Rodrigo Constantino tem todos perfis suspensos nas redes sociais
Rodrigo Constantino teve seus perfis suspensos nas redes sociais por decisão judicial, emitida nesta quarta-feira (14/6). Além das páginas oficiais, o economista perdeu suas contas alternativas, com o título “Nada Consta”. A ordem judicial impede o acesso do ex-comentarista da Jovem Pan no Twitter, no Instagram, no Facebook e também no seu canal político do YouTube. Em maio, Rodrigo teve uma live bloqueada na plataforma do YouTube também por determinação do Poder Judiciário. “Como já há decisão judicial para bloquear a minha live que ainda nem começou?”, ele reclamou no Twitter. Na ocasião, o economista tinha planos de questionar o motivo do YouTube ter bloqueado alguns de seus vídeos. Ele acreditava ser vítima de “censura” e criticava as medidas do Supremo Tribunal Federal (STF). Rodrigo ainda tentou burlar as restrições com novos perfis nas redes sociais, sob codinome de “Nada Consta”. Em vídeo, ele fez outra reclamação: “Vai ser censurada como as outras? Provavelmente, o Brasil já vive numa ditadura.” Até o momento, Rodrigo Constantino não se pronunciou sobre a suspensão de seus perfis.
Jovem Pan demite Rodrigo Constantino, Paulo Figueiredo e Zoe Martinez
Os comentaristas Rodrigo Constantino, Paulo Figueiredo e Zoe Martinez foram demitidos nesta segunda-feira (16/1) da Jovem Pan News. Os três já estavam afastados de suas funções desde a semana passada, após o Ministério Público Federal abrir uma investigação sobre o canal de notícias. A investigação na Justiça de São Paulo apura a conduta do grupo Jovem Pan após veiculação de notícias falsas, apoio aos ataques antidemocráticos e comentários abusivos feitos pelos profissionais. O objetivo é saber se a Jovem Pan, “de fato”, inflamou os ânimos dos vândalos bolsonaristas que participaram da destruição dos prédios do Congresso, STF e Planalto na Praça dos Três Poderes. Durante a cobertura do ato terrorista, a emissora escalou Paulo Figueiredo para comentar os ataques, e após ter defendido uma “guerra civil no Brasil” em outra oportunidade, ele disse que era “compreensível a revolta popular”, e mesmo criticando a destruição causada pelos bolsonaristas, buscou retratar os agressores como supostas vítimas do sistema. “A revolta é legítima”, ele afirmou sobre a barbárie terrorista. Zoe Martinez, por sua vez, defendeu que as Forças Armadas destruíssem os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), em participação na emissora no dia 21 de dezembro, enquanto Constantino insistiu na tese de que as eleições foram forjadas por um “um malabarismo do Supremo”, ideia difundida a partir de 14 de novembro e reiterada várias vezes desde então. Ele também foi um dos difusores da versão de que o país virou uma ditadura do STF. Os três demitidos eram alguns dos bolsonaristas mais visíveis da emissora. Mas, segundo informações do Tudo Rádio, a lista de dispensados pela Jovem Pan ainda inclui Marco Antonio Costa, Fernão Lara Mesquita e o Coronel Gerson Gomes. Os desligamentos foram feitos com a intenção de renovar o quadro de apresentadores e comentaristas do canal, que deve anunciar novidades novos contratados nos próximos dias. Logo após a depredação, o empresário o Antônio Augusto Amaral de Carvalho Filho, o Tutinha, renunciou ao cargo de presidente do grupo Jovem Pan, e é a nova diretoria que assina as demissões, numa tentativa de aliviar a barra da emissora, que corre risco de sair do ar. Apesar de abrir mão da chefia, Tutinha segue como o acionista majoritário.
