Sanditon: Veja o trailer da 3ª e última temporada
O canal americano PBS divulgou o trailer da 3ª e última temporada de “Sanditon”, drama de época inspirado no último romance inacabado de Jane Austen, que foi adaptado por Andrew Davies (“Bridget Jones: No Limite da Razão”). Após ter sido cancelada na 1ª temporada e resgatada diante de um inesperado sucesso ao redor do mundo, a série de época agora regressa para sua despedida. A trama retrata a história de Charlotte Heywood (Rose Williams, de “Sra. Harris vai a Paris”), uma mulher espirituosa e impulsiva que se chega em Sanditon, uma sonolenta vila de pescadores que está tentando se reinventar como um resort à beira-mar. A difícil relação espinhosa de Charlotte com o bem-humorado e charmoso Sidney Parker (Theo James, de “The White Lotus”) foi uma parte fundamental da trama inaugural, mas o personagem não retornou no resgate da série (o ator foi fazer “The White Lotus”). Assim, quando Charlotte decide passar um novo verão no pitoresco resort costeiro de Sanditon, ela encontra novos galãs, graças à instalação de uma guarnição militar na região. Chegando em sua 3ª temporada, a série encaminha sua própria conclusão, pois Austen nunca conclui a história original. A história inacabada já ganhou várias versões literárias, finalizadas por diferentes escritores – e até uma sobrinha de Austen – , mas a saída de Sydney da trama forçou um desfecho completamente diferente. Charlotte precisará tomar uma decisão: ir embora ao final do veraneio ou se mudar para sempre para Sanditon e, quem sabe, encontrar seu final feliz com um dos moradores locais. “’Sanditon’ tem sido uma série incrivelmente especial e sabemos que ela conquistou o coração de inúmeros fãs”, disse Susanne Simpson, produtora executiva da Masterpiece. “Embora estejamos tristes em dizer adeus à série, sabemos que nosso público tem muito o que esperar nesta nova temporada”. Os personagens que retornam para a última temporada são Georgiana Lambe (Crystal Clarke, de “Império da Luz”), Alexander Colbourne (Ben Lloyd-Hughes, de “Um Estranho Em Nossa Cama”), Tom Parker (Kris Marshall, de “Simplesmente Amor”), Mary Parker (Kate Ashfield, de “Todo Mundo Quase Morto”), Lady Denham (Anne Reid, de “O Refúgio”), Edward Denham (Jack Fox, de “Johnny English 3.0”) e Ralph Starling (Cai Brigden, de “Doctor Foster”). E novos rostos também aparecerão na nova temporada, como Lady Montrose (Emma Fielding, de “Years and Years”). Ela chega a Sanditon com um só objetivo: arranjar um casamento para seus filhos, Lydia e Henry. Lydia (Alice Orr-Ewing, de “A Profecia do Mal”) é uma jovem independente que não quer saber de casamento, enquanto Lord Henry Montrose (Edward Davis, de “Pokémon: Detetive Pikachu”) é carismático e confiante, mas guarda um terrível segredo. Há também Rowleigh Pryce (James Bolam, de “Pequeno Grande Avô”) um investidor rico e rabugento que está interessado em contribuir na expansão do resort à beira-mar e o irmão de Alexander, Samuel Colbourne (Liam Garrigan, de “Transformers: O Último Cavaleiro”) – um advogado e um solteiro encantador. A última temporada de “Sanditon” vai estrear em 19 de março nos EUA. A série é exibida no Brasil pela plataforma Globoplay.
