Ready or Not diverte com mistura de terror, comédia e crítica social
Agendado para chegar nos cinemas brasileiros no ano passado, “Ready or Not” acabou saindo direto em VOD. E como os cinemas estão agora fechados, é uma boa oportunidade para o público brasileiros descobrir esse divertido filme, que está sendo disponibilizado com títulos diferentes, como “O Ritual” e “Casamento Sangrento”, dependendo da plataforma. Não é novidade que o cinema goste de retratar as discrepâncias sociais entre as classes menos e as mais favorecidas. No ano passado, uma grande leva de filmes abordou essa questão, de maneira direta ou indireta, como “Parasita”, “Coringa” e “Nós”. Por trás da tendência, claro, há uma razão política. Desde a eleição de Donald Trump, muito se tem falado a respeito do 1% mais rico, ou seja, sobre empresários bilionários que enxergam o restante da população como meras engrenagens na máquina que produz a riqueza deles. “Ready or Not” faz sua crítica por meio de metáforas. E o faz não apenas de maneira eficaz, como extremamente divertida. O roteiro dos novatos Guy Busick (da série “Watch Over Me”) e Ryan Murphy (“Minutes Past Midnight”) acompanha Grace (Samara Weaving), uma jovem de família humilde prestes a se casar com o milionário Alex (Mark O’Brien). Grace nunca se sentiu parte de uma família, e espera que isso mude uma vez que ela adentre o clã Le Domas, donos de um império iniciada pela venda de jogos de tabuleiro. Seu desejo de ser abraçada pelo calor familiar a faz ignorar as estranhezas dos Le Domas. Mas tudo muda na noite do casamento – realizado na mansão deles. Em vez de aproveitar a sua lua de mel, Grace é convidada a participar de um jogo envolvendo toda a família. Trata-se, segundo eles explicam, de uma tradição, uma maneira de acolher novos membros. A ideia é que ela retire uma carta de baralho e isso vai determinar o jogo daquela noite. Porém, quando ela retira uma carta escrita “esconde-esconde”, é iniciado um jogo mortal, no qual os Le Domas precisam caçar e matar a noiva até o amanhecer, numa cerimônia de sacrífico que garantirá a manutenção da fortuna deles. A crítica social proposta pelo roteiro é explicitada ao longo de toda a narrativa. A figura demoníaca com a qual a família fez um pacto em troca de riqueza pode ser entendida como o próprio capitalismo. E, para completar, os personagens são caricatos. A família Le Domas é composta por pessoas desprovidas de emoção e incapazes de assumir responsabilidades pelas suas ações – como é o caso da cunhada (Melanie Scrofano) de Grace que “acidentalmente” mata alguns dos empregados da casa. O único a ganhar um pouco mais de atenção é Daniel (Adam Brody), visto como alguém preso às tradições da família, mesmo discordando delas. Por mais que também não ganhe um grande desenvolvimento narrativo, a protagonista Grace acaba se destacando pelo carisma de Samara Weaving. A atriz, que já havia chamado atenção na comédia de terror “A Babá”, encarna a sua personagem com graça, sangue e determinação. Vinda de lares adotivos, Grace acreditava que sua vida só estaria completa se ela participasse de uma família. Por isso, ela se “disfarça” como um futuro membro dos Le Domas, vestindo-se e portando-se do jeito que ela julgava ser digno da alta sociedade. À medida que o filme avança, porém, seu comportamento muda. Tal mudança é acompanhada pelas alterações no figurino. Ao mesmo tempo, ela conhece os segredos sujos daquelas pessoas e estes segredos ficam impregnados na sua roupa. Os diretores Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett são os mesmos do terror de found footage “O Herdeiro do Diabo” (2014). Aqui, porém, pisam no freio para investir em uma trama mais leve e divertida. Mas isso não os impede de criarem sequências impactantes, como enfiar pregos na mão da mocinha e fazê-la dar tiros numa criança. A mistura de terror e comédia é eficaz. Ambos são gêneros que dependem de um timing muito específico para funcionarem, ambos provocam reações físicas no espectador (o riso e o susto) e ambos servem de metáforas para situações contemporâneas. “Ready or Not” é um ótimo exemplo de como essa combinação pode divertir.
