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    Spike Lee surta e protesta contra a vitória de Green Book no Oscar 2019

    25 de fevereiro de 2019 /

    Spike Lee surtou com a vitória de “Green Book: O Guia” como Melhor Filme no Oscar 2019. O site Deadline registrou que o cineasta ficou tão indignado quando ouviu o nome do filme ser chamado por Julia Roberts, que se levantou de sua cadeira para ir embora. Ele andou até os fundos do Dolby Theatre, onde conversou brevemente com o amigo Jordan Peele, que o ajudou a produzir “Infiltrado na Klan”. Peele deve tê-lo acalmado, porque ele logo voltou para o seu lugar. Entretanto, deu as costas para o palco enquanto os produtores de “Green Book” faziam seus agradecimentos. Em entrevista após a cerimônia, Lee demonstrou sua contrariedade sobre a vitória de “Green Book”. Usando uma metáfora de basquete, seu esporte favorito, ele disse: “Eu senti que estava sentado bem perto da quadra em um jogo, e vi o árbitro fazendo uma marcação errada”. O cineasta já havia dado a entender que não ficaria feliz com uma vitória do filme. Em uma entrevista realizada antes do Oscar, Lee comparou uma possível vitória de “Green Book” com o triunfo de “Conduzindo Miss Daisy” no Oscar de 1990. O longa com Morgan Freeman venceu a estatueta de Melhor Filme no mesmo ano em que “Faça a Coisa Certa”, clássico de Lee, foi lançado – e esnobado pela Academia. Na ocasião, a Academia também optou por um filme sobre racismo de diretor e roteirista brancos, focado no arco da personagem branca. “Toda vez que alguém dirige alguém, eu perco”, brincou Lee na entrevista pós-cerimônia. “Desta vez eles mudaram uma coisa, no entanto: em 1990, eu não fui indicado. Este ano eu fui”. Muitos ativistas negros americanos também fazem objeções a “Green Book”, especialmente depois da família de Don Shirley (o pianista interpretado por Mahershala Ali no filme) contestar a veracidade de vários eventos do roteiro.

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    Oscar “temático” consagra o Conduzindo Miss Daisy de 2019