Christian Bale e Scott Cooper planejam novos filmes após “O Pálido Olho Azul”
O ator Christian Bale estrelou recentemente o thriller “O Pálido Olho Azul”, dirigido por Scott Cooper. O projeto marcou a reunião dos dois, após terem trabalhado juntos em “Tudo por Justiça” (2013) e “Hostis” (2017). E, de acordo com o diretor, essa parceria ainda vai se estender por mais tempo. Em entrevista ao site The Playlist, Cooper falou sobre a sua relação com Bale e sobre os próximos filmes que pretende fazer com o ator. Um desses projetos se chama “Valhalla”, uma trama de mistério que Cooper preferiu não detalhar. Mas ele entregou outro projeto. “Há muito tempo quero reimaginar o filme francês de Laurent Cantet, ‘A Agenda’, de 2001, que é sobre um homem desempregado que vê sua vida afundando cada vez mais em problemas enquanto esconde sua situação de sua família e amigos.” Apesar de o filme ainda estar na fase de planejamento, Cooper disse que “em algum momento, espero, você terá um quarto filme de Christian e eu. Nós dois, certamente, gostamos de histórias que dizem algo profundamente enraizado sobre a vida americana e sua relação com os cantos mais sombrios da psique humana.” A parceria mais recente dos dois, “O Pálido Olho Azul”, é baseado no livro homônimo de Louis Bayard e gira em torno de uma série de assassinatos macabros na Academia Militar de West Point em 1830. Bale tem o papel de um detetive veterano que investiga os crimes, e para isso conta com a ajuda do jovem cadete, que mais tarde se tornaria mundialmente famoso como escritor, Edgar Allan Poe. Harry Melling, conhecido como o Dudley Dursley da saga “Harry Potter”, vive Poe e o resto do elenco inclui Gillian Anderson (“The Crown”), Lucy Boynton (“Bohemian Rhapsody”), Charlotte Gainsbourg (“Ninfomaníaca”), Toby Jones (“First Cow”), Timothy Spall (também de “Harry Potter”), Charlie Tahan (“Ozark”) e o veterano Robert Duvall (“O Juiz”). A estreia está marcada para 6 de janeiro na Netflix. Assista abaixo ao trailer do filme.
Christian Bale investiga crimes macabros no trailer de “O Pálido Olho Azul”
A Netflix divulgou o trailer legendado e pôsteres dos personagens de “O Pálido Olho Azul”, terror gótico estrelado por Christian Bale. A produção marca a terceira parceria entre o ator e o diretor Scott Cooper – após o thriller “Tudo por Justiça” (2013) e o western “Hostis” (2017). Baseado no livro homônimo de Louis Bayard, o filme gira em torno de uma série de assassinatos macabros na Academia Militar de West Point em 1830. Bale tem o papel de um detetive veterano que investiga os crimes, e para isso conta com a ajuda do jovem cadete, que mais tarde se tornaria mundialmente famoso como escritor, Edgar Allan Poe. Harry Melling, conhecido como o Dudley Dursley da saga “Harry Potter”, vive Poe e o resto do elenco inclui Gillian Anderson (“The Crown”), Lucy Boynton (“Bohemian Rhapsody”), Charlotte Gainsbourg (“Ninfomaníaca”), Toby Jones (“First Cow”), Timothy Spall (também de “Harry Potter”), Charlie Tahan (“Ozark”) e o veterano Robert Duvall (“O Juiz”). A estreia está marcada para 6 de janeiro.
