The Loud House é renovada para a 6ª temporada
O canal pago Nickelodeon renovou “The Loud House” para sua 6ª temporada, dois dias antes da estreia do quinto ano da produção, que vai acontecer na sexta-feira (11/9) nos EUA. A série animada é atualmente o programa mais visto da TV americana entre o público formado por crianças de 6 a 11 anos de idade. Produzido pelo Nickelodeon Animation Studio, a 6ª temporada vai mostrar a família Loud embarcando em aventuras ainda mais selvagens, repletas de coração e humor, incluindo musicais, festas de aniversário e brincadeiras com todos os personagens adoráveis que habitam Royal Woods. Diferente de “Os Simpsons” e tantas outras animações, que mantém os personagens com a mesma idade sem refletir a passagem do tempo, a série criada por Chris Savino e Michael Rubiner acompanha a evolução dos irmãos Loud, que continuam a crescer de temporada em temporada. Vale lembrar que Lincoln e seus amigos estão agora no ensino médio, enfrentando novos desafios e aventuras à medida que se adaptam à hierarquia da nova escola. Cada uma de suas irmãs também subiu de ano, tornando Leni a mais velha da casa, enquanto Lori inicia seu primeiro ano de faculdade. “The Loud House” também é exibida no Brasil pelo Nickelodeon. Veja a abertura dublada da série abaixo.
Nickelodeon cancela estreia de série acusada de plagiar curta vencedor do Oscar
A Nickelodeon resolveu cancelar a estreia da série animada “Made by Maddie”, após um trailer da atração criar polêmica nas redes sociais. O motivo foi a semelhança entre seus personagens e os do curta-metragem “Hair Love”, de Matthew A. Cherry, vencedor do Oscar de Melhor Curta Animado deste ano. A série tinha previsão de estreia em 13 de setembro no Nick Jr., o canal pré-escolar da rede ViacomCBS, mas agora terá seu histórico examinado com cuidado, segundo os executivos do Nickelodeon. “‘Made by Maddie’ é um programa que adquirimos há vários anos da Silvergate Media, uma renomada produtora com a qual já trabalhamos em outras séries. Desde o anúncio da data de estreia do programa esta semana, temos ouvido atentamente os comentários, críticas e preocupação vindo de espectadores e membros da comunidade criativa”, disse a Nickelodeon em um comunicado. “Em resposta, e por respeito a todas as vozes na conversa, estamos removendo a série de nossa programação, enquanto obtemos mais informações sobre a jornada criativa do programa. Somos gratos à Silvergate Media por todo o seu trabalho. E nós temos Matthew A. Cherry e o maravilhoso e inspirador ‘Hair Love’ na mais alta consideração”, completa o texto. A série “Made by Maddie” deveria mostrar uma menina negra de 8 anos que usa seu senso de moda e habilidades de design para resolver problemas, juntamente com a ajuda de alguns amigos e seus pais, Dee e Rashad. Maddie freqüentemente usa uma faixa rosa no cabelo, enquanto Dee é retratada com cabelo natural e Rashad com dreadlocks. As semelhanças vão desde os cabelos dos personagens até o uso da bandana rosa. Além disso, as famílias em ambos os projetos também têm gatos de estimação. Por esses detalhes, muitos usuários acusaram a Silvergate Media e a Nickelodeon de plagiarem “Hair Love”. Matthew A. Cherry não comentou a polêmica, mas retuitou várias postagens chamando a atenção para a semelhança. Recentemente, ele fechou um contrato com a HBO Max para transformar “Hair Love” numa série animada. A Silvergate Media, por sua vez, afirma que começou a desenvolver a série (anteriormente chamada de “Fashion Ally”) em 2015. Ou seja, antes de Cherry lançar sua campanha no Kickstarter para financiar “Hair Love” em 2017. A Nickelodeon encomendou a então chamada “Fashion Ally” em abril de 