Hollywood: Nova série do criador de Pose e American Horror Story ganha primeiras fotos
A Netflix divulgou as primeiras fotos de “Hollywood”, nova série do produtor Ryan Murphy, criador de “American Horror Story”, “American Crime Story” e “Pose” no FX. As imagens apresentam o elenco estrelado da produção, que também ganhou uma sinopse oficial. A atração é apresentada como “uma minissérie sobre um grupo de atores e cineastas aspirantes na Hollywood do pós-Guerra, tentando atingir a fama a qualquer custo”. A trama também irá “fornecer um olhar único sobre a Era de Ouro de Hollywood, chamando atenção para o sistema injusto e parcial, que continua até hoje em relação à discriminação por raça, gênero e sexualidade. Hollywood pretende expor e examinar décadas de dinâmicas de poder e revelar como a cena do entretenimento estaria hoje se não isso tivesse sido desmantelado”. A sinopse reforça rumores de que a produção acompanharia a tendência de séries como “The Man of the High Castle”, da Amazon, e “The Plot Agaisnt America”, na HBO, e contaria uma “História alternativa”. Isto é, mostraria eventos com desfechos diferentes da realidade – como também aconteceu com o filme “Era uma Vez em Hollywood”, de Quentin Tarantino, para citar um exemplo sobre a história de Hollywood. Desenvolvida por Murphy em parceria com Ian Brennan (com quem criou “Glee” e “Scream Queens”), “Hollywood” vai reunir atores que já trabalharam com o produtor em outros projetos, como Dylan McDermott (“American Horror Story”), Joe Mantello (“The Normal Heart”), Patti LuPone (“Pose”), Darren Criss (“Glee” e “American Crime Story”), David Corenswet (“The Politician”) e até Jim Parsons – o eterno Sheldon de “The Big Bang Theory” atuou para Murphy no telefilme “The Normal Heart” (2014), sobre a epidemia da Aids. Mas há novos parceiros na lista: Maude Apatow (“Euphoria”), Samara Weaving (“Ready or Not”), Laura Harrier (“Homem-Aranha: De Volta ao Lar”), Holland Taylor (“Two and a Half Men”), Jake Picking (“Sicário: Dia do Soldado”) e a estrela da Broadway Jeremy Pope. A segunda série de Murphy para a Netflix (a primeira foi “The Politician”) tem estreia marcada para 1 de maio.
Hollywood: Pôster da nova série de Ryan Murphy revela data de estreia na Netflix
A Netflix divulgou o primeiro pôster de “Hollywood”, nova série do produtor Ryan Murphy, criador de “American Horror Story”, “American Crime Story” e “Pose” no FX. A prévia revela uma frase sobre a atração e sua data de estreia. A frase questiona: “E se você pudesse reescrever a História?”. Já a estreia foi marcada para 1 de maio. “Hollywood” teve poucos detalhes revelados até o momento. Desenvolvida em parceria com Ian Brennan, que trabalhou com Murphy como co-criador de “Glee” e “Scream Queens”, a série é descrita como “uma carta de amor à era de ouro da terra do cinema”. Mas a frase que acompanha o cartaz, que traz pessoas no topo do famoso letreiro de Hollywood Hills, sugere uma trama de “História alternativa”, como “The Man of the High Castle”, da Amazon, e o filme “Era uma Vez em Hollywood”, de Quentin Tarantino. O elenco da segunda série de Murphy na Netflix (a primeira foi “The Politician”) vai reunir alguns veteranos de suas produções, como Dylan McDermott (“American Horror Story”), Joe Mantello (também de “The Normal Heart”), Patti LuPone (“Pose”), Darren Criss (“Glee” e “American Crime Story”), David Corenswet (“The Politician”) e até Jim Parsons – o eterno Sheldon de “The Big Bang Theory” já tinha trabalhado com o produtor no telefilme “The Normal Heart” (2014), sobre a epidemia da Aids. Mas há novos parceiros na lista: Maude Apatow (“Euphoria”), Samara Weaving (“Ready or Not”), Laura Harrier (“Homem-Aranha: De Volta ao Lar”), Holland Taylor (“Two and a Half Men”), Jake Picking (“Sicário: Dia do Soldado”) e a estrela da Broadway Jeremy Pope. Vale lembrar que a era clássica de Hollywood já rendeu uma série famosa de Murphy, “Feud”, que, em sua única temporada, mostrou a rivalidade entre as atrizes Bette Davis (vivida por Susan Sarandon) e Joan Crawford (Jessica Lange).