    25 de fevereiro de 2019 /

    A noite do Oscar 2019 foi “temática”, reflexo de uma Academia empenhada em ser cada vez mais politicamente correta, após o #OscarSoWhite, ainda que o resultado final represente uma visão liberal dessa abordagem. Do principal vencedor da cerimônia, realizada no domingo (24/2) em Los Angeles, aos prêmios menos badalados, a mensagem que a distribuição de troféus buscou transmitir foi de incentivo à diversidade. Homens brancos venceram menos prêmios que o costume, resultando em maior reconhecimento para mulheres (15 estatuetas) e pessoas negras (7). São números que representam recordes de diversidade para a Academia das Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos. Isto permitiu que o mais famoso dos cineastas negros, que já deveria ter sido premiado há 30 anos, finalmente vencesse seu primeiro Oscar – Spike Lee, pelo roteiro de “Infiltrado na Klan”. Dois atores negros foram premiados como coadjuvantes, Regina King (por “Se a Rua Beale Falasse”) e Mahershala Ali (“Green Book”). E Ali se tornou o segundo ator negro a vencer dois Oscars, após Denzel Washington. Marcas de segregação técnica ruíram em várias categorias. Peter Ramsey foi o primeiro diretor negro a vencer o Oscar de Melhor Animação – por “Homem-Aranha no Aranhaverso”. A veterana Ruth E. Carter virou a primeira figurinista negra a conquistar sua categoria – por “Pantera Negra”. Sua colega, Hannah Beachler, consagrou-se como a primeira mulher negra indicada e vencedora do Oscar de Design de Produção (cenografia) – também por “Pantera Negra”. E não ficou nisso. Asiáticos tiveram destaque por meio do casal Elizabeth Chai Vasarhelyi e Jimmy Chin, vencedores do Oscar de Melhor Documentário por “Free Solo”, e com Domee Shi, diretora do Melhor Curta Animado, “Bao”. O Oscar de Melhor Ator foi para Rami Malek, filho de egípcios, que comentou sua origem ao agradecer o prêmio, lembrando que Freddie Mercury, seu papel em “Bohemian Rhapsody”, também era filho de imigrantes africanos. O mexicano Alfonso Cuarón representou os latinos conquistando três estatuetas – Melhor Direção, Fotografia e Filme Estrangeiro por “Roma”. Por isso, o fecho da noite, com “Green Book” eleito o Melhor Filme, poderia (pseudo) representar uma conclusão do tema. Afinal, trata-se de drama que critica o racismo, ao celebrar a amizade entre um motorista branco sem educação e seu passageiro refinado, um músico negro em turnê pelo sul segregado dos Estados Unidos dos anos 1960. Entretanto, trata-se de um filme sobre racismo escrito, dirigido e produzido por brancos – o cineasta Peter Farrelly e os roteiristas Nick Vallelonga e Brian Hayes Currie – , que privilegia o arco de redenção de seu protagonista branco, um racista bruto, que se transforma ao longo de sua jornada. Vale lembrar que o intérprete do personagem negro venceu o Oscar de Ator Coadjuvante, o que deixa claro sua menor importância em comparação ao branco da trama. O vencedor do Oscar é, portanto, o “Conduzindo Miss Daisy” de 2019. Um filme sobre racismo para branco ver e aplaudir, numa abordagem bastante convencional sobre tensões raciais, que considera o ponto de vista negro mero coadjuvante. “Green Book” é similar ao filme de 30 anos atrás até do ponto de vista narrativo, na história do motorista e seu passageiro, apenas mudando quem conduz o veículo, para chegar no mesmo destino: a transformação positiva do personagem branco. Além disso, assim como “Conduzindo Miss Daisy”, o diretor de “Green Book” sequer foi considerado merecedor de indicação na categoria de Melhor Direção. Para completar as comparações, vale ainda lembrar que apesar da vitória do drama de Bruce Beresford, o favorito da crítica e filme mais lembrado daquele Oscar era “Faça a Coisa Certa”, de Spike Lee, muito negro para a época. O tema da diversidade pode ter embalado o Oscar 2019, mas, na hora de definir o prêmio principal, a Academia decidiu ignorar novamente Spike Lee, que tratou de racismo de forma mais contundente em “Infiltrado na Klan”. Pior ainda: barrou “Se a Rua Beale Falasse”, de Barry Jenkins, melhor abordagem do “tema”, que sequer foi indicado ao Oscar de Melhor Filme, embora tenha vencido, 24 horas mais cedo, o Spirit Awards de filme indie do ano. A vitória de “Green Book” também é o “Crash” de 2019. Em 2006, os eleitores da Academia elegeram outro filme mediano, “Crash: No Limite”, como opção para derrotar “O Segredo de Brokeback Mountain”, de temática homossexual, que irritava a maioria conservadora da época. Até a vitória de “Green Book”, a conquista de “Crash” era considerada a pior decisão da Academia em todos os tempos. O filme que a Academia não queria que vencesse em 2019 era “Roma”. Não porque seria a primeira vez que uma obra falada em outra língua levaria o Oscar – o francês “O Artista” era mudo. Mas porque “Roma” é produção de uma plataforma de streaming. A discussão sobre se as produções da Netflix são cinema tem dividido a comunidade cinematográfica. Uma vitória no Oscar representaria o aval da principal instituição da indústria. Para que isso não acontecesse, “Green Book” ganhou o voto dos contrários. E se juntou a “Crash” na história dos Oscars da mediocridade humana. Um esforço inútil, pois as conquistas de “Roma”, especialmente na categoria de Melhor Direção, já mudaram a Netflix de patamar. Ao final das contas, o que fica para a História é que o cineasta de “Debi e Lóide” venceu o Oscar. Porque tudo é discutível em “Green Book”, menos que seu diretor é o mesmo de “O Amor É Cego”, que achava gordofobia engraçada, e “Ligado em Você”, concebido como piada de deficientes. O fato de a Academia premiar “Green Book” também demonstra que, embora o Oscar 2019 tenha se esforçado para ser “temático”, as opções disponíveis para Melhor Filme foram muito limitadas. Podendo listar dez títulos, os organizadores da premiação preferiram limitar suas indicações a oito, deixando de fora o superior “Se a Rua Beale Falasse”, além de diversas outras possibilidades premiadíssimas. Sobre esse contexto, leia mais aqui. Em resumo, a Academia barrou o cinema independente para privilegiar produções de grandes estúdios, como Fox, Disney, Sony, Universal e, sim, Netflix. “Green Book” é um filme com distribuição da Universal na América do Norte. E o estúdio realmente investiu em estratégia para fazê-lo conquistar o Oscar, trazendo para sua equipe especialistas em crises. Os spin doctors conseguiram apagar incêndios que deveriam ter sido devastadores, causados por revelações do passado do diretor Peter Farrelly – achava engraçado mostrar seu pênis para as atrizes de seus filmes – e do roteirista Nick Vallelonga – apoiou declaração de Trump de que muçulmanos americanos simpatizam com os terroristas que derrubaram as Torres Gêmeas de Nova York. Esta é a equipe que venceu o Oscar 2019. E Jimmy Kimmel não apareceu com o envelope correto do verdadeiro vencedor. Claro, Oliva Colman (por “A Favorita”) e não Glenn Close (por “A Esposa”) como Melhor Atriz também rende discussão. Mas não pode ser comparada à consagração do filme que o New York Times chamou de “indesculpável”. Decisões politicamente corretas não impediram o ato falho da Academia, ao oferecer a versão branca de como é o racismo como conclusão do Oscar 2019. Confira aqui a lista completa dos premiados.