Will Smith diz entender se o público não quiser ver seu novo filme após tapa do Oscar
O ator Will Smith (“King Richard: Criando Campeãs”) disse que consegue entender se público não quiser assistir seu novo filme, “Emancipation”, após o tapa que deu em Chris Rock no Oscar. Mas ele tem “esperança” de que sua ações na cerimônia da Academia “não acabem penalizando minha equipe”. “Entendo perfeitamente se alguém não estiver pronto”, disse Smith, em entrevista ao canal americano Fox. “Eu absolutamente respeitaria isso e permitiria que as pessoas tivessem o seu espaço caso não estivessem prontas”. Ao mesmo tempo, ele acrescenta que sua “maior preocupação é com a minha equipe” e em poder celebrar as realizações criativas do filme. Smith apontou especificamente para o trabalho do diretor Antoine Fuqua (“O Protetor”), do diretor de fotografia Robert Richardson, da desenhista de produção Naomi Shohan, da figurinista Francine Jamison-Tanchuck e da atriz Charmaine Bingwa como dignos de elogios. Disse especialmente que “Emancipation” é “o maior trabalho” da carreira de Fuqua. “As pessoas nesta equipe fizeram alguns dos melhores trabalhos de suas carreiras, e minha esperança mais profunda é que minhas ações não penalizem minha equipe”, comentou. “Então, neste momento, é para isso que estou trabalhando. Isso é o que eu espero. Espero que o material, o poder do filme, a oportunidade da história… espero que o bem possa ser feito e abra o coração das pessoas no mínimo para ver, reconhecer e apoiar os incríveis artistas dentro e em torno deste filme.” Desenvolvido para a plataforma de streaming Apple TV+, “Emancipation” é baseado na história real do escravo Peter, que ficou famoso no século 19 após fugir de seu “dono” e torturador, engajar-se na Guerra Civil ao lado dos ianques e posar para uma foto expondo as cicatrizes de crueldade nas suas costas – marcas de um chicoteamento que quase o matou. A foto se tornou conhecida como “Scourged Back” e “viralizou” após ser publicada em uma série de veículos de imprensa em 1863, criando um impacto similar ao do assassinato de George Floyd em sua época. Estudiosos apontam a foto como uma das influências do crescimento do movimento abolicionista, que levou ao fim da escravidão nos EUA. De fato, pouco depois de sua publicação, países europeus anunciaram que deixariam de comprar algodão dos estados do sul dos EUA, onde a escravidão ainda era praticada. Durante uma exibição especial do filme no início de outubro, Smith contou que a sua decisão de fazer o filme foi baseada na representação de um lado diferente da identidade e da história negra durante o período da escravidão. “Eu nunca quis nos mostrar assim. E então esse filme apareceu. E este não é um filme sobre a escravidão. Este é um filme sobre liberdade. Este é um filme sobre resiliência. Este é um filme sobre fé”, disse ele na época. “Este é um filme sobre o coração de um homem – o que poderia ser chamado de a primeira imagem viral. As câmeras acabavam de ser criadas e a imagem do Peter açoitado deu a volta ao mundo. Foi um grito de guerra contra a escravidão, e essa foi uma história que explodiu e floresceu no meu coração, que eu queria poder contar para vocês de uma forma que só Antoine Fuqua poderia fazer.” Fuqua compartilhou um sentimento semelhante aos comentários mais recentes de Smith sobre o poder do filme. Em uma entrevista ao site The Hollywood Reporter, o diretor disse que “gostaria que o público visse a verdade e se inspirasse nela”. O diretor então explicou seu próprio raciocínio sobre manter o lançamento do filme neste ano, apesar das consequências. “Minha conversa sempre foi: ‘400 anos de escravidão, de brutalidade, não são mais importantes do que um momento ruim?’ Estávamos em Hollywood, e algumas coisas realmente feias aconteceram, e vimos que muitas das pessoas que recebem prêmios fizeram coisas realmente desagradáveis”, explicou ele. “Então, acho que a Apple considerou todas essas coisas e discutimos muitas dessas coisas. Uma decisão foi tomada pelas pessoas responsáveis pela distribuição e pelo dinheiro da Apple, e eu sou grato. Sou muito grato.” Ele também disse que os envolvidos com o filme nunca discutiram a possibilidade de “o filme não sair” após Smith estapear Rock, mas que a Apple foi “muito cuidadosa” ao avaliar o incidente e a repercussão do que aconteceu. Por fim, Fuqua resumiu que o que aconteceu entre Will Smith e Chris Rock foi “um evento infeliz, e espero que possamos seguir em frente e superar isso”. “Emancipation” tem estreia marcada para 9 de dezembro em streaming.