Henry Golding revela primeira foto de Snake Eyes
O ator anglo-malaio Henry Golding (“Podres de Ricos”) divulgou a primeira imagem de “Snakes Eyes”, filme derivado da franquia “G.I. Joe”. Na foto em preto e branco disponibilizada no Instagram, o ator aparece de costas, no papel do personagem-título. “Porque é meu aniversário”, ele acrescentou, sem explicar o contexto da imagem. Nela, Snake Eyes aparece em trajes ninja, mas sem a máscara que tradicionalmente esconde sua identidade. Além de Golding como Snakes Eyes, o elenco inclui o anglo-japonês Andrew Koji (da série “Warrior”) como Storm Shadow, a espanhola Ursula Corberó (a Tóquio de “La Casa de Papel”) como a vilã Baronesa e a australiana Samara Weaving (“A Babá”) como a heroína Scarlett. Todos os personagens já aparecem no cinema antes, com intérpretes diferentes. Para completar, o indonésio Iko Uwais (“22 Milhas”) também faz parte da produção, como o mentor de Snake Eyes. “Snakes Eyes” foi escrito pelo grego Evan Spiliotopoulos, roteirista de “Hércules” (2014), “O Caçador e a Rainha do Gelo” (2016) e “A Bela e a Fera” (2017) e a direção está a cargo do alemão Robert Schwentke, que dirigiu dois filmes da franquia “Divergente”. A previsão de lançamento dessa produção multinacional é para outubro de 2020. Ver essa foto no Instagram Because its my birthday today and I'm playing Snake Eyes… Here's your first look 🐍 Uma publicação compartilhada por Henry Golding (@henrygolding) em 4 de Fev, 2020 às 9:14 PST
Guns Akimbo: Daniel Radcliffe luta por sua vida em trailer de comédia de ação
A Madman Films divulgou o pôster e o trailer de “Guns Akimbo”, comédia indie de ação estrelada por Daniel Radcliffe (o “Harry Potter”). A trama se passa num mundo em que jogos de tiros fazem parte do cotidiano real. Radcliffe interpreta Miles, um homem recluso que tem sua vida virada do avesso quando uma gangue invade seu apartamento e parafusa armas em suas mãos para que ele mate uma das maiores campeães de Skizm, a competição de assassinos transmitida pela internet. O detalhe é que nem as calças ele consegue vestir, por conta das mãos de revólver. Escrito e dirigido por Jason Lei Howden, que anteriormente fez o divertidíssimo cult “Deathgasm” (2015), “Guns Akimbo” conta ainda com Samara Weaving (“Ready or Not”), Rhys Darby (“Jumanji: Próxima Fase”) e Ned Dennehy (“Good Omens”). A estreia está marcada para 28 de fevereiro nos Estados Unidos e não há previsão para seu lançamento no Brasil.
