Garotas tentam sobreviver em ilha deserta no trailer de The Wilds
A Amazon divulgou o pôster e o primeiro trailer da série dramática “The Wilds”. A prévia sugere uma combinação de “Lost” com “O Senhor das Moscas”, ao acompanhar sobreviventes de um desastre aéreo numa ilha deserta. O único diferencial em relação às duas histórias de ilhas desertas é que o grupo de náufragos é formado apenas por estudantes femininas do Ensino Médio. Elas precisam aprender a conviver com suas diferenças para lidar e enfrentar as necessidades da situação. Mas coisas estranhas começam a acontecer na ilha, o que levanta ainda mais interrogações nas cabeças das protagonistas. Elementos de paranoia e teorias de conspiração de “Lost” aparecem a partir da metade da prévia, enquanto a pintura de guerra de “O Senhor das Moscas” surge no rosto de uma personagem lá pelo final. Criada pela roteirista-produtora Sarah Streicher (“Demolidor”), a série destaca em seu elenco as jovens Sophia Ali (“Grey’s Anatomy”), Jenna Clause (“Cold Brook”), Reign Edwards (“Snowfall”), Shannon Berry (“Hunters”), Helena Howard (“Don’t Look Deeper”), Erana James (“Golden Boy”), Sarah Pidgeon (“Gotham”) e a estreante Mia Healey, além dos adultos Rachel Griffiths (“Brothers & Sisters”), David Sullivan (“Objetos Cortantes”), Troy Winbush (“Os Goldbergs”) e Greg Bryk (“Bitten”). A estreia está marcada para o dia 11 de dezembro no serviço Amazon Prime Video.
Allison Williams precisa pilotar avião em trailer de filme de sobrevivência
A STX divulgou o pôster e o trailer de “Horizon Line”, thriller de sobrevivência estrelado por Allison Williams (“Corra!”) e Alexander Dreymon (“The Last Kingdom”). Os dois vivem um casal a passeio num pequeno avião monomotor, apreciando a paisagem a caminho de uma ilha remota, quando o piloto morre de ataque cardíaco e eles se veem tendo que descobrir como pilotar para não cair no oceano em meio a uma tempestade tropical. O roteiro foi escrito por Josh Campbell e Matthew Stuecken, autores do sucesso “Rua Cloverfield 10”, e a direção é assinada pelo sueco Mikael Marcimain (“Call Girl”) em sua estreia em inglês. O filme ainda não tem previsão de estreia.
Wireless: Tye Sheridan luta pela sobreviência no trailer de série de Steven Soderbergh
A plataforma Quibi divulgou o pôster e o trailer de “Wireless” nova série/”filme em capítulos” de sobrevivência no gelo, que traz Tye Sheridan (o Cíclope de “X-Men: Fênix Negra”) lutando para não morrer congelado. Esta é a segunda produção do gênero do gênero da Quibi. A primeira, “Survive”, curiosamente foi estrelada pela colega de Sheridan nos X-Men, Sophie Turner (a Fênix Negra), que sobrevive a um acidente de avião nas montanhas. Em “Wireless”, Sheridan sofre um acidente de carro ao entrar num desvio da rodovia principal e acaba preso numa estrada deserta, enquanto a temperatura cai. Usando o celular quase sem bateria, ele pede ajuda, mas ela demora a chegar. Com roteiro e direção do curtametragista Zach Wechter, a série tem produção do cineasta Steven Soderbergh (“Logan Lucky: Roubo em Família”) e ainda traz em seu elenco Lukas Gage (“Euphoria”), Francesca Reale (“Stranger Things”) e Andie MacDowell (“Casamento Sangrento”). A estreia está marcada para 14 de setembro.
