Zack Snyder revela cena estendida do Coringa em “Liga da Justiça”
O diretor Zack Snyder divulgou em suas redes sociais uma versão estendida da cena do Coringa, que serve de epílogo para sua versão de “Liga da Justiça”. Em preto e branco, a cena traz o diálogo travado entre Batman (Ben Affleck) e o Coringa (Jared Leto) sobre as mortes do Robin e da Arlequina e inclui o momento em que Palhaço do Crime diz que “vivemos em uma sociedade”, frase de um famoso meme da internet. Lançada digitalmente em 18 de março, “Liga da Justiça de Zack Snyder”, também conhecido como o “Snyder Cut” de “Liga da Justiça”, só ficará disponível nas plataformas de locação digital até a próxima quarta (7/3). O filme pode ser alugada na Apple TV, Claro, Google Play, Looke, Microsoft Store, NOW, Playstation, Sky Play, Vivo Play, WatchBr, YouTube Filmes, etc. por R$ 49,90. O lançamento foi uma reivindicação dos fãs, que pediram pela versão original do longa desde a estreia da versão refilmada e reeditada por Joss Whedon. A nova versão conta com quatro horas de duração. We live in a society… where you can watch #ZackSnydersJusticeLeague on @HBOMax. https://t.co/8l3CwvynZq #SnyderCut #UsUnited #AFSP #weliveinasociety pic.twitter.com/V8pmWFnVIf — Zack Snyder (@ZackSnyder) April 2, 2021
Ava DuVernay assume chateação por cancelamento dos “Novos Deuses”
O cancelamento do filme dos “Novos Deuses”, anunciado pela Warner na quinta feira (1/4), deixou muitos fãs dos quadrinhos da DC Comics aborrecidos. Mas a decisão incomodou principalmente os responsáveis pelo projeto. Pelo Twitter, Ava DuVernay e Tom King deixaram claro a contrariedade, lamentando a desistência do estúdio. Em conversa com o roteirista nas redes sociais, a cineasta Ava DuVernay (“Selma”) desabafou: “Tom, eu amei escrever ‘Novos Deuses’ com você. Estou chateada pela saga de Barda, Scott, Vovó Bondade, Pai Celestial e as Fúrias acabar deste jeito. Mergulhar no Quarto Mundo de [Jack] Kirby foi a aventura da minha vida. Isso não pode ser tirado de nós. Obrigada por sua amizade. E lembre-se… Darkseid é”. Tom King respondeu: “Ava! Estou incrivelmente orgulhoso do trabalho que fizemos, foi uma alegria enorme te ver trazer sua paixão e talento para esses personagens. Eu realmente senti que o legado de Kirby estava sendo honrado e queria que pudéssemos continuar. Aquela cena em que Barda e Scott… Droga”. Em desenvolvimento desde março de 2018, “Novos Deuses” (New Gods) era um projeto dos sonhos da diretora Ava DuVernay e contaria a história de Darkseid, o vilão da versão de “Liga da Justiça de Zack Snyder”. Ela chegou a confirmar Darkseid e as Fúrias Femininas como vilões do filme há dois anos, destacando a participação de Big Barda e o Senhor Milagre como os heróis da trama. A saga interplanetária criada por Jack Kirby em 1970 estava sendo adaptada por Tom King, que escreveu uma minissérie premiada do Senhor Milagre em 2017. Além de cancelar “Novos Deuses”, a Warner também anunciou o abandono do spin-off de “Aquaman” centrado nas criaturas do Fosso. Concebido em fevereiro de 2019, “O Fosso” (The Trench) seria focado nas criaturas que atacaram Aquaman e Mera no final do longa de US$ 1,1 bilhão de bilheteria mundial. A produção estava a cargo de James Wan, o diretor de “Aquaman”, e seu parceiro Peter Safran. Teria clima de terror, explorando