2018, enquanto “Hair Love” fez sua estreia no cinema em agosto de 2019. “A Silvergate Media tem trabalhado na série nos últimos cinco anos e ao longo da produção tomou medidas para garantir uma equipe de produção diversificada e um elenco de voz apropriado, que emprestassem suas experiências e talentos”, disse o CEO da companhia, Waheed Alli, em comunicado. “Como criadores, temos o maior respeito e admiração por Matthew A. Cherry e ‘Hair Love’, e nossa esperança é que, quando as pessoas assistirem ao nosso programa, verão que é sua própria história com suas próprias aventuras.” Veja abaixo o trailer de “Made by Maddie”, o curta “Hair Love” e um dos muitos tuítes sobre a polêmica logo em seguida. This series idea is so cute and I know it will make a lot of little girls happy… but this is still plagiarism…? Like, why not just hire black creatives like @MatthewACherry…? — ❥ (@softblackgirls) September 2, 2020
Amazon Prime Video passa a oferecer mais cinco canais de streaming
Além da Globoplay, a Amazon também está lançando um pacote com opções de canais por streaming nesta semana. O Amazon Prime Video Channels é um serviço que oferece aos usuários do Prime Video a possibilidade de assinar outros serviços dentro da própria plataforma. O lançamento, feito nesta quinta (2/9), oferece cinco novas opções: Starzplay, MGM, Looke, Paramount+ e Noggin, que podem ser contratadas individualmente, a preços que variam de R$ 19,90 a R$ 9,50 por mês. Com isso, a Amazon repete o que já faz em território norte-americano. Por lá, até produções da HBO podem ser vistas pelo Prime Video, o que por enquanto não é possível para o cliente brasileiro. Para quem não conhece, três dos novos “canais” oferecidos pela Amazon já são disponibilizados de forma individual há algum tempo. A Paramount+ (R$ 19,90/mês), serviço nacional da ViacomCBS, oferece séries como “Handmaid’s Tale”, “Yellowstone”, “Schitt’s Creek” e “Pen15, num catálogo com mais de 2 mil títulos, em que ainda constam filmes da Paramount Pictures e atrações da MTV (como “De Férias com o Ex”) e da Nickelodeon (“Bob Esponja”, “Tartarugas Ninja”, etc). O Starzplay (R$14,90/mês), versão digital do canal pago americano Starz (da Lionsgate), tem séries adultas como “The Great”, “P-Valley”, “Normal People”, “Power” e “The Girlfriend Experience”. O streaming brasileiro Looke (R$ 16,90/mês) oferece basicamente VOD (locação digital de filmes), mas também tem um serviço de assinatura para cinéfilos, com um vasto catálogo de cerca de 6 mil títulos. Já o inédito MGM (R$ 14,90) reúne clássicos do cinema do tradicional estúdio de Hollywood, num conteúdo que abrange desde “Legalmente Loira” (2001) até “Cantando na Chuva” (1952), enquanto a outra novidade, o Noggin (R$ 9,50/mês) tem atrações infantis do Nick Jr., como “Dora, a Aventureira” e “Os Anjinhos”. Por oferecer os canais individualmente, o Amazon Prime Video Channels difere do serviço lançado pelo Globoplay. Chamado de Globoplay + Canais Ao Vivo, o serviço reúne os canais da Globosat, a maior programadora da TV paga no Brasil, a um preço fixo. Por R$ 49,90/mês, os assinantes podem assistir ao conteúdo de canais como Multishow, SporTV, Universal, GloboNews e GNT. A ideia de juntar streamings diferentes em uma única plataforma lembra o pacote dos serviços de TV paga. Mas se a oferta de diferentes opções num único endereço/aplicativo facilita a vida do usuário, ainda falta à iniciativa digital outro atrativo da TV paga: oferecer descontos para quem incluir mais canais. Nos EUA, a Disney levou adiante essa ideia, ao oferecer um combo com Disney+ (Disney Plus), Hulu e ESPN a preço mais baixo que cada serviço individual. Este parece ser o futuro da “nova TV”.
