Invincible: Série baseada nos quadrinhos de Robert Kirkman ganha primeiro teaser
A Amazon divulgou o primeiro teaser de “Invincible”, série animada que adapta os quadrinhos homônimos de Robert Kirkman (o autor de “The Walking Dead”). Lançada como “Invencível” no Brasil, a série reflete o universo dos super-heróis com um olhar sombrio, ao acompanhar Mark Grayson, um jovem aparentemente comum, exceto pelo fato de ser filho do super-herói mais poderoso do planeta, Omni-Man. Durante toda a vida, ele acreditou que seu pai era um alienígena benevolente, vindo do espaço para proteger a Terra, e que havia herdado seus poderes para continuar esse legado. Até o dia em que é convidado a se juntar ao pai em sua verdadeira missão: dominar o mundo. O elenco de dubladores reúne diversos intérpretes “clássicos” de “The Walking Dead”, a começar por Steven Yeun (o Glenn), que dubla o protagonista. Além dele, o elenco também inclui Lauren Cohan (a Maggie), Lennie James (Morgan), Khary Payton (Ezekiel), Ross Marquand (Aaron), Sonequa Martin-Green (Sasha), Michael Cudlitz (Abraham) e Chad Coleman (Tyreese). Além deles, a série também terá as vozes de JK Simmons (vencedor do Oscar por “Whiplash”) como Omni-Man e Sandra Oh (vencedora do Globo de Ouro por “Grey’s Anatomy” e “Killing Eve”) como a mãe de Mark, sem esquecer de Zazie Beetz (“Deadpool 2”), Walton Goggins (“Tomb Raider”), Mark Hamill (“Star Wars: A Ascensão Skywalker”), Gillian Jacobs (“Community”) e Seth Rogen (“Vizinhos”), entre outros. Um elenco de superprodução. Os quadrinhos de “Invincible” foram publicados por 15 anos, encerrando sua história em 2018. Neste meio tempo, sua trama já tinha sido transformado em série animada – pela MTV em 2008. Desta vez, a produção é do próprio Kirkman e chegará ao streaming em 2021.
Filme premiado com astro de The Walking Dead ganha trailer emocionante
O estúdio indie A24 divulgou o pôster e o trailer de “Minari”, filme que venceu o Festival de Sundance deste ano, conquistando tanto o prêmio do júri quanto do público. A prévia destaca alguns dos elogios à obra do diretor Lee Isaac Chung (“Lucky Life”), que tem impressionantes 100% de aprovação no Rotten Tomatoes, mas principalmente cenas dramáticas poderosas. Se o vídeo de dois minutos é capaz de emocionar, imaginem a obra completa. Baseado na infância do diretor, o filme acompanha um menino coreano-americano de 7 anos de idade, cuja vida vira de cabeça para baixo quando seu pai decide mudar sua família para a zona rural do Arkansas. O elenco destaca Steven Yeun (o Glenn de “The Walking Dead”), Han Ye-ri (“O Compromisso”), Youn Yuh-Jung (“Sense8”) e o menino Alan S. Kim em sua estreia no cinema. A estreia está marcada para novembro na Europa e ainda não há previsão de lançamento nos EUA e no Brasil.
Invencible: Nova série de Robert Kirkman terá oito atores de The Walking Dead
A nova série de Robert Kirkman, criador dos quadrinhos de “The Walking Dead”, vai reunir oito atores da versão televisiva de seu universo de zumbis. Mas o público não será capaz de reconhecer suas faces, porque “Invincible” é uma produção animada. A atração é baseada em outra publicação de quadrinhos de Kirkman – lançada como “Invencível” no Brasil – , desta vez sobre o universo dos super-heróis, e contará com intérpretes “clássicos” de “The Walking Dead” em seu elenco de dubladores: Lauren Cohan (a Maggie), Steven Yeun (Glenn), Lennie James (Morgan), Khary Payton (Ezekiel), Ross Marquand (Aaron), Sonequa Martin-Green (Sasha), Michael Cudlitz (Abraham) e Chad Coleman (Tyreese). O trabalho de voz voltará a reunir Cohan e Yeun, após a separação trágica de seus personagens em “The Walking Dead”. O papel do ex-intérprete de Glenn, por sinal, é o principal da série. Ele vai viver Mark Grayson, um jovem comum, exceto pelo fato de ser filho do super-herói mais poderoso do planeta, Omni-Man. Durante toda a vida, ele acreditou que seu pai era um alienígena benevolente e que havia herdado seus poderes para ajudar a proteger a Terra. Até ser convidado a se juntar a ele em sua verdadeira missão: dominar o mundo. O elenco de dubladores também destaca JK Simmons (vencedor do Oscar por “Whiplash”) como Omni-Man e Sandra Oh (vencedora do Globo de Ouro por “Grey’s Anatomy” e “Killing Eve”) como a mãe de Mark, além de Zazie Beetz (“Deadpool 2”), Walton Goggins (“Tomb Raider”), Mark Hamill (“Star Wars: A Ascensão Skywalker”), Gillian Jacobs (“Community”) e Seth Rogen (“Vizinhos”), entre outros. Um elenco de superprodução. “Invincible” está sendo produzido para a plataforma de streaming da Amazon, mas ainda não tem previsão de estreia. Confira abaixo um vídeo que explica porque “Invencible”, cuja publicação já foi concluída, foi a melhor história em quadrinhos de super-heróis de todos os tempos. Contém spoilers – e também pode tornar o leitor obcecado em colecionar as edições, o que pode levar à frustração, porque a publicação foi interrompida no Brasil.
