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Banda Melim anuncia pausa para lançamento de carreiras solo
A banda Melim surpreendeu os fãs ao anunciar uma pausa na carreira. A decisão vazou durante a gravação do programa “Altas Horas” nesta segunda-feira (30/10), com transmissão prevista para sábado (4/11). Diogo, um dos integrantes, explicou a decisão: “Vamos dar uma pausa para seguirmos nossos novos sonhos, que são carreiras solos. Agora serão três Melim. Um é pouco, agora teremos três para vocês cantando”. A emoção tomou conta do palco quando Gabi Melim complementou as palavras do irmão. “Mas é um encerramento de ciclo, não é um fim. É começo de outro ciclo. Melim é sempre vivo na gente e parte do que somos. Vou até chorar”, disse a cantora, destacando que a essência da banda permanecerá viva nos irmãos apesar do novo ciclo que se inicia. Trajetória de sucesso Originários de Niterói, Rio de Janeiro, os irmãos Diogo, Rodrigo e Gabriela Melim cultivaram sua paixão pela música desde cedo. Mas a versão atual da banda só emergiu no cenário musical em 2016, durante o reality musical “Superstar” – com uma aceitação de 93,47% do público. Eles assinaram com a Universal Music, consolidando sua jornada musical com o lançamento de três álbuns, “Melim” (2018), “Eu Feat. Você” (2020) e “Quintal” (2022). Seu estilo diversificado, que mescla reggae, pop, MPB, surf music, folk, rock e jazz, conquistou uma legião de fãs, além de indicações ao Grammy Latino. Com as carreiras solo à vista, os irmãos vislumbram um novo capítulo em suas trajetórias. Apesar da surpresa, os fãs já aguardam ansiosamente pelas novidades que virão de três diferentes perspectivas, mas, segundo a promessa, com a mesma essência do grupo musical.
Geração do The Town fomenta nova Música Pop Brasileira
Mais elogiados que muitos artistas internacionais, os shows brasileiros do festival The Town serviram para sacramentar a nova MPB, agora chamada Música Pop Brasileira. Depois de anos de domínio do pagode e do sertanejo, o país tem um novo gênero comercial de sucesso, que nasceu derivado do funk e da própria MPB original. E que deixou bem clara sua potência ao reunir alguns dos seus principais representantes no recente evento paulista, encerrado no domingo (10/9). O Brasil já consumiu muita música pop. A fase áurea aconteceu nos anos 1980, quando a tendência era influenciada pelo rock new wave. Mas já na década seguinte rock e pop se distanciaram completamente, perdendo força e espaço para gêneros regionais. O resgate não aconteceu de uma hora para outra. A ascensão vem desde a época de “Bang”, o disco de Anitta de 2015, que embalou funk com um visual colorido e sonoridade mais acessível. Entretanto, só veio a se consolidar após 2018, com a chegada de mais artistas com capacidade de fazer crossovers dos bailes funk para o circuito comercial. “Onda Diferente”, que juntou Anitta, Ludmilla e o rapper americano Snoop Dogg em 2019, virou hit internacional. Ao mesmo tempo, a turma das baladas tristes de violão também percebeu o potencial de aderir à uma linguagem mais moderna, com eletricidade e eletrônica. E IZA buscou criar uma MPB com viés negro, marcada pelo reggae e o R&B. As diferentes vertentes conviveram paralelamente até que, em agosto passado, Luísa Sonza soltou “Escândalo Íntimo”, disco que chamou atenção por ter pouco funk, mas muitas baladas tristes e até pop rock, combinando tudo sem perder identidade, e quebrando o recorde de streams do Spotify Brasil. Conhecida por hits de funk, Luísa gravou no disco um dueto com Marina Sena, expoente de outra vertente. Finalmente, em seguida (menos de uma semana) veio o The Town, que colocou no palco Luísa Sonza, Marina Sena, IZA, Ludmilla, Jão, Pabllo Vittar e Gloria Groove, cada um buscando realizar uma apresentação mais marcante que o outro, e com isso eclipsando até o pop americano do evento. Em suas individualidades artísticas, eles são bastante diferentes entre si. Mas nenhum faz apenas um tipo de som, e nisso se convergem, na mistura de estilos que fomenta a nova MPB. O público percebeu, aplaudiu e cantou junto com todos, sem fazer muita distinção. Jão quebrou o recorde do Spotify, que foi quebrado na sequência por Luísa Sonza. Portanto, para a indústria da música, o pop brasileiro já é uma realidade comercial. Mas muitos “críticos” de rede social não perceberam a mudança de paradigma, pois continuam a tentar considerar os artistas como nichos separados. Só que nichos nunca serão mainstream como os trabalhos da atual geração conseguem ser. Toda a crítica costuma virar hate fomentado pelo X e o Facebook. E ao ver Marina Sena atacada após seu show no The Town, Luísa Sonza tomou o partido e sintetizou o momento. “Marina Sena é fod*, Jão é fod*, Pabllo Vittar é fod*, Iza é fod*, Ludmilla é fod*, Anitta é fod*, Gloria Groove fod*, eu sou fod*. Isso independe da opinião de vocês”, ela desabafou no X nesta segunda (11/9). “Estamos criando uma nova geração de novos grandes nomes da música brasileira”. “A música brasileira tá viva, tá diversificada, tá com referência. Vocês não admitirem isso, por enquanto, não vai impedir todos nós de fazermos história”, ela concluiu.
