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    Nova foto de A Múmia junta Tom Cruise e Russell Crowe

    26 de dezembro de 2016 /

    A Universal divulgou uma nova foto de “A Múmia”, que junta os atores Tom Cruise (“Jack Reacher: Sem Retorno”) e Russell Crowe (“Noé”). No filme, Crowe interpreta o Dr. Henry Jekyll, do famoso romance gótico “O Médico e o Monstro”, enquanto Cruise vive um personagem novo chamado Nick Morton Na trama, a múmia é uma mulher poderosa (Sofia Boutella, de “Kingsman – Serviço Secreto”), que desperta após um sono milenar para levar seu terror antigo para a Londres dos dias de hoje. O elenco também inclui Annabelle Wallis (“Annabelle”), Jake Johnson (série “New Girl”) e Courtney B. Vance (série “The People vs. O.J. Simpson: American Crime Story”). O roteiro do reboot foi escrito por Jon Spaihts (“Prometheus”) e a direção é de Alex Kurtzman (roteirista de “Além da Escuridão – Star Trek”), em seu segundo longa na função. Kurtzman também é, ao lado de Chris Morgan (roteirista da franquia “Velozes e Furiosos”), responsável por produzir o relançamento de toda uma nova geração de monstros góticos da Universal, que ganharão diversos outros filmes, integrados num universo compartilhado, ao estilo da Marvel. “A Múmia” tem estreia agendada para 8 de junho no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.

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    Acusações de racismo e agressão de Azealia Banks contra Russell Crowe são desmentidas pela polícia

    9 de dezembro de 2016 /

    A acusação de Azealia Banks contra Russell Crowe deu em nada. A rapper prestou queixa na polícia e usou o Facebook para acusar o ator de agressão e racismo em outubro passado. Ela apagou todos os posts, mas a investigação continuou até quarta (7/12), quando a polícia de Los Angeles concluiu não haver evidência alguma das alegações. Não só isso: após ouvir as testemunhas, a promotoria declarou que todas as ações de Crowe foram justificadas. O barraco aconteceu na noite de 15 de outubro, quando Crowe reuniu cerca de 10 convidados em seu quarto de hotel para um jantar. Um dos convidados, o rapper e ator RZA, levou Azealia como acompanhante. E, segundo relatos de testemunhas, ela mal chegou e começou a reclamar e rir da seleção musical do anfitrião, por ser de “gente branca”. Depois que o ator e outro convidado foram chamados de “homens brancos chatos”, outra convidada saiu em defesa deles. Foi o suficiente para Azealia estourar, ameaçando quebrar um copo e fazer os presentes sangrarem “como num filme de Tarantino”. Foi a deixa para Crowe segurá-la por trás e levá-la para fora do quarto, e chamar a segurança para retirá-la do hotel. Fontes do site TMZ dizem que a rapper esperou por um pedido de desculpas de Crowe antes de registrar a queixa. Mas o ator acreditava não ter feito nada de errado. Desde que a história veio à tona, a conta do ator no Instagram virou um verdadeiro campo de batalha entre defensores de Crowe e Azealia. Muitos comentários o chamaram de racista, agressor de mulheres e compartilharam links para a notícia sobre a briga. Outros foram mais agressivos, desejando que ele “apodreça na cadeia” ou seja “atropelado por um ônibus”. Alguns fãs de Crowe, porém, apontaram que a própria Azealia é quem tem fama de racista. Ela até teve o Twitter suspenso depois de proferir ofensas racistas contra Zayn Malik. Além disso, também disparou impropérios homofóbicos contra um comissário de bordo, durante um voo. Crowe, claro, tampouco é pacifista. Em 2005, ele foi acusado de agressão por supostamente ter arremessado um telefone na cara de um funcionário de hotel. Veja abaixo o post do Facebook que Azealia apagou e que contém uma acusação grave de violência física e racismo contra Crowe. Segundo a polícia apurou, era tudo mentira. O ator ainda não decidiu se vai processar a rapper por calúnia e difamação.