Festival de Sundance 2020 premia filme com ator de The Walking Dead e cineastas femininas
O drama “Minari”, de Lee Isaac Chung, foi o vencedor do Festival de Sundance 2020. Além do troféu principal, o Grande Prêmio do Júri, entregue na noite gelada de sábado (1/2) em Park City, Utah (EUA), o filme sobre um menino coreano-americano de 7 anos de idade, cuja vida é virada de cabeça para baixo quando seu pai decide mudar sua família para a zona rural do Arkansas, também ganhou o Prêmio do Público. A história de “Minari”, que destaca em seu elenco o ator Steven Yeun (“The Walking Dead”) no papel do pai, é baseada na própria vida do diretor e coincide com o sucesso recente de cineastas asiáticos nos EUA, tanto em filmes americanos, como as chinesas Chloé Zhao (“Domando o Destino”), Cathy Yan (“Dead Pigs”) e a descendente Lulu Wang (“A Despedida”), quanto internacionais, caso do premiadíssimo Bong Joon Ho, de “Parasita”, vencedor de vários prêmios dos sindicatos da indústria cinematográfica americana. Mas esse não foi o detalhe que mais chamou atenção na entrega dos prêmios, e sim o grande predomínio de mulheres vitoriosas, principalmente nas categorias de Direção. Entre as americanas, Rahda Blank conquistou o troféu por sua estréia no cinema, “The 40-Year-Old Version”, que ela escreveu, dirigiu e estrelou, e Garrett Bradley ficou com o prêmio de direção em documentário por seu filme “Time”. A competição internacional ainda consagrou a francesa Maimouna Doucouré, outra diretora estreante, pela realização de “Cuties” (Mignonnes). Além disso, a estreia na ficção da premiada documentarista Heidi Ewing, “I Carry You with Me”, rendeu dois prêmios paralelos, algumas das críticas mais positivas do evento e um contrato de US$ 10 milhões de distribuição junto a Sony. Para completar, os documentários americanos premiados foram codirigidos por casais. “Boys State”, de Amanda McBaine e Jesse Moss, levou o Grande Prêmio do Júri e uma das maiores boladas do festival. A Apple comprou o filme por US$ 12 milhões, valor recorde para um documentário de festival – qualquer festival. Já o Prêmio do Público para Melhor Documentário ficou com “Crip Camp”, nova produção do casal Barack e Michelle Obama, dirigido por Nicole Newnham e Jim Lebrecht. O filme já entrou em Sundance com distribuição fechada da Netflix. A cerimônia de encerramento do festival, que foi aberta por um show da banda indie punk Skating Polly, ainda premiou o iraniano “Yalda, a Night for Forgiveness”, de Massoud Bakhshi, como o melhor filme da competição internacional.
