Guia do streaming: Veja as principais estreias do começo de dezembro
Programação destaca série western do criador de "Sons of Anarchy", spin-off de "Entrevista com o Vampiro", além de filmes como "O Telefone Preto 2" e "Jay Kelly", reality shows e documentários musicais
10 filmes: Estreias digitais da semana vão da animação ao terror
A programação de lançamentos digitais traz três boas animações para as crianças e dois terrores instigantes para os adultos, além da nova performance cinematográfica de Lady Gaga e o último filme de Woody Allen, entre outras opções. Confira abaixo 10 dicas de estreias, com seus respectivos trailers. SING 2 | NOW, VOD* A continuação de “Sing: Quem Canta Seus Males Espanta” (2016), animação-karaokê em que bichos buscam o estrelato cantando sucessos da música pop, volta a reunir os integrantes do concurso de calouros do primeiro filme. Desta vez, eles convencem um magnata do entretenimento a bancar seu grande show, mentindo que um cantor lendário será a atração principal. Só que o tal ídolo do rock se encontra recluso. Além da volta dos dubladores originais, incluindo Matthew McConaughey, Reese Witherspoon, Scarlett Johansson, Taron Egerton, Tori Kelly e Nick Kroll, “Sing 2” traz ninguém menos que Bono Vox, do U2, como o cantor icônico que os protagonistas tentam convencer a retomar a carreira. Envolvida na produção – e com várias músicas na trilha – , a banda U2 compôs a música-tema do desenho. Para não ficar atrás, a versão dublada em português também incluiu alguns cantores brasileiros, com destaque para Sandy, Lexa, Wanessa Camargo, Paulo Ricardo, Any Gabrielly e até a dupla de pai e filho Fábio Jr e Fiuk. RON BUGADO | DISNEY+ A animação apresenta a mania do futuro: o B-Bot, um mini-robô conectado (que parece a evolução final da Alexa), introduzido como o novo melhor amigo de todas as crianças. Exceto de Barney, um garoto de 11 anos que ganha do pai uma versão do robô que não funciona direito. Todo atrapalhado, o robô bugado acaba criando tanta confusão que passa a ser perseguido pelos fabricantes para ser triturado. Só que, a essa altura, o menino já acha que o Ron Bugado é seu melhor amigo. Dirigida pelo trio Sarah Smith (“Operação Presente”), Jean-Philippe Vine (“Shaun, o Carneiro”) e Octavio E. Rodriguez (“As Épicas Aventuras do Capitão Cueca”), a animação tem as vozes originais de Jack Dylan Grazer (“Shazam!”), Olivia Colman (“A Favorita”), Rob Delaney (“Deadpool 2”) e da dupla de “Se Beber Não Case”, Zach Galifianakis e Ed Helms. LINK PERDIDO | DISNEY+ A nova animação em stop-motion do estúdio Laika acompanha a descoberta do Elo Perdido, popularmente conhecido como o monstro Pé-Grande, por um explorador britânico que se surpreende pelos modos civilizados da criatura. Cansado de fugir da humanidade, o monstro pede ajuda ao famoso aventureiro para acompanhá-lo numa jornada ao outro lado do mundo, querendo encontrar o resto de sua família perdida, os abomináveis homens da neve, que vivem no vale lendário de Shangri-La. Roteiro e direção são de Chris Butler, que dirigiu “ParaNorman” (2012) do mesmo estúdio, e o elenco espetacular de dubladores originais destaca o comediante Zach Galifianakis (“Se Beber, Não Case”) como o personagem-título e Hugh Jackman (“Logan”) como o explorador, além de Zoe Saldana (“Guardiões da Galáxia”), Emma Thompson (“Walt nos Bastidores de Mary Poppins”), Timothy Olyphant (“Santa Clarita Diet”), Matt Lucas (“Doctor Who”) e Stephen Fry (franquia “O Hobbit”). CASA GUCCI |VOD* O veterano cineasta Ridley Scott (“Gladiador”) estreia no gênero “true crime”, misturando melodrama novelesco sobre ricos e famosos com elementos de filmes de máfia – a luta fraticida pelo poder, traições, informantes policiais, assassinos profissionais e atores americanos forçando