Will Smith tem atuação intensa em novo trailer de “Emancipation”
A Apple TV+ divulgou o novo trailer de “Emancipation – Uma História de Liberdade”, drama sobre escravidão estrelado por Will Smith. A produção estava no limbo após a controvérsia do tapa de Will Smith em Chris Rock durante o Oscar deste ano. Embora vários projetos do ator tenham sido cancelados ou adiados, “Emacipation” já estava totalmente filmado quando aconteceu o desastre de relações públicas. A decisão de lançá-lo ainda neste ano foi tomada após uma exibição privada para um grupo de influencers nos EUA, que teve forte repercussão nas redes sociais. A prévia mostra os motivos da repercussão, com uma performance intensa de Smith e uma belíssima fotografia em cores tão esmaecidas que parecem preto e branco. O filme é baseado na história real do escravo Peter, que ficou famoso no século 19 após fugir de seu “dono” e torturador, engajar-se na Guerra Civil ao lado dos ianques e posar para uma foto expondo as cicatrizes de crueldade nas suas costas – marcas de um chicoteamento que quase o matou. A foto se tornou conhecida como “Scourged Back” e “viralizou” após ser publicada em uma série de veículos de imprensa em 1863, criando um impacto similar ao do assassinato de George Floyd em sua época. Estudiosos apontam a foto como uma das influências do crescimento do movimento abolicionista, que levou ao fim da escravidão nos EUA. De fato, pouco depois de sua publicação, países europeus anunciaram que deixariam de comprar algodão dos estados do sul dos EUA, onde a escravidão ainda era praticada. A cena da reconstituição da foto é a última imagem da prévia. Apesar de todo este contexto histórico, “Emancipation” é descrito por seus produtores como um “thriller de ação” focado na fuga de Peter de seus captores. O trailer destaca esse momento, com direito até a luta contra crocodilo. A direção é assinada por Antoine Fuqua (“Dia de Treinamento”, “O Protetor”) e, além de estrelar, Smith também é um dos produtores do longa. A estreia está marcada para 9 de dezembro em streaming.
“A Imperatriz” é renovada para 2ª temporada
A Netflix anunciou a renovação da série “A Imperatriz” para sua 2ª temporada. A notícia foi divulgada nas redes sociais da plataforma e teve direito a vídeo do elenco comemorando a continuidade da produção. “A Imperatriz” foi a segunda série de 2022 sobre Sissi, a adolescente que virou Imperatriz da Áustria e até hoje é adorada nos países de língua alemã – e na Hungria – tanto pela modernidade de seu reinado como pelo status de heroína romântica forjado numa trilogia cinematográfica de enorme sucesso nos anos 1950, que catapultou a atriz Romy Schneider ao estrelato mundial. Criada por Katharina Eyssen (“A Garota das Nove Perucas”), a série alemã é menos escandalosa que a lançada recentemente pela Globoplay (chamada “Sissi”) e foca no início do romance avassalador da jovem Elisabeth von Wittelsbach, a Sissi (que tinha 16 anos na vida real), e Franz Joseph (então com 23 anos), Imperador da Áustria e Rei da Hungria, Croácia e Boêmia no final do século 19. A trama se foca nas dificuldades impostas para o casamento do Imperador, incluindo a desaprovação da corte e da rainha-mãe, que preferia ver o filho casado com a irmã mais velha da jovem, e seu irmão, que deseja o trono e também a sua futura cunhada. Apesar dessa história de amor ser lendária, o relacionamento conduz a uma sucessão de tragédias típicas de melodramas – e que aconteceram de verdade na vida de Sissi. O elenco destaca Devrim Lingnau (“Carmilla”) e Philip Froissant (“Ilha de Segredos”) como o casal central. A segunda temporada de A Imperatriz está confirmada.👑 pic.twitter.com/MO0bTCcnZ6 — netflixbrasil (@NetflixBrasil) November 8, 2022 👑 DIE KAISERIN STAFFEL 2 IST BESTÄTIGT!!! 👑 pic.twitter.com/nW4Zdv77WD — netflixde (@NetflixDE) November 8, 2022