Julie e os Fantasmas vira Julie and the Phantoms no trailer do remake americano
A Netflix divulgou novos pôster e trailer de seu remake da série juvenil brasileira “Julie e os Fantasmas”. Num caso de marketing bizarro, a plataforma decidiu lançar a série no Brasil com o título em inglês da produção, “Julie and the Phantoms”, mas disponibilizou o vídeo apenas em versão dublada em português. Na adaptação americana, a história ganhou ares de “High School Musical” assombrado, o que também tem relação com seu diretor e produtor, Kenny Ortega, o mentor da franquia do Disney Channel. A trama gira em torno da Julie do título, uma jovem apaixonada por música que perde a vontade de tocar quando a mãe morre. Até que redescobre o prazer musical quando encontra mortos da sua idade, isto é, uma banda formada por três fantasmas, mortos nos anos 1990. Só que o encontro não inspira o rock grunge que estava no auge na época citada, muito menos rock gótico, que teria a ver com o tema, mas um pop teen comum do Disney Channel do fim dos anos 2000, que passa longe de assombrar. O elenco destaca Madison Reyes, que antes só tinha figurado num curta-metragem, no papel de Julie (interpretada por Mariana Lessa no Brasil). Já os músicos da banda fantasma são Charlie Gillespie (visto em “Charmed”, “Degrassi: Next Class” e no filme “Runt”), Jeremy Shada (dublador de Finn em “A Hora da Aventura”) e Owen Patrick Joyner (de “100 Coisas para Fazer Antes do High School” e “Esquadrão de Cavaleiros”). Para completar o elenco, Carlos Ponce (“Devious Maids”, “Major Crimes”) vive o pai de Julie, que nesta versão é viúvo, e o menino Sonny Bustamante (visto na série “Law & Order True Crime”) é o irmão mais novo da protagonista. A série original foi desenvolvida pelo estúdio Mixer numa coprodução da rede Band e o canal pago Nickelodeon, e teve ao todo 26 episódios exibidos entre 2011 e 2012. A atração agradou tanto seu público-alvo que até hoje os fãs fazem campanha pela 2ª temporada. Além do Brasil, “Julie e os Fantasmas” chegou em toda a América Latina pelo Nickelodeon e até na Itália pelo canal Super!. Mas a razão de seu reconhecimento nos Estados Unidos se deve a ter vencido em 2013 o Emmy Internacional como Melhor Série Infantil do mundo. A produção da Netflix estreia em 10 de setembro.
Maisa e Manu Gavassi lideram indicações aos Meus Prêmios Nick
O canal pago Nickelodeon divulgou a lista dos indicados aos Meus Prêmios Nick (MPN), versão brasileira do Kid’s Choice Awards (KCA). A seleção foi realizada pelo público e contou com mais de 75 milhões de votos, resultando em destaque para a atriz Maisa Silva e a cantora Manu Gavassi, que esteve recentemente no Big Brother Brasil. As duas concorrem em seis categorias. Maisa foi indicada nas categorias Vencedores Épicos do KCA, Slime Épico, Artista de TV Favorita, Instagram do Ano, Programa de TV Favorito e Tiktoker do Ano. Já Manu Gavassi disputa Artista Musical Favorito, Conteúdo Digital do Ano, Hit Nacional Favorito, Inspiração do Ano, Instagram do Ano e Style do Ano. Entre as 24 categorias, três são novidades desse ano, mas tem viés de retrospectiva: Agradecimento Épico (reconhecimento pela carreira), Vencedores Épicos do KCA (embora o prêmio brasileiro seja MPN desde 1999) e Slime Épico (banho de gosma verde). Como fica claro pela relação de categorias, a premiação do MPN é completamente independente do KCA. As votações para os melhores do ano já estão abertas e podem ser feitas pelo site oficial, Instagram e Twitter da Nickelodeon, usando as hashtags indicadas ao lado de cada candidato. Os vencedores serão conhecidos no dia 23 de setembro em uma cerimônia que, pela primeira vez, será transmitida simultaneamente na TV e nas redes sociais do canal. A premiação vai acontecer em estúdio, seguindo todos os padrões de segurança e higienização estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e sem presença de público e convidados. Veja abaixo a lista completa dos indicados ao MPN 2020. Aposta Trendy By