Manifest quebra recordes com audiência acumulada e vira maior estreia do século na rede NBC
A série “Manifest” é o principal sucesso deste começo de temporada de outono (fall season) na TV americana, deflagrado oficialmente em 24 de setembro nos Estados Unidos. A cada medição, o episódio de estreia da atração cresce de forma impressionante, quebrando recordes históricos. Surpreendendo a própria rede NBC, o primeiro capítulo foi assistido por 10,3 milhões de telespectadores ao vivo no primeiro dia da fall season, e marcou 2,2 pontos na demo (a faixa demográfica de adultos entre 18 e 49 anos, mais relevante para os anunciantes). Um desempenho melhor que o carro-chefe da emissora, exibido antes de seu horário, “The Voice”. A série foi vista por quase um 1 milhão de pessoas a mais que o reality de competição musical e se consagrou como a maior estreia ao vivo da NBC em três anos. Os números da audiência posterior, medidos pela empresa Nielsen, reforçaram o fenômeno. Nos primeiros três dias de exibição, as gravações digitais da série elevaram a audiência para 3,6 pontos, o maior crescimento entre todos os programas da primeira semana da temporada. Em termos de telespectadores, isto representou aumento de 5,7 milhões, ampliando o público total para 16 milhões de pessoas. O volume representa o terceiro maior crescimento de público já visto para uma série de estreia desde a invenção dos gravações digitais. Só perde para as premières de “Roseanne” e “How to Get Away with Murder”. Por fim, outro relatório complementar de audiência, com os resultados da primeira semana completa de gravações digitais, mostrou que o público continuou vendo a atração. Depois de sete dias de playback, “Manifest” atingiu um total de 18,4 milhões de telespectadores e 4,2 pontos na demo. Isto representa o segundo maior aumento de audiência com gravações digitais de todos os tempos, atrás só de “Roseanne”, na temporada passada. Os números semanais também fazem do episódio inicial de “Manifest” a estreia de série dramática mais vista entre os lançamentos de drama da emissora desde “Third Watch”, no século passado – 20,6 milhões de telespectadores em 1999, comemorados antes do boom da internet, quando havia mais público vendo televisão. O segundo episódio também teve bom desempenho, com 8,5 milhões em tempo real e 1,8 pontos na demo, perdendo apenas 18% do público de sua estreia ao vivo. A audiência completar ainda não foi informada, mas deve seguir o mesmo padrão. A TV americana não via um sucesso de sci-fi deste porte desde “Lost”, produção com a qual “Manifest” tem sido comparada, já que também trata de passageiros de um avião desaparecido. A diferença é que, em vez de chegarem numa ilha misteriosa, os protagonistas da nova série pousam em seu destino original… muitos anos depois. Criada por Jeff Rake (que também criou “The Mysteries of Laura”), “Manifest” acompanha um avião que desaparece dos radares e retorna cinco anos depois de ser considerado perdido no mar. Os passageiros estão exatamente como eram, sem que o tempo tivesse passado para eles. A trama reflete como isso afeta suas famílias, conforme eles tentam retomar suas rotinas pessoais, além de investigar o que motivou o desaparecimento e se isso serve a algum propósito obscuro. Segundo os produtores, a trama foi inspirada pelo desaparecimento misterioso do voo 370 da Malaysia Airlines, mas a premissa também sugere influência de “Lost” e “The 4400”. O elenco é liderado por Josh Dallas (o Príncipe Encantado de “Once Upon a Time”), Melissa Roxburgh (série “Valor”), Parveen Kaur (série “Beyond”), Luna Blaise (série “Fresh Off the Boat”), J.R. Ramirez (série “Jessica Jones”), Joel de la Fuente (série “The Man in the High Castle”), Athena Karkanis (série “Zoo”) e Curtiss Cook (série “House of Cards”). E a produção é do grande cineasta Robert Zemeckis (“O Voo”, “De Volta para o Futuro”, “Forest Gump”). Ele também está por trás de “Project Blue Book”, uma nova versão de “Projeto U.F.O.”, sobre as investigações do governo americano a respeito da existência de Discos Voadores, que estreia em janeiro no History Channel americano.