O Pálido Olho Azul: Teaser introduz terror gótico estrelado por Christian Bale
A Netflix divulgou o teaser legendado de “O Pálido Olho Azul”, terror gótico que marca a terceira parceria entre o ator Christian Bale e o diretor Scott Cooper – após o thriller “Tudo por Justiça” (2013) e o western “Hostis” (2017). Baseado no livro homônimo de Louis Bayard, o filme gira em torno de uma série de assassinatos na Academia Militar de West Point em 1830. Bale tem o papel de um detetive veterano que investiga os crimes, e para isso conta com a ajuda do jovem cadete Poe, que mais tarde se tornaria mundialmente famoso como escritor, Edgar Allan Poe. Harry Melling, conhecido como o Dudley Dursley da saga “Harry Potter”, vive Poe e o resto do elenco inclui Gillian Anderson (“The Crown”), Lucy Boynton (“Bohemian Rhapsody”), Charlotte Gainsbourg (“Ninfomaníaca”), Toby Jones (“First Cow”), Timothy Spall (também de “Harry Potter”), Harry Lawtey (“Industry”), Simon McBurney (“Carnival Row”), Hadley Robinson (“Moxie”), Joey Brooks (“A Grande Jogada”), Brennan Cook (“Encounter”), Gideon Glick (“The Marvelous Mrs. Maisel”), Fred Hechinger (“The White Lotus”), Matt Helm (“The Tragedy of Macbeth”), Steven Maier (“The Plot Against America”), Charlie Tahan (“Ozark”) e o veterano Robert Duvall (“O Juiz”). A estreia está marcada para 6 de janeiro.
Após desistência de Keanu Reeves, série de DiCaprio e Scorsese perde diretor
Depois de perder Keanu Reeves, a série “The Devil in the White City” também perdeu seu diretor. A produção ambiciosa de Leonardo DiCaprio e Martin Scorsese desmorona com a saída do cineasta Todd Field, indicado ao Oscar por “Entre Quatro Paredes” (2001) e “Pecados Íntimos” (2006), e que está cotado novamente este ano por “Tár”. Não houve explicações para a saída de Reeves e Field. Mas o revés é significativo. A equipe, que já tinha começado a buscar um novo intérprete principal, agora está atrás também de um novo diretor. As perdas reforçam a dificuldade de tirar o projeto do papel. A série foi encomendada pela plataforma Hulu, da Disney, em agosto passado, após ficar em desenvolvimento por mais de uma década. “The Devil in the White City” é uma adaptação do romance homônimo (“O Demônio na Cidade Branca”, no Brasil) escrito por Erik Larson, e conta a história verídica de dois homens, um arquiteto e um assassino em série, cujos destinos se tornaram interligados pela Feira Mundial de Chicago de 1893. A trama segue Daniel H. Burnham, um arquiteto brilhante e meticuloso que tenta deixar sua marca no mundo, e Henry H. Holmes, um médico que tem como ideal arquitetônico um “Castelo do Assassinato” – um palácio construído para seduzir, torturar e mutilar mulheres jovens. As páginas de Larson levam o leitor a uma jornada de assassinato, romance e mistério durante a era dourada do final do século 19. Os direitos do livro foram adquiridos por Leonardo DiCaprio em 2010, visando estrelar uma versão cinematográfica dirigida por Martin Scorsese. Mas desde então projeto foi reconfigurado como uma série, com DiCaprio e Scorsese assinando a produção. A adaptação foi escrita por Sam Shaw (criador de “Castle Rock”) e, caso/quando for finalmente produzida será lançada no Brasil pela plataforma Star+.
