Christopher Meloni revela que ainda não viu nenhum roteiro de Law & Order: Organized Crime
Christopher Meloni, que fechou contrato para voltar a interpretar o detetive Elliot Stabler num novo spin-off de “Law & Order”, revelou que ainda não viu nenhum roteiro da série. “Estamos no meio de uma produção pandêmica. Você sabe, tudo é insano”, ele explicou no programa “The Jess Cagle Show”, da rádio SiriusXM. O ator contou que pré-produção de “Law & Order: Organized Crime” tem sido feita de forma remota, devido à pandemia de coronavírus. “Você tem novas regras da cidade e no estado de Nova York, e por boas razões. Além disso, você tem novas regras e regulamentos da Universal e dos sindicatos. É preciso ‘servir muitos mestres’ agora, apenas para garantir que todos estejam seguros, certo? Qual é a nova norma para gravar?’, questionou. Enquanto isso é estabelecido, ele afirmou que os roteiristas ainda estão trabalhando na história. “Esse longo caminho foi para dizer que os roteiristas estão quebrando pedras, tentando descobrir o arco da história, quem são os personagens e como eles interagem, e eu ainda tenho que ver um roteiro”, disse. “Estou trabalhando no meu bronzeado, ok?”, acrescentou, brincando sobre o que tem feito durante a espera para as gravações. Questionado sobre uma possível evolução de seu personagem nesse novo arco narrativo, Meloni concordou. “Uma regressão eu não acho particularmente interessante. Sempre que penso em Elliot, penso que, por mais defeituoso que ele possa ter sido, seu coração estava sempre no lugar certo”, afirmou. “Acho que foi o seu senso de injustiça que trouxe à tona os piores aspectos dele. Acho que a idade, um tom mais suave, talvez não em suas paixões, mas em como ele faz seu trabalho. Acho que ele evoluiu, penso que ele agora está em um bom lugar com sua família, acho que ele está em um lugar muito melhor consigo mesmo em relação ao mundo”, completou. A nova série, desenvolvida pelo veterano produtor Dick Wolf, responsável por todos os projetos da franquia “Law & Order”, foi confirmada em março passado, animando os fãs que lamentaram a saída de Christopher Meloni de “Law & Order: SVU” em 2011, ao final da 12ª temporada. A NBC encomendou uma temporada inaugural de 13 episódios, num acordo que dispensou a gravação de um piloto. Sem previsão de estreia, a série vai mostrar que, após sair da divisão de crimes sexuais, Stabler passou a chefiar uma divisão de crime organizado do Departamento de Polícia da cidade de Nova York. Como se passa na mesma cidade de “SVU”, o público pode esperar um reencontro, via crossover, entre Stabler e a detetive Olivia Benson (Mariska Hargitay). Mas não deve ser uma reunião muito alegre, já que Stabler não se despediu de Benson, ao se afastar do departamento sem dizer uma palavra, com a notícia de que teria “se aposentado”. Isto aconteceu porque, na ocasião, Meloni não entrou em acordo para renovar seu contrato e não foi convidado para gravar um episódio de despedida do personagem. Desde que saiu de “SVU”, o ator esteve bastante ocupado, aparecendo em adaptações de quadrinhos, como “O Homem de Aço” (2013) e “Sin City: A Dama Fatal” (2014), e várias séries, entre elas “Underground”, “Wet Hot American Summer”, “Happy!”, “Pose”, “Maxxx” e “The Handmaid’s Tale”. Ele também dubla o Comissário Gordon na série animada “Harley Quinn” (da Arlequina).
