PIPOCAMODERNA
Pipoca Moderna
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc

Nenhum widget encontrado na barra lateral Alt!

  • Filme

    Spike Lee ilustra o cartaz do Festival de Cannes de 2021

    17 de junho de 2021 /

    A organização do Festival de Cannes divulgou o pôster de sua 74ª edição. Geralmente marcado por cenas clássicas do cinema, o cartaz deste ano destaca o diretor Spike Lee, que é o presidente do júri que dará a Palma de Ouro ao melhor filme do festival. O diretor de “Infiltrado na Klan” e “Destacamento Blood” tinha sido escolhido para presidir o júri do ano passado, mas a edição de 2020 foi cancelada por causa do coronavírus. Por conta disso, ele acabou reconfirmado neste ano e virou um dos destaques do evento. Mas a imagem usada no cartaz, curiosamente, não tem nenhuma relação com o cinema. A foto que serviu de base para o pôster foi feita por Bob Peterson originalmente para uma campanha publicitária da marca esportiva Nike. Spike Lee é o primeiro artista preto a ocupar a presidência do júri do festival francês. Ele terá a tarefa de suceder o diretor mexicano Alejandro González Iñárritu, que presidiu a premiação com louvor em 2019, apresentando ao mundo “Parasita”, do sul-coreano Bong Joon Ho, vencedor da Palma de Ouro em 2019 e, posteriormente, do Oscar em 2020. Un regard curieux sur le 7e art, le décor cannois en toile de fond 🌴 : Spike Lee à l'honneur sur l'affiche officielle de #Cannes2021 ! 📸Photo de Spike Lee avec l’autorisation de Bob Peterson & Nike © Tous droits réservés / Graphisme © Hartland Villa► https://t.co/GBfCgNlzhj pic.twitter.com/35owKjJhcx — Festival de Cannes (@Festival_Cannes) June 17, 2021