Série de comédia sci-fi do diretor de Corra! ganha primeiro trailer
O YouTube Premium divulgou o primeiro trailer de “Weird City”, série de comedia sci-fi produzida pelo cineasta Jordan Peele (“Corra!”). A prévia parece uma sátira de “Black Mirror”. Com formato de antologia, a série mostra o lado mais esquisito da sci-fi, explorando o humor negro da ciência e da tecnologia com um elenco estelar, que inclui Dylan O’Brien (“Maze Runner”), Rosario Dawson (“Demolidor”), Michael Cera (“Arrested Development”), Ed O’Neil (“Modern Family”), Mark Hammil (“Star Wars”), LeVar Burton (“Star Wars”), Awkwafina (“Podres de Ricos”), Auli’i Cravalho (a “Moana”), Gillian Jacobs (“Community”), Laverne Cox (“Orange Is the New Black”), Steven Yeun (“The Walking Dead”), Yvette Nicole Brown (também de “Community”), Sara Gilbert (“The Conners”) e outros. Já entre os diretores, estão Amy Heckerling (do clássico “As Patricinhas de Beverly Hills”), Adam Bernstein (de “Breaking Bad”) e Tricia Brock (“The Walking Dead”). Criada pelo roteirista Charlie Sanders (de “Key & Peele”), “Weird City” terá seis episódios em sua 1ª temporada, com estreia marcada para 13 de fevereiro.
Série animada baseada no boneco Stretch Armstrong ganha trailer
A Hasbro divulgou fotos e o trailer da série animada “Stretch Armstrong and the Flex Fighters”, baseada em seu antigo boneco de esticar, que será exibida na Netflix. A produção acompanha um trio de super-heróis formado pelo adolescente Jake Armstrong e seus melhores amigos Nathan Park e Ricardo Perez, após serem expostos a um experimento químico que muda completamente suas vidas. Com novas habilidades, os heróis improváveis embarcam em uma série de aventuras para proteger sua ciade. Os dubladores da produção incluem Steven Yeun (série “The Walking Dead”), Scott Menville (dublador de Robin em “Os Jovens Titãs em Ação!”), Ogie Banks (voz de Luke Cage e Miles Morales em “Ultimate Homem-Aranha”), Wil Wheaton (série “Powers”), Felicia Day (série “Supernatural”) e Walter Koenig (o Chekov da série clássica “Jornada nas Estrelas”). Para quem não lembra, a Universal chegou a anunciar há sete anos um filme live-action do boneco da década de 1980, que seria estrelado por Taylor Lautner (“Crepúsculo”), mas o fracasso de “Battleship: A Batalha dos Mares” (2012) jogou água no projeto. “Stretch Armstrong and the Flex Fighters” estreia na Netflix no dia 17 de novembro.
The Walking Dead vai concluir a guerra contra Negan na 8ª temporada
O showrunner Scott M. Gimple prometeu acelerar o passo na 8ª temporada de “The Walking Dead”. Questionado pela revista Entertainment Weekly, ele garantiu que a fase da Guerra Total contra Negan (Jeffrey Dean Morgan) não vai se estender por mais de uma temporada, como seu “prólogo” – Rick (Andrew Lincoln) fez seu primeiro acordo com Hilltop na 6ª temporada para acabar com Negan. “A guerra definitivamente vai ser finalizada no final da 8ª temporada”, afirmou Gimple. “Definitivamente.” O compromisso de que a guerra terminará no final da temporada evoca a misteriosa “cena do Rick velho” do trailer da 8ª temporada, que sugere um salto temporal, como o que acontece nos quadrinhos após a guerra. Também traz a pergunta de em quanto tempo veremos o próximo grupo de vilões – conhecidos como Sussurradores – e sua enigmática líder careca, Alpha. Quando perguntado sobre fazer sua estreia na 8ª temporada, Gimple respondeu: “Eu não vou te dar nenhum comentário sobre isso.” A 8ª temporada vai abrir com o 100º episódio da série e tem exibição marcada para 22 de outubro. No Brasil, “The Walking Dead” vai ao ar no mesmo dia pelo canal pago Fox e também pela Fox Premium (sem intervalos).
