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    Alexandre Frota deixa equipe de transição do governo Lula após críticas

    25 de novembro de 2022 /

    O deputado federal Alexandre Frota (do “PROS-SP”) anunciou na noite de quinta-feira (24/11) que não participará mais da equipe de transição do futuro governo do presidente Luiz Inácio “Lula” da Silva (do “PT”). O parlamentar foi anunciado para o grupo de Cultura, mas alegou ter sido alvo de ataques. Por meio do Twitter, o deputado federal disse que tem visto os “ataques covardes e preconceituosos” que recebe por “ter sido convidado para a equipe de transição” do novo governo. Frota pontuou que as críticas estão afetando também a sua família. Por conta das inúmeras críticas, o ex-ator declinou o convite do vice-presidente Geraldo Alckmin (do “PSB”) para “ficar com a família”, já que está “de boa e não quer problemas” com os eleitores – que, supostamente, se dizem de esquerda. “O Preconceito está na Transição que fala em um País Plural. O Preconceito está na cabeça deles que falam da diversidade, de oportunidade para todos, de respeito as diferenças, sem julgamentos ([o que] não é bem assim)”, disse Frota nas redes sociais. Numa entrevista ao Metropoles, o parlamentar revelou que o ex-ministro Aloizio Mercadante (do PT) lhe ofereceu outras opções na equipe de transição. “[Ele] me ligou preocupado com os ataques e os movimentos covardes […], mas eu não tenho interesse em nada”, confirmou. Dentre os que fizeram mais ataques está o ator José de Abreu (de “Mar do Sertão”), que detonou a escolha de Frota na última quarta (23/11). Para ele, o deputado federal na equipe de transição é um “desrespeito” aos artistas – já que Frota seria considerado uma “piada” no meio cultural. “Os ataques […] do Zé de Abreu foram absurdos, ele não me perdoa e eu sei o motivo”, garantiu Frota. “O que o Zé pode falar ao meu respeito? O Zé que cuspiu na cara de uma mulher, se acha o porta-voz da esquerda, mas nem coragem teve para disputar uma eleição.” “O problema dessa esquerda sapatênis do Leblon, no Rio [de Janeiro], é achar que são donos da Cultura e querem repetir o passado. O punitivismo ideológico radical dessa turma extrema, que mostra toda a sua ira, preconceito e soberba, está vivo e a prova disso é o que estão fazendo.” Ainda que o parlamentar não exponha os motivos de Zé de Abreu, acredita-se que tenham relações ao seu passado que é recheado por mentiras falsas Contra os cantores Caetano Veloso, Gilberto Gil e Chico Buarque. Frota foi processado pelos artistas e não contestou. Disse que foi levado a engano, como boa parte dos brasileiros que acreditaram em Bolsonaro, e além de pagar fez questão de se desculpar publicamente com cada um deles, mas não obteve retorno deles. “Foi um grande erro por causa do bolsonarismo me indispor com a MPB. Mas o que eu podia fazer, eu fiz: paguei e me desculpei.” O parlamentar também foi responsável por vários projetos políticos que defendem e incentivam a Cultura do Brasil, como co-autor da lei Aldir Blanc (que foi vetada por Jair Bolsonaro) e da lei Paulo Gustavo (que vence em dezembro, mesmo tendo verba suficiente para ser estendida para 2023). Frota ainda pretendia “avaliar uma retomada da Lei Rouanet”. “O ministério da Cultura foi todo sucateado, desmontado, demolido pelo Bolsonaro e aqueles que ele lá colocou”, afirmou o deputado, citando Osmar Terra, Roberto Alvim, Regina Duarte e Mário Frias. O ator também tinha se desfiliado do PSDB para apoiar a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva e participou ativamente da campanha vencedora. Fala pessoal,tenho visto os ataques covardes e preconceituosos que eu tenho recebido por ter sido convidado para a transição na Cultura,ataques inclusive a minha família vem de uma ala da esquerda sapatênis do Leblon. O Preconceito está na Transição que fala em um País Plural — Frota 77🇧🇷💙 (@77_frota) November 24, 2022 O Preconceito está na cabeça deles que falam da diversidade, de oportunidades pra todos, de respeito as diferenças, sem julgamentos ( não é bem assim ).Como estou de boa e não quero problemas,vou ficar com minha família e declinar do convite .Obrigado 🇧🇷👏 — Frota 77🇧🇷💙 (@77_frota) November 24, 2022

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    Ex-secretário de Cultura sofre censura ética por citação nazista