Walking Dead: World Beyond ganha novo trailer legendado
O canal pago AMC Brasil divulgou um novo trailer legendado da série “Walking Dead: World Beyond”, com cenas inéditas e a confirmação da data de estreia no Brasil. “Walking Dead: World Beyond” se encontrava totalmente gravada e em etapa de finalização digital quando a pandemia paralisou tudo. A série deveria estrear originalmente em abril nos EUA, mas a falta de efeitos suspendeu o lançamento. Com a retomada dos trabalhos, ela voltou programação do canal pago, com exibição marcada para 4 de outubro nos Estados Unidos. As data de exibição no Brasil também foi confirmada para outubro. Mas o AMC Brasil ainda não marcou o dia. O canal costuma passar o outro spin-off, “Fear the Walking Dead”, com alguns dias de atraso em relação à transmissão do AMC original. O segundo spin-off da série de zumbis acompanha novos personagens criados por Scott Gimple e Matt Negrette, produtores-roteiristas veteranos da “Walking Dead” original, e foi projetado para durar apenas duas temporadas, narrando uma história completa. A trama vai acompanhar um grupo de jovens que cresceu numa comunidade protegida e que resolve se aventurar pela primeira vez no exterior, adentrando o apocalipse zumbi. O elenco destaca Alexa Mansour (“Amizade Desfeita 2: Dark Web”), Nicolas Cantu (visto em “The Good Place”), Hal Cumpston (que estrelou e escreveu o drama indie australiano “Bilched”), Annet Mahendru (a Nina de “The Americans”), Aliyah Royale (de “The Red Line”), o galã Nico Tortorella (da série “Younger”) e a veterana Julia Ormond (“Mad Men”, “Incorporated”).
Final da temporada de The Walking Dead e nova série derivada ganham data de exibição
O canal pago americano AMC anunciou nesta sexta (24/7), durante painel virtual na Comic-Con@Home, as datas de exibição do episódio final da 10ª temporada de “The Walking Dead” e da estreia da nova série “Walking Dead: World Beyond”. “The Walking Dead” teve a exibição de sua 10ª temporada interrompida no começo de abril, no penúltimo episódio. O capítulo final, batizado de “A Certain Doom”, chegou a ser gravado antes da suspensão dos trabalhos em séries e filmes devido à pandemia de coronavírus, mas, infelizmente, a produtora responsável pelos efeitos visuais precisou fechar antes de concluir sua pós-produção. O mesmo aconteceu com “Walking Dead: World Beyond”, que se encontrava totalmente gravada e em etapa de finalização digital quando a pandemia paralisou tudo. A série deveria estrear originalmente em abril nos EUA. Com a retomada dos trabalhos, os efeitos que faltavam poderão finalmente ser finalizados. Assim, os dois títulos voltaram à programação do canal pago, com exibição marcada para o mesmo dia: 4 de outubro nos Estados Unidos. A transmissão vai começar com a season finale de “The Walking Dead” e, em seguida, acontecerá a estreia de “Walking Dead: World Beyond”. A ordem pode ser importante, porque o desfecho da temporada da série principal vai reintroduzir Maggie, personagem interpretada por Lauren Cohan, sumida desde antes do salto temporal da 9ª temporada – que também marcou a despedida de Rick (Andrew Lincoln). Na trama, Maggie abandonou Hilltop para ajudar Georgie (Jayne Atkinson) a construir uma nova comunidade. A referência é especialmente obscura pelo fato de Georgie só ter aparecido num capítulo da 8ª temporada, mas esta comunidade pode ser a mesma de onde partem os personagens de “World Beyond”. Na vida real, Cohan abandonou a série por motivos financeiros. A atriz não renovou seu contrato com a AMC após um impasse na negociação de seu cachê e, como não conseguiu o aumento desejado, passou a integrar o elenco de outra atração, “Whiskey Cavalier”. Mas deu azar e a rede ABC cancelou “Whiskey Cavalier” na 1ª temporada, abrindo a possibilidade de sua reintegração em “The Walking Dead”. Ela renegociou os termos financeiros e agora voltará a fazer parte do elenco fixo da série, com reintrodução na season finale. Vale lembrar, ainda, que “A Certain Doom” é o mesmo título de uma edição dos quadrinhos de “The Walking Dead”. A história escrita por Robert Kirkman também se passa no final da guerra contra os Sussurradores e teve grande impacto por trazer a morte de Andrea, personagem que na série está morta desde a 3ª temporada – desde então, seu arco tinha sido assumido por Michonne (Danai Gurira) na adaptação televisiva. Já o spin-off “Walking Dead: World Beyond” conta uma jornada criada especialmente para a TV por Scott Gimple e Matt Negrette, produtores-roteiristas veteranos da “Walking Dead” original, e foi projetado para durar apenas duas temporadas, narrando uma história completa. A trama vai acompanhar novos personagens, jovens que cresceram numa comunidade militarizada e protegida, que resolvem se aventurar pela primeira vez no exterior – também conhecido como apocalipse zumbi. O elenco destaca Alexa Mansour (“Amizade Desfeita 2: Dark Web”), Nicolas Cantu (visto em “The Good Place”), Hal Cumpston (que estrelou e escreveu o drama indie australiano “Bilched”), Annet Mahendru (a Nina de “The Americans”), Aliyah Royale (de “The Red Line”), o galã Nico Tortorella (da série “Younger”) e a veterana Julia Ormond (“Mad Men”, “Incorporated”) como a líder da comunidade. As datas de exibição dos dois programas devem ser as mesmas no Brasil, ou pelo menos muito próximas. A Fox tem exibido “The Walking Dead” simultaneamente aos EUA. Mas “Walking Dead: World Beyond” será disponibilizado pelo AMC Brasil, que costuma trazer o outro spin-off, “Fear the Walking Dead”, com alguns dias de atraso em relação à transmissão do AMC original.
