Franquia Law & Order vai ganhar nova série centrada em crimes de ódio
A franquia “Law & Order”, uma das mais longevas da televisão americana, vai voltar a se expandir com uma nova série. A rede NBC encomendou a produção da 1ª temporada de “Law & Order: Hate Crimes”. Como o título indica, desta vez as tramas vão acompanhar uma força-tarefa de combate aos crimes de ódio em Nova York. A unidade realmente existe e investiga denúncias de discriminação e casos de ataques violentos que tenham motivações preconceituosas. Assim como todos os derivados da franquia, a nova série é uma criação de Dick Wolf, o veterano produtor que lançou a primeira “Law & Order” em 1990. Desta vez, ele contou com ajuda de Warren Leight, ex-showrunner de “Law & Order: Special Victims Unit”. “Assim como acontece com todas as minhas séries, eu quero mostrar o que está realmente acontecendo nas nossas cidades, colocar os holofotes sobre as vítimas, e mostrar que a justiça pode prevalecer”, comentou Wolf em comunicado oficial sobre o projeto. “Quando ‘Special Victims Unit’ começou, poucas pessoas se sentiam bem para denunciar crimes de natureza sexual, mas quando trazemos essas histórias para a TV, um diálogo começa. É isso que espero poder fazer também com ‘Hate Crimes’, em um mundo no qual crimes de ódio são tão comuns”. O spin-off será introduzido durante um episódio especial da próxima temporada de “Law & Order: SVU” (Special Victims Unit), que é a última série remanescente da franquia, exibida desde 1999. A atração estrelada por Mariska Hargitay está a caminho de sua 20ª temporada, mesmo número alcançado pela “Law & Order” original, que ficou no ar entre 1990 e 2010. Além desses dois títulos, a franquia também exibiu “Law & Order: Criminal Intent” (2001-2011), “Law & Order: Trial By Jury” (2005-2006), “Law & Order: UK” (2009-2014), “Law & Order: Los Angeles” (2010-2011) e “Law & Order: True Crime” (2017). Dick Wolf também é criador de outra franquia bem-sucedido na mesma rede, que reúne as séries “Chicago Fire”, “Chicago PD” e “Chicago Med”. A 1ª temporada de “Law & Order: Hate Crimes” terá 13 episódios, que devem ir ao ar em 2019.
Cães de Berlim: Nova série alemã da Netflix ganha primeiro trailer legendado
A Netflix divulgou fotos e o trailer legendado da nova série alemã “Cães de Berlim” (Dogs of Berlin), que combina assassinato, investigação policial, futebol, apostas e drama racial. A trama acompanha dois detetives de personalidades opostas que, ao investigar um assassinato de uma famoso jogador de futebol, de descendência turca, esbarram na corrupção dentro da própria polícia e são arremessados em uma batalha territorial no submundo de Berlim. A série foi criada por Christian Alvart, diretor da sci-fi “Pandorum” (2009), que assina roteiros e direção dos episódios. O elenco, por sua vez, destaca Fahri Yardim (“O Médico”) e Felix Kramer (da série “Dark”, também da Netflix) como os protagonistas. “Cães de Berlim” estreia em 7 de dezembro em streaming.