Meg Ryan pode estrelar duas séries de comédia simultâneas na TV americana
Considerada a rainha das comédias românticas dos anos 1990, Meg Ryan se jogou com tudo na televisão. Ela vai estrelar e produzir sua segunda série de comédia consecutiva, “The Obsolescents”, que está sendo desenvolvida para a rede NBC. Criada por Andrew Gottlieb (roteirista de “Fuller House”) e coproduzida por Lorne Michaels (“Saturday Night Live”), “The Obsolescents” se passa num subúrbio pacato de Nova Jersey, que tem sua tranquilidade abalada quando um político local é misteriosamente assassinado. O tema lembra “Desperate Housewives”. Mas ainda precisa ter seu piloto aprovado para virar série. De todo modo, a atriz já tem sua volta à TV garantida com a série “Picture Paris”, outra comédia que ela vai estrelar e produzir. A trama acompanha um casal do subúrbio que decide viajar para França, depois que seus filhos cresceram e já saíram de casa. Porém, o plano não sai exatamente como o esperado… “Picture Paris” foi criada por Brad Hall (“Os Descasados”), baseada num curta-metragem homônimo de 2011 (que tinha Julia Louis-Dreyfus no papel principal), e foi anunciada no ano passado pelo canal pago americano Epix. Só que ainda segue sem previsão de estreia. Para a atriz, estrelar séries representa um retorno às origens, já que ela começou a carreira na TV, integrando o elenco da novela “As the World Turns” em 1982. Ryan ainda participou da série western “Wildside”, que durou só seis episódios em 1985, antes de estourar no cinema como atriz de comédias românticas. Nos últimos anos, ela participou da série “Web Therapy” e fez sua estreia como diretora de cinema, à frente do drama “Ithaca”, lançado em 2016 nos EUA.
Atriz anuncia saída da série Brooklyn Nine-Nine
O salvamento de “Brooklyn Nine-Nine” não impediu que um integrante do elenco se perdesse pelo caminho. A série, que foi cancelada pela Fox no fim da temporada passada, mas regatada pela NBC para exibir sua 6ª temporada, voltará com a despedida de Chelsea Peretti, intérprete de Gina Linetti. A própria atriz anunciou sua saída da série no Twitter. “Fãs de ‘Brooklyn Nine-Nine’, olá! Eu não vou participar da 6ª temporada completa da série”, escreveu. “Isso não significa que eu nunca mais vou voltar. Eu quero agradecer a todos vocês pelas horas que passaram assistindo a Gina ser Gina: Confiante, idiota-mas-esperta, enérgica, cheia de ritmo e de radiação de celular.” Ela ainda citou Emmy Rossum, republicando o textão da atriz quando ela anunciou sua respectiva saída de “Shameless”, como forma de resumir o que sentia diante da decisão. E o criador da série, Dan Goor, respondeu com a sua própria declaração, dizendo que ele e o parceiro Mike Schur tentaram “com todas as nossas forças criar uma história final para Gina que fizesse justiça à personagem”. “É triste ver um membro da família ir embora, mas estamos orgulhosos de Chelsea e animados para ver o que ela fará a seguir. Além disso, posso dizer que não será sua última aparição da série. Quer dizer, ela foi atropelada por um ônibus e só faltou a uma semana de gravação!” Peretti faz parte do elenco de “Brooklyn Nine-Nine” desde o começo, aparecendo em 101 dos 112 episódios da série até hoje. Durante a 5ª temporada, a atriz passou um tempo afastada após dar à luz