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  • Música

    Marca de roupas de Kanye West tem site fechado após vender camisetas com suástica nazista

    11 de fevereiro de 2025 /

    Plataforma Shopify encerrou parceria com a Yeeze após lançamento de peça controversa e o rapper ainda enfrenta processo por antissemitismo

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  • Música

    Kanye West desativa redes sociais após postagens nazistas e ataques a Taylor Swift

    10 de fevereiro de 2025 /

    O rapper publicou novas mensagens de cunho antissemita e misógino durante o Super Bowl e encerrou sua conta após agradecer Elon Musk

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  • Etc

    Astro de “Friends” pede que Elon Musk remova Kanye West do X

    8 de fevereiro de 2025 /

    David Schwimmer se manifesta contra publicações antissemitas e cobra postura firme do bilionário

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  • Etc

    “Le$bian”, “unalive”, “yag”: Algoritmos conservadores criam “novilíngua” digital

    21 de janeiro de 2025 /

    Palavras e expressões são alteradas para driblar censuras automatizadas, transformando a comunicação numa realidade distópica

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  • Etc

    Monark tem vídeos deletados e conta excluída do YouTube

    6 de janeiro de 2024 /

    O podcaster Monark, nome artístico de Bruno Monteiro Aiub, teve todos os seus canais encerrados permanentemente pelo YouTube. “Youtube acaba de deletar todos meus canais permanente, não bastava banir do Brasil, querem apagar minha existência”, ele escreveu no X (antigo Twitter). “O engraçado é que dessa vez sequer me deram alguma justificativa do porque baniram. Teve um lobby poderoso por trás com certeza”, acrescentou. Ao contrário do que aconteceu em janeiro passado, quando as contas de Rodrigo Constantino, Guilherme Fiúza e Paulo Figueiredo Filho foram banidas por ordem judiciária, mas continuaram funcionando fora do Brasil, Monark teve todos os vídeos deletados. Quem procura o canal do ex-Flow encontra “Página indisponível. Lamentamos o transtorno. Tente pesquisar algo diferente”. Antes disso, o link da página avisava que a “conta foi encerrada por violação dos Termos de Uso do YouTube”. Quando o motivo é determinação judicial, o texto é outro: “Este canal não está disponível”.   O nazismo e o judeus Monark, que saiu do país com medo de ser preso e hoje vive na Flórida, nos Estados Unidos, disse temer também pelo fim de seu perfil no Twitter/X. “Quanto tempo será que esse perfil resiste?”, questionou, acrescentando: “Conto com você, Elon Musk”. Ele também se comparou aos milhões de judeus assassinados pelos nazistas da 2ª Guerra Mundial. “Amigos judeus, estou começando a entender na pele um pouco do que vocês passaram na segunda guerra mundial, uma merda mesmo, espero não sofrer os aspectos mais aterrorizadores e horrendo que seu povo passou, como prisão tortura e assassinato”. Ironicamente, a história do influenciador, que era considerado um cara engraçado por fazer comentários sem noção, começou a ficar triste a partir do momento em que defendeu no podcast “Flow” a legalização do Partido Nazista no Brasil, afirmando que “se o cara quiser ser antijudeu, eu acho que ele tinha o direito de ser”. Com boicote e medo de perder patrocínios, o Flow desligou o podcaster de seus quadros e, a partir daí, Monark radicalizou de vez, passando a questionar o sistema eleitoral e a confiabilidade das urnas eletrônicas.   A radicalização e a reação do Google Em junho de 2022, uma decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes destacou uma declaração de Monark na plataforma de vídeos Rumble, afirmando que o STF estaria “disposto a garantir uma não transparência nas eleições”. Na época, ele sofreu a primeira represália do YouTube, que desmonetizou seus canais. Monark chegou a abrir um processo judicial para exigir que o Google voltasse a monetizar seus vídeos, mas perdeu na Justiça. Em sua defesa, o Google classificou o canal do youtuber como um “desserviço” “ao buscar publicar vídeos polêmicos, defendendo pautas nazistas”. A empresa ainda declarou que uma das regras do YouTube prevê que “o criador de conteúdo deve se comportar de forma responsável dentro e fora da plataforma”. “E ele violou essa política”, finalizou.   Monark em 8 de janeiro Vale lembrar que, depois dessa polêmica, Monark se envolveu em outras. E após postagens manifestando simpatia pelos vândalos que atacaram os prédios dos Três Poderes em Brasília, teve seus perfis bloqueados nas redes sociais por decisão da Justiça. Em 8 de janeiro passado, ele usou as redes sociais para publicar mensagens de incentivo aos baderneiros. “Eu sinto simpatia pelas pessoas que estão protestando, esse nosso estado é uma ditadura nefasta e autoritária, só roubam o povo. Algo deve ser feito, mas nossa classe política se provou covarde e conivente, com isso é normal o povo se sentir sem esperanças e rebelar”, ele escreveu no começo do quebra-quebra. Disse mais: “Eu sinto um desprezo e raiva profunda pela forma com que o sistema pisa e humilha o brasileiro, então qualquer ato de rebeldia contra o estado me traz um sentimento muito catártico. Espero que ninguém seja ferido nesse evento, que todos possam voltar para casa em segurança.” Ele também culpou o STF pelo quebra-quebra. Mas depois de ver a dimensão da destruição, assustou-se. “Quero deixar claro que eu não apoio a invasão, meus comentários tem como propósito apenas analisar e situação. Espero que todos os envolvidos voltem para suas casas em segurança, e que os atos de violência sejam punidos”. Mesmo com a reação da Justiça na época, que ele chamou de censura, Monark usou sua conta no X neste sábado (6/1) para atacar quem chama a invasão e a depredação da Praça dos Três Poderes de “tentativa de golpe”, afirmando que os atos de 8 de janeiro passado foram “um golpe do judiciário aliado as oligarquias internacionais”.