Kevin James surpreende com papel de vilão sádico em suspense ultraviolento
A distribuidora indie Quiver lançou nesta sexta (5/6) nos EUA o candidato a cult “Becky”, um suspense ultraviolento de baixo orçamento, que se diferencia da vasta quantidade de títulos similares em VOD pelo elenco famoso e inesperado. Para começar, o vilão é vivido pelo comediante Kevin James (“Segurança de Shopping”), que não só desempenha um raro papel dramático como o interpreta com excesso de sadismo. Ele encarna o líder de uma gangue neonazista que invade a casa de uma família para torturar os pais da personagem-título, uma adolescente rebelde que conhece o paradeiro de algo que os criminosos procuram. Outro comediante, Joel McHale (“Community”), vive o pai, enquanto Amanda Brugel (“The Handmaid’s Tale”) interpreta a madrasta. Mas o grande destaque da produção é Lulu Wilson, que já tinha chamado atenção em “Objetos Cortantes”, “A Maldição da Residência Hill” e “Annabelle 2: A Criação do Mal”. Com apenas 15 anos, ela tem uma filmografia maior que muitos veteranos e pode ser considerada o principal atrativo da produção. Na trama, Lulu é a terrível Becky, que dá enorme trabalho para os pais. Mas por pior que se comporte, isso não é nada perto do que a mini-Rambo faz com os invasores. Além de “Rambo”, outra comparação possível é com o Kevin de “Esqueceram de Mim”, num contexto de terror de sobrevivência. Filme B assumido em todos os seus exageros viscerais, “Becky” é o terceiro longa da dupla Cary Murnion e Jonathan Milott, que também assina os cultuados “Cooties: A Epidemia” (2014), com Elijah Wood, e “Ataque a Bushwick” (2017), com Dave Bautista. Ainda sem previsão para chegar ao Brasil, “Becky” dividiu a crítica, agradando mais aos jornalistas profissionais (67% de aprovação dos críticos top do Rotten Tomatoes) que aos blogueiros amadores (57%). Ficou curioso? Confira abaixo o trailer e o pôster, divulgados no começo da semana.
Depois de boatos de quase morte, Zac Efron afirma que está bem de saúde
Em meio a boatos de que teria quase morrido na véspera de Natal, gravando seu reality show “Killing Zac Efron”, o ator Zac Efron finalmente se pronunciou nas redes sociais sobre seu estado de saúde. Uma semana depois de ser fotografado de óculos escuros numa loja de Los Angeles, o galã de “High School Musical ” e “Baywatch” resolveu confirmar o que todos viram: ele está bem de saúde. Aparentemente, os rumores de sua quase morte foram mesmo exagerados. Segundo uma notícia do jornal The Sunday Telegraph, replicada em todo o mundo neste fim de semana, o ator de 32 anos de idade teria contraído uma doença gravíssima, enquanto gravava a produção de seu reality show de sobrevivência em Papua-Nova Guiné, e precisou ser transportado de helicóptero para a cidade de Brisbane, na Austrália, para ser internado num hospital na véspera do Natal. Questão de “vida ou morte”, afirmaram vários programas de fofocas, jornais, revistas, sites, blogs e plataformas sociais. Desenvolvido para a ainda inédita plataforma Quibi, a produção de “Killing Zac Efron” acompanhava o ator numa aventura “real” na selva em Papua-Nova Guiné. Para protagonizar a atração, o galã se comprometeu a ficar “longe de tudo” numa ilha remota e deserta por 21 dias, com nada além de equipamentos básicos e um guia. Foi neste contexto que teria caído doente, diagnosticado com “uma forma de infecção tifoide ou bacteriana semelhante”. Mas, em seu Instagram, Efron contou uma história muito diferente. O ator agradeceu a todos que o procuraram para saber como ele estava, disse que estava em casa para passar o fim do ano com a família e explicou: “Eu fiquei doente em Papua-Nova Guiné, mas melhorei rápido e terminei três semanas incríveis de gravação em P.N.G.” Depois da notícia bombástica da quase morte do ator, que não foi confirmada por nenhuma fonte, a equipe de Efron vinha mantendo silêncio completo sobre o caso. Ele também não disse nada na inauguração em que foi visto há uma semana, época em que estaria morrendo. E este mistério premeditado ajudou a colocar o nome de sua nova série, “Killing Zac Efron”, em evidência. Mesmo com suas explicações, o ator ainda manteve a história bastante vaga, guardando detalhes como chamariz para os episódios. “Killing Zac Efron” ainda não tem data de estreia prevista, mas a plataforma Quibi deverá ser lançada em abril nos Estados Unidos, focada no mercado de conteúdos curtos para celulares. Ver essa foto no Instagram Very thankful to everyone who has reached out. I did get sick in Papua New Guinea but I bounced back quick and finished an amazing 3 weeks in P.N.G. I’m home for the holidays with my friends and family. Thanks for all the love and concern, see you in 2020! Uma publicação compartilhada por Zac Efron (@zacefron) em 29 de Dez, 2019 às 3:47 PST