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    A Múmia ganha belíssimo vídeo de bastidores legendado

    6 de dezembro de 2016 /

    A Universal divulgou o primeiro vídeo legendado de bastidores de “A Múmia”. Belamente fotografado, com uma edição refinada e pontuado por diversas cenas inéditas, o vídeo é praticamente uma apresentação da produção, que traz o elenco falando sobre o projeto de resgatar o monstro clássico do estúdio. Enquanto os atores ponderam a intenção do diretor e produtor Alex Kurtzman (roteirista de “Além da Escuridão – Star Trek”) de trabalhar em tom de terror, imagens da cenografia grandiosa e até o making of de algumas cenas remetem a um filme de ação. O trailer já divulgado, por sinal, aponta que o filme pende mais para o blockbuster de efeitos atordoantes que a um terror tradicional. Na trama, a múmia é uma mulher poderosa (Sofia Boutella, de “Kingsman – Serviço Secreto”), que desperta após um sono milenar para levar seu terror antigo para a Londres dos dias de hoje. O elenco também destaca Tom Cruise (“Jack Reacher: Sem Retorno”), Annabelle Wallis (“Annabelle”), Jake Johnson (série “New Girl”), Courtney B. Vance (série “The People vs. O.J. Simpson: American Crime Story”) e Russell Crowe (“Noé”), que vive o Dr. Henry Jekyll. O roteiro do reboot foi escrito por Jon Spaihts (“Prometheus”) e a direção é de Alex Kurtzman, em seu segundo longa na função. Kurtzman também é, ao lado de Chris Morgan (roteirista da franquia “Velozes e Furiosos”), responsável por produzir o relançamento de toda uma nova geração de monstros góticos da Universal, que ganharão diversos outros filmes, integrados num universo compartilhado, ao estilo da Marvel. “A Múmia” tem estreia agendada para 8 de junho no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.

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    Trailer de A Múmia revela porque a Universal contratou Tom Cruise para o papel principal

    5 de dezembro de 2016 /

    A Universal divulgou fotos e o primeiro trailer legendado de “A Múmia”. E é um show de feitos visuais, que revela não apenas o renascimento do monstro clássico do estúdio, mas porque o filme é estrelado por Tom Cruise. Conforme a poeira baixa, fica claro que a produção é um blockbuster de ação, com muitas explosões, correrias e desastres, algo que o público se acostumou a ver Cruise protagonizar. Este tipo de abordagem já deu certo para a Paramount em “Guerra Mundial Z”, filme de zumbis mais caro de todos os tempos, estrelado por Brad Pitt. Na trama, a múmia é uma mulher poderosa (Sofia Boutella, de “Kingsman – Serviço Secreto”), que desperta após um sono milenar para levar seu terror antigo para a Londres dos dias de hoje. O elenco também destaca Annabelle Wallis (“Annabelle”), Jake Johnson (série “New Girl”), Courtney B. Vance (série “The People vs. O.J. Simpson: American Crime Story”) e Russell Crowe (“Noé”), que vive o Dr. Henry Jekyll. O roteiro do reboot foi escrito por Jon Spaihts (“Prometheus”) e a direção é de Alex Kurtzman (roteirista de “Além da Escuridão – Star Trek”), em seu segundo longa na função. “A Múmia” tem estreia agendada para 8 de junho no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.

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    Tom Cruise enfrenta o terror no primeiro teaser de A Múmia

    1 de dezembro de 2016 /

    A Universal divulgou o pôster e um pequeno teaser de 15 segundos de “A Múmia”, que revela clima sombrio e uma reação de terror de Tom Cruise (“Jack Reacher: Sem Retorno”) diante da criatura-título. Apesar de rápido, o vídeo ainda destaca o visual de Sofia Boutella (“Star Trek: Sem Fronteiras”) como a múmia Ahmanet, a participação de Annabelle Wallis (“Annabelle”) e uma aparição de Russell Crowe (“Os Miseráveis”) como o Dr. Henry Jeckyll. O roteiro foi escrito por Jon Spaihts (“Prometheus”) e a direção é de Alex Kurtzman (roteirista de “Além da Escuridão – Star Trek”). A estreia está agendada para 8 de junho no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.  