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  • Música

    Kanye West pede desculpas por comentários antissemitas no Instagram

    26 de dezembro de 2023 /

    Kanye West reativou seu perfil no Instagram nesta terça-feira (26/12) e se desculpou pelos comentários antissemitas que disparou nos últimos meses. Em hebraico, o rapper declarou que “lamenta profundamente qualquer dor que possa ter causado” com seu discurso agressivo. “Peço sinceras desculpas à comunidade judaica por qualquer explosão não intencional causada por minhas palavras ou ações. Não era minha intenção magoar ou rebaixar, e lamento profundamente qualquer dor que possa ter causado”, afirmou Ye, que se comprometeu a aprender com as críticas. “Estou empenhado em começar por mim mesmo e aprender com esta experiência para garantir maior sensibilidade e compreensão no futuro. Seu perdão é importante para mim e estou empenhado em fazer as pazes e promover a unidade”, concluiu a nota publicada no Instagram.   Discurso antissemita Ao longo deste ano, Kanye West disparou várias “teorias da conspiração” e teve falas antissemitas que envolvem até apologia ao nazismo de Adolf Hitler. No mais recente, ele tentou relacionar sionistas e a indústria farmacêutica. “Eu ainda mantenho alguns judeus perto de mim. Como empresários? Não. Só deixo fazerem minhas joias. Quem faz os hospitais? São os sionistas. É o que eu estou tentando contar para vocês. Jesus Cristo, Hitler, Ye patrocinem isso, fo*a-se a Balenciaga e a Louis Vuitton”, disse ele durante uma live. “Eu estava lidando com um advogado de divórcio e expliquei para ele qual era o meu problema. E a resposta dele foi: ‘Se você continuar com essa retórica antissemita, você não vai poder ver seus filhos. Eu não poderia ter uma opinião, ou não poderia ver meus filhos. Vocês sabem com quem estão mexendo? Eu sou um intermediário de Deus”, chegou a acrescentar Ye. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Ye (@kanyewest)