ao seu primeiro filho. Ela é casada com o cineasta Jordan Peele (“Corra!”). A 6ª temporada de “Brooklyn Nine-Nine” ainda não tem data de estreia definida. No Brasil, a série é exibida pelo canal pago TBS e pela Netflix. B99 fans. Hiiiiiiiiiiii. Chelsea Peretti, here. I won't be doing a full season of Brooklyn Nine Nine in Season 6. But that doesn’t mean I won’t ever be back, winky face emoji, heart emoji. I want to thank you for the hours you spent watching Gina be Gina: — Chelsea Peretti (@chelseaperetti) 3 de outubro de 2018 pic.twitter.com/yGQ2opK3IH — Chelsea Peretti (@chelseaperetti) 3 de outubro de 2018 Here's my statement about the incredibly amazing @chelseaperetti. pic.twitter.com/OZAuEU7DSc — Dan Goor (@djgoor) 3 de outubro de 2018
Comcast vence a Fox e compra a rede britânica de TV paga Sky
A Comcast superou a oferta da Fox e venceu o leilão para a compra da Sky, rede europeia de canais pagos sediada no Reino Unido. A aquisição será feita por cerca de US$ 39 milhões. Este é o resultado de uma longa disputa entre as duas maiores empresas de mídia dos Estados Unidos. Dona dos estúdios Universal, da rede NBC e de diversos canais americanos, a Comcast ofereceu 17,28 libras por ação para controlar a Sky durante o leilão, vencendo as 15,67 libras oferecidas pela Fox neste sábado (22/9), data marcada para a definição do comprador em dois lances únicos e finais. A Fox, que já possuía 39% das ações da empresa, tentava comprar as demais para assumir o controle da Sky, líder no segmento de televisão paga no Reino Unido, mas foi surpreendida em fevereiro com o interesse da rival Comcast, que originou uma disputa até o último minuto. Caso a Fox vencesse a disputa, a Sky seria absorvida pela Disney, que comprou a 21st Century Fox em junho, por US$ 71 bilhões. A Comcast também atravessou esse negócio, tentando comprar a Fox, mas acabou derrotada pela empresa comandada por Robert Iger. Agora, a Disney assumirá os 39% da Sky que pertenciam à Fox, mas não terá controle sobre a empresa, que será tocada por sua concorrente direta. A situação é inversa ao que acontece com a plataforma de streaming Hulu. Ao adquirir os 30% da Fox naquele negócio, a Disney se tornou a sócio majoritária da joint venture, com 60% de capital e poder de decisão, enquanto a Comcast permanece com 30% – os 10% que fecham a conta pertencem à Warner. “Este é um ótimo dia para a Comcast”, disse o CEO Brian Roberts, em comunicado. “A Sky é uma empresa maravilhosa, com uma ótima plataforma, uma marca incrível e uma equipe de gerenciamento talentosa. Esta aquisição nos permitirá aumentar de maneira rápida, eficiente e significativa nossa base de clientes e expandir internacionalmente. Não poderíamos estar mais empolgados com as oportunidades à nossa frente ”. A Fox também divulgou um comunicado, dizendo que está considerando suas opções em relação à sua participação de 39% na Sky. “A Sky é uma história notável e estamos orgulhosos por termos desempenhado um papel tão importante na construção do incrível valor refletido hoje na oferta da Comcast”, disse a empresa de Rupert Murdoch. A aquisição agora aguarda aprovação dos acionistas. Se a maioria dos detentores da Sky aceitar a oferta da Comcast, Roberts disse que antecipa o fechamento do negócio antes do final de outubro.