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    Azealia Banks vai à polícia contra Russell Crowe

    18 de outubro de 2016 /

    O babado escalou. Depois de usar o Facebook para acusar Russell Crowe de agressão e racismo (e apagar o post depois), a rapper Azealia Banks decidiu prestar queixa contra o ator neozelandês. Segundo o site TMZ, a cantora compareceu a uma delegacia de Beverly Hills, onde registrou uma ocorrência contra o ator por lesão corporal. No sábado à noite, Crowe reuniu cerca de 10 convidados em seu quarto de hotel para um jantar. O rapper e ator RZA levou Azealia que, segundo relatos, teria começado a reclamar e rir da seleção musical do anfitrião, de “gente branca”. Depois que o ator e outro convidado foram chamados de “homens brancos chatos”, outra convidada saiu em defesa deles. Foi o suficiente para Azealia estourar, ameaçando quebrar um copo e fazer os presentes sangrarem “como num filme de Tarantino”. Foi a deixa para Crowe segurá-la por trás e levá-la para fora do quarto, e chamar a segurança para retirá-la do hotel. Fontes do TMZ dizem que a rapper esperou por um pedido de desculpas de Crowe antes de registrar a queixa. Mas o ator acreditava não ter feito nada de errado. Desde que a história veio à tona, a conta do ator no Instagram virou um verdadeiro campo de batalha entre defensores de Crowe e Azealia. Muitos comentários chamam-no de racista, agressor de mulheres e compartilham links para a notícia sobre a briga. Outros são mais agressivos, desejando que ele “apodreça na cadeia” ou seja “atropelado por um ônibus”. Já os fãs de Crowe lembram que a própria Azealia é quem tem fama de racista. Ela até teve o Twitter suspenso depois de direcionar ofensas racistas a Zayn Malik. Além disso, também disparou impropérios homofóbicos contra um comissário de bordo, durante um voo. Crowe, claro, tampouco é pacifista. Em 2005,ele foi acusado de agressão por supostamente ter arremessado um telefone na cara de um funcionário de um hotel.

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    Russell Crowe é acusado de agressão e racismo por Azealia Banks, mas há controvérsias

    17 de outubro de 2016 /

    A cantora Azealia Banks usou seu Facebook na noite de domingo (16/10) para acusar o ator Russell Crowe de agressão e racismo. Em posts, que foram deletados momentos depois, ela diz: “Para recapitular minha noite, eu fui a uma festa no quarto de hotel de Russell Crowe, na qual ele me chamou de ‘p***a’, me estrangulou, me jogou para fora e cuspiu em mim”, escreveu ela. Ela ainda continuou e declarou que não foi defendida pelos outros convidados: “A noite passada foi uma das mais difíceis para dormir que eu já tive em muito tempo. Os homens da sala permitiram que acontecesse. Me sinto terrível hoje”. “É um fraco da p****, cara” completou em outro post. “Estou me sentindo horrível, mal-tratada, sozinha e depressiva neste momento. Eu queria que alguém tivesse batido nele por mim”, ainda escreveu Azealia. Veículos como o Metro, Daily Mail e Daily Star noticiaram a suposta agressão à cantora. De acordo com o Daily Mail, o motivo que levou Azealia a apagar as postagens logo em seguida foi o surgimento de outras versões para o que teria acontecido de fato. De acordo com uma fonte da publicação britânica, testemunhas alegam que foi Azealia quem agrediu Crowe, chegando sem ser convidada numa festa em seu quarto, e que, por isso, ele foi obrigado a retirá-la. O episódio, ainda segundo a publicação, aconteceu no quarto de um hotel no Beverly Hills Hotel. Segundo o TMZ, que teria falado com testemunhas que estavam na festa, Azealia teria ameaçado “cortar os convidados e vê-los sangrar”. A reunião na suíte de Crowe teria 10 pessoas, que foram convidadas para jantar e ouvir música. O rapper e ator RZA foi quem teria levado a cantora como sua acompanhante. A confusão começou, segundo fontes do TMZ, quando Azealia começou a caçoar da seleção musical do ator e chamado Crowe e outro convidado de “gente branca chata”. Uma convidada teria saído em defesa do anfitrião e criticado a atitude da rapper. “Vocês iam amar se eu quebrasse um dos meus copos, golpear vocês na garganta e esguichar sangue por todo lado, como um filme de Tarantino”, teria dito Azealia. Crowe, de acordo com esta versão, teria permanecido calmo, pegado a cantora no colo, a colocado para fora do quarto e acionado seguranças do hotel, que teriam dito que Azealia deveria se retirar. Ainda de acordo com o TMZ, foi a própria cantora que usou a palavra “negona” (tradução livre do pejorativo “nigger”) e não o ator neozelandês, que não teria tido nenhuma atitude racista, ao contrário de Azealia. Uma investigação será aberta para interrogar quem estava na festa e esclarecer os fatos. Não é a primeira vez, entretanto, que Crowe é acusado por seu comportamento violento. Em 2005, o ator foi acusado de agressão e posse ilegal de arma, por supostamente ter arremessado um telefone na cara de um funcionário de um hotel, gerando um corte no olho do homem. Ele explicou o que realmente teria ocorrido. “Eu estava tentando fazer uma ligação para a Austrália para falar com meus filhos, que estavam aguardando a chamada, quando esse ‘cara’ se recusou a facilitar as minhas tentativas de comunicação, tornando as coisas mais difíceis para mim. Ele simplesmente desligou na minha cara. Então desci as escadas para trocar umas palavrinhas com ele. Eu nunca toquei nesse cara, nem cheguei a encostar um dedo nele. Ele se machucou fugindo de mim, porque escorregou e bateu a cabeça” Em novembro de 2014, ao lançar o longa “Noé”, Crowe assumiu que tem comportamento explosivo, por conta de sua “extrema sensibilidade”. “Eu sou extremamente sensível, e talvez seja por essa razão que o meu lado negativo apareça com mais intensidade. Na realidade sou uma pessoa mais intuitiva, que consegue perceber através de um simples aperto de mãos, se a pessoa é do bem ou do mal”, disse ele à época.

