Raul Gazolla diz que série da HBO Max “matou Guilherme de Pádua”
O ator Raul Gazolla, que está no ar com a novela “Travessia”, voltou a falar sobre sobre o assassinato de sua esposa Daniella Perez. Em entrevista ao podcast “Cara a Tapa”, de Rica Perrone, o ator elogiou a série “Pacto Brutal”, da HBO Max, e afirmou que a produção documental “matou Guilherme de Pádua”. “Pra mim, a coisa mais importante que teve na série foi a pressão que ela deu nos assassinos. Isso foi maravilhoso. Porque aquele psicopata, egocêntrico da p*rra, começou a gritar para os quatro cantos: ‘não me entrevistaram…’ Meu irmão, você teve 29 anos para contar todas as mentiras que você quis contar, ainda queria falar na série?”, disparou Gazolla. Após a morte de Guilherme, o ator foi perguntando se de fato chegou a perdoar o assassino de sua esposa: “Algumas pessoas mais evoluídas espiritualmente do que eu falavam assim: ‘Gazolla, você tem que perdoar. Se você perdoar, você vai ficar melhor’. Eu perdoo qualquer coisa em qualquer pessoa que tenha se arrependido. Mas, em todas as entrevistas que esse assassino deu, ele disse sempre, de nariz em pé: ‘aconteceu o que tinha acontecer’. A verdade é que ele não se arrependeu, nunca mostrou arrependimento.”, concluiu o ator. Gazolla também lembrou que, por pressão dos fiéis de sua igreja, Guilherme chegou a gravar um vídeo pedindo desculpas pelo seu crime, mas nem aquilo foi sincero de sua parte. “As pessoas que viram o vídeo estavam dizendo que ele falava‘os fiéis da minha igreja disseram que eu tinha que fazer um vídeo’. Tá de sacanagem, irmão? Até no vídeo de pedir desculpas não foi por livre e espontânea vontade! Foi pressão dos fiés”, reclamou o ator. Gazolla acredita que a série da HBO foi fundamental para desmascarar o assassino de Daniella. “O cara era pastor numa igreja que acreditava que ele se arrependeu, então Deus perdoa… Aí os fiéis viram a série e falaram: ‘espera aí, não é bem assim!’ E a série matou esse filho da p*ta!”, disparou o ator. Assassino confesso da atriz Daniella Perez, Guilherme de Pádua morreu em novembro de 2022, vítima de infarto, em Belo Horizonte. Depois de liberto, Pádua chegou a lidera o Ministério Recomeço, que atua dentro e fora dos presídios da capital mineira e região metropolitana. Ele servia como voluntário, evangelizando criminosos.
Octavia Spencer investiga sumiço de adolescentes no trailer de “Truth Be Told 3”
A Apple TV+ divulgou o pôster e o trailer da 3ª temporada de “Truth Be Told”, série criminal estrelada por Octavia Spencer (“Estrelas Além do Tempo”). A série explora a obsessão norte-americana por podcasts de “true crime”, especialmente as histórias de crimes reais não resolvidos. Spencer vive Poppy Scoville-Parnell, uma repórter investigativa de um desses podcasts, que acaba se envolvendo demais em suas histórias. Na 3ª temporada, ela vai se envolver num caso de desaparecimento de adolescentes, que escancara o racismo estrutural da polícia. Enquanto as autoridades dão atenção ao caso de uma adolescente loira, a podcaster descobre que várias jovens negras também estão desaparecidas, mas suas investigações não ganham a mesma atenção. Junto com uma diretora de escola, ela começa a encontrar pistas de uma possível quadrilha de tráfico de mulheres. A atriz Gabrielle Union (“LA’s Finest”) vive a diretora, juntando-se ao elenco que também inclui Ron Cephas Jones (“This Is Us”), David Lyons (“Revolution”) e Mekhi Phifer (“Frequency”). Os novos episódios estão a cargo da produtora-roteirista Maisha Closson (“How to Get Away with Murder”), enquanto a criadora da série, Nichelle D. Tramble, passa para a produção executiva ao lado da atriz Reese Witherspoon (“Little Big Lies”). Os novos capítulos estreiam em 20 de janeiro.