Amazon desiste de fazer série produzida por James Gunn
A Amazon não vai mais produzir o remake de “Justiça em Dobro” (Starsky & Hutch), série policial dos anos 1970, que tinha como produtor o cineasta James Gunn. Mas a desistência não teria a ver com o fato de que Gunn foi recentemente demitido pela Disney de “Guardiões da Galáxia Vol. 3”, devido a antigos tuítes ofensivos, trazidos à tona por um grupo da extrema direita dos Estados Unidos. Segundo apurou o Yahoo, o projeto teria sido abandonado bem antes da polêmica. “Nós passamos o projeto há alguns meses”, disse uma fonte ao site. “Não houve comunicado. É o mesmo caso de qualquer outro projeto que a gente não quer fazer”. De acordo com o site The Hollywood Reporter, o contrato original com a Amazon era para o desenvolvimento dos roteiros. O que significa que se os roteiros agradassem, a Amazon encomendaria a 1ª temporada. Mas as histórias precisariam ser aprovadas para o investimento ser concluído. Gunn estava criando o remake da série em família, junto com seu irmão Brian Gunn e seu primo Mark Gunn, que anteriormente escreveram a trama do blockbuster “Viagem 2: A Ilha Misteriosa” (2012). Ele também não descartava dirigir alguns episódios, que seriam produzidos pela Sony Pictures Television. A série original, estrelada por David Soul e Paul Michael Glaser entre 1975 e 1979, marcou época pela violência demonstrada em suas tramas, com policiais que pegavam pesado como Dirty Harry. A produção também ajudou a popularizar o clichê dramático do informante do gueto – encarnado por Branca de Neve (a tradução nacional do personagem Huggy Bear), vivido por Antonio Fargas. A produção já ganhou um remake de cinema. Em 2004, Ben Stiller e Owen Wilson atuaram em uma versão dirigida por Todd Phillips, responsável pela trilogia “Se Beber, Não Case”. Totalmente avacalhada, a produção antecipou a mania de Hollywood de transformar tramas televisas dramáticas em comédias nem sempre engraçadas, tendência que teve seu ponto alto em “Anjos da Lei” e seu ponto baixo em “CHiPS”. Não há informações se a série vai buscar outro distribuidor.
Anne Heche entra em Chicago P.D.
A atriz Anne Heche terá um papel recorrente na 6ª temporada de “Chicago P.D.”, a série de Dick Wolf centrada numa unidade de elite da polícia de Chicago, que combate o crime organizado. Ela interpretará a superintendente Katherine Brennan, descrita como uma oponente formidável e extremamente política. Heche estrelava, até recentemente, a nova série “The Brave”, cancelada no mesmo canal, NBC. Antes disso, também estrelou a série apocalíptica canadense “Aftermath” e participou de “Quantico”. A 6ª temporada de “Chicago P.D.” vai ao ar em 26 de setembro nos Estados Unidos. A série é exibida no Brasil pelo canal pago AXN
Idris Elba volta a viver Luther no primeiro teaser da 5ª temporada
A rede britânica BBC divulgou o primeiro teaser da 5ª temporada de “Luther”, que mostra a volta de Idris Elba, bufando, ao papel-título. A série vai retornar após um hiato de três anos, em que Elba se dedicou ao cinema. A nova temporada, por sinal, tem a função de encerrar os “assuntos em aberto” do detetive John Luther. Para isso, contará com quatro novos episódios escritos pelo criador da atração, Neil Cross. “Luther” foi lançada em 2010 e, desde então, conquistou sete indicações ao Emmy e rendeu um Globo de Ouro em 2012 para Idris Elba, como Melhor Ator em Série Limitada ou Telefilme – a produção é considerada série limitada pela baixa quantidade de episódios produzida por temporada. Ainda não há previsão para a estreia dos próximos capítulos.
Shades of Blue: Jennifer Lopez denuncia corrupção e é caçada no trailer da temporada final
A rede NBC divulgou um novo trailer da 3ª e última temporada de “Shades of Blue”, série policial estrelada por Jennifer Lopez. A prévia revela o clima tenso do desfecho, que começa com o testemunho de Harlee Santos (Lopez), revelando os crimes dos colegas policiais num tribunal, e termina com a personagem caçada por um dos delatados. Criada pelo roteirista Adi Hasak, autor dos thrillers de ação “Dupla Implacável” (2010) e “3 Dias Para Matar (2014), a série marcou a volta de Lopez à TV após 20 anos – ela foi lançada como dançarina no programa humorístico “In Living Colour” nos anos 1990. A experiência só não vai durar mais devido à agenda lotada da atriz, que não está dando conta de seus compromissos – que incluem o especial musical “Bye Bye Birdie”, dois filmes em produção, o reality show “World of Dance” e uma residência de shows em Las Vegas, a ser finalizada em setembro. Além de estrelar a série, Lopez também é produtora executiva de “Shades of Blue”, em parceria com Ryan Seacrest, apresentador do “American Idol”, programa de calouros que teve a estrela como jurada. Os 10 episódios finais estrearão em 17 de junho nos Estados Unidos. A série é exibida no Brasil pelo canal pago Universal.
