Queer as Folk: Pioneira série gay vai ganhar novo remake
A série britânica “Queer as Folk”, pioneira na abordagem do universo gay na televisão, vai ganhar um segundo remake americano produzido pela plataforma de streaming Peacock. O serviço de streaming da NBCUniversal encomendou oito episódios de uma releitura da série original de Russel T. Davies. A nova versão está sendo desenvolvida por Stephen Dunn (“Little America”) desde o final de 2018, quando as negociações visavam um lançamento no canal pago Bravo, que faz parte do mesmo conglomerado. O novo “Queer as Folk” irá explorar um grupo diversificado de amigos em Nova Orleans cujas vidas são transformadas após uma tragédia. Será a segunda vez que a série de Davies ganhará uma adaptação para o público dos Estados Unidos. Um ano após a estreia da atração original, Ron Cowen e Daniel Lipman criaram uma versão ambientada em Pittsburgh para o canal pago Showtime, que pegou as histórias passadas na Inglaterra e as expandiu ao longo de cinco temporadas, entre 2000 e 2005. O remake acabou se tornando o primeiro drama da TV americana protagonizado por homens gays, o que ajudou a inaugurar uma nova era de programação, abrindo caminho para inúmeras séries LGBTQIA+. Já a versão original, criada em 1999 por Russell T. Davies (que também foi responsável pelo revival de “Doctor Who” em 2005) para o Channel 4, acompanhava dois amigos gays, vividos por Aidan Gillen (o Mindinho de “Game of Thrones”) e Craig Kelly (“Titanic”), em sua busca por diversão na noite de Manchester. Numa dessas noites, essa diversão se manifesta na forma de um adolescente em fase de descoberta sexual, interpretado por Charlie Hunnam (o Jax de “Sons of Anarchy”). A série original durou só 10 episódios (oito na 1ª temporada), mas foi suficiente para gerar uma revolução comportamental na televisão. Relembre a série original e o primeiro remake com os trailers abaixo.
MacGyver é cancelada e sai do ar neste mês nos EUA
A rede americana CBS anunciou o cancelamento de “MacGyver”. A série estrelada por Lucas Till (“X-Men: Apocalipse”) terminará ao final de sua 5ª temporada, atualmente no ar. O último capítulo será exibido em 30 de abril nos EUA. “Todos nós da CBS somos extremamente gratos pelo incrível trabalho e dedicação de Lucas e do restante do elenco, bem como da [showrunner] Monica [Macer], dos escritores e de toda a equipe”, disse Kelly Kahl, presidente da CBS Entertainment. “A equipe de ‘MacGyver’ viajou por todos os lugares para salvar repetidamente o mundo com pouco mais do que chiclete e um clipe de papel e tornou esta série distintamente sua. Estamos gratos por dar a esta base de fãs dedicada e leal a oportunidade de dizer adeus aos seus personagens favoritos da maneira atenciosa que esta série merece. ” “Desde que embarquei em ‘MacGyver’ no ano passado, fiquei impressionada com a devoção e entusiasmo desse elenco e equipe notáveis, bem como com os fãs leais”, disse Macer, que assumiu as funções de showrunner depois que o criador Peter Lenkov foi demitido por acusações de assédio moral e toxicidade no local de trabalho. “Minha gratidão vai para [as estrelas] Lucas, Tristin [Mays], Justin [Hires], Meredith [Eaton], Levy [Tran] e [Henry] Ian [Cusick], que colocaram tudo o que têm em nosso show, especificamente para os fãs. Mal podemos esperar que eles vejam nossos episódios finais espetaculares.” Produzido pela CBS Studios e a Lionsgate, a série era reboot de uma famosa atração dos anos 1980, exibida no Brasil como “Profissão Perigo”. Na série original, Angus MacGyver era um agente secreto que conseguia se virar com poucos recursos, usando apenas seus conhecimentos científicos e um canivete suíço que sempre carregava, para escapar das mais difíceis situações. A atração durou sete temporadas e teve 139 episódios produzidos entre 1985 e 1992. A nova versão era focada nas origens do personagem vivido nos anos 1980 por Richard Dean Anderson, mostrando-o como um jovem recruta de uma organização clandestina e aperfeiçoando suas habilidades para evitar desastres. “MacGyver” se torna a terceira série da CBS cancelada nesta temporada, acompanhando a comédia “Mom” e a procedimental “NCIS: New Orleans”. À exceção de “Mom”, que acabou após perder a coprotagonista, “MacGyver” e “NCIS: New Orleans” foram canceladas após trocas-relâmpago de showrunners devido à escândalos de bastidores. Assim como Peter Lenkov, Brad Kern também foi demitido de “NCIS: New Orleans” após várias denúncias – em seu caso, de assédio e perseguição às mulheres, além de declarações racistas nas gravações. A exibição de “MacGyver” no Brasil acontece no canal pago Universal.
