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  • Filme

    Nova versão de “A Outra Face” será continuação do filme de 1997

    12 de fevereiro de 2021 /

    O diretor Adam Wingard manifestou-se nas redes sociais sobre a notícia de que faria um remake de “A Outra Face”, thriller de ação de 1997 em que John Travolta e Nicolas Cage roubam a cara um do outro. “Eu nunca iria reimaginar ou refazer ‘A Outra Face’. É um filme de ação perfeito. Simon Barrett e eu estamos escrevendo uma continuação”, ele apontou em seu Instagram, grafando algumas palavras com caixa alta, ao lado de uma foto de Nicolas Cage gritando numa cena do longa. A explicação sugere que “A Outra Face” será um novo “Bruxa de Blair”. Wingard também fez uma continuação do filme de terror de 1999, que muita gente confundiu com remake por ter sido produzido com praticamente o mesmo título do original. Mas seu “Bruxa de Blair” realmente continuava a história de “A Bruxa de Blair”, ainda que de forma bastante marginal, via inclusão de uma parente de um personagem original. Isto significa que John Travolta e Nicolas Cage vão voltar aos papéis principais? Não necessariamente. Veja-se novamente “Bruxa de Blair”, que não repetiu nenhum integrante do filme original, embora eles fossem citados o tempo inteiro. O não remake é uma produção da Paramount Pictures, que escolheu o diretor do vindouro “Godzilla vs. Kong” para dirigir e escrever o roteiro com seu parceiro habitual Simon Barrett. O longa de 1997 acompanhava um agente do FBI que passava por um transplante facial para assumir a identidade de um terrorista. Mas o plano dá errado quando o vilão também começa a se passar pelo agente. Apesar de possuir uma premissa bastante absurda, o filme original se tornou o maior sucesso americano do diretor John Woo, com US$ 246 milhões em bilheteria mundial. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Adam Wingard (@adamwingard)

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    Diretor de “Godzilla vs. Kong” fará continuação de “A Outra Face”

    11 de fevereiro de 2021 /

    A Paramount Pictures escolheu o diretor Adam Wingard, do vindouro “Godzilla vs. Kong”, para comandar uma nova versão de “A Outra Face” (Face/Off), thriller de ação de 1997 em que John Travolta e Nicolas Cage roubavam a cara um do outro. O novo filme será uma continuação do original. Wingard, que não tem boas experiências com remakes/reboots (basta lembrar de seus “Death Note” e “Bruxa de Blair”), também escreverá o roteiro com seu parceiro habitual Simon Barrett. Isso significa que o estúdio descartou a ideia de Oren Uziel (“Paradoxo Cloverfield”), que estava escrevendo um primeiro esboço do projeto. Apesar de possuir uma premissa bastante absurda, o filme original se tornou o maior sucesso americano do diretor John Woo, com US$ 246 milhões em bilheteria mundial. O longa de 1997 acompanhava um agente do FBI que passava por um transplante facial para assumir a identidade de um terrorista. Mas o plano dá errado quando o vilão também começa a se passar pelo agente. Relembre abaixo o trailer do filme original.

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    Nicolas Cage enfrenta monstros de parque de diversão em trailer sangrento

    16 de janeiro de 2021 /

    A distribuidora indie Screen Media divulgou o pôster e o trailer de “Willy’s Wonderland”, novo terror sangrento estrelado por Nicolas Cage. O filme trash do diretor Kevin Lewis (“Malibu Spring Break”) faz parte da atual fase alucinada do ator, que já foi um vencedor do Oscar (por “Despedida em Las Vegas” há 25 anos), mas na última década se especializou em filmes B. Em “Willy’s Wonderland”, ele vive um faxineiro que luta contra bichos animatrônicos possuídos num parque de diversões diabólico. Preso em uma cidade remota e incapaz de pagar o conserto de seu jipe, o personagem de Cage concorda em saldar a dívida passando a noite limpando o parque. Sem saber que foi contratado para servir de sacrifício para as criaturas, ele inverte as expectativas ao se revelar um verdadeiro “exterminador do futuro”, fazendo os monstros de metal “sangrarem” óleo negro na tela. O elenco também inclui Beth Grant (“Projeto Mindy”), Caylee Cowan (“Incision”), Emily Tosta (“Mayans M.C.”), Chris Schmidt Jr. (“Cobra Kai”) e Grant Cramer (“Palhaços Assassinos do Espaço”). A estreia vai acontecer em 12 de fevereiro diretamente em VOD (locação digital) nos EUA. E não há previsão para o lançamento no Brasil.

