Michelle Pfeiffer viverá Betty Ford em série sobre Primeiras-Damas dos EUA
O canal pago americano Showtime adicionou mais uma estrela de primeiro classe à “The First Lady”, série dedicada às Primeiras-Damas dos EUA. A atriz Michelle Pfeiffer (“Vingadores: Ultimato”) interpretará Betty Ford na série, que também trará Viola Davis (“As Viúvas”) como Michelle Obama. A produção desenvolvida pelo roteirista Aaron Cooley (“Melhor. Pior. Finde. De. Todos.”) ainda definiu a cineasta dinamarquesa Susanne Bier, que já venceu o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro (por “Em um Mundo Melhor”) e o Emmy (pela minissérie “The Night Manager”), como responsável pela direção e produção dos episódios. “Michelle Pfeiffer e Susanne Bier se juntaram à brilhante e incomparável Viola Davis para trazer as histórias notáveis dessas mulheres com um foco urgente, envolvente e há muito esperado”, disse Amy Israel, vice-presidente de programação roteirizada da Showtime. “Michelle traz autenticidade, vulnerabilidade e complexidade a todos os seus papéis, e Susanne é uma diretora visionária que comanda a tela com uma honestidade feroz e um estilo visual singular. Com esses artistas formidáveis na frente e atrás das câmeras, não poderíamos estar mais emocionados – especialmente neste momento único para a nossa nação – com a poderosa promessa de ‘First Lady'”, completou. “First Lady” se concentrará em três das mais famosas Primeiras-Damas do país, Michelle Obama, Betty Ford e Eleanor Roosevelt, e nos papéis que desempenharam na formulação de decisões impactantes, sendo responsáveis por grandes transformações durante suas passagens pela Casa Branca. Betty Ford foi Primeira-Dama de 1974 a 1977 durante a presidência de Gerald Ford. Ela teve um papel ativo na política social e foi uma das primeiras-damas mais abertas e politicamente ativas da história. Ela também aumentou a conscientização sobre o vício e o abuso de substâncias ilícitas, ao tornar público seu próprio alcoolismo. Sua relação com esse tema se estendeu à fundação de um famoso centro de tratamento de vícios que leva seu nome. O papel será a primeira participação regular de Michelle Pfeiffer numa série desde o início de sua carreira – ela estreou na série “Delta House”, em 1979.
Remake de Depois do Casamento ganha trailer com Michelle Williams e Julianne Moore
A Sony Pictures Classics divulgou o primeiro trailer de “After the Wedding”, remake de um drama europeu premiado, estrelado por Michelle Williams (“Todo o Dinheiro do Mundo”) e Julianne Moore (“Kingsman: O Círculo Dourado”). A prévia começa como um drama, mas logo passa a apresentar reviravoltas e assumir tom de mistério. A trama acompanha Isabel (Williams), diretora de um orfanato na Índia que, diante da promessa de uma grande doação, viaja a Nova York para conhecer a benfeitora Theresa (Moore). Lá, porém, descobre que Theresa é casada com alguém de seu passado e velhos traumas retornam à sua vida. “After the Wedding” é remake do filme dinamarquês “Depois do Casamento”, escrito e dirigido por Susanne Bier (a diretora de “Bird Box”). E pouca coisa parece ter mudado em relação à história original. Detalhes, como a viagem para Nova York, em vez de Copenhague. E, claro, o sexo dos protagonistas – o papel de Williams foi vivido por Mads Mikkelsen (“Hannibal”) na produção dinamarquesa. A refilmagem é assinada pelo americano Bart Freundlich, um especialista em comédias românticas que já tinha dirigido Julianne Moore em “Totalmente Apaixonados” (2005) e “Cidadão do Mundo” (2001). Por sinal, este último também contava com Billy Cudrup, intérprete do marido no novo filme. O longa de Susanne Bier foi indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro e venceu vários prêmios. Já o remake teve première no Festival de Sundance, em janeiro, e não entusiasmou a crítica – ficou com 54% de aprovação no Rotten Tomatoes, contra 87% do drama dinamarquês. A estreia comercial foi marcada para 9 de agosto nos Estados Unidos. Não há previsão de lançamento no Brasil.