Christopher Meloni e Mariska Hargitay atiçam fãs de Law & Order: SVU com fotos de reencontro
Os atores Christopher Meloni e Mariska Hargitay marcaram seu reencontro na franquia “Law & Order” com fotos compartilhadas no Instagram. Cada um deles postou fotos em que aparecem abraçados para celebrar o retorno de Meloni ao universo criminal criado pelo produtor Dick Wolf. E, aparentemente, confirmando um crossover. “Está valendo”, escreveu Hargitay em um dos posts. Veja abaixo. O ator voltará a viver o detetive favorito dos fãs de “Law & Order: SVU”, o detetive Elliot Stabler, numa nova série da franquia, intitulada “Law & Order: Organized Crime”, atualmente em processo de gravação. E por conta disso deve encontrar a detetive Olivia Benson (Mariska Hargitay) num crossover inevitável. A reunião é facilitada pelo fato de as duas séries se passarem não apenas no mesmo universo, mas na mesma cidade, Nova York. Entretanto, não deve ser uma encontro muito alegre, já que Stabler não se despediu de Benson, ao se afastar da divisão de vítimas especiais (crimes sexuais) sem dizer uma palavra, com a notícia de que teria “se aposentado”. Parceiros e melhores amigos, Benson e Stabler foram os protagonistas de “SVU” em suas 12 primeiras temporadas. O personagem de Meloni saiu da produção após um tiroteio na delegacia, supostamente se aposentando da polícia. Ainda sem previsão de estreia, “Law & Order: Organized Crime” vai mostrar que, após sair da unidade em 2011, Stabler passou a chefiar uma divisão de crime organizado do Departamento de Polícia de Nova York. Enquanto isso, sua antiga parceira continuou à frente de “SVU”. A série estrelada por Hargitay encerrou sua 21ª temporada em abril e se encontra renovada até seu 24º ano. Ver essa foto no Instagram It’s on. Uma publicação compartilhada por Mariska Hargitay (@therealmariskahargitay) em 19 de Jul, 2020 às 6:05 PDT Ver essa foto no Instagram Ladybug on my face n a lady on my arm #hanginWithBenson Uma publicação compartilhada por Chris Meloni (@chris_meloni) em 19 de Jul, 2020 às 8:25 PDT Ver essa foto no Instagram Easy like Sunday mornin… Uma publicação compartilhada por Mariska Hargitay (@therealmariskahargitay) em 19 de Jul, 2020 às 9:55 PDT
Protagonistas de Breaking Bad devem aparecer na última temporada de Better Call Saul
“Better Call Saul” deve trazer os dois protagonistas de “Breaking Bad” de volta às telas em sua última temporada. A revelação foi feita pelo showrunner Peter Gould, em entrevista ao site Collider sobre o progresso dos capítulos finais da produção. “Estamos perto de finalizar o quarto episódio e já temos uma ideia sobre os rumos que a história tomará, como terminará e quem pode ou não voltar, como Walter White e Jesse”, afirmou ele. Mas em seguida alertou: “Não queremos nos comprometer muito com isso, porque as coisas mudam. Se a história tomar outros rumos, não traremos esses personagens de volta, mesmo que sejam adorados. Nosso objetivo é ter uma história que faça sentido por conta própria”. Os personagens Walter White e Jesse Pinkman consagraram seus intérpretes, Bryan Cranston e Aaron Paul, com vários Emmys. A história de como o professor de química se junta ao ex-aluno criminoso para fabricar drogas foi contada entre 2008 e 2013 na série “Breaking Bad”. “Better Call Saul” estreou logo em seguida, em 2015, acompanhando a história do advogado da dupla, Jimmy McGill/Saul Goodman (Bob Odenkirk), antes dos eventos da trama original, e vem avançando no tempo até chegar, em sua conclusão, à época de “Breaking Bad”. Jesse ainda voltou recentemente em “El Camino”, filme do ano passado que continuou a história de “Breaking Bad”, com direito a um rápido flashback de Walter. A 6ª e última temporada de “Better Call Saul” deve estrear em 2021 no canal pago americano AMC. No Brasil, a série é disponibilizada pela Netflix.