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  • Filme

    Premiação do Oscar 2019 vira festa de rock, Netflix e super-heróis

    24 de fevereiro de 2019 /

    A cerimônia do Oscar 2019

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  • Etc,  Filme

    Academia volta atrás e todas as categorias serão premiadas ao vivo no Oscar 2019

    15 de fevereiro de 2019 /

    A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos voltou atrás na sua decisão de tirar a premiação de quatro categorias da transmissão ao vivo do Oscar 2019. A pressão de diversos astros e cineastas contra a iniciativa, que jogaria para os intervalos comerciais a entrega de troféus aos vencedores das categorias de Direção de Fotografia, Edição, Curta-Metragem e Maquiagem e Cabelo, fez com que a iniciativa fosse revista. Em breve comunicado, a Academia disse que “ouviu as opiniões de seus membros sobre a apresentação do Oscar” e que “todos os prêmios serão apresentados ao vivo, sem edições, em nosso formato tradicional”. A polêmica foi consequência de um acordo entre a Academia e a rede americana ABC, que detém os direitos de exibição do Oscar nos Estados Unidos. Com o objetivo de diminuir a longa duração do evento para três horas, a Academia se comprometeu a realizar algumas mudanças na premiação. Assim, no começo desta semana, foi anunciado que quatro categorias seriam excluídas da transmissão ao vivo, passando a receber seus prêmios durante os intervalos comerciais. A reação do Sindicato dos Diretores de Fotografia (ASC) foi de repúdio imediato à iniciativa, o que deu início a protestos entre cineastas nas redes sociais e culminou numa carta aberta endereçada ao presidente da Academia, John Bailey – que ironicamente é diretor de fotografia. Vários astros, cineastas e profissionais de destaque da indústria cinematográfica assinaram o documento, que continuava a ganhar adesões nas últimas horas. Entre os signatários do protesto, estavam vários candidatos ao Oscar 2019. Ao todo, 200 cinematógrafos, 75 diretores, incluindo Martin Scorsese, Alfonso Cuarón, Quentin Tarantino, Guillermo del Toro e Spike Lee, 80 atores, entre eles Bradley Copper, Glenn Close, Brad Pitt, George Clooney, Robert De Niro, Sandra Bullock e Emma Stone, bem como dezenas de produtores, editores, figurinistas, supervisores de VFX, etc, uniram-se contra a forma como a cerimônia estava sendo produzida. Alfonso Cuarón, que é favorito a vencer o Oscar de Melhor Direção de Fotografia por seu trabalho em “Roma”, escreveu nas redes sociais: “Na história do CINEMA, obras-primas existiram sem som, sem cor, sem roteiro, sem atores e sem música. Mas nunca nenhum filme existiu sem CINEMAtografia e sem edição”. Guillermo del Toro complementou a observação do conterrâneo. “Direção de Fotografia e Edição são o coração de nosso ofício. Eles não foram herdados de uma tradição teatral ou de uma tradição literária: eles são o próprio cinema”, tuitou o cineasta. No ano passado, a transmissão do Oscar durou mais de 3 horas e meia, e teve a pior audiência já registrada pelo evento na TV americana. O Oscar 2019 vai acontecer em 24 de fevereiro, em Los Angeles, com transmissão ao vivo no Brasil pelos canais Globo e TNT.

