões) para o gênero, dará grande prejuízo. Segundo o site Deadline, a estimativa é de uma perda em torno de US$ 30 milhões. Antes de estrear em 10º lugar do ranking, a produção chegou a ser interrompida, devido a um acidente no set com sua estrela. Blake Lively machucou a mão nas filmagens em 2017. Além da produção ficar parada por seis meses para ela se recuperar, o cronograma de lançamento ainda precisou sofrer novo adiamento devido à gravidez da atriz. Mas Lively não pode ser culpada pelo fracasso. Seu desempenho diante das câmeras é o única unanimidade positiva de “The Rhythm Section”, e possivelmente a razão de o filme não ter ficado com uma nota pior entre a crítica. A avaliação do longa, porém, é muito negativa: média de 33% no Rotten Tomatoes. Primeiro filme de ação dirigido por uma mulher (Reed Marano, da série “The Handmaid’s Tale”) em 2020 – o próximo é “Aves de Rapina” – , “The Rhythm Section” não deve ter grande distribuição internacional após o fracasso norte-americano. Na verdade, a Paramount já vinha cortando gastos com o filme, inclusive em sua divulgação, que foi bastante econômica. Isto porque sabia que tinha uma bomba desde sua exibição-teste em 2018, quando se tornou um dos filmes de pior nota de teste da história do estúdio. Como optou por não fazer refilmagens, considerando o roteiro problemático, a Paramount já esperava por um fracasso. Talvez a surpresa tenha sido o tamanho de sua rejeição. Ressalte-se que os comentários negativos da imprensa concentraram-se no roteiro genérico e previsível de Mark Burnell, escritor “quase brasileiro” estreante no cinema, que adaptou seu próprio livro para a Eon (produtora dos filmes de 007). A participação da Eon ainda ajudou a vender uma ideia equivocada, de que Stephanie Patrick, a personagem de Blake Lively, era uma “James Bond de saias”, enquanto o filme tem o ritmo mais lento de um noir. A Paramount esperava transformar o longa em franquia – Burnell tem mais livros com Stephanie. Mas isso foi por água abaixo. O filme, por sinal, não deve ser distribuído nos cinemas brasileiros. Não recebeu título nacional e provavelmente sairá direto em VOD (locação digital) no país em que Burnell cresceu. Confira abaixo o trailer do longa, divulgado há menos de duas semanas nos EUA.

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    A Última Coisa que Ele Queria: Anne Hathaway investiga escândalo Irã-Contras em trailer de thriller político

    23 de janeiro de 2020 /

    A Netflix divulgou o pôster e o primeiro trailer de “A Última Coisa que Ele Queria”, em que Anne Hathaway (“Interestelar”) viva uma jornalista destemida, que investiga o escândalo Irã-Contras. O thriller é baseado no livro homônimo de Joan Didion, sobre uma jornalista política que esbarra num dos maiores escândalos internacionais de todos os tempos, ao encontrar o pai em um acordo de negócios na América Latina. O detalhe é que o negócio do pai é comercialização de armas. Seguindo pistas, ela descobre conexão da CIA no tráfico ilegal de armas para o Irã, que estava sujeito a um embargo internacional, como parte de um acordo para assegurar a libertação de reféns americanos e, ao mesmo tempo, financiar os Contras (guerrilheiros de direita) nicaraguenses, que pretendiam derrubar o governo de esquerda daquele país. O caso vazou na mídia em 1985 e abalou o governo do presidente Reagan, rendendo investigação do Congresso. Mas terminou sem a menor consequência – as 14 pessoas da cúpula do governo, que foram condenadas durante a investigação, receberam anistia do presidente seguinte, Bush. O elenco da adaptação inclui Willem Dafoe (“O Farol”) como o pai armamentista, Ben Affleck (“Batman vs. Superman”) como um funcionário da CIA, mais Rosie Perez (do vindouro “Aves de Rapina”), Toby Jones (“Jurassic World: Reino Ameaçado”) e Edi Gathegi (“The Blacklist”). O filme tem direção de Dee Rees (“Mudbound: Lágrimas Sobre o Mississippi”) e fará sua première mundial no Festival de Sundance, que começa nesta quinta (23/1) em Park City, Utah, nos EUA. A estreia em streaming está marcada para 21 de fevereiro.

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    Ameaça Profunda mostra versão marinha e genérica de Alien