The Rookie: Nova série estrelada por Nathan Fillion ganha trailer e imagens
A rede ABC divulgou sete imagens e o trailer de “The Rookie”, série que traz o ator Nathan Fillion de volta à emissora americana, após oito temporadas de “Castle” (2009-2016). A prévia revela uma diferença de tom de no novo trabalho, que não segue a fórmula de processo policial com leve toque do humor. Ao contrário, a trama se leva muito a sério, com direito a bullying contra o protagonista, chamado de “crise ambulante de meia idade” por seu superior. Por outro lado, o vídeo também aponta um romance nascente entre colegas. Na nova série, Fillion interpreta John Nolan, o novato mais velho da Delegacia de Polícia de Los Angeles. Numa idade em que outros atingem o auge das carreiras, ele resolveu recomeçar sua vida, deixando para trás a pequena cidade em que vivia para realizar seu sonho de ser um policial em Los Angeles. Agora, cercado por novatos de 20 anos, Nolan deve lidar com um mundo imprevisível, perigoso, mas também divertido, ao virar um policial novato com 48 anos. “The Rookie” é uma criação de Alexi Hawley, que foi roteirista-produtor, justamente, de “Castle”. E o elenco da atração também inclui Melissa O’Neil (série “Dark Matter”), Afton Williamson (série “The Night Of”), Richard T. Jones (série “Santa Clarita Diet”), Eric Winter (série “Secrets and Lies”), Titus Makin Jr. (série “The Path”), Alyssa Diaz (série “Zoo”) e Mercedes Mason (série “Fear the Walking Dead”). A série tem previsão de estreia para a temporada de outono, entre setembro e novembro, nos Estados Unidos.
Pauley Perrette afirma ter sido agredida e pressionada a não falar nada após sair de NCSI
A atriz Pauley Perrette publicou mensagens enigmáticas em seu Twitter, após sair da série “NCIS”. Os posts deixam no ar as razões que a levaram a abandonar a atração. Ao que parece, sua despedida da série não foi tão tranquila quanto parecia. Em seu Twitter, a atriz disse ter sido agredida várias vezes e pressionada a ficar em silêncio. “Eu me recusei a descer o nível, é por isso que nunca disse publicamente o que aconteceu. Mas há artigos de tabloides por aí contando mentiras sobre mim. Se você acredita nelas, por favor me deixe em paz. Você claramente não me conhece”, escreveu ela na primeira de quatro mensagens que começaram a ser postadas no último sábado (12/5). “Há uma máquina me mantendo em silêncio e alimentando histórias falsas sobre mim”, continuou Pauley, no segundo tuíte. “Uma máquina publicitária muito rica e poderosa. Sem moral, sem obrigação para com a verdade, e eu fico aí, lendo mentiras, tentando proteger a minha equipe, tentando permanecer calma. Ele fez isso”, completou ela, sem especificar quem seria o “ele” a quem ela se refere. O terceiro post sugeriu que a história por trás de seus comentários poderá em breve se tornar pública. “Talvez eu esteja errada por não revelar tudo, contar a história, a verdade. Eu sinto que tenho que proteger a minha equipe, empregos e tantas pessoas. Mas a que preço? Eu não sei. Saiba que eu estou tentando fazer a coisa certa, mas talvez ficar em silêncio não seja o certo quando há um crime”. Em seguida, ela abordou as agressões: “Eu tenho apoiado projetos antibullying desde sempre. Mas agora eu sei como é isso porque foi comigo. Se é na escola ou no trabalho, onde você pode recorrer? É horrível. Eu fui embora. Várias agressões físicas. Eu realmente entendo agora. Fiquem seguros. Nada vale mais do que a sua segurança. Conte a alguém”. Pauley