Foto de minissérie traz Russell Crowe irreconhecível como fundador da Fox News
O canal pago Showtime divulgou a primeira foto oficial do ator Russell Crowe como Roger Ailes, o fundador da Fox News, para a minissérie “The Loudest Voice”. Baseada no livro homônimo de Gabriel Sherman, a produção foca a trajetória e a queda do todo-poderoso, que morreu em maio de 2017, aos 77 anos, poucos meses após ser afastado da chefia do canal, envolvido num escândalo. Roger Ailes era uma das figuras mais poderosas da política e da mídia norte-americana, graças ao canal Fox News, que ele transformou no principal porta-voz da direita e do conservadorismo americano, até cair em desgraça por acusações de assédio sexual. Em julho de 2016, Gretchen Carlson, uma ex-Miss norte-americana que participou do popular programa matutino “Fox and Friends” antes de ganhar sua sua própria atração, processou o jornalista, acusando-o de prejudicar sua carreira ao se ver rejeitado. Duas semanas depois, Ailes foi afastado da emissora com uma indenização milionária. Ainda sem título, a minissérie foi desenvolvida por Tom McCarthy, que venceu o Oscar de Melhor Roteiro por “Spotlight”, trabalho também focado numa história sobre bastidores do jornalismo. A produção é de Jason Blum, mais conhecido como produtor de filmes de terror bem-sucedidos, como “Corra!” e “Fragmentado”. Vencedor do Oscar por “Gladiador”, em 2001, Crowe só tinha trabalhado em séries no começo da carreira, em pequenos papéis na TV australiana antes de vir para Hollywood. Ele estreou como ator há cerca de três décadas com uma participação de quatro episódios na interminável novela australiana “Neighbours” – exibida até hoje. O elenco da atração conta ainda com Naomi Watts (“A Série Divergente: Convergente”, Sienna Miller (“American Sniper”), Seth MacFarlane (“The Orville”), Simon McBurney (“Missão: Impossível – Nação Secreta”), Guy Boyd (“Sharp Objects”) e Annabelle Wallis (“A Múmia”). “The Loudest Voice” ainda não tem previsão de estreia.
Oficial: Série The L Word vai voltar com integrantes do elenco original
O canal pago Showtime confirmou a volta de “The L Word”, primeira série americana centrada no universo das mulheres lésbicas. A produção ganhará nova versão com a participação de integrantes do elenco original. O projeto começou a ser discutido há mais de um ano, mas só foi oficializado na quinta (31/1) durante o encontro semestral entre executivos da indústria televisiva e imprensa organizado pela TCA (Associação dos Críticos de TV dos EUA). O revival estará a cargo da cineasta indie Marja-Lewis Ryan, cujos créditos incluem o piloto de “College” na Amazon, o drama “6 Balões” e vários roteiros de longas em desenvolvimento, inclusive o remake de “Splash – Uma Sereia em Minha Vida” (1984). Ela vai trabalhar com a criadora da atração original Ilene Chaiken, que precisou ceder a função de showrunner por estar envolvida com a série “Empire” e ter um contrato de exclusividade com a Fox. “Marja trouxe sua visão única e contemporânea para ‘The L Word ‘ e misturou-a lindamente no tecido da série inovadora de Ilene”, disse Gary Levine, presidente do Showtime. “Essa série reverenciada foi divertida e impactante quando foi originalmente exibido no Showtime, e estamos confiantes de que nossa nova versão será isso e muito mais em 2019”. O revival trará de volta três das atrizes principais: Jennifer Beals, Kate Moennig e Leisha Hailey. Elas farão participações na série e dividirão créditos de co-produtoras com Chaiken e Ryan. Durante o TCA, a atriz Sarah Shahi também confirmou que retomará seu papel de Carmen, a namorada bissexta de Shane (Kate Moennig). Outras intérpretes da série original também devem aparecer em participações especiais para mostrar como seguiram suas vidas, amores e tribulações, em meio às novas personagens da produção. “The L Word” estreou em 2004 e foi aclamada, ajudando a dar visibilidade à comunidade lésbica na televisão. Ao lado de “Queer as Folk”, sobre homens gays, tornou-se pioneira da representatividade