Mel Gibson é Papai Noel perseguido por assassino em trailer de comédia
A Saban Films divulgou o pôster e o trailer da comédia de humor negro “Fatman”, em que Mel Gibson é o homem gordo do título, um Papai Noel com raiva do mundo, porque cada vez menos crianças acreditam nele. Infelizmente, um menino rico e terrível é um dos poucos que ainda acreditam. E quando não recebe o presente de Natal que esperava, contrata um assassino profissional para matar o gordo preguiçoso. Só que este Papai Noel sabe uma coisa ou quatro sobre como se tornar uma Máquina Mortífera, transformando a produção natalina num tiroteio. A premissa inusitada é escrita e dirigida pelos irmãos Eshom e Ian Nelms. A dupla ficou conhecida pelo thriller “Small Town Crime”, que passou por vários festivais de cinema independente em 2017 – sem conquistar nenhum prêmio. O elenco também destaca Walton Goggins (“Tomb Raider: A Origem”) como o matador profissional, Marianne Jean-Baptiste (“Blindspot”) como Mamãe Noel e Chance Hurstfield (“Um Milhão de Coisas”) como o menino malvado. A estreia está marcada para 4 de dezembro nos EUA, o que torna “Fatman” o filme de Natal mais diferente deste ano.
Uma Invenção de Natal: Fantasia natalina da Netflix ganha música e trailer dublado
A Netflix divulgou as fotos, o pôster nacional, uma música e o primeiro trailer do filme “Uma Invenção de Natal” (Jingle Jangle), em versão dublada em português. Escrito e dirigido por David E. Talbert, que já fez “Um Natal Quase Perfeito” (2016), o filme é uma fantasia musical, que contará com músicas originais de John Legend e Usher. A canção “This Day”, de Usher, pode ser ouvida abaixo. Na trama, Forest Whitaker (“Pantera Negra”) interpreta um lendário fabricante de brinquedos, cujas invenções fabulosas recebem muita admiração, até que seu antigo aprendiz, vivido por Keegan-Michael Key (“Meu Nome é Dolemite”), rouba sua criação mais valiosa e ele é pressionado a inventar algo revolucionário antes de falir. É quando sua neta descobre um brinquedo antigo que é pura magia, despertando novamente a cobiça do ex-aprendiz. O elenco ainda inclui Phylicia Rashad (“Creed”), Hugh Bonneville (“Downton Abbey”), Anika Noni Rose (“The Good Wife”), a estreante Madalen Mills como a neta do inventor e Ricky Martin, que dubla um boneco falante. A estreia está marcada para 13 de novembro no serviço de streaming. Veja abaixo o trailer nas versões faladas em português e em inglês (a única que tem Ricky Martin e as vozes originais), além dos demais conteúdos.
Ricky Martin participa de filme de Natal da Netflix
O cantor Ricky Martin virou presente de Natal antecipado da Netflix. Ele faz parte do elenco do filme “Uma Invenção de Natal” (Jingle Jangle), que será lançado em 13 de novembro no serviço de streaming. Escrito e dirigido por David E. Talbert, que já fez “Um Natal Quase Perfeito” (2016), o filme é um musical, que também contará com músicas originais de John Legend e Usher. O elenco da produção destaca Forest Whitaker (“Pantera Negra”) como um lendário fabricante de brinquedos, cujas invenções fantasiosas recebem muita admiração, Keegan-Michael Key (“Meu Nome é Dolemite”), como o aprendiz que rouba sua criação mais valiosa, e a estreante Madalen Mills como a neta do inventor, que tem a missão de curar velhas feridas. Ricky Martin não aparecerá no filme, apenas será ouvido como a voz de Don Juan Diego, que é um boneco falante. O elenco ainda inclui Phylicia Rashad (“Creed”), Hugh Bonneville (“Downton Abbey”) e Anika Noni Rose (“The Good Wife”).