Imprensa quase mata Zac Efron, que fatura publicidade gratuita para seu novo projeto
O ator Zac Efron conseguiu grande cobertura espontânea da mídia para o lançamento de seu reality show “Killing Zac Efron”. Segundo uma notícia do jornal The Sunday Telegraph, replicada em todo o mundo, o ator de 32 anos de idade teria contraído uma doença gravíssima, enquanto gravava a produção de sobrevivência, e precisou ser transportado de helicóptero para a cidade de Brisbane, na Austrália, para ser internado num hospital na véspera do Natal. Questão de “vida ou morte”, afirmaram vários programas de fofocas, jornais, revistas, sites, blogs e plataformas sociais. Desenvolvido para a ainda inédita plataforma Quibi, a produção de “Killing Zac Efron” acompanhava o ator numa aventura “real” na selva- em Papua-Nova Guiné. Para protagonizar a atração, o galã de “High School Musical” e “Baywatch” se comprometeu a ficar “longe de tudo” numa ilha remota e deserta por 21 dias, com nada além de equipamentos básicos e um guia. Foi neste contexto que teria caído doente, diagnosticado com “uma forma de infecção tifoide ou bacteriana semelhante”. Apesar da notícia bombástica, nada disso pôde ser verificado. Nenhum jornalista australiano conseguiu confirmar a internação do ator. Nenhum paparazzi registrou fotos de sua passagem pelo St Andrews War Memorial Hospital ou mesmo de sua alta. A única informação com fonte é uma declaração do Dr Glenn McKay, diretor do suposto resgate médico, que disse não poder discutir informação de pacientes, mas confirmou que um “americano de 30 anos anos foi levado de Papua-Nova Guiné para Brisbane para receber atenção médica”. Ninguém da equipe de Efron comenta o caso, o que só aumenta os comentários da mídia. Em suma, nada poderia ser melhor para a divulgação da série, que está guardando todos os detalhes para seus episódios. Apesar de estar à beira da morte e com uma doença letal, Efron apareceu de óculos escuros há alguns dias numa loja de shopping de Los Angeles – fotos de suas “compras” (mais para gifts) apareceram no Instagram há uma semana atrás, época em que supostamente estaria morrendo. “Killing Zac Efron” ainda não tem data de estreia prevista, mas a plataforma Quibi deverá ser lançada em abril nos Estados Unidos, focada no mercado de conteúdos curtos para celulares. Veja abaixo, as imagens de uma semana atrás de Zac Efron fazendo compras. Ver essa foto no Instagram Thank you Z for showing up at our friends and family shopping. Conor you are the man for the magic! 🙏🏻🤘🏻💥 Uma publicação compartilhada por Christoph Bertsch (@christophbertsch) em 21 de Dez, 2019 às 8:18 PST Ver essa foto no Instagram Look If you had One shot Or one opportunity To seize everything you ever wanted In one moment Would you capture it Or just let it slip? Vejo will capture it in 2020. Happy holidays to everybody. I❤️ my Vejo team. Uma publicação compartilhada por Christoph Bertsch (@christophbertsch) em 23 de Dez, 2019 às 11:35 PST
Zac Efron vai estrelar reality show sobre sua própria sobrevivência numa ilha deserta
A longa lista de séries produzidas pela plataforma Quibi acrescentou sua produção mais bizarra. O galã Zac Efron (“O Rei do Show”) vai estrelar um reality show chamado “Killing Zac Efron”, que é, basicamente, uma aposta dele próprio em sua capacidade de não morrer ao se aventurar na selva de uma ilha remota e deserta. Para protagonizar a atração, o ator pretende ficar “longe de tudo” nesta ilha por 21 dias, com nada além de equipamentos básicos e um guia. “Costumo prosperar em circunstâncias extremas e procurar oportunidades que me desafiem em todos os níveis”, disse Efron, em comunicado sobre o pacto de suicídio programa. “Estou animado para explorar o território desconhecido e descobrir que aventura inesperada me espera!” Efron também é produtor executivo da série, uma das muitas previstas para a plataforma de mini episódios, criada pelo fundador da DreamWork Animation, Jeffrey Katzenberg. Projetada para ser diferente de todas as demais plataformas, a Quibi pretende produzir apenas conteúdos de curta duração. No caso de séries, produções com episódios de até 10 minutos, na contramão das maratonas da Netflix. O público-alvo são usuários de aparelhos móveis, que poderão consumir rapidamente o material por celular em situações cotidianas, como no transporte público e em filas de espera. A série ainda não tem data de estreia prevista, mas a Quibi deverá ser lançada em abril de 2020.