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  • Curtis Hanson
    Etc,  Filme

    Curtis Hanson (1945 – 2016)

    21 de setembro de 2016 /

    Morreu o diretor Curtis Hanson, um dos diretores mais interessantes do cinema americano dos últimos anos, embora só tenha sido reconhecido pela Academia com um Oscar, pelo roteiro do brilhante “Los Angeles: Cidade Proibida” (1997). Ele faleceu na noite de terça-feira (20/9) em sua casa, em Hollywood, aos 71 anos. Autoridades policiais informaram que paramédicos foram chamados até sua residência e ele já estava morto quando chegaram. Aparentemente, a causa da morte do diretor, que há anos sofria com Alzheimer, foi um ataque do coração. Hanson nasceu em Reno, Nevada, mas cresceu em Los Angeles. Apaixonado pela sétima arte desde muito jovem, abandonou o colegial para trabalhar como fotógrafo freelance e, posteriormente, editor de uma revista de cinema. A experiência lhe permitiu estrear como roteirista aos 25 anos, assinando a adaptação de um conto clássico de H.P. Lovecraft no terror barato “O Altar do Diabo” (1970), produzido pelo rei dos filmes B Roger Corman, que acabou cultuado por reunir a ex-surfista e boa moça Sandra Dee com o hippie Dean Stockwell. Corman estimulou Hanson a passar para trás das câmeras, e ele estreou como diretor dois anos depois com outro terror, desta vez uma obra original que ele próprio imaginou. “Sweet Kill” (1972) era a história de um desajustado que descobre ser, na verdade, um psicopata, ao matar acidentalmente uma jovem e gostar. O ex-ídolo juvenil Tab Hunter tinha o papel principal. Ele ainda rodou o trash assumido “Os Pequenos Dragões” (1979), sobre karatê kids que tentam salvar uma jovem sequestrada por uma mãe e seus dois filhos maníacos, antes de subir de degrau e trabalhar com um dos pioneiros do cinema indie americano, o cineasta Samuel Fuller. Hanson escreveu o clássico thriller “Cão Branco” (1982), dirigido por Fuller, sobre uma atriz que resgata um cachorro sem saber que ele foi treinado para ser violento e atacar negros. Comentadíssima, a obra lhe rendeu os primeiros elogios de sua carreira. A boa receptividade a “Cão Branco” abriu-lhe as portas dos grandes estúdios. A Disney lhe encomendou o roteiro de um filme na mesma linha, “Os Lobos Nunca Choram” (1983), em que um pesquisador, enviado pelo governo para verificar a ameaça dos lobos no norte do país, descobre que eles são benéficos para a região. E a MGM lhe entregou a direção de “Porky 3” (1983), que, apesar do título nacional, não tinha relação alguma com a famosa franquia canadense de comédias sexuais passadas nos anos 1950 – “Porky’s 3” (com o detalhe da grafia correta) foi lançado dois anos depois! Mas é fácil entender porque a distribuidora quis passar essa falsa impressão. A trama acontecia no começo dos anos 1960 em torno de quatro adolescentes americanos, entre eles um certo Tom Cruise, que viajam até Tijuana, no México, querendo cair na farra, num pacto para perder a virgindade. Hanson não escreveu “Porky 3”, mas histórias de apelo adolescente se tornaram frequentes em sua filmografia. Tanto que seu trabalho seguinte foi um telefilme teen, “The Children of Times Square” (1986), uma espécie de “Oliver Twist” contemporâneo, sobre jovens sem-teto nas ruas de Nova York. Ele completou sua transição para o cinema comercial especializando-se em suspenses, numa sequência de lançamentos do gênero que fez a crítica compará-lo a Alfred Hitchcock. “Uma Janela Suspeita” (1987), inclusive, devia sua premissa a “Janela Indiscreta” (1954), mostrando um crime testemunhado a distância, por um casal que não deveria estar junto naquele momento. A testemunha era interpretada por ninguém menos que a fabulosa atriz francesa Isabelle Huppert. “Sob a Sombra do Mal” (1990) também tinha premissa hitchockiana, evocando “Pacto