Vini Buttel se manifesta após briga na Record TV
O ex-integrante de “A Fazenda 14” Vini Buttel usou o Stories do Instagram para contar sua versão da briga que aconteceu na quarta (9/11) nos estúdios da Record TV, durante gravação para o programa digital “Celeiro da Justiça”, apresentado por Lucas Selfie. Ele mostrou como ficou o seu rosto, se disse chateado e pediu desculpas, embora sustente que a agressão tenha partido do ex-BBB Hadson Nery, conhecido como Hadballa. Também participavam da atração os ex-Fazenda Lucas Santos e Liziane Gutierrez. “E aí, gente. Apareci. Chateado pra caramba com todo o ocorrido, mas eu estou bem. Agradeço todas as mensagens de carinho, dos meus amigos, os fãs preocupados. O sangue que vocês viram foi daqui [apontou para a região da pálpebra], meu narizinho está intacto. tô com esses arranhões, parece que eu briguei com uma jaguatirica”, iniciou. “Queria pedir desculpas a todos vocês, à Record, à minha casinha, ao Lucas Selfie pelo convite ao programa que estava super legal e falar o que, né gente? Essa outra pessoa já tem histórico de ser agressivo, fui descobrir na delegacia que ele tem apenas 22 processos nas costas, então infelizmente eu cruzei o caminho dele e ele cruzou o meu caminho”, afirmou. Segundo ele, Hadson tentou agredir Lucas e ele apenas defendeu o amigo. “Eu tô chateado, eu intervir em uma quase agressão ao Lucas, tava na iminência de ser agredido. A gente estava em um programa de humor, provocação, e ele não aguentou a provocação e aí ele foi em cima do Lucas, alteradíssimo, falando um monte de coisas e eu me coloquei no meio dos dois sim, eu fui defender o meu amigo”, contou. Em seu relato, Vini disse que tudo está gravado, e que as imagens do programa podem comprovar que ele está falando a verdade. “Tudo será comprovado porque estava sendo gravado e aí vocês vão ver. Não teve covardia, nem nada do que estão falando. Provavelmente ele é uma pessoa desequilibrada que está atrás de fama e infelizmente está tendo esse momento. É uma fama tão feia, né? Não queria tá passando por isso, mas infelizmente eu tô aqui”, completou.
Liziane Gutierrez descreve briga de Vini e Hadballa: “Cena de terror”
A ex-Fazenda 13 Liziane Gutierrez se disse chocada com a violência nas gravações do “Celeiro da Justiça”, que serviu de palco para uma briga sangrenta entre o ex-Fazenda 14 Vini Buttel e o ex-BBB 20 Hadson Nery, conhecido como Hadballa. Testemunha das agressões, ela falou sobre a pancadaria em seu Instagram. “Cheguei aqui agora, tô tremendo. Eu tô em choque demais. O negócio foi assim, do meu lado, 2 centímetros, um monte de gente ensanguentada, eu tô me tremendo. Já tomei água com açúcar, bizarro”, contou ela nos Stories. Após se acalmar, ela voltou a postar, desabafando. “Tudo é biscoito pra vocês. Vai lá então ser a única mulher metida numa briga com um bando de marmanjo. Graças a deus a Record contornou a situação na hora. Parecia que eu tava em uma cena de terror, do meu lado. Estava lá a 2 cm dos dois”, disse. Em seguida, contou sua versão sobre a briga. “Gente, a briga toda começou entre Lucas [Santos, também ex-Fazenda 14] e Hadballa, depois o Vini acabou se metendo. Não vou me meter na briga deles, graças a Deus não sobrou pra mim. O que eu não achei legal foi o pai do Lucas querer se meter na briga, não para apartar, mas sim para querer bater mais no Hadballa. Isso eu não achei legal, não estou defendendo o Had, só acho que foi uma questão de covardia mesmo”. Vídeos da briga estão circulando pelas redes sociais e, segundo informações preliminares, tudo teria começado quando Lucas se desentendeu com Hadson, que foi convidado para o podcast comandado por Lucas Maciel para “julgar” os peões. Na tentativa de acalmar a treta, Vini teria sido atingido por Hadballa e revidado com um soco, que abriu o supercílio do ex-BBB. Num dos vídeos que estão ciruclando é possível ver que os dois trocaram diversas agressões e demoraram a ser separados pela equipe da emissora. Nem mesmo Eliza Fagundes, mulher de Hadson, conseguiu apartar a confusão rapidamente. Em outras gravações é possível ver que elementos do cenário foram quebrados durante a briga, e o estúdio ficou com marcas de sangue. Também é possível ouvir alguém dizendo para chamar a polícia. A polícia foi realmente acionada. Os dois brigões foram levados para ambulatórios diferentes e seguiram para a delegacia a fim de prestar depoimentos. Hadson preencheu boletim de ocorrência e garantiu que está tomando medidas legais contra o ex-peão. Esta foi a segunda confusão da semana envolvendo um eliminado do chamado Grupo A de “A Fazenda 14”, atualmente em exibição na Record TV. O Grupo B do reality costuma chamar os rivais de opressores e violentos. No domingo (6/11), Tiago Ramos, que foi expulso de “A Fazenda 14” por violência, foi gravado trocando agressões com vendedores no litoral paulista. Testemunhas presentes no local afirmaram que ele levou dois socos no rosto e um vídeo mostrou ele agredindo um homem pelas costas.