melhor a história dos personagens introduzidos em “As Profundezas”, arco do herói publicado em 2011 com ilustrações dos brasileiros Ivan Reis e Felipe Prado. Ava DuVernay está atualmente trabalhando em duas séries derivadas de quadrinhos da DC, a minissérie “DMZ” para a HBO Max e o piloto de “Naomi” para a rede The CW. Enquanto isso, James Wan prepara “Aquaman 2”, que tem previsão de estreia para dezembro de 2022. Tom, I loved writing NEW GODS with you. I’m upset that the saga of Barda, Scott, Granny, Highfather and The Furies ends this way. Diving into Kirby’s Fourth World was the adventure of a lifetime. That can’t be taken away. Thank you for your friendship. And remember… #DarkseidIs pic.twitter.com/XyyIjcB8Wv — Ava DuVernay (@ava) April 1, 2021
As Meninas Superpoderosas: Ator de “Hart of Dixie” viverá filho do Macaco Louco
Mais um ator entrou no projeto live-action de “As Meninas Superpoderosas”. Nicholas Podany, da série “Hart of Dixie”, viverá Joseph “Jojo” Mondel Jr., o filho do Macaco Louco, grande vilão da animação. De acordo com a sinopse, Jojo será apresentado como um nerd, que na infância era fascinado pelo trio de heroínas, apesar do ódio do pai por Florzinha, Lindinha e Docinho. Já adulto, ele precisa lidar com os seus sentimentos em relação às Meninas Superpoderosas. Na versão live-action da trama, as heroínas já são jovens com mais de 20 anos de idade, cheias de traumas e ressentimentos por terem perdido a infância para combater o crime, mas terão que superar seus problemas para voltar a se juntar, porque o mundo vai precisar delas mais uma vez. As Meninas Superpoderosas serão vividas por Chloe Bennet (“Agents of SHIELD”), Dove Cameron (“Descendentes”) e a estreante nas telas Yana Perrault (atualmente no musical da Broadway “Jagged Little Pill”). Além delas, Donald Faison (“Scrubs”) viverá o Professor Utônio, que, ao atravessar uma crise de meia-idade, tentará se reaproximar de suas filhas. O projeto está sendo desenvolvido pelas roteiristas Diablo Cody (vencedora do Oscar por “Juno” e autora da vindoura cinebiografia de Madonna) e Heather V. Regnier (“Veronica Mars”, “Sleepy Hollow”) em parceria com o megaprodutor Greg Berlanti (criador do Arroverso). Mas não conta com envolvimento do criador da série original, Craig McCracken (que atualmente comanda “Kid Cosmic” na Netflix). O piloto, que precisa ser aprovado pela rede The CW para virar série, será dirigido por Maggie Kiley (“Riverdale”, “Dirty John”) para a Warner Bros. Television.
O Esquadrão Suicida: Novo trailer revela muitas cenas inéditas
A Warner divulgou um novo trailer de “O Esquadrão Suicida” com muitas cenas inéditas, mas nenhuma sanguinária como no vídeo anterior. Desenvolvida para os cinemas, a prévia também evita os palavrões que marcaram o primeiro vislumbre do filme. Por outro lado, o vídeo reforça a impressão de que o filme vai acompanhar duas equipes diferentes da Força Tarefa X. Uma delas, que inclui o Capitão Bumerangue (Jai Courtney), deve ser despachada rapidamente no começo da história, para o segundo Esquadrão Suicida, com a Arlequina (Margot Robbie), finalmente assumir a missão estabelecida por Amanda Waller (Viola Davis). O final também confirma que o inimigo é Starro, a “estrela do mar alienígena” dos quadrinhos clássicos da DC, e ainda apresenta Nathan Fillian como