Pôster da 2ª temporada revela mudanças no elenco de Midnight, Texas
A rede NBC divulgou o pôster da 2ª temporada de “Midnight, Texas”, que reúne os personagens da trama e alguns novatos em clima sensual. O protagonista Manfred (François Arnaud) aparece bem ao centro do afago sobrenatural, cercado por casais de amigos, como os apaixonados Fiji (Parisa Fitz-Henley) e Bobo (Dylan Bruce) e os recém-casados Olivia (Arielle Kebbel) e Lem (Peter Mensah). Mas quem aparece nos braços de Joe (Jason Lewis) não é seu parceiro de longa data, Chuy, mas um novato, Walker Chisum, que é um caçador de demônios gay (interpretado por Josh Kelly, de “Unreal”). E ele não é a maior novidade. Quem estende a mão para acariciar o bíceps de Manfred é outra recém-chegada, a hoteleira Patience (Jaime Ray Newman, de “Veronica Mars”) – e seu marido, Kai (Nestor Carbonell, de “Bates Motel”), nem aparece por perto. As novas presenças, porém, não disfarçam as ausências. Creek, a namoradinha de Manfred, e o Reverendo Emilio fazem falta no cartaz. É que seus intérpretes, Sarah Ramos e Yul Vazquez, terão menor importância na 2ª temporada, aparecendo apenas como personagens recorrentes. Dos dois, a ausência de Creek será a mais sentida, pois a trama a apresentou como única razão para o médium Manfred decidir permanecer na cidade de Midnight. A série é baseada numa franquia de livros sobre uma cidade de habitantes sobrenaturais, escritos por Charlaine Harris, que também é autora dos livros que originaram “True Blood”. A 1ª temporada foi um sucesso inesperado. Tanto que a NBC resolveu mudar o status da série. De tapa-buraco na programação de verão, “Midnight, Texas” agora vai disputar o público do outono norte-americana, o que a fará ter que mostrar resultados ainda melhores. Para se reforçar, a Universal, que produz a atração, também promoveu Eric Charmelo e Nicole Snyder (roteiristas-produtores de “Supernatural”) a showrunners. Os dois trabalharam como consultores na 1ª temporada e substituirão Monica Owusu-Breen (roteirista de “Agents of SHIELD”), que criou a série e atuou como showrunner nos primeiros capítulos. Os novos episódios estreiam em 26 de outubro.
LeBron James vai produzir série sobre basquete universitário
O astro do basquete LeBron James vai produzir, com a atriz Elizabeth Banks (“A Escolha Perfeita”), uma série com temática basqueteira. Intitulada “Hoops”, a atração dramática está sendo desenvolvida para rede NBC. A série vai girar em torno de Stevie Decker, que passou longos anos como jogadora e técnica na WNBA, a liga feminina de basquete, e tem a chance de voltar a trabalhar por sua universidade, ao se tornar a primeira técnica mulher de um time universitário masculino. Mas a volta para seu lar tem diversas complicações, por conta de problemas com a família e um escândalo sexual. O projeto é criação da roteirista Jenniver Cecil, que tem experiência com dramas novelescos, tendo escrito e produzido séries como “Private Practice” e “Heartbeat”, “90210” e “Providence”. LeBron tem investido na produção de diversos projetos em Hollywood e também vai estrelar o híbrido de live action “Space Jam 2”, ao lado da Turma do Pernalonga.
Manifest: Série sci-fi de Robert Zemeckis ganha vídeo de bastidores
A rede NBC divulgou um novo vídeo de “Manifest”, com cenas e depoimentos do elenco, que apresenta os personagens e explora o mistério da série sci-fi produzida pelo cineasta Robert Zemeckis (“O Voo”, “De Volta para o Futuro”). Criada por Jeff Rake (que também criou “The Mysteries of Laura”), “Manifest” acompanha um avião que desaparece dos radares e retorna cinco anos depois de ser considerado perdido no mar. Os passageiros estão exatamente como eram, sem que o tempo tivesse passado para eles. A trama vai refletir como isso afeta suas famílias, conforme eles tentam retomar suas rotinas pessoais, além de investigar o que motivou o desaparecimento e se isso serve a algum propósito obscuro. Segundo os produtores, a trama foi inspirada pelo desaparecimento misterioso do voo 370 da Malaysia Airlines, mas a premissa também sugere influência de “Lost” e “The 4400”. O elenco é liderado por Josh Dallas (o Príncipe Encantado de “Once Upon a Time”), Melissa Roxburgh (série “Valor”), Parveen Kaur (série “Beyond”), Luna Blaise (série “Fresh Off the Boat”), J.R. Ramirez (série “Jessica Jones”), Joel de la Fuente (série “The Man in the High Castle”), Athena Karkanis (série “Zoo”) e Curtiss Cook (série “House of Cards”) “Manifest” é a segunda série sci-fi produzida por Zemeckis nos últimos meses. Ele também está por trás de “Project Blue Book”, uma nova versão de “Projeto U.F.O.”, sobre as investigações do governo americano a respeito da existência de Discos Voadores. A estreia vai acontecer em 24 de setembro nos Estados Unidos.