    29 de março de 2022 /

    O ex-secretário de Cultura Roberto Alvim, que copiou uma citação nazista de Joseph Goebbels em um pronunciamento do governo, recebeu aplicação de censura ética da Comissão de Ética Pública da Presidência da República. A penalidade, considerada a mais grave para um ex-servidor, funciona como uma mancha ao currículo e pode, inclusive, impedir que seja novamente contratado para assumir cargos públicos. A censura ética relembra o escândalo de 2020, quando Alvim recitou trechos de um discurso do ministro da propaganda de Adolf Hitler durante um vídeo oficial, sem revelar a fonte das frases. O caso provocou revolta nas redes sociais e a manifestação dos presidentes da Câmara e do Supremo. À época, Alvim disse se tratar de “coincidência infeliz”, mas acabou demitido. No pronunciamento de seu vídeo, Alvim prometia que “a arte brasileira da próxima década será heroica e será nacional. Será dotada de grande capacidade de envolvimento emocional e será igualmente imperativa, posto que profundamente vinculada às aspirações urgentes de nosso povo, ou então não será nada.” Além de remeter à definição nazista de arte, esse trecho foi quase cópia de um discurso em que Goebbels disse: “A arte alemã da próxima década será heroica, será ferramenta romântica, será objetiva e livre de sentimentalismo, será nacional com grande páthos e igualmente imperativa e vinculante, ou então não será nada”. Esta não foi a única “coincidência infeliz”. Em outro trecho do vídeo, Alvim disse: “Ao país a que servimos, só interessa uma arte que cria a sua própria qualidade a partir da nacionalidade plena e que tem significado constitutivo para o povo para o qual é criada”. Em abril de 1933, em carta aberta ao regente Wilhelm Furtwängler, Goebbels escreveu que só podia existir “uma arte que no fim cria a sua própria qualidade a partir da nacionalidade plena (…) e tem significado para o povo para o qual é criada”. Desde então, novas “coincidências infelizes” continuaram a acontecer com outras pessoas públicas do país. O clima é tão bizarro que teve podcast debatendo legalização do partido nazista brasileiro e comentarista de canal de notícias brincando com gesto semelhante à saudação nazista, sendo “demitido” só por poucos dias. Segundo um mapa elaborado pela antropóloga Adriana Dias, desde a eleição de Bolsonaro houve um crescimento de 270,6% no número de grupos neonazistas no Brasil, com pelo menos 530 núcleos extremistas no país.

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    Diretor do filme de Olavo de Carvalho critica viagem de Mario Frias aos EUA

    11 de fevereiro de 2022 /

    O diretor Josias Teófilo, dos documentários “O Jardim das Aflições” (2017) sobre Olavo de Carvalho e “Nem Tudo se Desfaz” (2021) sobre a eleição de Jair Bolsonaro, comprou briga com o secretário de Cultura Mario Frias e seu subalterno, o ex-Policial Militar André Porciuncula, secretário de Incentivo e Fomento à Cultura. Ele usou as redes sociais para criticar as novas regras para a Lei Rouanet, que estipulam um teto de R$ 3 mil para o cachê individual de artistas cujas apresentações sejam incentivadas pela lei. E emendou uma crítica à viagem “urgente” (segundo o Portal da Transparência) de Mario Frias para os EUA, paga por dinheiro público, sem motivo aparente. Teófilo retuitou um post que dizia: “O cara que ‘acabou com a mamata da Rouanet’ na verdade economizou pra gastar consigo próprio em viagem a NY…” E escreveu vários posts sobre o assunto. “Ontem me reuni com uma amiga pianista, produtora de um festival de música clássica que já acontece há 24 anos. Ela tava comentando: – Como é que eu vou contratar um músico do exterior tendo o limite de 3 mil reais (com a alteração do Mário Frias) por cachê?”, apontou no primeiro post. “Nesse mesmo dia que tive a conversa com ela sai a notícia de que Mario Frias gastou 39 mil reais numa viagem para se reunir com o lutador Renzo Gracie para discutir um projeto audiovisual. Detalhe: Gracie foi biografado por Roberto Alvim. Porque não fez online?”, continuou. “Estão dizendo que é uma fake news: sugiro aos integrantes da Secult que processem o Portal da Transparência, então. Porque a informação está lá para todo mundo conferir”. Incomodado com as postagens, Porciuncula resolveu se manifestar, passando a ofender o diretor, inclusive com palavras de baixo calão: “Eu não ia responder este mau caráter, mas é muita canalhice. Mário viajou no ano passado, fez inúmeras agendas, e este pulha está mentindo descaradamente e, de quebra, ainda tenta vincular o Mário ao nazismo. Você é um canalha de marca maior. E ainda tem gente que dá moral a ele”. O diretor, que costuma ser rotulado como olavista, retrucou com mais educação: “Se é mentira que foi gasto 39 mil do dinheiro do contribuinte para a visita do Mario Frias ao Renzo Gracie então você deveria processar o Portal da Transparência, porque as informações estão lá. E não associei ninguém ao nazismo, disse que é burrice fazer tal viagem agora…” A associação ao nazismo foi feita num post apagado e resgatado por Porciuncula: “Na semana em que todo mundo está sendo chamado de nazista, Mario Frias resolve se encontrar com Enzo Gracie, recentemente biografado por Roberto Alvim, possivelmente para fazer uma adaptação dessa biografia. E gastou 39 mil do dinheiro do contribuinte para isso”. Trata-se de uma aparente referência a Alvim, ex-secretário da Cultura deste governo, que foi demitido do cargo por parafrasear o ideólogo nazista Joseph Goebbels num discurso. Mario Frias, aparentemente, já se esqueceu desse escândalo. Em sua resposta no Twitter, ele achou que a referência tinha sido para Gracie. E pesquisas nas mensagens antigas de Twitter do lutador encontraram uma citação de Heinrich Himmler, chefe das forças nazistas da SS e um dos responsáveis pelo Holocausto. “Você deveria ter vergonha na cara e respeitar as pessoas”, retrucou Frias. “Primeiro, seu mentiroso, eu viajei no ano passado, esta matéria foi requentada pela Globo, e encontrei várias pessoas. Segundo, qual a ligação de um homem honrado como o Renzo com o nazismo? Você é canalha a este ponto?”, completou. Lembrado por um seguidor que “a viagem custou 78 mil”, porque Frias “levou um assessor junto”, Teófilo retomou a reclamação. “Ainda tem isso. É uma vergonha sem tamanho. E, como a viagem a Dubai, teve resultado nenhum. Zero”. A discussão sobre a polêmica viagem de Mario Frias aos EUA não acontece apenas nas redes sociais. O subprocurador do Ministério Público Lucas Rocha Furtado solicitou ao Tribunal de Contas da União que apure os gastos do passeio. Em representação encaminhada à corte de contas, Furtado classificou a viagem como “extravagante” e defendeu que o caso afronta “o princípio da moralidade administrativa”. Ele quer que o TCU investigue se a viagem de Frias “possui razões legítimas” de interesse público ou se teve como finalidade apenas “interesses privados”. “Entendo que gastos para viagens de agentes públicos como os ora questionados se insinuam perante os cidadãos, que pagam as contas. Questiono-me sobre a necessidade do vultuoso valor das passagens e da urgência na aquisição delas”, completou. A representação foi reforçada por uma denúncia oficial da deputada federal Joice Hasselmann. Em seu Twitter, ela ponderou: “O gasto de R$ 78,2 mil para viajar de executiva e, supostamente, tratar algo que poderia ter sido resolvido por videoconferência foge ao bom senso e a finalidade de qualquer gasto público. Estou solicitando ao TCU a investigação da ‘farra’ de Mario Frias com o dinheiro do pagador de impostos!”. “O contribuinte tem o direito de conhecer a finalidade e o motivo que exigiram um encontro presencial ‘urgente’ do secretário de Cultura com o lutador de jiu-jítsu Renzo Gracie em Nova York, no período de 14 a 19 de dezembro”, acrescentou, incluindo prints de sua denúncia encaminhada ao TCU e das informações dos gastos disponibilizadas pelo governo no Portal da Transparência.