Perrette se despediu oficialmente de “NCIS” no episódio que foi ao ar na TV americana na terça-feira passada, dia 8 de maio, após 15 anos vivendo a investigadora forense Abby Sciuto na série. O visual gótico da personagem era o principal diferencial da série, criada na esteira do sucesso de “CSI”, em 2003. Recentemente, a atriz foi eleita a intérprete mais querida da TV americana. “NCIS” foi renovada para sua 16ª temporada, que será a primeira sem a presença de Abby (Perrette). No Brasil, a série é exibida pelo canal pago AXN. I refused to go low, that's why I've never told publicly what happened. But there are tabloid articles out there that are telling total lies about me. If you believe them? Please leave me alone. You clearly don't know me. (Sorry guys, had to be said) — Pauley Perrette (@PauleyP) May 13, 2018 Maybe I'm wrong for not "spilling the beans" Telling the story, THE TRUTH. I feel I have to protect my crew, jobs and so many people. But at what cost? I.don't know. Just know, I'm trying to do the right thing, but maybe silence isn't the right thing about crime. I'm… Just… ? — Pauley Perrette (@PauleyP) May 13, 2018 There is a "machine' keeping me silent, and feeding FALSE stories about me. A very rich, very powerful publicity "machine". No morals, no obligation to truth, and I'm just left here, reading the lies, trying to protect my crew. Trying to remain calm. He did it. — Pauley Perrette (@PauleyP) May 13, 2018 I've been supporting ant-bullying programs forever. But now I KNOW because it was ME! If it's school or work, that you're required to go to? It's horrifying. I left. Multiple Physical Assaults. I REALLY get it now. Stay safe. Nothing is worth your safety. Tell someone. — Pauley Perrette (@PauleyP) May 13, 2018
The InBetween: Série de investigação mediúnica ganha primeira foto
A rede americana NBC divulgou a primeira foto de “The InBetween”, nova série de investigação mediúnica. A série gira em torno de Cassie Bishop (Harriet Dyer, da série australiana “No Activity”), que nasceu com um dom, embora prefira chamá-lo de uma maldição. Ela pode ver e se comunicar com os mortos, ajudando-os com seus problemas não resolvidos, quer ela goste ou não. Quando um amigo policial de longa data, o Det. Tom Hackett, e seu novo parceiro, o ex-agente do FBI Damien Asante, pedem sua ajuda para resolver um assassinato enigmático, Cassie concorda em usar suas habilidades. Apesar de sua resistência inicial, ela encontra uma maneira de manter seus demônios afastados, ao mesmo tempo em que passa a resolver alguns dos casos mais desafiadores da cidade. A escalação final do elenco foi mantida em segredo para não revelar a saída do ator Paul Blackthorne de “Arrow”. O antigo intérprete de Quentin Lance na série do Arqueiro Verde vai continuar do lado da lei, no papel do Detetive Hackett. Já o agente Asante ganhou interpretação de Yusuf Gatewood (o Vincent de “The Originals”) no piloto, mas o papel teria sido reformulado e deve ser reescalado. O elenco ainda inclui Anne-Marie Johnson (série “As Visões da Raven”), Cindy Luna (série “The Last Ship”) e Chad James Buchanan (série “Star”). A atração foi desenvolvida por Moira Kirland, que, por coincidência, também foi roteirista-produtora de duas séries de temática similar: “The Dead Zone” (2002-2007) e “Medium” (2005–2011). Além dessas referências, a trama parece possuir semelhanças com “Ghost Whisperer” (2005-2010). “The InBetween” vai estrear apenas na midseason, no começo de 2019.