Maggie vai estender a gravidez mais longa das séries na 8º temporada de The Walking Dead
Já faz duas temporadas que Maggie (Lauren Cohan) está grávida em “The Walking Dead”, e até agora nada da barriga da personagem crescer. E aquela que já é a gravidez mais longa da história da TV vai se estender ainda mais, pois o showrunner Scott M. Gimple revelou, em entrevista à revista Entertainment Weekly, que é bem provável que não vejamos o nascimento do bebê na próxima temporada. A explicação para isso é que a linha temporal de “The Walking Dead” é tão lenta quanto o ritmo de seus episódios. Num vídeo de bastidores do Blu-ray da 7ª temporada, a produtora Denise Hutch chegou a comentar que toda a trama dos 16 episódios se passou em 19 dias. Gimple disse que a 8ª temporada retoma a história apenas alguns dias após o último episódio exibido, dando a entender que ainda há um bom caminho até o nascimento. Por esta lógica, não se passou nem um mês desde a morte de Glenn (Steven Yeun) por Negan (Jeffrey Dean Morgan). O “congelamento temporal” reflete o estilo de Gimple como showrunner. Desde que assumiu a produção, ele vem se dedicando a adaptar da forma mais fiel possível os quadrinhos de Robert Kirkman, muitas vezes transcrevendo diálogos inteiros. Isto tem feito com que o ritmo seja realmente lento, ao passo que seus antecessores, o criador da série Frank Darabont e seu sucessor Glen Mazzara, imprimiam mais velocidade em seus episódios, ao se distanciarem dos quadrinhos. Como parâmetro, basta lembrar a gravidez de Lori (Sarah Wayne Callies) e o nascimento de Judith, que já está bem crescidinha na série. A 8ª temporada vai abrir com o 100º episódio da série e introduzirá a narrativa conhecida nos quadrinhos de Robert Kirkman como Guerra Total. A exibição está marcada para 22 de outubro. No Brasil, “The Walking Dead” vai ao ar no mesmo dia pelo canal pago Fox e também pela Fox Premium (sem intervalos).
Cena do final feliz imaginário de The Walking Dead ganha versão estendida
O site da revista Entertainment Weekly disponibilizou uma versão estendida da cena de “The Walking Dead” em que Rick (Andrew Lincoln) imagina um final feliz em Alexandria, com Glenn (Steven Yeun) e Abraham (Michael Cudlitz) vivos, junto dos demais personagens. O primeiro já com o filho crescido. O segundo com a namorada, Sasha (Senequa Martin-Green), grávida. A cena original foi exibida no começo da 7ª temporada, após a morte dos personagens. A série estreia sua 8ª temporada em 22 de outubro, em clima bem diferente do cenário idílico abaixo. No Brasil, a exibição acontece no canal pago Fox.
Novo trailer de Okja destaca os elogios da crítica internacional
A Netflix divulgou um novo trailer da fantasia sul-coreana “Okja”, que destaca os elogios da crítica durante sua exibição no Festival de Cannes 2017. Além de saudar o trabalho do diretor e roteirista Bong Joon Ho (“Expresso do Amanhã”), as frases de impacto aplaudem a sempre ótima Tilda Swinton (“Doutor Estranho”) e o desempenho da pequena Ahn Seo Hyun, que, apesar de ter apenas 13 anos, já possuiu uma dezena de títulos em seu currículo, inclusive o drama premiado “A Empregada” (Hanyo, 2010). Na trama, Okja é uma espécie de “superporco” criado em laboratório pela empresa Mirando, dirigida pela personagem de Tilda Swinton, com o objetivo de acabar com a fome mundial. O problema é que o bicho é fofo demais e vira o animal de animação de uma garotinha, que se desespera ao vê-lo ser levado para o abatedouro e se junta a um grupo de ativistas para libertá-lo. Produzido pela Plan B, empresa de Brad Pitt, em parceria com o serviço de streaming, o filme também traz em seu elenco os atores Jake Gyllenhaal (“O Abutre”), Lily Collins (“Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos”), Paul Dano (“12 Anos de Escravidão”), Devon Bostick (série “The 100”), Steven Yeun (série “The Walking Dead”) e a dupla Byeon Hie-bong e Yun Je-mun, que trabalhou com o diretor em vários filmes, entre eles “O Hospedeiro” (2006), primeiro filme de monstros de Bong Joon Ho. “Okja” estreia em streaming no dia 28 de junho.