Diretor de Suspiria fará nova versão de O Senhor das Moscas
A Warner Bros está desenvolvendo uma nova versão do clássico literário “O Senhor das Moscas”, de William Golding, e anunciou que a direção ficará a cargo de Luca Guadagnino, o diretor de “Me Chame Pelo Seu Nome” (2017) e “Suspiria” (2018). Além de dirigir, Guadagnino também deve trabalhar no roteiro da nova versão, que foi originalmente escrita por David Siegel e Scott McGehee (dupla de “Pelos Olhos de Maisie”), quando a ideia era fazer uma versão com garotas, em vez dos meninos selvagens da obra original. Segundo a revista Variety, essa mudança teria sido descartada. No livro de Golding, um grupo de estudantes ingleses acaba em uma ilha depois de um acidente de avião, sem supervisão de adultos. No começo, eles se organizam e dividem as responsabilidades para criar uma sociedade funcional, mas um dos garotos se rebela e monta um segundo grupo, que prega a lei dos mais fortes. A história funciona como uma parábola moral. “O Senhor das Moscas” já teve três adaptações cinematográficas, em 1963, 1975 e 1990, e é grande influência em produções tão diferentes quanto as séries “Lost”, “The 100” e a recente “The Society”. A nova versão de “O Senhor das Moscas” ainda não tem previsão de estreia.
Netflix lança a primeira série reality interativa de sobrevivência
Depois de se aventurar numa sci-fi interativa com “Black Mirror: Bandersnatch”, a Netflix está produzindo a primeira série reality interativa. A novidade da plataforma de streaming é “You vs. Wild”, produção em oito episódios apresentada pelo expert em sobrevivência Bear Grylls. Conhecido por programas como “Man vs. Wild” e “Running Wild”, em que ensina como sobreviver em meio à selva, Grylls agora vai se colocar à mercê do público, dando ao assinante da Netflix a capacidade de fazer as escolhas que definirão se ele será capaz de sair vivo das regiões mais inóspitas do planeta. A premissa é um pouco perturbadora, já que pode provocar instintos diferentes dos pretendidos, com muita gente abraçando a interatividade como uma oportunidade para brincar de matar – em vez de ajudar – a cobaia voluntária. O apresentador já foi notícia por sua “morte” em 2015, que se provou uma frase pronta de Mark Twain. Ignorando a moral da história do clássico “Rede de Intrigas” (1976), a Netflix prefere promover a interatividade de “You vs. Wild” apenas como uma forma de colocar o usuário no meio da aventura. Até o comercial da série depende de atos do público, que precisa clicar em duas telas antes de chegar ao trailer principal. Tudo começa com um teaser em que o espectador precisa escolher se atende ou não uma ligação de Grylls, e essa decisão pode levá-lo ao trailer oficial de “You Vs. Wild”. Confira abaixo. A estreia está marcada para o dia 10 de abril.
Arctic: Drama de sobrevivência com Mads Mikkelsen e diretor brasileiro ganha primeiro trailer
A Bleecker Street divulgou o pôster e o primeiro trailer de “Arctic”, drama de sobrevivência estrelado pelo dinarmaquês Mads Mikkelsen (“Rogue One”), que marca a estreia na direção de longas do youtuber paulista Joe Penna. O diretor mora nos Estados Unidos desde 1999 e o filme é uma coprodução islandesa e americana. A trama acompanha as dificuldades do protagonista para manter a si mesmo e uma mulher (a islandesa Maria Thelma Smáradóttir) vivos, em condições de isolamento absoluto e pouca subsistência, após um acidente aéreo deixá-los perdidos no meio da neve ártica. Elogiadíssimo pela imprensa internacional e comparado positivamente a “O Náufrago” (2000), “127 Horas” (2010) e “Até o Fim” (2013), o filme atingiu uma média de 92% de aprovação no Rotten Tomatoes após ser exibido na seção da Meia-Noite do Festival de Cannes do ano passado. A estreia vai acontecer em 1 de fevereiro nos Estados Unidos e ainda não há previsão para seu lançamento no Brasil.