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    George Clooney, Brad Pitt, Robert De Niro e outros astros se juntam ao protesto contra o Oscar 2019

    14 de fevereiro de 2019 /

    Novos cineastas e grandes astros de Hollywood juntaram-se ao protesto contra o Oscar 2019, motivado pela decisão da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos de tirar da transmissão ao vivo a premiação de Direção de Fotografia. Uma carta aberta publicada no começo desta quinta (14/2) ganhou as adesões dos diretores Alfonso Cuaron (“Roma”), Christopher Nolan (“Dunkirk”), Michael Mann (“Inimigos Públicos”), Alejandro G. Inarritu (“O Regresso”) e Guillermo del Toro (“A Forma da Hora”), bem como dos atores George Clooney (“Gravidade”), Brad Pitt (“Guerra Mundial Z”), Robert De Niro (“Joy”), Elizabeth Banks (“A Escolha Perfeita”), Peter Dinklage (“Game of Thrones”) e Kerry Washington (“Scandal”). Eles juntaram suas assinaturas ao documento que chamou a decisão da Academia de “insulto” e foi originado por vencedores do Oscar, como Damien Chazelle (“La La Land”), Ang Lee (“As Aventuras de Pi”), Martin Scorsese (“O Lobo de Wall Street”) e Quentin Tarantino (“Os Oito Odiados”), além de Spike Lee, que concorre neste ano por “Infiltrado na Klan”. A polêmica se deve a um acordo entre a Academia e a rede americana ABC, que detém os direitos de exibição do Oscar nos Estados Unidos. Com o objetivo de diminuir a longa duração do evento para três horas, a Academia se comprometeu a realizar algumas mudanças no formato da premiação. No começo desta semana, foi anunciado que quatro categorias (Melhor Fotografia, Edição, Curta-metragem e Maquiagem e Cabelo) seriam excluídas da transmissão ao vivo, passando a receber seus prêmios durante os intervalos comerciais. A reação do Sindicato dos Diretores de Fotografia (ASC) foi de repúdio imediato à iniciativa, o que deu início a protestos entre cineastas nas redes sociais e culminou na atual carta aberta endereçada ao presidente da Academia, John Bailey – que ironicamente é diretor de fotografia. No documento, cineastas, cinematógrafos e astros pedem para Bailey reverter a decisão. “A resposta vocal de nossos pares e a reação imediata dos líderes da indústria sobre a decisão da Academia deixa claro que não é tarde demais para ter essa decisão revertida”, diz o texto, que continua a receber assinaturas. A Academia rebateu as críticas com um comunicado, em que “assegura a todos que nenhuma categoria será apresentada de uma forma que a coloque como menos importante do que qualquer outra”, frisando que os discursos dos vencedores dos quatro Oscar concedidos durante os comerciais irão ao ar, de forma editada, em outro momento da cerimônia. Segundo a instituição, os próprios membros da Academia que trabalham nas áreas afetadas voluntariaram suas categorias como as primeiras a serem apresentadas durante os comerciais. Nos próximos anos, outras categorias participarão do rodízio, recebendo seus prêmios durante os comerciais, para agilizar a transmissão. “Os produtores da nossa cerimônia consideraram tanto a tradição do Oscar quanto a nossa audiência global. Nós acreditamos sinceramente que o show será do agrado de todos, e estamos ansiosos para celebrar um grande ano de cinema com todos os membros da Academia e com o resto do mundo”, finalizou a declaração oficial sobre o assunto.

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    Scorsese, Tarantino e Spike Lee se juntam em protesto contra organização do Oscar 2019

    14 de fevereiro de 2019 /

    Um grupo formado por 40 cineastas e cinematógrafos (diretores de fotografia) publicou uma carta aberta contra a decisão da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de retirar quatro categorias da transmissão ao vivo do Oscar 2019, especialmente a de Direção de Fotografia. Endereçado ao presidente da instituição, John Bailey, o documento foi assinado por vencedores do Oscar, como Damien Chazelle (“La La Land”), Ang Lee (“As Aventuras de Pi”), Martin Scorsese (“O Lobo de Wall Street”) e Quentin Tarantino (“Os Oito Odiados”), além de Spike Lee, que concorre neste ano por “Infiltrado na Klan”. “A Academia foi fundada em 1927 para reconhecer excelência nas artes cinematográficas, inspirar a imaginação e ajudar a conectar o mundo através da mídia universal dos filmes”, argumentou a carta. “Infelizmente, fugimos desta missão ao tentar apresentar entretenimento ao invés da celebração de nossa forma de arte e das pessoas que a criam. Relegar estes aspectos essenciais da nossa área a um status menor na cerimônia do Oscar é nada menos do que um insulto àqueles de nós que nos dedicamos inteiramente a nossa profissão”, completou. “Quando o reconhecimento dos responsáveis ​​pela criação do cinema de destaque está sendo diminuído pela própria instituição cujo propósito é protegê-lo, então não estamos mais sustentando o espírito da promessa da Academia de celebrar o cinema como uma forma de arte colaborativa”. Anteriormente, o Sindicato dos Diretores de Fotografia (ASC, na sigla em inglês) e os cineastas Alfonso Cuarón (“Roma”), Guillermo Del Toro (“A Forma da Água”) e Patty Jenkins (“Mulher-Maravilha”) também manifestaram contrariedade frente à decisão. A Academia rebateu as críticas com um comunicado, em que “assegura a todos que nenhuma categoria será apresentada de uma forma que a coloque como menos importante do que qualquer outra”, frisando que os discursos dos vencedores dos quatro Oscar concedidos durante os comerciais vão ao ar, de forma editada, em outro momento da cerimônia. Segundo a instituição, os próprios membros da Academia que trabalham nas áreas afetadas (Direção de Fotografia, Edição, Curtas e Cabelo e Maquiagem) voluntariaram suas categorias como as primeiras a serem apresentadas durante os comerciais. Nos próximos anos, outras categorias participarão do rodízio, recebendo seus prêmios durante os comerciais, para agilizar a transmissão. “Os produtores da nossa cerimônia consideraram tanto a tradição do Oscar quanto a nossa audiência global. Nós acreditamos sinceramente que o show será do agrado de todos, e estamos ansiosos para celebrar um grande ano de cinema com todos os membros da Academia e com o resto do mundo”, finalizou a declaração.