Jovem Pan afasta Constantino, Paulo Figueiredo e Zoe Martinez
A Jovem Pan decidiu afastar alguns de seus comentaristas mais radicais: Rodrigo Constantino, Paulo Figueiredo e Zoe Martinez. Eles são considerados defensores das manifestações antidemocráticas e teriam apoiado o ato golpista, ocorrido em Brasília no último domingo (8/1). A decisão aconteceu após o Ministério Público Federal de São Paulo abrir investigação contra o canal por apoio aos atos golpistas. “O foco da investigação será a veiculação de notícias falsas e comentários abusivos pela emissora, sobretudo contra os Poderes constituídos e a organização dos processos democráticos do país”, disse o MPF-SP em comunicado. A emissora escalou o extremista Paulo Figueiredo para sua cobertura dos atos terroristas. É o mesmo comentarista que defendeu, recentemente, uma guerra civil no país. Em sua primeira manifestação ao entrar no ar durante o ataque de domingo (8/1), Figueiredo disse que era “compreensível a revolta popular”, e mesmo criticando a destruição causada pelos bolsonaristas, buscou retratar os agressores como supostas vítimas do sistema. “A revolta é legítima”, ele afirmou sobre a barbárie terrorista. Zoe Martinez, por sua vez, defendeu que as Forças Armadas destruíssem os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), em participação na emissora no dia 21 de dezembro, enquanto Constantino insistiu na tese de que as eleições foram forjadas por um “um malabarismo do Supremo”, ideia difundida a partir de 14 de novembro e reiterada várias vezes desde então. Além deles, os jornalistas da emissora não pronunciaram, desde a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva, as palavras golpistas e antidemocráticos para se referir aos protestos que deram origem ao atentado contra a democracia na Praça dos Três Poderes de Brasília. Segundo apurou o Notícias da TV, até a definição “bolsonaristas” teria sido vetada pelos editores da Jovem Pan News. A situação mudou após os atos de domingo, que levaram à liberação dos termos. Mesmo assim, não se ouve no canal a expressão “terroristas”, adotada pela Globo, o presidente Lula e a presidente do STF Rosa Weber. A pressão contra a Jovem Pan não é apenas política e judicial. A campanha do perfil Sleeping Giants Brasil já fez a empresa perder 22 anunciantes. A emissora também teve a monetização de seu canal suspensa pelo YouTube – assim como a revista Oeste, que reunia ex-funcionários da Jovem Pan. Por enquanto, os comentaristas afastados foram suspensos por tempo indeterminado, mas não desligados da empresa. A Jovem Pan já demonstrou anteriormente que não leva punições a sério, tendo demitido o próprio Constantino, envolvido em outra polêmica, para recontratá-lo logo depois. E não foi um caso isolado. A suspensão desta terça (10/1) se segue à renúncia do presidente do Grupo Jovem Pan do comando da empresa. O empresário Antônio Augusto Amaral de Carvalho Filho, conhecido como Tutinha, será substituído por Roberto Araújo, antes CEO, que agora terá que responder ao MPF-SP. Apesar de abrir mão do comando da empresa, Tutinha segue sendo o acionista majoritário da Jovem Pan.
Constantino, Fiúza e Paulo Figueiredo são banidos das redes sociais em todo o mundo
Os bolsonaristas Rodrigo Constantino, Guilherme Fiúza e Paulo Figueiredo Filho foram banidos do YouTube, Facebook e Instagram em todo o mundo. Além disso, seguem com acesso barrado no X (antigo Twitter) em território brasileiro. Segundo a CNN, a decisão teria partido do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes em inquérito sigiloso, que investiga os três por divulgação de discurso de ódio e antidemocrático. Ex-comentaristas da Jovem Pan, eles disseminaram informações falsas sobre a Covid-19 e endossaram ataques contra o Tribunal Superior Eleitoral e o sistema eleitoral brasileiro. Paulo Figueiredo chegou a relatar na quarta-feira (4/1), que teve suas contas bancárias no Brasil bloqueadas e seu passaporte cancelado.