sotaque italiano. Apesar disso, é um filme sobre uma grife do mercado de luxo. A produção é centrada no maior escândalo dos bastidores da grife Gucci, envolvendo Maurizio Gucci, vivido por Adam Driver (“Star Wars: A Ascensão Skywalker”), e sua esposa Patrizia Reggiani, personagem de Lady Gaga. Eles foram casados por 12 anos, entre 1973 e 1985, e tiveram duas filhas. Até o herdeiro milionário trocá-la por uma mulher mais nova. Como vingança, Patrizia encomendou o assassinato do ex-marido a um matador profissional. O papel de Reggiani marca o primeiro projeto de Lady Gaga no cinema desde “Nasce Uma Estrela” (2018), que lhe rendeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz – além da conquista do troféu de Melhor Canção Original por “Shallow”. E, de forma impressionante, ela ofusca os colegas, que incluem Jeremy Irons (“Watchmen”), Al Pacino (“O Irlandês”), Salma Hayek (“Dupla Explosiva 2: E a Primeira-Dama do Crime”) e um irreconhecível Jared Leto (“Esquadrão Suicida”) careca. A performance desde último foi homenageada com duas indicação ao troféu Framboesa de Ouro, que elege os piores do ano. LAMB | MUBI Premiado na mostra Um Certo Olhar do Festival de Cannes de 2021 e com 85% de aprovação no site Rotten Tomatoes, a fábula de terror acompanha um casal isolado numa fazenda de ovelhas da Islândia. Durante o parto de um dos animais, um filhote diferente vem à luz e passa a ser criado como filho do casal. Logo, o bebê começa a andar sobre duas patas. Primeiro filme dirigido por Valdimar Jóhannsson, que trabalhou nos efeitos das sci-fi “Prometheus”, “Rogue One” e “Guerra do Amanhã”, “Lamb” é estrelado por Noomi Rapace (também de “Prometheus”) e Hilmir Snaer Gudnason (“O Mar”). E é perturbador, da forma mais gratificante possível para fãs do cinema fantástico. ESPÍRITOS OBSCUROS | STAR+ O terror acompanha a relação de um menino e uma criatura que vive em sua casa, que ele alimenta de animais mortos e a quem chama de “pai”. Até que o monstro escapa, deixando um rastro de mortes sangrentas para a polícia investigar. O elenco é encabeçado por Keri Russell (“The Americans”), que vive a professora da criança, e Jeremy T. Thomas (“The Righteous Gemstones”) no papel do menino. Além deles, também há destaque para Jesse Plemons (“El Camino”) como um policial. “Espíritos Obscuros” é baseado num conto de Nick Antosca (criador de “Channel Zero”), tem direção de Scott Cooper (“Aliança do Crime”) e foi produzido pelo vencedor do Oscar Guillermo del Toro (“A Forma da Água”). O FESTIVAL DO AMOR | NOW, VIVO PLAY, VOD* O último filme de Woody Allen foi realizado em meio à campanha de difamação movida por seus filhos, Dylan e Ronan Farrow, que retomaram antigas acusações por um suposto abuso cometido contra Dylan quando ela tinha sete anos. Inocentado na época, mas condenado 30 nos depois na opinião pública, Allen perdeu parceiros de negócios e viu atores que venceram o Oscar com sua ajuda virarem-lhe as costas. Por conta disso, “O Festival do Amor” é o mais independente de seus filmes, sem produtora americana ou grandes astros. Rodado no verão de 2019 em San Sebastián, na Espanha, a trama gira em torno de um casal americano que participa do Festival de cinema local. O elenco é basicamente europeu, formado pelos espanhóis Elena Anaya (“A Pele que Habito”) e Sergi López (“O Labirinto do Fauno”), o francês Louis Garrel (“O Oficial e o Espião”), o austríaco Christoph Waltz (“007 Contra Spectre”) e dois atores americanos nos papéis principais, Gina Gershon (“Riverdale”) e Wallace Shawn (“Young Sheldon”). A DONA DO BARATO | NOW, VIVO PLAY, VOD* A comédia francesa traz Isabelle Huppert (“Elle”) como uma tradutora que trabalha para a polícia e se envolve com o tráfico de drogas. Politicamente incorreto, o trabalho do diretor