Snake Eyes: Atrizes de La Casa de Papel e A Babá viverão Baronesa e Scarlett no derivado de G.I. Joe
A atriz espanhola Ursula Corberó (a Tóquio de “La Casa de Papel”) foi confirmada como a vilã Baronesa e a australiana Samara Weaving (“A Babá”) como a heroína Scarlett em “Snake Eyes”, filme derivado da franquia “G.I. Joe” Em ascensão, a sobrinha de Weaving (“Matrix”) estrelou neste ano o terror “Ready or Not” (2009) e será vista em 2020 em “Bill & Ted: Encare a Música” e na série “Hollywood”, nova criação de Ryan Murphy (criador de “American Horror Story”). Já Corberó, que recentemente encerrou as gravações da Parte 4 de “La Casa de Papel”, vai estrear em Hollywood com a produção. As duas personagens surgiram na segunda geração dos brinquedos da Hasbro, lançada nos anos 1980, respectivamente como primeira integrante heroína e a primeira vilã feminina da franquia. Posteriormente, ambas apareceram nos quadrinhos da Marvel e nas séries animadas da época. Elas também integraram o filme de 2009, “G.I. Joe: A Origem de Cobra”, vividas por Rachel Nichols (Scarlett) e Sienna Miller (Baronesa). Nos quadrinhos, Scarlett tem um relacionamento especial com Snake Eyes, que no filme será vivido por Henry Golding (“Podres de Ricos”). O personagem que dá título à produção, por sua vez, é conhecido por se vestir de preto, nunca revelar seu rosto e jamais falar. Seu inimigo jurado é Storm Shadow, um ninja que também é seu irmão de sangue – e que terá interpretação de Andrew Koji (da série “Warrior”) no novo filme. O ator indonésio Iko Uwais (“22 Milhas”) também faz parte do elenco, como o mentor de Snake Eyes. O filme foi escrito pelo grego Evan Spiliotopoulos, roteirista de “Hércules” (2014), “O Caçador e a Rainha do Gelo” (2016) e “A Bela e a Fera” (2017). A direção está a cargo de Robert Schwentke, que dirigiu dois filmes da franquia “Divergente”. E a previsão de lançamento é para outubro de 2020.
Hollywood: Elenco de nova produção de Ryan Murphy revela volta de Jim Parsons às séries
O produtor Ryan Murphy anunciou o elenco de sua próxima série na Netflix. “Hollywood” terá alguns veteranos das produções do criador de “American Horror Story”, “Pose” e da recente “The Politician”. Entre eles, Jim Parsons. O eterno Sheldon de “The Big Bang Theory” já tinha trabalhado com Murphy no telefilme “The Normal Heart” (2014), sobre a epidemia da Aids. “Hollywood” será seu segundo trabalho novo após o fim de “TBBT” na TV americana. Ele também está no elenco da adaptação da peça “Os Rapazes da Banda”, já filmada em 1970, que vai ganhar nova versão para a Netflix, igualmente produzida por Murphy. Além dele, os integrantes da “turma de Ryan Murphy” incluem Dylan McDermott (“American Horror Story”), Joe Mantello (também de “The Normal Heart”), Patti LuPone (“Pose”), Darren Criss (“Glee” e “American Crime Story”) e David Corenswet (“The Politician”). Mas há novos parceiros na lista: Maude Apatow (“Euphoria”), Samara Weaving (“A Babá”), Laura Harrier (“Homem-Aranha: De Volta ao Lar”), Holland Taylor (“Two and a Half Men”), Jake Picking (“Sicário: Dia do Soldado”) e a estrela da Broadway Jeremy Pope. A série tem poucos detalhes revelados. Desenvolvida em parceria com Ian Brennan, que trabalhou com Murphy como co-criador de “Glee” e “Scream Queens”, a série é descrita como “uma carta de amor à era de ouro da terra do cinema”. Vale lembrar que a era clássica de Hollywood já rendeu uma série famosa do produtor, “Feud”, que, em sua única temporada, mostrou a rivalidade entre as atrizes Bette Davis (vivida por Susan Sarandon) e Joan Crawford (Jessica Lange). Ainda não há previsão de estreia.