Craig Zadan (1949 – 2018)
Morreu Craig Zadan, produtor de “Chicago” (2002), filme vencedor do Oscar, que marcou sua carreira com a produção de musicais para o cinema e a televisão. Ele faleceu na noite de segunda-feira (21/8) em sua casa em Hollywood Hills, aos 69 anos, vítima de complicações decorrentes de uma recente cirurgia de substituição do ombro. “Estamos surpresos que o homem por trás de tantas produções incríveis de cinema, teatro e televisão – muitas delas musicais alegres – tenha sido levado tão de repente”, disse o presidente da NBC Entertainment, Bob Greenblatt. “A distinta carreira de Craig como produtor apaixonado e consumado é eclipsada apenas por seu amor genuíno pelos milhares de atores, diretores, escritores, músicos, designers e técnicos com os quais trabalhou ao longo dos anos. Sua ausência será sentida em nossos corações e em todo o nosso negócio.” Zadan iniciou sua carreira de produtor com o musical “Footloose: Ritmo Louco”, estrelado por Kevin Bacon em 1984, e logo no musical seguinte, “A um Passo da Fama’ (1989), estabeleceu sua longa e frutífera parceria com o futuro sócio Neil Meron. Os dois conquistaram um nicho de mercado no começo dos anos 1990 ao produzir telefilmes e minisséries de prestígio para a TV, desde dramas LGBTQIA+ como “Servindo em Silêncio” (1995), estrelado por Glenn Close, até a adaptação do musical “Gypsy” (1993), com Bette Midler, uma versão de “Cinderela” com Whitney Houston e telebiografias sobre a vida dos Beach Boys, Judy Garland, Lucille Ball e a parceria de Dean Martin e Jerry Lewis, entre outras. Depois do Oscar de “Chicago”, a dupla se estabeleceu como referência dos musicais modernos, produzindo “Hairspray: Em Busca da Fama” (2007), o remake de “Footloose” (2013) e até a primeira série sobre os bastidores da produção de um musical, “Smash” (2012–2013), que durou duas temporadas. Logo, foram convidados a produzir a cerimônia de entrega da Oscar, ficando à frente do evento da Academia por três anos, de 2013 a 2015. A dupla também produziu a bem-sucedida série de comédia “Drop Dead Diva” (2009–2014). Mas seu principal legado foi o revival das exibições de musicais ao vivo na rede NBC, tradição dos primórdios da TV, resgatada com pompa pela exibição de “A Noviça Rebelde Ao Vivo!”, em 2013. Vieram diversos outros especiais, inspirando até competição de canais rivais. O trabalho mais recente de Zadan, ao lado de seu velho parceiro, foi “Jesus Cristo Superstar ao Vivo”, que foi ao ar no Domingo de Páscoa nos EUA – e disputa 13 prêmios Emmy no mês que vem. Ele planejava levar a seguir uma montagem de “Hair” para a TV. Ao todo, as produções de Zadan e Meron venceram 6 Oscars, 5 Globos de Ouro, 17 Emmys, 2 Tonys, 2 Peabodys e 1 Grammy.
