Oscar 2019: Roma atinge recorde de indicações para filme estrangeiro na premiação
As indicações ao Oscar 2019 refletem uma internacionalização da premiação do cinema americana, marcada pela inclusão de diversos filmes de línguas estrangeiras em categorias importantes. Falado em espanhol, “Roma” foi o filme com mais destaque na lista divulgada nesta terça (22/1) pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos. Disputando prêmios em 10 categorias, igualou o recorde de “O Tigre e o Dragão”, primeiro filme estrangeiro a obter uma dezena de indicações ao Oscar – venceu quatro em 2001. Além de “Roma”, o polonês “Guerra Fria”, de Pawel Pawlikowski, destacou-se em três categorias, incluindo Direção e Fotografia, em que enfrentará o filme de Cuarón. Os dois ainda disputarão com o alemão “Never Look Away’, de Florian Henckel von Donnersmarck, o Oscar de Melhor Fotografia. Os três filmes ainda fazem parte da acirrada categoria de Melhor Filme em Língua Estrangeira, que também inclui o drama libanês “Cafarnaum”, de Nadine Labaki, e o japonês “Assunto de Família”, de Hirokazu Kore-eda. Além destes, o filme japonês “Mirai” entrou na lista de Melhor Animação, a produção síria-alemã “Of Fathers and Sons” na disputa de Documentário, e o drama sueco “Border” na categoria de Melhor Maquiagem e Penteado. Para completar, a Academia indicou o grego Yorgos Lanthimos na disputa de Melhor Direção por “A Favorita”. Esta dramédia de época é, por sinal, uma produção britânica. E empatou com “Roma” em quantidade de nomeações ao Oscar 2019. Ambos são coproduções com os Estados Unidos, mas é relevante que um longa essencialmente mexicano e uma produção essencialmente britânica tenham dominando a premiação do cinema americana. E isto é sintomático da abertura cada vez maior da Academia para eleitores estrangeiros, privilegiando a visão de cineastas de vários cantos do mundo. Entretanto, com reflexos inesperados, já que os estrangeiros não valorizaram a produção independente americana. Vale reparar, por isso, que os filmes estrangeiros são os que possuem maior aprovação da crítica entre os títulos que disputam o Oscar 2019. E isto se dá pela ausência maciça de representantes do cinema de qualidade feito nos Estados Unidos. No lugar de filmes independentes premiados, o Oscar estendeu seu tapete vermelho para obras americanas mais convencionais, de sucesso comercial e apelo popular, como “Pantera Negra”, “Bohemian Rhapsody” e “Nasce uma Estrela”, conhecidas por todo mundo.
Oscar 2019 considera Netflix um dos mais importantes estúdios de Hollywood
A Netflix já é um dos mais importantes estúdio de Hollywood, de acordo com a amostragem do Oscar 2015. Ao todo, produções do gigante de streaming tiveram 15 indicações ao prêmio da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos. Este sucesso foi puxado por “Roma”, de Alfonso Cuaron, que liderou a lista com 10 nomeações, seguido por “A Balada de Buster Scruggs”, dos irmãos Coen, com três, e se completa com mais duas indicações para Curtas de Documentário. O número de 15 indicações também é igual ao total de vezes que a Netflix tinha sido lembrada em todas as edições anteriores do Oscar. Somando até agora 30 nomeações, a empresa tem apenas uma vitória: o Oscar de Melhor Documentário por “Ícaro” no ano passado. A liderança em 2019 é compartilhada com o tradicional estúdio Fox Searchlight, que também disputa 15 prêmios. No ano passado, a Searchlight venceu o Oscar de Melhor Filme com “A Forma da Água”. Este ano, compete com “A Favorita” (empatado com “Roma” com 10 nomeações), “Poderia Me Perdoar?” (3) e “Ilha dos Cães” (2). A Annapurna, maior estúdio 100% indie da premiação, aparece em 3º lugar com 11 indicações, divididas entre “Vice” (8) e “Se a Rua Beale Falasse” (3). A combinação de estúdios conglomerados, porém, faz estes números mudarem radicalmente. Juntando suas produções, como “Bohemian Rhapsody”, aos títulos da Fox Searchlight, o grupo Fox se destaca em 20 prêmios. E é seguido pela junção de Universal e Focus, bem como da Disney e suas subdivisões (Pixar, Marvel e Lucasfilm), empatados com 17 indicações. Mas o detalhe é que a Disney comprou a Fox, o que, na prática, eleva a quantidade de nomeações sob controle do CEO Bob Iger para 37. E esta vantagem global da Disney, somada à quantidade de indicações da Netflix, implica que muita coisa mudou no Oscar. Afinal, se uma plataforma de streaming e o estúdio de menor tradição na premiação – que sempre preferiu dinheiro a críticas positivas – foram os mais valorizados, talvez a Academia já tenha implementado neste ano seu projeto de transformar o Oscar na eleição do Filme mais Popular do ano. Vale lembrar que uma categoria de Filme Popular foi esboçada para a premiação deste ano, mas acabou arquivada após reclamações generalizadas. Ela pode estar não visível no Oscar 2019, porque foi incorporada em espírito.