“Uma Turma Genial” vai ganhar remake com atriz de “One Day at a Time”
A HBO Max oficializou o remake de “Uma Turma Genial” (Head of the Class), série “escolar” exibida na rede ABC entre 1986 e 1991 – mas que só chegou no Brasil, pela TV Globo, nos anos 1990. Como a série original, a nova versão será uma sitcom sobre um grupo de alunos do ensino médio que superam seu maior desafio: uma professora, interpretada por Isabella Gomez, que quer que eles se concentrem menos nas notas e mais na experiência de vida. A produção marca o segundo remake consecutivo da carreira da atriz, que interpretou Elena Alvarez na recente versão de “One Day at a Time”. Sua escalação significa uma mudança de gênero na nova “Uma Turma Genial”, já que o principal personagem da atração original era um professor (vivido por Howard Hesseman). Isabella Gomez interpretará Alicia Adams, uma professora inteligente, engraçada e direta, que terá que lidar com uma classe de alunos inteligentes do Ensino Médio e ensiná-los a equilibrar suas notas altas com situações da vida real. Os demais integrantes o elenco são Jorge Diaz (“East Los High”), Jolie Hoang Rappaport (“Watchmen”), Gavin Lewis (“Pequenos Incêndios Por Toda Parte”), Dior Goodjohn (“The Unicorn”), Brandon Severs (“Diário de uma Futura Presidente”), Katie Beth Hall (“Happy!”) e o estreante Adrian Matthew Escalona, além da participação especial de Christa Miller (“Cougar Town”, “Scrubs”). Desenvolvida pela dupla Amy Pocha e Seth Cohen (roteiristas de “Whiskey Cavalier”), a série está em produção desde maio do ano passado, quando teve seu roteiro encomendado, mas ainda não tem previsão de estreia. “Head of the Class” (título original) se junta a mais dois remakes/reboots/continuações de séries juvenis clássicas encomendadas pela HBO Max: as mais recentes “Gossip Girl” (2007–2012) e “Pretty Little Liars” (2010–2017). Veja abaixo a abertura do primeiro episódio da série original.
Série clássica Ally McBeal pode ganhar revival
A série “Ally McBeal” (1997-2002) pode voltar a ser produzida. Vários sites americanos ouviram de suas fontes que a 20th Television (antiga Fox Television) estaria conversando com David E. Kelley, criador da série original, para produzir um revival. Mas tudo depende da vontade de Calista Flockhart de retomar o papel-título. “Ally McBeal” acompanhava a advogada do título, bem-sucedida na carreira profissional, mas totalmente frustrada em sua vida amorosa por ser apaixonada pelo amigo Billy (Gil Bellows), casado com sua colega Georgia (Courtney Thorne-Smith). Os dois também eram advogados e trabalhavam com Ally no mesmo escritório. O elenco original incluía Greg Germann, Lisa Nicole Carson, Jane Krakowski e Peter MacNicol, além de Portia de Rossi e Lucy Liu, que entraram na 2ª temporada. Também não se pode esquecer de Robert Downey Jr., o Homem de Ferro dos filmes da Marvel, e o cantor Jon Bon Jovi, que viveram interesses românticos da protagonista, respectivamente no quarto e no quinto ano da produção. A comédia dramática foi um dos grandes sucessos da rede Fox no final dos anos 1990. A média de 11,4 milhões de telespectadores na 1ª temporada disparou para 13,8 milhões no segundo ano, após “Ally McBeal” e Calista Flockhart vencerem o Globo de Ouro nas categorias de Melhor Série de Comédia e Melhor Atriz. Na época, a atração só era menos vista que “Arquivo X” (1993-2018). A atração ainda teve sete vitórias no Emmy, incluindo Melhor Série de Comédia de 1999. E consolidou a fama de David E. Kelley como um dos produtores mais talentosos de sua geração. Ele já tinha criado o fenômeno infantil “Tal Pai, Tal Filho” (Doogie Howser, M.D.), o drama “Picket Fences”, a