Separador (Arm-Fall-Off Boy), que já foi considerado um dos piores super-heróis de todos os tempos. O diretor e roteirista James Gunn (“Guardiões da Galáxia”) cansou de dizer que recebeu carta branca da DC para matar personagens. E, pelo jeito, o primeiro time inteiro será dizimado logo no começo do filme. Isto deixa Arlequina, Rick Flag (Joel Kinnaman), Sanguinário (Idris Elba), Pacificador (John Cena), Caça-Ratos (a portuguesa Daniela Melchior), Bolinha (David Dastmalchian) e o Tubarão-Rei (criado por efeitos visuais e dublado por – surpresa! – Sylvester Stallone) como os verdadeiros protagonistas. O resto do elenco incluiu a brasileira Alice Braga (“A Rainha do Sul”), Peter Capaldi (“Doctor Who”), Storm Reid (“Euphoria”), Nathan Fillian (“Castle”), Flula Borg (“A Escolha Perfeita 2”), Pete Davidson (“Saturday Night Live”), Michael Rooker (também de “Guardiões da Galáxia”), Mayling Ng (a Gamora do game “Marvel Strike Force”), Sean Gunn (irmão do diretor e Kraglin nos “Guardiões da Galáxia”), Joaquín Cosio (“007: Quantum of Solace”), Jennifer Holland (“Brightburn”), Tinashe Kajese (“Valor”), o argentino Juan Diego Botto (“Jogos Infantis”) e até o cineasta neo-zelandês Taika Waititi (“Jojo Rabbit”). Escrito e dirigido por James Gunn, “O Esquadrão Suicida” tem estreia marcada para agosto de 2021.
Warner cancela filme dos Novos Deuses e derivado de Aquaman
O Universo DC trocou o big bang pelo pff. A Warner anunciou o encolhimento de seu calendário de lançamentos baseados em quadrinhos com o corte de dois projetos: “Novos Deuses” (New Gods), de Ava DuVernay (“Selma”), e “O Fosso” (The Trench), um spin-off de “Aquaman”. “Como parte do nosso projeto da DC, alguns títulos em desenvolvimento, incluindo ‘Novos Deuses’ e ‘O Fosso’, não irão avançar”, disse o estúdio em um curto comunicado. “Agradecemos aos nossos parceiros Ava DuVernay, Tom King, James Wan e Peter Safran por seu tempo e colaboração durante este processo e esperamos continuar nossa parceria com eles em outras histórias da DC. Os projetos permanecerão em suas mãos hábeis se quiserem avançar no futuro.” Concebido em fevereiro de 2019, “O Fosso” seria focado nas criaturas que atacaram Aquaman e Mera no final do longa de US$ 1,1 bilhão de bilheteria mundial. A produção estava a cargo de James Wan, o diretor de “Aquaman”, e seu parceiro Peter Safran. Teria clima de terror, explorando melhor a história dos personagens introduzidos em “As Profundezas”, arco do herói publicado em 2011 com ilustrações dos brasileiros Ivan Reis e Felipe Prado. Em desenvolvimento desde março de 2018, “Novos Deuses” era um projeto da diretora Ava DuVernay e contaria a história de Darkseid, o vilão da versão de “Liga da Justiça de Zack Snyder”. Ela chegou a confirmar Darkseid e as Fúrias Femininas como vilões do filme há dois anos, destacando a participação de Big Barda e o Senhor Milagre como os heróis da trama. A saga interplanetária criada por Jack Kirby em 1970 estava sendo adaptada por Tom King, que escreveu uma minissérie premiada do Senhor Milagre em 2017. A decisão de cancelar os dois filmes deve agitar os fãs de DC, que estão em campanha pela restauração do Snyderverso, pedindo uma continuação da versão de “Liga da Justiça” do diretor Zack Snyder. “Novos Deuses” era o projeto mais parecido com isso, que a Warner tinha em produção.