    Leia mais
  • Filme

    Seleção do Festival de Cannes barra Netflix em plena pandemia

    3 de junho de 2021 /

    A organização do Festival de Cannes anunciou nesta quarta (3/5) os 24 filmes que vão disputar a Palma de Ouro em 2021. E a lista chama atenção por expressar a continuidade do boicote do evento à Netflix. Em plena pandemia, o festival francês manteve seu veto aos filmes de streaming, embora toda a indústria cinematográfica, incluindo o Oscar, e festivais rivais de igual prestígio tenham aberto suas portas às formas alternativas de exibições cinematográficas. Embora seja resultado de pressão dos exibidores franceses, a postura está sendo chamada abertamente de “elitista” por seu preciosismo, que contrasta com a realidade do coronavírus. A situação levou o chefe do festival, Thierry Fremaux, a ter que se justificar, citando “regras” da competição – de novo, até o Oscar mudou suas regras durante a pandemia. Ele também reiterou convite para a Netflix apresentar seus filmes fora de competição no festival, uma condição que a plataforma já recusou anteriormente, por considerar desrespeitoso com os cineastas de seus filmes. “O festival tem uma regra que estabelece que os filmes em competição devem ter um lançamento cinematográfico local”, disse Fremaux, citando o impasse. “A Netflix deseja ter seus filmes em competição e em sua plataforma.” Por conta disso, o próprio diretor do festival revelou que “havia dois filmes potenciais” de sua seleção que agora “podem ir para outros festivais”. “Lamentamos não ter sido possível negociar sua presença fora da competição”, acrescentou. Ao vetar a Netflix, Cannes deixou de fora os novos filmes da neozelandesa Jane Campion (“O Piano”) e do italiano Paolo Sorrentino (“A Grande Beleza”). No caso de Campion, a perda é especialmente sentida porque a competição deste ano tem menos cineastas femininas (apenas 4, contra 20 homens) que outros festivais. Já os filmes selecionados destacam “A Crônica Francesa” (The French Dispatch), de Wes Anderson, que segue a linha de “O Grande Hotel Budapeste” e reúne um grande elenco para viver repórteres de um jornal francês de expatriados, e “Benedetta”, drama erótico do veterano diretor holandês Paul Verhoeven (de “Instinto Selvagem”) sobre uma freira do século 17 que sofre com visões místicas e tentação sexual. Ambos deveriam integrar a edição do ano passado, que acabou cancelada devido à pandemia. Além deles, outros títulos com première mundial em Cannes incluem os novos trabalhos do americano Sean Penn (“Na Natureza Selvagem”), do italiano Nanni Moretti (“O Quarto do Filho”), do iraniano Asghar Farhadi (“A Separação”), do russo Kirill Serebrennikov (“O Estudante”), do dinamarquês Joachim Trier (“Mais Forte que Bombas”), do tailandês Apichatpong Weerasethakul (“Tio Boonmee, Que Pode Recordar Suas Vidas Passadas”), do australiano Justin Kurzel (“Macbeth: Ambição e Guerra”) e dos franceses François Ozon (“Frantz”), Jacques Audiard (“Ferrugem e Osso”), Bruno Dumont (“Camille Claudel 1915”), Mia Hansen-Love (“Eden”) e Leos Carax (“Holy Motors”). O evento será aberto com a projeção de “Annette”, um musical de Carax, estrelado por Adam Driver, Marion Cotillard e com trilha da banda de rock Sparks. Entre os títulos previstos para exibição fora da competição, Oliver Stone traz à Croisette uma versão retrabalhada de “JFK – A Pergunta que Não Quer Calar”, de 1991, com cenas inéditas, o cineasta Todd Haynes (“Carol”) apresenta seu documentário sobre a banda The Velvet Underground e a atriz Charlotte Gainsbourg (“Ninfomaníaca”) estreia na direção com um documentário sobre sua mãe, a icônica estrela de cinema Jane Birkin (“A Bela Intrigante”). Também nas sessões especiais haverá a projeção do único filme dirigido por brasileiro na programação, “O Marinheiro das Montanhas”, de Karim Ainouz (“A Vida Invisível”). O evento francês vai acontecer neste ano de 6 a 17 de julho, dois meses mais tarde que sua data tradicional, e também prestará uma homenagem à atriz e diretora Jodie Foster (“O Silêncio dos Inocentes”) com uma Palma de Ouro honorária pelas realizações de sua carreira. Confira abaixo a lista dos filmes que disputarão a Palma de Ouro oficial diante do júri presidido pelo cineasta Spike Lee (“Infiltrado na Klan”), as obras da principal mostra paralela e as sessões especiais, fora da competição de Cannes. COMPETIÇÃO “Annette”, de Leos Carax “Flag Day”, de Sean Penn “Tout S’est Bien Passé”, de François Ozon “A Hero”, de Asghar Farhadi “Tre Piani”, de Nanni Moretti “Titane”, de Julia Ducournau “A Crônica Francesa”, de Wes Anderson “Red Rocket”, de Sean Baker “Petrov’s Flu”, de Kirill Serebrennikov “France”, de Bruno Dumont “Nitram”, de Justin Kurzel “Memoria”, de Apichatpong Weerasethakul “Les Olympiades”, de Jacques Audiard “Benedetta”, de Paul Verhoeven “La Fracture”, de Catherine Corsini “The Restless”, de Joachim Lafosse “Lingui”, de Mahamat-Saleh Haroun “The Worst Person In The World”, de Joachim Trier “Bergman Island”, de Mia Hansen-Love “Drive My Car”, de Ryusuke Hamaguchi “Ahed’s Knee”, de Nadav Lapid “Casablanca Beats”, de Nabil Ayouch “Compartment No. 6”, de Juho Kuosmanen “The Story Of My Wife”, de Ildiko Enyedi FORA DE COMPETIÇÃO “De Son Vivant”, de Emmanuelle Bercot “Stillwater”, de Tom McCarthy “The Velvet Underground”, de Todd Haynes “Bac Nord”, de Cédric Jiminez “Aline”, de Valérie Lemercier “Emergency Declaration”, de Han Jae-Rim SESSÃO DA MEIA-NOITE “Bloody Oranges”, de Jean-Christophe Meurisse CANNES PREMIERES “Evolution”, de Kornel Mundruczo “Cow”, de Andrea Arnold “Mothering Sunday”, de Eva Husson “Love Songs For Tough Guys”, de Samuel Benchetrit “In Front Of Your Face”, de Hong Sang-soo “Hold Me Tight”, de Mathieu Amalric “Deception”, de Arnaud Desplechin “Val”, dirs: Ting Poo”, Leo Scott “JFK Revisited: Through The Looking Glass”, de Oliver Stone *”Jane By Charlotte”, de Charlotte Gainsbourg SESSÕES ESPECIAIS *”H6″, de Yi Yi “Black Notebooks”, de Shlomi Elkabetz “O Marinheiro das Montanhas”, de Karim Ainouz “Babi Yar. Context”, de Sergei Loznitsa “The Year Of The Everlasting Storm”, de Jafar Panahi, Anthony Chen, Malik Vitthal, Laura Poitras, Dominga Sotomayor, David Lowery, Apichatpong Weerasethakul MOSTRA UM CERTO OLHAR (UN CERTAIN REGARD) “The Innocents”, de Eskil Vogt “After Yang”, de Kogonada “Delo”, de Alexey German Jr “Bonne Mere”, de Hafsia Herzi “Noche De Fuego”, de Tatiana Huezo *”Lamb”, de Vladimar Johansson *”Un Monde”, de Laura Wandel *”Freda”, de Gessica Généus *”Moneyboys”, de CB Yi “Blue Bayou”, de Justin Chon “Commitment Hasan”, de Hasan Semih Kaplanoglu “Rehana Maryam Noor”, de Abdullah Mohammad Saad “Let There Be Morning”, de Eran Kolirin “Unclenching The Fists”, de Kira Kovalenko *”La Civil”, de Ana Mihai “Women Do Cry”, de Mina Mileva”, Vesela Kazakova Os filmes identificados com * são de diretores estreantes e por isso concorrem ao prêmio especial Câmera de Ouro (Camera d’Or) do festival.