Bird Box não é o fim do mundo, mas lembra o Fim dos Tempos
“Bird Box” não é o pior filme do mundo. É uma “Tela Quente” bem mais interessante que “Fim dos Tempos” (2008), aquela porcaria do M. Night Shyamalan, que vem aí de novo com “Vidro”. Ele é um diretor bem mais talentoso e com um repertório narrativo cheio de soluções visuais mais criativas que a dinamarquesa Susanne Bier. Mas colocou Mark Wahlberg para falar com uma planta em “Fim dos Tempos”, enquanto Sandra Bullock não passa vergonha em “Bird Box” e sabe atuar. Claro que, quando a referência imediata vem de um filme ruim que quase ninguém lembra que viu, a coisa não pode ser muito bonita. Mas também não precisa vendar os olhos para encarar “Bird Box”, porque Sandra Bullock é uma mulher capaz de tudo. Poucas atrizes sabem transitar entre drama e comédia com tamanha eficiência e experiência para segurar qualquer filme nas costas, atraindo praticamente toda a atenção do público. E ainda tem uma garotinha sensacional no elenco, a pequena notável Vivien Lyra Blair, além do talento promissor de Trevante Rhoades, de “Moonlight”, embora John Malkovich, Sarah Paulson e Jackie Weaver aparecem apenas pela obrigação de manter as contas em dia. “Bird Box” é sobre algo que surge do nada e que não pode ser visto, então, leva as pessoas a cometer suicídio. Alienígenas? Entidades malignas? A câmera não mostra e é melhor assim. Talvez seja uma metáfora para a depressão, o medo que de nós mesmos e da possível e consequente desistência da vida. Ótimo que o espectador possa entender “Bird Box” como quiser, afinal arte é uma experiência bem pessoal. E a analogia sobre depressão não é absurda, pois a jornada da personagem de Sandra envolve sua aceitação da maternidade, solução que representa sua própria razão para viver. Pena que a diretora Susanne Bier dilua qualquer simbologia em prol do melodrama e de uma história mais convencional. Fica a sensação de que o roteiro de Eric Heisserer (“A Chegada”), baseado no livro de Josh Malerman, precisava de um olhar mais profundo para traduzir a reflexão que parece ter repercutido mais em quem leu a obra original. Em vez disso, a trama prefere investir nos momentos clichês da estupidez humana, que existem em nove de cada dez filmes que flertam com o terror – como abrir portas para estranhos no meio do caos, ver uma notícia sobre suicídio em massa na Rússia e ignorar o fato como se fosse a coisa mais normal do mundo, e correr por uma floresta com os olhos vendados só para tomar inúmeros tombos. Para se arriscar em um território tão explorado é preciso desbravar fronteiras e percorrer caminhos jamais percorridos. Não é o que faz Susanne Bier que, numa era não muito distante, conquistou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro por “Em um Mundo Melhor” (2010). Era de se esperar mais dela. Especialmente após outro filme com temas mais ou menos similares ir muito além e se destacar em 2018, o excelente “Um Lugar Silencioso”.