Oscar 2019: Alfonso Cuarón bate recorde de indicações a prêmios individuais
Com suas cinco indicações ao Oscar de 2019, o cineasta mexicano Alfonso Cuaron bateu o recorde de nomeações individuais da premiação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos. Além de ser indicado como Melhor Diretor por “Roma”, Cuarón foi selecionado para a disputa de Melhor Roteiro Original, Direção de Fotografia e também na categoria de Melhor Filme como produtor. Para completar, também disputa como diretor e produtor o Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira. Assim, ele superou os três antigos campeões da Academia, Orson Welles, os irmãos Coen e Warren Beatty, que somaram quatro indicações anteriormente. Welles em 1942, por seu trabalho como diretor, roteirista, produtor e ator principal na obra-prima “Cidadão Kane” – mas só venceu a estatueta de Melhor Roteiro Original. Beatty duas vezes: em 1979 por “O Céu pode Esperar” e em 1982 por “Reds”, em ambas como diretor, roteirista, produtor e ator principal – venceu o Oscar de Melhor Direção por “Reds”. Já os irmãos Ethan e Joel Coen compartilharam as indicações de Melhor Filme, Direção, Roteiro Adaptado e Edição e venceram as três primeiras por “Onde os Fracos Não Têm Vez” em 2008. Alan Menkel também teve quatro indicações num mesmo ano, mas três concentradas na mesma categoria, Melhor Canção Original, por “A Bela e a Fera” em 1992. Cuarón teve cinco indicações, mas poderia chegar a seis. Só não atingiu esse número porque não foi selecionado na categoria de Melhor Edição. Ao todo, seu filme “Roma” disputa 10 prêmios, incluindo Melhor Atriz e Atriz Coadjuvante. Veja a lista completa aqui. As indicações ao Oscar de 2019 foram anunciadas nesta terça-feira (22/1) e a premiação acontecerá no dia 24 de fevereiro no Dolby Theater, em Los Angeles, com transmissão no Brasil pelos canais Globo e TNT.
Oscar 2019 ignora cinema independente para premiar blockbusters e Netflix
A divulgação dos indicados ao Oscar 2019 mostrou uma Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dividida entre os que, aparentemente, defendem a arte do cinema em preto e branco e os que preferem a aprovação das grandes bilheterias. Entre os títulos que disputam o Oscar de Melhor Filme, destacam-se dois exemplos polares desse dilema, “Roma”, de Alfonso Cuarón, drama preto e branco falado em espanhol, e “Pantera Negra”, primeiro filme de super-herói indicado ao prêmio máximo da indústria do cinema. Mas o contraste entre esses dois títulos é um falso dilema, já que, sob seu verniz de arte, “Roma” não é uma produção independente feita à moda dos clássicos do cinema. É principalmente um lançamento da era moderna, distribuído por streaming pela Netflix, que também vai disputar seu primeiro Oscar de Melhor Filme. “Roma” venceu o Festival de Veneza, mas é preciso dimensionar melhor o impacto da inclusão da Netflix no Oscar. Ele acontece em meio a um aumento sensível na participação de blockbusters e lançamentos populares na premiação. E ao custo de uma queda de qualidade geral na seleção. A disputa de Melhor Filme deste ano traz vários filmes que lotaram os cinemas, mas não tiveram boas avaliações da crítica, como “Bohemian Rhapsody” (apenas 62% no Rotten Tomatoes) e “Vice” (64%). Mesmo “Green Book – O Guia”, que atingiu 82% de aprovação, é marcado por críticas negativas ao seu filtro embranquecido do racismo americano. Entretanto, longas premiados e com aprovação nas alturas foram barrados. Casos de “Domando o Destino”, vencedor do Gotham Awards 2018 e com 97% de aprovação no Rotten Tomatoes, do documentário “Won’t You Be My Neighbor?”, também premiado no Gotham, no Critics Choice e pelo Sindicato dos Produtores, com 98% de aprovação, “Oitava Série”, consagrado por associações de críticos e com 99% de aprovação, e “Não Deixe Rastros”, que atingiu impressionantes 100% de aprovação. O Oscar 2019 simplesmente esqueceu o cinema independente, fazendo poucas concessões, como no caso de “No Coração da Escuridão” (First Reformed, 93% no RT), do qual se esperava maior reconhecimento, em especial para a atuação de Ethan Hawke, lembrado apenas como Melhor Roteiro Original – do veterano cineasta Paul Schrader (de “Taxi Driver”), na primeira indicação de sua longa carreira. Podendo indicar até 10 títulos como Melhor Filme, a Academia optou por selecionar apenas oito, criando o primeiro paradoxo da premiação. Uma das obras que disputa o Oscar de Melhor Direção não concorre à Melhor Filme: “Guerra Fria”, de Pawel Pawlikowski. Dos cinco diretores selecionados ao Oscar de sua categoria, apenas dois são americanos. Além do polonês Pawlikowski, disputam o prêmio o mexicano Cuarón, o grego Yorgos Lanthimos (por “A Favorita”) e os americanos Spike Lee (“Infiltrado na Klan”) e Adam McKay (“Vice”). Nenhuma mulher foi lembrada, já que “Domando o Destino” e “Não Deixe Rastros” não existiram para os eleitores da Academia. Outro paradoxo é que, elogiado e premiado por seus efeitos, “Pantera Negra” não foi nomeado para o Oscar de Efeitos Visuais. Também o trabalho vencedor de todos os prêmios de Melhor Trilha Sonora até agora, a composição de Justin Hurwitz para “O Primeiro Homem”, foi esquecida pelos responsáveis pela seleção do Oscar. Pela primeira vez em anos, não haverá um desenho animado disputando a categoria de Melhor Canção. E dois filmes em preto e branco concorrem ao Oscar de Melhor Fotografia – “Roma” e “Guerra Fria”, que ainda são favoritos como Melhor Filme de Língua Estrangeira. O destaque dado aos dois filmes estrangeiros – e ao trabalho do grego de “A Favorita” – pode ser reflexo do aumento de eleitores internacionais, alimentado nos últimos anos pela instituição que organiza o Oscar. Pena que essa tendência tenha substituído o avanço do cinema independente, que culminou na vitória de “Moonlight” há dois anos. Ironicamente, o novo trabalho do diretor Barry Jenkins (de “Moonlight”) não vai disputar o Oscar 2019 de Melhor Filme, apesar de a própria Academia considerar “Se a Rua Beale Falasse” um dos Melhores Roteiros Originais do ano – mas pode até perder nesta categoria para a Netflix, via o filme dos irmãos Coen “A Balada de Buster Scruggs”. “Se a Rua Beale Falasse” tem 95% de aprovação no Rotten Tomatoes. Vale destacar mais uma vez que só foram indicados 8 de 10 filmes possíveis ao prêmio máximo da Academia. E os que ficaram de fora da lista são tão significativos que mostram que o Oscar 2019 virou um prêmio muito diferente da cerimônia cinematográfica que existia até então. O fato é que a premiação de cinema se assumiu de vez como um evento da TV, privilegiando títulos populares para assegurar sua audiência. De Lady Gaga ao Queen. E sem essa moçadinha que ninguém ouviu falar, que só fez os melhores filmes do ano. É importante fazer a comparação. A lista de indicados a Melhor Filme do Spirit Awards 2019 traz “Oitava Série”, “No Coração da Escuridão”, “Se a Rua Beale Falasse”, “Não Deixe Rastros” e “Você Nunca Esteve Realmente Aqui”. Nenhum destes trabalhos disputa o prêmio da categoria principal do evento do dia seguinte, que não é o Framboesa de Ouro, mas que se diz o Oscar 2019. O Spirit Awards 2019 acontece em 23 de fevereiro em Santa Monica, na Califórnia, sem transmissão no Brasil. O evento do dia seguinte, em Los Angeles, será exibido pela rede Globo e pelo canal pago TNT.
Conheça os indicados ao Oscar 2019
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou nesta terça (22/1) os indicados à sua premiação anual, evento mais tradicional de Hollywood. E a lista de candidatos ao Oscar de Melhor Filme incluiu pela primeira vez uma produção da Netflix: “Roma”, de Alfonso Cuarón. Também pela primeira vez trouxe um longa de super-heróis: “Pantera Negra”. A produção de streaming foi indicada em 10 categorias, empatada em nomeações com “A Favorita” no topo da lista de trabalhos mais reconhecidos pela Academia. Já o novo capítulo do Universo Cinematográfico da Marvel apareceu em 7 categorias, atrás de “Nasce Uma Estrela”, que obteve 8 indicações, e empatado com “Vice”. A cerimônia do Oscar 2019 vai acontecer no dia 24 de fevereiro em Los Angeles, com transmissão para o Brasil pelos canais Globo e TNT. Confira abaixo todos os indicados e leia a análise da seleção aqui. Melhor Filme “Bohemian Rhapsody” “A Favorita” “Green Book – O Guia” “Infiltrado na Klan” “Nasce uma Estrela” “Pantera Negra” “Roma” “Vice” Melhor Direção Spike Lee – “Infiltrado na Klan” Alfonso Cuarón – “Roma” Pawel Pawlikowski – “Guerra Fria” Yorgos Lanthimos – “A Favorita” Adam McKay – “Vice” Melhor Ator Bradley Cooper – “Nasce Uma Estrela” Christian Bale – “Vice” Rami Malek – “Bohemian Rhapsody” Viggo Mortensen – “Green Book – O Guia” Willem Dafoe – “No Portal da Eternidade” Melhor Atriz Lady Gaga – “Nasce uma Estrela” Glenn Close – “A Esposa” Olivia Colman – “A Favorita” Melissa McCarthy – “Poderia Me Perdoar?” Yalitza Aparicio – “Roma” Melhor Ator Coadjuvante Mahershala Ali – “Green Book – O Guia” Adam Driver – “Infiltrado na Klan” Sam Elliott – “Nasce Uma Estrela” Richard E. Grant – “Poderia Me Perdoar?” Sam Rockwell – “Vice” Melhor Atriz Coadjuvante Amy Adams – “Vice” Marina De Tavira – “Roma” Regina King – “Se a Rua Beale Falasse” Emma Stone – “A Favorita” Rachel Weisz – “A Favorita” Melhor Animação “Os Incríveis 2” “Ilha dos Cachorros” “Mirai” “WiFi Ralph: Quebrando a Internet” “Homem-Aranha no Aranhaverso” Melhor Filme de Língua