ABC desiste das Noivas de Drácula e de spin-offs de Revenge e Thirtysomething
Em fase de definição da programação da próxima temporada, as redes de TV dos EUA anunciaram o descarte de vários projetos. E em meio à atrações originais, a rejeição a três iniciativas derivadas de grifes estabelecidas chamou atenção na lista de cortes da rede ABC. A mais interessante seria um híbrido de sequência e reboot de “Revenge”, grande sucesso de enredo novelesco e criminal estrelada por Emily VanCamp de 2011 a 2015. A nova série deveria seguir uma jovem imigrante latina que chega a Malibu para se vingar de uma dinastia farmacêutica responsável pelo “assassinato de sua mãe bioquímica, a destruição de sua família e uma epidemia global”. O projeto pretendia incluir um dos “personagens favoritos” de “Revenge”: o magnata tecnológico Nolan, vivido por Gabriel Mann, que serviria de mentor para a vingança da jovem. O criador da série original, Mike Kelley, atuaria como produtor executivo na sequência, desenvolvida por Joe Fazzio, que escreveu e produziu vários episódios de “Revenge”. O outro piloto abandonado pela ABC pretendia resgatar “Thirtysomething”, que funcionaria como uma continuação direta do drama de 1987, com participação de vários integrantes do elenco original, ao lado de uma nova geração de trintões, entre eles Chris Wood e Odette Annable da série “Supergirl”. O projeto estava sendo desenvolvido pelos criadores da série dos anos 1980, Marshall Herskovitz e Ed Zwick. Por fim, a ABC interrompeu o desenvolvimento de “The Brides”, sobre as três “Noivas de Drácula”, que pretendia dar uma abordagem de empoderamento feminino para a mitologia vampírica. A série mostraria que as noivas – criadas por Bram Stoker em seu livro clássico de 1897 – não foram exterminadas por Van Helsing e ainda existem nos dias atuais. Desenvolvida por Roberto Aguirre-Sacasa, criador de “Riverdale”, “O Mundo Sombrio de Sabrina” e “Katy Keene”, a produção chegou a escalar Gina Torres (“Suits”), Erin Richards (“Gotham”) e Katherine Reis (“Unbreakable Kimmy Schmidt”) como as protagonistas. A diferença de “The Brides” para os outros dois projetos é que a ABC não detém direitos sobre seus personagens e seu piloto ainda pode ressuscitar em outro canal ou plataforma de streaming.