Sucesso de Bird Box inspira turismo e desafios perigosos
A Netflix não estava blefando quando revelou os números de “Bird Box”. Visto por mais de 45 milhões de pessoas em uma semana, o filme virou um fenômeno. A ponto da plataforma precisar se manifestar sobre brincadeiras baseadas em sua trama, que viralizaram nas redes sociais com a hashtag #BirdBoxChallenge, ou “desafio Bird Box”. Nos vídeos postados sob a hashtag, pessoas aparecem tentando realizar tarefas cotidianas vendados, como se vivessem no mundo de “Bird Box”. No filme, criaturas misteriosas invadem a Terra, levando todos que olham para elas a enlouquecer e cometer suicídio. Por isso, decidem passar o tempo todo vendadas. Já na vida real, quem vê “Bird Box” parece enlouquecer e tentar cometer suicídio, participando de desafios como pilotar motos de olhos vendados! É tão absurdo que a Netflix resolveu abordar o desafio em suas redes sociais. “Não acredito que preciso dizer isso, mas: por favor, não se machuquem fazendo o ‘desafio Bird Box’. Não sabemos como isso começou, e apreciamos o amor [pelo filme], mas o garoto e a garota tem só um pedido para 2019, e é que vocês não acabem no hospital por causa de um meme”, publicou o perfil oficial da Netflix nos Esados Unidos. Além do desafio, o filme também popularizou a casa em que se passa boa parte da ação, transformada em destino turístico de muitos curiosos. Ela se localiza em Monrovia, que fica no subúrbio da Califórnia. E, segundo o site TMZ, vários grupos têm se aglomerado ao redor da residência para fazer registros que chegam a imitar a personagem Malorie (Sandra Bullock) com os olhos vendados. Ainda segundo a publicação, a dona da residência afirma ter recebido o valor de US$ 12 mil pelas filmagens, mas não tem intenção de assistir ao filme por não ser assinante do serviço de streaming. Can’t believe I have to say this, but: PLEASE DO NOT HURT YOURSELVES WITH THIS BIRD BOX CHALLENGE. We don’t know how this started, and we appreciate the love, but Boy and Girl have just one wish for 2019 and it is that you not end up in the hospital due to memes. — Netflix US (@netflix) 2 de janeiro de 2019
Netflix diz que Bird Box foi visto por 45 milhões em sua primeira semana
A Netflix quebrou sua regra de ouro de manter sua audiência em segredo para se gabar do sucesso de “Bird Box”. Segundo nota publicada nas redes sociais da empresa, o terror estrelado por Sandra Bullock foi visto por mais de 45 milhões de assinantes da plataforma em apenas sete dias. O anúncio ainda destaca que o projeto bateu recorde de audiência, tornando-se o filme original da Netflix mais assistido em sua primeira semana de lançamento. É uma abertura e tanto nas cortinas que escondem os segredos de Oz. Vale lembrar que recentemente o diretor de conteúdo da empresa, Ted Sarantos, tinha se gabado que “Crônicas de Natal” foi visto por 20 milhões de assinantes em seus primeiros sete dias, número muito abaixo do conquistado pelo suspense de Bullock. Claro que não dá para comprovar nenhum desses números. A Netflix não disponibiliza acesso a seus dados para auditores independentes. O fato de revelar um número já é visto com espanto. Ele pode servir, ao menos, como exemplo de teto. Os fracasso, porém, devem continuar atrás das cortinas, de modo a manter o alcance médio da plataforma em segredo. Dirigido por Susanne Bier e baseado no livro “Caixa de Pássaros”, de Josh Malerman, “Bird Box” segue uma mãe que tenta salvar seus filhos após uma misteriosa ameaça invadir a Terra. Os sobreviventes precisam cobrir seus olhos para não ficarem expostos aos seus maiores pesadelos. Parte da crítica aconselhou o público a também ver outra coisa, considerando os 66% de aprovação de “Bird Box” no Rotten Tomatoes. Não é toda semana que 45 milhões de contas assistem um filme original meu. Essa vai pra lista de coisas boas de 2018! https://t.co/rIMj6LD37h — Netflix Brasil (@NetflixBrasil) December 28, 2018