Gravação na Record TV termina com Vini Buttel e Hadballa na polícia por agressão
As gravações desta quarta (9/11) do programa “Celeiro da Justiça”, da Record TV, terminou em pancadaria entre o ex-Fazenda Vini Buttel e o ex-BBB Hadson Nery, conhecido como Hadballa. Também participavam da atração os ex-Fazenda Lucas Santos e Liziane Gutierrez. Vídeos da briga estão circulando pelas redes sociais e, segundo informações preliminares, tudo teria começado quando Lucas se desentendeu com Hadson, que foi convidado para o podcast comandado por Lucas Maciel para “julgar” os peões. Na tentativa de acalmar a treta, Vini teria sido atingido por Hadballa e revidado com um soco, que abriu o supercílio do ex-BBB. Num dos vídeos que estão ciruclando é possível ver que os dois trocaram diversas agressões e demoraram a ser separados pela equipe da emissora. Nem mesmo Eliza Fagundes, mulher de Hadson, conseguiu apartar a confusão rapidamente. Em outras gravações é possível ver que elementos do cenário foram quebrados durante a briga, e o estúdio ficou com marcas de sangue. Também é possível ouvir alguém dizendo para chamar a polícia. A polícia foi realmente acionada. Os dois brigões foram levados para ambulatórios diferentes e seguiram para a delegacia a fim de prestar depoimentos. Hadson preencheu boletim de ocorrência e garantiu que está tomando medidas legais contra o ex-peão. Esta foi a segunda confusão da semana envolvendo um eliminado do chamado Grupo A de “A Fazenda 14”, atualmente em exibição na Record TV. O Grupo B do reality costuma chamar os rivais de opressores e violentos. No domingo (6/11), Tiago Ramos, que foi expulso de “A Fazenda 14” por violência, foi gravado trocando agressões com vendedores no litoral paulista. Testemunhas presentes no local afirmaram que ele levou dois socos no rosto e um vídeo mostrou ele agredindo um homem pelas costas. 🚨VEJA: Hadballa após a briga com Vini Buttel. pic.twitter.com/y0dmwzbJTC — CHOQUEI (@choquei) November 9, 2022 Vini saiu quebrado tbm eim pic.twitter.com/bIzgo3LxIK — Blessed 🙏 (@BestJhowOli) November 9, 2022
Marjorie Estiano deixa Globo pra viver Ângela Diniz em minissérie de streaming
Marjorie Estiano se juntou à lista de atores que não têm mais contrato fixo com a rede Globo. Agora, ela será contratada por obra. E isso aumenta as dúvidas sobre a continuidade de “Sob Pressão”, a melhor série atual da Globo. Para complicar, a atriz teria optado por não renovar seu contrato por já ter outro projeto à vista, e com profissionais da emissora, num streaming rival. Segundo a coluna de Patrícia Kogut, do jornal O Globo, Marjorie Estiano vai estrelar uma minissérie de Andrucha Waddington, criador de “Sob Pressão”, baseada no podcast “Praia dos Ossos”, feito por Branca Vianna para a Rádio Novelo. Trata-se de uma trama de “true crime”: o assassinato de Ângela Diniz em 1976. A atriz vai interpretar a socialite morta pelo marido, Doca Street. A morte de Ângela Diniz marcou época, tornando-se um divisor de águas no movimento feminista e no Direito brasileiros. Durante o julgamento de Doca, que deu quatro tiros no rosto da companheira, em dezembro de 1976, no auge de uma discussão do casal na Praia dos Ossos, em Búzios, Rio de Janeiro, a defesa alegou “legítima defesa