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    Ministério Público quer investigação sobre viagem de Mario Frias aos EUA

    11 de fevereiro de 2022 /

    A polêmica viagem do secretario de Cultura Mario Frias a Nova York para se encontrar com o professor de jiu jitsu bolsonarista Renzo Gracie, com tudo pago pelo contribuinte, chamou atenção do Ministério Público. Nesta sexta-feira (11/7), o subprocurador do MP Lucas Rocha Furtado solicitou ao Tribunal de Contas da União que apure os gastos do passeio. Em representação encaminhada à corte de contas, Furtado classificou a viagem como “extravagante” e defendeu que o caso afronta “o princípio da moralidade administrativa”. “A situação aqui narrada constitui, à toda evidência, desrespeito ao zelo, parcimônia, eficiência e economicidade que sempre devem orientar os gastos públicos e impõe, sem dúvida, a intervenção dessa Corte de Contas. A verdadeira extravagância ora denunciada resulta, sobretudo, em afronta ao princípio da moralidade administrativa, previsto expressamente no caput do artigo 37 da Constituição. Não há espaço, portanto, para se falar em discricionariedade administrativa, em casos tais”, aponta Furtado. O subprocurador pede que o TCU investigue, ainda, se a viagem de Frias “possui razões legítimas” de interesse público ou se teve como finalidade apenas “interesses privados”. “Entendo que gastos para viagens de agentes públicos como os ora questionados se insinuam perante os cidadãos, que pagam as contas. Questiono-me sobre a necessidade do vultuoso valor das passagens e da urgência na aquisição delas”, completou. Os custos da viagem foram disponibilizados pelo Portal da Transparência, que pertence ao próprio governo. Segundo o portal, o voo de ida e volta custou R$ 26 mil (valor equivalente a classe executiva) e Frias recebeu R$ 12,8 mil em diárias, tudo totalmente pago pelos contribuintes. Mas houve outros gastos, revelados numa atualização das despesas. Frias também pediu reembolso pelo teste de covid-19 que precisou fazer para entrar nos EUA, no valor de R$ 1.849. Ou seja, seu passeio custou mais de R$ 40 mil. Tem mais. Frias viajou acompanhado do Secretário Especial Adjunto da Cultura, Hélio Ferraz, que também teve todas as despesas pagas pelos contribuintes. Segundo dados do Portal da Transparência, a viagem de Ferraz custou R$ 39.107,43 aos cofres públicos. Ao todo, a viagem de três dias da dupla consumiu R$ 80 mil de dinheiro público. A justificativa registrada pelo Portal da Transparência foi um convite de Bruno Garcia, empresário ligado ao turismo em Nova York, e o lutador aposentado de jiu jitsu Renzo Gracie para “apresentar um projeto cultural envolvendo produção audiovisual, cultura e esporte”. E, por isso, a viagem foi classificada como “urgente”. Vejam só que coincidência, Gracie acaba de ser biografado pelo antecessor de Frias, o ex-secretário especial da Cultura Roberto Alvim, demitido do cargo por fazer um vídeo em que parafraseava um dos grandes ideólogos do nazismo. “Renzo Gracie: Uma Vida Heróica” será lançado na segunda (14/2) pela editora Auster. O caso foi tema da escalada do Jornal Nacional na noite de quinta (10/2), com Renata Vasconcellos indicando que não se sabe porque a viagem foi considerada de urgência. “Nem por que a reunião não foi online, como o planeta inteiro começou a fazer na pandemia”, ironizou William Bonner. À reportagem do “Jornal Nacional”, a Secretaria Especial da Cultura disse que Mario Frias teve outros compromissos na viagem — mas não citou quais. Não há outro motivo na declaração registrada no Portal da Transparência. Apesar de todas as informações estarem disponíveis, Frias afirmou que se trata de mentira e criticou a “falta de ética” dos jornalistas que se manifestaram sobre a viagem, afirmando que processará a todos. Nas redes sociais, disse que “todas as manchetes expostas nas imagens são mentirosas, pois não paguei essa quantia por essa viagem, não viajei de executiva e a finalidade da viagem não foi da forma como colocaram nas inverídicas manchetes”. “Tenho todos os documentos que comprovam a mentira propalada por esses jornalistas e estamos avaliando notificá-los para prestar explicações, de forma judicial, sobre essas fantasiosas informações”, acrescentou, referindo-se aos dados públicos de sua viagem, revelados pelo governo. Antes de perder dinheiro processando jornalistas que cumprem seus trabalhos, Frias precisará se defender do Ministério Público para provar que estava cumprindo o seu. Veja abaixo as informações fornecidas pelo Porta da Transparência sobre as viagens de Mario frias e Hélio Ferraz a Nova York.