Bird Box: Terror apocalíptico estrelado por Sandra Bullock ganha fotos e novo trailer legendado
A Netflix divulgou 27 fotos e um novo trailer legendado de “Bird Box”, filme de terror apocalíptico que traz Sandra Bullock (“Gravidade”) como protagonista. As imagens também incluem cenas de bastidores das filmagens, dirigidas pela dinamarquesa Susanne Bier, vencedora do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro por “Em um Mundo Melhor” (2010). A prévia é meio óbvia em sua referência, ao mostrar uma mãe aterrorizada por monstros numa floresta, tentando salvar seu casal de filhos. A situação evoca claramente “Um Lugar Silencioso” (2018). A principal diferença são os sentidos afetados pela presença das criaturas. Em vez de precisar fazer silêncio o tempo inteiro, o novo filme mostra que os personagens devem manter os olhos sempre fechados. Na trama, uma força desconhecida provoca em quem a vê reações violentas e extremadas, levando as pessoas ao suicídio. Para evitar este destino, os sobreviventes decidem tapar os olhos, enquanto fogem para local mais seguro. Mas isso os coloca à mercê da ameaça física das criaturas responsáveis pelo fenômeno. A origem difusa desse pânico coletivo também acaba lembrando outro longa: “Fim dos Tempos” (2008), um dos trabalhos mais fracos de M. Night Shyamalan. O roteiro de “Bird Box” é de Eric Heisserer (“A Chegada”) e o elenco ainda inclui Trevante Rhodes (“Moonlight”), Sarah Paulson (“American Horror Story”), Lil Rel Howery (“Corra!”), John Malkovich (“22 Milhas”) e um grande número de coadjuvantes – Rosa Salazar (“Maze Runner: A Cura Final”), David Dastmalchian (“Homem-Formiga e a Vespa”), BD Wong (“Jurassic World”), Parminder Nagra (“The Blacklist”), Tom Hollander (“Missão Impossível – Nação Secreta”), Jacki Weaver (“Alma da Festa”), Taylor Handley (“APB”) e Machine Gun Kelly (“Nerve”). O filme teve sua première na CCXP e estreia em streaming no dia 21 de dezembro.
Netflix vai exibir Roma de graça em cinemas do Rio e São Paulo
Aposta da Netflix para o Oscar, o filme “Roma”, de Alfonso Cuáron, será exibido de graça em cinemas do Rio e São Paulo. O longa vai estrear nas telas grandes nacionais no mesmo dia em que já poderá ser visto em celular: sexta-feira, 14 de dezembro. A Netflix vai distribuir ingressos para sessões diárias às 21h30 no período de 14 a 26 de dezembro nos cinemas Kinoplex Itaim, em São Paulo, e Kinoplex Riosul, no Rio de Janeiro. Para garantir a entrada gratuita, basta acessar o site www.romanetflix.com.br a partir desta quinta-feira (6/12), inscrever-se e escolher uma sessão. Será gerado um código que deverá ser apresentado na bilheteria do cinema. Cada cadastro dá direito a dois convites. Além do Brasil, “Roma” também terá sessões em cinemas de Los Angeles, Nova York e outras cidades nos Estados Unidos, além de México, Toronto e Londres. A diferença é que, nos Estados Unidos, houve uma “janela” cinematográfica, com o lançamento realizado em 21 de novembro, três semanas antes da disponibilização em streaming, e com cobrança de ingresso. E foi um sucesso. A estratégia de levar “Roma” aos cinemas tem relação com a temporada de premiações. Esta é uma exigência da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas para filmes que quiserem concorrer ao Oscar. A plataforma também está levando aos cinemas dos Estados Unidos outros lançamentos, como “The Ballad of Buster Scruggs”, dos irmãos Coen, e “Bird Box”, de Susanne Bier. “Roma” já venceu o Festival de Veneza e tem se destacado nas listas de melhores do ano da crítica americana.