Guilherme Fiuza tem as redes sociais bloqueadas
Mais um egresso da Jovem Pan teve perfis bloqueados, desta vez de forma mais abrangente, em todas as redes sociais. De acordo com informação do Twitter, “a conta de Guilherme Fiuza foi suspensa no Brasil em resposta a uma demanda judicial”. Nos últimos dias, Guilherme Fiuza tinha radicalizado a narrativa negacionista contra a eleição de Lula e vinha defendendo um levante civil contra o governo eleito. Em sua última live, intitulada “Contagem Regressiva”, ele exclamou: “Eu posso afirmar que há um desenho de roubo colocado”, sobre a vitória de Lula nas eleições passadas. No Twitter, ele escreveu: “Quatro linhas no Brasil virou piada de mau gosto. Ou você reage agora ou vão te tomar tudo na mão grande – rindo da sua cara, te chamando de Mané e te mandando calar a boca, como já estão fazendo desde que usaram um meliante para roubar a democracia. Ou você luta ou você já era”. Conclamando patriotas para a irem às ruas para enfrentar “o golpe”, acrescentou: “Os brasileiros esperam para ver se os homens da lei vão deter o golpe dos pilantras ou se a população vai ter que retomar seus direitos sozinha”. E que “Brasília vai gritar que o LUGAR DO LADRÃO É NA PRISÃO. E o Brasil não vai descansar enquanto ele não voltar para lá, junto com os cúmplices que o levaram de volta à cena do crime”. Além do Twitter, o ex-comentarista da Jovem Pan também teve as contas suspensas no Instagram, Facebook, Telegram e YouTube. Segundo apuração da TV Globo, o bloqueio das contas foi determinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O bloqueio de Fiuza se soma aos de Paulo Figueiredo, Fernando Conrado e Rodrigo Constantino, estes ainda empregados pela Jovem Pan News, que também sofreram enquadramento judicial.
Comentaristas da Jovem Pan News têm perfis bloqueados no Twitter
Os comentaristas Paulo Figueiredo e Fernando Conrado, da Jovem Pan News, se juntaram a Rodrigo Constantino no enquadramento judicial. Os três tiveram seus perfis bloqueados no Twitter nesta sexta (30/12) por ordem da Justiça. Além de trabalharem para o mesmo canal, Figueiredo e Costantino ainda tem em comum o fato de morarem nos EUA, mas o neto de João Figueiredo, último ditador do país, consegue muitas vezes ser ainda mais radical que Constantino. Vídeos em que estimula golpe de estado e guerra civil alimentam a campanha do Sleeping Giants Brasil pela desmonetização da Jovem Pan, que já conseguiu tirar oito anunciantes da emissora ao assustá-los com sua narrativa golpista. Outra coincidência com Constantino é que Figueiredo também teve seu canal do YouTube desmonetizado, por iniciativa da própria plataforma. De acordo com Paulo Figueiredo Filho, suas contas nas redes sociais foram bloqueadas a pedido do ministro do STF Alexandre de Moraes. Para ele, o “bloqueio é ideológico” e resultado de uma “ditadura de esquerda”. Apesar do bloqueio no Brasil, como moram nos EUA eles continuam fazendo postagens que podem ser vistas fora do país. Constantino, inclusive, aproveitou para apontar aos seguidores uma conta alternativa na rede social, onde escreveu que “tirano algum vai me calar”, em referência a Alexandre de Moraes. Veja abaixo a mensagem recebida pelo trio e a campanha do Sleeping Giants Brasil que destaca os comentaristas bloqueados. "Alemanha ficou rica porque matou um monte de judeu e se apropriou do poder econômico deles" "Que tenha uma guerra civil" "Quem toma duas vacina morre" "Cpx é a sigla de cupincha" "Infelizmente ele está correto" Quer ainda mais motivos para #DesmonetizaJovemPan?! ✊🏽🇧🇷 pic.twitter.com/pUbinBQbtO — Sleeping Giants Brasil (@slpng_giants_pt) December 29, 2022
Rodrigo Constantino tem perfil bloqueado no Twitter
Horas depois de ser informado de que teve seu canal de vídeos desmonetizado pelo YouTube, o comentarista Rodrigo Constantino, da Jovem Pan News, teve seu perfil bloqueado no Twitter. Todas as postagens sumiram. No perfil, agora só aparece a informação de que a conta foi retida devido a uma notificação judicial. Em sua conta no Instagram, Constantino compartilhou o conteúdo de um e-mail enviado pelo Twitter, informando que seu perfil foi removido em cumprimento a uma decisão judicial no âmbito de um processo que tramita em segredo de Justiça. Ele considerou que está sofrendo censura. “Brasil = China. A ‘democracia’ venceu, o ‘amor’ petista é lindo! E todo ‘jornalista’ que aplaude essa censura é uma prostituta”, legendou o comentarista ao lado