Estrangeira “Nunca Deixe de Lembrar” – Alemanha “Assunto de Família” – Japão “Cafarnaum” – Líbano “Roma” – México “Guerra Fria” – Polônia Melhor Roteiro Original “A Favorita” “Roma” “Vice” “Green Book – O Guia” “No Coração da Escuridão” Melhor Roteiro Adaptado “A Balada de Buster Scruggs” “Poderia Me Perdoar?” “Se a Rua Beale Falasse” “Nasce Uma Estrela” “Infiltrado na Klan” Melhor Trilha Sonora “Pantera Negra” “Se a Rua Beale Falasse” “Ilha dos Cachorros” “Infiltrado na Klan” “O Retorno de Mary Poppins” Melhor Canção Original “All The Stars” – “Pantera Negra” “I’ll Fight” – “RBG” “The Place Where Lost Things Go” – “O Retorno de Mary Poppins” “Shallow” – “Nasce Uma Estrela” “When a Cowboy Trades His Spurs For Wings” – “The Ballad Of Buster Scruggs” Melhor Documentário “Free Solo” “Hale County This Morning, This Evening” “Minding the Gap” “Of Fathers and Sons” “RBG” Melhor Mixagem de Som “Pantera Negra” “Roma” ‘Bohemian Rhapsody” “O Primeiro Homem” “Nasce Uma Estrela” Melhor Edição de Som “Pantera Negra” “Bohemian Rhapsody” “O Primeiro Homem” “Roma” “Um Lugar Silencioso” Melhor Edição “Infiltrado na Klan” “Bohemian Rhapsody” “A Favorita” “Green Book – O Guia” “Vice” Melhor Direção de Arte “Pantera Negra” “A Favorita” “O Primeiro Homem” “Roma” “O Retorno de Mary Poppins” Melhor Fotografia “Guerra Fria” “A Favorita” “Roma” “Nasce uma Estrela” “Nunca Deixe de Lembrar” Melhores Efeitos Visuais “Vingadores: Guerra Infinita” “Christopher Robin – Um Reencontro Inesquecível” “O Primeiro Homem” “Jogador N. 1” “Solo: Uma História Star Wars” Melhor Figurino “The Ballad of Buster Scruggs” “Pantera Negra” “A Favorita” “O Retorno de Mary Poppins” “Duas Rainhas” Melhor Maquiagem e Penteados “Border” “Vice” “Duas Rainhas” Melhor Curta-Metragem “Detainment” “Fauve” “Mother” “Marguerite” “Skin” Melhor Curta de Documentário “Black Sheep” “End Game” “Lifeboat” “A Night at the Garden” “Period. End of Sentence.” Melhor Curta de Animação “Animal Behaviour” “Bao” “Late Afternoon” “One Small Step” “Weekends”
Framboesa de Ouro divulga piores filmes e atores do ano, de Robin Hood a Donald Trump
A organização do Framboesa de Ouro, que anualmente premia os piores do cinema, anunciou nesta segunda (21/1) a lista dos indicados a seu troféu em 2019. Conhecido também como Razzie Awards, o “anti-Oscar” selecionou alguns suspeitos de sempre, como Johnny Depp, Will Ferrell e John Travolta, e algumas novidades, como Donald Trump. Mas a comediante Melissa McCarthy conseguiu o raro feito de ser indicada por dois filmes ruins ao mesmo tempo, apesar de estar cotada para o Oscar por um terceiro (“Poderia Me Perdoar?”). Única estrela com espírito esportivo suficiente para ir à cerimônia receber seu prêmio de Pior Atriz, Sandra Bullock já passou por situação similar, quando venceu o Razzie e o Oscar no mesmo ano – em 2010, respectivamente por “Maluca Paixão” e “Um Sonho Possível”. Entre os longas, a lista homenageia a ruindade de “Robin Hood: A Origem”, “Gotti”, “Crimes em Happytime”, “Holmes & Watson” e “A Maldição da Casa Winchester”, que disputam o prêmio máximo, de Pior Filme do ano. O Framboesa de Ouro vai revelar seus vencedores em cerimônia marcada para o dia 23 de fevereiro em Los Angeles, uma noite antes do Oscar 2019. Confira abaixo todos os indicados. Pior Filme “Gotti” “Crimes em Happytime” “Holmes & Watson” “Robin Hood: A Origem” “A Maldição da Casa Winchester” Pior Atriz Jennifer Garner, por “A Justiceira” Amber Heard, por “London Fields” Melissa McCarthy, por “Crimes em Happytime” e “Alma da Festa” Helen Mirren, por “A Maldição da Casa Winchester” Amanda Seyfried, por “Espectador Profissional” Pior Ator Johnny Depp, por “Gnomeu e Julieta: O Mistério do Jardim” Will Ferrell, por “Holmes & Watson” John Travolta, por “Gotti” Donald Trump, por “Death of a Nation” e “Fahrenheit 11/9” Bruce Willis, por “Desejo de Matar” Pior Ator Coadjuvante Jamie Foxx, por “Robin Hood: A Origem” Ludacris, por “Show Dogs” Joel McHale, por “Crimes em Happytime” John C. Reilly, por “Holmes & Watson” Justice Smith, por “Jurassic World: Reino Ameaçado” Pior Atriz Coadjuvante Kellyanne Conway, por “Fahrenheit 11/9” Marcia Gay Harden, por “Cinquenta Tons de Liberdade” Kelly Preston, por “Gotti” Jaz Sinclair, por “Slender Man: Pesadelo Sem Rosto” Melania Trump, por “Fahrenheit 11/9” Pior “Combo” Quaisquer dois atores ou bonecos (especialmente nas cenas de sexo), por “Crimes em Happytime” Johnny Depp e sua carreira moribunda (ele está fazendo vozes de desenhos animados!), por “Gnomeu e Julieta: O Segredo do Jardim” Will Ferrell e John C. Reilly (arruinando dois personagens amados da literatura), por “Holmes & Watson” Kelly Preston e John Travolta (ganhando críticas à