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    Programa de palavrões de Nicolas Cage ganha trailer da Netflix

    23 de dezembro de 2020 /

    A Netflix divulgou o trailer (sem legendas!) de “History of Swear Words”, programa em que o ator Nicolas Cage vai apresentar a história dos palavrões. Nem ele nem os convidados da produção economizam xingamentos na prévia, que começa com o ator gritando “f*ck” a plenos pulmões, parodiando um cena de seu filme “Engano Mortal” (Deadfall, 1993) A produção pretende abordar as origens, popularização e significados atrelados a vários palavrões da língua inglesa. Prepare-se, portanto, para ouvir palavras como “f*ck”, “sh*t”, “b*tch”, “c*nt”, “d*ck” e “p*ssy” sem qualquer censura, pois o lançamento vai acontecer em streaming. Serão seis episódios de vinte minutos, nos quais Cage contará com a ajuda de linguistas e historiadores, além de convidados como os comediantes Sarah Silverman (a voz de Vanellope em “WiFi Ralph”) e Nick Offerman (“Parks and Recreation”), para falar, explicar, testar e até gritar palavrões. A produção é da trupe do site Funny or Die e da B17 Entertainment. A estreia está marcada para 5 de janeiro.

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    Netflix revela teaser do programa de palavrões de Nicolas Cage

    13 de dezembro de 2020 /

    A Netflix divulgou o teaser de “History of Swear Words”, programa em que o ator Nicolas Cage vai contar a história dos palavrões. A produção vai abordar as origens, popularização e significados atrelados a vários palavrões da língua inglesa. Prepare-se, portanto, para ouvir o ator falar palavras como “f*ck”, “sh*t”, “b*tch”, “d*ck” e “p*ssy” sem a preocupação de eventual intervenção sonora de censura televisiva, pois o lançamento vai acontecer em streaming. Serão seis episódios de vinte minutos, nos quais Cage vai contar com a ajuda de linguistas e historiadores, além de convidados como os comediantes Sarah Silverman (a voz de Vanellope em “WiFi Ralph”) e Nick Offerman (“Parks and Recreation”), para falar palavrões. A produção é da trupe do site Funny or Die e da B17 Entertainment. A estreia está marcada para 5 de janeiro.

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    Nicolas Cage vai contar a história dos palavrões na Netflix

    9 de dezembro de 2020 /

    O ator Nicolas Cage vai apresentar uma série documental sobre a história dos palavrões. Intitulado “History of Swear Words”, o programa vai abordar as origens, popularização e significados atrelados a vários palavrões da língua inglesa. Prepare-se, portanto, para ouvir o ator falar palavras como “f*ck”, “sh*t”, “b*tch”, “d*ck” e “p*ssy” sem a preocupação de eventual intervenção sonora de censura televisiva, pois o lançamento vai acontecer em streaming, na Netflix. Serão seis episódios de vinte minutos, nos quais Cage vai contar com a ajuda de linguistas e historiadores, além de convidados como os comediantes Sarah Silverman (a voz de Vanellope em “WiFi Ralph”) e Nick Offerman (“Parks and Recreation”), para falar palavrões. A produção é da trupe do site Funny or Die e da B17 Entertainment. A estreia está marcada para 5 de janeiro.