Justiça nega tentativa de censura evangélica de Lindinhas no Brasil
O juiz Luiz Fernando Rodrigues Guerra rejeitou pedido feito pela organização evangélica Templo Planeta do Senhor para censurar o filme francês “Lindinhas” (Mignonnes), lançado na Netflix. Premiado no Festival de Sundance, “Lindinhas” ganhou repercussão entre os evangélicos brasileiros após deixar a ministra pastora Damares Alves “brava, Brasil”. Ela também tenta a censura do filme. “É interesse de todos nós botarmos freio” e “vamos tomar todas as medidas judiciais cabíveis”, chegou a afirmar sobre a produção. O motivo do protesto são “meninas em posições eróticas e com roupas de dançarinas adultas”, segundo a pastora que integra o governo Bolsonaro. “Quero deixar claro que não faremos concessões a nada que erotize ou normalize a pedofilia!”, ainda ameaçou. Na ação em que pede censura ao filme da diretora Maïmouna Doucouré, a organização Templo Planeta do Senhor ecoa o ataque da ministra para dizer que as meninas do filme têm um comportamento inadequado para sua idade, com “vestimentas sensuais, blusas curtas e calças apertadas”, concluindo que a Netflix promove um “prato cheio para a pedofilia”. Ao rejeitar o pedido de liminar, o juiz diz que a Netflix não violou a legislação e que o pedido de exclusão do filme é inconstitucional. “É uma forma indefensável de censura, pois pretendia a supressão da liberdade de informação e, sobretudo, da liberdade de educação familiar”. De acordo com o magistrado, os pais e responsáveis têm o direito de decidir quais conteúdos seus filhos podem assistir, a despeito dos interesses religiosos da entidade. A Templo Planeta do Senhor é a mesma organização evangélica que queria lucrar R$ 1 bilhão num processo contra a Netflix e o Porta dos Fundos, devido ao especial de Natal do grupo de humoristas, mas acabou punida com um prejuízo financeiro considerável. A ação chegou ao fim sem que a Netflix e o Porta dos Fundos fossem sequer notificados oficialmente, porque a juíza do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Patrícia Conceição, não deu o direito da Justiça gratuita ao caso – ou seja, como o Templo Planeta do Senhor pedia R$ 1 bilhão, os custos do processo chegaram a R$ 82 mil. O templo tentou mudar o valor da indenização, mas foi impedido porque o caso já tinha avançado. Pensou em recorrer, mas aí o prejuízo seria em dobro, novamente em custos judiciais. Acabou desistindo do processo, mas ainda precisou pagar os custos. Assim como fez com “Lindinhas”, o processo anterior também pedia a retirada do programa do ar e tinha pouca chance de prosperar, pois em janeiro o Supremo Tribunal Federal já havia se manifestado de forma favorável à liberdade de expressão dos humoristas e contra qualquer tentativa de censura. Em contraste com a reação de Damares e outros evangélicos, o filme foi lançado sem provocar polêmicas na França em agosto. De fato, as autoridades de proteção infantil do governo francês acompanharam as filmagens durante a produção e aprovaram seu conteúdo integralmente. A reação negativa contra o filme só começou após um pôster equivocado da própria Netflix, que apresentava as meninas em trajes colantes, tentando fazer poses sensuais. A imagem, por sinal, é exatamente o que o filme critica. No momento em que ela aparece no contexto do filme, as meninas são vaiadas por mães que se horrorizam com a performance sexualizada delas num concurso de danças. Isto serve de despertar para a protagonista, uma pré-adolescente que até então confundia sexualização com rebelião diante da cultura de submissão feminina de sua família religiosa. O governo francês também defendeu o filme ao considerar que as críticas se baseiam numa série de imagens descontextualizadas e reducionistas. Afirma que as críticas imputam à diretora uma intenção que ela não teve e que vai “em total contradição com o que a obra propõe”. A Netflix também se pronunciou sobre as críticas conservadoras ao longa. “‘Lindinhas’ é uma crítica social à sexualização de crianças. É um filme premiado, com uma história poderosa sobre a pressão que jovens meninas sofrem das redes sociais e da sociedade em geral enquanto crescem — e encorajamos qualquer pessoa que se importa com este tema fundamental a assistir ao filme”, disse a plataforma.