do print do e-mail. Bolsonarista ferrenho, Constantino é um dos funcionários mais extremistas da Jovem Pan News, que costuma atacar cotidianamente o sistema judiciário e o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, além de espalhar fake news e estimular protestos antidemocráticos. Autoritário, chegou a pedir que os diretores do grupo demitissem jornalistas que criticaram seus comentários mais radicais na programação do canal. Um de seus desafetos, o jornalista Cesar Calejon, viralizou nas redes sociais após detonar Constantino sobre as manifestações antidemocráticas pelo país. Na ocasião, o jornalista disse ser fácil para o comentarista inflamar a população em favor dos atos sendo que ele estava confortável em sua casa nos EUA. Contrariado com a crítica de Calejon, Constantino condicionou sua permanência na Jovem Pan à demissão do jornalista, o que foi acatado pela emissora. Uma semana antes, ele tinha exigido a demissão de outro jornalista, Leonardo Grandini, após ser chamado de “puxa-saco” de Jair Bolsonaro. Um de seus piores ataques, porém, foi contra o neto de Leilane Neubarth, por conta de uma foto do menino com um boné com a sigla CPX. Ele acusou a jornalista de ser “uma esquerdista caviar irresponsável”, porque, durante as eleições, bolsonaristas espalharam a fake news de que CPX se referia a uma facção criminosa, após Luiz Inácio Lula da Silva usar um boné com a sigla durante uma visita ao Morro do Alemão. “Lula visita ‘QG do Comando Vermelho’ no Alemão, RJ, e usa boné que significa ‘cupinxa (parceiro) do crime’”, espalhou o senador Flávio Bolsonaro. Na verdade, CPX é abreviatura de complexo, como são chamados os conjuntos de favelas no Rio de Janeiro. E todo morador do Rio sabe disso. A sigla também é utilizada pelo perfil oficial da Polícia Militar do Rio de Janeiro para se referir aos complexos do Rio. Consta inclusive em documentos oficiais do governo fluminense, como no resumo da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2023. Mas o post de Constantino funcionou como um apito de cachorro, fazendo vários de seus seguidores atacarem o neto de Leilane nas redes sociais, o que revoltou a apresentadora. “Você é muito baixo! Eu achava que você era apenas fanático e grosseiro, mas você é podre”, escreveu ela, recebendo apoio dos fãs, que criticaram duramente a atitude do bolsonarista. Foi o que bastou para ele radicalizar ainda mais. “A esquerda insiste em fingir que a sigla representa apenas ‘complexo’, e não a marca usada pelos que controlam essas comunidades específicas, ou seja, o C.V. Vale tudo pra lacrar, sinalizar falsa virtude. E ainda xingam quem critica o uso da criança de ‘fascista’. Triste!”, escreveu. Uma das últimas publicações de Constantino foi outra bate-boca, desta vez com o apresentador Danilo Gentili, após ser acusado de incentivar “loucos a incendiarem o país”. Gentili fez referência ao fato de terroristas bolsonaristas espalharem bombas em Brasília para tumultuar a posse de Lula. Na internet, o suspeito preso, identificado como George Washington, costumava compartilhar as opiniões de Constantino. Ao negar ter incentivado terrorismo, Danilo reforçou que sim, que ele “incentivou loucos” a agirem como terroristas. “Vai pra put* que te pariu, cínico do caraio [sic]. Você e outros fizeram exatamente isso: com o c* gordo grudado na cadeira em Miami ficaram, sim, incentivando louco a incendiar o país. Cínico, covarde”, escreveu o apresentador. Embora a remoção de seu perfil no Twitter tenha sido ordem judicial, a desmonetização no YouTube foi iniciativa da própria plataforma. Segundo o YouTube, o conteúdo de seus vídeos não estaria de acordo com as diretrizes da empresa. “Durante uma análise recente, nossa equipe de especialistas em políticas examinou cuidadosamente os vídeos que você carregou em seu canal ‘Rodrigo Constantino’”, começou o comunicado do YouTube. “Descobrimos que uma parte significativa do seu canal não está de acordo com nosso YouTube Políticas do programa de parceiros. A partir de hoje, seu canal não está qualificado para monetizar e você não terá acesso a ferramentas e recursos de monetização”, conclui o aviso que justificou a desmonetização. Para completar, a Jovem Pan News vem sofrendo pressão de uma campanha da Sleeping Giants Brasil, que, ao apontar o discurso golpista de funcionários do canal como Constantino e Paulo Figueiredo, tem conseguido fazer anunciantes de peso cortarem a publicidade da emissora.