Jean-Paul Salomé (“Se Fazendo de Morto”) tem 78% de aprovação no Rotten Tomatoes e foi indicado ao César (o Oscar francês) de Melhor Roteiro. LINHA TÊNUE | NOW, VIVO PLAY, VOD* Um jovem paramédico, talentoso e dedicado, enfrenta problemas em seu casamento. Sua esposa está farta de ele se importar mais com os pacientes do que com ela, enquanto ele luta para arranjar mais tempo para ela. Lançado nos cinemas em 2017, o drama do russo Boris Khlebnikov (“Roads to Koktebel”) tem 100% de aprovação no Rotten Tomatoes e venceu 31 prêmios internacionais, incluindo o troféu de Melhor Ator para Aleksandr Yatsenko (da série “Cidade dos Mortos”) no Festival de Karlovy Vary. LONGA JORNADA NOITE ADENTRO | MUBI Em clima de sonho, o filme acompanha a busca do protagonista Luo Hongwu (Jue Huang) por uma mulher misteriosa (a bela Wei Tang, de “Desejo e Perigo”), com quem passou um verão há 20 anos. Enquanto a primeira metade da trama lida com o caráter vago da memória, a segunda usa um longo plano-sequência para aproximar o protagonista do fim de sua jornada, revelando uma comunidade festiva no interior chinês e segredos que ele não esperava encontrar. Quinto longa do diretor Bi Gan, foi exibido no Festival de Cannes e venceu 16 prêmios internacionais. * Os lançamentos em VOD (video on demand) podem ser alugados individualmente nas plataformas Apple TV, Google Play, Looke, Microsoft Store e YouTube, entre outras, sem necessidade de assinatura mensal.
“Eternos” estreia em 1º lugar com pior bilheteria da Marvel em 2021
O filme de super-heróis “Eternos” estreou no topo das bilheterias da América do Norte com uma arrecadação US$ 71 milhões neste fim de semana. O valor equivale à quarta maior estreia de cinema nos EUA e Canadá desde o início da pandemia da covid-19. Só que tem um detalhe. Os três títulos acima de “Eternos” são filmes do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel), o que torna “Eternos” o filme da Marvel que menos faturou no período, atrás dos lançamentos de “Venom: Tempo de Carnificina” (US$ 90 milhões), “Viúva Negra” (US$ 80,3 milhões) e “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” (US$ 75 milhões). “Eternos” também ganhou a reputação de ser o pior filme da Marvel em todos os tempos, tanto em avaliação da crítica quanto do público norte-americanos. No CinemaScore, que é uma pesquisa de opinião feita com o público na saída das sessões de cinema nos EUA, a produção registrou o primeiro “B” do Marvel Studios, abaixo do “B+” conferido ao primeiro filme de Thor, em 2011. Todos os outros filmes do MCU receberam A-, A ou A+. A avaliação dos críticos profissionais é ainda pior. Desde que as primeiras críticas começaram a ser publicadas, em 24 de outubro, a nota no Rotten Tomatoes não parou de cair. No sábado (6/11), um dia após a estreia do filme nos EUA, “Eternos” se tornou o primeiro lançamento do MCU considerado “podre”, desabando para 48% de aprovação. O impacto dessas notas pode levar a uma queda de arrecadação nos próximos dias e encurtar a carreira do filme no cinema. A boa notícia para o Marvel Studios e a Disney é que a arrecadação foi mais robusta no exterior. Mesmo sem lançamentos na China e na Rússia, onde uma nova onda de covid-19 obrigou outra rodada de fechamentos de cinemas, o longa faturou US$ 90,7 milhões internacionalmente, chegando a US$ 161,7 milhões mundiais. Foi o filme mais visto em todos os lugares, exceto na Índia. A produção chegou a bater o recorde de bilheteria da Coreia do Sul na pandemia, com US$ 14,1 milhões. E também teve bons desempenhos no Reino Unido (US$ 7,1 milhões), França (US$ 6,7 milhões), México (US$ 5,7 milhões) e Austrália (US$ 5 milhões). Sob a sombra de “Eternos”, os outros filmes em cartaz viram suas fortunas encolherem drasticamente na América do Norte. Em