Novo especial de Natal do Porta dos Fundos vai se chamar Teocracia em Vertigem
O grupo Porta dos Fundos definiu o tema e o título de seu próximo especial de Natal. Depois de sofrer atentado à bomba incendiária e enfrentar a ira de religiosos e políticos conservadores por mostrar um Jesus Cristo em relação gay no especial “A Primeira Tentação de Cristo”, os humoristas vão contra-atacar os detratores com “Teocracia em Vertigem”. O título referencia o premiado documentário “Democracia em Vertigem”, de Petra Costa, que aborda o impeachment da presidente Dilma Rousseff e concorreu ao Oscar no início deste ano. A revelação foi feita pelo jornalista Maurício Stycer, acrescentando que a produção terá clima documental e vai reunir depoimentos dos apóstolos, de Pôncio Pilatos e de testemunhas anônimas da história para contar “a verdadeira história por trás do golpe que levou à crucificação de Jesus Cristo”. Até Petra Costa teria topado fazer uma participação especial. A produção deve incluir muitas analogias com a situação atual do país e do mundo, em que fundamentalistas religiosos e políticos promovem o ódio em nome de Deus. Autor do roteiro final, Fábio Porchat voltará a viverá Jesus na produção, como em “Se Beber, Não Ceia”. Mas não vai passar sermão. Seu personagem não deve falar, apenas cantar. A ideia foi de Gabriel Esteves, um dos roteiristas do Porta, diante da impossibilidade de gravar normalmente, por causa da pandemia, com a presença de dezenas de pessoas juntas. O formato de documentário permite a gravação de depoimentos individuais, de forma caseira, e será recheado com imagens de outros especiais. A tradição dos especiais de Natal do Porta dos Fundos vem desde 2013 no YouTube, mas só passou a ter repercussão a partir de 2018, com “Se Beber, Não Ceie”, quando o grupo estabeleceu uma parceria com a Netflix e venceu o Emmy Internacional. A parceria foi desfeita após a polêmica do ano passado – a Netflix nem teria inscrito “A Primeira Tentação de Cristo” no Emmy Internacional – e o Porta dos Fundos acabou decidindo voltar a produzir o especial por conta própria e exibi-lo no seu canal no YouTube, que conta com 16,5 milhões de assinantes.
Responsável pelo atentado contra Porta dos Fundos vira réu por tentativa de homicídio
Eduardo Fauzi Richard Cerquise, o homem identificado como um dos responsáveis pelo atentado à bomba contra a sede da produtora Porta dos Fundos em dezembro do ano passado, vai responder por tentativa de homicídio. Ele se tornou réu nesta terça-feira (22/9), quando a 3ª Vara Criminal do Rio de Janeiro aceitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Estado do Rio (MP-RJ). Após fugir para o exterior, ele foi preso pela Interpol em Moscou, na Rússia, no começo de setembro e aguarda a extradição para o Brasil. A mesma decisão que tornou Fauzi réu também determinou sua prisão preventiva, de modo que ele desembarcará no aeroporto e irá diretamente para um presídio. Após ser identificado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro como um dos cinco homens que jogaram coquetéis molotov na sede da produtora, na véspera de Natal, o próprio suspeito assumiu a autoria do crime em postagens nas redes sociais. Em sua denúncia, o MP-RJ considera que, ao lançar os artefatos explosivos, Fauzi assumiu o risco de matar o vigilante que estava trabalhando na portaria do edifício. Como a porta de acesso ao edifício é de vidro, o vigilante podia ser visto pelo lado externo. Ainda segundo o Ministério Público, o vigilante só não morreu porque teve pronta reação, conseguindo controlar o incêndio