Ator de The Blacklist vira médico idealista no comercial da nova série New Amsterdam
A rede americana NBC divulgou um novo comercial de “New Amsterdam”, drama médico estrelado por Ryan Eggold (o Tom Keen de “The Blacklist”). A prévia revela um melodrama de tom edificante, com direito a protagonista que projeta a imagem de médico idealista, mas que esconde um segredo mortal. Ele tem câncer. E isto ajuda a explicar sua personalidade dinâmica e sua determinação em mudar o status quo do dia para noite, como quem não tem tempo a perder. Eggold vive o Dr. Max Goodwin, descrito na sinopse como um homem determinado ao ponto da exaustão – dele mesmo e de todos ao seu redor, incluindo sua ex-esposa. Recém-contratado como diretor médico do hospital Bellevue, em Nova York, ele quer restaurar o local, atualmente em situação precária, à sua antiga glória… ou brigar com todos e ser expulso de tanto tentar. O projeto tinha o título provisório de “Bellevue” e é baseado no livro de memórias do Dr. Eric Manheimer, intitulado “Doze Pacientes: Vida & Morte no Hospital Bellevue”. A adaptação foi escrita e produzida por David Schulner (criador da série “Do No Harm”) com consultoria do próprio Manheimer. Localizado em Manhattan, o Bellevue é o mais antigo hospital dos Estados Unidos e teve papel importante no tratamento de diversas epidemias, incluindo a Aids e o ebola. Além de Eggold, o bom elenco também inclui Janet Montgomery (série “Salem”), Freema Agyeman (série “Sense8”), Tyler Labine (série “Dirk Gently’s Holistic Detective Agency”), Jocko Sims (série “The Last Ship”) e o indiano Anupam Kher (“Doentes de Amor”). A estreia vai acontecer em 25 de setembro e novembro nos Estados Unidos.
The Americans é eleita a Série do Ano pela Associação dos Críticos de TV dos Estados Unidos
A Associação dos Críticos de TV dos Estados Unidos (TCA, na sigla em inglês) elegeu os melhores programas e artistas do ano, numa cerimônia realizada na noite de sábado (4/8), com votação dos mais respeitados jornalistas americanos do segmento. E o grande vencedor do TCA Awards 2018 foi “The Americans”, produção do canal pago FX, que se encerrou em maio após seis temporadas. A atração venceu três prêmios: Melhor Atriz (para Keri Russell), Série Dramática e Série do ano. Exibida no Brasil pelo canal pago Fox Premium, “The Americans” não teve o título traduzido no país, evitando virar “Os Estadunidentes”, o que renderia uma polêmica ideológica digna de sua trama, da época da nomenklatura soviética. “The Good Place”, da rede NBC, superou favoritos da TV paga e do streaming para ser eleita a Melhor Série de Comédia. A novata “Killing Eve”, do canal pago BBC American, ficou com o troféu de Melhor Série Nova. E “The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story” levou o prêmio de Minissérie (ou Telefilme), elevando para quatro as conquistas do canal pago FX. O segundo canal mais premiado foi a HBO, com os reconhecimentos de “Sésamo” como Série Infantil e “Last Week Tonight With John Oliver” como Programa de Variedades. Os serviços de streaming conquistaram dois troféus. Rachel Brosnahan, foi votada a Melhor Atriz por “The Marvelous Mrs. Maisel”, da Amazon, e o reality “Queer Eye”, da Netflix, venceu em sua categoria. Para completar, o recém-falecido chef Anthony Bourdain foi reconhecido por meio de sua atração “Anthony Bourdain – Parts Unknown”, da CNN, com o troféu de Melhor Programa Informativo. A premiação da crítica costumava diferir bastante dos Emmy Awards, já que os eleitores pertencem a universos diferentes – jornalistas de um lado, profissionais da indústria televisiva do outro. Mas, em 2017, o TCA foi o primeiro grande prêmio a destacar “The Handmaid’s Tale”, antes de a série sci-fi da plataforma Hulu surpreender com a conquista do Emmy. Confira abaixo a lista completa dos vencedores do TCA Awards 2018. Melhor Série do Ano: “The Americans” Melhor Série Dramática: “The Americans” Melhor Série de Comédia: “The Good Place” Melhor Telefilme, Minissérie ou Especial de TV: “The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story” Melhor Série Nova: “Killing Eve” Melhor Performance Dramática: Keri Russell, em “The Americans” Melhor Performance em Comédia: Rachel Brosnahan, em “The Marvelous Mrs. Maisel” Melhor Programa Infantil: “Sésamo” Melhor Reality Show: “Queer Eye” Melhor Programa de Esquetes ou Variedades: “Last Week Tonight With John Oliver” Melhor Programa Informativo ou Jornalístico: “Anthony Bourdain – Parts Unknown”