A Babá: Comédia de terror com Bella Thorne vai ganhar continuação
A Netflix vai produzir uma continuação da comédia de terror “A Babá”, que deve ser novamente comandada pelo diretor McG (“O Exterminador do Futuro: A Salvação”). O filme original girava em torno de Cole, um pré-adolescente loucamente apaixonado por sua babá. Ela é legal e incrível de todas as formas em que Cole não é. Até uma noite em que ele resolve espiar o que a babá faz quando acha que ele está dormindo. E o que a princípio parece uma festa em sua sala, logo se revela um assassinato ritual, em que ela e seus amigos pretendem sacrificar o próprio Cole para o diabo. O elenco destacava Judah Lewis (“Demolição”) como Cole e Samara Weaving (série “Ash vs. Evil Dead”) como a babá, além de Bella Thorne (série “Famous in Love”), Robbie Amell (série “The Flash”), Andrew Bachelor (“Cinquenta Tons de Preto”) e Hana Mae Lee (“A Escolha Perfeita”) como os amigos psicopatas. O roteiro da continuação está a cargo de Dan Lagana (“Vândalo Americano”). Ainda não há nenhum nome confirmado no elenco, mas as filmagens está marcadas para outubro, ainda sem previsão de estreia.
Ready or Not: Todos querem matar a noiva em trailer de terrir americano
A Fox Searchlight divulgou o pôster e o primeiro trailer de “Ready or Not”, um terrir que transforma a tradicional brincadeira de esconde-esconde num jogo de vida ou morte. A premissa é simples como diversão de crianças. Uma noiva recém-casada é convocada a participar de um jogo, que faz parte de uma tradição bizarra para ser aceita na família do noivo. Em vez de curtir a noite de núpcias, ela precisa ficar escondida até o amanhecer, enquanto os sogros, genros e familiares estranhos de seu marido tentam encontrá-la. O detalhe que esquecem de mencionar é que eles estarão armados e loucos para matá-la. A noiva é vivida por Samara Weaving (“Smilf”) e o elenco inclui Melanie Scrofano (“Wynonna Earp”), Andie MacDowell (“Feitiço do Tempo”), Mark O’Brien (“Maus Momentos no Hotel Royale”), Adam Brody (“Shazam!”), Henry Czerny (“Revenge”), Nicky Guadagni (“A Garota Ideal”), Kristian Bruun (“Orphan Black”), Elyse Levesque (também de “Orphan Black”) e John Ralston (“Suprema”). A direção é de Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett, que fizeram juntos o terror convencional “O Herdeiro do Diabo” (2014). E a estreia está marcada para 22 de agosto no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
Criadora e estrela de SMILF é denunciada por conduta imprópria nos bastidores da série
Criadora e estrela de “SMILF”, Frankie Shaw virou a primeira produtora acusada de conduta imprópria nos bastidores de sua série desde o advento do movimento #MeToo. A revista The Hollywood Reporter apurou que várias queixas foram registradas numa linha criada pela Disney para reclamações sobre o ambiente de trabalho em suas produções. O estúdio é coprodutor da série, via ABC Signature, junto ao canal pago Showtime, que exibe a atração. Uma atriz decidiu abandonar o programa, alegando quebra de contrato por violação de regras profissionais. Outras reclamações incluem a separação dos roteiristas da série por raça. Segundo apurou a publicação, perto do fim da produção da 2ª temporada de “SMILF” em agosto, a atriz Rosie O’Donnell teria entrado em contato com uma executiva do Showtime, Amy Israel, e com o produtor executivo Scott King, para expressar sua preocupação com uma série de questões, particularmente o tratamento dispensado por Shaw à atriz Samara Weaving. Samara Weaving interpretava o interesse amoroso de Rafi (Miguel Gomez), que é o pai do jovem filho do personagem de Shaw. Ela é que estaria saindo da série após problemas de bastidores durante a gravação de uma cena de sexo. O rumor é que ela reclamou tanto com a