Rodrigo Constantino tem canal desmonetizado pelo YouTube
O comentarista político Rodrigo Constantino teve seu canal desmonetizado pelo YouTube na quinta-feira (26/12). Segundo a plataforma, o conteúdo de alguns vídeos não estaria de acordo com as diretrizes. “Durante uma análise recente, nossa equipe de especialistas em políticas examinou cuidadosamente os vídeos que você carregou em seu canal ‘Rodrigo Constantino’”, começou o comunicado do YouTube. “Descobrimos que uma parte significativa do seu canal não está de acordo com nosso YouTube Políticas do programa de parceiros. A partir de hoje, seu canal não está qualificado para monetizar e você não terá acesso a ferramentas e recursos de monetização”, conclui o aviso da plataforma para Constantino. O jornalista e apoiador de Bolsonaro esbravejou contra a decisão tomada pela plataforma e até apelou por ajuda do CEO do Twitter. “Estava demorando [para ser desmonetizado] … Elon Musk, compra o YouTube também, por favor!” A decisão da plataforma de vídeos foi celebrada por diversos internautas e até mesmo pelo ator José de Abreu (“Avenida Brasil”), que declarou “Selva!” pelo Twitter. “Surpreende que estivesse monetizado até hoje o canal do Senhor dos Flatos”, disse um internauta. “O YouTube deixa os caras 4 anos enricando e propagando ódio e mentira. Aí, quando faltam 3 dias para acabar o governo, desmonetiza e ainda sai como herói. É de doer”, se indignou outro. Selva! https://t.co/ztgtOa9h7P — José de Abreu (@zehdeabreu) December 30, 2022
Após perder 7 anunciantes, Jovem Pan faz editorial contra golpismo
A Jovem Pan News sentiu o baque. Após perder o sétimo anunciante para a campanha de desmonetização do Sleeping Giants Brasil, exatamente um por dia desde o lançamento da iniciativa na quarta-feira passada (21/12), o grupo jornalístico divulgou um editorial dizendo-se contra o golpismo, a violência e retórica extremista. O grupo Jovem Pan é acusado pelo Sleeping Giants Brasil de promover fake news e atentar contra a democracia do país. A campanha têm apelado diretamente aos anunciantes com um vídeo que mostra comentaristas da Jovem Pan dando apoio a atos golpistas nos EUA e no Brasil, e indicando que as vitórias dos presidentes Joe Biden e Luiz Inácio Lula da Silva teriam sido fraudes. Mesmo em meio à ameaça de boicote, o canal Jovem Pan News deu espaço na terça (27/1) para o senador Lasier Martins repisar a tese de que o TSE não apresentou o código fonte das urnas – que na verdade ficou disponível para todos os partidos e instituições como as forças armadas por 10 meses, desde outubro de 2021. Não houve desmentido, enquanto ele afirmou que essa fake news era “crime de lesa pátria” e permitia suspeitas sobre as urnas que elegeram Lula. A narrativa de fraude eleitoral tem incentivado extremistas a viajarem até Brasília para criar caos. A situação escalou com quebra-quebras e incêndios na capital, seguida por uma tentativa de ataque à bomba, que resultou na prisão do bolsonarista George Washington Oliveira Sousa por terrorismo. Diante da pressão, a emissora se posicionou nesta quarta-feira (28/12) com um editorial em que nega promover “discursos golpistas” ou incentivar atos de terrorismo no Brasil. “Ainda que visões políticas e ideológicas dissonantes tenham dividido a população em lados opostos, é crucial que todos entendam que essas divergências são pilares fundamentais da democracia”, diz o texto oficial, narrado por Adalberto Piotto. “É por isso que a Jovem Pan, há décadas, abre espaço para o mais amplo debate em seus jornais e programas. Porque entendemos