Netflix altera estratégia e decide exibir filmes de prestígio nos cinemas antes do streaming
A Netflix deu o braço a torcer e lançará três de seus novos filmes originais em um número limitado de cinemas antes de estreá-los na plataforma de streaming. A nova estratégia da empresa visa cumprir qualificação para o Oscar e justificar escalações em festivais que enfrentam pressões do parque exibidor. Mas também é uma forma de atrair ainda mais diretores e astros de prestígio para seus projetos, já que muitos cineastas importantes são contra a ideia de que seus filmes sejam vistos apenas em telas pequenas. Os primeiros lançamentos que terão esta janela cinematográfica são “Roma”, de Alfonso Cuarón, “The Ballad of Buster Scruggs”, dos irmãos Coen, e “Bird Box”, de Susanne Bier. Os dois primeiros foram exibidos no Festival de Veneza, por sinal vencido por “Roma”. “Há uma grande resposta aos nossos filmes na temporada de festivais, incluindo ‘Outlaw King’, que estará nos cinemas e na Netflix na semana seguinte. O plano é construir um ‘momento’”, explicou Scott Stuber, chefe do grupo de cinema da Netflix, sobre a decisão. “A prioridade da Netflix é sempre seus assinantes e produtores de filmes, e estamos constantemente inovando para os servir”. A verdade é que não é de hoje que a Netflix tenta emplacar seus filmes no cinema. Quem não quer os filmes da Netflix é o circuito exibidor, que exige uma janela mínima de três meses de exclusividade, algo que a plataforma de streaming nem cogita. O investimento da Netflix em filmes de prestígio e sua obsessão em vê-los premiados resultou numa manifestação dura da Associação Nacional dos Donos de Cinema dos Estados Unidos, durante o Festival de Toronto, sobre o esforço da plataforma para levar aos cinemas filmes disponíveis em streaming. “Esse gesto no meio do caminho vai falhar em satisfazer tanto o público quanto os cineastas e assinantes da Netflix. A Netflix tem de entender que não é cinema x streaming – tem de ser cinema e depois streaming, com a sequência correta”, afirmou o comunicado. Mas o paradigma começa a mudar. Se antes a Netflix buscava distribuir no cinema títulos que lançava no mesmo dia em streaming, agora quer dar de uma a três semanas de exclusividade para a exibição em tela grande. Ainda é pouco para o gosto dos exibidores. Na França, por exemplo, a janela é de quase um ano, o que impede essa estratégia de ganhar simpatia do Festival de Cannes, que barrou os lançamentos da Netflix de competir pela Palma de Ouro, justamente por pressão dos donos de cinema. Por outro lado, o aval dos festivais de Veneza, Toronto e até a Mostra de São Paulo aos longas da Netflix também colocam pressão sobre o circuito exibidor para refrear suas exigências. De olho nesse desenvolvimento, também está a Amazon, que produz diversos filmes de prestígio, como o premiado no Oscar “Manchete à Beira-Mar”, mas segue à risca a janela cinematográfica.
Bird Box: Terror apocalíptico estrelado por Sandra Bullock ganha primeiro trailer legendado
A Netflix divulgou o pôster e o primeiro trailer legendado de “Bird Box”, filme de terror apocalíptico que traz Sandra Bullock (“Gravidade”) como protagonista. A prévia é meio óbvia em sua referência, ao mostrar uma mãe aterrorizada por monstros numa floresta, tentando salvar seu casal de filhos. A situação evoca claramente “Um Lugar Silencioso” (2018). A principal diferença são os sentidos afetados pela presença das criaturas. Em vez de precisar fazer silêncio o tempo inteiro, o novo filme mostra que os personagens devem manter os olhos sempre fechados. Na trama, uma força desconhecida provoca em quem a vê reações violentas e extremadas, levando as pessoas ao suicídio. Para evitar este destino, os sobreviventes decidem tapar os olhos, enquanto fogem para local mais seguro. Mas isso os coloca à mercê da ameaça física das criaturas responsáveis pelo fenômeno. A origem difusa desse pânico coletivo também acaba lembrando outro longa: “Fim dos Tempos” (2008), um dos trabalhos mais fracos de M. Night Shyamalan. O roteiro é de Eric Heisserer (“A Chegada”) e o filme tem direção da dinamarquesa Susanne Bier, vencedora do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro por “Em um Mundo Melhor” (2010). Além de Bullock, o elenco destaca Trevante Rhodes (“Moonlight”), Sarah Paulson (“American Horror Story”), Lil Rel Howery (“Corra!”), John Malkovich (“22 Milhas”) e um grande número de coadjuvantes – Rosa Salazar (“Maze Runner: A Cura Final”), David Dastmalchian (“Homem-Formiga e a Vespa”), BD Wong (“Jurassic World”), Parminder Nagra (“The Blacklist”), Tom Hollander (“Missão Impossível – Nação Secreta”), Jacki Weaver (“Alma da Festa”), Taylor Handley (“APB”), Machine Gun Kelly (“Nerve”), etc. “Bird Box” tem estreia marcada para o dia 21 de dezembro.