Disney quanto com o sindicato dos atores, SAG-AFTRA, depois que Shaw instruiu os monitores de vídeo a serem ligados mesmo que o set fosse fechado, com apenas uma equipe limitada presente. A atriz sentiu sua intimidade exposta e violada sem seu consentimento, já que todos podiam vê-la sem roupas. Este ato já seria retaliação de Shaw por um incidente na 1ª temporada. Weaving teria sido surpreendida ao chegar no set com a exigência de ficar nua para uma cena, apesar de ter incluído uma cláusula de não-nudez em seu contrato. Uma fonte do THR conta que quando a atriz se recusou a tirar a roupa, Shaw a puxou para um trailer, arrancou sua própria blusa e exigiu saber porque Weaving tinha problema com nudez quando ela própria não tinha. Quando Weaving viu que teria outra cena de sexo, foi conversar com a diretora Cate Shortland sem Shaw presente. Ela explicou o conflito da 1ª temporada e enfatizou a importância de ter sua privacidade respeitada. Na manhã da filmagem, ela estava de camiseta e calcinhas, o set fechou e os monitores externos foram desligados. Mas Shaw, que não estava presente naquele dia, mandou uma mensagem para um funcionário instruindo que os monitores fossem religados. Mais de uma dúzia de funcionários viram a cena nas telas, dizem as fontes, sem que a atriz soubesse. Quando descobriu, ela teria relatado o incidente ao sindicato e ao Showtime. “Foi muito pouco profissional”, disse a supervisora de roteiro Kristin Calabrese, que no momento em que viu o que estava acontecendo tratou de tirar todo mundo da frente dos monitores. “Eles deveriam ter avisado imediatamente aos nossos atores e a nossa diretora. Em qualquer programa, se um ator está inseguro ou desconfortável com alguma coisa, é nossa responsabilidade fazê-lo se sentir seguro”. Miguel Gomez contou uma versão diferente por email para o THR, descrevendo o set “como uma família” e que enquanto as cenas de nudez são “sempre estranhas… Frankie sempre verifica isso antes e garante que esteja me sentindo confortável e à vontade”. “Quando eu disse a ela que não queria mostrar minha bunda na cena de sexo, ela me disse imediatamente que não havia problema algum e só faria o que me sentisse à vontade”, acrescentou. Ele reconhece que “as coisas poderiam ter sido melhoradas” após a 1ª temporada e que houve discussões sobre a importância de um set fechado antes de filmar a cena na 2ª temporada, mas ele relata que os monitores estavam ligados apenas para a diretora e a sala de roteiristas, como habitual, e não para toda a produção. Weaving não quis comentar a história e Rose O’Donnell evitou falar diretamente do assunto, emitindo a seguinte nota para o THR: “Eu trabalhei com Frankie Shaw por dois anos e meio. Ela é uma jovem talentosa, imensamente talentosa. Eu adoro atuar em ‘SMILF’, um programa do qual estou extremamente orgulhosa”. Shaw também respondeu os pedidos de contato da reportagem por meio de comunicado, no qual negou qualquer preconceito ou problema ético. “Eu trabalho diariamente para criar um ambiente no qual todos se sintam seguros e no qual eu possa continuar a crescer como líder e gerente. Estou e sempre estive aberta para ouvir e abordar todas as preocupações e questões que estão sob meu controle. Dói-me saber que alguém se sentiu desconfortável no meu set. Espero sinceramente que possamos trabalhar juntos para resolver todas e quaisquer questões, pois estou comprometida em criar um local de trabalho no qual todas as pessoas se sintam seguras e ouvidas”. O outro problema foi registrado junto ao sindicato dos roteiristas, WGA, com reclamações de que os roteiristas “de cor” foram separados dos demais e tiveram várias ideias usadas na série sem receber os devidos créditos. O sindicato está estimulando os roteiristas a processarem