LGBTQIA+, inaugurando uma nova era nas séries. Durante sua exibição, discutiu temas como sexo, maternidade, direitos, preconceito, fetiches e até introduziu uma personagem transgênero, vivida por Daniela Sea, que fez sua transição de Moira para Max ao longo de uma temporada – uma década antes da estreia de “Transparent”. Ao longo de seis temporadas, a série também mostrou cenas quentes de sexo, o que ajuda a explicar porque foi bem aceita entre o curioso público heterossexual. Ilene Chaiken ainda pretendia fazer um spin-off centrado na personagem Alice (vivida por Leisha Hailey), que seria passado numa prisão – respondendo à pergunta que ficou no ar ao final da 6ª temporada de “The L Word”: quem matou Jenny (Mia Kirshner). Mas, na época, o Showtime achou o projeto muito apelativo, considerando que uma série sobre presidiárias lésbicas não teria audiência. Quatro anos depois, a Netflix lançou “Orange Is the New Black”. Mas a atração teve um derivado diferente, um reality show sobre lésbicas reais, “The Real L Word”, que durou três temporadas, exibido de 2010 a 2012. O retorno de “The L Word” acontece após o canal Showtime resgatar, com sucesso, a série clássica “Twin Peaks” e reflete uma estratégia que ganha cada vez mais força na TV americana: a exploração de marcas conhecidas, para fisgar o público na guerra pela audiência.
Última temporada de Homeland tem estreia adiada devido às gravações internacionais
O canal pago americano Showtime adiou a estreia da 8ª e última temporada de “Homeland”. Prevista para junho, a exibição dos últimos episódios vai começar apenas no final do ano. O motivo para o atraso foram as gravações internacionais da temporada. A maior parte dos capítulos tem locação no Marrocos, que se passará pelo Afeganistão na trama da produção. Gravar no exterior acarreta maior tempo de produção. “Eu li os primeiros roteiros, e posso te dizer que é uma viagem de montanha-russa para chegarmos à conclusão da série”, garantiu o presidente da emissora, Gary Levine, ao anunciar a mudança de planos durante o evento semestral da TCA, a Associação dos Críticos de TV dos EUA. O final da série vai retomar a passagem conturbada da protagonista Carrie Mathison (Claire Danes) pelo Oriente Médio e contará com o retorno de dois intérpretes marcantes da atração, Nimrat Kaur, que viveu Tasneem Qureshi, uma agente do serviço de inteligência do Paquistão, e Numan Acar, que interpretou o líder talibã Haissam Haqqani. Carrie deixou assuntos inacabados com os dois ao sair do Oriente Médio de forma atabalhoada na 4ª temporada, e deve buscar vingança contra Haqqani, que lhe deu um baile na trama. Desde que estreou em 2011, “Homeland” venceu cinco Globos de Ouro e oito Emmys. A série faz parte da programação do canal pago FX no Brasil.
Bryan Cranston vai estrelar nova série do criador de Criminal Justice
O ator Bryan Cranston, vai estrelar uma nova produção televisiva, marcando seu segundo trabalho em séries desde que se consagrou como o Walter White de “Breaking Bad”. Ele dará vida a um respeitado juiz na minissérie “Your Honor”, coproduzida pelo casal Robert e Michelle King, criadores de “The Good Wife”, para o canal pago americano Showtime. “Your Honor” é uma adaptação da série israelense “Kvodo”, exibida em 2017, que tinha Yoram Hattab no papel principal. Na trama, a Sua Excelência do título coloca a reputação em jogo para tentar livrar seu filho de uma condenação por atropelamento. A versão americana tem roteiro do inglês Peter Moffat, que criou a famosa série britânica “Criminal Justice”, adaptada pela HBO nos EUA com o título de “Night of”. Ele transportou a história original israelense para Nova Orleans, onde a série será gravada. Desde o fim de “Breaking Bad”, em 2013, que lhe rendeu quatro Emmys de Melhor Ator, Cranston vem privilegiando papéis de cinema. Mas ele teve participação importante nas duas primeiras temporadas de “Sneaky Pete”, série da Amazon da qual é cocriador – ao lado de David Shore, de “House”. Ainda não previsão de estreia para “Your Honor”.