da honra” para tentar absolvê-lo do caso. Ele alegou ter matado “por amor”. O argumento gerou polêmica. Militantes feministas organizaram um movimento cujo slogan – “quem ama não mata” – tornou-se, anos mais tarde, o título de uma minissérie da Globo. Até o grande poeta Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) se manifestou. “Aquela moça continua sendo assassinada todos os dias e de diferentes maneiras”, disse sobre a estratégia da defesa de culpar Ângela Diniz por seu próprio assassinato. A tese da “legítima defesa da honra” constava no Código Penal da época, mas mesmo assim Doca Street foi condenado a 15 anos de prisão. Na década seguinte, a Constituição Cidadã acabou com essa desculpa para o feminicídio. O detalhe é que a adaptação do podcast, com produção da Conspiração Filmes, pode enfrentar a concorrência de um filme sobre o mesmo crime, dirigido por Hugo Prata (“Elis”) e estrelado por Isis Valverde (“Simonal”). Este projeto foi anunciado em dezembro passado. Marjorie Estiano estava na Globo há 18 anos, desde que estourou na “Malhação” de 2004, quando interpretou Natasha, baixista da Vagabanda. O papel lhe rendeu até carreira musical, além de participações em várias novelas, como “Páginas da Vida”, “Duas Caras”, “Império” e mais. Mas seu grande papel é a médica Carolina em “Sob Pressão”, que ela viveu primeiro num filme de Andrucha Waddington, em 2016, antes da obra virar série da Globo. A atriz será vista a seguir no filme “Enterre Seus Mortos”, sci-fi de Marco Dutra (“As Boas Maneiras”), em que contracena com Selton Mello. Ainda não há previsão de estreia.
Cyndi Lauper vai atuar em nova série da Amazon
A cantora Cyndi Lauper assinou contrato para participar num papel recorrente em “The Horror of Dolores Roach”, série em desenvolvimento na Amazon Prime Video. Produzida pela Blumhouse Television, GloNation e Spotify, a série é estrelada por Justina Machado (“One Day at a Time”). A trama acompanha a personagem da atriz, Dolores Roach, que é libertada da prisão após 16 anos e retorna ao bairro latino Washington Heights, em Nova York, com apenas US$ 200 e as roupas do corpo. Sem contato com a família há muito tempo, Dolores se reúne com um velho amigo maconheiro, Luis, que lhe dá quarto e alimentação e a deixa fazer massagens por dinheiro no porão sob sua loja de empanadas em ruínas. Quando a promessa de sua recém-descoberta estabilidade é rapidamente ameaçada, “Magic Hands Dolores” é levada a extremos chocantes para sobreviver. Lauper interpretará Ruthie, uma recepcionista de teatro da Broadway que trabalha como investigadora particular e cria problemas para a protagonista. Alejandro Hernandez (“New Amsterdam”) vive Luis e o elenco também inclui Kita Updike (“As Misândricas”), K. Todd Freeman (“Lemony Snicket: Desventuras em Série”), Marc Maron (“GLOW”), Jean Yoon (“Kim’s Convenience”), Judy Reyes (“Claws”) e Jeffery Self (“Search Party”). A série é baseada num podcast de mesmo nome e foi adaptada por Aaron Mark (“Commentary”), que escreveu e dirigiu o podcast original, e Dara Resnik (criadora de “Home Before Dark”). A produção conta com Gloria Calderón Kellett (“One Day at a Time”) e Roxann Dawson (“Superação – O Milagre da Fé”), que também assina a direção do piloto.