Pabllo Vittar vira cowgirl em novo clipe dançante
Pabllo Vittar lançou um novo clipe de sua fase breganejo, “Bang Bang”, em que aparece caracterizada como cowgirl para alvejar corações. A música besteirol interpola o tema do spaghetti western “Três Homens em Conflito” (1966), composto por Ennio Morricone, e encerra com um sample do tema de James Bond, de Monty Norman, para acompanhar uma letra divertida sobre um flerte de “olhar 43”. No contexto do clipe dirigido por Vinícius Cardoso, a canção também celebra a beleza e a sensualidade LGBTQIAP+, com direito a coreografia apenas de homens. “Bang Bang” faz parte do álbum “Batidão Tropical”, quarto álbum da carreira de Pabllo Vittar, que quebrou recordes do Spotify em seu lançamento.
Ludmilla seduz Xamã em clipe de cenas quentes
A cantora Ludmilla lançou o clipe de “Gato Siamês”, parceria com Xamã, que trás os dois deitados numa cama. Filmado em preto em branco, o vídeo traz cenas quentes, embora, paradoxalmente, mantenha os cantores em distância protocolar – o calor vem basicamente de um show solo da cantora sob os lençóis. A direção é de João Monteiro, veterano de clipes de Ludmilla (“Clichê”, “Melhor pra Mim”, “Verdinha”, “Pulando na Pipoca”, “Cobra Venenosa”), e ilustra bem a letra da música, em que Ludmilla descreve como é incrível no sexo. “Vou te avisar: Você corre perigo deitado na minha cama. Sexo comigo é incrível”, diz um trecho. “Tá tudo bem. Te deixo me fazer de refém, mas jogo limpo contigo. Sabe que só é mais um no meu harém”, rima o refrão. A gravação em ritmo lento e clima romântico é o segundo lançamento de Ludmilla desde o “Numanice Ao Vivo”, seu álbum de pagode. Em fevereiro, ela também apareceu em uma parceria com Major Lazer, “Pra Te Machucar”.
Dandara Mariana estrela clipe dos Paralamas do Sucesso
Os Paralamas do Sucesso lançaram nesta quinta (5/3) o clipe de “Não Posso Mais”, música de Nando Reis que a banda gravou num disco de 2017 e que agora ressurge em vídeo dirigido por outro artista, o cantor Rubel. Além de dirigir, Rubel assinou o roteiro da produção, que se apresenta como um curta-metragem sobre o tema do desejo em tempos de isolamento social. As atrizes Dandara Mariana (de “A Força do Querer”) e Priscila Lima (“Brilhante F.C.”) vivem as protagonistas, duas vizinhas que se descobrem pela janela numa madrugada de insônia e começam a trocar mensagens escritas em “chamequinho” até despertar a vontade, mas, respeitando a quarentena, despedem-se sem dar “o beijo na boca” que gostariam.