que as cores que compõem a nossa democracia vão muito além do verde, do amarelo e do vermelho”, continuou o porta-voz. Para a emissora, é necessário “reforçar o óbvio”. “A Jovem Pan não faz coro e não endossa qualquer lampejo golpista, ato de violência ou o uso retórico irresponsável de instrumentos constitucionais como o artigo 142 da Constituição”, garantiu. Por fim, ressaltou: “A Jovem Pan nunca vai apoiar qualquer manifestação que caminhe na direção do enfraquecimento ou da destruição de nossas instituições. Somos defensores do direito de discordar e vamos exercer o papel de críticos sempre que necessário”. Embora afirme no discurso que “não há espaço para ameaças, para violência ou para que se coloque sob suspeita a realização da transição de governo”, na prática a emissora faz o contrário, dando espaço para comentaristas defenderem uma guerra civil no Brasil, sem que sejam contestados ou punidos por isso. Ao contrário, tem demitido os que alertam contra as opiniões mais extremistas de seus funcionários, que defendem golpe sim e já foram denunciados várias e reiteradas vezes. Não se sabe se a Jovem Pan enquadrou radicais como Rodrigo Constantino e Paulo Figueiredo, nem se conseguirá fazer com que eles deixem de repetir o que vem dizendo desde a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva nos dois turnos da eleição presidencial. Em suas mensagens, o Sleeping Giants Brasil tem destacado diversos comentários da dupla veiculados pela Jovem Pan News, pedindo para as empresas deixarem de “patrocinar discursos golpistas”. O perfil da campanha também reproduziu comentários elogiosos do terrorista, que plantou uma bomba em Brasília, sobre conteúdos da Jovem Pan News, e listou os comentaristas radicais do canal que ele seguia. Recentemente, o YouTube também desmonetizou todos os canais da Jovem Pan por iniciativa própria. De acordo com a plataforma, a decisão ocorreu após a plataforma ter identificado diversos vídeos em desacordo com sua política de conteúdo. Veja abaixo a íntegra do editorial da Jovem Pan News. Jovem Pan não faz coro e não endossa qualquer lampejo golpista, ato de violência ou o uso retórico irresponsável de instrumentos constitucionais 📺 Saiba mais na JP News pic.twitter.com/QuSl6ZCcvy — Jovem Pan News (@JovemPanNews) December 28, 2022 Além de incitar intervenção militar, Paulo Figueiredo também fala que militares devem "passar cerol" no Movimento Sem Terra (@MST_Oficial) Precisamos urgentemente parar o discurso golpista da Jovem Pan que alimenta atos terroristas no país! ✊🏽#DesmonetizaJovemPan pic.twitter.com/I3PafCTLYC — Sleeping Giants Brasil (@slpng_giants_pt) December 28, 2022
Rodrigo Constantino comemora demissões na CNN: “Que situação”
O comentarista político Rodrigo Constantino debochou da demissão em massa da CNN Brasil pelas redes sociais. “Que situação”, escreveu no Twitter. A emissora demitiu grande parte de seus funcionários na quinta-feira (1/12). Todo o quadro da sucursal no Rio de Janeiro foi desligado para o fechamento. Os cortes também se estenderam à grandes nomes, como Monalisa Perrone e Boris Casoy. Além destes, foram dispensados os âncoras Sidney Rezende, Marcela Rahal e Isabella Faria, os comentaristas Fernando Molica e Alexandre Borges e a repórter Danúbia Braga. “O que fazer contra o Monstro do Boleto agora?! Virar petista de vez?”, ironizou o apoiador ferrenho de Bolsonaro. “Tentar um come back oportunista ao conservadorismo? Que situação!” Bolsonarista assumido, Constantino achou, claro, bacana rir do desemprego de colegas. Na própria Jovem Pan, ele exigiu