Sinistro” (1951), mas ganhou notoriedade pelo timing, lançado logo após o vazamento de sex tapes de seu protagonista, o ator Rob Lowe. Ele aparecia no filme num raro papel de vilão, ironicamente chantageando o futuro astro de “The Blacklist”, James Spader, por conta de gravações sexuais. Foi o melhor papel da carreira de Lowe e o empurrão definitivo para Hanson se tornar conhecido. Seu filme seguinte estabeleceu sua fama como mestre do suspense, num crescendo assustador. “A Mão Que Balança o Berço” (1992) fez bastante sucesso ao explorar um tema que marcaria a década: a mulher simpática, que abusa da confiança de suas vítimas. Poucas psicopatas foram tão temidos quanto a babá vivida por Rebecca De Mornay, que em pouco tempo se viu acompanhada por Jennifer Jason Lee em “Mulher Solteira Procura…” (1992) e Glenn Close em “Atração Fatal” (1987), na lista das mulheres que transformaram intimidade em ameaça. O quarto thriller consecutivo, “O Rio Selvagem” (1994), trouxe Meryl Streep como uma mãe que leva sua família para navegar nas corredeiras de um rio, apenas para ver todos sequestrados por Kevin Bacon, armado. Mas foi o quinto suspense que o transformou definitivamente num cineasta classe A. Obra-prima, “Los Angeles: Cidade Proibida” (1997) inspirava-se na estética do cinema noir para contar uma história de corrupção policial e brutalidade, repleta de reviravoltas, tensão e estilo, passada entre a prostituição de luxo, disputas mafiosas e os bastidores de Hollywood nos anos 1950. O filme resgatou a carreira de Kim Basinger, sex symbol da década anterior, como uma garota de programa que passou por plástica para ficar parecida com uma estrela de cinema, e ajudou a popularizar seu par de protagonistas, recém-chegados do cinema australiano, Russell Crowe e Guy Pearce, como policiais que precisam superar seu ódio mútuo para não acabar como Kevin Spacey, que mesmo saindo cedo da trama, também já demonstrava o talento que outros cineastas viriam a explorar. Hanson venceu o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado pelo filme, baseado no livro homônimo de James Ellroy, e Basinger o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante. Mas “Los Angeles: Cidade Proibida” foi indicado a mais sete prêmios da Academia, inclusive Direção e Melhor Filme do ano, e só não venceu tudo porque havia um “Titanic” em seu caminho. A boa fase seguiu com o drama “Garotos Incríveis” (2000), reconhecido pela ótima atuação de Michael Douglas e por render um Oscar ao cantor Bob Dylan, de Melhor Música Original. E rendeu outro espetáculo cinematográfico contra todas as apostas, quando Hanson decidiu dirigir Eminem no filme “8 Mile – Rua das Ilusões” (2002). Baseada na vida real do rapper, a produção conquistou elogios rasgados e um Oscar (de Melhor Canção) para Eminem, que teve sua carreira impulsionada. Seus filmes finais não foram tão brilhantes. Ele tropeçou ao tentar fazer sua primeira comédia romântica, ainda por cima de temática feminina, “Em Seu Lugar” (2005), que mesmo assim teve bons momentos com Cameron Diaz e Toni Colette. Mas a insistência em emplacar um romance fez de “Bem-Vindo ao Jogo” (2007), em que Eric Bana se dividia entre o poker e Drew Barrymore, o pior desempenho de sua carreira. O telefilme “Grande Demais Para Quebrar” (2011), sobre a depressão financeira de 2008, rebateu a maré baixa com nada menos que 11 indicações ao Emmy. Infelizmente, as ondas foram altas demais em “Tudo por um Sonho” (2012), sua volta ao cinema. Ele não conseguiu completar o filme, que tinha Gerard Butler como surfista, após sofrer um colapso no set. Michael Apted foi chamado às pressas para finalizar o longa e Hanson nunca mais voltou a filmar. O Alzheimer tomou conta e, embora o estúdio não comentasse qual doença tinha levado o diretor ao hospital, aquele foi o fim da sua carreira.