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    Spike Lee vai dirigir astro de Pantera Negra em drama para a Netflix

    13 de fevereiro de 2019 /

    Spike Lee já definiu seu próximo filme, após as indicações ao Oscar de “Infiltrado na Klan”. O cineasta vai escrever e dirigir o drama “Da 5 Bloods”, que será estrelado por Chadwick Boseman (o “Pantera Negra”) e realizado para a Netflix. O longa vai acompanhar veteranos da guerra do Vietnã em sua volta para casa nos anos 1970, enfrentando dificuldades para se ajustar a um mundo que seguiu adiante sem eles. Será o segundo filme sobre militares de Lee, que em 2008 dirigiu “Milagre em Sta. Anna”, passado na 2ª Guerra Mundial. Em “Da 5 Bloods”, ele vai voltar a trabalhar com Kevin Willmott, com quem escreveu “Infiltrado na Klan” (2018) e “Chi-Raq” (2015), e ainda contará no elenco com Delroy Lindo (“The Good Fight”) e Jean Reno (“O Profissional”). Ainda não há data definida para a estreia da produção.

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    BAFTA 2019: Roma vence o “Oscar britânico”

    10 de fevereiro de 2019 /

    “Roma”, de Alfonso Cuarón, foi o grande vencedor do BAFTA Awards 2019, a premiação da Academia Britânica de Artes Cinematográficas e Televisivas (BAFTA, na sigla em inglês). A produção mexicana em preto e branco da Netflix venceu quatro troféus, incluindo o principal, de Melhor Filme do ano. Os demais foram os troféus de Melhor Direção, Fotografia e Filme em Língua Não Inglesa, todos eles conquistados por Cuarón, como diretor, cinematógrafo e produtor do longa. O “Oscar britânico” também consagrou a produção local “A Favorita”, de Yorgos Lanthimos, que conquistou até mais prêmios: sete ao todo, inclusive Melhor Atriz para Olivia Colman e Atriz Coadjuvante para Rachel Weisz. Entre os atores, os premiados foram Rami Malek, por seu desempenho como Freddie Mercury em “Bohemian Rhapsody”, e Mahershala Ali, como coadjuvante em “Green Book”. A vitória no BAFTA cacifa ainda mais “Roma” na disputa do Oscar 2019. Nesta década, 55,5% dos vencedores da Academia britânica (cinco de nove) também conquistaram o prêmio da Academia americana. A premiação também rendeu um troféu para Lady Gaga, pela trilha de “Nasce uma Estrela”, para Spike Lee, pelo roteiro de “Infiltrado na Klan” e para a produção de “Homem-Aranha no Aranhaverso”, como Melhor Animação. Para completar, em votação aberta ao público, Letitia Wright, a Princesa Shuri de “Pantera Negra”, foi eleita a Revelação do ano. Confira abaixo a lista completa dos vencedores. Melhor Filme “Roma” Melhor Filme Britânico “A Favorita” Melhor Filme de Língua Não-Inglesa “Roma” Melhor Documentário “Free Solo” Melhor Animação “Homem-Aranha no Aranhaverso” Melhor Direção Alfonso Cuarón (“Roma”) Melhor Roteiro Original Deborah Davis e Tony McNamara (“A Favorita”) Melhor Roteiro Adaptado Spike Lee, David Rabinowitz, Charlie Wachtel e Kevin Willmott (“Infiltrado na Klan”) Melhor Atriz Olivia Colman (“A Favorita”) Melhor Ator Rami Malek (“Bohemian Rhapsody”) Melhor Atriz Coadjuvante Rachel Weisz (“A Favorita”) Melhor Ator Coadjuvante Mahershala Ali (“Green Book: O Guia”) Melhor Estreia de Roteirista, Diretor ou Produtor “Beast” – Michael Pearce (Roteirista e Diretor) e Lauren Dark (Produtor) Melhor Trilha Sonora “Nasce Uma Estrela” Melhor Fotografia “Roma” Melhor Edição “Vice” Melhor Direção de Arte “A Favorita” Melhor Figurino “The Ballad of Buster Scruggs” “Bohemian Rhapsody” “A Favorita” “O Retorno de Mary Poppins” “Duas Rainhas” Melhor Cabelo e Maquiagem “A Favorita” Melhor Som “Bohemian Rhapsody” Melhores Efeitos Visuais “Pantera Negra” Melhor Curta-Metragem Animado Britânico “Roughhouse” Melhor Curta Britânico “73 Cows” Estrela em Ascenção Letitia Wright (“Pantera Negra”)