Anitta e diretores de Modo Turbo quebram pau
Com 16 milhões de visualizações no YouTube e recorde histórico como a maior estreia do Spotify Brasil, “Modo Turbo”, gravação de Luísa Sonza com participações de Anitta e Paulo Vittar, é um dos maiores sucessos do pop brasileiro recente. Mas em vez de comemorar, os envolvidos no clipe do projeto estão quebrando o pau. Tudo começou quando, ao responder a dúvida dos fãs sobre a superprodução audiovisual do vídeo no Stories do Instagram, um dos diretores da Alaska Filmes, formada por Gustavo Moraes e Marco Lafer, soltou indiretas para as estrelas do projeto. Sem citar nomes, contou que foi complicado “lidar com o ego e falta de caráter de uma celebridade em específico”. A conversa também identificou Anitta como seu alvo, quando alguém perguntou se ela era “escrota mesmo como falam por aí”: “O que posso dizer é que a gente discorda completamente da conduta profissional da Anitta. Nunca destratei ninguém da minha equipe, simplesmente não entendo por que alguém escolhe deliberadamente tratar mal as pessoas”. A conversa seguiu. “A premissa chegou pra gente por meio da Anitta. Ela teve essa ideia de que a Pabllo, Luísa e ela chegariam no Arcade, encontrariam uma máquina de dança. A partir desse embrião, demos mais contorno pra ideia. Assim que gostamos de trabalhar: contribuindo com ideias que tragam ação, mistério, coisas divertidas para a narrativa”, explicou. “Porque, afinal, acreditamos na colaboração. Para ficar legal, precisa ter muita gente trocando ideia, com respeito da equipe. Ninguém faz nada sozinho”, frisou Marco, marcando Anitta na publicação em que falava sobre colaboração” Luisa Sonza imediatamente reagiu, defendendo Anitta. “Estou desapontada com o posicionamento e a falta de profissionalismo da produtora Alaska filmes. Sabemos como homens se sentem quando uma mulher bem sucedida e poderosa se impõe e é clara com o que ela quer, infelizmente”, tuitou a cantora. Anitta também foi às redes sociais rebater as críticas. “Acho que as pessoas escolheriam poupar sua energia se soubessem minha reação quando vejo falando mal de mim depois que já não está mais na minha presença”, disparou no Twitter. Ela também comentou no tuíte da amiga, dizendo estar envergonhada de ter indicado a empresa para dirigir o clipe. “E eu só a vergonha de ter te falado pra fazer com eles, miga”, escreveu a morena. “Amiga, pelo menos o clipe ficou bonito, o resto, amor, que se exploda”, respondeu a loira. Mais tarde, no Instagram, a cantora que teve seus barracos registrados na série “Made in Honório”, da Netflix, reclamou. “Não tenho um segundo de paz. Não posso nem ter um Natal com a minha família”, disse ela, que está passando férias no México com familiares e amigos. Em seguida, postou uma série de Stories, contando que os problemas começaram após os diretores do duo Alaska descartarem a ideia original das artistas para o clipe. “A Luisa me pediu, e eu dei uma ideia que não era essa, era uma ideia de gamer etc, mas era outra coisa, que tinha mais a ver com o cenário de hoje em dia, para a gente conseguir reverberar em outras campanhas, contratos. Visando outros públicos que não o que já temos. Não estou falando que o clipe está feio, estou falando que minha ideia foi outra”, ressaltou Anitta. Em seguida, ela explicou que foi falar com os diretores a pedido de Luisa e que em nenhum momento foi grossa com eles. “Eu sei que não sou uma pessoa fácil de lidar. Porém nesse dia fui uma princesinha”, disse. “Normalmente se o clipe é meu, eu não me meto. Mas eu fui princesa, fui fofa, por isso que ela [Luisa] foi me defender. Eu fui fofa porque eu estava com vergonha, porque eu tinha falado para ela contratar essa produtora e não estava sendo do jeito que falei. Eu estava pagando de maluca. Nem tinha como não ser fofa”. “Dias antes de o clipe sair, chegamos à conclusão que nos arrependemos. Não está feio, está uma ideia que não é a que a gente queria”, continuou. Ela ainda afirmou que houve atraso nas gravações e que os diretores não mostraram a edição para elas – mas não pretendia vir a público falar sobre o caso, até que soltaram uma crítica em sua direção. “Estava calada na minha e fui chamada para ficar dando opinião, aí desculpa, vou falar. Foi cutucar a minha onça no Natal, na data que eu mais gosto do ano, com a minha família fazendo pavê. Eu falei que estava tudo ruim, falei mal de todo o trabalho, mas juro que falei com uma educação… estou com raiva de ter falado com tanta educação. Pegaram a minha ideia, jogaram no lixo e fizeram outra coisa”. pra quem não entendeu nada pic.twitter.com/Xe7tTql1uE — α l l α n 🐝 (@loveforluan) December 24, 2020 E eu só a vergonha de ter te falado pra fazer com eles, miga 😬 — Anitta (@Anitta) December 24, 2020