Okja: Nova fantasia do diretor de Expresso do Amanhã ganha vídeo legendado e pôsteres de personagens
A Netflix divulgou sete pôsteres de personagens e um vídeo legendado de “Okja”, novo filme do diretor Bong Joon Ho (“Expresso do Amanhã”). A prévia destaca a protagonista da trama, a pequena Ahn Seo Hyun, que, como mostra o vídeo, enfrenta qualquer obstáculo para encontrar seu bicho de estimação, a simpática criatura do título. Apesar de ter apenas 13 anos, a atriz sul-coreana tem uma dezena de títulos em seu currículo, inclusive o drama premiado “A Empregada” (Hanyo, 2010). Na trama, Okja é uma espécie de “superporco” criado em laboratório pela empresa Mirando, dirigida pela personagem de Tilda Swinton (“Doutor Estranho”), com o objetivo de acabar com a fome mundial. O problema é que o bicho é fofo demais e vira o animal de animação de uma garotinha, que se desespera ao vê-lo ser levado para o abatedouro e se junta a um grupo de ativistas para libertá-lo. A produção está a cargo da Plan B, empresa de Brad Pitt, em parceria com o serviço de streaming, e o elenco também conta com Jake Gyllenhaal (“O Abutre”), Lily Collins (“Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos”), Paul Dano (“12 Anos de Escravidão”), Devon Bostick (série “The 100”), Steven Yeun (série “The Walking Dead”) e a dupla Byeon Hie-bong e Yun Je-mun, que trabalhou com o diretor em vários filmes, entre eles “O Hospedeiro” (2006), primeiro filme de monstros de Bong Joon Ho. Exibido no Festival de Cannes 2017, entre vaias de protesto contra a participação da Netflix no evento e elogios da crítica internacional, “Okja” estreia em streaming no dia 28 de junho.
Elenco de Okja avisa: “A Netflix vai mudar o mundo”
O elenco de “Okja”, um dos filmes produzidos pela Netflix no Festival de Cannes, deu uma entrevista arrojada para o site Deadline. Lily Collins (“Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos”), Paul Dano (“12 Anos de Escravidão”), Giancarlo Esposito (série “Breaking Bad”) e Steven Yeun (série “The Walking Dead”) falaram com muito mais empolgação sobre o que a Netflix representa para o futuro do cinema do que na entrevista coletiva oficial. “A Netflix vai mudar o mundo”, disse candidamente Esposito. Os atores apontaram que o principal diferencial não está no lugar onde filme do sul-coreano Bong Joon Ho será visto, mas como ele foi feito e quantas pessoas o verão. “Bong Joon Ho só conseguiria realizar esse filme do jeito que fez porque teve completa liberdade. Esta é maior mensagem que se tira disso”, avaliou Yeun. “Como cineasta, você quer que seu filme seja visto pelo maior número de pessoas e no maior quantidade de lugares em que for possível. E para este filme, ser feito como uma produção de baixo orçamento para uma exibição durante um mês, não seria o suficiente. Este é um grande filme visionário e graças a Deus que alguém apareceu e cobriu os valores para ele ser realizado”, completou Esposito. No encontro com a imprensa internacional, o diretor já tinha relatado como trabalhar com o serviço de streaming tinha sido uma experiência positiva, sem mencionar o sofrimento que passou com sua produção cinematográfica anterior. Para quem não lembra, “O Expresso do Amanhã” sofreu adiamentos sucessivos e ameaças do produtor Harvey Weinstein, que queria cortar o filme para que ficasse num tamanho que pudesse render mais sessões em salas de cinema. “A Netflix me deu um orçamento excepcional e total liberdade de criação, desde o roteiro à edição. Nunca interferiram no projeto. Não senti qualquer pressão deles, mesmo trabalhando em um filme que seria desaconselhável para menores de 13 anos”, comparou Joon Ho. Esposito demonstra otimismo em relação à convivência da Netflix e o parque de exibidor. Para isso, porém, algumas concessões precisarão ser feitas, principalmente por parte do circuito cinematográfico. Janelas como as da França, que exigem intervalo de três anos entre a exibição nas salas e a disponibilização em streaming, são superprotecionistas e já atuam contra os interesses dos próprios estúdios de cinema no mundo atual. “Acredito que, no futuro, encontraremos um meio termo feliz, onde os filmes serão exibidos por um período de tempo nos cinemas franceses, e é preciso resolver isso, pois nem os cinemas nem a Neflix vão sumir. Eles nos dão a oportunidade de ver filmes onde quisermos, como quisermos, inclusive no conforto das nossas casas, e a forma como a Netflix faz isso vai mudar o mundo”. “O jeito como os filmes são vistos já mudou muito ao longo dos anos e continua a mudar. Estar aqui, no meio de uma conversa tão intensa sobre mudanças, é interessante e uma honra”, conclui Lily Collins. Veja abaixo o vídeo com a entrevista completa com os atores do filme. Além deles, a produção ainda inclui Tilda Swinton (“Doutor Estranho”), Jake Gyllenhaal (“O Abutre”), Devon Bostick (série “The 100”) e a dupla Byeon Hie-bong e Yun Je-mun, que trabalhou com o diretor em vários filmes, entre eles “O Hospedeiro” (2006), primeiro filme de monstros de Bong Joon Ho.