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    Neil Patrick Harris vai agenciar carreira de Nicolas Cage

    24 de novembro de 2020 /

    O ator Neil Patrick Harris (de “How I Met Your Mother” e “Lemony Snicket: Desventuras em Série”) vai virar um agente de talentos e agenciar a carreira de Nicolas Cage (“Mãe e Pai”). Mas apenas na ficção. Eles vão contracenar na comédia de ação “Unbearable Weight of Massive Talent” (O Peso Insuportável do Talento Maciço, em tradução literal), em que Nicolas Cage terá o papel mais difícil de sua carreira: viver a si mesmo. O trabalho, portanto, será todo de Harris, que precisará lidar com um ator insatisfeito criativamente e à beira da ruína financeira. No filme, o ator fictício (chamado Nicolas Cage) disputa um papel num novo filme de Quentin Tarantino, enquanto tem que lidar com os problemas da filha adolescente. Ele também começa a demonstrar sintomas de esquizofrenia, ao ocasionalmente conversar com uma versão de si mesmo dos anos 1990, que o humilha por fazer muitos filmes ruins e por não ser mais um grande astro. Com uma montanha de dívidas para pagar, o personagem aceita fazer uma aparição paga na festa de um milionário mexicano, que é um superfã e espera lhe mostrar o roteiro de um filme que gostaria de filmar com o ator. Mas a CIA tem outros planos e contata Cage para que ele investigue o milionário, que na verdade comanda um cartel de drogas responsável pelo sequestro da filha de um candidato à presidência dos EUA. A situação fica ainda mais caótica quando o mexicano traz a filha de Cage e sua ex-mulher para uma reconciliação, e com as vidas de quem ama em risco, Cage decide assumir sua própria lenda, canalizando seus personagens mais icônicos e amados na tela a fim de salvar a si mesmo e seus entes queridos. Pedro Pascal (o “The Mandalorian”) vai viver o bilionário suspeito e o elenco ainda inclui Tiffany Haddish (“Rainhas do Crime”) e Sharon Horgan (“Castrophe”). O filme foi escrito por Tom Gormican e Kevin Ettan, criadores da série “Ghosted”. A direção está a cargo de Gormican, que anteriormente também dirigiu a comédia “Namoro ou Liberdade (2014), e a produção será lançada pelo estúdio Lionsgate.

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    Os Croods 2 ganha primeiro trailer dublado em português

    21 de setembro de 2020 /

    A Universal divulgou o pôster e o primeiro trailer dublado de “Os Croods 2”, continuação do desenho da DreamWorks Animation lançado em 2013. A prévia mostra a família cro-magnon do filme original encontrando uma civilização neolítica, bem mais avançada, com conhecimentos agrícolas, mas também preocupações com a aparência – da barba hipster bem cultivada aos chinelos de estilo havaianas. A versão em português traz as vozes de Juliana Paes e Rodrigo Lombardi, enquanto a dublagem original em inglês volta a reunir o elenco formado por Nicolas Cage (“A Cor que Caiu do Espaço”), Emma Stone (“La La Land”), Ryan Reynolds (“Deadpool”), Catherine Keener (“Corra!”), Cloris Leachman (“Eu Só Posso Imaginar”) e Clark Duke (“A Ressaca”). As novidades ficam por conta de Peter Dinklage (“Game of Thrones”), Leslie Mann (“Não Vai Dar”) e Kelly Marie Tran (“Star Wars: Os Últimos Jedi”) como a família Betterman (ou, em português, os Bem Melhores). Escrito pelos irmãos Dan e Kevin Hageman (roteiristas de “Hotel Transilvânia” e “Uma Aventura Lego”), o filme marca a estreia na direção de Joel Crawford, que trabalhou no departamento artístico dos três “Kung Fu Panda” e “Uma Aventura Lego 2”. A previsão de estreia é para o Natal deste ano, mas, por via das dúvidas, o trailer anuncia que o lançamento acontecerá “em breve”, sem data específica. Veja abaixo duas versões do vídeo, dubladas em português e em inglês com as vozes originais.