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    Alfonso Cuarón vence o prêmio do Sindicato dos Diretores dos EUA por Roma

    3 de fevereiro de 2019 /

    O cineasta Alfonso Cuarón foi o grande vencedor da premiação do Sindicado dos Diretores dos Estados Unidos (DGA, na sigla em inglês). Ele venceu o DGA Awards 2019 por “Roma”, em cerimônia realizada na noite de sábado (2/2) em Los Angeles. Cuarón derrotou Bradley Cooper (“Assim Nasce Uma Estrela”), Spike Lee (“BlacKkKlansman”), Adam McKay (“Vice”) e Peter Farrelly (“Green Book”) como Melhor Diretor de cinema do ano passado. O prêmio reforça ainda mais o favoritismo do mexicano para vencer o Oscar 2019, cuja cerimônia acontece no dia 24 de fevereiro. Mas vale observar que a premiação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas tem uma relação diferente de candidatos, já que inclui cineastas estrangeiros que não são vinculados ao sindicato americano. São eles o grego Yorgos Lanthimos (por “A Favorita”) e o polonês Pawel Pawlikowski (por “Guerra Fria”), que ocupam as vagas de Bradley Cooper e Peter Farrelly no Oscar. Foi o segundo troféu do DGA conquistado por Cuarón, que já tinha sido consagrado como melhor diretor por “Gravidade” há cinco anos. Na ocasião, ele também venceu o Oscar da categoria. Se a vitória de Cuarón era esperada, a premiação da categoria de Diretor Estreante registrou uma surpresa. O cineasta Bo Burnham venceu pelo filme indie “Oitava Série”, superando Bradley Cooper, que concorria até na categoria principal por “Nasce uma estrela”. Uma outra curiosidade é que Adam McKay, o diretor de “Vice” derrotado por Cuarón no prêmio de cinema, foi premiado por sua direção na série dramática “Succession” na HBO. Confira abaixo a lista completa dos vencedores aos prêmios de TV e cinema, menos programas de variedades e outras áreas não cobertas pela Pipoca Moderna. Melhor Direção em Cinema Alfonso Cuarón (“Roma”) Melhor Estreia na Direção Bo Burnham (“Oitava Série”) Melhor Direção em Documentário Tim Wardle – “Three Identical Strangers” Melhor Direção em Série de Drama Adam McKay – “Succession: Celebration” Melhor Direção em Série de Comédia Bill Hader – “Barry: Chapter One: Make Your Mark” Melhor Direção em Série Limitada, Especial ou Telefilme Ben Stiller – “Escape at Dannemora”

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    Spike Lee assina primeiro grande clipe de 2019 para a banda The Killers