Ator de Scrubs será Professor Utônio na série live-action das Meninas Superpoderosas
Depois de apresentar as versões crescidas de Florzinha, Lindinha e Docinho, o piloto da versão live-action de “As Meninas Superpoderosas” definiu o intérprete do Professor Utônio, “pai” das meninas. E ele também vai parecer bem diferente do visual dos desenhos do Cartoon Network. O cientista, que era branco na animação, será interpretado pelo ator negro Donald Faison, conhecido por papéis nas séries “Patricinhas de Beverly Hills”, “Scrubs” e na recente “Emergence”. A produção pretende explorar a veia cômica do ator, pois o personagem é descrito no projeto com um homem de personalidade engraçada e levemente narcisista, que, ao atravessar uma crise de meia-idade, tentará se reaproximar de suas filhas. Mas elas não responderão bem, ressentidas por perderem a infância lutando contra o crime. As Meninas Superpoderosas serão vividas por Chloe Bennet (“Agents of SHIELD”), Dove Cameron (“Descendentes”) e a estreante nas telas Yana Perrault (atualmente no musical da Broadway “Jagged Little Pill”). Na versão live-action da trama, as heroínas já são jovens com mais de 20 anos de idade, que terão que superar seus problemas para voltar a se juntar, porque o mundo vai precisar delas mais uma vez. O projeto está sendo desenvolvido pelas roteiristas Diablo Cody (vencedora do Oscar por “Juno” e autora da vindoura cinebiografia de Madonna) e Heather V. Regnier (“Veronica Mars”, “Sleepy Hollow”) em parceria com o megaprodutor Greg Berlanti (criador do Arroverso). Mas não conta com envolvimento do criador da série original, Craig McCracken (que atualmente comanda “Kid Cosmic” na Netflix). O piloto, que precisa ser aprovado pela rede The CW para virar série, será dirigido por Maggie Kiley (“Riverdale”, “Dirty John”) para a Warner Bros. Television.
Herói Impulso vai aparecer na série “The Flash”
A série “The Flash” vai introduzir um novo herói velocista em sua trama. Ninguém menos que Impulso (Impulse), da série animada “Justiça Jovem” e dos quadrinhos dos Jovens Titãs, será introduzido no final da atual 7ª temporada da produção. Ele vai aparecer num episódio comemorativo, o 150º capítulo da série. A produção escalou o ator Jordan Fisher para o papel. E, por coincidência, Fisher contracenou recentemente com Keiynan Lonsdale, o Kid Flash da série televisiva, na comédia musical “Dançarina Imperfeita”, lançada em agosto passado pela Netflix. Como tem sido regra, a série fará alterações na história do personagem. Conhecido como neto de Barry Allen nos quadrinhos, o jovem Bart Allen será filho de Barry (Grant Gustin) e Iris (Candice Patton). Além disso, o personagem também sofrerá alteração racial. Deixará de ser ruivo como Kid Flash e Iris nos quadrinhos, para virar negro como Kid Flash e Iris na série. De todo modo, Bart manterá sua principal característica – que, inclusive, batiza sua alter ego heroico. O “adolescente mais rápido do mundo” tem comportamento descontroladamente impulsivo, o que fará com que Barry e Iris fiquem ocupados tentando ensiná-lo a ter paciência. Segundo o comunicado que anuncia a novidade, fazer Impulso se controlar será um ponto importante da trama, não apenas para ter sucesso como família, mas também para impedir “a maior ameaça para o Flash até agora.” Bart Allen já tinha aparecido anteriormente em “Smallville”, vivido por Kyle Gallner, e é dublado por Jason Marsden na série animada “Justiça Jovem” (Young Justice). Para completar, Jordan Fisher também tem habilidades especiais. Além de ator, ele também é produtor, músico, streamer e dançarino, já participou de diversos trabalhos na Broadway e pode ser visto em filmes como “Para todos os Garotos: P.S. Ainda Amo Você” e “Teen Beach Movie”. Com 27 anos completados em abril, Jordan Fisher também não é mais adolescente.