“A Mulher da Casa Abandonada” vai virar série
Podcast do momento, “A Mulher da Casa Abandonada” vai ser transformado numa série. A revelação foi feita pelo responsável pela produção da atração de áudio, o jornalista Chico Felitti. “Série, tem bastante gente interessada. Já fui procurado por Deus e o mundo. Todo mundo que você possa pensar”, disse Felitti durante participação na Bienal do Livro de São Paulo neste fim de semana. “Eu combinei com a Folha e também acho justo que o podcast vá ao ar inteiro primeiro. Mas tudo indica que vai rolar.” “A Mulher da Casa Abandonada” terá ao todo sete episódios. Seis já foram disponibilizados – de graça nas principais plataformas de áudio, como Spotify, Apple Podcasts e Deezer – e o último deles, um episódio extra, é uma entrevista de cerca de 2 horas com Margarida Bonetti, a brasileira procurada pelo FBI, que mora na agora famosa mansão de Higienópolis. Lançado pela Folha no dia 1º de junho, o podcast é uma reportagem investigativa sobre a moradora da casa decrépita da rua Piauí. Chamada de Mari no podcast, o nome dela é Margarida Bonetti, que nasceu rica e morou muitos anos nos Estados Unidos com o marido e a empregada doméstica que havia sido “dada de presente” por seus pais, os donos originais do tal casarão. A empregada que trabalhava para o casal foi mantida em cárcere privado e sem salário por 20 anos, sofrendo agressões físicas e psicológicas. Analfabeta, ela entrou em desespero por se encontrar longe da família, sem falar inglês e doente – com um tumor que os “patrões” não lhe permitiam tratar. Até que uma vizinha percebeu o que estava chamando e denunciou para a polícia. René Bonetti, o marido de “Mari”, foi condenado a mais de 6 anos de prisão e ao pagamento de multas e indenização à vítima. Só que Margarida conseguiu fugir para o Brasil no final dos anos 1990, antes de ir à julgamento nos EUA. Na ocasião, o pai dela havia falecido e ela usou a desculpa de vir para o enterro e nunca mais retornou aos EUA. Uma vez no país, ela se instalou na antiga mansão de sua família, onde mora até hoje, faz raras aparições públicas e usa desde então, o tempo inteirinho, uma espessa camada de pomada branca no rosto. Por causa disso, sua figura chegou a ser confundida com um fantasma por moradores da região. A história ainda envolve briga com duas irmãs pela herança da família e a situação de saúde da mãe delas, que vive confinada na casa com Margarida. Por seus detalhes sádicos e sinistros, a história acabou viralizando. Primeiro, no TikTok, após uma tiktoker de “true crime” fazer um vídeo em frente à casa e atingir mais de 1 milhão de likes. A partir daí, a história chegou no Instagram e no Twitter, transformando a “Casa Abandonada” em meme e destino de turismo criminal.
Quentin Tarantino fará podcast dedicado a filmes obscuros
Amigos de longa data, os cineastas Quentin Tarantino (“Era uma Vez… em Hollywood”) e Roger Avary (“Regras da Atração”) estão preparando um podcast para falar de seus antigos filmes B favoritos e produções obscuras em geral. Com estreia marcada para 19 de julho, “The Video Archives Podcast” apresentará a dupla assistindo e discutindo filmes retirados da coleção real de fitas VHS que costumavam recomendar aos clientes, quando trabalhavam na icônica videolocadora Video Archives em Manhattan Beach, na Califórnia, há quase 40 anos. Tarantino e Avary se conheceram na Video Archives em 1983, onde compartilhavam o amor por filmes menos conhecidos. O conhecimento enciclopédico da dupla os tornou celebridades locais, e a amizade se estendeu à carreira cinematográfica. Os dois ex-balconistas escreveram o roteiro de “Pulp Fiction” (1994), filme mais famoso da carreira de Tarantino, que venceu o Oscar de Melhor Roteiro Original. Com o dinheiro que conquistou com “Pulp Fiction”, Tarantino adquiriu a Video Archives em 1995 e reconstruiu a videolocadora em sua casa, com todas as fitas VHS originais da loja – incluindo algumas das seleções previstas para o podcast, como “Dark Star”, sci-fi que inaugurou a