lá “A Reconquista”), por “Gotti” Donald Trump e seu egoísmo eterno, por “Death of a Nation” e “Fahrenheit 11/9” Pior Remake, Cópia ou Sequência “Death of a Nation” (remake de “Os Estados Unidos da Hillary”) “Desejo de Matar” “Holmes & Watson” “Megatubarão” (cópia de “Tubarão”) “Robin Hood: A Origem” Pior Direção Ethan Cohen, por “Holmes & Watson” Kevin Connolly, por “Gotti” James Foley, por “Cinquenta Tons de Liberdade” Brian Henson, por “Crimes em Happytime” Peter e Michael Sprieg, por “A Maldição da Casa Winchester” Pior Roteiro Dinesh D’Souza e Bruce Schooley, por “Fahrenheit 11/9” Niall Leonard, por “Cinquenta Tons de Liberdade” Leo Rossi e Lem Dobbs, por “Gotti” Todd Berger, por “Crimes em Happytime” Tom Vaughan, Peter e Michael Sprieg, por “A Maldição da Casa Winchester”
Green Book vence prêmio do Sindicato dos Produtores e vira favorito ao Oscar
O Sindicato dos Produtores dos Estados Unidos (PGA, na sigla em inglês) realizou na noite de sábado (19/1) sua premiação anual de melhores trabalhos de cinema e TV, o PGA Awards. E “Green Book” foi considerado o Melhor Filme do ano. A comédia dramática sobre direitos civis estrelada por Mahershala Ali (“Moonlight”) e Viggo Mortensen (“Capitão Fantástico”) venceu os indicados “Roma”, “Nasce uma Estrela”, “A Favorita”, “Pantera Negra”, “Infiltrado na Klan”, “Podres de Ricos”, “Um Lugar Silencioso”, “Vice” e “Bohemian Rhapsody”. A premiação é considerada grande indicativo para o Oscar, já que os produtores fazem parte dos eleitores da Academia. Nessa década, os PGA Awards só divergiram duas vezes dos vencedores do Oscar: em 2016, quando o sindicato escolheu “A Grande Aposta” e o Oscar premiou “Spotlight: Segredos Revelados”, e em 2017, ocasião em que o PGA premiou “La La Land” e a Academia fez um papelão para anunciar “Moonlight” como vencedor. Muito mais importante para a indústria cinematográfica que o Globo de Ouro, que premiou “Green Book” como Melhor Comédia (ou Musical), o PGA Awards recoloca o filme na disputa do Oscar, após várias controvérsias cercarem a produção. Com o destaque conseguido pela obra, vencedora também do Festival de Toronto, “Green Book” ganhou críticas de jornalistas e cineastas negros por ser um filme anti-racista para branco ver, com a perpetuação dos estereótipos de “redenção de brancos” que costumam acompanhar filmes sobre racismo escritos e dirigidos por brancos. Neste sentido, virou o “Conduzindo Miss Daisy” de 2019 – drama sobre motorista negro de mulher branca que acabou vencendo o Oscar em 1990, mas passou para a história como condescendente e politicamente incorreto. Como se não bastasse, nas últimas semanas voltaram à tona um tuíte xenófobo do roteirista Nick Vallelonga contra muçulmanos que moram nos Estados Unidos, disparado em 2015 para apoiar Donald Trump, e revelações de que o diretor Peter Farrelly achava engraçado mostrar o pênis para suas atrizes em 1998. Em outras categorias, o prêmio de Melhor Animação ficou com “Homem-Aranha no Aranhaverso”, o Melhor Documentário foi “Won’t You Be My Neighbor?”, sobre o apresentador infantil Fred Rogers, “The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story” foi considerada a Melhor Minissérie e as séries “The Americans” e “The Marvelous Mrs Maisel” venceram como Melhor Série, respectivamente de Drama e Comédia.
Robert Redford será homenageado pelo César 2019, “o Oscar do cinema francês”
O ator, diretor e produtor americano Robert Redford será homenageado na 44ª edição dos prêmios César, o “Oscar do cinema francês”, informou nesta sexta-feira a Academia do Cinema da França. Redford, de 82 anos, “deixou sua marca” em cada um de seus trabalhos cinematográficos, acrescentou a instituição sobre o astro que adquiriu fama com filmes como “Butch Cassidy” (1969) e “Nosso Amor de Ontem” (1973), e evoluiu de um dos galãs mais cobiçados do cinema para astro de produções marcantes como “Todos os Homens do Presidente” (1976), virou diretor dom “Gente como a Gente” (1980) – pelo qual ganhou o Oscar – e se tornou fundador e presidente do Festival de Sundance. “Robert Redford é definitivamente um monumento. Muitos dos seus filmes, na frente ou por trás das câmeras, são hoje clássicos. Poucas carreiras tiveram tal impacto na história do cinema!”, destacou o comunicado da Academia, que considerou um privilégio homenagear “o homem que há de 50 anos simboliza a lenda do cinema americano” com um César honorário. O astro anunciou em agosto do ano passado que estaria se aposentando da atuação com o filme “The Old Man & The Gun”, de David Lowery, onde interpreta um ladrão de bancos que continua no crime aos 79 anos. A cerimônia de premiação do Cesar vai acontecer no dia 22 de fevereiro, em Paris.