a produção. Em sua declaração à THR Shaw diz que se dedicou a criar “um local de trabalho intersecional em que mais de um terço dos escritores eram mulheres de cor”. Andrew Brettler, advogado de Shaw acrescentou que nunca houve intenção ou desejo de agrupar os escritores com base em gênero, raça ou orientação sexual, e isso não foi feito conscientemente por ninguém, mas que é costume dividir os roteiristas em “grupos formados unicamente com base na capacidade e nos pontos fortes dos escritores individuais.” Os roteiristas negros que trabalharam na série se recusaram a comentar a reportagem. Por outro lado, vários membros da equipe da “SMILF” – incluindo o figurinista Kameron Lennox, o gerente de locação Ryan Cook e a operadora de câmera Abby Linne – enviaram emails à THR para dizer que trabalhar no programa foi uma experiência positiva. “Eu nunca estive em um trabalho onde me sinti mais seguro e com poderes para fazer o meu melhor trabalho”, escreveu Linne, enquanto Cook elogiou Shaw: “Frankie estabeleceu um novo padrão de inclusão e igualdade em seus sets que não tem sido a norma para Hollywood”. Mas outros profissionais de “SMILF” que conversaram com a THR sob condição de anonimato disseram estar extremamente temerosos de que Shaw tente sabotá-los profissionalmente se eles falarem publicamente sobre os supostos problemas da série. Eles também expressam grande desapontamento com o que descrevem como um tratamento manipulador e injusto vindo de uma showrunner feminina em ascensão durante a época dos movimentos #MeToo e Time’s Up. “Ela usa essa ideia de ser feminista e progressista como camuflagem”, disse um dos anônimos. “Muitas séries são estressantes. As pessoas ficam bravas umas com as outras, mas depois acaba e você celebra o trabalho. Desta vez, não foi assim. As pessoas ficaram realmente traumatizadas. Foi muito desagradável”. Em sua própria declaração à THR, a ABC Studios, que abriga a ABC Signature, diz que está “comprometida com um ambiente de trabalho seguro”. “Reclamações foram trazidas à nossa atenção após a produção da 2ª temporada e estamos investigando. Vamos dar os passos apropriados se a 3ª temporada for encomendada.” A Showtime se recusou a comentar, embora seus executivos estivessem intimamente envolvidos na produção da série e estivessem cientes de pelo menos algumas das alegações. O canal ainda não renovou a série para a 3ª temporada.
Comédia de terror A Babá ganha primeiro trailer
A Netflix divulgou o trailer e o pôster da comédia de terror “A Babá” (The Babysitter), uma inversão da história de “Halloween” (1978), em que a babá é o psicopata. O filme gira em torno de Cole, um pré-adolescente loucamente apaixonado por sua babá. Ela é legal e incrível de todas as formas em que Cole não é. Até uma noite em que ele resolve espiar o que a babá faz quando acha que ele está dormindo. E o que a princípio parece uma festa em sua sala, logo se revela um assassinato ritual, em que ela e seus amigos pretendem sacrificar o próprio Cole para o diabo. O elenco destaca Judah Lewis (“Demolição”) como Cole e Samara Weaving (série “Ash vs. Evil Dead”) como a babá, além de Bella Thorne (série “Famous in Love”), Robbie Amell (série “The Flash”), Andrew Bachelor (“Cinquenta Tons de Preto”) e Hana Mae Lee (“A Escolha Perfeita”) como os amigos psicopatas. “The Babysitter” marca a volta de McG à direção de um longa metragem. Ultimamente, ele tem tido mais sucesso na carreira televisiva que no cinema, tendo dirigido os pilotos de “Caçadores das Sombras” (Shadowhunters) e “Máquina Mortífera” (Lethal Weapon). Seu último filme foi o thriller “3 Dias Para Matar” (2014). O roteiro é de Brian Duffield (“A Série Divergente: Insurgente”) e a estreia está marcada para sexta-feira 13 de outubro.