série médica “Chicago Hope” e a jurídica “O Desafio” (The Practice), e após “Ally McBeal” ainda concebeu “Boston Public” e “Justiça Sem Limites” (Boston Legal). Mas deu uma sumida após meados dos anos 2000, só voltando recentemente com uma reinvenção completa de sua carreira, agora na TV paga. A reviravolta veio com “Big Little Lies”, na HBO, e continuou com “Mr. Mercedes”, “The Undoing” e “Big Sky”. Atualmente, ele tem mais quatro séries e minisséries inéditas em desenvolvimento. Calista Flockhart, por sua vez, estrelou outra série bem-sucedida após viver Ally McBeal, como a republicana conservadora da família de democratas progressistas de “Brothers & Sisters”, atuando com um elenco que marcou época – Sally Field, Matthew Rhys, Rachel Griffiths, Dave Annable, Rob Lowe, Emily VanCamp, etc. Entretanto, seu último trabalho foi como Cat Grant em “Supergirl”. Ela abandonou a série em 2018 quando a produção trocou de canal (foi da CBS para a CW) e começou a ser gravada no Canadá. Ainda não há nenhum canal ou plataforma atrelados ao revival de “Ally McBeal”, mas a 20th Television faz parte do conglomerado Disney, dono da rede ABC e de vários canais pagos, sem esquecer das plataformas Disney+ e Hulu (Star+).
Hannah Montana manda mimos e mensagens para estrelas da série
A personagem Hannah Montana enviou bilhetes e presentes a várias celebridades que participaram da sua série, durante as comemorações dos 15 anos da produção. Entre os artistas que receberam mimos e/ou mensagens escritas a mão, com a caligrafia da atriz e cantora Miley Cyrus, estão os Jonas Brothers, Emily Osment, Selena Gomez, Corbin Bleu, Jake Ryan, Cody Linley e o grupo Migos, que em 2013 lançou uma música chamada “Hannah Montana” (“adoro a música”, ela escreveu). A brincadeira começou com uma carta de Miley endereçada à personagem no dia do aniversário, que foi comemorado na quarta-feira (24/3). O amor agora se expandiu. E continua rendendo declarações. Ao lembrar uma frase que disse para Mikayla (a personagem de Selena Gomez), Hannah agora trocou o comentário negativo do episódio clássico por uma afirmação positiva: “‘O ódio te deixa feia'”, que bom que eu te amo!”. Selena respondeu com um “eu te amo” também. Veja abaixo algumas das mensagens. 💕 @selenagomez pic.twitter.com/yjHe3tFvfo — Hannah Montana (@hannahmontana) March 25, 2021 💕 pic.twitter.com/Jc5zFUBqiY — Hannah Montana (@hannahmontana) March 25, 2021 💕 pic.twitter.com/IokicSeXWV — Hannah Montana (@hannahmontana) March 25, 2021 💕 @Migos pic.twitter.com/sOKWqyZdId — Hannah Montana (@hannahmontana) March 25, 2021
William Shatner diz que nunca viu nenhum episódio de Star Trek
O ator William Shatner revelou que nunca viu nenhum episódio de “Star Trek”. Mundialmente conhecido como o Capitão Kirk da primeira versão da série, lançada no Brasil como “Jornada nas Estrelas” na década de 1960, o ator de 90 anos afirma que acha doloroso se ver na tela e, por isso, já esqueceu muita coisa de seus trabalhos na franquia. “Eu nunca assisti ‘Star Trek’. Há muitos episódios que não conheço, há alguns filmes que não conheço”, afirmou, em entrevista à revista People. Shatner admitiu que assistiu apenas um dos muitos filmes da franquia, “Jornada nas Estrelas V: A Fronteira Final”, porque o dirigiu. “Eu dirigi um dos filmes, o número 5. Tive que assistir a esse”, contou. “Mas é tudo doloroso porque não gosto da minha aparência e do que faço”, confessou o ator, que também atuou em filmes como “Miss Simpatia”. Aos 90 anos, Shatner está se preparando para o lançamento de seu último filme, “Senior Moment”, uma comédia romântica da Terceira Idade, em que vive um piloto de testes aposentado da NASA.