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    Mario Frias gasta dinheiro público para ir os EUA encontrar lutador de jiu jitsu

    10 de fevereiro de 2022 /

    Integrante do governo Bolsonaro que adora proclamar o “fim da mamata”, Mario Frias está aproveitando bastante sua condição de secretário especial de Cultura. Segundo consta no Portal da Transparência, ele esteve em Nova York entre os dias 14 e 19 de dezembro numa viagem de caráter “urgente” para discutir assuntos culturais com o lutador de jiu jitsu aposentado, e conhecido bolsonarista, Renzo Gracie. O voo de ida e volta custou R$ 26 mil (equivalente a passagem na classe executiva) e Frias recebeu R$ 12,8 mil em diárias. No total, a viagem “urgente” aos EUA foi de R$ 39 mil, totalmente paga pelos contribuintes, com o imposto de renda da população. A justificativa registrada pelo Portal da Transparência foi um convite de Bruno Garcia, empresário ligado ao turismo em Nova York, e o lutador aposentado de jiu jitsu Renzo Gracie para “apresentar um projeto cultural envolvendo produção audiovisual, cultura e esporte”. E, por isso, a viagem foi classificada como “urgente”. Como tem se posicionado contra o isolamento social, Mario Frias não deve ter conhecido o Zoom, utilizado até por outros integrantes do governo para realizar reuniões à distância. De todo modo, o tratamento prioritário do ex-“Malhação” a qualquer que seja o projeto genérico de Gracie, a ponto de valer uma viagem internacional, também serve de contraste ilustrativo em relação aos muitos problemas criados pela secretaria de Cultura para a aprovação de projetos culturais de artistas que moram no Brasil. Vejam só que coincidência, Gracie acaba de ser biografado pelo antecessor de Frias, o ex-secretário especial da Cultura Roberto Alvim, demitido do cargo por fazer um vídeo em que parafraseava um dos grandes ideólogos do nazismo. “Renzo Gracie: Uma Vida Heróica” será lançado na segunda (14/2) pela editora Auster. Será que o projeto que precisava ser apresentado nos EUA de forma “urgente” inclui o ex-integrante do governo, de modo a ressaltar o fim da mamata? Frias agora prepara uma turnê internacional e pretende levar mais quatro integrantes da sua turma para fazer “reuniões com autoridades culturais” na Rússia, Hungria e Polônia, acompanhando Bolsonaro em sua excursão mundialmente criticada ao Leste Europeu – detalhe: a Polônia não faz parte do itinerário do presidente. O passeio vai acontecer entre os dias 13 e 23 e custará bem mais caro que a viagem “urgente” aos EUA para a população brasileira. Espera-se excelentes resultados pela inclusão de tanta gente para “reuniões”. Confira abaixo as informações publicadas pelo Portal da Transparência sobre a viagem de Frias.

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    Governo Bolsonaro muda Programa Nacional de Apoio à Cultura