carreira do diretor John Carpenter (“Halloween”) e que foi escrita por Dan O’Bannon (criador da franquia “Alien”). Outros títulos considerados para o podcast incluem “Demonoid” (1981), “Mensageiro da Morte” (1988) e “Piranha” (1978). “Nunca imaginamos que 30 anos depois de trabalharmos juntos atrás do balcão da Video Archives, estaríamos juntos novamente fazendo exatamente a mesma coisa que fazíamos na época: falando apaixonadamente sobre filmes em VHS”, os dois disseram, em comunicado conjunto sobre o projeto. “Assistir a filmes foi o que originalmente nos uniu e nos tornou amigos, e é nosso amor por filmes que ainda nos une hoje. Então, nos cercamos da coleção original da Video Archives, onde ambos trabalhamos antes de nos tornarmos cineastas célebres, e viajamos no tempo de volta à era de ouro do VHS. Adoramos discutir filmes e queremos recebê-lo no ‘Video Archives Podcast’ para conversar conosco e com a nova funcionária da Archives, Gala, e descobrir as joias escondidas do VHS em nossas prateleiras.” Eles serão acompanhados pela locutora Gala Avary, que é filha de Roger. A produção será disponibilizada pela Stitcher, subsidiária de podcast da rádio SiriusXM. Ouça o anúncio do podcast abaixo.
Podcaster defende partido nazista no Brasil e polêmica queima programa
Um dos podcasts mais ouvidos/vistos do Brasil, o “Flow”, perdeu vários patrocinadores nesta terça (8/2), após seu apresentador Bruno Aiub, conhecido como Monark, defender a legalização do partido nazista no Brasil. A polêmica surgiu durante entrevista com os deputados federais Kim Kataguiri e Tabata Amaral, divulgada na noite anterior no Spotify, Facebook, Twitch e YouTube. “A esquerda radical tem muito mais espaço que a direita radical, na minha opinião. As duas tinham que ter espaço, na minha opinião […] Eu acho que o nazista tinha que ter o partido nazista reconhecido pela lei”, disse Monark. Ele ainda completou: “Se o cara for anti-judeu ele tem direito de ser anti-judeu”. A fala deu início a uma pressão nas redes sociais contra o programa, resultando na perda de seus principais patrocinadores. A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro rompeu contrato que tinha com o podcast para a transmissão do Campeonato Carioca e a Flash Benefícios anunciou no Instagram o fim imediato do patrocínio, citando os “comentários inadmissíveis dos quais discordamos de forma veemente”. Os donos da marca, Pedro e Guilherme Lane, têm família de origem judaica. Puma, iFood, Molendes (do chocolate Bis) e outras marcas também suspenderam ações. E os patrocinadores que seguem financiando o programa estão sendo bombardeados nas redes sociais para encerrar seu apoio. Além disso, convidados estariam recusando-se a participar de novas edições do podcast, enquanto outros que já passaram por lá, como Dan Stulbach, Tico Santa Cruz, Gabriela Prioli, Lucas Silveira, MV Bill, João Gordo, Diego Defante e Benjamin Back, começam a pedir para suas participações serem retiradas do ar. Diante da repercussão, Monark publicou um vídeo pedindo desculpas. “Eu tava muito bêbado”, disse nas redes sociais. E ainda pediu compreensão. “Queria pedir desculpas porque eu errei. Eu tava muito bêbado. Falei de uma forma muito insensível com a comunidade judaica e peço perdão. Mas peço também um pouco de compreensão: são quatro horas de conversa e eu estava bêbado”, ele publicou. Para salvar o podcast, a saída foi a demissão de Monark. Uma nota com a decisão, “lamentando o episódio ocorrido”, foi publicada nas redes sociais no fim da tarde de terça, em meio à hemorragia de anunciantes. De todo modo, a defesa do partido nazista e do “direito de ser anti-judeu” não foi a primeira polêmica racial de Monark no “Flow”. O podcast vinha perdendo patrocinadores desde que o apresentador questionou se “ter opinião racista é crime” num episódio anterior do programa. Criado por Monark e por Igor Coelho (Igor 3K), o Flow é um dos podcasts com maior audiência do Brasil, atingindo 3,6 milhões de inscritos só no YouTube. A polêmica acontece