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  • Música

    MPF arquiva procedimento que tentava impedir shows de Roger Waters no Brasil

    6 de setembro de 2023 /

    A Procuradoria Regional do Rio de Janeiro arquivou um procedimento administrativo que pedia a proibição dos shows de Roger Waters no Brasil, e pedia que fosse escoltado por policiais se as apresentações ocorressem. As medidas cautelares foram pedidas após o cantar usar um uniforme que foi confundido com nazista durante show em Frankfurt, na Alemanha. O traje era do filme “Pink Floyd – The Wall” (1982), inspirado nas músicas de Waters no mesmo disco, lançado pela banda Pink Floyd em 1979. À época, ele foi às redes sociais dizer que suas performances eram um clara demonstração de oposição ao fascismo. Os procuradores Jaime Mitropoulos, Julio José Araujo Junior e Aline Caixeta entenderam que as medidas cautelares são desproporcionais para o caso concreto e promoveram o arquivamento.   Decisão da Justiça Em um trecho da peça, os procuradores observam que “a forma escolhida para realizar a crítica aos regimes autoritários, à extrema-direita e ao Estado de Israel pode ser considerada chocante e de mau gosto, mas expressa o pensamento político do cantor na apresentação. A liberdade de expressão, como garantia que permite a pluralidade de ideias e de pensamentos, fornece mecanismos para que Waters possa ser criticado pelos métodos utilizados e pela escolha da manifestação artística veiculada em seu show, mas não censurado por sua forma de pensar – ainda que a expressão de suas ideias possa ter ocorrido por meio de ‘comportamentos expressivos’ inadequados ou deseducados.” A conclusão afirma: “Diante de todo o exposto, considerando que as manifestações proferidas por George Roger Waters estão protegidas pelo direito à liberdade de expressão, garantia que possui posição preferencial na Constituição Federal, e que as medidas cautelares requeridas pelos noticiantes são desproporcionais para o caso concreto, entendemos não subsistir motivos que justifiquem o prosseguimento da atuação desta PRDC na espécie, razão pela qual promovemos o arquivamento do presente feito.” A iniciativa de impedir as apresentações partiu do Instituto Memorial do Holocausto e a Confederação Israelita do Brasil (CONIB), por meio do advogado Ary Bergher, que solicitaram ao Ministério da Justiça, uma semana após o anúncio da turnê, que Waters fosse impedido de entrar no país e de se apresentar. Segundo Bergher, o músico pratica condutas e faz declarações nitidamente antissemitas, com uma série de episódios destacados pelo advogado como exemplos.   O uniforme polêmico O figurino que está sendo citado como apologia ao nazismo lembra, de fato, os trajes que eram usados pelos oficiais da SS, que tinham a função de proteger o ditador Adolf Hitler e seu partido. Só que todos os fãs de Waters e do Pink Floyd sabem que se trata de uma crítica. É o mesmo traje usado por Bob Geldof no final do filme “The Wall” (1982), quando o cantor Pink (inspirado por Waters) se deixa levar pela influência do fascismo. Baseado no álbum “The Wall”, do Pink Floyd, o visual no filme serve, na verdade, como uma condenação forte do fascismo. O cantor é notoriamente conhecido por suas críticas a governos que considera totalitários, tendo inclusive prestado homenagem à vereadora brasileira Marielle Franco em um de seus shows anteriores no Brasil. Entretanto, tem sido criticado por políticos e associações ligadas a Israel por suas posições favoráveis à causa Palestina, que geraram acusações de antissemitismo. Em diversos momentos de sua carreira, e até em aspectos visuais de seus shows, o músico fez críticas às ações de Israel em relação à Palestina, incluindo a comparação da ocupação de terras palestinas com técnicas nazistas de guerra. Recentemente, ele também causou polêmica por se posicionar a favor da Rússia na guerra contra a Ucrânia.   Turnê de despedida A turnê de despedida do cantor, “This is Not a Drill”, passará pelo Brasil entre 24 de outubro e 12 de novembro, com sete shows marcados para as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba e Porto Alegre. Os shows marcam a despedida do artista de suas apresentações ao vivo e, apesar das polêmicas e contestações, muitos fãs brasileiros aguardam com expectativa as apresentações, uma vez que o músico pretende se afastar dos palcos após as apresentações na América Latina. O repertório inclui cerca de 20 clássicos de Roger Waters e do Pink Floyd, como “Us & Them”, “Comfortably Numb”, “Wish You Were Here”, e “Is This The Life We Really Want?”. Waters também apresenta uma nova composição, “The Bar”. A expectativa é tão grande que alguns shows da turnê estão sendo transmitidos ao vivo em cinemas ao redor do mundo. Veja abaixo a cena do filme “The Wall”, dirigido por Alan Parker, em que o uniforme polêmico foi introduzido pela primeira vez. A música que acompanha a cena, “In The Flesh”, deixa claro que se trata de uma crítica às imagens de fanatismo exibidas. E é a mesma música cantada por Roger Waters no uniforme polêmico durante a turnê. Confira.