A Feiticeira: Criadores de “12 Monkeys” desenvolvem novo filme da série clássica
A Sony Pictures prepara um novo filme baseado na série clássica “A Feiticeira”, estrelada por Elizabeth Montgomery nos anos 1960. A adaptação está a cargo de Terry Matalas e Travis Fickett, criadores da série “12 Monkeys”, que, curiosamente, era baseada num filme – “Os 12 Macacos” (1995). Desta vez, eles farão o caminho inverso ao escrever o roteiro. Vale lembrar que a Sony já tentou lançar uma versão cinematográfica de “A Feiticeira” em 2005, com Nicole Kidman no papel-título, Will Ferrell como um ator que interpreta seu infeliz marido Darrin e direção da veterana Nora Ephron (1941–2012). A nova versão pretende ser bem diferente. Enquanto o filme de 2005 tentou atualizar a premissa com uma abordagem “metalinguista”, o projeto atual quer preservar tudo que transformou a série num sucesso. O ponto de partida é o que acontece após uma bruxa se casar com um publicitário e precisar esconder seus poderes e seus parentes malucos, que aparecem com frequência, dos vizinhos enxeridos e do chefe do marido. A série original durou oito temporadas, de 1964 a 1972, e inspirou várias outras atrações sobrenaturais na televisão americana, de “Jeanne é um Gênio” à recente “WandaVision”. Além deste projeto, os roteiristas Matalas e Fickett também estão atualmente desenvolvendo o remake de “A Montanha Enfeitiçada” (1975) para a plataforma Disney+. Relembre abaixo o trailer do DVD da série clássica e do filme de 2005.
Henry Darrow (1933 – 2021)
O ator Henry Darrow, que estrelou a série clássica “Chaparral”, morreu no domingo (14/3) em sua casa na Carolina do Norte, EUA, aos 87 anos. Nascido Enrique Tomás Delgado Jr., o ator nova-iorquino era filho de imigrantes porto-riquenhos. Seus pais, Gloria e Enrique, administravam uma pousada/restaurante em Bedford Village, frequentada por gente como Humphrey Bogart e Tallulah Bankhead. Mas quando ele fez 13 anos, decidiram mudar a família para sua terra natal, Porto Rico. Ele estudou ciência política e atuação na Universidade de Porto Rico e, logo em seguida, ganhou uma bolsa para o Pasadena Playhouse em 1954, onde teve aulas de música, dança, sapateado, esgrima e fonética, antes de iniciar a carreira em Hollywood. Em 1957, ele fez um teste para a série “Zorro”, produzida pela Disney para a rede ABC. Ele perdeu o papel principal para Guy Williams, mas disse que aprendeu muito com a experiência. “Eu exagerei e lembro do diretor anunciar ao resto do elenco e da equipe: ‘Parece que temos um Barrymore espanhol em nossas mãos'”, contou em uma entrevista de 2016, dizendo que passou a se conter mais. Sua estreia no cinema foi uma figuração no terror B “Sanha Diabólica” em 1959, seguida por um desempenho de vilão em “Vingança das Virgens” (1959), escrito por Ed Wood. Depois de muitas participações como “mexicano” em séries passadas no Velho Oeste (de “Bonanza” a “Gunsmoke”), Darrow emplacou seu primeiro grande personagem, o charmoso Manolito Montoya, filho de um rico barão de terras mexicano (Frank Silvera) e irmão de Linda Cristal em “Chaparral”, série do produtor David Dortort, que havia criado o fenômeno “Bonanza”. “Chaparral” foi a primeira série a apresentar uma família latina em pé de igualdade com um clã branco, uma raridade na época. E Darrow logo passou a roubar as cenas, interpretando uma variedade de facetas impressionantes, como um jogador de pôquer ousado, como conquistador de mulheres, herói de cenas de ação e até filósofo do interior. A série durou quatro temporadas, de 1967 a 1971. Com o