Nick Esdras Saturnino #EsdrasSaturnino Lisandra Barcelos #LisandraBarcelos Lorena Queiroz #LorenaQueiroz Taby #Taby Artista de TV Feminina Larissa Manoela #LarissaManoela Maisa #Maisa Marina Ruy Barbosa #MarinaRuyBarbosa Sophia Valverde #SophiaValverde Artista de TV Masculino Caio Castro #CaioCastro Felipe Simas #FelipeSimas João Guilherme #JoaoGuilherme Lucas Burgatti #LucasBurgatti Artista Internacional Favorito Billie Eilish #BillieEilish BTS #BTS Camila Cabello #CamilaCabello Now United #NowUnited Artista Musical Favorito Anitta #Anitta Manu Gavassi #ManuGavassi Melim #Melim Pabllo Vittar #PablloVittar Canal de Youtube do Ano Camila Loures #CamilaLoures Enaldinho #Enaldinho Loud #Loud Rezendeevil #Rezendeevil Conteúdo Digital do Ano Any Gabrielly Convida (Any Gabrielly) #AnyGabriellyConvida Bolívia Talk Show (Desimpedidos) #BoliviaTalkShow Garota Errada (Manu Gavassi) #GarotaErrada Websérie Por trás da Música (BFF Girls) #PorTrasdaMusica Desenho Animado Favorito Bob Esponja #BobEsponja O Incrível Mundo de Gumball #OIncrivelMundoDeGumball Os Jovens Titãs #JovensTitas The Loud House #TheLoudHouse Fandom do Ano Avocados (Billie Eilish) #Avocados Blink (BLACKPINK) #Blink BTS Army (BTS) #Army Uniters (Now United) #Uniters Filme do Ano Ela Disse, Ele Disse #ElaDisseEleDisse Frozen 2 #Frozen2 Jumanji: Próxima Fase #JumanjiProximaFase Modo Avião #ModoAviao Gamer do Ano Cherryrar #Cherryrar Flakes Power #FlakesPower Ingredy Barbi Games #IngredyBarbiGames TazerCraft #TazerCraft Hit Internacional Favorito Billie Eilish – Everything I Wanted #EverythingIWanted Blackpink – How You Like That #HowYouLikeThat Dua Lipa – Break My Heart #BreakMyHeart Now United – Come Together #ComeTogether Hit Nacional Favorito BFF Girls – Fica #Fica Camila Loures e MC WM – Bambolê #Bambole Giulia Be – Menina Solta #MeninaSolta Manu Gavassi – Áudio De Desculpas #AudioDeDesculpas Inspiração do Ano Any Gabrielly #AnyGabriellyInspiracao Bruna Marquezine #BrunaMarquezineInspiracao Larissa Manoela #LarissaManoelaInspiracao Manu Gavassi #ManuGavassiInspiracao Instagram do Ano Any Gabrielly #AnyGabriellyIG Larissa Manoela #LarissaManoelaIG Maisa #MaisaIG Manu Gavassi #ManuGavassiIG Live do Ano Alok #AlokEmCasa Larissa Manoela #MinhaEscolha Marília Mendonça #LiveLocalMariliaMendonca Melim #LiveMelimEuFeatVoce Programa da Nick Favorito Bob Esponja #BobEsponjaNick Henry Danger #HenryDangerNick Sam & Cat #SamECatNick The Thundermans #TheThundermansNick Programa de TV Favorito As Aventuras De Poliana #AsAventurasDePoliana Bia #Bia Henry Danger #HenryDanger Programa da Maisa #ProgramaDaMaisa Ship do Ano Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso #GioeBruno João Guilherme e Jade Picon #JoaoEJade Ludmilla e Brunna Gonçalves #LudEBru Tatá Werneck e Rafael Vitti #TataeRafa Style do Ano João Guilherme #JoaoGuilhermeStyle JP Mota #JPMotaStyle Luh Setra #LuhSetraStyle Manu Gavassi #ManuGavassiStyle TikToker do Ano Any Gabrielly #AnyGabriellyTikTok Camilla de Lucas #CamilladeLucasTikTok Doarda #DoardaTikTok Maisa #MaisaTikTok Agradecimento Épico Renato Aragão (2019) #RenatoAragao Xuxa Meneghel (2016) #Xuxa Luan Santana (2016) #LuanSantana Turma da Mônica (2019) #TurmadaMonica Vencedores Épicos do KCA Bibi Tatto (2020) #BibiKCA Maisa (2019) #MaisaKCA BFF Girls (2018) #BFFGirlsKCA Now United (2020) #NowUnitedKCA Slime Épico Alok (2017) #AlokSlime Eduardo Sterblitch (2014) #EduSterblitchSlime Manual do Mundo (2016) #ManualdoMundoSlime Maisa e Mateus e Kauã (2018) #MaisaMateusKauaSlime
Criadores de Avatar: A Lenda de Aang abandonam projeto live-action da Netflix