seu terceiro fim de semana, “Duna” caiu para o 2º lugar com US$ 7,6 milhões, elevando sua arrecadação doméstica para US$ 83,9 milhões e a mundial para US$ 338,4 milhões. “007 – Sem Tempo para Morrer” ficou em 3º lugar com US$ 6,2 milhões, aumentando seus rendimentos para US$ 143,1 milhões nos EUA e Canadá e US$ 667,1 milhões em todo o mundo. “Venom – Tempo de Carnificina” fez US$ 4,5 milhões em 4º lugar, chegando a US$ 197 milhões no mercado interno e US$ 424,6 milhões no total. E a animação “Ron Bugado” fechou o Top 5 com US$ 3,6 milhões, sem passar de um total de US$ 17,6 milhões. O maior lançamento do circuito limitado foi “Spencer”. O drama indie em que Kristen Stewart vive a princesa Diana chegou a US$ 2,1 milhões em cerca de mil salas e ocupou o 8º lugar no ranking da arrecadação. Para completar, a Netflix liberou “Alerta Vermelho” nos cinemas uma semana antes de lançar a superprodução em streaming, mas ninguém sabe qual foi sua bilheteria oficial, já que a empresa escondeu os números. A comédia de ação estrelada por Dwayne Johnson , Ryan Reynolds e Gal Gadot foi exibida em 750 cinemas dos EUA, e fontes das publicações de Hollywood estimam que não deva ter faturado mais que US$ 1,3 milhão, um número desanimador em circunstâncias normais. E com um detalhe: a crítica achou pior que “Eternos”, com apenas 42% de aprovação no Rotten Tomatoes.
Duna bate recorde da Warner e chega a US$ 220 milhões mundiais
“Duna” estreou em 1º lugar nos EUA e Canadá com US$ 40,1 milhões nas bilheterias, apesar de enfrentar a concorrência de si mesmo num lançamento simultâneo na HBO Max. O épico de ficção científica estreou em 4.125 cinemas na América do Norte, além de ser disponibilizado em streaming, uma prática adotada para todos os filmes da Warner Bros. em 2021 nos EUA. Diferente do que vinha acontecendo com outros lançamentos híbridos do estúdio, o resultado superou expectativas. Foi o melhor desempenho de todos os filmes da Warner que seguiram este formato de distribuição – ou seja, teve a melhor estreia da Warner no ano – , superando com folga o antigo campeão, “Godzilla vs. Kong” (US$ 31,7 milhões). O filme também rendeu a maior abertura norte-americana da carreira do diretor Dennis Villeneuve, deixando para trás os números de “Blade Runner 2049” (US$ 32,8 milhões). Além dos EUA e Canadá, “Duna” chegou a outros países, em especial a China, local que rendeu US$ 21,6 milhões neste fim de semana. Juntando as bilheterias de outros mercados, inclusive do Brasil onde também estreou nos últimos dias, o valor internacional foi maior que o desempenho norte-americano, atingindo US$ 47,4 milhões de quinta a este domingo (24/10). No exterior, o filme foi exibido apenas nos cinemas. E graças a uma estratégia da Warner para evitar a pirataria das cópias de alta qualidade da HBO Max, começou a ser distribuído com mais de um mês de antecedência em países chaves. Por conta disso, a produção já tem US$ 180,6 milhões no mercado internacional, que, somada à arrecadação doméstica, eleva o faturamento total a US$ 220,2 milhões mundiais. O problema para a Warner é que agora as tais cópias de alta qualidade já existem e o filme ainda tem um longo caminho a percorrer antes de recuperar seu orçamento de US$ 165 milhões e gastos adicionais com P&A (cópias e publicidade). Para complicar, o longo tempo de projeção do filme, de 155 minutos, reduz o número de sessões diárias nos cinemas e, portanto, sua capacidade de gerar grande faturamento. A favor da continuidade do sucesso estão as avaliações de público e crítica, com notas A- no CinemaScore e 83% de provação no Rotten Tomatoes. Em 2º lugar nas bilheterias da América do Norte, “Halloween Kills” somou mais US$ 14,5 milhões no fim de semana para atingir US$ 73,1 milhões na América do Norte