fim da atração, ele entrou na comédia “The New Dick Van Dyke Show” (1973) e no policial “Harry O” (1974). Darrow também alternou muitos “episódios da semana” em produções como “Galeria do Terror”, “San Francisco Urgente”, “Missão: Impossível”, “Havaí 5-0”, “Kung Fu”, “Kojak!”, “Baretta”, “O Homem de Seis Milhões de Dólares”, “O Homem Invisível”, “Os Waltons”, “Mulher-Maravilha”, “O Incrível Hulk”, “Casal 20” e “Dallas”, além de integrar filmes como “Ruge o Ódio” (1973), ao lado de Robert Duvall, e “A Morte Pede Carona” (1986), com C. Thomas Howell e Jennifer Jason Leigh. Em 1981, ele finalmente conseguiu viver Zorro, dando voz ao herói na série animada “As Novas Aventuras de Zorro”. Uma década mais tarde, ainda interpretou o pai do personagem na série “Zorro”, que teve quatro temporadas a partir de 1990. No mesmo ano, venceu seu primeiro e único Emmy, como Ator Coadjuvante em “Santa Barbara”, uma novela diurna com mais de 2 mil episódios. Entre seus últimos papéis, estão os filmes “O Júri” (2003), “Primo” (2008) e “Soda Springs” (2012), premiado em três festivais americanos, que marcou sua aposentadoria. Em seu último ano de atividade, o ator também lançou seu livro de memórias, “Henry Darrow: Lightning in the Bottle”, e recebeu o prêmio Ricardo Montalban pelo conjunto de sua obra no ALMA Awards (o Oscar latino). Um prêmio mais que adequado, já que Darrow ajudou Montalban a lançar em 1970 a Nosotros Organization, que visava ajudar atores latinos a se estabelecer na indústria do entretenimento dos EUA.
Star Trek: Strange New Worlds completa elenco e começa gravações
A plataforma Paramount+ completou o elenco de sua nova série “Star Trek”. Com as gravações oficialmente em andamento em Toronto, no Canadá, a plataforma de streaming divulgou um vídeo de bastidores com as inclusões de Babs Olusanmokun (“Black Mirror”), Christina Chong (“Tom & Jerry – O Filme”), Celia Rose Gooding (da montagem da Broadway “Jagged Little Pill”), Jess Bush (“Playing for Keeps “) e Melissa Navia (“Billions”) à produção. Eles se juntam a Ethan Peck, Anson Mount e Rebecca Romijn, que reprisarão seus papéis da 2ª temporada de “Star Trek: Discovery”, respectivamente como Sr. Spock, Capitão Pike e Número 1. “Star Trek: Strange New Worlds” é um spin-off da 2ª temporada de “Star Trek: Discovery” e acompanha as aventuras da tripulação original da nave Enterprise, conforme apresentada no piloto da série clássica “Jornada nas Estrelas” (Star Trek) em 1964. Criado por Gene Roddenberry, o piloto inicial acabou rejeitado, mas o produtor refez o projeto com outra tripulação e elenco e conseguiu emplacar a série em 1966. Apenas o Sr. Spock foi aproveitado da primeira versão. Apesar do descarte, os espectadores puderam ver uma prévia da tripulação original num episódio de flashback de duas partes que marcou época em 1966, com cenas recicladas do piloto rejeitado. Em 2019, os produtores de “Star Trek: Discovery” resolveram resgatar aqueles personagens, levando os trekkers à loucura. Em pouco tempo, uma campanha tomou as redes sociais pedindo uma nova série focado nas aventuras perdidas da Enterprise, apresentando o Capitão Pike (e não Kirk) na ponte de comando. O primeiro episódio de “Strange New Worlds” foi escrito pelo roteirista Akiva Goldsman (criador de “Titãs”), a partir de uma história que ele concebeu com Alex Kurtzman (roteirista do reboot de “Star Trek”, de 2009) e Jenny Lumet (criadora de “Clarice”), produtores executivos da série. Goldsman também vai dirigir o capítulo inaugural, que ainda não tem previsão de estreia. Welcome to the #StarTrekFamily! Babs Olusanmokun, @ChrissyChong, Celia Rose Gooding, Jess Bush, and @melissaCnavia will be joining @ansonmount, @ethangpeck, and @rebeccaromijn on the U.S.S. Enterprise in #StarTrekStrangeNewWorlds, coming to @ParamountPlus in the US. pic.twitter.com/Xkc8bXglYB — Star Trek on Paramount+ (@StarTrekOnPPlus) March 12, 2021