A versão live-action de “Avatar: A Lenda de Aang”, anunciada pela Netflix em 2018, perdeu o apoio dos criadores do desenho animado original. Em carta aberta para os fãs, o cocriador Michael Dante DiMartino afirmou que a saída dele e do colega Bryan Konietzko da produção se deu por conflitos criativos com a equipe burocrática envolvida na adaptação de streaming. “Quando Bryan e eu assinamos contrato para fazer o projeto, em 2018, éramos produtores executivos e showrunners. Em um comunicado conjunto, a Netflix disse que estava comprometida a honrar a nossa visão para este remake da nossa história e a apoiar a nossa criatividade. Nós dois expressamos como estávamos animados com essa oportunidade de estar no comando. Infelizmente, as coisas não aconteceram como gostaríamos”, escreveu DiMartino em texto publicado em seu site oficial. Ele acrescentou que estava acostumado com imprevistos e mudanças de plano em meio a produções, e que costuma ser maleável. “No entanto, todo mundo tem um limite, e precisamos saber quando seguir em frente”, apontou. “E quem sabe? A adaptação live-action de ‘Avatar’ na Netflix pode ter o potencial de ser boa. Pode ser que muitos de vocês gostem dessa série. Mas o que eu posso dizer com certeza é que, não importa qual versão acabe indo parar nas telas, não vai ser a versão que eu Bryan tínhamos visualizado”, completou. A nova série é uma parceria da Netflix com a Nickelodeon, que detém os direitos do personagem, e será a segunda tentativa de transformar “Avatar: A Lenda de Aang” numa produção live-action. Em 2010, M. Night Shyamalan dirigiu “O Último Mestre do Ar”, que foi destruído pela crítica e não empolgou o público, encerrando os planos da Paramount para lançar uma franquia cinematográfica. Já a série original fez enorme sucesso, além de ter vencido um Emmy e vários prêmios prestigiados, como o Annie, o Genesis e o Peabody Awards ao longo de suas três temporadas exibidas no canal pago infantil Nickeledeon, de fevereiro de 2005 a julho de 2008. Inspirada por animes japoneses, a trama de “Avatar: A Lenda de Aang” gira em torno das aventuras do protagonista Aang e seus amigos, que juntos precisam derrotar o Senhor do Fogo Ozai e pôr fim à guerra contra a Nação do Fogo para salvar o mundo. Após o fim da série, a saga continuou numa atração derivada, “A Lenda de Korra”, também criada por DiMartino e Konietzko, que teve quatro temporadas exibidas entre 2012 e 2014.
Sumner Redstone (1923 – 2020)
O magnata Sumner Redstone, dono da Paramount e um dos homens mais poderosos da indústria do entretenimento, morreu na tarde de terça (12/8) aos 97 anos, de causas naturais. Sua filha Shari Redstone, atual administradora da ViacomCBS, confirmou a notícia à imprensa. “O meu pai teve uma vida extraordinária, que não só deu forma ao entretenimento como o conhecemos hoje, mas também criou um legado familiar incrível. Durante tudo o que passamos, nunca deixamos para trás o amor que existia entre nós. Ele era um pai, avô e bisavô maravilhoso. Tenho orgulho de ser filha dele, e sentirei sua falta”, disse, em comunicado. Redstone começou sua relação com a indústria do entretenimento no pequeno cine drive-in de seu pai. Quando ele tinha 18 anos em 1941, trabalhou no bar do Sunrise Drive-In Theatre, o primeiro drive-in de Nova York, que seu pai, um atacadista de bebidas e dono de uma casa noturna, construiu em 1938. Ele deixou aquele emprego (e a Universidade de Harvard) durante a 2ª Guerra Mundial, quando serviu numa unidade de inteligência do Exército dos EUA, que decifrou os códigos militares japoneses. Após a guerra, ele se formou em Direito na Harvard, assumiu empregos públicos no Departamento de Justiça, exerceu a advocacia (o mafioso Bugsy Siegel tentou contratá-lo, mas Redstone recusou) e em 1954 voltou suas atenções ao cinema que aprendeu a amar na adolescência. Mas seu olhar já era de empreendedor. Enquanto a maioria das redes exibidoras alugava espaços em shopping centers, sua empresa, a National Amusements, comprava terrenos e construía multiplexes. No começo dos anos 1980, ele já tinha 250 salas e uma participação de 5% nas ações da 20th Century Fox. Redstone tinha decidido investir na companhia em 1977, após assistir “Guerra nas Estrelas” (Star Wars). As continuações daquele filme valorizaram suas ações a ponto dele possuir dinheiro suficiente para comprar uma participação na Columbia Pictures (que