Sátira animada de Donald Trump é renovada para 2ª temporada
O canal pago americano Showtime renovou a série animada de Donald Trump para sua 2ª temporada. Intitulada “Our Cartoon President”, a série oferece uma sátira mordaz do político americano, mostrando-o como um incompetente sem noção. A maioria das piadas são registros reais de frases e iniciativas do presidente dos EUA, mais focado em construir um muro e usar o Twitter do que resolver os problemas cotidianos do país. O personagem animado surgiu a partir de esquetes do programa de variedades “Late Show” de Stephen Colbert. O criador dos esquetes, Tim Luecke, assina a animação e a produção, ao lado de Colbert, e os roteiros estão a cargo de R.J. Fried (do programa “Late Show with David Letterman”). A 1ª temporada teve 10 episódios de meia-hora e o segundo ano vai manter esse formato.
Homeland: Personagens da 4ª temporada voltarão para confronto final da série
A 8ª e última temporada de “Homeland” vai levar Carrie Mathison (Claire Danes) de volta ao Afeganistão e contará com o retorno de dois intérpretes marcantes da atração, Nimrat Kaur, que viveu Tasneem Qureshi, uma agente do serviço de inteligência do Paquistão, e Numan Acar, que interpretou o líder talibã Haissam Haqqani. Carrie deixou assuntos inacabados com os dois ao sair do Oriente Médio de forma atabalhoada na 4ª temporada, e deve buscar vingança contra Haqqani, que lhe deu um baile na trama. Ainda sem previsão de estreia, a temporada final de “Homeland” será exibida pelo canal pago Showtime ainda em 2019 nos Estados Unidos. A série faz parte da programação do canal pago FX no Brasil.
Trailer da 4ª temporada de Billions mostra grande reviravolta na série
O canal pago Showtime divulgou o trailer completo da 4ª temporada de “Billions”, uma das melhores séries de sua programação – a 3ª temporada atingiu 95% de aprovação no site Rotten Tomatoes. A prévia mostra uma reviravolta na trama, com a formalização de uma aliança entre os dois antagonistas vividos por Damian Lewis (série “Homeland”) e Paul Giamatti (“O Espetacular Homem-Aranha 2”). Até então, a série acompanhava o embate entre os dois, um promotor público (Giamatti) e um executivo do mercado de ações (Lewis). Enquanto o promotor tentava juntar provas para prender o ricaço por corrupção, o outro tentava solapar sua autoridade, buscando fazer com que fosse demitido. Agora eles buscam aliança para atingir um novo objetivo: vingança e sucesso contra outros inimigos. Entre eles, o personagem vivido por John Malkovich (“Bird Box”), introduzido na temporada anterior. Criada pelo jornalista Andrew Ross Sorkin e pelos roteiristas Brian Koppelman e David Levien (ambos de “Aposta Máxima”), “Billions” não encanta apenas a crítica. A série tem público cativo, mantendo os mesmos números de audiência ano após ano. A 4ª temporada estreia em 17 de março.
Jim Carrey está namorando sua colega de elenco da série Kidding
O ator Jim Carrey assumiu o namoro com Ginger Gonzaga, atriz com quem contracena na série “Kidding”. A informação foi confirmada pelo representante do ator ao site do canal pago E! Carrey, de 56 anos, e Gonzaga, de 34 anos, vivem um par romântico na série, ainda inédita no Brasil. Os dois tornaram o romance público no último sábado (5/11), quando foram juntos ao almoço pré-Globo de Ouro do canal Showtime, que exibe a série. Eles também compareceram lado a lado na premiação do domingo. Carrey esteve envolvido num escândalo após a morte da ex-namorada, a maquiadora Cathriona White, que se suicidou em 2015. Processos movidos pela família dela revelaram que ela teria contraído doenças sexualmente transmissíveis do ator e se matado ao tomar drogas que ele cedeu para ela se tratar. Em “Kidding”, ele interpreta um famoso apresentador infantil que precisa lidar com uma grande crise em sua vida. Pelo papel dramático, Carrey foi indicado ao prêmio de Melhor Ator em, claro, Série de Comédia no Globo de Ouro. A série foi renovada para sua 2ª temporada.