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  • Etc

    Kanye West é acusado de racismo ao vestir filha com trajes duvidosos

    26 de julho de 2023 /

    Kanye West foi acusado de racismo por seus fãs após vestir sua filha de 10 anos com trajes que supostamente remetem ao grupo supremacista Klu Klux Klan (KKK). As imagens se tornaram virais no Reddit e mostram North West, a primogênita de Kim Kardashian, com um casaco branco de capuz da marca Yeezy. Segundo os fãs, o capuz do casaco usado por North West tem formato pontiagudo com abertura nos olhos, que evoca o traje historicamente utilizado pela KKK para cometer ator bárbaros de racismo. Devido ao potencial polêmico, a peça não foi lançada no mercado. Os internautas chegaram a chamar a nova coleção de “estética KKK” por conta do design. “Admiro Kim por não deixar seus problemas com Kanye afetarem as crianças, mas neste momento ela precisa intervir e dizer absolutamente não”, apontou um fã.   Falas controversas Não é de hoje que Kanye West causa polêmicas racistas. No ano passado, o rapper disparou falas antissemitas e declarou admiração por Adolf Hitler, líder do extinto Partido Nazista da Alemanha e responsável pelo Holocausto, que matou milhões de judeus na Europa. Na ocasião, o artista também afirmou que acreditava que George Floyd, que foi assassinado por um policial, teria morrido por overdose. Ele ainda usou uma camiseta escrita “Vidas brandas importam”. kanye west é muito otario né meu deus o cara ia lançar um moletom do KKK e fodase https://t.co/pAq7kYxXrG — lay (@LayslaSantos52) July 24, 2023

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  • Filme

    Feminismo de “Barbie” enfurece políticos e religiosos conservadores

    21 de julho de 2023 /

    Nem todo mundo embarcou na onda rosa. A estreia de “Barbie” nos cinemas vem acumulando reações polêmicas de figuras conservadoras. A produção da Warner Bros. estrelada por Margot Robbie (“O Esquadrão Suicida”) trouxe uma nova abordagem para a clássica boneca da Mattel, que no filme questiona aspectos da sociedade patriarcal e levanta bandeira feminista. Por isso, há quem o acuse até de contrariar valores cristãos e fazer propaganda esquerdista. A deputada estadual de Minas Alê Portela, do partido de Jair Bolsonaro (PL), chegou a fazer campanha para que os pais não levarem crianças ao cinema – embora o filme tenha classificação indicativa para 12 anos no Brasil. Ela compartilhou uma publicação no seu perfil do Instagram apontando que o filme faz uma “inversão de valores”. “Podemos pensar que um filme baseado nessa personagem seria voltado para o público infantil e familiar, destacando a feminilidade. No entanto, essa suposição está errada”, ela criticou, lançando campanha de boicote ao filme nas redes sociais. A iniciativa não foi muito bem-sucedida, já que “Barbie” quebrou recorde de público, registrando o segundo maior dia de estreia de todos os tempos no Brasil – faturou cerca de R$ 22,9 milhões e reuniu 1,18 milhão de pessoas somente na quinta-feira (20/7)   LGBTfobia Outro detalhe que enfureceu conservadores foi a participação da atriz trans Hari Nef (“The Idol”) no papel da Barbie Médica. Nos EUA, o site evangélico de cinema Movieguide baseou um pedido de boicote ao filme na presença de personagens LGBTQIAPN+. “O filme esquece seu público principal de famílias e crianças enquanto atende a adultos nostálgicos e promove histórias de personagens lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros”, apontou em sua crítica o líder conservador Ted Baehr, presidente da Comissão Cristã de Filme e TV nos Estados Unidos. Conservadores brasileiros copiaram as críticas em sites, como o Gospel Mais, e adotaram o mesmo discurso. “Interessante que você é obrigado a lidar com essas bandeiras de diversidades com absoluta normalidade. Segundo minha filha, ‘Barbie’ é exageradamente feminista, mostrando os homens sem ação”, declarou o pastor Pedrão, líder da Comunidade Batista do Rio e responsável por celebrar o casamento do deputado Eduardo Bolsonaro (PL). Outra figura ligada ao governo superado, o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub, foi ainda mais longe e comparou o filme com o nazismo. “Não é a primeira vez que o nome Barbie está a serviço do demônio! Protejam seus filhos de qualquer linha ideológica de Barbie! Da antiga ou da atual!”, ele escreveu no tuíte, junto de uma foto do nazista Klaus Barbie, criminoso de guerra conhecido como o “carniceiro de Lyon”.   Pacto com a China Nos Estados Unidos, o longa ainda foi criticado pela políticos da direita por promover um pacto com a China. Baseados em uma cena que mostra um mapa do mundo, os deputados do Partido Republicano afirmaram que o filme fazia propaganda subliminar e esforço para agradar aos sensores chineses – já que no mapa, desenhado de forma infantil, territórios contestados eram representados como sendo da China. O senador do Texas, Ted Cruz, emitiu um comunicado na qual afirma que “luta há anos” para evitar que empresas americanas, especialmente os estúdios de Holywood, alterem o conteúdo de seus produtos para tentar agradar ao Partido Comunista Chinês, sugerindo que a Warner se sujeitou a isso.