demissões de jornalistas que não compactuavam com a sua ideologia, chantageando a emissora com um vídeo de estilo “ou eles ou eu”. Recentemente, também espalhou fake news sobre uma jornalista da Globo e seu neto para prejudicá-la. A CNN Brasil realizou o desligamento de mais de 100 profissionais após fechar a sucursal do Rio e enfrentar uma reestruturação. Até o momento não se sabe exatamente quantos funcionários deixaram a emissora. O sindicato dos jornalistas está investigando o caso. Os comentaristas Fernando Molica, Alexandre Borges e o âncora Sidney Rezende estão entre os demitidos do Rio de Janeiro. O que fazer contra o Monstro do Boleto agora?! Virar petista de vez? Tentar um come back oportunista ao conservadorismo? Que situação!https://t.co/RRYnMqDVNf — Rodrigo Constantino (@Rconstantino) December 1, 2022
Rodrigo Constantino cria fake news contra jornalista da Globo e seu neto
Comentarista da Jovem Pan, Rodrigo Constantino publicou no sábado (26/11) no Twitter uma foto do neto de Leilane Neubarth com um boné com a sigla CPX, acusando a jornalista de ser “uma esquerdista caviar irresponsável”. E o resultado foi como um apito de cachorro, fazendo vários de seus seguidores atacarem a foto do menino nas redes sociais. A apresentadora da GloboNews se revoltou. “Você é muito baixo! Eu achava que você era apenas fanático e grosseiro, mas você é podre”, escreveu ela, recebendo apoio dos fãs, que criticaram duramente a atitude do bolsonarista. Durante as eleições, bolsonaristas espalharam a fake news de que CPX se referia a uma facção criminosa, após Luiz Inácio Lula da Silva usar um boné com a sigla durante uma visita ao Morro do Alemão. “Lula visita ‘QG do Comando Vermelho’ no Alemão, RJ, e usa boné que significa ‘cupinxa (parceiro) do crime’”, dizia uma imagem compartilhada pelo senador Flávio Bolsonaro. Na verdade, CPX é abreviatura de complexo, como são chamados os conjuntos de favelas no Rio de Janeiro. E todo morador do Rio sabe disso. A sigla também é utilizada pelo perfil oficial da Polícia Militar do Rio de Janeiro para se referir aos complexos do Rio. Consta inclusive em documentos oficiais do governo fluminense, como no resumo da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2023. Alimentando a fake news, Constantino, que mora em Miami, nos EUA, tentou jogar as pessoas contra a jornalista por ela ser supostamente irresponsável por compartilhar uma foto da criança utilizando o acessório, comercializado há anos pela empresa Junior Bordados. Diante da repercussão negativa, o extremista da Jovem Pan defendeu seu ataque e sua mentira, radicalizando ainda mais. “A esquerda insiste em fingir que a sigla representa apenas ‘complexo’, e não a marca usada pelos que controlam essas comunidades específicas, ou seja, o C.V. Vale tudo pra lacrar, sinalizar falsa virtude. E ainda xingam quem critica o uso da criança de ‘fascista’. Triste!”, escreveu. Recentemente, a Jovem Pan demitiu dois jornalistas supostamente a pedido de Constantino, que pressionou a direção da empresa em vídeo publicado no YouTube. Você é muito baixo !!!! Eu achava que você era apenas fanático e grosseiro, mas você é podre ! — Leilane Neubarth (@LeilaneNeubarth) November 26, 2022 Podre! CPX é abreviatura de ComPleXo, e isso já foi exaustivamente explicado… — Nelia Regina (@nelinhageografa) November 27, 2022 A esquerda insiste em fingir que a sigla representa apenas “complexo”, e não a marca usada pelos que controlam essas comunidades específicas, ou seja, o C.V. Vale tudo pra lacrar, sinalizar falsa virtude. E ainda xingam quem critica o uso da criança de “fascista”. Triste! pic.twitter.com/6qt7FBulS6 — Rodrigo Constantino (@Rconstantino) November 27, 2022 Obrigada aos amigos, aos conhecidos e a todos que simplesmente reconhecem a covardia e a crueldade de quem ataca uma criança inocente. Agradeço pelo carinho e solidariedade! Como diria nosso poeta gaúcho: Eles passarão e nós passarinho…. — Leilane Neubarth (@LeilaneNeubarth) November 27, 2022