Sandra Bullock vai estrelar nova sci-fi do roteirista de A Chegada
A atriz Sandra Bullock (“Gravidade”) vai estrelar uma produção original da Netflix. Trata-se de “Bird Box”, nova sci-fi escrita por Eric Heisserer após “A Chegada” (2016). Baseado em romance homônimo do escritor Josh Malerman, o filme conta a história de uma mulher e duas crianças que são vendadas e conduzidas ao longo de um rio em meio a um cenário pós-apocalíptico. A direção está a cargo da dinamarquesa Susanne Bier, vencedora do Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira por “Em um Mundo Melhor” (2011) e o elenco também inclui Sarah Paulson (“American Crime Story”), John Malkovich (“Horizonte Profundo: Desastre no Golfo”), Rosa Salazar (“Maze Runner: Prova de Fogo”), Trevante Rhodes (“Moonlight”), Jacki Weaver (“O Lado Bom da Vida”), LilRel Howery (“Corra!”) e Danielle Macdonald (“Patti Cake$”). Ainda não há previsão para o início das filmagens. O projeto faz parte do plano ambicioso da Netflix de se tornar o maior estúdio de “cinema” do mundo.
Game of Thrones vence o Emmy mais nerd de todos os tempos e bate recorde de prêmios
A série “Game of Thrones” entrou para a história do Emmy com os três troféus conquistados na 68ª edição anual da premiação da Academia da Televisão dos EUA. Realizada na noite de domingo (18/9), a cerimônia apresentada por Jimmy Kimmel foi marcada pelo domínio de algumas produções óbvias, mas também por vitórias surpreendentes de artistas em suas primeiras indicações e o reconhecimento de séries de perfil nerd. Após ter vencido nove troféus “técnicos” na premiação preliminar no fim de semana passado, “Game of Thrones” celebrou seu feito histórico ao vencer as categorias de Melhor Roteiro (para os criadores David Benioff e D.B. Weiss), Melhor Direção (para Michael Saposnick pelo sensacional episódio da “Batalha dos Bastardos”) e ainda levou a cereja do bolo, como Melhor Série Dramática pelo segundo ano consecutivo. Com isso, chegou a 12 troféus da Academia da Televisão em 2016, somando um total de 38 estatuetas ao longo de suas seis temporadas. A marca é recorde. Com ela, “Game of Thrones” superou a comédia “Frasier”, que tinha 37 prêmios, e virou a série mais premiada de todos os tempos no Emmy. Mas não foi a produção mais premiada da noite. A honra coube a “The People vs. O.J. Simpson – American Crime Story”, que monopolizou a categoria de série limitada, vencendo cinco de sete Emmys possíveis. A reconstituição do julgamento de O.J. Simpson levou as estatuetas de Melhor Série Limitada, Melhor Roteiro (D.V. DeVincentis), Ator (Courtney B. Vance), Atriz (Sarah Paulson) e Ator Coadjuvante (Sterling K. Brown). Entre as produções de comédia houve mais equilíbrio, com “Veep” e “Transparent” recebendo dois Emmys cada, nas categorias em que eram mais fortes. “Veep” levou como Melhor Série de Comédia e Atriz (Julia Louis-Dreyfus pela quinta vez consecutiva!), enquanto “Transparent” por Melhor Direção (da criadora Jill Solloway) e Ator (Jeffrey Tambor pela segunda vez). Pode-se considerar que todos esses prêmios eram mais ou menos esperados. Entretanto, o