Y: The Last Man e spin-off de American Horror Story viram conteúdo de streaming
Mais duas séries que estavam sendo desenvolvidas para a TV, visando lançamento no canal pago FX, vão estrear diretamente em streaming, na seção FX on Hulu, criada para as atrações da emissora na plataforma de conteúdo adulto da Disney. As séries que serão exclusivas do serviço de streaming são a aguardada adaptação de quadrinhos “Y: The Last Man” (“Y: O Último Homem” nas bancas brasileiras) e o spin-off de “American Horror Story”, a antologia “American Horror Stories”, que contará uma história de terror completa por episódio. Lançada no ano passado com as séries “Mrs. America” e “Devs”, a FX on Hulu faz parte de uma estratégia da Disney para valorizar sua plataforma digital e também vai receber em breve “A Teacher”, com Nick Robinson e Kate Mara, e “The Old Man”, estrelada por Jeff Bridges. A mudança foi comunicada nesta segunda-feira (22/6) durante o “upfront” digital da Hulu. A apresentação da programação em desenvolvimento para a próxima temporada revelou que a seção FX on Hulu ampliou em 130% o alcance da programação do FX. A alteração de endereço também correspondeu a mais uma reviravolta na longa jornada para trazer “Y: The Last Man” às telas. A produção está em desenvolvimento há cerca de cinco anos e chegou a ter uma foto oficial divulgada em fevereiro de 2019. Mas desde então tudo mudou. O piloto não agradou e a série voltou à estaca zero com a saída dos responsáveis pela adaptação, Michael Green (“Logan”) e Aïda Mashaka Croal (“Luke Cage”), que se demitiram após uma crise criativa com o FX. No lugar deles, entrou Eliza Clark (produtora-roteirista de “The Killing” e “Animal Kingdom”), que encomendou mudanças no piloto dirigido por Melina Matsoukas (das séries “Insecure”, “Master of None” e de clipes premiados de Beyoncé e Rihanna), visando retirar da série elementos que causaram a crise com os showrunners anteriores. Entretanto, as mudanças também levaram à desistência do protagonista previamente escalado, fazendo com que todo o primeiro episódio precise ser inteiramente regravado. O material original, concebido por Brian K. Vaughan e Pia Guerra, é repleto de situações de potencial polêmico, que podem ser consideradas até inapropriadas para a TV. Mas não há declarações oficiais sobre o que teria sido excessivo a ponto de levar roteiristas conceituados como Green e Kroal a abandonar a produção. Por outro lado, em streaming o material poderá ser mais ousado. A verdade é que a ideia inicial de adaptar “Y” tem bem mais de uma década e até agora não conseguiu sair do papel. O projeto chegou a ser considerado um possível filme pela Warner em 2007 e foi levado até a HBO, por se tratar de uma propriedade da DC Comics, mas, ao contrário de “Watchmen”, jamais superou a fase inicial de desenvolvimento de roteiro, originando sua fama de ser arriscada demais. Para quem não conhece, “Y: O Último Homem” é um dos quadrinhos mais cultuados do antigo selo adulto da DC, Vertigo, que venceu nada menos que cinco prêmios Eisner (o Oscar dos quadrinhos) e se tornou a primeira graphic novel (num de seus relançamentos como volume encadernado) a vencer o prêmio Hugo (o Oscar/Nobel da literatura sci-fi). Ao longo de 60 edições, publicadas entre 2002 e 2008, Vaughan e a desenhista Pia Guerra contaram a história do jovem ilusionista Yorick Brown, sobrevivente de uma praga que extinguiu toda a população de machos da Terra. Ele e seu macaco Ampersand foram as únicas exceções. Quando grupos de mulheres descobrem que ele é o último homem do planeta, passam a caçá-lo de todas as formas possíveis. Mas ele também encontra aliadas em sua jornada, que veem em sua sobrevivência uma chance de encontrar uma cura que permita o nascimento de novos homens e, assim, impedir a extinção da humanidade. O projeto é a segunda criação de Vaughan a virar série. Ele também criou os quadrinhos dos “Fugitivos” (Runaways), que renderam três temporadas justamente na plataforma Hulu. Já “American Horror Stories” é um projeto recentíssimo, que veio à tona no mês passado. Com produção de Ryan Murphy (criador de “American Horror Story”), a série trará “episódios contidos” de uma hora de duração. Isto é, em vez de contar uma história por temporada como a série original, terá histórias de horror completas e diferentes em cada um de seus episódios. Daí, o “Stories”, no plural. As duas atrações ainda não tem previsão de estreia.