    Leia mais
  • Filme

    Netflix revela trailer de documentário sobre Chadwick Boseman

    13 de abril de 2021 /

    A Netflix divulgou o trailer de um documentário sobre o ator Chadwick Boseman. Intitulado “Chadwick Boseman: Portrait of an Artist”, o filme traz depoimentos do ator, que realizou seus últimos trabalhos para a plataforma de streaming, antes de morrer em agosto passado, aos 43 anos, vítima do câncer. A produção também inclui declarações de colegas, como Danai Gurira, que contracenou com Boseman em “Pantera Negra”, Viola Davis, com quem ele trabalhou em seu último filme, “A Voz Suprema do Blues”, e o diretor Spike Lee, que o dirigiu em seu penúltimo desempenho, “Destacamento Blood”. Para Lee, o ator tinha “um peso e uma aura” incomparáveis. E o próprio Boseman se define no filme: “As pessoas dizem que eu sou um ator. Eu não diria isso, necessariamente. Eu diria que sou um artista”. O lançamento do documentário está marcada para 17 de abril, oito dias antes do Oscar 2021, onde Chadwick Boseman pode vencer o troféu póstumo de Melhor Ator por sua performance em “A Voz Suprema do Blues”. A cerimônia da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA está marcada para 25 de abril.

    Leia mais
  • Etc,  Série

    Craig muMs Grant (1968 – 2021)

    25 de março de 2021 /

    O ator Craig muMs Grant, que interpretou Arnold “Poeta” Jackson no premiado drama “Oz”, da HBO, morreu na quarta-feira (24/3) aos 52 anos, de causa não revelada. No momento de sua morte, Grant estava na Carolina do Norte por conta de seu papel recorrente na série “Hightown”, cuja 2ª temporada está atualmente sendo gravada em Wilmington para o canal pago Starz. Ele era esperado em Atlanta na segunda-feira, onde deveria encerrar outro arco recorrente na série “All the Queen’s Men”, da BET. O ator chegou a completar sua participação no novo filme de Steven Soderbergh, “No Sudden Move” (ainda sem previsão de estreia), sua terceira parceria com o cineasta, após aparecer em “Terapia de Risco” (2013) e num episódio da série “The Knick” (em 2014). Grant também possuía uma ótima relação com o cineasta Spike Lee, que o lançou no cinema no ano de 2000 no filme “A Hora do Show”. Mais recentemente, ele integrou o elenco recorrente da série “Ela Quer Tudo” (2017-2019), criada por Spike Lee para a Netflix, e fez uma pequena participação em “Infiltrado na Klan” (2018). Nascido e criado na cidade de Nova York, Grant começou sua carreira como parte da equipe Nuyorican Poetry Slam, um grupo de poetas inspirados pelo hip-hop que chamou atenção com recitais aclamados pela crítica. A arte da poesia slam rendeu um documentário, “SlamNation” (1998), e uma série, “Def Poetry” (2002-2007), dos quais ele participou. Esta experiência acabou batizando de “poeta” seu primeiro grande personagem dramático. Arnold “Poeta” Jackson foi um dos protagonistas de “Oz”, drama carcerário com 92% de aprovação no Rotten Tomatoes, que foi exibido entre 1997 e 2003 na HBO. Na trama, Grant dava vida a um viciado em heroína, preso por assalto à mão armada e tentativa de homicídio, que apareceu em todas as seis temporadas da produção. Ele também integrou o elenco do drama indie “Gente Comum” (2004), de Jim McKay, do terror “Água Negra” (2005), dirigido pelo brasileiro Walter Salles, de “Entrevista” (2007), escrito, dirigido e estrelado por Steve Buscemi, do filme vencedor do Oscar “Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)” (2014), de Alejandro G. Iñárritu, e do elogiadíssimo thriller “Bom Comportamento” (2017), dos irmãos Benny e Josh Safdie.