    27 de julho de 2021 /

    O governo Bolsonaro mudou as diretrizes da política de fomento cultural com a publicação de um decreto nesta terça (27/7), que dá novo texto ao Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac). A portaria redefine a classificação das áreas culturais contempladas pela Lei Rouanet, criando divisões de “arte sacra” e “belas artes” como categorias distintas, que abrangeriam as demais. O decreto também tira o poder da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC), colegiado formado por representantes das áreas culturais que definem os projetos habilitados a captar verbas. Agora, basta o secretário de Cultura dizer o que o pode e o que não pode ser feito, concentrando todas as decisões sobre fomento e incentivo cultural. As mudanças ecoam manifestações do secretário Mario Frias e seu assistente, o ex-policial militar André Porciuncula, em redes sociais sobre a “verdadeira” natureza da arte, frequentemente referida pela dupla como “o belo” e “o sublime”, além de vetos a projetos que não os agradam, entre eles um filme sobre o presidente Fernando Henrique Cardoso – que Jair Bolsonaro já quis matar – , um festival de jazz “antifacista” e um documentário sobre a escalada política da Igreja Universal – que a criação da divisão de “arte sacra” reforça. Jair Bolsonaro celebrou a publicação da portaria, escrevendo no Twitter que “o instrumento objetiva uma gestão eficiente, com controle de prestação de contas — e traz inédita valorização de Belas Artes e Arte Sacra”. Na superfície, parece só mais uma malvadeza do governo contra a classe artística, mas esse pequeno decreto embute algo muito pior e perigoso para o Brasil. A mudança acontece após o ex-secretário Roberto Alvim, definido por Bolsonaro como “um secretário de Cultura de verdade”, fazer um discurso de teor nazista, parafraseando Joseph Goebbels, ministro da Propaganda da Alemanha do governo de Adolf Hitler, para definir o projeto do governo atual para a Cultura. Hitler era admirador das artes clássicas grega e romana, que ele julgava estarem livres de influências judaicas. Para ele, a arte deveria visar a um ideal de beleza e perfeição. Para Alvim, Frias e o governo Bolsonaro também. Nazistas dividiam a cultura em “belas artes” e “artes degeneradas” e culpavam os comunistas (muitos deles judeus) pela decadência das artes. Não é diferente com o governo Bolsonaro, que ao vetar incentivos de manifestações críticas sugere estar acabando com “a mamata” da esquerda na Cultura, barrando também produções degeneradas, como o filme da “Bruna Surfistinha” – citado pelo capitão reformado como exemplo de um suposto baixo nível do cinema brasileiro. São fatos, que até rendem justificativas na seara do “mal entendido”. “No meu pronunciamento, havia uma frase parecida com uma frase de um nazista. Não havia nenhuma menção ao nazismo na frase, e eu não sabia a origem dela”, disse Alvim ao buscar se defender. Só que, nos últimos dias, a proximidade do governo Bolsonaro com o nazismo deixou o campo abstrato para ganhar fatos concretos. Eduardo Bolsonaro simplesmente postou foto e frases de Hitler em suas redes sociais e, depois de ser bloqueado pelo Facebook, alegou que a plataforma estava “cerceando o seu direito de livre manifestação de maneira unilateral e autoritária”. Em seguida, encontrou-se com a neta de um ministro da Alemanha nazista, que ainda foi recebida no Palácio do Planalto. Beatrix von Storch, vice-líder do AfD (Alternativa para Alemanha), partido da extrema direita alemã vigiado pelo próprio governo de seu país por atos antidemocráticos, posou para fotos até com um sorridente Jair Bolsonaro. O presidente, inclusive, postou a imagem em seu Twitter. Isto mesmo: a neta de um ministro de Adolf Hitler, líder de um partido tido como neonazista e conhecida por discursos xenofóbicos, foi recebida pelo presidente do Brasil na sede do governo federal, e ele ainda divulgou o fato espontaneamente e feliz. “Somos unidos por ideais de defesa da família, proteção das fronteiras e cultura nacional”, escreveu Eduardo Bolsonaro, reforçando o que o governo de seu pai tem em comum com a neta do Ministro das Finanças de Hitler, que ficou conhecido por não aceitar a rendição da Alemanha e desejar continuar a guerra, mesmo após o suicídio de Hitler, com crianças, mulheres e quem restasse. Vale lembrar que “proteção das fronteiras” foi a desculpa nazista para o começo da 2ª Guerra Mundial. Quanto à “cultura nacional”… O ministro da Propaganda nazista, que inspirou discurso do antecessor de Frias, censurou material didático, livros, imprensa, cinema, rádio, música, teatro, museus e galerias de arte para permitir que apenas a ideologia nazista fosse vista e transmitida, de modo a realizar lavagem cerebral na população. O governo Bolsonaro não pode fazer isso, porque o Brasil ainda é uma democracia, mas está levando a cabo algo muito próximo, ao concentrar em Mario Frias e companhia a decisão de bloquear verbas e incentivos de conteúdos contrários à sua ideologia, dificultando ao máximo a produção de contraditórios. O ministro da Propaganda de Hitler foi extremamente bem-sucedido em seu projeto, e as consequências incluíram o Holocausto. Lembram qual é o slogan oficial do governo Bolsonaro? “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”? Em alemão, começa assim: “Brasil Uber Alles”, igual ao “Deutchland Uber Alles” nazista, slogan extraído da canção nacionalista “Das Lied der Deutschen” (A canção dos alemães). Hitler era um fã declarado da canção. Ele chegou a dizer que se tratava da canção que os alemães consideravam “a mais sagrada”. Em 1936, ela foi cantada na abertura dos Jogos Olímpicos de Berlim, quando Hitler e o séquito nazista entraram no Estádio Olímpico. Mesmo assim, não dá para qualificar o governo atual do Brasil como nazista, porque o nazismo não tinha a obsessão religiosa que o capitão reformado demonstra. E é bom que exista esta distinção, com Deus acima de tudo, porque maiores semelhanças seriam muito preocupantes. O governo Bolsonaro não é nazista, mas as coincidências, brevemente listadas, são muitas e se somam, a ponto de gerar este questionamento.