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    Amazon vai exibir série de Joe Exotic estrelada por Nicolas Cage

    10 de setembro de 2020 /

    A Amazon fechou com a CBS Television Studios os direitos de exibição da minissérie baseada na vida de Joe Exotic, que será estrelada por Nicolas Cage. A ironia do negócio é que a Amazon vai disponibilizar uma atração inspirada por sua maior rival na guerra dos streamings. A história de Joe Exotic se tornou mundialmente conhecida após ser transformada na série documental “A Máfia dos Tigres” (Tiger King), da Netflix. De todo modo, a trama não é uma adaptação do programa, visto por 34,3 milhões de assinantes americanos em seus dez primeiros dias, segundo informações não auditadas da Netflix, mas em reportagens da revista Texas Monthly sobre como Exotic ganhou seu apelido, construiu um zoológico particular em Oklahoma e alimentou sua rivalidade mortal com Carole Baskin, ativista de direitos de animais. Criada pelo roteirista Dan Lagana (“American Vandal”), a atração terá sete episódios e vai marcar a estreia de Nicolas Cage numa série. Além deste projeto, a NBCUniversal prepara sua própria minissérie sobre Joe Exotic, que será o primeiro programa exibido simultaneamente na TV aberta (rede NBC), TV paga (USA Network) e numa plataforma de streaming (Peacock). Esta produção já definiu Kate McKinnon como Carole Baskin.

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    Nicolas Cage vai viver dragão em série da Amazon

    30 de agosto de 2020 /

    Nicolas Cage vai dublar seu primeiro personagem animado numa série. Ele dará voz ao protagonista de “Highfire”, atração da Amazon baseada no romance homônimo escrito por Eoin Colfer, o criador de “Artemis Fowl”. Lançado em janeiro passado, o livro conta a história do dragão Highfire, que mora em uma cabana em Louisiana e passa seus dias assistindo à TV paga, dançando “Flashdance” e bebendo bastante vodca. A adaptação vai combinar o dragão animado por computação gráfica com atores reais, num híbrido que é comparado pelo site Deadline a uma versão sombria de “Meu Amigo, o Dragão” passada no mundo de “True Detective”. O responsável pela série é Davey Holmes, roteirista de “Shameless” e criador de “Get Shorty: A Máfia do Cinema”. Além de estrelar, Cage também será um dos produtores da atração. Embora “Highfire” seja a primeira série animada de sua carreira, o ator já está acostumado a dublar animações no cinema. Ele deu voz a Crug em “Os Croods” (2013), que ganhará um segundo filme em breve, Superman em “Os Jovens Titãs em Ação! Nos Cinemas” (2018) e ao Aranha Noir em “Homem-Aranha no Aranhaverso” (2018), sem esquecer papéis nas versões americanas de dois animes, “Força-G” e “Astro Boy” (ambos em 2009). Esta também não é a única série que o astro vai protagonizar. Ele ainda negocia viver Joe Exotic numa minissérie baseada no personagem real que inspirou o documentário “A Máfia dos Tigres” da Netflix.

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    A Máfia dos Tigres: Kate McKinnon fará série baseada na história do documentário

    26 de agosto de 2020 /

    A comediante Kate McKinnon (“Caça-Fantasmas”) vai estrelar a minissérie baseada na história real que inspirou “A Máfia dos Tigres”. Produção da NBCUniversal, a série tem o título provisório de “Joe Exotic” e será exibida simultaneamente na TV aberta (rede NBC), TV paga (USA Network) e numa plataforma de streaming (Peacock). McKinnon viverá Carole Baskin, a arquinimiga de Joe Exotic. Ela é uma grande defensora de animais, que descobre que Joe “Exotic” Schreibvogel está criando leões e tigres para vender e lança uma campanha para fechar seus negócios, o que inicia uma rivalidade crescente. Quando Joe resolve se vingar, os resultados se tornam cada vez mais perigosos. A minissérie não é a mesma produção que foi anunciada em maio, com Nicolas Cage no papel de Joe Exotic. Aquela atração foi criada pelo roteirista Dan Lagana (“American Vandal”) e será produzida pela CBS Television Studios. A produção da NBCUniversal é escrita por Etan Frankel (“Shameless”) e se baseia no podcast de crimes “Over My Dead Body” que originou o interesse das plataformas de streaming pelos personagens reais. Ou seja, depois do sucesso da série documental da Netflix, virão mais duas séries, desta vez de ficção, sobre a mesma história. Relembre do que se trata no trailer abaixo.