    Leia mais
  • Filme

    Spike Lee é confirmado como presidente do júri do Festival de Cannes 2021

    16 de março de 2021 /

    O Festival de Cannes oficializou a manutenção de Spike Lee como presidente do júri da próxima edição do evento. O diretor de “Infiltrado na Klan” e “Destacamento Blood” tinha sido escolhido para presidir o júri do festival do ano passado, mas a edição de 2020 foi cancelada por causa do coronavírus. “Durante todos os meses de incerteza que enfrentamos, Spike Lee sempre nos apoiou e encorajou. Este apoio vai finalmente dar frutos, e não poderíamos ter escolhido uma personalidade mais poderosa para nos guiar por estes tempos atribulados”, disse Pierre Lescure, diretor do Festival de Cannes, em comunicado. Spike Lee será o primeiro afro-americano a ocupar a presidência do júri do festival francês. Ele terá a tarefa de suceder o diretor mexicano Alejandro González Iñárritu, que presidiu a premiação com louvor em 2019, apresentando ao mundo “Parasita”, do sul-coreano Bong Joon Ho, vencedor da Palma de Ouro em 2019 e, posteriormente, do Oscar em 2020. A seleção dos filmes que disputarão a Palma de Ouro deverá será revelada em junho, assim como os nomes que acompanharão o cineasta nova-iorquino nas votações dos filmes e artistas premiados. A edição 2021 do Festival de Cannes está marcada para acontecer entre 6 e 17 de julho, dois meses após a data tradicionalmente adotada pelo evento – que costuma ser realizado em maio. Apesar de tudo estar sendo marcado, os cinemas permanecem fechados na França desde outubro, quando o país entrou num segundo lockdown como medida de prevenção contra o coronavírus.

    Leia mais
  • Filme

    Astro de Lovecraft Country vai estrelar filme lovecraftiano de Spike Lee

    1 de março de 2021 /

    O ator Jonathan Majors está em negociações para estrelar o filme “Gordon Hemingway & The Realm of Cthulhu”. A produção marcaria seu retorno ao universo lovecraftiano, após estrelar a 1ª temporada da série “Lovecraft Country”, e também uma retomada de sua parceria com Spike Lee, que o dirigiu em “Destacamento Blood”. “Gordon Hemingway & The Realm of Cthulhu” é uma produção de Spike Lee para a Netflix. Mas ele não vai dirigir o filme, que será comandado por Stefon Bristol (da sci-fi “A Gente Se Vê Ontem”). Majors está em negociações para interpretar o personagem-título, Gordon Hemingway, um pistoleiro negro americano que se junta na África Oriental em 1928 à guerreira de elite Princesa Zenebe, da Etiópia, para resgatar o regente do país, raptado por um mal ancestral. Apesar do título citar Cthulhu, uma das criações demoníacas de H.P. Lovecraft, o filme é uma história original, escrita por Hank Woon (“A Maldição das Formigas Gigantes”) e roteirizada por Fredrica Bailey (também de “A Gente Se Vê Ontem”). O novo projeto é o mais recente em uma série de projetos de alto perfil para a estrela em ascensão, que ganhou uma indicação ao Gotham Award de ator revelação, bem como um Independent Spirit Award por sua atuação em 2019 em “The Last Black Man in San Francisco . ” Majors será visto em breve no faroeste da Netflix, “The Harder They Fall”, ao lado de Idris Elba, Regina King, Zazie Beetz e LaKeith Stanfield, e fará o papel do supervilão Kang, o Conquistador, em “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania”, da Marvel.

    Leia mais
  • Etc,  Filme,  Série

    Críticos dos EUA lamentam Globo de Ouro tão branco: “constrangimento completo”