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    Eduardo Bolsonaro: “Tiro também é cultura”

    1 de novembro de 2020 /

    O deputado federal Eduardo Bolsonaro usou as redes sociais neste domingo (1/10) para afirmar que “tiro também é cultura”, ao comentar uma aula de tiro no Bope, em que frequentou acompanhado pelo secretário especial de Cultura do Ministério do Turismo, Mário Frias, e do secretário nacional de Incentivo e Fomento à Cultura, André Porciúncula. O parlamentar e o pai, Jair Bolsonaro, são defensores da flexibilização de leis sobre porte e posse de armas, e, no mesmo dia da postagem, a revista Veja revelou que Carlos Bolsonaro, o filho Zero Dois do presidente, teve papel fundamental para barrar uma portaria do Exército que tornava mais rigorosas as regras para rastreamento e controle de armas. A frase “tiro também é cultura” também tem contexto histórico, voltando a evocar uma relação da Cultura do governo Bolsonaro com o nazismo. Vale lembrar que Roberto Alvim foi demitido do cargo de secretário especial da Cultura após copiar trechos de um discurso do maior pensador nazista, Joseph Goebbels, ministro da Propaganda da Alemanha do governo de Adolf Hitler. Muita gente costuma associar a célebre frase “Quando ouço falar de Cultura saco logo o revólver” a Goebbels. Mas na verdade, a frase histórica correta é “Sempre que me vêm falar de Cultura… retiro a patilha de segurança da minha [pistola] Browning”. O texto consta da peça de teatro “Schlageter”, escrita por Hanns Johst. O nazista é outro, mas ainda é nazista. Em tempos de governo Bolsonaro, nunca é demais lembrar que Cultura também é Cultura. TIRO TAMBÉM É CULTURA Conhecendo um pouco mais do BOPE da PMDF e treinando tiro com o Secretário de Cultura @mfriasoficial e @andreporci . Obrigado BOPE – PMDF . Domingo para desestressar também! pic.twitter.com/hQFthmQKzC — Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) November 1, 2020

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    Ex-galã de Malhação toma posse como Secretário de Cultura

    24 de junho de 2020 /

    O ator Mário Frias, ex-galã de “Malhação”, tomou posse na terça (23/6) como novo secretário especial da Cultura, em um evento fechado no Ministério do Turismo. A notícia foi publicada pelo ministério em suas redes sociais e no site oficial. A nomeação de Mário Frias para substituir a atriz Regina Duarte na Secretaria foi publicada no Diário Oficial da União na última sexta-feira (19/6) em edição extra. O ator é o quinto nome a comandar a Cultura no desgoverno de Jair Bolsonaro. Antes dele e da ex-atriz, passaram pela área Henrique Pires, que saiu acusando o governo de promover censura, Ricardo Braga, que tapou-buraco até a chegada de Roberto Alvim, exonerado após ter feito vídeo parafraseando ideólogo nazista. O Ministério do Turismo não divulgou o discurso de Frias após tomar posse. No site oficial, apenas destacou que “a partir de agora, ele será o responsável pela formulação de políticas, programas, projetos e ações que promovam o setor Cultura no país”. E citou ainda o histórico da carreira do ator em séries, novelas, filmes e apresentação de programas na TV aberta. Frias acompanhou a posse de Regina, mas foi rápido para sugerir seu próprio nome como sucessor da ex-atriz, durante o ápice da campanha #ForaRegina, promovida por terraplanistas das redes sociais. Ele se ofereceu para ocupar o cargo numa entrevista à CNN Brasil, enquanto Regina ainda era Secretária. Na reta final da fritura da ex-atriz e agora ex-secretária, o ex-“Malhação” almoçou por dois dias consecutivos com Bolsonaro no Palácio do Planalto. Sem grande currículo, Mario Frias pode se dar ao luxo de se queimar com a classe artística, ao abraçar a política anti-cultural de Bolsonaro. Quinto secretário de Cultura em menos de um ano e meio, se ele ficar mais tempo na pasta que os cerca de três meses de Regina, se tornará um dos mais resistentes no cargo. Segundo o Ministério do Turismo, também foi dada posse ao novo secretário-adjunto da Cultura, Pedro José Vilar Godoy Horta.

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    Mario Frias já teria acertado substituir Regina Duarte na Secretaria de Cultura