Emmy preparou algumas surpresas impactantes ao longo da noite. Em vez dos nomes de sempre, alguns rostos diferentes subiram no palco do Microsoft Theater para receber os primeiros Emmys de suas vidas. A renovação começou sem muito alarde com a premiação de Louie Anderson, Melhor Ator Coadjuvante de Comédia pela série “Baskets”, e foi dando sustinhos, com Kate McKinnon, levando seu troféu de Melhor Atriz Coadjuvante de Comédia por “Saturday Night Live”, e por a dupla Aziz Ansari e Alan Yang tirar do óbvio a competição de Melhor Roteiro de Comédia com sua conquista por “Master Of None”. Entre as séries limitadas, a dinamarquesa Susanne Bier (que já tem um Oscar de Melhor Filme Estrangeiro por “Em um Mundo Melhor”) impediu a hegemonia de “The People vs. O.J. Simpson” ao conquistar o Emmy de Melhor Direção da categoria por “Night Manager” – anunciado pelo próprio ator da minissérie, Tom Hiddleston. Outra produção britânica, um episódio especial da série “Sherlock”, da BBC, surpreendeu ao vencer como Melhor Telefilme, um feudo histórico da HBO. Mas ainda vale lembrar que, entre os intérpretes de Série Limitada ou Telefilme, só Regina King tinha um Emmy no currículo, vencido no ano passado – na mesma categoria de Melhor Atriz Coadjuvante e pela mesma série “American Crime”. Dentre os três atores premiados por “The People vs. O.J. Simpson”, dois debutaram no Emmy com suas vitórias. E nem mesmo Sarah Paulson tinha vencido antes, apesar de ter angariado quatro indicações em anos anteriores. Os momentos de cair o queixo, porém, ficaram por conta das premiações dos intérpretes das séries dramáticas. Ao receber o primeiro Emmy na primeira indicação da carreira, Rami Malek, protagonista de “Mr. Robot”, chegou a brincar, indagando se todos estavam vendo o que ele estava vendo, numa referência à própria série. Mais surpresa só Tatiana Maslany. A excepcional intérprete de “Orphan Black” estava distraída, com o celular na mão, quando seu Emmy de Melhor Atriz foi anunciado e, sem ter feito cola com agradecimentos, contou com notas escritas no dito e possivelmente mensagens de texto com os nomes que precisava lembrar, num improviso tecnológico digno da trama de sua série. “Game of Thrones” pode ter batido recorde, mas Tatiana também fez história, como a primeira atriz de série sci-fi premiada no Emmy. Interpretando oito personagens diferentes na temporada, ela dá um show de caracterização que nem os comediantes de esquetes conseguem superar. Por isso, o Emmy mais inesperado foi também o mais merecido de toda a noite. Foi também uma autêntica vingança dos nerds. Durante anos considerado um prêmio distante do público jovem, voltado a produções de audiência mais adulta (da meia-idade, na verdade), o Emmy 2016 premiou séries de forte apelo juvenil e perfil geek, a começar pelo próprio “Game of Thrones” e sem esquecer, obviamente, de “Orphan Black” e “Mr. Robot”, mas também entram nesse nicho “Sherlock” e “The Night Manager”. “The People vs. O.J. Simpson” à parte, por ser um fenômeno tipicamente americano, quem poderia imaginar que as séries mais maduras do