    3 de fevereiro de 2021 /

    Enquanto grande parte da imprensa trata o Globo de Ouro como um prêmio sério, quem trabalha mais próximo de Hollywood tem uma visão mais cínica a respeito do evento, que teria sido criado pela Associação da Imprensa Estrangeira de Hollywood (HFPA, na sigla em inglês) como forma de garantir sua relevância na indústria do entretenimento. Nunca faltaram críticas ao fato de que são cerca de 80 jornalistas estrangeiros brancos, idosos e pouco representativos que escolhem os indicados e os vencedores. Mas alguns críticos americanos subiram o tom nesta nesta quarta (3/2) após o anúncio dos indicados ao Globo de Ouro deste ano. “Um constrangimento completo e absoluto”. Foi assim que Scott Feinberg, o respeitado crítico de cinema da revista The Hollywood Reporter, definiu a seleção apresentada pela HFPA. “Em um ano em que nenhuma estrela vai realmente comparecer ao evento pessoalmente, até se poderia pensar que a Associação da Imprensa Estrangeira de Hollywood deixaria de lado seus piores impulsos e escolheria seus indicados mais pelos méritos do que o costume, não menos. Mas a indústria acordou bem cedo com uma indicação de Melhor Atriz de Musical ou Comédia para Kate Hudson por ‘Music’ e depois de Melhor Filme Musical ou Comédia para esse filme, estreia da estrela pop Sia na direção, que um crítico descreveu como ‘dificilmente um fiasco menos desconcertante’ do que ‘Cats’ (e que tem abismais 29% no Rotten Tomatoes) e só é conhecido, se tanto, por escalar uma atriz não autista como personagem autista. Achei que tínhamos deixado para trás os maus velhos tempos do Globo de Ouro dando indicações de melhor filme para ‘O Turista’ e ‘Burlesque’, mas, infelizmente, aqui estamos nós de novo…” Feinberg ainda lembra que “isso não é tudo”. “‘Era uma Vez um Sonho’, que tem ainda pior pontuação, de 26% no Rotten Tomatoes, foi reconhecido na forma de uma indicação de Melhor Atriz Coadjuvante por Glenn Close. Close é uma atriz maravilhosa, mas suspeito que nem mesmo ela diria que merece uma indicação por este filme, que se tornou uma piada corrente, sobre a esnobada de, digamos, Yuh-Jung Youn, a vovó de ‘Minari’ que rouba a cena e que é a Meryl Streep da Coreia do Sul”. O texto é destruidor, cita ainda as indicações a James Corden, “um homem hetero se comportando como um personagem gay em um filme sobre homofobia” em “A Festa de Formatura”, e Jared Leto em “Os Pequenos Vestígios”, uma produção “comercial com apenas 48% no Rotten Tomatoes”, “escolhido em vez de Kingsley Ben-Adir (por ‘Uma Noite em Miami’) e o falecido Chadwick Boseman (por ‘Destacamento Blood’)”. Mas onde ele chuta o balde é no momento em que ressalta “a exclusão total de qualquer um dos quatro filmes fortes centrados na experiência negra americana na disputa de Melhor Filme de Drama”. O Globo de Ouro não valorizou “Destacamento Blood”, “Judas e o Messias Negro”, “A Voz Suprema do Blues” e “Uma Noite em Miami”, quatro filmes fortes com tema e elenco negros, assim como “Minari – Em Busca da Felicidade”, sobre uma família asiática, preferindo destacar dramas que refletem a vida de homens e mulheres brancos. “Destacamento Blood” não teve uma indicação sequer, enquanto os demais entraram em outras seções. Vale apontar que Scott Feinberg é crítico de cinema e não comentou os problemas da lista televisiva da premiação, que ignorou completamente a série mais elogiada do ano, “I May Destroy You”, escrita, dirigida e estrelada por uma mulher negra, Michaela Coel. Foi a revista Vogue quem questionou mais claramente a HFPA sobre essa ausência. “A esnobada do Globo de Ouro em ‘I May Destroy You’ levanta a questão: quais histórias são consideradas universais?”, quis saber a publicação de moda já no título do artigo assinado por Emma Specter. James Poniewozik, no jornal New York Times, foi além: chamou a ausência da série de “crime”. “A série limitada merecidamente aclamada de Michaela Coel sobre um estupro e suas consequências foi um dos feitos narrativos mais impressionantes não apenas do ano, mas talvez da última década. Mas não para o Globo de Ouro, aparentemente.” Em compensação, não faltou “Emily in Paris”, que o crítico do NYT lamentou não ter sido “um erro de digitação”. A série que “recebeu críticas severas em ambos os lados do Atlântico” foi lembrada, assim como a horrível “Ratched” (“estrelas, estrelas e mais estrelas… vai ver que foi por isso”), enquanto a aclamada “I May Destroy You” não. O mesmo vale para “The Boys” e outras tantas séries muito melhores que a relação oficial de indicados. O site Indiewire ainda notou que, embora tenha listado “Lovecraft Country” entre as melhores séries de drama, a HFPA não reconheceu nenhum de seus atores na competição. Elogiadíssima, Zendaya também não foi lembrada pelo filme “Malcolm & Marie”. Assim como, já citado, “Destacamento Blood” de Spike Lee, boicotado em todas as categorias, de direção à interpretação – os organizadores ainda tiveram a audácia de convidar os filhos de Spike Lee para serem “embaixadores” da premiação. Dino-Day Ramos, do site Deadline, ecoou esses sentimentos ao comentar: “É ótimo que haja três cineastas – duas delas mulheres de cor – que foram indicadas na categoria de direção. Eu celebro isso… No entanto, com a quantidade de conteúdo de pessoas de cor e outras comunidades sub-representadas que saiu no ano passado, é difícil acreditar que a HFPA tenha negligenciado e ignorado tantas performances e projetos excelentes. Porque, com base nessas nomeações, a HFPA está nos dizendo que um programa como ‘Emily In Paris’ é melhor que ‘I May Destroy You’. Algo não se encaixa aí”. Diante da polêmica, o jornal Los Angeles Times lembrou que no ano passado a HFPA viu surgir de forma tímida um movimento de denúncia a seu suposto racismo, #GlobesSoWhite, por desprezar programas aclamados como “Olhos que Condenam” e “Watchmen”. E a situação pode se repetir de forma mais intensa após os atuais indicados. “Ignorar ‘I May Destroy You’ pode ser registrado como particularmente chocante neste ano, após a onda recente de promessas de Hollywood para elevar as vozes negras e combater o racismo sistêmico na indústria do entretenimento”, concluiu Tracy Brown, editora da versão digital do LAT.