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    A Cor que Caiu do Espaço traz Nicolas Cage em modo insano

    16 de agosto de 2020 /

    Com uma carreira bem acidentada, Richard Stanley volta à direção de longas-metragens depois de um longo período apenas trabalhando em curtas, segmentos de antologias e documentários. Hollywood não foi muito gentil com ele depois de demiti-lo no meio das filmagens de “A Ilha do Dr. Moreau” (1996), filme achincalhado mesmo com sua substituição por John Frankenheimer. Lembrando que Stanley era uma promessa para o cinema de horror nos anos 1990, com filmes como “Hardware – O Destruidor do Futuro” (1990) e “O Colecionador de Almas” (1992). Ainda assim, mesmo tendo tanta dificuldade de conseguir entrar novamente em um grande projeto, Stanley seguiu sendo cultuado por parte de fãs do gênero. A boa notícia é que seu novo filme, “A Cor que Caiu do Espaço” (2019), baseado em um conto de H.P. Lovecraft, é muito possivelmente seu melhor trabalho. Não está sendo e não será nada próximo de uma unanimidade, mas é muito bonito plasticamente e tem uma atmosfera de pesadelo crescente bastante envolvente. Chama a atenção também a participação de Nicolas Cage, ator incansável que só em 2019 estrelou seis produções. Este filme de Stanley é um dos que mais lhe permite extrapolar. Ou seja, ele não economiza nos gritos, nos tiques, naquilo que os fãs se acostumaram a ver. E não chega a atrapalhar nenhum pouco. Cai como uma luva para o filme. Cage interpreta um pai de família que mora em uma região rural bastante afastada. Esse detalhe é importante para que possamos nos dar conta do distanciamento da família quando o inferno chega. E o inferno chega em cores, em especial na cor-de-rosa bem viva. Quando a família está se preparando para dormir, algo parecido com um meteorito cai no jardim, deixando uma cratera imensa e muitas dúvidas sobre o que se trata. Aos poucos, cada membro da família passa a se comportar de maneira muito estranha. Apesar da presença de Cage, podemos dizer que a verdadeira protagonista do filme é Madeleine Arthur, uma jovem com poucos títulos marcantes no currículo, mas que aqui demonstra muito carisma. Ela faz o papel da filha de Cage. Na primeira cena do filme, ela está praticando um ritual de magia à beira de um rio quando é flagrada por um rapaz que está passando. Sua intenção é fazer um feitiço para curar definitivamente sua mãe do câncer. Sua mãe é uma mulher frágil e carinhosa vivida por Joely Richardson, e que possui outros dois filhos, um adolescente e um garotinho, cada um deles de importância pontual para a trama. Fazem parte da família também as alpacas que o patriarca cria com muito carinho. Mas quem espera dessa premissa algo parecido com uma boa construção de personagens ou diálogos ricos, pode esquecer. Não que os diálogos sejam fracos ou que o roteiro seja ruim. É que não parece haver nenhuma intenção por parte de Stanley de fazer um filme com essas bases. Seu maior interesse é na beleza, tanto das cores artificiais geradas por efeitos visuais quanto da fotografia da natureza. E também a beleza dos efeitos gore, que em alguns momentos remetem a “O Enigma de Outro Mundo”, de John Carpenter, e outros filmes de horror oitentistas. Em entrevista à revista britânica Sight & Sound, Stanley disse que teve que fazer algumas alterações na adaptação do conto, já que Lovecraft carrega de maneira quase explícita seu racismo e sua misoginia. Quanto aos aspectos niilistas do escritor, eles seguem presentes na adaptação, em especial quando a família vai se desintegrando mais e mais, tornando-se, literalmente, monstros sob o efeito da radiação alienígena. Stanley também se sente muito grato a Nicolas Cage, um grande fã de Lovecraft. O cineasta afirma que ele foi o homem que restaurou sua fé em Hollywood novamente. Depois do trauma de “A Ilha do Dr. Moreau”, poder filmar tudo com tranquilidade, em uma região rural de Portugal, e com todo o apoio dos atores e dos técnicos, e ter um resultado favorável não tem preço. As coisa foram tão bem que Stanley planeja duas novas adaptações de Lovecraft para breve. Disponível em Telecine e Vivo Play.