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  • Música

    Entidades israelitas querem impedir shows de Roger Waters no Brasil

    10 de junho de 2023 /

    Os novos shows brasileiros do cantor inglês Roger Waters, fundador da banda de rock Pink Floyd, viraram polêmica meses antes da estreia. O cantor, que anunciou recentemente sua turnê de despedida, “This is Not a Drill”, passará pelo Brasil entre outubro e novembro de 2023. Entretanto, há pedidos na Justiça para que os shows sejam cancelados. O Instituto Memorial do Holocausto e a Confederação Israelita do Brasil (CONIB), por meio do advogado Ary Bergher, solicitaram ao Ministério da Justiça, uma semana após o anúncio da turnê, que Waters fosse impedido de entrar no país e de se apresentar. Segundo Bergher, o músico pratica condutas e faz declarações nitidamente antissemitas, com uma série de episódios destacados pelo advogado como exemplos. Essas alegações surgem em meio a uma polêmica recente envolvendo Waters. Durante um show da atual turnê em Berlim, o cantor usou um uniforme de estilo nazista, o que levou à abertura de uma investigação pela polícia local. Apesar disso, Waters defende que o figurino simboliza sua oposição ao fascismo e à intolerância. A repercussão do caso no Brasil levou o ministro Flávio Dino a esclarecer em suas redes sociais que não haveria censura prévia aos shows de Roger Waters. Porém, ele frisou que é crime fazer apologia ao nazismo no país e que essas normas se aplicam a todos. Dino afirmou que, caso Waters desembarque no Brasil, as polícias Federal e Civil devem monitorar as apresentações do artista e agir se ele usar o mesmo figurino controverso. O uniforme polêmico O figurino que está sendo citado como apologia ao nazismo lembra, de fato, os trajes que eram usados pelos oficiais da SS, que tinham a função de proteger o ditador Adolf Hitler e seu partido. Só que todos os fãs de Waters e do Pink Floyd sabem que se trata de uma crítica. É o mesmo traje usado por Bob Geldof no final do filme “The Wall” (1982), quando o cantor Pink (inspirado por Waters) se deixa levar pela influência do fascismo. Baseado no álbum “The Wall”, do Pink Floyd, o visual no filme serve, na verdade, como uma condenação forte do fascismo. O cantor é notoriamente conhecido por suas críticas a governos que considera totalitários, tendo inclusive prestado homenagem à vereadora brasileira Marielle Franco em um de seus shows anteriores no Brasil. Entretanto, tem sido criticado por políticos e associações ligadas a Israel por suas posições favoráveis à causa Palestina, que geraram acusações de antissemitismo. Em diversos momentos de sua carreira, e até em aspectos visuais de seus shows, o músico fez críticas às ações de Israel em relação à Palestina, incluindo a comparação da ocupação de terras palestinas com técnicas nazistas de guerra. Recentemente, ele também causou polêmica por se posicionar a favor da Rússia na guerra contra a Ucrânia. Turnê de despedida A turnê “This is Not a Drill” marca a despedida do artista de suas apresentações ao vivo e, apesar das polêmicas e contestações, muitos fãs brasileiros aguardam com expectativa os shows. A turnê vai passar por seis cidades brasileiras entre os meses de outubro e novembro – Brasília, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte e São Paulo. Serão os últimos shows da carreira do cantor, que pretende se afastar dos palcos após as apresentações na América Latina. O repertório inclui cerca de 20 clássicos de Roger Waters e do Pink Floyd, como “Us & Them”, “Comfortably Numb”, “Wish You Were Here”, e “Is This The Life We Really Want?”. Waters também apresenta uma nova composição, “The Bar”. A expectativa é tão grande que alguns shows da turnê estão sendo transmitidos ao vivo em cinemas ao redor do mundo. Veja abaixo a cena do filme “The Wall”, dirigido por Alan Parker, em que o uniforme polêmico foi introduzido pela primeira vez. A música que acompanha a cena, “In The Flesh”, deixa claro que se trata de uma crítica às imagens de fanatismo exibidas. E é a mesma música cantada por Roger Waters no uniforme polêmico durante a turnê. Confira.