    Leia mais
  • Filme,  Série

    AFI Awards: Netflix domina listas de melhores filmes e séries do ano

    25 de janeiro de 2021 /

    O American Film Institute (AFI) divulgou sua já tradicional listagem com as 10 melhores séries e os 10 melhores filmes do ano. E, de forma inevitável, os títulos de streaming dominaram a relação1, com destaque para produções da Netflix. A maior plataforma de streaming teve ao todo oito títulos no AFI Awards de 2021 – quatro filmes e quatro séries – correspondendo a 40% de toda a produção considerada de qualidade no período considerado – de janeiro de 2020 ao final de fevereiro de 2021. As séries foram “Bridgerton”, “The Crown”, “Nada Ortodoxa” (Unorthodox) e a mini “O Gambito da Rainha” (The Queen’s Gambit). Apenas duas outras plataformas entraram na relação. A Apple TV+ foi representada pela comédia “Ted Lasso” e a Disney+ (Disney Plus) pela 2ª temporada de “The Mandalorian” no Top 10. A lista se completa com quatro produções da TV paga: “Better Call Saul” (AMC, mas também disponibilizada na Netflix), “The Good Lord Bird” (Showtime), “Lovecraft Country” (HBO, com reprise na HBO Max) e “Mrs. America” (FX e Hulu). Entre os filmes, a Netflix emplacou “Destacamento Blood”, de Spike Lee, “Mank”, de David Fincher, “A Voz Suprema do Blues”, de George C. Wolfe, e “Os 7 de Chicago”, de Aaron Sorkin. Mas a Amazon também conseguiu destaque com dois dramas: “Sound of Metal”, de Darius Marder, e a estreia na direção da atriz Regina King, “Uma Noite em Miami”. Da relação cinematográfica, apenas “Nomadland” (Disney/Searchlight) e “Minari” (A24) são lançamentos tradicionais de cinema, pois a Disney+ também emplacou a animação Soul, da Pixar, e a HBO Max tem o lançamento simultâneo com os cinemas, “Judas e o Messias Negro” (estreia em 12 de fevereiro), entre os filmes celebrados. Para completar, a respeitada organização angelena também concedeu um Prêmio Especial para a adaptação do musical vencedor do Tony, “Hamilton”, que estreou em julho na Disney+. Veja abaixo a lista completa divulgada pelo AFI. AFI Awards 2020 | TOP 10 Filmes “Destacamento Blood” “Judas e o Messias Negro” “A Voz Suprema do Blues” “Mank” “Minari” “Nomadland” “Uma Noite em Miami” “Soul” “Sound of Metal” “Os 7 de Chicago” AFI Awards 2020 | TOP 10 Séries “Better Call Saul” “Bridgerton” “The Crown” “The Good Lord Bird” “Lovecraft Country” “The Mandalorian” “Mrs. America” “O Gambito da Rainha” (The Queen’s Gambit) “Ted Lasso” “Nada Ortodoxa” (Unorthodox) AFI Special Award “Hamilton”