Keanu Reeves desiste de estrelar série produzida por DiCaprio e Scorsese
Dois meses depois da plataforma Hulu anunciar que Keanu Reeves estrelaria a série “Devil in the White City”, produzida por Martin Scorsese e Leonardo DiCaprio, o astro de “Matrix” saiu do projeto. A notícia foi publicada pelos principais sites de entretenimento dos EUA, mas nem representantes da Hulu e ou de Reeves comentaram. Fontes dizem que a plataforma da Disney já está procurando uma estrela substituta para protagonizar o drama, que foi encomendado em agosto após ficar em desenvolvimento por mais de uma década. A série é uma adaptação do romance “O Demônio na Cidade Branca”, escrito por Erik Larson, e conta a história verídica de dois homens, um arquiteto e um assassino em série, cujos destinos se tornaram ligados pela Feira Mundial de Chicago de 1893. A trama segue Daniel H. Burnham, um arquiteto brilhante e meticuloso que tenta deixar sua marca no mundo, e Henry H. Holmes, um médico que tem como ideal arquitetônico um “Castelo do Assassinato” – um palácio construído para seduzir, torturar e mutilar mulheres jovens. As páginas de Larson levam o leitor a uma jornada de assassinato, romance e mistério durante a era dourada do final do século 19. Os direitos do livro foram adquiridos por Leonardo DiCaprio em 2010, visando estrelar uma versão cinematográfica dirigida por Martin Scorsese. Mas desde então projeto foi reconfigurado como uma série para a plataforma Hulu, com DiCaprio e Scorsese assinando a produção. A adaptação foi escrita por Sam Shaw (criador de “Castle Rock”) e a direção, por sua vez, ficará a cargo de Todd Field, cineasta indicado ao Oscar por “Entre Quatro Paredes” (2001) e “Pecados Íntimos” (2006), e que está cotado novamente este ano por “Tár”. Keanu Reeves tem pela frente a nova continuação da franquia “John Wick”, que estreia em março de 2023, além de “BRZRKR”, adaptação de uma história em quadrinhos que ele mesmo escreveu e estaria considerando também dirigir.
Primeiro filme de Will Smith após tapa no Oscar ganha trailer
A Apple TV+ divulgou o pôster e o trailer de “Emancipation”, que revelam a data de estreia do drama histórico estrelado por Will Smith em 9 de dezembro em streaming. A produção estava no limbo após a controvérsia do tapa de Will Smith em Chris Rock durante o Oscar deste ano. Embora vários projetos do ator tenham sido cancelados ou adiados, “Emacipation” já estava totalmente filmado quando aconteceu o desastre de relações públicas. A decisão de lançá-lo em dezembro foi tomada após uma exibição privada para um grupo de influencers nos EUA, que teve forte repercussão nas redes sociais durante o fim de semana. O filme é baseado na história real do escravo Peter, que ficou famoso no século 19 após fugir de seu “dono” e torturador e posar para uma foto expondo as cicatrizes de crueldade nas suas costas – marcas de um chicoteamento que quase o matou. A foto se tornou conhecida como “Scourged Back” e “viralizou” após ser publicada em uma série de veículos de imprensa em 1863, criando um impacto similar ao do assassinato de George Floyd em sua época. Estudiosos apontam a foto como uma das influências do crescimento do movimento abolicionista, que levou ao fim da escravidão nos EUA. De fato, pouco depois de sua publicação, países europeus anunciaram que deixariam de comprar algodão dos estados do sul dos EUA, onde a escravidão ainda era praticada. Apesar de todo este contexto histórico, “Emancipation” é descrito por seus produtores como um “thriller de ação” focado na fuga de Peter de seus captores. A prévia é totalmente centrada nesse momento, em que ele lidera escravos em busca do som dos “canhões de Lincoln”, durante a Guerra Civil. Mas há um breve registro da preparação da famosa fotografia, primeira imagem a viralizar no mundo. A direção é assinada por Antoine Fuqua (“Dia de Treinamento”, “O Protetor”) e, além de estrelar, Smith também é um dos produtores do longa.