Emmy 2016 viriam a ser as comédias? Confira abaixo a lista completa dos premiados. VENCEDORES DO EMMY 2016 MELHOR SÉRIE DRAMÁTICA “Game of Thrones” MELHOR SÉRIE DE COMÉDIA “Veep” MELHOR ATRIZ EM SÉRIE DRAMÁTICA Tatiana Maslany (“Orphan Black”) MELHOR ATOR EM SÉRIE DRAMÁTICA Rami Malek (“Mr. Robot”) MELHOR ATOR COADJUVANTE EM SÉRIE DRAMÁTICA Ben Mendelsohn (“Bloodline”) MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM SÉRIE DRAMÁTICA Maggie Smith (“Downton Abbey”) MELHOR DIREÇÃO EM SÉRIE DRAMÁTICA David Benioff e D.B. Weiss (“Game Of Thrones”) MELHOR ROTEIRO EM SÉRIE DRAMÁTICA Miguel Sapochnik (“Game Of Thrones”) MELHOR ATRIZ EM SÉRIE DE COMÉDIA Julia Louis-Dreyfus (“Veep”) MELHOR ATOR EM SÉRIE DE COMÉDIA Jeffrey Tambor (“Transparent”) MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM SÉRIE DE COMÉDIA Kate McKinnon (“Saturday Night Live”) MELHOR ATOR COADJUVANTE EM SÉRIE DE COMÉDIA Louie Anderson (“Baskets”) MELHOR DIREÇÃO EM SÉRIE DE COMÉDIA Jill Solloway (“Transparent”) MELHOR ROTEIRO EM SÉRIE DE COMÉDIA Aziz Ansari e Alan Yang (“Master Of None”) MELHOR TELEFILME “Sherlock: The Abominable Bride” MELHOR SÉRIE LIMITADA “People Vs OJ Simpson” MELHOR ATRIZ EM SÉRIE LIMITADA OU TELEFILME Sarah Paulson (“The People vs. O.J. Simpson”) MELHOR ATOR EM SÉRIE LIMITADA OU TELEFILME Courtney B. Vance (“The People vs. O.J. Simpson”) MELHOR ATOR COADJUVANTE EM SÉRIE LIMITADA OU TELEFILME Sterling K. Brown (“The People v. O.J. Simpson”) MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM SÉRIE LIMITADA OU TELEFILME Regina King (“American Crime”) MELHOR DIREÇÃO EM SÉRIE LIMITADA Susanne Bier (“The Night Manager”) MELHOR ROTEIRO EM SÉRIE LIMITADA D.V. DeVincentis (“The People v. O.J. Simpson”) MELHOR SÉRIE DE ESQUETES “Key & Peele” MELHOR REALITY SHOW “The Voice” MELHOR PROGRAMA DE VARIEDADES “Last Week Tonight with John Oliver” MELHOR DIREÇÃO EM ESPECIAL DE VARIEDADES Thomas Kail E Alex Rudzinski (“Grease: Live”) MELHOR ROTEIRO EM ESPECIAL DE VARIEDADES Patton Oswalt (“Patton Oswalt: Talking For Clapping”)
Cineasta vencedora do Oscar negocia dirigir série da Amazon
A cineasta dinamarquesa Susanne Bier, vencedora do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro por “Em um Mundo Melhor” (2010), negocia dirigir sua primeira série americana para o serviço de streaming Amazon. Ainda sem título, o projeto, que chegou a ser chamado de “Tropicana”, foi desenvolvido por Josh Goldin e Rachel Abramowitz (roteiristas da minissérie “Klondike”), e se passa na Cuba pré-revolucionária dos anos 1950, em meio aos cassinos e shows de salsa, em que artistas, a máfia e revolucionários se encontravam. O último filme de Susanne Bier foi o drama “Serena” (2014), estrelado por Bradley Cooper e Jennifer Lawrence (ambos vistos mais recentemente em “Joy”), que fracassou nas bilheterias. Desde então, ela se voltou para a televisão, dirigindo para a BBC os seis episódios de “The Night Manager”, thriller de espionagem com Tom Hiddleston (“Thor”). Por este trabalho, ela foi indicada nesta semana ao Emmy 2016 de Melhor Direção de Minissérie ou Telefilme.