Sindicato dos Atores dos EUA denuncia Oscar por tentar sabotar o SAG Awards
Depois da Associação da Imprensa Estrangeira de Hollywood revelar que a Academia pressionou artistas a não apresentarem o Globo de Ouro se quisessem participar da entrega de prêmios do Oscar, o Sindicato dos Atores dos Estados Unidos fez uma crítica contundente ao sofrer o mesmo problema em sua festa de premiação, o SAG Awards 2019. O Sindicato, conhecido pela sigla SAG, divulgou um comunicado informando ter recebido “diversas reclamações sobre as deselegantes técnicas de pressão empregadas pela Academia a fim de controlar o fluxo de talento na temporada de premiações”. “Esta é uma época especial do ano, em que atores e atrizes estão sendo apropriadamente celebrados e reconhecidos pela qualidade de seu trabalho. Esperamos que a Academia respeite este objetivo”, continua o texto. “Esta intimidação dos membros do SAG [a aparecerem exclusivamente no Oscar] acaba limitando as oportunidades que os atores têm de serem vistos e honrar o trabalho de seus colegas artistas. Os atores deveriam ser livres para aceitar propostas de participação em qualquer celebração da indústria”. Este ano, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas está mais agressiva em busca de exclusividade por conta do fiasco que protagonizou, ao convidar Kevin Hart a apresentar seu prêmio, apenas para ver o passado homofóbico do comediante vir à tona. Recusando-se a pedir desculpas de forma clara, coerente e convicta, Hart simplesmente disse que não apresentaria mais o Oscar 2019, deixando os organizadores sem apresentador oficial. Por conta disso, a cerimônia da Academia irá acontecer com rodízio de celebridades, que se alternarão para apresentar os diferentes prêmios. A premiação do Oscar 2019 só será entregue em 24 de fevereiro. Já o SAG Awards acontece no próximo dia 27 de janeiro.
Roma é o grande vencedor do Critics Choice Awards 2019
Com quatro troféus, “Roma” foi o grande vencedor do Critics’ Choice Awards 2019 na noite de domingo (13/1) em Los Angeles. O longa produzido pela Netflix venceu como Melhor Filme, Melhor Filme Estrangeiro, Melhor Direção e Melhor Fotografia, consagrando o trabalho do cineasta mexicano Alfonso Cuarón, que assinou o trabalho como produtor, diretor e cinematógrafo. “Vice” e “Pantera Negra” se destacaram logo a seguir com três troféus. A premiação do filme da Marvel foi puramente técnica: Design de Produção (a velha cenografia com nome pomposo), Figurino e Efeitos Visuais. Já o longa político premiou Christian Bale com dois troféus e tempo dobrado de discursos, como Melhor Ator e Melhor Ator de Comédia. O filme também foi considerado a Melhor Comédia. Houve um curioso empate na categoria de Melhor Atriz, que dividiu o prêmio entre Glenn Close, por “A Esposa”, e Lady Gaga, por “Nasce Uma Estrela”. Lady Gaga ainda venceu o Critics Choice Award de Melhor Canção por “Shallow”, de “Nasce Uma Estrela”. Com mais indicações da noite – 14, ao todo – , a produção britânica “A Favorita” ficou com apenas dois prêmios: Melhor Elenco e Atriz (Olivia Colman). Nenhum integrante da equipe apareceu para receber a premiação. Mahershala Ali, por “Green Book: O Guia”, e Regina King, por “Se a Rua Beale Falasse”, foram os Melhores Coadjuvantes. Nas categorias dedicadas a filmes de gênero, “Missão: Impossível – Efeito Fallout” venceu como Melhor Filme de Ação, “Um Lugar Silencioso” como Melhor Terror ou Sci-fi (e é ambos) e “Homem-Aranha no Aranhaverso” como Melhor Animação. O Critics’ Choice Awards não é a premiação de todos os críticos americanos, mas de duas associações de críticos que trabalham na TV e na web, uma espécie de Globo de Ouro com eleitores americanos. E, assim como o Globo de Ouro, também premia os melhores da televisão. Por coincidência, a eleição da Melhor Atriz de Minissérie rendeu novo empate: entre Amy Adams, por “Objetos Cortantes” (Sharp Objectcs), e Patricia Arquette, por “Escape From Dannemora”. Ambas aproveitaram para agradecer juntas. De resto, “A Maravilhosa Mrs. Maisel” (The Marvelous Mrs. Maisel) reinou entre as comédias, com três troféus, seguida por “Barry” com dois, enquanto “The Americans” foi o campeão entre os dramas e os prêmios de Minissérie se dividiram entre “The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story” e “Objetos Cortantes” (Sharp Objects). Confira a lista completa de vencedores abaixo. CINEMA Melhor Filme “Roma” Melhor Ator Christian Bale (“Vice”) Melhor Atriz Grenn Close (“A Esposa”) Lady Gaga (“Nasce Uma Estrela”) Melhor Ator Coadjuvante Mahershala Ali (“Green Book: O Guia”) Melhor Atriz Coadjuvante Regina King (“Se a Rua Beale Falasse”) Melhor Ator/Atriz Jovem Elsie Fisher (“Oitava Série”) Melhor Elenco “A Favorita” Melhor Direção Alfonso Cuarón (“Roma”) Melhor Roteiro Original Paul Schrader (“First Reformed”) Melhor Roteiro Adaptado Barry Jenkins (“Se a Rua Beale Falasse”) Melhor Fotografia Alfonso Cuarón (“Roma”) Melhor Design de Produção Hannah Beachler & Jay Hart (“Pantera Negra”) Melhor Edição Tom Cross (“O Primeiro Homem”) Melhor Figurino Ruth Carter (“Pantera Negra”) Melhor Cabelo e Maquiagem “Vice” Melhores Efeitos Visuais “Pantera Negra” Melhor Canção Original “Shallow” (“Nasce Uma Estrela”) Melhor Trilha Sonora Justin Hurwitz (“O Primeiro Homem”) Melhor Comédia “Podres de Ricos” Melhor Ator em Comédia Christian Bale (“Vice”) Melhor Atriz em Comédia Olivia Colman (“A Favorita”) Melhor Filme de Terror ou Ficção Científica “Um Lugar Silencioso” Melhor Filme de Ação “Missão: Impossível – Efeito Fallout” Melhor Animação “Homem-Aranha no Aranhaverso” Melhor Filme Estrangeiro “Roma” (México) TV Melhor Série – Drama “The Americans” Melhor Ator em Série – Drama Matthew Rhys (“The Americans”) Melhor Atriz em Série – Drama Sandra Oh (“Killing Eve”) Melhor Ator Coadjuvante em Série – Drama Noah Emmerich (“The Americans”) Melhor Atriz Coadjuvante em Série – Drama Thandie Newton (“Westworld”) Melhor Série – Comédia “A Maravilhosa Sra. Maisel” Melhor Ator em Série – Comédia Bill Hader (“Barry”) Melhor Atriz em Série – Comédia Rachel Brosnahan (“A Maravilhosa Sra. Maisel”) Melhor Ator Coadjuvante em Série – Comédia Henry Winkler (“Barry”) Melhor Atriz Coadjuvante em Série – Comédia Alex Borstein (“A Maravilhosa Sra. Maisel”) Melhor Série Limitada “The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story” Melhor Telefilme “Jesus Christ Superstar Live in Concert” Melhor Ator em Série Limitada ou Telefilme Darren Criss (“The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story”) Melhor Atriz em Série Limitada ou Telefilme Amy Adams (“Sharp Objects”) Patricia Arquette (“Escape at Dannemora”) Melhor Ator Coadjuvante em Série Limitada ou Telefilme Ben Whishaw (“A Very English Scandal”) Melhor Atriz Coadjuvante em Série Limitada ou Telefilme Patricia Clarkson (“Sharp Objects”) Melhor Série de Animação “BoJack Horseman”
Oscar 2019 não teve ter apresentador oficial
Após a decisão de Kevin Hart (“Jumanji: Bem-Vindo à Selva”) de desistir de apresentar o Oscar 2019, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas deve realizar a cerimônia sem um anfitrião oficial. De acordo com algumas pessoas ouvidas pela revista Variety, os produtores do evento planejam trocar a figura do apresentador fixo por uma lista de astros e estrelas para introduzir os segmentos pré-gravados, performances musicais e premiações da noite. O Oscar já foi realizado sem apresentador oficial anteriormente. E mais de uma vez: nos anos de 1939, 1969, 1970, 1971 e 1989. Vale considerar que o formato com apresentador já tinha se tornado maleável, ao também contar com a participação de atores convidados para anunciar cada categoria. Na prática, a eliminação de um anfitrião agilizaria o evento. A opção por contar com diversas estrelas já rendeu saia justa. A Academia avisou a seus membros que quem decidisse apresentar o Globo de Ouro ficaria fora da cerimônia do Oscar. As únicas exceções aceitas seriam a integrantes de filmes concorrentes ao prêmio da Associação da Imprensa Estrangeira de Hollywood. A falta de um apresentador pode também ajudar a promover uma das mudanças previstas para a cerimônia deste ano, que revelará alguns premiados de categorias menos empolgantes durante os intervalos comerciais do evento televisionado. O objetivo é diminuir a duração da premiação e se concentrar em seus nomes mais conhecidos. A cerimônia do ano passado foi a menos vista da história, vista por 26,5 milhões de telespectadores nos Estados Unidos.