Escape at Dannemora: Mulher que inspirou série chama Ben Stiller de “mentiroso filadapu*”
Exibida pelo canal pago americano Showtime, a minissérie “Escape at Dannemora” rendeu elogios para a interpretação de Patricia Arquette (“Boyhood”), mas desagradou profundamente a mulher que inspirou sua história, supostamente real. Em entrevista ao The New York Post, Joyce “Tillie” Mitchell, que é interpretada por Arquette na TV, definiu com palavras fortes o trabalho do produtor e diretor Ben Stiller, acusando-a de inventar fatos, entre eles que ela teria feito sexo com os dois prisioneiros fugitivos. “Eu nunca transei com eles. Ben Stiller é um mentiroso filadapu* assim como o resto do mundo. Ele não se importa com a verdade. A única coisa que ele liga são os milhões que está ganhando por minha conta. Ele é um idiota”, disparou Mitchell. “Escape at Dannemora” mostra como dois assassinos condenados seduziram Tillie, uma mulher de 51 anos, mãe de família e empregada da alfaiataria do presídio, para ajudá-los a escapar da prisão em 2015. A verdadeira Tillie cumpre atualmente pena na prisão de Bedford Hills por sua participação a fuga. Ela admite que foi forçada a fazer sexo oral com os fugitivos. Mas que não foi participante consensual. “Naquela altura, eu tive que fazer. Eu fui idiota. Eles se aproveitaram da minha bondade. Eu queria poder voltar atrás com isso. Se eu pudesse voltar, eu teria falado a alguém”, finalizou. Na série, os criminosos são interpretados por Benicio del Toro (“Sicario: Dia do Soldado”) e Paul Dano (“Okja”). Criada pela dupla Brett Johnson e Michael Tolkin, roteiristas de “Ray Donovan”, “Escape at Dannemora” estreou em 18 de novembro e terá seu último episódio exibido no próximo domingo (30/12) nos Estados Unidos.
Billions: Grandes rivais se aliam no trailer da 4ª temporada
O canal pago americano Showtime divulgou o trailer da 4ª temporada de “Billions”, uma das mais bem avaliadas de sua programação – a 3ª temporada atingiu 95% de aprovação no site Rotten Tomatoes. A prévia mostra uma reviravolta na trama, com a formalização de uma aliança entre os dois antagonistas da atração, interpretados por Damian Lewis (série “Homeland”) e Paul Giamatti (“O Espetacular Homem-Aranha 2”). Até então, a série acompanhava o embate entre os dois, um promotor público (Giamatti) e um executivo do mercado de ações (Lewis). Enquanto o promotor tentava juntar provas para prender o ricaço por corrupção, o outro tentava solapar sua autoridade, buscando fazer com que fosse demitido. Criada pelo jornalista Andrew Ross Sorkin e pelos roteiristas Brian Koppelman e David Levien (ambos de “Aposta Máxima”), “Billions” não encanta apenas a crítica. A série tem público cativo, mantendo os mesmos números de audiência ano após ano. A 4ª temporada estreia em 17 de março.
Ray Donovan é renovada para sua 7ª temporada
O canal pago americano Showtime renovou a série “Ray Donovan” para sua 7ª temporada. O drama protagonizado por Liev Schreiber vai continuar em Nova York no próximo ano, após a produção ser relocada de Los Angeles para a nova locação na atual temporada. Atualmente exibindo os últimos episódios do seu sexto ano, “Ray Donovan” encerra o atual arco em 13 de janeiro e vai retornar no fim de 2019 com novos capítulos. Ainda não foi confirmado se a atriz Susan Sarandon (“A Intrometida”) vai continuar na série, após aparecer com destaque na 6ª e 7ª temporadas.