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    Joel Schumacher (1939 – 2020)

    22 de junho de 2020 /

    O cineasta Joel Schumacher, de “Batman Eternamente” (1995) e “Batman e Robin” (1997), faleceu nesta segunda-feira (22/6) aos 80 anos, enquanto enfrentava um câncer. Schumacher teve uma longa carreira em Hollywood, iniciada como figurinista de “O Destino que Deus Me Deu”, dramédia estrelada por Tuesday Weld em 1972. Ele chegou a Los Angeles após ter trabalhado como desenhista de roupas e vitrinista em Nova York, e se estabeleceu rapidamente na indústria cinematográfica, quebrando o galho até como cenografista em “Abelhas Assassinas” (1974). Após assinar figurinos de filmes de Woody Allen – “O Dorminhoco” (1973) e “Interiores” (1978) – , foi incentivado pelo cineasta a escrever e, eventualmente, tentar a direção. O incentivo rendeu os roteiros da famosa comédia “Car Wash: Onde Acontece de Tudo” (1976) e do musical “O Mágico Inesquecível” (1978), versão de “O Mágico do Oz” com Diana Ross e Michael Jackson, dois sucessos absurdos dos anos 1970. Com essas credenciais, conseguiu aval para sua estreia na direção, que aconteceu na comédia sci-fi “A Incrível Mulher que Encolheu” (1981), logo seguida por “Taxi Especial” (1983), produção centrada na popularidade do ator Mr. T (da série “Esquadrão Classe A”). O trabalho como diretor começou a chamar atenção a partir do terceiro filme, quando Schumacher demonstrou seu raro talento para escalar atores. No drama “O Primeiro Ano do Resto de Nossas Vidas” (1985), ele juntou uma turma jovem que marcou a década de 1980: Demi Moore, Rob Lowe, Emilio Estevez, Judd Nelson, Andrew McCarthy e Ally Sheedy – apelidados de “brat pack” pela mídia. O sucesso comercial veio com dois terrores inventivos, que viraram exemplos da chamada “estética MTV” no cinema. Ele usou elementos de clipes para dar uma aparência juvenil aos temas sobrenaturais. Em “Os Garotos Perdidos” (1987), filmou uma história de vampiros delinquentes, reunindo pela primeira vez os atores Corey Haim e Corey Feldman, que formariam uma dupla inseparável ao longo da década, ao mesmo tempo em que explorou a imagem de Jim Morrison, cantor da banda The Doors, como referência para uma juventude vampírica que se recusava a envelhecer. Em “Linha Mortal” (1990), juntou o então casal Kiefer Sutherland (seu vilão em “Os Garotos Perdidos”) e Julia Roberts num grupo de estudantes de Medicina (com Kevin Bacon, William Baldwin e Oliver Platt) que decide colocar a própria saúde em risco para descobrir se havia vida após a morte. Os dois filmes tornaram-se cultuadíssimos, a ponto de inspirarem continuações/remakes. Entre um e outro, ele ainda explorou o romance em “Um Toque de Infidelidade” (1989), remake do francês “Primo, Prima” (1975), com Isabella Rossellini, e “Tudo por Amor” (1991), com Julia Roberts. E assinou clipes de artistas como INXS, Lenny Kravitz e Seal – a tal “estética MTV”. Já tinha, portanto, uma filmografia variada quando se projetou de vez com o thriller dramático “Um Dia de Fúria” (1993), um dos vários filmes estrelados por Michael Douglas que deram muito o que falar no período – durante sete anos, entre “Atração Fatal” (1987) e “Assédio Sexual” (1994), o ator esteve à frente dos títulos mais controvertidos de Hollywood. O longa mostrava como um cidadão dito de bem era capaz de explodir em violência, após o acúmulo de pequenos incidentes banais. A projeção deste filme lhe rendeu status e o convite para dirigir o terceiro e o quarto longas de Batman. Mas o que deveria ser o ponto alto de sua trajetória quase acabou com ela. O personagem dos quadrinhos vinha de dois filmes muito bem-recebidos por público e crítica, assinados por Tim Burton, que exploraram uma visão sombria do