Daria: Série animada dos anos 1990 vai ganhar spin-off
O canal pago Comedy Central vai exibir um spin-off da cultuada série animada “Daria”, grande sucesso dos anos 1990 da MTV. Intitulada “Jodie”, a nova atração vai trazer Tracee Ellis Ross (Rainbow Johnson em “Black-ish”) como a voz da personagem principal, Jodie Landon, a amiga de adolescência de Daria, que agora é uma jovem prestes a se formar na faculdade e a entrar no “mundo complicado” dos adultos. O que o cinismo e mau-humor maravilhoso de “Daria” representou para a geração X, em relação ao Ensino Médio, “Jodie” tentará projetar para as provações e atribulações de uma nova geração em vias de iniciar a vida profissional. Segundo a sinopse, a série satirizará a cultura do trabalho das firmas, as lutas da geração Z, o artifício das mídias sociais e ainda abordará temas de empoderamento de gênero e raça, refletindo as questões pessoais e profissionais que as jovens negras enfrentam hoje em dia, sem perder o senso de humor ácido que caracterizou a série original. Para quem não lembra, “Daria” também começou como um spin-off – a personagem surgiu em “Beavis e Butthead” – e sua série durou cinco temporadas, exibida de 1997 a 2002, abordando questões adultas – como raça, gênero, classe e identidade – por meio da sabedoria irônica de seu personagem principal, considerada a feminista fictícia favorita de uma geração de jovens mulheres. “Jodie” está sendo desenvolvida por Grace Edwards, roteirista de “Insecure” e “Unbreakable Kimmy Schmidt”, para a MTV Sudios, e também contará com Tracee Ellis Ross em sua produção. Ainda não há previsão para a estreia.
Se spin-off de Arrow não for aprovado, personagens podem aparecer em Legends of Tomorrow
O produtor Marc Guggenheim, que supervisiona o Arrowverso, abordou o impasse criado com a demora da rede The CW definir se vai ou não encomendar a série derivada de “Arrow”, intitulada “Green Arrow and the Canaries”. A série foi introduzida com um piloto plantado no final de “Arrow”, que deixou o destino de alguns personagens no ar. Mas caso o spin-off não seja aprovado, Guggenheim revelou que pretende revelar o que aconteceu após o sequestro de William, o filho do Arqueiro Verde, numa outra atração do Arrowverso. “Acho que devemos respostas a muitos desses momentos”, ele disse ao site TVLine. Guggenheim afirmou que poderia resolver a trama aberta numa revista em quadrinhos ligada à franquia, mas também “poderia fazer isso nas outras séries”. Quando perguntado sobre qual série estava pensando, Guggenheim mencionou “Legends of Tomorrow”, que lida com viagens no tempo, já que os filhos do Arqueiro Verde estão no futuro – mais precisamente, em 2040. Ele também comentou que o tom de comédia de “Legends” é bem diferente do projeto do spin-off, que seguiria o clima dramático de “Arrow”. E isso exigiria criatividade dos roteiristas. “Eu vejo essas coisas como ‘problemas de qualidade’. Eu amo o fato de que agora temos um universo de séries que nos permite enfrentar essas questões”, acrescentou. Havia a expectativa que a CW se posicionasse sobre “Green Arrow and the Canaries” em maio, durante a apresentação da programação de 2021 do canal. Mas, na ocasião, o presidente do canal, Mark Pedowitz, disse apenas que o spin-off seguia em análise. A posição continua a mesma na metade de junho.
Roteirista de Law & Order e Chicago: PD é demitido por posar armado contra manifestantes
O produtor Dick Wolf tomou medidas rápidas e enérgicas contra um roteirista recém-contratado para trabalhar no novo spin-off da franquia “Law & Order”, que será estrelado por Christopher Meloni. Craig Gore foi contratado no início de maio e demitido nesta terça (2/6) após publicar um post polêmico nas redes sociais. Na noite de segunda-feira (1/6), em meio a protestos antirracistas, Gore postou uma foto de si mesmo armado e com o seguinte texto: “A Sunset está sendo saqueada a dois quarteirões de mim. Você acha que eu não vou acender filhos da puta que estão tentando f**** com minha propriedade, pela qual trabalhei a vida toda? Pense de novo…” O astro Christopher Meloni foi confrontado por seguidores a respeito do post e disse que não conhecia o roteirista, passando a responsabilidade para seu showrunner. “Matt Olmstead é meu showrunner. Não