Artista de Homem-Aranha no Aranhaverso desenha o herói no Globo de Ouro
A vitória de “Homem-Aranha no Aranhaverso” como Melhor Animação no Globo de Ouro 2019 foi bastante comemorada pela equipe da produção, que desbancou concorrentes da Disney e da Pixar. E como o herói não pôde atender o evento ao vivo, por culpa de Thanos, o artista Yuhki Demers (que trabalhou no filme) desenhou uma arte mostrando Miles Morales erguendo o prêmio e fazendo seu agradecimento ao microfone. “Foi uma honra trabalhar neste incrível projeto. Qualquer um pode usar a máscara e provamos isso ontem à noite!”, ele escreveu na legenda da ilustração. O diretor do filme, Peter Ramsay, também compartilhou uma foto curiosa do Globo do Ouro, em que o elenco de Pantera Negra e a diretora Ava DuVernay lhe prestam homenagem. Ele escreveu ao lado da imagem: “Juro por Deus que não photoshopei isso”. Para completar, um dos roteirista, Phil Lord, tentou engolir o troféu. Veja tudo isso abaixo. Congrats to everyone on the Spidey team! It was an honor to work on this amazing project alongside you. Anyone can wear the mask, and we proved it last night!#GoldenGIobes #intothespiderversei pic.twitter.com/QYCqBqmrEX — Yuhki Demers (@yuhkidemers) 7 de janeiro de 2019 I swear to God I didn’t photoshop this #SpiderVerse #GoldenGlobes pic.twitter.com/xhTAt5aZTP — Peter Ramsey (@pramsey342) January 7, 2019 Still shocked a day later. Thank you @goldenglobes and big congratulations #SpiderVerse directors, cast and crew on this thing which long story short does not fit in my mouth. pic.twitter.com/Gy8XKr1nbg — philip lord (@philiplord) January 8, 2019
Bradley Cooper, Spike Lee e Alfonso Cuarón vão disputar troféu do Sindicato dos Diretores
O Sindicato dos Diretores dos Estados Unidos (DGA, na sigla em inglês) revelou nesta terça-feira (8/1) a segunda parte de sua lista de indicados à sua premiação anual, o DGA Awards. Após revelar os diretores de séries que concorriam aos prêmios, agora foi a vez da seleção de cinema. A lista vai do diretor de primeira viagem Bradley Cooper (“Nasce Uma Estrela”) ao veterano Spike Lee (“Infiltrado na Klan”), além do favorito Alfonso Cuarón (“Roma”), Adam McKay (“Vice”) e Peter Farrelly (“Green Book: O Guia”). Apesar de sua longa carreira, com clássicos como “Faça a Coisa Certa” (1989) e “Malcolm X” (1992) no currículo, é a primeira vez que Spike Lee é reconhecido por seus colegas diretores com uma indicação ao prêmio do sindicato. O mesmo também vale para Peter Farrelly, que dividiu com o irmão Bobby a direção de comédias clássicas, como “Débi e Lóide” (1994) e “Quem Vai Ficar com Mary?” (1998). Da lista, apenas Alfonso Cuarón já venceu o DGA Awards. Sua conquista anterior foi por “Gravidade” (2014). Mas Adam McKay já disputou o prêmio por “A Grande Aposta” (2015), e este ano concorre duplamente. Além de ter sido selecionado para o troféu de cinema por “Vice”, está concorrendo com a direção do piloto da série “Succession”, da HBO. Por ser novato, Bradley Cooper é outro cineasta com presença dupla na premiação. Ele também aparece na categoria de Melhor Estreia na Direção, ao lado de Bo Burnham (“Oitava Série”), Carlos López Estrada (“Ponto Cego”), Matthew Hieneman (“A Private War”) e Boots Riley (“Sorry to Bother You”). E obviamente é favorito ao troféu. Os vencedores serão anunciados em cerimônia marcada para o dia 2 de fevereiro. Confira abaixo a lista completa dos indicados aos prêmios de TV e cinema, menos programas de variedades e outras áreas não cobertas pela Pipoca Moderna. Melhor Direção em Cinema Bradley Cooper (“Nasce Uma Estrela”) Spike Lee (“Infiltrado na Klan”) Alfonso Cuarón (“Roma”) Adam McKay (“Vice”) Peter Farrelly (“Green Book: O Guia”) Melhor Estreia na Direção Bradley Cooper (“Nasce Uma Estrela”) Bo Burnham (“Oitava Série”) Carlos López Estrada (“Ponto Cego”) Matthew Hieneman (“A Private War”) Boots Riley (“Sorry to Bother You”) Melhor Direção em Documentário Morgan Neville – “Won’t You Be My Neighbor” Ramell Ross – “Hale County This Morning, This Evening” Elizabeth Chai Vasarhelyi & Jimmy Chin – “Free Solo” Tim Wardle – “Three Identical Strangers” Betsy West & Julie Cohen – “RBG” Melhor Direção em Série de Drama Jason Bateman – “Ozark: Reparations” Lesli Linka Glatter – “Homeland: Paean to the People” Chris Long – “The Americans: Start” Adam McKay – “Succession: Celebration” Dana Reid – “The Handmaid’s Tale: Holly” Melhor Direção em Série de Comédia Donald Glover – “Atlanta: FUBU” Bill Hader – “Barry: Chapter One: Make Your Mark” Hiro Murai – “Atlanta: Teddy Perkins” Daniel Palladino – “The Marvelous Mrs. Maisel: We’re Going to the Catskills!” Amy Sherman-Palladino – “The Marvelous Mrs. Maisel: All Alone” Melhor Direção em Série Limitada, Especial ou Telefilme Cary Joji Fukunaga – “Maniac” David Leveaux e Alex Rudzinski – “Jesus Chris Superstar Live in Concert” Barry Levinson – “Paterno” Ben Stiller – “Escape at Dannemora” Jean-Marc Vallée – “Sharp Objects”