Criadora e estrela de SMILF é denunciada por conduta imprópria nos bastidores da série
Criadora e estrela de “SMILF”, Frankie Shaw virou a primeira produtora acusada de conduta imprópria nos bastidores de sua série desde o advento do movimento #MeToo. A revista The Hollywood Reporter apurou que várias queixas foram registradas numa linha criada pela Disney para reclamações sobre o ambiente de trabalho em suas produções. O estúdio é coprodutor da série, via ABC Signature, junto ao canal pago Showtime, que exibe a atração. Uma atriz decidiu abandonar o programa, alegando quebra de contrato por violação de regras profissionais. Outras reclamações incluem a separação dos roteiristas da série por raça. Segundo apurou a publicação, perto do fim da produção da 2ª temporada de “SMILF” em agosto, a atriz Rosie O’Donnell teria entrado em contato com uma executiva do Showtime, Amy Israel, e com o produtor executivo Scott King, para expressar sua preocupação com uma série de questões, particularmente o tratamento dispensado por Shaw à atriz Samara Weaving. Samara Weaving interpretava o interesse amoroso de Rafi (Miguel Gomez), que é o pai do jovem filho do personagem de Shaw. Ela é que estaria saindo da série após problemas de bastidores durante a gravação de uma cena de sexo. O rumor é que ela reclamou tanto com a Disney quanto com o sindicato dos atores, SAG-AFTRA, depois que Shaw instruiu os monitores de vídeo a serem ligados mesmo que o set fosse fechado, com apenas uma equipe limitada presente. A atriz sentiu sua intimidade exposta e violada sem seu consentimento, já que todos podiam vê-la sem roupas. Este ato já seria retaliação de Shaw por um incidente na 1ª temporada. Weaving teria sido surpreendida ao chegar no set com a exigência de ficar nua para uma cena, apesar de ter incluído uma cláusula de não-nudez em seu contrato. Uma fonte do THR conta que quando a atriz se recusou a tirar a roupa, Shaw a puxou para um trailer, arrancou sua própria blusa e exigiu saber porque Weaving tinha problema com nudez quando ela própria não tinha. Quando Weaving viu que teria outra cena de sexo, foi conversar com a diretora Cate Shortland sem Shaw presente. Ela explicou o conflito da 1ª temporada e enfatizou a importância de ter sua privacidade respeitada. Na manhã da filmagem, ela estava de camiseta e calcinhas, o set fechou e os monitores externos foram desligados. Mas Shaw, que não estava presente naquele dia, mandou uma mensagem para um funcionário instruindo que os monitores fossem religados. Mais de uma dúzia de funcionários viram a cena nas telas, dizem as fontes, sem que a atriz soubesse. Quando descobriu, ela teria relatado o incidente ao sindicato e ao Showtime. “Foi muito pouco profissional”, disse a supervisora de roteiro Kristin Calabrese, que no momento em que viu o que estava acontecendo tratou de tirar todo mundo da frente dos monitores. “Eles deveriam ter avisado imediatamente aos nossos atores e a nossa diretora. Em qualquer programa, se um ator está inseguro ou desconfortável com alguma coisa, é nossa responsabilidade fazê-lo se sentir seguro”. Miguel Gomez contou uma versão diferente por email para o THR, descrevendo o set “como uma família” e que enquanto as cenas de nudez são “sempre estranhas… Frankie sempre verifica isso antes e garante que esteja me sentindo confortável e à vontade”. “Quando eu disse a ela que não queria mostrar minha bunda na cena de sexo, ela me disse imediatamente que não havia problema algum e só faria o que me sentisse à vontade”, acrescentou. Ele reconhece que “as coisas poderiam ter sido melhoradas” após a 1ª temporada e que houve discussões sobre a importância de um set fechado antes de filmar a cena na 2ª temporada, mas ele relata que os monitores estavam ligados apenas para a diretora e a sala de roteiristas, como habitual, e não para toda a produção. Weaving não quis comentar a história e Rose O’Donnell evitou falar diretamente do assunto, emitindo a seguinte nota para o THR: “Eu trabalhei com Frankie Shaw por dois anos e meio. Ela é uma jovem talentosa, imensamente talentosa. Eu adoro atuar em ‘SMILF’, um programa do qual estou extremamente orgulhosa”. Shaw também respondeu os pedidos de contato da reportagem por meio de comunicado, no qual negou qualquer preconceito ou problema ético. “Eu trabalho diariamente para criar um ambiente no qual todos se sintam seguros e no qual eu possa continuar a crescer como líder e gerente. Estou e sempre estive aberta para ouvir