recebi nenhuma informação sobre qualquer contratação, não faço ideia de quem é essa pessoa ou o que ela faz”, ele respondeu. Poucas horas depois, Dick Wolf, chefe de Olmstead, demitiu Gore, que já havia trabalhado para o prolífico produtor em “Chicago: PD”, da rede NBC. “Não vou tolerar essa conduta, especialmente durante essa hora de luto nacional. Estou demitindo Craig Gore imediatamente”, disse Wolf em comunicado. Gore também foi demitido por sua agência de talentos, Paradigm. A empresa afirmou em comunicado na tarde de terça-feira: “Craig Gore não é mais um cliente da Paradigm. Condenamos seu post nos termos mais fortes possíveis”. O spin-off ainda sem título de “Law & Order” vai girar em torno de uma unidade do crime organizado da polícia de Nova York, liderada por Eliott Stabler, antigo personagem de Meloni em “Law & Order: SVU”. Os créditos de Gore também incluem roteiros de “SWAT”, da rede CBS, que também é uma série policial. Truth: Matt Olmstead is my Showrunner I have gotten no word on ANY hirings I have no idea who this person is or what they do https://t.co/Mtik40kij7 — Chris Meloni (@Chris_Meloni) June 2, 2020 Dick Wolf’s statement regarding Craig Gore: “I will not tolerate this conduct, especially during our hour of national grief. I am terminating Craig Gore immediately.” — Wolf Entertainment (@WolfEnt) June 2, 2020
American Horror Story: 10ª temporada é adiada, mas série ganhará spin-off
A rede Fox anunciou que 10ª temporada de “American Horror Story” foi adiada para 2021 devido à pandemia de coronavírus. A série criada por Ryan Murphy planejava iniciar gravações neste mês, mas foi impedida pelo agravamento da pandemia nos EUA. Por enquanto, não há informações sobre a trama do novo ano, mas Murphy chegou a comentar que as gravações dependiam de condições climáticas, sugerindo muitas cenas ao ar livre. Os atores esperados na produção são Jessica Lange, Lily Rabe, Evan Peters, Sarah Paulson, Denis O’Hare, Kathy Bates, Angela Bassett, Emma Roberts, Anjelica Ross, Leslie Grossman, Finn Wittrock, Taissa Farmiga, Billie Lourd, Dylan McDermott, Adina Porter e Cody Fern, habituais na atração, além de Macaulay Culkin (o eterno Kevin, de “Esqueceram de Mim”). Mas os fãs da série de terror também tiveram uma boa notícia. A Fox oficializou a nova série derivada, “American Horror Stories”, que trará “episódios contidos” de uma hora de duração. Isto é, o spin-off também será uma série de terror em formato de antologia, mas, em vez de contar uma história por temporada, terá histórias de horror diferentes e completas em cada um de seus episódios. Daí, o “Stories”, no plural. Ainda não há previsão para a estreia.
Jackpot: Showrunner do Arrowverso vai escrever filme de heroína do Aranhaverso
A Sony contratou o showrunner do Arrowverso, Marc Guggenheim, para escrever um filme do Aranhaverso. Ele foi encarregado de adaptar a heroína Jackpot para o universo cinematográfico baseado nos quadrinhos do Homem-Aranha. A escolha não foi aleatória. Guggenheim já escreveu uma minissérie da personagem nos quadrinhos. Criada em 2007 pelo roteirista Dan Slott com arte de Phil Jimenez, a personagem é o alter ego de Sara Ehret, uma cientista que ganhou superforça e resistência após ser exposta a um vírus que reescreveu seu DNA. Mãe de um bebê, ela reluta em se dedicar à vida de combatente do crime e, após alguns meses de atividade, permite que outra mulher assuma seu uniforme. Mas Alana Jobson não tinha seus poderes e essa história termina de forma trágica. Não há detalhes sobre a trama cinematográfica. Especialista em quadrinhos, Marc Guggenheim também foi um dos responsáveis pelo roteiro de “Lanterna Verde” e está desenvolvendo outra adaptação do gênero para a Sony, baseada no cultuado mangá “GantZ”. Além de Jackpot, a Sony Pictures trabalha em muitos outros projetos do universo do Homem-Aranha, como a sequência de “Venom”, o vindouro “Morbius”. Nesta semana, o estúdio anunciou a contração da diretora S.J. Clarkson (“Jessica Jones”) para comandar um filme estrelado por uma heroína do Aranhaverso. Pode ser a própria produção de “Jackpot”, mas Madame Teia, Teia de Seda (Silk) e Mulher-Aranha também estão entre as personagens visadas pela Sony para o lançamento de longas individuais.