causado e fugir do imóvel, apesar de a portaria ser pequena, com apenas uma saída. De acordo com a acusação, o delito tem o agravante de ter sido praticado por motivo fútil. O ataque aconteceu porque o grupo do qual Fauzi fazia parte não gostou do especial de fim de ano produzido pelo Porta dos Fundos para a Netflix, em que Jesus foi retratado como gay. Além do crime, os responsáveis pelo atentado divulgaram um vídeo de teor similar ao de organizações terroristas, usando máscaras, fazendo ameaças e incentivando o ódio contra os humoristas. Ao aceitar a denúncia, o juiz Alexandre Abrahão, da 3ª Vara Criminal do Rio, concluiu haver indícios de autoria, com base no relato da vítima e de testemunhas, assim como risco à garantia da ordem pública caso o acusado seja mantido em liberdade. Já a defesa do agora réu, em nota à imprensa, afirmou que Fauzi não arremessou qualquer artefato contra a produtora e diz que “recebeu com surpresa” a decisão judicial de aceitar a denúncia. “Soa absurdo que, mesmo havendo um laudo pericial extenso” e “vários estudos do Instituto de Criminalística da Polícia do RJ afirmando que não houve explosão e risco contra a vida de qualquer pessoa”, Fauzi seja julgado “como um homicida”. O escritório ROR Advocacia Criminal, que defende Fauzi, afirma ainda que “demonstrará a desnecessidade da decretação da prisão preventiva” e provará a inocência de seu cliente “de forma cristalina”. O MP espera que, para provar que não arremessou o conteúdo explosivo, o réu nomeie os comparsas responsáveis pelo ato criminoso, até agora não identificados.
Casal gay da vida real vai estrelar primeiro telefilme LGBTQIA+ de Natal
O canal pago Lifetime escalou um casal gay da vida real para estrelar seu primeiro telefilme de Natal com temática LGBTQIA+. Os atores Ben Lewis (“Arrow”) e Blake Lee (“Parks and Recreation”), casados desde 2016, serão os protagonistas de “The Christmas Setup”, que é descrito como um romante gay passado durante as férias natalinas. O Lifetime testou a reação de seu público a relações entre dois homens no Natal passado, ao incluir um beijo gay no telefilme “Twinkle All the Way”, e agora resolveu transformar o romance LGBTQIA+ no elemento proeminente de sua nova produção. O filme vai acompanhar Hugo (interpretado por Lewis), um advogado de Nova York que viaja para Milwaukee com sua melhor amiga Madelyn (Ellen Wong, de “GLOW”) para passar as férias com sua mãe Kate (Fran Drescher, a eterna “Nanny”), que também é a responsável pelas celebrações do Natal do local. Casamenteira, a mãe insiste para que o filho encontre Patrick (interpretado por Lee), um antigo colega de colégio, que era a paixão secreta de Hugo na escola. O rapaz voltou recentemente à cidade, após fazer dinheiro no Vale do Silício. Enquanto eles aproveitam as festividades do feriado juntos, a atração de Hugo e Patrick se torna inegável. Tudo parece se encaminhar para um final feliz, quando Hugo recebe a notícia de uma grande promoção que exige uma mudança para Londres. Então, ele terá que optar entre o coração e o trabalho. Além de “The Christmas Setup”, o Lifetime vai lançar “A Sugar & Spice Holiday”, um telefilme de Natal com elenco asiático encabeçado por Tzi Ma (“Mulan”), numa iniciativa para redefinir os filmes tradicionais de fim de ano com maior diversidade na frente e atrás da câmera. No caso de “The Christmas Setup”, o canal decidiu trabalhar em estreita colaboração com a GLAAD, entidade que monitora a representação LGBTQIA+ na mídia, para garantir que o filme represente a comunidade com sensibilidade e precisão.