CBS oficializa o cancelamento de mais quatro séries
A rede CBS oficializou os cancelamentos das séries estreantes “9JKL”, “Me, Myself & I”, “Living Biblically” e “Wisdom of the Crowd”. Todas já se encontravam virtualmente canceladas, tendo sido retiradas da programação da estação. Metade teve sua exibição interrompida devido à baixa audiência. A outra metade simplesmente exibiu o que tinha em estoque, sem encomendas de capítulos adicionais – os chamados “back nine”, que completam uma temporada integral. Única atração dramática da lista, “Wisdom of the Crowd” tinha a maior audiência, com média de 6,9 milhões de telespectadores e 0,9 ponto na demo (a faixa demográfica de adultos entre 18 e 49 anos, mais relevante para os anunciantes). Cada ponto equivale a 1,3 milhão de adultos na medição da consultoria Nielsen. Entretanto, teve contra si um escândalo sexual, após diversas denúncias contra seu astro, Jeremy Piven, por abusos cometidos na época da série “Entourage” (2004–2011), da HBO, trazidos à tona pelo movimento #MeToo. Três mulheres denunciaram comportamento inconveniente do ator. Duas delas afirmaram ter sido agredidas sexualmente quando figuraram em “Entourage”. A mais famosa, Cassidy Freeman (séries “Smallville” e Longmire”), ecoou as acusações em seu Instagram, sem dar maiores detalhes. Criada por Ted Humphrey (roteirista de “The Good Wife”), a série gira em torno de um empresário brilhante do ramo de tecnologia (Piven), que renuncia ao comando de sua empresa bilionária para se dedicar em tempo integral ao desenvolvimento de um aplicativo de resolução de crimes, na esperança de solucionar o assassinato de sua própria filha. Ou seja, seguia uma fórmula que vem se provando fracassada, em que um milionário decide solucionar os problemas do mundo. Entre as produções recentes que partiram dessa premissa e foram canceladas na 1ª temporada estão “APB”, “Pure Genius” e “Proof”. Dentre as comédias, “9JKL”, vista por cerca de 5,2 milhões de telespectadores por episódio, só perdeu para “Inhumans”, da Marvel, a disputa da pior avaliação da temporada, com apenas 13% de aprovação no site Rotten Tomatoes. “9JKL” era baseada na vida real do comediante Mark Feuerstein (protagonista da série “Royal Pains”), que criou a série com Dana Klein (criadora de “Friends with Better Lives”). A trama girava em torno de um ator de TV desempregado, que após o divórcio aceita morar de favor num apartamento vazio do prédio de sua família, ao lado dos pais e do irmão casado. A situação acomoda seus problemas financeiros, mas acaba com qualquer vestígio de sua privacidade. O elenco também incluía Linda Lavin (“Um Senhor Estagiário”), Elliott Gould (série “Ray Donovan”), David Walton (série “About a Boy”), Liza Lapira (série “Super Fun Night”) e Matt Murray (série “Kevin from Work”). “Living Biblically” teve o pior desempenho do quarteto, com média de 4,2 milhões de telespectadores, e foi arrancada da programação do canal após a exibição de apenas oito episódios. Criada por Patrick Walsh (roteirista-produtor de “2 Broke Girls”), a série era uma adaptação do livro de não-ficção de AJ Jacobs, em que um homem (Jay R. Ferguson, de “The Real O’Neals”) tentava viver de acordo com os ensinamentos da Bíblia numa cidade grande atual. Por fim, “Me, Myself & I” foi a que durou menos, saindo do ar após seis episódios e média de 4,9 milhões de telespectadores. Idealizada como um sitcom 3-em-1, sua trama era parte nostalgia, parte comédia familiar e parte história de recomeço. Para isso, acompanha a vida de um homem, Alex Riley, durante três fases diferentes de sua vida – a adolescência, a idade adulta e a terceira idade – , apresentadas de forma intercalada a cada episódio. A premissa era novidade na TV aberta americana. Geralmente, as produções do gênero se concentram nas memórias da infância de um narrador, como “Young Sheldon”, lançamento do mesmo canal, mas em “Me, Myself & I” o foco era bem mais abrangente. A prévia mostra uma relação de causa e efeito que perpassava as épocas abordadas, fazendo com que um evento de 1991 fosse relembrado em 2042 – sim, da nostalgia pulava para o futurismo sci-fi. Criada por Dan Kopelman (roteirista de “Malcolm” e “True Jackson”), a série era estrelada por Jack Dylan Grazer (do vindouro “It: A Coisa”), Bobby Moynihan (“Quando em Roma”) e John Larroquette (série “The Librarians”) como as versões jovem, adulta e idosa de Alex Riley.