vendeu para a Coca-Cola com um lucro de US$ 48 milhões) e o colocou no caminho para seu primeiro megadeal: a compra da Viacom por US$ 3,2 bilhões em 1987. Ao assumir o controle da Viacom, o empresário se tornou responsável por alavancar marcas importantes do entretenimento, como os canais pagos MTV, Showtime e Nickelodeon. Mas o negócio que realmente o colocou no centro das atenções foi a aquisição da Paramount em 1993. Redstone turbinou a Viacom com a compra da Paramount, mas não parou nisso. No final da década, deu início a planos ainda mais ambiciosos, acrescentando ao grupo os canais atualmente chamados de Paramount Newtork, CMT (a MTV country), BET (a MTV negra) e Comedy Central, mas principalmente realizando uma fusão com a rede CBS, que originou o conglomerado batizado de ViacomCBS. Em meio a brigas de bastidores envolvendo o ex-poderoso da CBS Les Moonves – anos depois demitido por assédio sexual – e executivos da Viacom, a fusão foi provisoriamente revertida em 2006. Na época, a separação das duas empresas foi vista como sinal de que tinha chegado a hora da aposentadoria de Redstone. Mas ele permaneceu na companhia até 2016, com 93 anos e bastante doente, garantindo nesse meio tempo sua sucessão pela filha. Com Shari Redstone à sua frente, a Viacom aproveitou o escândalo envolvendo Moonves, apontou o que estava acontecendo no mercado, com a aquisição da Fox pela Disney, e pressionou pelo retorno do pacto original com a CBS. A nova fusão se deu em 2019 com foco na reestruturação do conglomerado, para melhor explorar franquias de sua livraria de títulos e reforçar a iniciativa de streaming da CBS, a plataforma CBS All Access, que deve se tornar internacional em 2021. Segundo estimativa da Forbes, Sumner Redstone acumulava fortuna de US$ 4,8 bilhões em 2018, antes da nova fusão – mesmo aposentado, ele continuava acionista da empresa. A fortuna agora irá para um fundo familiar que inclui Shari e outros membros do clã Redstone. Para felicidade da família, Sumner tinha recém-vencido uma longa batalha judicial contra um ex-protegido profissional, Philippe Dauman, que exigia controle de parte dos bens dele, e de ex-namoradas, como Manuela Herzer e Sydney Holland, que disputavam bens e revelaram detalhes escandalosos do dia a dia na casa dos Redstone. Segundo Herzer, Sumner exigia “uma dieta diária de carne vermelha e sexo” até pelo menos 2015, mesmo estando confinado a sua cama, sendo alimentado por um tubo e incapaz de falar.
Bob Esponja vai ganhar série derivada centrada em Patrick Estrela
A Nickelodeon está desenvolvendo um spin-off de “Bob Esponja” centrado do melhor amigo do protagonista, chamado “The Patrick Star Show” — em tradução não oficial, “O Show do Patrick Estrela”. Segundo apurou o site Deadline, 13 episódios foram encomendados para a 1ª temporada, que será realizada pela mesma equipe criativa por trás da série original. O spin-off deve mostrar Patrick em um talk show, entrevistando outros personagens da Fenda do Biquíni. Os personagens centrais seriam a estrela-do-mar e sua família, com outros membros de “Bob Esponja” fazendo aparições eventuais. Vale avisar que o canal pago Nickelodeon ainda não confirmou o projeto. Caso seja oficializada, a série de Patrick será a segunda atração derivada de “Bob Esponja”. No ano passado, o estúdio da Nickelodeon anunciou a produção de “Kamp Koral”, que vai mostrar Bob Esponja criança em um acampamento de verão. Esta série será exibida pela plataforma de streaming CBS All Access, que, por enquanto, só é acessível para o público americano. Na ocasião do anúncio de “Kamp Koral”, circularam informações de que outros spin-offs estavam sendo avaliados. Além de uma série para Patrick, os produtores ainda consideravam desenvolver derivados de Sandy Bochechas, a esquilo que mora na Fenda do Biquíni e é grande amiga dos protagonistas Bob Esponja e Patrick, e até do Plankton, dono do restaurante Balde de Lixo, que vive tentando roubar a receita do famoso hambúrguer de siri.