    14 de janeiro de 2019 /

    A banda The Killers divulgou o primeiro grande clipe de 2019 em seu canal no YouTube. Com assinatura do cineasta Spike Lee (“Infiltrado na Klan”), o vídeo de “Land of the Free” reúne diversos registros de imigrantes tentando chegar aos Estados Unidos pela fronteira murada entre “a terra dos livres” e a América Latina. São imagens potentes, que ilustram uma letra-denúncia sobre o país com a maior população carcerária do mundo (“Temos mais gente presa do que o resto do mundo na terra dos livres”), com circulação descontrolada de armas (“Quantos filhos e filhas teremos que sepultar antes de admitir que temos um problema com armas?”) e que investe cada vez mais na repressão como negócio lucrativo, culminando na construção de muros fronteiriços para impedir os “ilegales” do sul. A letra também oferece uma contrapartida ao trazer o ponto de vista de um velhinho, que lembra a felicidade dos pais europeus, quando chegaram nos Estados Unidos. Um contraste que visa desmontar a demonização dos imigrantes pelo governo Trump, enquanto Spike Lee mostra crianças latinas brincando com bandeiras americanas, culminando o vídeo numa explosão comemorativa, com bombas de fumaça e gases lacrimogêneos disparados contra famílias imigrantes num legítimo 4 de julho. Em entrevista à BBC, Brandon Flowers assumiu o teor político da canção. “Eu acho muito importante me posicionar nestes tempos, e o estado emocional com que eu escrevi essa música foi de dizer: ‘Chega, já sofremos o bastante'”. Ele também revelou que a canção começou a ser escrita em 2012, na época do ataque com arma de fogo na escola Sandy Hook, em Newtown, nos EUA. E citou a recente crise de imigração trazida à tona pela administração Trump, além dos muitos outros incidentes violentos pelo país, como razão pela qual finalmente decidiu se posicionar com um protesto musical. A canção não significa que um novo álbum do Killers esteja prestes a ser lançado. Ela foi disponibilizada apenas como single. A banda lançou seu último álbum, “Wonderful Wonderful”, em 2017.

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    Bradley Cooper, Spike Lee e Alfonso Cuarón vão disputar troféu do Sindicato dos Diretores

    8 de janeiro de 2019 /

    O Sindicato dos Diretores dos Estados Unidos (DGA, na sigla em inglês) revelou nesta terça-feira (8/1) a segunda parte de sua lista de indicados à sua premiação anual, o DGA Awards. Após revelar os diretores de séries que concorriam aos prêmios, agora foi a vez da seleção de cinema. A lista vai do diretor de primeira viagem Bradley Cooper (“Nasce Uma Estrela”) ao veterano Spike Lee (“Infiltrado na Klan”), além do favorito Alfonso Cuarón (“Roma”), Adam McKay (“Vice”) e Peter Farrelly (“Green Book: O Guia”). Apesar de sua longa carreira, com clássicos como “Faça a Coisa Certa” (1989) e “Malcolm X” (1992) no currículo, é a primeira vez que Spike Lee é reconhecido por seus colegas diretores com uma indicação ao prêmio do sindicato. O mesmo também vale para Peter Farrelly, que dividiu com o irmão Bobby a direção de comédias clássicas, como “Débi e Lóide” (1994) e “Quem Vai Ficar com Mary?” (1998). Da lista, apenas Alfonso Cuarón já venceu o DGA Awards. Sua conquista anterior foi por “Gravidade” (2014). Mas Adam McKay já disputou o prêmio por “A Grande Aposta” (2015), e este ano concorre duplamente. Além de ter sido selecionado para o troféu de cinema por “Vice”, está concorrendo com a direção do piloto da série “Succession”, da HBO. Por ser novato, Bradley Cooper é outro cineasta com presença dupla na premiação. Ele também aparece na categoria de Melhor Estreia na Direção, ao lado de Bo Burnham (“Oitava Série”), Carlos López Estrada (“Ponto Cego”), Matthew Hieneman (“A Private War”) e Boots Riley (“Sorry to Bother You”). E obviamente é favorito ao troféu. Os vencedores serão anunciados em cerimônia marcada para o dia 2 de fevereiro. Confira abaixo a lista completa dos indicados aos prêmios de TV e cinema, menos programas de variedades e outras áreas não cobertas pela Pipoca Moderna. Melhor Direção em Cinema Bradley Cooper (“Nasce Uma Estrela”) Spike Lee (“Infiltrado na Klan”) Alfonso Cuarón (“Roma”) Adam McKay (“Vice”) Peter Farrelly (“Green Book: O Guia”) Melhor Estreia na Direção Bradley Cooper (“Nasce Uma Estrela”) Bo Burnham (“Oitava Série”) Carlos López Estrada (“Ponto Cego”) Matthew Hieneman (“A Private War”) Boots Riley (“Sorry to Bother You”) Melhor Direção em Documentário Morgan Neville – “Won’t You Be My Neighbor” Ramell Ross – “Hale County This Morning, This Evening” Elizabeth Chai Vasarhelyi & Jimmy Chin – “Free Solo” Tim Wardle – “Three Identical Strangers” Betsy West & Julie Cohen – “RBG” Melhor Direção em Série de Drama Jason Bateman – “Ozark: Reparations” Lesli Linka Glatter – “Homeland: Paean to the People” Chris Long – “The Americans: Start” Adam McKay – “Succession: Celebration” Dana Reid – “The Handmaid’s Tale: Holly” Melhor Direção em Série de Comédia Donald Glover – “Atlanta: FUBU” Bill Hader – “Barry: Chapter One: Make Your Mark” Hiro Murai – “Atlanta: Teddy Perkins” Daniel Palladino – “The Marvelous Mrs. Maisel: We’re Going to the Catskills!” Amy Sherman-Palladino – “The Marvelous Mrs. Maisel: All Alone” Melhor Direção em Série Limitada, Especial ou Telefilme Cary Joji Fukunaga – “Maniac” David Leveaux e Alex Rudzinski – “Jesus Chris Superstar Live in Concert” Barry Levinson – “Paterno” Ben Stiller – “Escape at Dannemora” Jean-Marc Vallée – “Sharp Objects”