herói. Schumacher, porém, optou por uma abordagem cômica e bem mais colorida, chegando a escalar o comediante Jim Carrey como vilão (o Charada) e introduzindo Robin (Chris O’Donnell) e até Batgirl (Alicia Silverstone). Ele também deu mais músculos ao traje usado por Val Kilmer em “Batman Eternamente” (1995) e mamilos ao uniforme de George Clooney em “Batman e Robin” (1997) – o que até hoje rende piadas. Abertamente homossexual, Joel Schumacher acabou acusado por fanboys de enfatizar aspectos homoeróticos de Batman. Diante do fiasco, a Warner se viu obrigada a suspender a franquia, que só voltou a ser produzida num reboot completo de 2005, pelas mãos de Christopher Nolan. Em meio à batcrise, o diretor também filmou dois dramas de tribunal, “O Cliente” (1994) e “Tempo de Matar” (1996), inspirados por livros de John Grisham, que tampouco fizeram o sucesso imaginado pelo estúdio, aumentando a pressão negativa. Sem desanimar, ele realizou o suspense “8mm: Oito Milímetros” (1999), juntando Nicolas Cage e Joaquin Phoenix, e ainda foi responsável por lançar Colin Ferrell em seu primeiro papel de protagonista no drama “Tigerland – A Caminho da Guerra” (2000). Ambos receberam avaliações positivas. Mas entre cada boa iniciativa, Schumacher continuou intercalando trabalhos mal-vistos, o que fez com que diversos momentos de sua carreira fossem considerados pontos de “retorno” à melhor fase. O elogiadíssimo suspense “Por um Fio” (2002), por exemplo, com Colin Ferrell basicamente sozinho numa cabine telefônica, atingiu 76% de aprovação no Rotten Tomatoes e assinalou o momento mais claro de “renascimento”. Só que em seguida veio o fracasso dramático de “O Custo da Coragem” (2003), com Cate Blanchett e – novamente – Ferrell, fazendo com que o trabalho seguinte, a adaptação do espetáculo da Broadway “O Fantasma da Ópera” (2004) fosse visto como mais uma chance de recuperação. Cercado de expectativa, o musical estrelado por Gerard Butler e Emmy Rossum se provou, contudo, um fiasco tão grande quanto as adaptações de quadrinhos, encerrando o ciclo de superproduções do diretor. O terror “Número 23” (2007), com Jim Carrey, foi a tentativa derradeira de recuperar a credibilidade perdida. E acabou-se frustrada. Schumacher nunca superou as críticas negativas a esse filme – 8% de aprovação no Rotten Tomatoes – , que tinha conceitos ousados, mas foi recebido como sinal evidente de fim de linha. Ele ainda fez mais três filmes de baixo orçamento, dois deles para o mercado europeu, abandonando o cinema ao voltar a Hollywood para seu último fracasso, “Reféns” (2011), estrelado por Nicolas Cage e Nicole Kidman. Na TV, ainda comandou dois episódios da 1ª temporada de “House of Cards”, ajudando a lançar o projeto de conteúdo original da Netflix em 2013. De forma notável, dezenas de pessoas que trabalharam com Schumacher, nos sucessos e nos fracassos, mobilizaram-se nas últimas horas para lembrar no Twitter que ele não é só o diretor dos piores filmes de Batman. O cineasta foi “uma força intensa, criativa e apaixonada” nas palavras de Emmy Rossum. “Ele viu coisas mais profundas em mim que nenhum outro diretor viu”, apontou Jim Carrey. “Ele me deu oportunidades e lições de vida”, acrescentou Kiefer Sutherland, concluindo que sua “marca no cinema e na cultura moderna viverão para sempre”. Muitos ainda lembraram dele como mentor e amigo. O roteirista Kevin Williams contou como foi convidado para ir a um set por Schumacher e recebeu conselhos que considera importantes para sua carreira. E Corey Feldman revelou, sem filtro, que “ele me impediu de cair nas drogas aos 16 anos”, citando como foi enquadrado e quase demitido pelo cineasta em “Os Garotos Perdidos”. “Pena que eu não escutei”.

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