    Leia mais
  • Filme

    Críticos de Nova York elegem First Cow melhor filme do ano

    18 de dezembro de 2020 /

    Além de eleger “Bacurau” como o Melhor Filme Internacional de 2020, o New York Film Critics Circle, associação de críticos de cinema residentes de Nova York, destacou o drama indie “First Cow”, da cineasta Kelly Reichardt (“Certas Mulheres”), como o Filme do Ano nos EUA. A produção realizada pelo estúdio A24 segue um cozinheiro habilidoso (John Magaro) que viaja para o Oeste e se junta a um grupo de caçadores de peles em Oregon. Ele encontra uma verdadeira conexão com um imigrante chinês que também busca sua fortuna e, logo, os dois colaboram em um negócio de sucesso. Os críticos nova-iorquinos também escolheram uma cineasta feminina como vencedora do prêmio de Melhor Direção, Chloe Zhao, por “Nomadland” – filme que faturou os festivais de Veneza e Toronto. A lista também destaca o elenco de “Destacamento Blood”, de Spike Lee, nos prêmios de interpretação masculina, reconhecendo Delroy Lindo como Melhor Ator e o falecido Chadwick Boseman como Melhor Ator Coadjuvante. Já os prêmios de atuação feminina foram para Sidney Flanigan, Melhor Atriz por “Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre”, e Maria Bakalova, pelo desempenho como Tutar, a filha de Borat, na comédia “Borat: Fita de Cinema Seguinte”. “Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre” ainda foi celebrado na categoria de Melhor Roteiro, enquanto os cinco filmes do projeto “Small Axe”, do diretor Steve McQueen (“12 Anos de Escravidão”) para a Amazon, foram premiados como Melhor Fotografia. Veja a lista completa da premiação abaixo. Melhor Filme: “First Cow”, de Kelly Reichardt Melhor Direção: “Chloé Zhao” (“Nomadland”) Melhor Filme de Estreia: “The Forty-Year-Old Version”, de Rhada Black Melhor Ator: Delroy Lindo (“Destacamento Blood”) Melhor Atriz: Sidney Flanigan (“Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre”) Melhor Ator Coadjuvante: Chadwick Boseman (“Destacamento Blood”) Melhor Atriz Coadjuvante: Maria Bakalova (“Borat: Fita de Cinema Seguinte”) Melhor Roteiro: Eliza Hittman (“Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre”) Melhor Fotografia: “Small Axe” (todos os filmes do projeto de Steve McQueen na Amazon) Melhor Filme Estrangeiro: “Bacurau” (Brasil), de Kléber Mendonça Filho e Juliano Dornelles Melhor Documentário: “Time”, de Garrett Bradley Melhor Animação: “Wolfwalkers”, de Tomm Moore e Ross Stewart. Prêmios Especiais: Kino Lorber, pela criação de Kino Marquee, um serviço de distribuição de cinema virtual que foi projetado para ajudar a apoiar as salas de cinema, não destruí-las, e Spike Lee por inspirar a comunidade de Nova York com seu curta-metragem “New York New York” e por defender uma sociedade melhor por meio do cinema.

    Leia mais
  • Filme

    Spike Lee vai filmar musical sobre o Viagra

    17 de novembro de 2020 /

    O diretor Spike Lee (“Destacamento Blood”) está desenvolvendo um projeto inusitado. De acordo com o Deadline, o cineasta irá dirigir o primeiro musical tradicional da carreira, que contará a história do Viagra, medicamento conhecido por tratar disfunção erétil. Ainda sem título, a obra é uma parceria com o estúdio canadense Entertainment One (eOne), recentemente adquirido pela fábrica de brinquedos Hasbro. Além de dirigir, Spike Lee também é responsável pelo roteiro, em parceria com o britânico Kwame Kwei-Armah (“Elmina’s Kitchen”). Já as canções originais serão escritas por Stew Stewart e Heidi Rodewald, que criaram o musical vencedor do Tony “Passing Strange”. A produção será baseada numa reportagem do jornalista David Kushner para a revista Esquire, sobre a história pouco conhecida dos criadores do remédio – o título da reportagem era “All Rise: The Untold Story of The Guys Who Launched Viagra”. Em comunicado enviado ao Deadline, Spike Lee demonstrou-se entusiasmado com o projeto. “Então, finalmente, entrando na minha quarta década como cineasta, estarei dirigindo um musical com danças e canções e eu mal posso esperar”, anunciou.

    Leia mais
  • Filme

    Netflix fará campanha para Chadwick Boseman ganhar Oscar póstumo

    22 de outubro de 2020 /

    A Netflix pretende fazer campanha para que Chadwick Boseman (o “Pantera Negra”), falecido em agosto, ganhe uma indicação póstuma ao Oscar 2021. De acordo com a revista Variety, a plataforma de streaming vai investir em publicidade e alardear como puder o desempenho de Boseman, para que ele concorra na categoria de Melhor Ator por seu papel no filme “A Voz Suprema do Blues”. Além dele, o trabalho de Viola Davis também deve receber atenção da empresa, visando a premiação. Por via das dúvidas, a Netflix vai dobrar a aposta e também promoverá o trabalho de Boseman no longa “Destacamento Blood”, de Spike Lee, visando uma vaga em outra categoria, como Melhor Ator Coadjuvante. Penúltimo filme do ator, “Destacamento Blood” foi lançado em junho, enquanto o último filme estrelado pelo ator, “A Voz Suprema do Blues”, chega ao streaming no dia 18 de dezembro.