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  • Música

    Roger Waters é investigado pela polícia alemã por show com “uniforme nazista”

    26 de maio de 2023 /

    A polícia de Berlim anunciou nesta sexta-feira (26/5) que está investigando Roger Waters, ex-vocalista e cofundador da banda de rock Pink Floyd, por incitação ao ódio. O motivo é um uniforme de estilo nazista utilizado pelo músico na capital da Alemanha. O porta-voz da polícia berlinense, Martin Halweg, informou o fato em um comunicado à imprensa. “Estamos investigando uma suspeita de incitação ao ódio público porque as roupas usadas no palco podem ser utilizadas para glorificar ou justificar o regime nazista, perturbando a ordem pública”, disse. Segundo Halweg, o figurino lembra os trajes que eram usados pelos oficiais da SS, que tinham a função de proteger o ditador Adolf Hitler e seu partido. O visual é realmente inspirado na SS, mas como crítica. É o mesmo traje usado por Bob Geldof no final do filme “The Wall” (1982), quando o cantor Pink (inspirado por Waters) se deixa levar pela influência do fascismo. “The Wall” é uma condenação forte do fascismo. As imprensas da Alemanha e de Israel também afirmaram que, durante o show, o cantor exibiu em um telão os nomes de várias pessoas falecidas, incluindo o de Anne Frank, a adolescente judia que morreu em um campo de concentração nazista, e de Shireen Abu Akleh, jornalista com cidadania palestina e americana do canal Al Jazeera que faleceu em uma operação israelense em maio de 2022. O ministério israelense das Relações Exteriores aproveitou o fato para criticar o músico, afirmando que ele “profanou a memória de Anne Frank e de seis milhões de judeus assassinados no Holocausto”. O embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, se posicionou sobre o assunto no Twitter. “Waters quer comparar Israel com os nazistas. Ele é um dos maiores críticos dos judeus de nossa época”, afirmou. O ex-vocalista do Pink Floyd já foi acusado anteriormente de ter posições antijudaicas. Ele chegou a utilizar um porco inflável com a estrela de David em seus shows. Considerado um ativista pró-Palestina, também costuma defender ações de boicote a produtos israelenses. Após o ocorrido, as autoridades de Frankfurt tentaram cancelar um show do músico programado para o dia 28 de maio, mas a decisão foi anulada pela justiça local em nome da liberdade de expressão. No fim do ano passado, ele teve shows cancelados na Polônia por apoiar a invasão da Ucrânia pelo exército russo. This is Roger Waters in Germany dressed up head to toe as a NAZI officer complete with SS guards firing off machine gun blanks at his concert as part of his whole lifelong obsession with Jews. Totally Normal. Not insane and definitely not antisemitic. pic.twitter.com/NqojGTgIpF — Ron M. (@Jewtastic) May 26, 2023 Roger Waters is being INVESTIGATED by Berlin police after he "appeared onstage in a Nazi-like uniform." He's clearly depicting Pink from The Wall (1982), famously played by Bob Geldof, who descends into a drug-addled fascist fantasy in a film that CONDEMNS fascism. Absurd. 🧵 pic.twitter.com/Og5DouG3fL — Joseph Attard (@josephattard02) May 26, 2023

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  • Série

    Ator de “Wandinha” segue perfil que defende nazismo e armamento

    24 de janeiro de 2023 /

    Os fãs de “Wandinha” descobriram que o ator Percy Hynes White, que interpreta Xavier Thorpe, segue um perfil no Instagram que defende supremacismo branco, nazismo e armamento populacional. Segundo um vídeo que circula entre os internautas, White aparece curtindo diversos posts polêmicos do perfil “dieamerican” (traduzido como “Morra, americano”). Nos últimos dias, Percy Hynes White foi acusado de assédio sexual de menores nas redes sociais. De acordo com as vítimas, o ator mantinha conversas íntimas e pressionava as garotas para conseguir “nudes”. Ele também teria sido conivente com um caso de estupro no porão da própria casa. Até o momento, a Netflix não se pronunciou sobre a permanência do ator, que interpreta Xavier Thorpe, na 2ª temporada de “Wandinha”. Veja as curtidas do ator. #Wednesday star Percy Hynes White’s Instagram likes reveals that he is allegedly a fan of a Nazi, White Supremacist pro-gun Instagram page with the user name “D*eamerican”. He follows the page as well. pic.twitter.com/RKFC9UGYvJ — Pop Faction (@PopFactions) January 23, 2023

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