Frank Lupo (1954 – 2021)
O produtor-roteirista Frank Lupo, que criou várias séries populares de ação dos anos 1980, como “Esquadrão Classe A”, “O Homem da Máfia” e “Tiro Certo”, morreu em 18 de fevereiro, em sua casa na Flórida, aos 66 anos. O falecimento foi revelado neste domingo (7/3) por sua irmã. Nascido em Nova York, Lupo veio para Los Angeles em meados da década de 1970 e aos 20 anos foi contratado pela Universal Television, onde conheceu seu grande parceiro, Stephen J. Cannell (1941–2010). Depois de escrever episódios de séries de Glen A. Larson, como “Battlestar Galactica”, “As Aventuras de B.J.”, “Magnum” e “Xerife Lobo”, ele se juntou a Cannell (criador de “Arquivo Confidencial”) em 1981, na equipe de roteiristas de uma nova série do produtor, “Super-Herói Americano” (The Greatest American Hero). Os dois se deram bem criativamente e em 1983 criaram a primeira atração conjunta, “Esquadrão Classe A” (The A Team). A série sobre um grupo de militares renegados, estrelada por George Peppard, virou um fenômeno popular, durou cinco temporadas e transformou o ex-leão de chácara Mr. T numa celebridade. Um ano mais tarde, Lupo lançou mais duas séries de ação com Cannell: “Tempo Quente” (Riptide), sobre uma agência de detetives formada por três ex-veteranos do Vietnã (Perry King, Joe Penny e Thom Bray), e “Tiro Certo” (Hunter), sobre um policial valentão (Fred Dyer) que, ao lado de sua parceira rebelde (Stepfanie Kramer), não se importava em passar por cima da lei para fazer “justiça”. A primeira durou três temporadas, até 1986, e segunda sete, até 1991. A última parceria entre Lupo e Cannell foi “O Homem da Máfia” (Wiseguy), em que Ken Wahl vivia Vinny Terranova, um agente disfarçado da polícia que se infiltrava em organizações mafiosas. A produção não durou tanto, mas se tornou a mais cultuada da dupla, com quatro temporadas, entre 1987 e 1990, além de render um telefilme em 1996. Nem todas as séries de Lupo deixaram marcas. A comédia “Deloucacia de Polícia” (The Last Precinct), com Adam West (o Batman), durou só oito episódios em 1986 e foi o maior fracasso de sua parceria com Cannell. Apesar da boa premissa, o terror “O Lobisomem Ataca de Novo” durou só uma temporada e a falta de um desfecho fez com que fosse esquecida. Sua última série original, “Raven”, também só teve uma temporada em 1992, mas pelo menos ganhou um final, na forma de um telefilme em 1997. Nos últimos anos, Lupo ainda reviveu “Tiro Certo” em dois telefilmes de 2002 e 2003, escritos em parceria com Cannell. E a boa audiência convenceu a rede NBC a produzir um revival em 2003, com o mesmo elenco da série original. Entretanto, muitos fãs só descobriram a produção quando ela foi cancelada, sem exibir todos os episódios gravados. O protagonista Fred Dryer mais tarde citou “dificuldades criativas” e restrições orçamentárias como as razões para o fim inesperado da segunda encarnação da série. Lupo também atuou como produtor-roteirista da 1ª temporada de “Chuck Norris: O Homem da Lei” (Walker, Texas Ranger) e escreveu episódios de “Contrato de Risco” (Stingray), criada por Cannell. Seu último roteiro foi ao ar na série “Painkiller Jane”, adaptação de quadrinhos exibida no canal pago SyFy em 2007.