Responsável pelo atentado contra Porta dos Fundos é preso na Rússia
Eduardo Fauzi Richard Cerquise, o homem identificado como um dos responsáveis pelo atentado à bomba contra a sede da produtora Porta dos Fundos em dezembro do ano passado, foi preso pela Interpol em Moscou, na Rússia. Segundo o jornal O Globo, o Ministério da Justiça já foi avisado e começou os trâmites para sua extradição para o Brasil. Após ser identificado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro como um dos cinco homens que jogaram coquetéis molotov na seda da produtora, na véspera de Natal, o próprio suspeito assumiu a autoria do crime em postagens nas redes sociais. O motivo do ataque foi uma reação ao especial de fim de ano produzido pelo Porta dos Fundos para a Netflix, em que Jesus foi retratado como gay. Segundo a investigação, o integrante do movimento integralista, da extrema direita brasileira, embarcou para a Rússia, onde moram sua namorada e seu filho, no dia 29 de dezembro. Seu mandado de prisão foi expedido no dia seguinte, o que o fez pedir asilo político. Não conseguiu e agora poderá revelar os nomes de seus cúmplices no ataque, inclusive quem o avisou para fugir. “Achavam que fui muito estúpido pra não cobrir o rosto e não alterar a voz, mas fui conectado o suficiente pra ser avisado do mandado [de prisão] a tempo de viajar pra fora do país”, afirmou Fauzi em sua primeira entrevista após chegar na Rússia, quando também, ao vangloriar-se de sua esperteza, confessou o crime.
Porta dos Fundos sai da Netflix e negocia novo Especial de Natal com a Amazon
Depois de criar muita polêmica, o especial de Natal do Porta dos Fundos vai mudar de plataforma de exibição. Em vez de causar confusão para a Netflix, o grupo negocia com a Amazon para disponibilizar a edição de 2020 no serviço Prime Video. Ainda há proposta de outra plataforma de streaming, segundo apurou o colunista Fefito, do UOL, mas o que está certo é que ele não será mais exibido pela Netflix. Vale lembrar que a Amazon já disponibilizada a série “Homens”, estrelada por Fábio Porchat e originalmente transmitida pelo canal pago Comedy Central. Ou seja, existe uma relação comercial entre as partes. Independente disso, o plano é gravar o especial no próximo mês, no Rio de Janeiro. O roteiro já estaria finalizado. Os dois últimos especiais deram muito o que falar. “Se Beber, Não Ceie” gerou protestos de grupos religiosos por mostrar os apóstolos bêbados em 2018. Mas o confronto se ampliou exponencialmente no ano seguinte, com “A Primeira Tentação de Cristo”, que insinuava a homossexualidade de Jesus e juntou religiosos, políticos e extremistas de direita numa campanha de ódio, que culminou com atentado à bomba contra a sede do Porta dos Fundos. Em meio aos protestos, a Netflix teve que recorrer ao Supremo Tribunal Federal para manter o programa no ar, porque houve até ordem judicial para que o conteúdo fosse removido de seu catálogo.
Star Wars vai ganhar especial de Natal da Lego na Disney+
A Disney anunciou a produção de um novo especial de fim de ano de “Star Wars”, que desta vez será uma animação com bonecos da Lego. O lançamento, que teve sua primeira foto revelada (acima), estreará em novembro na plataforma Disney+ (Disney Plus), o serviço de streaming da empresa. O especial contará com Rey e outros personagens da trilogia mais recente de “Star Wars”, e terá como tema o Dia da Vida, um feriado importante na galáxia muito, muito distante. O Dia da Vida foi introduzido no primeiro especial de Natal de “Star Wars”, cujo viés cômico causou estranheza e foi repudiado pelos fãs da época – em 1978, um ano após o lançamento do filme originalmente conhecido como “Guerra nas Estrelas”. No novo especial, a heroína Rey será “lançada em uma aventura através de momentos adorados da histórica cinemática de ‘Star Wars’ ao longo de várias épocas”, segundo o comunicado da Disney. A trama vai se passar após os eventos de “Star Wars: A Ascensão Skywalker”, quando Rey deixa seus amigos para se preparar para o Dia da Vida. Ao viajar com BB-8 para obter um conhecimento mais profundo da Força, ela chega num misterioso templo Jedi e acaba lançada no passado, onde entra em contato com Luke Skywalker, Darth Vader, Yoda, Obi-Wan Kenobi e outros heróis e vilões icônicos de todos nove filmes da saga Skywalker. Claramente inspirada na premissa do “Fantasma do Natal Passado” criada por Charles Dickens em seu clássico “Um Conto de Natal”, a animação tem como maior atrativo o encontro de Rey com a versão jovem de Luke Skywalker. Todos os atores dos filmes, como Daisey Ridley (Rey) e Mark Hamill (Luke), vão dublar seus personagens. A atração vai estrear no dia 17 de novembro no Disney+ (Disney Plus), serviço de streaming que também tem previsão para chegar ao Brasil em novembro.