após a constatação de que o Spotify, onde o podcast também faz sucesso, virou um paraíso da extrema direita no Brasil, abrigando vários podcasts negacionistas sem nenhum controle. Um dado assustador é que, desde a eleição de Bolsonaro, houve um crescimento de 270,6% no número de grupos neonazistas no Brasil, segundo um mapa elaborado pela antropóloga Adriana Dias, que revelou a existência de pelo menos 530 núcleos extremistas no país. O clima é tão perigoso que até a “cobertura” do “BBB 22” ganhou um site exclusivo em tom neonazista horripilante. De acordo com o artigo 20 da Lei 7.716, é crime fabricar, comercializar e distribuir símbolos para divulgação do nazismo no país. “Deveria existir um partido Nazista legalizado no Brasil” “Se o cara for anti-judeu ele tem direito de ser Anti-judeu” Eu tinha achado que ele tinha superado todos os limites no último papo de racismo, mas ele conseguiu se superar de um jeito… pic.twitter.com/h9Tf7g8TYg — Levi Kaique Ferreira (@LeviKaique) February 8, 2022 pic.twitter.com/Mo7XH8e47o — ♔ Monark (@monark) February 8, 2022 PRONUNCIAMENTO OFICIAL pic.twitter.com/p1uru0Z4iw — Flow Podcast (@flowpdc) February 8, 2022
India.Arie denuncia racismo de Joe Rogan, foco de protestos contra o Spotify
Não é apenas negacionismo. A cantora India.Arie protestou contra Joe Rogan por usar repetidamente uma palavra racista em seus podcasts e também anunciou a retirada de suas músicas do Spotify. Para comprovar sua acusação, ela publicou em seu Stories vários trechos do “The Joe Rogan Experience” em que o “comediante” usa a palavra que começa com “N”. O vídeo ficou pouco tempo no ar, mas bastou para se tornar viral. “Tenho simpatia pelas pessoas que estão saindo [do Spotify] por motivos de desinformação da covid – e acho que deveriam sair mesmo. Também acho que Joe Rogan tem o direito de dizer o que quiser”, disse Arie na postagem. “Eu também acho que tenho o direito de dizer o que eu quiser”, continuou, explicando que sua posição é de não ajudar a gerar dinheiro para a plataforma que financia Rogan. “Apenas me deixe fora disto. É sobre isto”. Após a repercussão da nova polêmica, Rogan voltou a publicar um vídeo com pedido de desculpas no Instagram, dizendo que aquilo era a coisa mais “lamentável e vergonhosa sobre a qual precisei falar em público”. Durante o vídeo, ele disse que imagens publicadas pela cantora foram tiradas de contexto, mas pareciam “horríveis, mesmo para mim”. Foi o segundo vídeo com pedido de desculpas de Rogan nesta semana. Na segunda-feira, ela já tinha se desculpado após sofrer críticas por espalhar desinformação sobre a covid-19 em seu programa. Rogan tem gerado controvérsia com seu negacionismo sobre a pandemia, as vacinas e as decisões do governo para controlar a disseminação do vírus. Na semana passada, Neil Young iniciou uma debandada de artistas do Spotify ao anunciar que retiraria suas músicas da plataforma em protesto contra a veiculação de desinformação sobre o coronavírus na plataforma. Vários colegas o acompanharam na decisão. India.Arie referenciou a iniciativa de Neil Young em seu protesto e ainda acrescentou uma crítica contra a diferença de tratamento do Spotify ao negacionista. A plataforma pagou US$ 100 milhões pela exclusividade do podcast de Rogan, enquanto a execução das músicas dos artistas em seu catálogo é recompensada com frações de centavos de dólar. “Neil Young abriu uma porta pela qual devo passar”, escreveu a cantora em outro post no Instagram. “Acredito na liberdade de expressão, No entanto, acho Joe Rogan problemático por outras razões além de suas entrevistas sobre covid. Para mim, também é uma questão da sua linguagem em relação à raça. Estou falando de RESPEITO – quem recebe e quem não recebe. Pagar aos músicos uma fração de um centavo? e ELE US$ 100 milhões? Isso mostra a empresa que eles são e a empresa que eles mantêm. Estou cansada.” Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por indiaarie (@indiaarie) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Joe Rogan (@joerogan)