Clipe que junta Luísa Sonza, Anitta e Pabllo Vittar é um verdadeiro evento
Luísa Sonza se juntou a Anitta e Pabllo Vittar no clipe de “Modo Turbo”, uma superprodução inspirada no universo dos videogames, que teve até entrevista coletiva para seu lançamento. Dirigido por Gustavo Moraes e Marco Lafer – que assinam como Alaska, trabalham com publicidade e fizeram há quatro anos um belo clipe animado da banda O Terno – , “Modo Turbo” começa com o trio poderoso adentrando um arcade abandonado, onde encontram um jogo de desafio de dança. Mas ao iniciar o “modo turbo”, eles são sugados para dentro do jogo, adquirindo visual típico dos animes e superpoderes para enfrentar um vilão gigante, utilizando-se da força de suas coreografias. A estética reflete uma guinada gamer recente de Anitta, que trouxe a ideia para as colegas. “Eu já tava tão imersa nessa realidade que eu já sonhava em desenho animado… Falei que a gente pode usar essas roupas, esses looks pra vender, se alguma marca se interessar”, revelou a cantora durante a entrevista coletiva do lançamento. Pabllo Vittar, claro, sempre demonstrou sua afinidade pelos animes, vestindo-se como personagens de desenhos famosos em shows e até no Carnaval. E Sonza já tinha flertado com colorido do k-pop no clipe de “Toma”. Repleto de efeitos visuais, o clipe teria custado R$ 1,5 milhão, e em três horas após seu lançamento (às 21h de 21/12) já tinha sido visto por mais de 2 milhões de pessoas só no YouTube. Mas que uma música e um vídeo, a parceria virou um evento. Afinal, trata-se da primeira vez que Anitta e Pabllo Vittar retomam sua parceria após o sucesso de “Sua Cara” e um período de distanciamento por conta de um desentendimento. Mas a gravação é particularmente importante para Sonza, que, como lembrou, “há três anos estava fazendo cover delas”. A música fará parte do próximo álbum de Luísa, que ainda não fechou repertório e nem tem data de lançamento prevista por enquanto. Mas sinaliza um momento especial para a cantora, que comemora o fato de gravar com as duas maiores cantores do pop brasileiro atual. “Cheguei lá”, ela vibrou, durante a coletiva.
Pabllo Vittar vira super-heroína em clipe animado do estúdio de Super Drags
Pabllo Vittar voltou a virar desenho animado num novo clipe. Depois de aparecer na curta série animada “Super Drags”, artista retomou as curvas desenhadas no vídeo de “Rajadão”. A animação foi realizada pelo Combo Estúdio, justamente a produtora responsável por “Super Drags” da Netflix – além de “Any Malu Show” do Cartoon Network. E segue a mística de transformar drag queen em super-heroína, como na série – desta vez, com influência de Tempestade, personagem dos X-Men. As cenas animadas aparecem mescladas a imagens live-action de Pabllo, que se livra de correntes no vídeo, enquanto a música vai do sertanejo-axé-brega ao batidão eletrônico. Indigesto em outros tempos, o mistureba style define o superpop genérico atual.
Anitta grava clipe “latino” com diretor de filmes B de ação
Anitta troca sua vontade de ser a Beyoncé brasileira pelo desejo de virar Shakira no clipe de “Sim Ou Não”, música que junta levada latina à batidas eletrônicas, e que conta com participação do cantor colombiano Maluma. Apesar de encenado num lugar fechado, que evoca um club dançante qualquer, a gravação foi feita no México, com direção do dominicano Jessy Terrero, que assina produções de Jennifer Lopez, Ricky Martin, Enrique Iglesias, Wisin & Yandel e, claro, Maluma. Ele também já dirigiu filmes B de ação, como “O Rei das Armas” (2010) e “Assassinos de Aluguel” (2012), ambos estrelados pelo rapper 50 Cent – o último, por sinal, com participação de ninguém menos que Robert De Niro. Mas, curiosamente, o resultado do clipe sugere uma versão mais comportada de “Work”, de Rihanna.