e US$ 90,9 milhões mundiais. Na 3ª posição, “007 – Sem Tempo para Morrer” comemorou a ultrapassagem dos US$ 500 milhões de arrecadação global, ao atingir um total de US$ 525,4 milhões mundiais – dos quais US$ 120 milhões correspondem ao mercado interno. O 4º colocado, “Venom: Tempo de Carnificina”, também comemorou uma marca importante, ao ultrapassar US$ 350 milhões globalmente com uma contabilidade doméstica de US$ 181,8 milhões e US$ 170,6 milhões no exterior. O Top 5 se fecha com a segunda estreia da semana. Ao enfrentar “Duna” e os blockbusters remanescentes nas bilheterias, a animação “Ron Bugado”, produção do 20th Century Studios distribuída pela Disney, fez apenas US$ 7 milhões em sua estreia norte-americana, o que foi considerado decepcionante diante dos elogios da crítica e até mesmo da avaliação positiva do público que assistiu – 81% de aprovação no Rotten Tomatoes e nota A no CinemaScore. Para completar, o fim de semana ainda registrou um recorde no circuito limitado norte-americano, graças à estreia de “A Crônica Francesa” (The French Dispatch). O filme de Wes Anderson obteve a maior média de ingressos vendidos da era pandêmica, com uma arrecadação estimada em US$ 25 mil por sala de exibição. Exibido em apenas 52 salas, fez US$ 1,3 milhão e, de forma impressionante para a sua baixa quantidade de telas, conseguiu se posicionar no 9º lugar do ranking.
Duna é a grande estreia da semana nos cinemas
Grande estreia desta quinta (21/10), “Duna” chega aos cinemas brasileiros após faturar US$ 129,3 milhões de bilheteria internacional – sem EUA e China, os maiores mercados mundiais. Apresentado como um grande épico sci-fi, estrelado por um elenco de outro mundo, o filme desembarca em meio a uma blitz inescapável de P&R (divulgação e publicidade) e distribuição massiva para ser o programa incontornável da semana. É mesmo uma produção para tela grande, com visual de tirar o fôlego. A cenografia, a profundidade de campo, a ambição, tudo é gigantesco, babilônico. Mas “Duna” também é uma história sem fim. O diretor Denis Villeneuve (“Blade Runner 2049”) adaptou apenas a primeira metade do livro de Frank Herbert e precisa atrair muito público para a Warner liberar o orçamento da continuação. Escrita originalmente por Frank Herbert em 1965 e levada pela primeira vez às telas em 1984 com direção de David Lynch (o criador de “Twin Peaks”), a trama de “Duna” acompanha uma família aristocrática que assume a supervisão da mineração da Especiaria, o elemento mais valorizado do universo, que só existe no mundo de Arrakis. Quem controla a Especiaria tem uma vantagem econômica significativa diante dos adversários, o que faz com que a família enfrente complôs e sofra um atentado. Mas o filho, Paul Atreides, escapa e procura se vingar, usando a ecologia bizarra de Arrakis como sua principal arma. Em particular, os vermes gigantes que habitam as grandes dunas – e que são os verdadeiros responsáveis pela produção da Especiaria. Se em primeiro plano há uma grande aventura, em segundo subsiste uma crítica ao colonialismo e à cobiça, com paralelos nos dias de hoje à crise energética e às disputas viscerais pelo mercado entre as grandes corporações. O elenco reunido para materializar essa história é tão grandioso quanto a escala da produção, com destaque para Timothée Chalamet (“Me Chame Pelo Seu Nome”) como Paul Artreides, Jason Momoa (o “Aquaman”), Josh Brolin (o Thanos de “Vingadores: Guerra Infinita”), Oscar Isaac (“Star Wars: Os Últimos Jedi”), Rebecca Ferguson (“Missão Impossível: Efeito Fallout”), Zendaya (“Homem-Aranha: De Volta ao Lar”), Sharon Duncan-Brewster (“Rogue One: Uma História Star Wars”), Charlotte Rampling (indicada ao Oscar por “45 Anos”), Dave Bautista (“Guardiões da Galáxia”), Stellan Skarsgard (“Thor”) e