Joe vs. Carole: Minissérie com personagens de “A Máfia dos Tigres” ganha novo trailer
A plataforma americana Peacock divulgou um novo trailer de “Joe vs. Carole”, minissérie baseada nos personagens de “A Máfia dos Tigres”. Ao contrário da série da Netflix, a nova atração não é um documentário, mas uma dramatização com atores interpretando as figuras exóticas do mundo real. “Joe vs. Carole” se concentra no confronto entre a ativista Carole Baskin e o dono de zoológico Joe Exotic. A rivalidade entre os dois representantes de diferentes polos do mundo do comércio de felinos selvagens nos EUA terminou com Joe na cadeia. Na minissérie, Baskin é interpretada por Kate McKinnon (“Caça-Fantasmas”), enquanto Joe Exotic é vivido por John Cameron Mitchell (“Hedwig: Rock, Amor e Traição”). Criada por Kate McKinnon, a minissérie também é escrita por Etan Frankel (“Shameless”), que tem a função de showrunner, e seu elenco ainda conta com Brian Van Holt (“Cougar Town”), Nat Wolff (“Death Note”), Dean Winters (“30 Rock”), Sam Keeley (“Pegando Fogo”) e Kyle MacLachlan (“Twin Peaks”), que interpreta o papel de Howard Baskin, marido de Carole. Vale apontar que a produção não é baseada na série documental, mas no podcast de crimes “Over My Dead Body” que originou o interesse das plataformas de streaming pelos personagens reais. A estreia está marcada para 3 de março nos EUA e ainda não há previsão para o lançamento no Brasil.
Bolsonaro defende podcaster americano acusado de negacionismo
Sem surpreender ninguém, Jair Bolsonaro resolveu defender Joe Rogan, podcaster americano rotulado como negacionista, que está motivando uma debandada de roqueiros do Spotify em protesto contra a falta de responsabilidade social da plataforma por abrigar fake news. No Twitter, Bolsonaro escreveu em inglês sobre “liberdade de expressão”. “Não sei o que o Joe Rogan acha de mim ou do meu governo, mas não importa. Se liberdade de expressão significa alguma coisa, significa que as pessoas devem ser livres para dizer o que elas pensam, não importa se elas concordam com discordam de nós. Fique firme. Abraços do Brasil”, disse Bolsonaro. Vale lembrar que este é o mesmo presidente que enquadrou na Lei de Segurança Nacional vários que acreditavam “ser livres para dizer o que pensam”, como um cartunista que fez uma charge crítica contra Bolsonaro e um professor universitário que teceu comentários sobre o desgoverno em sua coluna jornalística. Na verdade, a preocupação de Bolsonaro não é a “liberdade de expressão” nem um delírio sobre a importância de sua opinião para os americanos. Trata-se de ação preventiva por receio de a campanha contra os negacionistas se alastrar para o Brasil, uma vez que o Spotify nacional é o paraíso das fake news, que espalham desinformação perigosa com impunidade e nenhum controle. Os responsáveis por influenciar os ouvintes do Spotify com mentiras que podem levá-los a morte são conhecidos bolsonaristas. E a plataforma permite que digam as maiores barbaridades contra a vacinação sem sofrerem restrições. No domingo, o Spotify anunciou medidas paliativas para conter as críticas contra Rogan, mas elas continuaram diante da falta de comprometimento real da plataforma no combate às fake news. A falta de ação do Spotify em relação específica a Joe Rogan se deve ao fato de a empresa ter pago supostamente US$ 100 milhões em 2020 pelos direitos do programa “The Joe Rogan Experience” – o podcast mais popular do serviço, que teria um índice de downloads de quase 200 milhões por mês. Só que, desde o começo da polêmica, o valor de mercado do Spotify se desvalorizou em 25%, gerando perdas na casa dos bilhões de dólares. – I'm not sure what @joerogan thinks about me or about my government, but it doesn't matter. If freedom of speech means anything, it means that people should be free to say what they think, no matter if they agree or disagree with us. Stand your ground! Hugs from Brazil. 👍 — Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) February 3, 2022