Russell Crowe é confirmado no novo filme de Thor
O ator Russell Crowe, protagonista de “Gladiador”, “Robin Hood” e “Noé”, vai estrear na Marvel. Ele terá o que está sendo descrito como “uma participação divertida” no filme “Thor: Love and Thunder”. A confirmação foi feita após o vazamento de fotos do ator com o elenco das filmagens, na Austrália, durante o fim de semana. Crowe vai se juntar a outros astros que farão “participações especiais” no filme, como Matt Damon, Sam Neill e Melissa McCarthy. Estes três já tiveram os papéis confirmados por paparazzi que vazaram imagens set: serão atores numa peça sobre os eventos de “Thor: Ragnarok”, interpretando, respectivamente, Loki, Odin e Hela. Luke Hemsworth, irmão de Chris Hemsworth, completa o elenco da peça como Thor. O filme dirigido por Taika Waititi (de “Thor: Ragnarok”) vai mostrar Jane Foster (Natalie Portman), ex-namorada do Thor nos primeiros dois filmes, assumindo o martelo e os poderes do herói. Enquanto isso, o personagem de Chris Hemsworth será visto viajando pelo espaço com os Guardiões da Galáxia, na sequência aos eventos de “Vingadores: Ultimato”. Por conta dessa história, o quarto “Thor” também contará com Chris Pratt (Senhor das Estrelas), Dave Bautista (Drax), Karen Gillan (Nebula) e Pom Klementieff (Mantis), e possivelmente com dublagens de Vin Diesel (Groot) e Bradley Cooper (Rocket). O elenco espetacular ainda contabiliza a volta Tessa Thompson (Valquíria) e Jaimie Alexander (Sif), e apresentará Christian Bale (o Batman de “Cavaleiro das Trevas”) como um novo vilão. A estreia está marcada para maio de 2022.
Dwayne Johnson revela nova data de estreia de Adão Negro
O astro Dwayne Johnson (“Jumanji: Próxima Fase”) divulgou um vídeo em seu Instagram que revela que “Adão Negro”, o filme em que ele vai virar personagem da DC Comics, será lançado em 29 de julho de 2022. A postagem é um registro de outro vídeo, que foi exibido ao ar livre na Times Square, em Nova York, com uma narração que avisa: “A hierarquia de poder no Universo DC está prestes a mudar”. O pequeno anúncio com a data de lançamento também foi apresentado na TV americana no domingo (28/3). Antes desse vídeo, a Warner mantinha a estreia do longa, que ainda não começou a ser filmado, marcada para 22 de dezembro (deste ano, imaginem…). Mas ninguém levava a sério essa previsão. A nova data foi anunciada cinco dias depois do anúncio de Pierce Brosnan (o 007 dos anos 1990) no papel do herói Senhor Destino. Ele era o último intérprete que faltava no grupo de heróis do filme, a Sociedade da Justiça, que também inclui Aldis Hodge (“O Homem Invisível”) como Gavião Negro, Quintessa Swindell (“Gatunas”) na pele de Ciclone e Noah Centineo (“Para Todos os Garotos que Já Amei”) como o Esmaga-Átomo. Além da Sociedade da Justiça e do Adão Negro vivido por Johnson, o elenco do filme dirigido Jaume Collet-Serra (“Sem Escalas”) ainda conta com Sarah Shahi (“Pessoa de Interesse”) como Adrianna Tomaz (a Poderosa Isis). O roteiro inicial é de Adam Sztykiel (“Rampage: Destruição Total”), mas, em processo constante de revisão, passou por último pelas mãos de Rory Haines e Sohrab Noshirvani, roteiristas do recente e premiado drama “The Mauritian”. As filmagens devem começar em duas semanas. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por therock (@therock)
Intérprete do novo “Capitão América” fez testes para viver o herói original