Javier Bardem (“007: Operação Skyfall”). Concorrendo pela atenção do público, a Disney ainda lança a animação “Ron Bugado”. Originalmente uma produção do 20th Century Studios, o desenho tem um humor pastelão que funciona bem com as crianças, mas também uma mensagem digna das melhores produções da Pixar, com uma crítica ao consumismo desenfreado que é eficaz em sua simplicidade. “Ron Bugado” apresenta a mania do futuro: o B-Bot, um mini-robô conectado (que parece a evolução final da Alexa), introduzido como o novo melhor amigo de todas as crianças. Exceto de Barney, um garoto de 11 anos que ganha do pai uma versão do robô que não funciona direito. Todo atrapalhado, o robô bugado acaba criando tanta confusão que passa a ser perseguido pelos fabricantes para ser triturado. Só que, depois de muitas peripécias, o menino se afeiçoa e não aceita que seu melhor amigo seja descartado como lixo. Com o principal circuito alternativo em São Paulo ocupado pela Mostra, há apenas dois outros títulos com distribuição limitada: “Cabeça de Nêgo”, drama brasileiro engajado com pauta antirracista, e “Sanctorum”, fantasia mexicana sobre a violência extrema dos cartéis de tráfico num contexto de realismo mágico, em que a natureza decide ajustar contas com a humanidade. Venceu três prêmios em festivais internacionais. Confira abaixo os trailers das quatro estreias. Duna | EUA | Sci-Fi Ron Bugado | EUA | Animação Cabeça de Nêgo | Brasil | Drama Sanctorum | México, República Dominicana | Drama
Ron Bugado: Trailer da animação apresenta o novo melhor amigo das crianças
O 20th Century Studios divulgou novos pôster e trailer da animação “Ron Bugado” (Ron’s Gone Wrong), com versão dublada e legendada em português. A prévia apresenta a mania do futuro: o B-Bot, um mini-robô conectado (que parece a evolução final da Alexa), introduzido como o novo melhor amigo de todas as crianças. Exceto de Barney, um garoto de 11 anos que ganha do pai uma versão do robô que não funciona direito. Todo atrapalhado, o robô bugado acaba criando tanta confusão que passa a ser perseguido pelos fabricantes para ser triturado. Só que a essa altura o menino já acha que o Ron Bugado é seu melhor amigo. Dirigida pelo trio Sarah Smith (“Operação Presente”), Jean-Philippe Vine (“Shaun, o Carneiro”) e Octavio E. Rodriguez (“As Épicas Aventuras do Capitão Cueca”), a animação tem as vozes originais de Jack Dylan Grazer (“Shazam!”), Olivia Colman (“A Favorita”), Rob Delaney (“Deadpool 2”) e da dupla de “Se Beber Não Case”, Zach Galifianakis e Ed Helms. A estreia está marcada para 21 de outubro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA. Veja abaixo o trailer dublado em português e a versão com as vozes originais.
Ron Bugado: Trailer de animação mostra amizade entre crianças e robôs
O 20th Century Studios divulgou o pôster nacional e o trailer da animação “Ron Bugado” (Ron’s Gone Wrong), com versão dublada em português para o mercado brasileiro. A prévia começa como um comercial de um novo produto tecnológico: o B-Bot, um mini-robô conectado (que parece a evolução final da Alexa), introduzido como o novo melhor amigo de todas as crianças. Exceto de Barney, um garoto de 11 anos que ganha do pai uma versão do robô que não funciona direito. Dirigida pelo trio Sarah Smith (“Operação Presente”), Jean-Philippe Vine (“Shaun, o Carneiro”) e Octavio E. Rodriguez (“As Épicas Aventuras do Capitão Cueca”), a animação tem as vozes originais de Jack Dylan Grazer (“Shazam!”), Olivia Colman (“A Favorita”), Rob Delaney (“Deadpool 2”) e da dupla de “Se Beber Não Case”, Zach Galifianakis e Ed Helms. A estreia está marcada para 21 de outubro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA. Veja abaixo o trailer dublado em português e a versão com as vozes originais.