    Leia mais
  • Etc,  Filme

    Thomas Jefferson Byrd (1941 – 2020)

    4 de outubro de 2020 /

    O cineasta Spike Lee anunciou a morte de Thomas Jefferson Byrd em seu Instagram. Em sua postagem, Lee compartilhou uma foto de Thomas como o personagem Errol Barnes em seu filme “Irmãos de Sangue” (1995). Segundo o diretor, o ator foi assassinado na noite de sábado (3/10) em Atlanta, na Geórgia. “Estou tão triste em anunciar o assassinato trágico de nosso amado irmão Thomas Jefferson Byrd na noite passada”, Lee escreveu. “Tom era meu cara.” O Departamento de Polícia de Atlanta confirmaram a morte de Byrd à revista The Hollywood Reporter. Em comunicado, informou que policiais foram despachados por volta de 1h45 no sábado para a Avenida Belvedere, 2.257, após relatos de um ferido. “Na chegada, as unidades localizaram um homem deitado sem resposta no local”. Ele foi encontrado morto com vários tiros nas costas. “A vítima foi posteriormente identificada como Thomas Byrd”, confirmou o departamento. Byrd estrelou uma variedade de filmes de Spike Lee, começando por “Irmãos de Sangue” (1995) e seguindo até os trabalhos mais recentes do diretor. Ele participou de “Garota 6” (1996), “Todos a Bordo” (1996), “Jogada Decisiva” (1998), “A Hora do Show” (2000), “Verão em Red Hook” (2012), “A Doce Sede de Sangue” (2014), “Chi-Raq” (2015) e até da série “Ela Quer Tudo” (2017-2019), que Lee realizou na Netflix. A filmografia do ator também inclui produções famosas de outros cineastas, como “Até as Últimas Consequências” (1996), de F. Gary Gray, “Politicamente Incorreto” (1998), de Warren Beatty, “Ray” (2004), de Taylor Hackford e “Atraídos Pelo Crime” (2009), de Antoine Fuqua. Seu último trabalho foi uma participação em “Freedom’s Path”, western passado na Guerra Civil e ainda inédito, que marcará a estreia do premiado curta-metragista Brett Smith no comando de um longa. Mas além do cinema, Byrd ainda teve uma carreira destacada no teatro, chegando a ser indicado ao prêmio Tony de Melhor Ator em 2003 por seu papel na montagem de “Ma Rainey’s Black Bottom”, peça que agora vai virar filme na Netflix com o último desempenho da vida de Chadwick Boseman. A morte de Byrd está atualmente sob investigação no Departamento de Polícia de Atlanta. Ver essa foto no Instagram I’m So Sad To Announce The Tragic Murder Of Our Beloved Brother Thomas Jefferson Byrd Last Night In Atlanta,Georgia. Tom Is My Guy,Here Below You See Him As The Frightening Character Errol Barnes In CLOCKERS. Brother Byrd Also Did His Thang In My Joints- CHI-RAQ,SWEET BLOOD OF JESUS, RED HOOK SUMMER,BAMBOOZLED,HE GOT GAME,GET ON THE BUS,GIRL 6 And CLOCKERS. May We All Wish Condolences And Blessings To His Family. Rest In Peace Brother Byrd.🙏🏿🙏🏿🙏🏿🙏🏿🙏🏿🙏🏿🙏🏿🙏🏿🙏🏿🙏🏿🙏🏿🙏🏿🙏🏿🙏🏿🙏🏿🙏🏿🙏🏿🙏🏿🙏🏿🙏🏿🙏🏿🙏🏿🙏🏿🙏🏿🙏🏿🙏🏿🙏🏿🙏🏿🙏🏿🙏🏿🙏🏿🙏🏿🙏🏿🙏🏿🙏🏿🙏🏿🙏🏿🙏🏿🙏🏿🙏🏿🙏🏿🙏🏿💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜💜 Uma publicação compartilhada por Spike Lee (@officialspikelee) em 4 de Out, 2020 às 10:40 PDT

    Leia mais
 Mais Pipoca
Mais Pipoca 
@Pipoca Moderna 2025
Privacidade | Cookies | Facebook | X | Bluesky | Flipboard | Anuncie