Ren & Stimpy: Série animada clássica vai ganhar revival
“Ren & Stimpy”, uma das primeiras séries animadas para adultos da TV, vai voltar a ser produzida, cerca de 25 anos após a exibição de seu último episódio. O canal pago Comedy Central anunciou a encomenda de uma versão “repaginada” da série cultuada, com uma nova equipe criativa a cargo de sua atualização. Mas não foram reveladas informações adicionais, como roteiristas, contagem de episódios e data de estréia. A série é uma produção do Nickelodeon Animation Studio, que faz parte do mesmo conglomerado do Comedy Central, a ViacomCBS. O revival de “Ren & Stimpy” segue a tendência de resgate de várias animações clássicas para adultos da companhia, que incluem os relançamentos de “Beavis & Butt-Head” e “Clone High” e a produção de “Jodie”, spin-off de “Daria” – séries originalmente exibidas na MTV, que integrarão uma nova programação do Comedy Central. “‘Ren & Stimpy’ se junta à nossa lista de animações adultas que está em rápida expansão, incluindo ‘South Park’, ‘Beavis e Butt-Head’ e ‘Clone High’, enquanto continuamos a reimaginar nosso amado baú de propriedades intelectuais para novas gerações”, disse o presidente do grupo de entretenimento juvenil da ViacomCBS, Chris McCarthy, em comunicado. O responsável pela criação de “Ren & Stimpy” é John Kricfalusi, animador polêmico que foi “cancelado” durante o auge do movimento #MeToo, após ser acusado por duas animadoras de assédio sexual em 2018. Instável e com uma namorada menor de idade, ele foi demitido pela Nickelodeon em 1992, ocasião em que também perdeu os direitos da atração. A série, que gira em torno das aventuras de Ren, um chihuahua temperamental, e seu companheiro estúpido Stimpy, foi lançada em 1991 como parte da campanha Nicktoons da Nickelodeon, que também revelou “Rugrats – Os Anjinhos” e “Doug”. Conforme a série se tornou um fenômeno da cultura pop, a Nickelodeon sofreu críticas por incluir conteúdo adulto e sem valor educativo em sua programação. Sob pressão de grupos conservadores, vários episódios da série foram editados para remover referências a religião, política e álcool. Mesmo assim, a atração original durou cinco temporadas, totalizando quase 100 episódios. Novidade na época de “Ren & Stimpy”, a animação adulta se consolidou no século 21 como um dos gêneros de maior crescimento na TV aberta, paga e em streaming, impulsionada por produções longevas como “Os Simpsons” (dois anos mais velha que “Ren & Stimpy”), “Uma Família da Pesada” (Family Guy) e novidades como “Rick and Morty”, “BoJack Horseman”, “Big Mouth”, “Solar Opposites” e “Bob’s Burgers”, entre muitas outras. Relembre abaixo a insanidade da animação, numa cena com sua música mais famosa.
Remake de Julie e os Fantasmas ganha clipe musical da Netflix
A Netflix divulgou um clipe do remake americano da série juvenil brasileira “Julie e os Fantasmas”. A prévia mostra os atores escolhidos, após vários testes, interpretando a música “Edge of Great”, um pop adolescente sem um pingo de rebeldia, no estilo pasteurizado que o Disney Channel popularizou na década passada. Vale registrar que o vídeo traz os atores-músicos isolados socialmente, cada um num local diferente, reunidos por telechamada. A escolhida para o papel principal é a estreante Madison Reyes, que só tinha figurado num curta-metragem antes de assumir o papel de Julie, interpretado por Mariana Lessa no Brasil. Já os músicos da banda fantasma têm bastante experiência em produções adolescentes. Charlie Gillespie apareceu em “Charmed”, “Degrassi: Next Class” e no filme “Runt” (2020), ao lado de Cameron Boyce. Jeremy Shada trabalha como dublador desde criança – é dele a voz de Finn em “A Hora da Aventura”, por exemplo. E Owen Patrick Joyner estrelou “100 Coisas para Fazer Antes do High School” e “Esquadrão de Cavaleiros”. Os três substituirão os brasileiros Bruno Sigrist, Fabio Rabello e Marcelo Ferrari. Para completar o elenco, Carlos Ponce (“Devious Maids”, “Major Crimes”) foi contratado para o papel de pai de Julie, que nesta versão é viúvo – no Brasil, os pais da jovem foram interpretados por Will Prado e Camila Raffanti. E o menino Sonny Bustamante (visto na série “Law & Order True Crime”) será o irmão mais novo da protagonista – vivido por Vinícius Mazzola por aqui. O diretor e coreógrafo Kenny Ortega, que comandou os fenômenos televisivos “High School Musical” e “Descendentes” do Disney Channel, é o responsável por esta escalação e vai produzir o remake, após assinar contrato para desenvolver projetos exclusivos para a Netflix. A série original foi desenvolvida pelo estúdio Mixer numa coprodução da rede Band e o canal pago Nickelodeon, e teve ao todo 26 episódios exibidos entre 2011 e 2012. A atração agradou tanto seu público-alvo que até hoje os fãs fazem campanha pela 2ª temporada. Além do Brasil, “Julie e os Fantasmas” chegou em toda a América Latina pelo Nickelodeon e até na Itália pelo canal Super!. Mas a razão de seu reconhecimento nos Estados Unidos se deve a ter vencido em 2013 o Emmy Internacional como Melhor Série Infantil do mundo. A trama gira em torno da Julie do título, uma jovem apaixonada por música que começa a tocar com uma banda formada por três fantasmas, mortos há 25 anos. Só que o encontro não rende rock gótico – o que renderia série bem diferente… – , mas um popzinho teen. Veja abaixo.