Ben Affleck vai estrelar e produzir drama de sobrevivência juvenil
A Universal Pictures está desenvolvendo “I Am Still Alive”, que trará Ben Affleck (“Liga da Justiça”) como astro e produtor. O projeto da adaptação do livro homônimo de Kate Alice Marshall e é descrito como similar a “Livre”, “O Regresso” e “127 Horas”. A história segue uma garota de 16 anos que é enviada para morar com seu pai ausente, que vive recluso nas floresta canadense. Quando ele é assassinado por homens de seu passado, a garota e seu cachorro precisam fugir e planejar uma vingança contra os agressores. Affleck viverá o pai e é, até o momento, o único membro do elenco confirmado. “I Am Still Alive” ainda não tem previsão de estreia.
Alicia Vikander é boa demais para o reboot de Tomb Raider
Ninguém conseguiu fazer boas adaptações de games para o cinema até hoje. Existem filmes legais sobre o tema, como o “Tron” original, “O Último Guerreiro das Estrelas”, “Os Heróis Não Têm Idade” e “Detona Ralph”. Mas, novamente, ninguém conseguiu fazer boas adaptações de games existentes para o cinema até hoje. O reboot de “Tomb Raider” tenta, mas é apenas OK. Ele tenta preencher a tela com mais que uma coletânea de referências e fan service para quem jogou as aventuras de Lara Croft ao longo dos anos. Mas não consegue superar os abismos exagerados dos clichês cinematográficos. Após os fracassos de “Lara Croft: Tomb Raider” e “Lara Croft: Tomb Raider – A Origem da Vida”, a personagem interpretada anteriormente por Angelina Jolie, que sempre fazia a heroína segura, infalível, rica, nada humilde e cheia de si, ganhou uma versão mais realista. Não o filme, claro. Mas sua protagonista. Era de se esperar que Hollywood fosse resgatar a personagem nessa época em que os estúdios descobriram que mulheres podem protagonizar qualquer roteiro. Além disso, a Lara Croft dos games atuais já é resultado de um reboot em busca de maior realismo. Na pele de Alicia Vikander, mais uma vencedora do Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante (ela ganhou por “A Garota Dinamarquesa”, enquanto Angelina levou por “Garota, Interrompida”), Lara Croft retorna mais frágil, vulnerável, mas não menos forte, enquanto aos poucos descobre sua verdadeira vocação para a aventura. É uma caracterização compreensível, pois temos uma trama que conta sua origem. E Alicia Vikander entrega o que a personagem necessita. Digamos que ela leva o papel mais a sério que precisava. O longa pode ser bobo, mas a atriz não. Sua disposição faz com todos ganhem: Lara Croft, o filme, os fãs e a franquia (se tiver mais episódios). Assim, embora você saiba tudo que vai acontecer do começo ao fim, “Tomb Raider”, que ganhou o subtítulo “A Origem”, não faz a a franquia passar vergonha como naquelas duas porcarias com a Angelina Jolie. As sequências de ação são boas, Alicia é incrível, você vai rever o filme na “Sessão da Tarde” (do qual ele é a cara), mas algo incomoda: o roteiro é fraquíssimo, feito no piloto automático, reciclando diversas aventuras já feitas por Hollywood. Mesmo se o modelo fosse “Os Caçadores da Arca Perdida”, os clichês e fórmulas para lá de desgastadas lembram mais “Tudo Por Uma Esmeralda”, com Michael Douglas e Kathleen Turner, e “A Múmia”, o primeiro com Brendan Fraser e Rachel Weisz. O que garante que o filme seja igual há vários feitos antes. Nem o primeiro nível de um game seria tão previsível. Os engôdos de “Tomb Raider: A Origem” vão desde o blá blá blá meloso de papai pra cá e filhinha pra lá aos minutinhos finais descarados para deixar claro que os produtores planejaram uma continuação – além de uma Kristin Scott Thomas mal aproveitada e agindo como teaser para uma participação maior na sequência. E se o roteiro é frouxo, não dá para colocar toda a culpa no diretor norueguês Roar Uthaug, que tem sua primeira grande oportunidade em Hollywood e, provavelmente, com a obrigação de seguir muitas regras em um projeto desse tamanho. Mas a verdade é que Lara Croft e Alicia Vikander mereciam um filme melhor e mais empolgante.