    20 de maio de 2020 /

    O ator Mario Frias já teria sido convidado para assumir a Secretaria de Cultura, afirmaram aliados do presidente Jair Bolsonaro à vários veículos de imprensa. Ele vai substituir a atriz Regina Duarte, que foi exonerada nesta quarta (20/5), após cerca de dois meses no comando da pasta. Ainda não está definida a data em que o ex-ator será empossado. Sai a Viúva Porcina, de “Roque Santero”, e entra o Drácula, de “Os Mutantes”. Frias é uma ator de novelas de apenas 38 anos, cuja maior credencial para o cargo é ser bolsonarista. Revelado em “Malhação”, em 1998, ele também apareceu em “Senhora do Destino” e “Bela, a Feia”, e atualmente apresentava um game show na Redetv. Frias acompanhou a posse de Regina, mas foi rápido para sugerir seu próprio nome como sucessor da ex-atriz, durante o ápice da campanha #ForaRegina, promovida por terraplanistas das redes sociais. Ele se ofereceu para ocupar o cargo numa entrevista à CNN Brasil, há duas semanas. Na reta final da fritura da ex-atriz e agora ex-secretária, o ex-“Malhação” almoçou por dois dias consecutivos com Bolsonaro no Palácio do Planalto. Na tarde desta quarta (20/5), segundo atualização da agenda oficial do presidente, voltaram a se encontrar, quando o presidente teria batido o martelo. Sem grande currículo, Mario Frias pode se dar ao luxo de se queimar com a classe artística, ao abraçar a política anti-cultural de Bolsonaro. Quinto secretário de Cultura em menos de um ano e meio desse desgoverno, se ele ficar mais tempo na pasta que os dois meses de Regina, se tornará um dos mais resistentes no cargo. O recorde de longevidade pertence a Henrique Pires, que se demitiu após oito meses, recusando-se a praticar censura para agradar ao presidente. Este ato dramático, entretanto, acabou eclipsado pelo sincericídio de Roberto Alvim, que nem Bolsonaro conseguiu segurar após estrelar um vídeo da pasta com discurso inegavelmente nazista.

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    Regina Duarte confirma que será Secretária Especial da Cultura

    29 de janeiro de 2020 /

    A atriz Regina Duarte confirmou nesta quarta-feira (29/1) que irá assumir a Secretaria Especial da Cultura, após se reunir com o presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto. O ministro do Turismo, Marcelo Alvaro Antonio, também participou do encontro. Regina será subordinada de Antonio. “Sim”, disse a atriz ao sair da reunião, revelando ter aceito ao convite. “Só que agora vão ocorrer os proclamas antes do casamento”, acrescentou, referindo-se aos trâmites legais e insistindo em sua metáfora matrimonial com Bolsonaro. Ela foi convidada para a pasta da Cultura após a demissão do antigo secretário, Roberto Alvim, que foi flagrado plagiando trechos de discursos nazistas. Mas só deve assumir para valer após a oficialização de seu cargo, via publicação no Diário Oficial da União, que ainda não tem data para acontecer. Na terça-feira, Bolsonaro havia dito que Regina tem o “conhecimento do que vai fazer no cargo”, mas ressaltou que ela precisará de pessoas “com gestão” ao seu lado, e garantiu que ela terá a liberdade de “trocar quem ela quiser” na secretaria. Em nota, o ministro Marcelo Álvaro Antonio afirmou que a atriz é um reforço “do mais alto nível” ao governo e terá excelentes resultados no cargo. “Trata-se de um reforço do mais alto nível para compor o time do governo federal. Turismo e Cultura são atividades com uma forte sinergia que mostram ao mundo o que o Brasil tem de melhor, além de terem um alto potencial de geração de emprego e renda em nosso país e é sob essa perspectiva que trabalharemos fortemente e tendo essa importante parceira em nossa equipe. Tenho certeza que ela será bem sucedida nesse novo desafio e que teremos excelentes resultados”, disse o ministro. Regina Duarte será a quarta titular da Cultura no governo Bolsonaro. Em agosto, o então secretário Henrique Pires deixou o cargo após polêmica envolvendo o cancelamento de um edital para TVs públicas que incluía séries com temática LGBT. Depois, o economista Ricardo Braga foi alçado ao cargo, mas acabou sendo indicado para chefiar uma secretaria do Ministério da Educação após cerca de dois meses, sendo substituído por Alvim. Defensora do governo, a atriz é amiga da primeira-dama Michelle Bolsonaro e uma das conselheiras do Pátria Voluntária, programa de Michelle para fomentar a prática do voluntariado no país. Após ser convidada e iniciar o período que chamou de “noivado”, Regina postou um vídeo com críticas ao “marxismo cultural”, expressão inspirada pelo nazismo e usada pelo defenestrado Alvim, que serve para rotular toda obra de arte engajada como inimiga.

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    Regina Duarte posta vídeo contra “marxismo cultural”, repetindo ex-secretário demitido por nazismo