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    Dois Caras Legais diverte com comédia de detetives à moda antiga

    30 de julho de 2016 /

    Não é fácil fazer humor no universo do film noir, de forma que o resultado pareça inteligente. Nem Paul Thomas Anderson conseguiu com seu “Vício Inerente” (2015), por mais que haja defensores de seu filme e ele tenha escolhido adaptar uma obra difícil. Shane Black teve mais sorte, ao transpor a atmosfera típica de mistério e materialismo exacerbado para o clima dos filmes policiais dos anos 1970. Mas por mais que referencie os loucos anos 1970 e que lide bem com a questão da decadência de Los Angeles durante o boom da indústria pornográfica, a verdadeira influência de “Dois Caras Legais” são os “buddy films” dos anos 1980, em que dois parceiros com nada em comum precisam trabalhar juntos. O diretor Shane Black, por sinal, começou sua carreira com um roteiro clássico desse subgênero, “Máquina Mortífera” (1987). E a relação entre os personagens daquele filme, detetives durões que se alternavam entre ódio e amor, violência e humor, não é muito diferente da interação de Russell Crowe (“Noé”) e Ryan Gosling (“A Grande Aposta”) na nova produção. Entretanto, apesar de especialista em filmes de “duplas” – veja-se, também, “Beijos e Tiros” (2005) – , o diretor acaba falhando justamente no desenvolvimento da relação de amizade entre os protagonistas, algo que fica só na superfície. Em “Dois Caras Legais”, os astros vivem detetives particulares picaretas, Jackson Healey (Crowe) e Holland March (Gosling), que acabam juntando forças para resolver o mistério do desaparecimento de uma jovem envolvida em uma produção pornográfica. Como é comum em produções inspiradas pela estética noir, toda a investigação leva a caminhos nebulosos, e cada sucesso é fruto de pura sorte. Ou, no caso, da ajuda da filha de March, vivida pela garota-revelação Angourie Rice. Ela rouba as cenas sempre que aparece. É dessas jovens atrizes que a gente torce para que tenha uma carreira longa e bem-sucedida no cinema (e já foi confirmada no novo Homem-Aranha). O resultado é “cool” o suficiente para agradar um público mais exigente e bastante divertido para arrancar risadas do espectador menos esforçado, com uma trama meio labiríntica, senso de humor relaxado e várias cenas movimentadas muito bem engendradas, o que faz com que “Dois Caras Legais” acabe se destacando na produção atual de Hollywood, carente de bons filmes policiais. Como Richard Donner, o diretor de “Máquina Mortífera”, parece ter se aposentado, Shane Black se mostra, a cada filme (inclusive em “Homem de Ferro 3”), bem disposto a se tornar o seu sucessor. Para o bem e para o mal.

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    Dois Caras Legais: Ryan Gosling e Russell Crowe são detetives atrapalhados em trailer hilário