O ator Wyatt Russell, intérprete de John Walker, o novo “Capitão América” em “Falcão e o Soldado Invernal”, revelou que fez teste para ser o Capitão América original no primeiro filme do herói, lançado em 2011. “Acho que é uma história engraçada, e, honestamente, foi o primeiro teste em que eu tive algo para ler para ver se eu era bom atuando ou não. [Mas] acho que eu nunca estive realmente no páreo para o papel”, disse o ator em entrevista à edição de sexta-feira (26/3) do programa “Good Morning America”. Na semana passada, ele chegou a dizer que esperava não ser muito odiado por substituir Chris Evans no papel. “Espero que não me odeiem muito. Mas seria uma honra, eu acho, ser desprezado no Universo Marvel”, disse Russell ao jornal USA Today. O personagem de Russell entrou na série de uma forma diferente de sua introdução nos quadrinhos. Criado por Mark Gruenwald e Paul Neary em 1986, John Walker foi introduzido como o vilão de extrema direita Super Patriota e, graças a manipulações do Caveira Vermelha, acabou virando o Capitão América quando Steve Rogers foi forçado a abandonar sua identidade. Mais tarde, adotou o nome de Agente Americano, quando Rogers recuperou seu escudo e uniforme, e passou a se tornar aliado do Falcão e do Soldado Invernal. Na série, Walker é escolhido pelo governo americano para virar o novo Capitão América. Ao se aposentar em “Vingadores: Ultimato”, Steve Rogers (Chris Evans) deixou seu escudo para o Falcão (Anthony Mackie), que é convencido pelas autoridades a aposentar o símbolo do herói como forma de homenagear o legado do amigo. Ele só não esperava ser traído com o anúncio de um novo Capitão América branco. “Falcão e o Soldado Invernal” é escrita por Malcolm Spellman (da série “Empire”) e dirigida por Kari Skogland (“The Handmaid’s Tale”), e exibe novos episódios todas as sextas-feiras na Disney Plus.
“Falcão e o Soldado Invernal” aborda história mais polêmica da Marvel
O segundo episódio de “Falcão e o Soldado Invernal” surpreendeu os leitores de quadrinhos por abordar uma das histórias mais polêmicas já publicadas pela Marvel. É tudo spoiler para quem não assistiu à série da Disney+ (Disney Plus). Ao perceber que tinham lutado contra supersoldados, o Soldado Invernal (Sebastian Stan) revelou ao Falcão (Anthony Mackie) que o Capitão América e ele não foram os únicos militares americanos que receberam o soro experimental. Durante a Guerra da Coreia, ele tinha conhecido Isaiah Bradley, um soldado negro dos Estados Unidos, submetido aos testes da fórmula secreta. O personagem foi criado pelo falecido escritor Robert Morales e desenhado por Kyle Baker na minissérie “Capitão América: Verdade – Vermelho, Azul e Negro”. A publicação de 2003 revelou que Steve Rogers não tinha sido o único soldado a se submeter ao Projeto Rebirth durante a 2ª Guerra Mundial – Bucky Barnes, o Soldado Invernal, recebeu o soro de outra forma. O governo dos EUA fez experiências com 300 soldados negros em uma tentativa de recriar o soro do supersoldado em 1942. Mais: aquilo que eventualmente se tornou a fórmula secreta fazia parte de uma pesquisa para eliminar linhagens “menos desejáveis”, esterilizando grupos étnicos e pessoas com deficiências, com objetivos similares aos experimentos de eugenia dos nazistas. A história de Morales sugeria que o governo dos Estados Unidos e os nazistas tinham mais em comum nos anos 1940 do que a maioria gostaria de acreditar. O pior é que essa história revoltante foi inspirada num caso real. Em 1932, o Serviço de Saúde Pública e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA firmaram parceria com o Instituto Tuskegee, uma universidade predominantemente negra, para testar os efeitos prolongados da sífilis em homens negros. 