    27 de janeiro de 2020 /

    A atriz Regina Duarte compartilhou no domingo (26/1) nas redes sociais um vídeo de um ex-BBB, defendendo alucinadamente o vitimismo dos homens brancos e atacando aquilo que extremistas de direita chamam de “marxismo cultural” – basicamente, qualquer obra de temática engajada, como as de filmes que costumam ser premiados em festivais internacionais de cinema e livros que ganham o Nobel. A ex-namoradinha do Brasil transformada em “noiva” de Bolsonaro exibiu a seus seguidores um trecho do programa “Jovem Pan Morning Show”, em que o ex-BBB Adrilles Jorge vocifera a teoria de conspiração que acusa a esquerda de dominar a indústria cultural para promover o ódio. “O que o ‘marxismo cultural’ faz? Coloca negros contra brancos, mulheres contra homens, homossexuais contra heterossexuais”, diz Jorge no vídeo. “Quem é esse cara ?!”, escreveu Regina em comentário publicado junto do vídeo. “Que depoimento bacana, profundo, super real”, escreveu a atriz. O vídeo foi visto por 188 mil perfis no Instagram. Ao contrário do que afirma a Noiva, a crítica ao “marxismo cultural” não é bacana. Muito menos profunda. E o que há de “super real” nela é seu viés nazista. Trata-se de variação do “bolchevismo cultural”, expressão cunhada por Joseph Goebbels, ideólogo do nazismo e aparentemente um dos autores favoritos do ex-secretário de Cultura do Brasil, Roberto Alvim, demitido após ter sido flagrado plagiando o responsável pela Cultura do governo sanguinário de Hitler. Artistas como Max Ernst e Hans Bellmer foram denunciados e presos por serem “bolchevistas culturais”, durante o nazismo, porque suas pinturas modernistas (progressistas) eram consideradas “degeneradas” por Goebbels. A autobiografia de Hitler usa várias vezes a expressão “bolchevismo cultural” para demonstrar o ódio do fuhrer, que era um pintor frustrado, contra a Cultura e os artistas progressistas, que ele considerava seus inimigos. Lembra algo? A convocação de Alvim a artistas conservadores para criar uma máquina de guerra “contra o satânico progressismo cultural” e o “marxismo cultural” foi o que o credenciou a virar secretário da Cultura do Brasil über Alles de Bolsonaro. Com a postagem, Regina Duarte demonstra que reza pela mesma cartilha. Bastante seletiva em sua mensagem, ela não linkou o programa de onde saiu a entrevista. Nele, o apresentador Guga Noblat contestou o ex-BBB e disse que o termo “marxismo cultural” foi criado “por teoria conspiratória que ninguém leva a sério”. Infelizmente, a extrema direita leva esta e outras teorias de conspiração muito a sério. E todo mundo também precisa levar essa gente à sério, especialmente depois do episódio explícito de nazismo no governo Bolsonaro. Veja-se que o ex-BBB chega ao ponto de dizer que “só existe isso no mundo hoje, pessoas que se colocam no lugar de vítimas para massacrar as outras”, propagando narrativa de homem branco que se julga ameaçado porque minorias começam a conquistar direitos iguais aos dele. Para o famoso de reality show, “isso é o marxismo cultural propalado pela industria cinematográfica, teatral e literária”. Segundo ele, “toda a indústria midiática, a indústria da arte no Brasil, é povoada por esquerdistas fanáticos” e que “essa guerra cultural é uma guerra santa, sim”. Depois de declarar seu fanatismo, “sim”, ele também elogiou o “nazistão” demitido do governo, dizendo que o projeto cultural de Alvim era bom para o Brasil “O projeto do nazistão era bom”, porque fomentaria desde ópera até quadrinhos. Mas não rock, pois o ex-BBB é contra o rock, como o novo presidente da Funarte. Nisso, diferem de Hitler, que não tinha nada contra o rock, pois ele ainda não existia nos anos 1940. Os nazistas odiavam – e proibiram – o jazz (“Negermusik”). Ver essa foto no Instagram Viajando na internet neste domingo ensolarado … olha só que depoimento bacana, profundo , super real . Quem é esse cara ?! 👏👏👏👏👏💐👍💝🇧🇷 Uma publicação compartilhada por Regina (@reginaduarte) em 26 de Jan, 2020 às 7:41 PST

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    Procuradoria Federal quer anular projetos e nomeações de Roberto Alvim na secretaria da Cultura

    20 de janeiro de 2020 /

    A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), órgão que integra o Ministério Público Federal, enviou nesta segunda-feira (20/1) à Procuradoria da República no Distrito Federal um pedido de responsabilização administrativa e criminal contra o ex-secretário de Cultura Roberto Alvim. No documento, a procuradora Deborah Duprat pede a nulidade do edital que lançou o Prêmio Nacional das Artes, bem como das nomeações feitas pelo então secretário no período em que esteve no cargo. O documento foi encaminhado a pedido de um grupo de juristas e acadêmicos que querem adoção de medidas contra Alvim pelo vídeo institucional em que demonstrou um projeto de governo nazista para a Cultura. Para Duprat, Alvim deve ser responsabilizado porque não há espaço no Estado brasileiro para citações a regimes autoritários. “O agente público em questão tem, pelo menos, admiração pela perspectiva de arte do nazismo. E como sob o seu cargo se desenvolviam todas as medidas relativas à Cultura, não é demasiado concluir que, no período em que o ocupou, levou para essa área a compreensão estética que tão desabridamente revelou no vídeo”, anotou a procuradora, no processo. Segundo a PFDC, o vídeo do ex-secretário é inconstitucional. “A mera destituição do cargo não é resposta suficiente a uma conduta que atinge os valores estruturantes da Constituição brasileira”, diz o texto. “Suas implicações são tamanhas que é possível concluir que o ex-secretário orientou toda a sua gestão inspirado pelo ideário anunciado. Nesse sentido, as nomeações que realizou devem ser declaradas nulas, porque não é possível conviver com a dúvida de que subsistam, naquela secretaria especial, pessoas que sigam adiante com os mesmos propósitos”, conclui a procuradora. Ainda de acordo com a PFDC, a Lei 8.429, de 1992, estabelece que agentes públicos são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade. “A lei diz que constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições”, observou Duprat.

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