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    Infiltrado na Klan enfrenta o racismo através da história

    27 de novembro de 2018 /

    Spike Lee entende o poder político desempenhado pelo cinema e em “Infiltrado na Klan” ele usa este poder para abordar questões atemporais na história americana (e mundial). A trama se passa no final da década de 1970 e conta a trajetória verídica de Ron Stallworth (John David Washington, da série “Ballers”), um novato na polícia do Colorado que, por telefone, consegue se infiltrar na filial local da Ku Klux Klan. Além de ter a sua própria carteirinha de membro, Stallworth faz contato com algumas das principais lideranças da Klan, como David Duke (Topher Grace, de “Homem-Aranha 3”), um ambicioso político americano que ficou conhecido pelo seu extremismo. Nos encontros presenciais, Stallworth é substituído por Flip Zimmerman (Adam Driver, de “Star Wars: Os Últimos Jedi”), um detetive judeu que se passa por ele e investiga as possíveis ações terroristas da organização. Por mais que Flip não concorde com muitos dos questionamentos levantados por Ron, tal discordância nunca é vista como inimizade, servindo, em vez disso, para fortalecer a relação dos dois. Além do mais, o contato próximo com a Klan obriga Zimmerman a reavaliar sua própria crença, uma vez que a religião nunca havia sido uma “questão” na sua vida – ela não é algo visível, como a cor da pele, o que permitia que ele passasse despercebido entre os grupos preconceituosos. E a expressividade de Adam Driver permite que percebamos todas as nuances do seu personagem e todas mudanças pelas quais ele está passando. Porém, nessa troca John David Washington sai perdendo, visto que seu protagonista não ganha tanta atenção quanto o colega coadjuvante. Dono de um estilo de direção bastante característico, Spike Lee faz com que seus personagens apareçam em muitos momentos posando para câmera, como quando eles escutam o discurso de um líder dos Panteras Negras, ilustrando como aquele discurso atinge a todos de maneira igual. Ao contrário disso, o diretor destaca as diferenças dos grupos raciais por meio da montagem. Enquanto os militantes estudantis escutam com atenção e respeito as palavras de um homem idoso que conta um caso trágico que ele presenciou, envolvendo o espancamento e morte de um jovem negro, os membros do Klan reagem de forma histérica à exibição do filme racista “O Nascimento de uma Nação”, enxergando ali o que o presidente americano Woodrow Wilson um dia declarou como sendo a “história escrita com relâmpagos”. Aliás, não é por acaso que a obra de D.W. Griffith aparece com tanta frequência aqui. Vale lembrar que o filme foi responsável por revitalizar a Ku Klux Klan, mostrando os seus membros como heróis da Guerra Civil americana e presenteando-lhes com aquele que se tornou o seu símbolo mais icônico: a cruz flamejante. Porém, em vez de ficar referenciando apenas o passado, Spike Lee usa esse tema para falar sobre o presente, especialmente para criticar o atual governo do presidente Donald Trump. E ele não é nada sutil nessa sua crítica. As referências a Trump são constantes, desde a aparição de Alec Baldwin (intérprete de Trump no programa Saturday Night Live) num pequeno papel, passando pela repetição de frases icônicas da campanha presidencial (como “fazer a América grande de novo”), pelo descrédito em relação à história (em certo momento um personagem fala que o Holocausto foi uma farsa criada pelos judeus), até a menção de que esse extremismo um dia pode chegar na Casa Branca, sem esquecer da montagem final, com confrontos recentes contra supremacistas brancos acompanhados por discurso complacente de Trump. Assim, além de um excelente filme, “Infiltrado na Klan” serve para mostrar que, embora o cinema tenha ajudado a propagar ideais racistas ao longo dos anos, o poder dessa mídia também pode ser usado como forma de resistência.

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