Vida da Imperatriz Sissi ganha nova série. Veja o trailer
A Netflix divulgou o teaser de “A Imperatriz”, uma nova série sobre a história de Sissi, a adolescente que virou Imperatriz da Áustria e é adorada nos países de língua alemã – e na Hungria – tanto pela modernidade de seu reinado como pelo status de heroína romântica forjado numa trilogia cinematográfica de enorme sucesso nos anos 1950, que catapultou a atriz Romy Schneider ao estrelato mundial. Criada por Katharina Eyssen (“A Garota das Nove Perucas”), a nova série alemã foca no início do romance avassalador da jovem Elisabeth von Wittelsbach, a Sissi (que tinha 16 anos na vida real), e Franz Joseph (então com 23 anos), Imperador da Áustria e Rei da Hungria, Croácia e Boêmia, e que teve um dos mais longos reinados da Europa, de 1848 a 1916. A trama se foca nas dificuldades impostas para o casamento do Imperador, incluindo a desaprovação da corte e da rainha-mãe, que preferia ver o filho casado com a irmã mais velha da jovem, e seu irmão, que deseja o trono e também a sua futura cunhada. Apesar disso, a história começa de forma otimista e esperançosa. Só que a passagem do tempo não é aliada do casal e conduz a uma sucessão de tragédias típicas de melodramas – e que aconteceram de verdade na vida de Sissi. O elenco destaca Devrim Lingnau (“Carmilla”) e Philip Froissant (“Ilha de Segredos”) como o casal central. Esta é a segunda série recente da precursora da Princesa Diana na imaginação europeia. Uma versão bem mais polêmica foi produzida no ano passado pelos canais RTL (Alemanha) e ORF (Áustria), que trouxe Dominique Devenport como uma Sissi sem-vergonha e egoísta, e Jannik Schümann como um Franz Joseph mulherengo. Esta atração está disponível na Globoplay. “A Imperatriz” estreia em 29 de setembro.
Trailer traz estrela de “Sex Education” como a escritora Emily Brontë
A Warner Bros. britânica divulgou o pôster e o trailer de “Emily”, cinebiografia da escritora Emily Brontë estrelada por Emma Mackey (a Maeve de “Sex Education”). A prévia mostra o clima repressor que cercou a juventude da personagem-título na primeira metade do século 19, desde a pressão de sua família conservadora às expectativas de um noivado com um dito poeta, que considerava sua escrita profana demais para uma mulher – o que a levou a lançar sua obra-prima com um pseudônimo masculino. Das três irmãs escritoras, a autora de “O Morro dos Ventos Uivantes” é aquela de quem se tem menos informações, o que permite bastante liberdade à atriz Frances O’Connor (“Invocação do Mal 2”), que assina o roteiro e faz sua estreia na direção com a biografia. Assim, Emily é retratada como uma jovem obstinada que usa sua frustração e problemas pessoais para escrever o que acabaria sendo sua obra-prima – e cuja linguagem chocou a crítica da época. A prévia também destaca sua relação fraternal com o irmão mais novo, cuja morte partiria seu coração. O filme também é estrelado por Fionn Whitehead (“Dunkirk”), Alexandra Dowling (“Os Mosqueteiros”) e Amelia Gething (“The Spanish Princess”) como os irmãos de Emily, Branwell e as escritoras Charlotte e Anne. Todos morreram jovens. Emily tinha apenas 30 anos ao falecer, sem ter conseguido publicar outra obra. Charlotte, autora de “Jane Eyre”, foi quem viveu mais, até os 39 anos. O elenco ainda destaca Oliver Jackson-Cohen (“O Homem Invisível”), Adrian Dunbar (“Line of Duty”) e Gemma Jones (“Gentleman Jack”). “Emily” será lançado no Reino Unido em 14 de outubro e não tem previsão de lançamento no Brasil.