600 pessoas foram selecionadas para o Estudo de Tuskegee, dos quais 399 foram infectadas sem saber. O experimento acompanhou por décadas as cobaias que, aceitando participar do teste sem saber de suas intenções reais, passaram anos sofrendo, com o diagnóstico de sífilis sempre escondido durante atendimentos públicos. Sem tratamento, a doença lhes causou danos cerebrais. O estudo só foi encerrado nos anos 1970, quando um vazamento de informações revelou o propósito real do teste e suas práticas antiéticas. Nos quadrinhos, Isaiah Bradley foi o último sobrevivente de seu esquadrão, após a maioria morrer com mutações e deformidades causadas pelo soro experimental. Ele se tornou uma arma do governo, usado em ações táticas de grande importância, mas sem receber a publicidade e a glória destinadas a Steve Rogers, o Capitão América. E quando a guerra acabou, o governo prendeu Bradley por 17 anos por roubar o uniforme do Capitão América. Eles o esterilizaram e colheram seu esperma e sangue para novos experimentos, enquanto lhe negaram o tratamento necessário para atenuar os efeitos colaterais do soro, o que o deixou com a capacidade mental de uma criança ao ser libertado. “Capitão América: Verdade – Vermelho, Azul e Negro” se tornou extremamente polêmica entre os leitores da Marvel. Muitos acharam que ela arruinou o legado de Steve Rogers. Houve racistas enfurecidos com a imagem do negro Isaiah vestido com o uniforme do Capitão América. Mas hoje a criação de Morales é considerada um marco dos quadrinhos. Tanto que o neto de Isaiah Bradley, Elijah Bradley, acabou incorporado em novas histórias como um herói: o Patriota, membro dos Jovens Vingadores. Em “Falcão e o Soldado Invernal”, Isaiah foi interpretado por Carl Lumbly (“Supergirl”), que surge amargurado, revoltado e escondido do mundo, recusando-se a falar do passado, mas ainda superpoderoso – ele é visto brevemente ao lado do neto na série. Na versão live-action, o personagem lutou na Guerra da Coreia e não na 2ª Guerra, e em vez de ter sido recebido como herói por ter derrotado o Soldado Invernal nos anos 1950, passou 30 anos preso e servindo de cobaia para novos testes. Ao saber dessa história, o Falcão fica chocado, especialmente por ter sido convencido a não virar o novo Capitão América porque, supostamente, só existia um Steve Rogers. Sua intenção de homenagear o amigo acabou traída pelo governo, que se apossou do escudo deixado por Rogers para ele. O governo americano nem perdeu tempo para passar o símbolo do Capitão América para as mãos de outro militar branco. O episódio ainda reforçou a crítica ao mostrar que, em meio a sua discussão com Bucky, o Soldado Invernal, Sam Wilson é cercado por viaturas policiais e se torna vítima de assédio racial por parte de policiais, que o identificam apenas como um homem negro agitado, sem reconhecê-lo fora do uniforme do Falcão. Apesar da importância da história e o impacto causado em sua utilização na série, até então a Marvel não parecia interessada em mantê-la relevante. Quando a Disney comprou a Marvel em 2009, “Verdade” saiu de catálogo e não ganhou republicação. Josiah X, filho de Isaiah Bradley, desapareceu em 2004, e Elijah Bradley deixou de ser considerado um dos Novos Vingadores em 2012 – um novo personagem, Rayshaun Lucas, assumiu o manto de Patriota. Uma década depois de sua estreia, “Capitão América: Verdade – Vermelho, Azul e Negro” tornou-se um item de colecionador difícil de se encontrar, ao mesmo tempo em que as menções ao “Capitão América negro” viraram trivia lembrada apenas por um punhado de geeks. Nem o nome e nem legado do personagem eram mencionados nas páginas da Marvel Comics há uma década. O escritor Robert Morales morreu aos 55 anos em 2013, sem ver seu personagem ganhar carne e osso.