e abordar todas as preocupações e questões que estão sob meu controle. Dói-me saber que alguém se sentiu desconfortável no meu set. Espero sinceramente que possamos trabalhar juntos para resolver todas e quaisquer questões, pois estou comprometida em criar um local de trabalho no qual todas as pessoas se sintam seguras e ouvidas”. O outro problema foi registrado junto ao sindicato dos roteiristas, WGA, com reclamações de que os roteiristas “de cor” foram separados dos demais e tiveram várias ideias usadas na série sem receber os devidos créditos. O sindicato está estimulando os roteiristas a processarem a produção. Em sua declaração à THR Shaw diz que se dedicou a criar “um local de trabalho intersecional em que mais de um terço dos escritores eram mulheres de cor”. Andrew Brettler, advogado de Shaw acrescentou que nunca houve intenção ou desejo de agrupar os escritores com base em gênero, raça ou orientação sexual, e isso não foi feito conscientemente por ninguém, mas que é costume dividir os roteiristas em “grupos formados unicamente com base na capacidade e nos pontos fortes dos escritores individuais.” Os roteiristas negros que trabalharam na série se recusaram a comentar a reportagem. Por outro lado, vários membros da equipe da “SMILF” – incluindo o figurinista Kameron Lennox, o gerente de locação Ryan Cook e a operadora de câmera Abby Linne – enviaram emails à THR para dizer que trabalhar no programa foi uma experiência positiva. “Eu nunca estive em um trabalho onde me sinti mais seguro e com poderes para fazer o meu melhor trabalho”, escreveu Linne, enquanto Cook elogiou Shaw: “Frankie estabeleceu um novo padrão de inclusão e igualdade em seus sets que não tem sido a norma para Hollywood”. Mas outros profissionais de “SMILF” que conversaram com a THR sob condição de anonimato disseram estar extremamente temerosos de que Shaw tente sabotá-los profissionalmente se eles falarem publicamente sobre os supostos problemas da série. Eles também expressam grande desapontamento com o que descrevem como um tratamento manipulador e injusto vindo de uma showrunner feminina em ascensão durante a época dos movimentos #MeToo e Time’s Up. “Ela usa essa ideia de ser feminista e progressista como camuflagem”, disse um dos anônimos. “Muitas séries são estressantes. As pessoas ficam bravas umas com as outras, mas depois acaba e você celebra o trabalho. Desta vez, não foi assim. As pessoas ficaram realmente traumatizadas. Foi muito desagradável”. Em sua própria declaração à THR, a ABC Studios, que abriga a ABC Signature, diz que está “comprometida com um ambiente de trabalho seguro”. “Reclamações foram trazidas à nossa atenção após a produção da 2ª temporada e estamos investigando. Vamos dar os passos apropriados se a 3ª temporada for encomendada.” A Showtime se recusou a comentar, embora seus executivos estivessem intimamente envolvidos na produção da série e estivessem cientes de pelo menos algumas das alegações. O canal ainda não renovou a série para a 3ª temporada.
Black Monday: Série de comédia de Don Cheadle ganha pôster e novo trailer
O canal pago americano Showtime divulgou o pôster e um novo trailer de “Black Monday”, série de comédia estrelada por Don Cheadle (de “Vingadores: Guerra Infinita”). A prévia mostra um pesadelo do protagonista, que acorda nos anos 1980, época de fitas K7, yuppies, cocaína, ombreiras e cigarro na cama. O detalhe é que a parte de estar nos anos 1980 é real. A série é batizada em homenagem ao dia 19 de outubro de 1987, que ficou conhecido como Black Monday (a segunda-feira negra) por registrar o pior crash da história da bolsa de valores de Nova York. Segundo a sinopse, ideia da série é contar “como um grupo de forasteiros se infiltrou no clube dos colarinhos branco bem nascidos de Wall Street e acabou quebrando o maior sistema financeiro do mundo”. Criada pelos roteiristas-produtores Jordan Cahan (autor de “Amigos, Amigos, Mulheres à Parte”) e David Caspe (escreveu “Este É o Meu Garoto” para Adam Sandler), “Black Monday” também inclui em sua produção a dupla Seth Rogen e Evan Goldberg, responsáveis por séries de tom insano, como “Preacher”, “Future Man” e a vindoura “The Boys”. Ao lado do ator dos “Vingadores”, que volta a estrelar uma série de comédia após cinco temporadas de “House of Lies” (2012–2016) no mesmo canal, o elenco destaca Andrew Rannells (da série “Girls”) e Regina Hall (“Viagem das Garotas”). Com 10 episódios, a 1ª temporada estreia em 20 de janeiro.