Timeless confirma telefilme de encerramento da série
Após muitas especulações e negociações, a NBC oficializou a produção de um especial que concluirá a trama de “Timeless”, série cancelada ao final de sua 2ª temporada, em junho. Este foi o segundo “salvamento” da produção realizado pelo canal. Vale lembrar que a série foi cancelada no ano passado, mas a decisão acabou revista devido à campanha dos fãs. Desta vez, porém, o resgate é agridoce, já que servirá apenas para dar uma conclusão à história. Isto porque a 2ª temporada registrou média de apenas 2,5 milhões de telespectadores, uma queda vigorosa em comparação aos 4,6 milhões da 1ª temporada. O projeto será um telefilme de duas horas de duração e voltará a reunir todo o elenco da produção, além dos criadores Eric Kripke (criador também de “Supernatural” e “Revolution”) e Shawn Ryan (“The Shield” e “Last Resort”). Em comunicado, os dois descreveram a aventura final como “‘Timeless’ do jeito que os fãs conhecem e amam, focada nas pessoas menosprezadas pela história – e mais importante, uma emocionante história final para a Equipe do Tempo”. “O estúdio, a rede, o elenco e a equipe estão fazendo isso por uma única razão: os fãs. Porque eles merecem isso. Porque os fãs fizeram isso acontecer e agradecemos pela paixão, apoio e helicópteros”, encerram, citando a campanha exaustiva dos fãs, que usaram helicópteros para sobrevoar o prédio da NBC e convencer os executivos a permitirem o encerramento. Iniciada em 2016, “Timeless” acompanha um grupo de viajantes do tempo que tentam impedir alterações na História dos Estados Unidos. Na trama que impulsiona os primeiros episódios, Goran Visnjic (série “Extant”) rouba uma máquina do tempo secreta de última geração com a intenção de destruir a América alterando o passado. A única esperança reside em uma inesperada equipe: um cientista (Malcolm Barrett, de “Better Off Ted”), um soldado (Matt Lanter, de “90210”) e uma professora de história (Abigail Spencer, de “Rectify”), que devem usar um protótipo da máquina para tentar impedir os planos de sabotagem. Ao todo, a produção teve 26 episódios ao longo de duas temporadas. Ainda inédita no Brasil, ela tem estreia nacional prevista para a próxima sexta (10/8) no canal pago Universal, com incrível atraso. O filme de conclusão ainda não teve sua data de exibição definida nos Estados Unidos.
Fox ganha aval do governo britânico para comprar a Sky
O governo da Grã-Bretanha deu nesta quinta-feira (12/7) o sinal verde que a 21st Century Fox, do magnata Rupert Murdoch, aguardava para intensificar a disputa com a Comcast pelo conglomerado televisivo Sky, depois da apresentação de garantias de respeito à pluralidade de informações. Apesar da autorização, anunciada em um comunicado pelo ministro da Cultura e Meios de Comunicação, Jeremy Wright, a Comcast superou o lance da Fox pela aquisição da rede de canais pagos, com uma oferta US$ 34 bilhões na noite de quarta. O governo britânico estava preocupado com as consequências sobre a pluralidade de uma aquisição por parte de Murdoch, que já possui dois jornais de grande tiragem no Reino Unido: The Sun e The Times – e há sete anos teve que fechar o News of the World após um escândalo de espionagem de celebridades. Para superar possíveis barreiras ao negócio, Murdoch aceitou vender o grupo Sky – inclusive a Sky News – para a Disney ou outra empresa que adquirir a 21st Century Fox. A família Murdoch também é proprietária dos canais pagos Fox News e Fox Sports, do The Wall Street Journal e da agência DowJones, que não integram o grupo 21st Century Fox, atualmente disputado pela Disney e a própria Comcast. Além disso, a Fox já detém 39% das ações da Sky.