Man with a Plan, Life in Pieces e Instinct são renovadas
Além da renovação de “Criminal Minds”, a rede CBS comunicou o retorno das comédias “Man with a Plan” e “Life in Pieces”, além da série policial “Instinct”, tão genérica que chegou a copiar a trama de um episódio de “Bones”. Novata da turma, lançada em março, “Instinct” foi alardeada como o primeiro drama da TV aberta americana com protagonista gay. Baseado no romance homônimo do escritor James Patterson (autor do livro que inspirou a série “Zoo”), a série gira em torno do Dr. Dylan Reinhart (Alan Cumming, da série “The Good Wife”), um ex-agente da CIA que se tornou escritor e professor, e que é procurado pela polícia para auxiliar uma investigação, após um serial killer se inspirar num de seus livros para cometer assassinatos. Mas, apesar da distinção LGBT do protagonista, a premissa criada por Michael Rauch (roteirista-produtor de “Royal Pains”) é bastante convencional, alimentada pelo conflito de uma parceria forçada entre um detetive da polícia (Bojana Novakovic, de “Eu, Tônia”) e um assistente amador – fórmula que tem sido requentada desde que Eddie Murphy estreou no cinema há 36 anos com “48 Horas”. Junte-se à receita o elemento literário e o resultado fica ainda mais próximo do óbvio, ou melhor, do casal de “Castle”. Não por acaso, a rede CBS é responsável pelas produções mais convencionais da TV americana. E, ironicamente, vinha sendo criticada pela falta de diversidade entre os personagens de suas séries. Com 7,8 milhões de telespectadores, “Instinct” poderia ser considerado mais um sucesso policial do canal, mas a baixa pontuação de 0,8 na demo (a faixa demográfica de adultos entre 18 e 49 anos, mais relevante para os anunciantes) revela outra obviedade: que o público que acompanha séries de fórmulas batidas é bem mais velho que o desejado. Cada ponto equivale a 1,3 milhão de adultos na medição da consultoria Nielsen. Também estreante, “Man with a Plan” encerrou sua 1ª temporada na segunda (7/5) com 5,7 milhões de telespectadores e 0,98 ponto na demo. A série marcou a volta de Matt LeBlanc (o eterno Joey de “Friends”) para a TV aberta, após o cancelamento de “Episodes”. Trata-se de um sitcom tradicional com claque, centrada num homem que começa a passar mais tempo em casa. A diferença é que a prévia revela mais cenários que a sala da família que costuma ser o centro desse tipo de produção. Na trama desenvolvida pelo casal Jeff & Jackie Filgo (produtores de “That ’70s Show”), LeBlanc vira dono de casa e pai em tempo integral quando sua mulher (Liza Snyder, de “Yes, Dear”) resolve aceitar um emprego, apenas para descobrir como a vida doméstica é difícil. Veterana do trio, “Life in Pieces” foi renovada para sua 4ª temporada com 6,5 milhões de telespectadores e 1,1 ponto na demo. Criada pelo roteirista/produtor Justin Adler (série “Less Than Perfect”), gira em torno de uma família enorme, em que todos se atrapalham. O que evita os lugares mais comuns é o elenco, grandioso em mais de um sentido, já que inclui os veteranos Dianne Wiest (“O Tiro Que Não Saiu Pela Culatra”) e James Brolin (“Carros Usados, Vendedores Pirados!”), além de atores conhecidos como Colin Hanks (série “Fargo”), Betsy Brandt (série “Breaking Bad”), Thomas Sadoski (série “The Newsroom”) e Zoe Lister Jones (série “Friends with Better Lives”).
Criminal Minds é renovada para a 14ª temporada
A rede americana CBS anunciou a renovação da longeva série policial “Criminal Minds” para sua 14ª temporada. O suspense criado, após a série veterana não ser incluída no anúncio de renovação coletiva da programação do canal, chegou a preocupar os fãs. Os receios eram motivados pelos problemas de bastidores da atração, que na temporada retrasada demitiu o ator principal, Thomas Gibson, por mau comportamento. Sem Aaron Hotchner, o personagem de Gibson, a 13ª temporada que se encerrou em abril perdeu quase 2 milhões de telespectadores, atingindo uma média de 5,7 milhões ao vivo, com 0,99 ponto na demo (a faixa demográfica de adultos entre 18 e 49 anos, mais relevante para os anunciantes). Cada ponto equivale a 1,3 milhão de adultos na medição da consultoria Nielsen. Por conta disso, rumores sugerem que a renovação aconteceu com o objetivo específico de encerrar a série, que acabaria numa temporada mais curta de apenas 13 episódios. Detalhes sobre a duração e outras peculiaridades da renovação serão revelados pela CBS na quarta-feira (16/5), durante a apresentação de sua programação completa para o outono norte-americano nos chamados Upfronts televisivos.