Rodrigo Constantino pede para Jovem Pan demitir desafetos
O polêmico Rodrigo Constantino publicou um vídeo no YouTube para fazer um “esclarecimento” sobre seu surto na quarta (16/11), quando abandonou o programa “3 em 1” ao vivo, na Jovem Pan News, e revelar que pediu a demissão de seus desafetos. A situação de quarta aconteceu durante uma discussão acalorada. Após ser chamado por Leonardo Grandini de “puxa-saco” do presidente Jair Bolsonaro, Constantino se desconectou da Jovem Pan News, deixando a tela preta. Antes disso, disse para o âncora do programa avisar para Tutinha [o empresário Antônio Augusto Amaral de Carvalho Filho], dono da Jovem Pan, que tinha cansado. “Não sou obrigado a ouvir isso”, afirmou, em tom demissionário. No vídeo de “esclarecimento” sobre o que aconteceu, ele atacou dois colegas de trabalho: Leonardo Grandini, a quem chamou de “Leonardo Dirceuzinho”, “um moleque de 20 e poucos anos que anda com bandido e usa broche de ladrão”, e Cesar Calejon, apelidado de forma pejorativa como Canelone, “um surfista, um demagógico da pior qualidade”. As vítimas desse ataque verbal criticaram a postura extremista de Constantino nesta semana, lamentando o tom desrespeitoso do comentarista contra o STF e seu estimulo às manifestações antidemocráticas. Calejon, que disse ser muito confortável para Constantino defender o caos no conforto de Miami, nos EUA, foi demitido nessa quarta (16/11). Grandini será o próximo, segundo Constantino, contrariado por ser chamado de “puxa-saco de Bolsonaro” ao vivo. No vídeo assoberbado, Constantino, que é realmente bolsonarista, cita livros publicados e se gaba da sua popularidade entre o público da Jovem Pan, além de sua influência junto a Tutinha, numa demonstração de poder para ditar linha editorial e demitir funcionários. Ele disse que a demissão de Grandini lhe foi prometida ao detalhar o que aconteceu após sair do ar intempestivamente: “Saí do programa e imediatamente os diretores da Jovem Pan conversaram com o Tutinha, me ligaram, mandaram mensagem: ‘Calma, calma, vimos aqui o que aconteceu e realmente é inaceitável, ele não vai mais participar do programa e tudo mais'”. “Ou seja, espero que estejam entendendo quem dá audiência pro programa”, continuou. Em tom provocador, emendou com um “ou eles ou eu” clássico, afirmando que o público não sintonizava na Jovem Pan para ver “Leonardo Dirceuzinho e Canelone”. “Vamos lá, faz um programa deles e vamos ver se vai dar audiência”, desafiou. Em seguida, ditou suas regras: “Se querem contar com a minha bagarem, com as minhas análises…” E assumindo que pediu as demissões, ele concluiu: “O recado tá dado, acho que foi muito claro, né? Acho que eles entenderam. Tanto que amanhã eu estou no programa, o Canelone não está, o Dirceuzinho não está e por aí vai, né?”. A íntegra do vídeo, sem edição nenhuma, pode ser vista abaixo. Vale observar que Grandini foi escolhido para substituir Calejon após Constantino pedir a cabeça deste. Desde a eleição de Lula, a Jovem Pan News tem eliminado mais gente que “A Fazenda”, enquanto mantém praticamente o mesmo nível de discórdia ao vivo que o programa da Record TV.