Lifetime anuncia primeiro filme gay de Natal
O canal pago americano Lifetime anunciou nesta segunda (3/8) a produção do primeiro filme com temática de Natal a contar uma história de amor LGBTQIA+. Intitulado “The Christmas Set Up”, o telefilme está em processo de seleção do elenco, mas a produção já está programada para começar em agosto. A trama vai acompanhar um advogado de Nova York que se reconecta com um velho amigo do colégio, que era sua paixão secreta na escola, enquanto passa o feriado de fim de ano com sua mãe em Milwaukee. No ano passado, o canal exibiu um beijo gay no natalino “Twinkle All the Way”, trocado pelos atores Brian Sills e Mark Ghanimé (juntos na foto acima). Agora, o Lifetime reforça seu compromisso com a representação LGBTQIA+ ao colocar um romance gay no centro da trama.
Templo evangélico tenta processar Porta dos Fundos em R$ 1 bilhão e toma prejuízo
Um templo evangélico que queria lucrar R$ 1 bilhão num processo contra a Netflix e o Porta dos Fundos, devido ao especial de Natal do grupo de humoristas, tomou um prejuízo financeiro considerável, que poderia muito ilustrar uma parábola sobre ganância – como Provérbios 28:20. Segundo apurou a revista Veja, Anselmo Ferreira de Melo da Costa, presidente da igreja Templo Planeta do Senhor, disse ter se sentido desrespeitado pelo especial “A Primeira Tentação de Cristo” em sua fé cristã e decidiu processar os responsáveis pela produção. O programa, que foi ao ar no fim do ano passado, trazia Gregório Duvivier como Jesus Cristo, em suposta relação homossexual, e causou a fúria de líderes religiosos, rendeu pronunciamentos inflamados de políticos e culminou num atentado à bomba contra a sede do grupo. Em fevereiro, o religioso foi à Justiça requerer o valor bilionário. Mas o processo não foi muito adiante. Ele desistiu ao ver a conta. A ação chegou ao fim sem que a Netflix e o Porta dos Fundos fossem sequer notificados oficialmente, porque a juíza do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Patrícia Conceição, não deu o direito da Justiça gratuita ao caso – ou seja, como o Templo Planeta do Senhor pedia R$ 1 bilhão, os custos do processo chegaram a R$ 82 mil. O templo tentou mudar o valor da indenização, mas foi impedido porque o caso já tinha avançado. Pensou em recorrer, mas aí o prejuízo seria em dobro, novamente em custos judiciais. E a lição poderia ser ainda maior, porque se a Netflix ou o Porta dos Fundos tivessem recebido notificação judicial, o templo teria de arcar com honorários dos advogados das empresas, caso recebesse decisão desfavorável. O valor seria R$ 200 mil, referente a 10% de sua ambição. O processo também pedia a retirada do programa do ar e tinha pouca chance de prosperar, pois em janeiro o Supremo Tribunal Federal já havia se manifestado de forma favorável à liberdade de expressão dos humoristas e contra qualquer tentativa de censura. Além disso, o templo cometeu um erro primário que colocaria tudo a perder, ao chamar o programa de “Se Beber, Não Ceie” no processo. Este foi o nome de um especial de Natal do Porta dos Fundos exibido em 2018, que mostrava os apóstolos bêbados na Santa Ceia. “Se Beber, Não Ceie” não faz alusão à homossexualidade e, talvez por isso, não tenha despertado o mesmo nível de ira e repercussão que “A Primeira Tentação de Cristo”. Como a desistência não elimina os custos, a Justiça agora lembra a obrigação de pagar a Cesar o que é de Cesar. Ou seja, os R$ 82 mil devidos pelo templo.