    19 de janeiro de 2020 /

    “Ameaça Profunda” apresenta uma história sobre ganância corporativa, de um conglomerado que resolveu explorar os confins mais abissais do oceano em busca de minério, sem se preocupar com a segurança dos seus funcionários ou com as consequências dos seus atos. Há também uma trama envolvendo a protagonista, a engenheira mecânica Norah (Kristen Stewart), que senta a perda de uma pessoa amada como uma âncora, impedindo-a de ir a lugar algum que não seja para baixo. Tudo isso existe no filme, só não é mostrado. Não há nada de errado em um filme querer investir em subtextos e no desenvolvimento dos seus personagens como forma de dar mais substância à sua narrativa. Mas não é o caso aqui. Escrito por Brian Duffield (A Babá) e Adam Cozad (A Lenda de Tarzan), o roteiro acompanha um grupo de funcionários de uma mineradora subaquática que sobrevive a uma explosão e precisa cruzar um longo caminho pelo fundo do oceano, para chegar até as capsulas de evacuação. Mas durante o percurso eles começam a suspeitar que a explosão não foi causada por um terremoto, como tinham suspeitado antes, mas por algo sobrenatural, originário do fundo do oceano. As referências à “Alien – O 8º Passageiro” são explicitas: a companhia gananciosa, o pequeno grupo de tripulantes e a ameaça externa. Há, inclusive, uma cena na qual eles trazem uma criatura a bordo (e mexem nela com a mão!). Mas ao contrário do filme de Ridley Scott, em que as personalidades dos tripulantes eram bem desenvolvidas, desta vez não surge um envolvimento do público com os personagens, fazendo com que o espectador não se importe com os seus destinos. Mas não é por falta de tentar forçar empatia. Toda a subtrama envolvendo o trauma da protagonista é mal explorada e sua conclusão resulta, no mínimo, equivocada. O cenário das profundezas do oceano, que impede que se enxerga à frente, serve como metáfora para a personalidade de Norah, cuja vida segue sem rumo, incapaz de distinguir o dia da noite, o sonho da realidade. Ela está tão frágil quanto a estrutura que a abriga. Os tremores constantes e a gagueira ocasional apontam um colapso iminente. Além disso, é comum que ela seja mostrada sozinha e, mesmo quando está acompanhada, o filme arranja um jeito de isolá-la. Algumas das justificativas para esse isolamento não fazem o menor sentido. Em uma cena, Norah sugere seguir sozinha por um corredor apertado, sob a justificativa de ser a menor do grupo, por mais que todos estejam vestindo um exoesqueleto de tamanho único. Ainda assim, é um dos tais momentos que servem para reforçar a solidão da protagonista. Essa ideia é contraposta por diversos cartazes vistos nas paredes da plataforma falando sobre a importância de trabalhar em equipe. Mas solidão e luto não são equivalências. E ao trata-las como tal, o longa transmite a ideia de que só merece a vida quem a aproveita em conjunto. É uma visão simplista e equivocada. E, sinceramente, pode não ter sido a intenção inicial dos roteiristas. Isto porque o filme passa a impressão de que dezenas de páginas do roteiro foram jogadas no mar para que o diretor William Eubank (“O Sinal: Frequência do Medo”) desse mais ênfase às cenas de ação. E Eubank claramente gosta de ação. Sua predisposição por criar sequências grandiosas de explosões em câmera lenta transforma a destruição da plataforma submarina (ocorrida nos primeiros cinco minutos) em um espetáculo visual. Mas o impacto é prejudicado pela constante repetição deste recurso (são pelo menos três explosões em câmera lenta ao longo do filme) e pela montagem confusa – em certos momentos, é impossível distinguir quem está em perigo. As referências se alternam no terceiro ato, abandonando a abordagem intimista de “Alien” e apostando em um clima catastrófico, no melhor estilo de “Círculo de Fogo”. O resultado, porém, é genérico, e fica aquém dos filmes referenciados.

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    Killing Eve: Teaser revela previsão de estreia da 3ª temporada

    18 de janeiro de 2020 /

    O canal BBC America divulgou o primeiro teaser da 3ª temporada de “Killing Eve”. Entre doces e brinquedos inocentes, a prévia revela que a série retorna com novos episódios em abril. Embora ainda faltem três meses para a estreia do terceiro ano, “Killing Eve” já se encontra renovada para a sua 4ª temporada. A dupla de protagonistas e a produtora da série foram valorizadíssimas na temporada de premiações. Sandra Oh ganhou o Globo de Ouro e Jodie Comer o Emmy, na categoria de Melhor Atriz de Drama em 2019. Já Phoebe Waller-Bridge, criadora de “Killing Eve”, levou o Emmy por outra atração, a comédia “Fleabag”, além de ter virado roteirista de cinema com nada mais, nada menos que o próximo filme de James Bond, “007: Sem Tempo Para Morrer”. “Killing Eve” acompanha Eve Polastri (Sandra Oh), uma agente secreta que passa a perseguir a assassina de aluguel Villanelle (Jodie Comer) e desenvolver uma estranha obsessão por ela. A série é disponibilizada no Brasil pela plataforma Globoplay.

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    Killing Eve é renovada para 4ª temporada antes da estreia do terceiro ano

    3 de janeiro de 2020 /

    O canal pago BBC America anunciou a renovação de “Killing Eve” para a sua 4ª temporada. Não, a gente não escreveu errado. A decisão da emissora foi compartilhada meses antes da estreia do terceiro ano da série protagonizada por Sandra Oh e Jodie Comer. A inédita 3ª temporada ainda não tem nem sequer previsão de estreia, o que deve acontecer entre março e maio, mas a série já garantiu sua continuação. Geralmente, isto costuma indicar detalhes dos bastidores da produção, como o fato de a próxima leva de episódios conduzir a um grande cliffhanger, mas principalmente a vontade do canal de explorar seu contrato com produtores e astros de forma integral, confirmando a duração possível da série, antes dela se encerrar. Neste cenário, a 4ª temporada seria concebida como final, antecipando-se a impasses em futuras tentativas de renovações contratuais. A dupla de protagonistas e a produtora da série foram valorizadíssimas na temporada de premiações. Sandra Oh ganhou o Globo de Ouro e Jodie Comer o Emmy, na categoria de Melhor Atriz de Drama em 2019. Já Phoebe Waller-Bridge, criadora de “Killing Eve”, levou o Emmy por outra atração, a comédia “Fleabag”, além de ter virado roteirista de cinema com nada mais, nada menos que o próximo filme de James Bond, “007: Sem Tempo Para Morrer”. “Killing Eve” acompanha Eve Polastri (Sandra Oh), uma agente secreta que passa a perseguir a assassina de aluguel Villanelle (Jodie Comer) e desenvolver uma estranha obsessão por ela. A série é disponibilizada no Brasil pela plataforma Globoplay.

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