    9 de maio de 2016 /

    A Warner Bros. divulgou o terceiro trailer e uma coleção de pôsteres (veja acima) com os personagens da comédia de ação “Dois Caras Legais” (The Nice Guys), que traz Ryan Gosling como detetive e Russell Crowe como capanga de aluguel, trabalhando juntos num caso durante os anos 1970. A prévia entrega muitas piadas, uma mais hilária que outra, deixando clara a inspiração no humor físico da dupla clássica Abbott e Costello – Gosling chega a imitar os tiques de Lou Costello numa sequência com um cadáver. Escrito e dirigido por Shane Black (“Homem de Ferro 3”), o filme acompanha a investigação atrapalhada do desaparecimento da filha de uma funcionária do Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Mas conforme os dois investigadores encontram pistas, aumenta a trilha de cadáveres. O elenco ainda inclui Matt Bomer (série “American Horror Story”), Kim Basinger (“Los Angeles, Cidade Proibida”), Margaret Qualley (série “The Leftovers”), Ty Simpkins (“Homem de Ferro 3”), Yaya DaCosta (“O Mordomo da Casa Branca”) e Angourie Rice (“Horas Finais”) como a filha do personagem de Gosling. A estreia está marcada para 2 de junho no Brasil, duas semanas depois do lançamento nos EUA.

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    Russell Crowe vai viver o Dr. Jekyll no novo filme da Múmia

    8 de maio de 2016 /

    O ator Russel Crowe (“Noé”) confirmou, em entrevista ao site Collider, que está no elenco de “A Múmia”, filme estrelado por Tom Cruise (“Missão Impossível”), que vai lançar o novo universo compartilhado dos monstros da Universal. Mais que isso, ele revelou qual será seu personagem. “Sim, estou fazendo ‘A Múmia’. Vou interpretar o Dr. Henry Jekyll”, ele afirmou. “É muito interessante o que estão fazendo com esse material e já tive algumas conversas com o diretor”, completou. Será a primeira vez que Crowe vai trabalhar com Tom Cruise, com quem tem amizade desde os anos 1990, e o ator australiano parece bastante empolgado com a produção, especialmente com a abordagem de Alex Kurtzman, o roteirista de “Star Trek” que vai dirigir o reboot. “Ele realmente entende esse mundo e está trabalhando em grandes projetos por um bom tempo. É claro que posso imaginar que ele está muito assustado agora, tendo dificuldades para dormir por ter tanto em sua cabeça agora. Mas quando começamos a falar sobre essa ideia, houve algumas coisas que joguei no ar e ele pegou. Essas conversas colaborativas e criativas, se já começam explosivas assim, você sabe que já está num bom lugar. Como eles colocaram tudo isso em um mundo contemporâneo e estão construindo tudo assim, e como os personagens tão diferentes entram um no mundo do outro…é fantástico”. Após o filme, o personagem de Crowe, o Dr. Jekyll, deve ser aproveitado num filme solo, que abordará a trama de “O Médico e o Monstro” no universo de monstros que a Universal está preparando, sob supervisão de Kurtzman e Chris Morgan (franquia “Velozes e Furiosos”). O ator ainda ressaltou que a nova versão de “A Múmia” será bem mais assustadora que a versão aventureira estrelada por Brendan Fraser em 1999. Segundo Crowe, o roteiro escrito por Jon Spaihts (“Prometheus”) é mais fiel ao gênero terror. O elenco de “A Múmia” ainda conta Jake Johnson (série “New Girl”), Annabelle Wallis (“Annabelle”) e Sofia Boutella (“Kingsman – Serviço Secreto”) que, numa inversão sexual em relação às versões anteriores, vive a múmia do título. As filmagens já começaram e a estreia está agendada para 9 de junho de 2017 nos EUA.

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    Russell Crowe negocia participar de A Múmia com Tom Cruise

    6 de maio de 2016 /

    O ator Russell Crowe (“Noé”) está negociando com a Universal Pictures para fazer uma participação no remake de “A Múmia”, que será estrelado por Tom Cruise (“Missão Impossível”). Segundo o site da revista Variety, o papel previsto para o ator neozelandês seria nos moldes do Dr. Jekyll, protagonista do clássico “O Médico e o Monstro”, que depois também deve ser aproveitado num filme solo, dentro do universo de monstros que a Universal está preparando, sob supervisão dos roteiristas Alex Kurtzman (franquia “Star Trek”) e Chris Morgan (franquia “Velozes e Furiosos”). O elenco de “A Múmia” ainda conta Jake Johnson (série “New Girl”), Annabelle Wallis (“Annabelle”) e Sofia Boutella (“Kingsman – Serviço Secreto”) que, numa inversão sexual em relação às versões anteriores, vive a múmia do título. O roteiro do reboot foi escrito por Jon Spaihts (“Prometheus”) e a direção é de Alex Kurtzman. As filmagens já começaram e a estreia está agendada para 9 de junho de 2017 nos EUA.

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