Geoffrey Scott (1942 – 2021)
O ator Geoffrey Scott, que estrelou a série “Dinastia” (Dynasty) nos anos 1980, morreu em decorrência do mal de Parkinson em 23 de fevereiro, um dia após seu aniversário de 79 anos. Scott nasceu em Los Angeles em 22 de fevereiro de 1942, filho de um empresário da empresa aérea Lockheed. Ele e seu irmão Don, que se tornou advogado da Universal, foram criados em San Fernando Valley, na mesma rua em que moravam John Wayne e Clark Gable, e muitas vezes eles pulavam na piscina de Gable sem serem convidados. Contratado pelo lendário agente de talentos Dick Clayton, que também representou nomes como Jane Fonda, James Dean e Burt Reynolds, ele se tornou ator e chamou atenção pela primeira vez na novela “Sombras Tenebrosas” (Dark Shadows), em 1970. Seu próximo papel de destaque só veio na minissérie “The Secret Empire” (1979), como um militar americano que liderava uma luta contra alienígenas no século 19. Depois, em 1981, substituiu Tom Selleck na série “Concrete Cowboys”, adaptação de um telefilme homônimo. A entrada em “Dinastia” aconteceu no início da 3ª temporada, em 1982, como o tenista profissional Mark Jennings, o primeiro marido de Krystle Carrington (Linda Evans). Seu personagem é levado a Denver pela conivente Alexis Colby (Joan Collins) depois que ela descobre que o divórcio de Krystle, realizado anos antes, não era legal. Após dois anos e 45 episódios, seu personagem acabava empurrado de um terraço para a morte, com Alexis emergindo como a principal suspeita. Ao sair de “Dinastia”, Scott foi reaparecer no mesmo ano (1984) como um zagueiro de futebol americano na 1ª temporada da série esportiva “1st & Ten”, da HBO, mas não continuou com a atração quando ela foi renovada. Ele ainda fez várias aparições em programas televisivos, participou do filme “A Manhã Seguinte” (1986), de Syndey Lumet, e descobriu que podia fazer uma fortuna como ator de comerciais, estrelando quase 100 produções publicitárias. Entre seus papéis mais conhecidos nesse segmento, incluem-se o homem de Marlboro, na famosa propaganda de cigarros, e até um marinheiro no primeiro anúncio do desodorante Old Spice. Sua última aparição nas telas foi em 2003, como o presidente dos EUA no filme “Hulk”, dirigido por Ang Lee. O ator decidiu se aposentar após 45 anos de carreira e se mudou para o Colorado com sua família para praticar esqui, sua grande paixão. Ele viveu na área de Boulder nos últimos 10 anos.
Reboot de Além da Imaginação é cancelado na 2ª temporada
O reboot da série clássica “Além da Imaginação” (The Twilight Zone) foi cancelado após sua 2ª temporada. O fim da atração produzida e apresentada por Jordan Peele (diretor de “Corra!” e “Nós”) foi revelado na noite de quarta-feira (24/2), quando a série não apareceu entre a lista de títulos da plataforma CBS All Access que fariam a transição para a nova versão do serviço, rebatizado como Paramount+ (Paramount Plus). Julie McNamara, vice-presidente executiva e chefe de programação da Paramount+, elogiou a série ao confirmar sua despedida. “Jordan Peele, Simon Kinberg e toda a equipe de produção realmente reimaginaram ‘Além da Imaginação’ para a era moderna. Eles mantiveram o legado da série clássica com narrativa socialmente consciente e levaram os espectadores de hoje a explorar todas as novas dimensões de temas instigantes e atuais que esperamos que ressoem com o público nos próximos anos”, disse a executiva em comunicado. Os 10 episódios da 2ª temporada foram disponibilizados em 25 de junho de 2020, com participação de estrelas como Jurnee Smollett, Damon Wayans Jr, Kylie Bunbury, Sky Ferreira, Topher Grace, David Krumholtz, Thomas Lennon, Natalie Martinez, Gretchen Mol e Paula Newsome. “Além da Imaginação” foi a série pioneira do formato das antologias sci-fi, contando histórias completas por episódio, entre 1959 e 1964, numa estrutura que inspirou séries como a também clássica “Quinta Dimensão” (The Outer Limits) e a contemporânea “Black Mirror”. A marca é tão forte que, além dos 156 episódios originais, a rede CBS já tinha feito dois revivals de sucesso da atração – o primeiro durou entre 1985 a 1989 (65 episódios) e o segundo entre 2002 a 2003 (44 episódios). O programa também virou filme: a antologia “No Limiar da Realidade” (Twilight Zone: The Movie, 1983), que apresentava quatro histórias dirigidas simplesmente por Steven Spielberg (“Guerra dos Mundos”), Joe Dante (“Gremlins”), John Landis (“Um Lobisomem Americano em Londres”) e George Miller (“Mad Max”). Seu criador, Rod Serling, que faleceu em 1975, apresentou apenas a versão original dos anos 1960.