Vídeo e fotos apresentam intérpretes americanos do remake de Julie e os Fantasmas
A Netflix divulgou um teaser, o pôster e as primeiras fotos do remake americano da série juvenil brasileira “Julie e os Fantasmas”. A prévia mostra os atores escolhidos, após vários testes, revelando uma mudança racial no papel principal. A Julie americana é uma latina negra. A escolhida para o papel principal também é uma estreante. Madison Reyes só tinha figurado num curta-metragem antes de assumir o papel de Julie, interpretado por Mariana Lessa no Brasil. Já os músicos da banda fantasma têm bastante experiência em produções adolescentes. Charlie Gillespie apareceu em “Charmed”, “Degrassi: Next Class” e no filme “Runt” (2020), ao lado de Cameron Boyce. Jeremy Shada trabalha como dublador desde criança – é dele a voz de Finn em “A Hora da Aventura”, por exemplo. E Owen Patrick Joyner estrelou “100 Coisas para Fazer Antes do High School” e “Esquadrão de Cavaleiros”. Os três substituirão os brasileiros Bruno Sigrist, Fabio Rabello e Marcelo Ferrari. Para completar o elenco, Carlos Ponce (“Devious Maids”, “Major Crimes”) foi contratado para o papel de pai de Julie, que nesta versão é viúvo – no Brasil, os pais da jovem foram interpretados por Will Prado e Camila Raffanti. E o menino Sonny Bustamante (visto na série “Law & Order True Crime”) será o irmão mais novo da protagonista – vivido por Vinícius Mazzola por aqui. O diretor e coreógrafo Kenny Ortega, que comandou os fenômenos televisivos “High School Musical” e “Descendentes”, foi o responsável por esta escalação e vai produzir o remake, após assinar contrato para desenvolver projetos exclusivos para a plataforma de streaming. A série original foi desenvolvida pelo estúdio Mixer numa coprodução da rede Band e o canal pago Nickelodeon, e teve ao todo 26 episódios exibidos entre 2011 e 2012. A atração agradou tanto seu público-alvo que até hoje os fãs fazem campanha pela 2ª temporada. Além do Brasil, “Julie e os Fantasmas” chegou em toda a América Latina pelo Nickelodeon e até na Itália pelo canal Super!. Mas a razão de seu reconhecimento nos Estados Unidos se deve a ter vencido em 2013 o Emmy Internacional como Melhor Série Infantil do mundo. A trama gira em torno da Julie do título, uma jovem apaixonada por música que começa a tocar com uma banda formada por três fantasmas, Daniel, Martim e Félix, mortos há 25 anos. Essa premissa será mantida com os atores americanos, mas os nomes dos personagens mudaram. Foram americanizados para Luke, Reggie e Alex. Intitulada em inglês “Julie and the Phantoms”, a versão americana terá roteiros e produção da dupla Dan Cross e David Hoge (criadores de “Os Thundermans” e “Par de Reis”), enquanto os criadores da série original, Hugo Janeba e João Daniel Tikhomiroff, serão creditados como produtores da adaptação. A produção gringa tem estreia marcada para 10 de setembro na Netflix.
As Tartarugas Ninja ganharão novo filme animado
As Tartarugas Ninja vão ganhar uma nova adaptação para os cinemas. Mas não será outro filme live-action. Desta vez, as Tartarugas voltarão como uma animação computadorizada produzida pelo comediante Seth Rogen. O filme será o segundo longa animado dos quelônios mutantes. Por sinal, o desenho anterior, “As Tartarugas Ninja: O Retorno” (2007), também utilizou computação gráfica. O roteiro está a cargo de Brendan O’Brian, que trabalhou com Rogen em “Vizinhos” e “Vizinhos 2”. Já a direção é de Jeff Rowe, roteirista das séries “(Des)encanto” e “Gravity Falls”, que debutou na função no ainda inédito “Super Conectados”, animação da Sony prevista para chegar aos cinemas em outubro. Rogen vai produzir o longa com seu parceiro Evan Goldberg via Point Grey Pictures, produtora que eles criaram em 2011. Ainda sem título definido, o longa também lançará o Nickelodeon Animation Studio, novo estúdio de animação batizado com o nome do canal infantil do conglomerado ViacomCBS. A Paramount será responsável pela distribuição internacional, mas a data de estreia ainda não foi divulgada.