Criador do Esquadrão Suicida aparece no trailer do novo filme
O diretor James Gunn comentou nas redes sociais mais uma participação especial revelada pelo trailer de “O Esquadrão Suicida”. Foi a roteirista Gail Simone (dos quadrinhos de “Aves de Rapina” e “Batgirl”), quem percebeu. “Fico muito feliz em ver o respeito por John Ostrander neste filme. Um grande cara e um escritor brilhante”, ela apontou. Para quem não percebeu, John Ostrander, criador da versão moderna do Esquadrão Suicida nos quadrinhos da DC Comics, é quem aparece administrando as bombas biológicas na cabeça dos condenados. Ele é visto rapidamente dando a injeção letal na nuca de Savant (Michael Rooker). “Vocês viram ele no trailer? Faz o maior sentido que o verdadeiro criador do ‘Esquadrão Suicida’ seja quem coloca as bombas em suas cabeças (e ajudou o fato de John Ostrander ser na verdade um ex-ator)”, explicou Gunn. Ostrander foi quem concebeu o Esquadrão Suicida como ele é conhecido hoje dia, pegando o nome de um grupo de heróis sem superpoderes de 1959 para batizar a Força Tarefa X. Foi dele a ideia de reunir vilões aprisionados num time relutante, que cumpriria missões arriscadas para o governo em troca da redução de suas sentenças. Do grupo original, ele só manteve o líder da equipe, Rick Flag Jr. Mas também aproveitou elementos dos filmes “Os 12 Condenados” (1967) e “Fuga de Nova York” (1981) para estabelecer a premissa básica de seu equipe de personagens. Lançados como coadjuvantes da minissérie “Lendas” (Legends) em 1983, os anti-heróis logo ganharam revista própria e hoje estão a caminho de seu segundo longa-metragem cinematográfico. “O Esquadrão Suicida” tem estreia marcada para agosto de 2021. Did you see him in the trailer? It only makes sense that the actual creator of #TheSuicideSquad is the one to put the bombs in their heads (and it helped that John Ostrander was actually a former actor.) https://t.co/w8k8uvWkld pic.twitter.com/kdhxzM16Th — James Gunn (@JamesGunn) March 26, 2021
O Esquadrão Suicida: Sylvester Stallone confirma que é o Tubarão Rei
A revelação do primeiro trailer oficial de “O Esquadrão Suicida” encerrou o mistério por trás da identidade do intérprete de Tubarão Rei. A voz bem conhecida da criatura materializada por efeitos visuais deixou claro que o personagem é dublado pelo ator Sylvester Stallone (“Rambo: Até o Fim”). O próprio Stallone confirmou a novidade no seu Twitter, levando o diretor James Gunn a oficializar a escalação nas redes sociais. “Ok, tubarão à caminho! ‘O Esquadrão Suicida’ é um estouro”, tuitou Stallone. “Caso vocês estejam se perguntando quem é esse tubarão…”, replicou Gunn, incluindo o pôster do personagem e o tuite do ator. Esta é a segunda vez que ator e diretor trabalham juntos. Antes de virar vilão da DC, Stallone foi herói da Marvel numa participação especial em “Guardiões da Galáxia Vol. 2”, dirigido por Gunn em 2017. Criado por Karl Kesel e Tom Grummett em 1994, como inimigo do novo Superboy (Kon-El), o Tubarão Rei chegou mesmo a participar do Esquadrão Suicida nos quadrinhos. O fato de ser um tubarão falante, gigante, com pés e garras também o transformou num dos personagens favoritos de outras mídias, ganhando destaque na galeria de vilões da série “The Flash” e da animação “Harley Quinn” (da Arlequina). Um detalhe ainda mais bizarro sobre o personagem foi acrescentado no longa animado “Liga da Justiça Sombria: Guerra de Apokolips”, que revelou que Tubarão Rei é ex-namorado de John Constantine. In case you're wondering who that shark is… @TheSlyStallone King Shark. #TheSuicideSquad https://t.co/ziuCDeU0Wl pic.twitter.com/uB7mnqh7ab — James Gunn (@JamesGunn) March 26, 2021












