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    Diretor de No Limite do Amanhã vai filmar Tom Cruise no espaço

    27 de maio de 2020 /

    Tom Cruise encontrou um parceiro para filmá-lo no espaço. O diretor Doug Liman, com quem ele trabalhou em “No Limite do Amanhã” (2014) e “Feito na América” (2017), vai escrever e comandar o filme que o astro quer rodar na órbita da Terra. O ator conseguiu apoio da NASA e do bilionário Elon Musk para o projeto, que deverá ser filmado na Estação Espacial Internacional. Ainda sem título e sem premissa divulgados, o filme será a primeira produção de ficção com cenas reais do espaço, registradas sem auxílio de efeitos visuais. Cruise e Liman vão coproduzir a empreitada, e ambos precisarão treinar para ir ao espaço, antes de começar a filmar. Conhecido por buscar o máximo de realismo possível nas cenas de ação de seus filmes, Cruise já aprendeu até a dirigir helicóptero para um papel em “Missão: Impossível – Efeito Fallout”, e enfrentou o efeito da pressão gravitacional num jato, que acelerou além da velocidade do som durante as filmagens de “Top Gun: Maverick”, ainda inédito nos cinemas. Ele costuma dispensar dublês nas cenas mais arriscadas que filma, e assustou os produtores do último “Missão Impossível” ao sofrer um acidente e quebrar o tornozelo durante um salto arriscado entre prédios, há três anos.

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    Tom Cruise irá ao espaço para filmar na Estação Espacial Internacional

    6 de maio de 2020 /

    A NASA confirmou na terça (5/5) que Tom Cruise vai produzir um filme a bordo da Estação Espacial Internacional. O administrador da NASA Jim Bridenstine usou seu perfil no Twitter para se dizer animado com o projeto. “A NASA está animada para trabalhar com Tom Cruise em um filme a bordo da Estação Espacial Internacional!”, escreveu Bridenstine. E completou: “Precisamos da mídia popular para inspirar uma nova geração de engenheiros e cientistas a tornar os planos ambiciosos da NASA uma realidade”. O projeto de Cruise também envolveria o bilionário Elon Musk, fundador da SpaceX, empresa espacial privada, que ajudaria a financiar o primeiro filme de ficção com locações reais no espaço. A produção não tem relação com a franquia “Missão: Impossível”, onde Cruise arrisca a vida para tornar a ação mais realista, e também não há nenhum estúdio envolvido até o momento. NASA is excited to work with @TomCruise on a film aboard the @Space_Station! We need popular media to inspire a new generation of engineers and scientists to make @NASA’s ambitious plans a reality. pic.twitter.com/CaPwfXtfUv — Jim Bridenstine (@JimBridenstine) May 5, 2020

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    NASA rebatiza rua de sua administração com título do filme Estrelas Além do Tempo

    13 de junho de 2019 /

    A NASA, agência espacial dos Estados Unidos, decidiu renomear a rua do principal prédio de sua administração em Washington com o título do filme “Estrelas Além do Tempo” (Hidden Figures, em inglês). A cerimônia aconteceu na quarta (12/6) com a inauguração da Hidden Figures Way. O nome é, na verdade, uma homenagem às matemáticas negras vistas no filme, baseado na história real de Katherine Johnson, Dorothy Vaughan e Mary Jackson, consideradas “computadores humanos” da NASA. As três, além de outras funcionárias negras contratadas pela agência durante os anos 1960, tiveram papel importante na elaboração e no sucesso das missões Apollo, que eventualmente levaram o homem à Lua. O senador Ted Cruz, que fez campanha pela mudança de nome da rua após assistir ao filme, disse, em entrevista ao jornal britânico The Guardian, que a iniciativa era importante para reconhecer as contribuições das matemáticas, ignoradas até o sucesso do filme, indicado a três Oscars. “As conquistas extraordinárias dessas mulheres não haviam sido reconhecidas antes. Poucas pessoas conheciam os nomes delas”, apontou. “Também acho que é importante dizer para meninas e meninos ao redor do mundo que eles podem fazer o que quiserem”, completou.

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    Hilary Swank vai ao espaço em nova série da Netflix

    8 de maio de 2019 /

    A atriz Hilary Swank, vencedora de dois Oscars (por “Meninos Não Choram” e “Menina de Ouro”), vai estrelar “Away”, nova série inspirada na exploração espacial. Criada pelo roteirista Andrew Hinderaker (“Penny Dreadful”), a série é inspirada numa reportagem da revista Esquire sobre o cotidiano na Estação Espacial Internacional que orbita a Terra, mas tem tratamento de obra de ficção, com personagens sem correspondentes na vida real. Na trama, Swank interpreta uma astronauta (fictícia) americana que deixa seu marido e sua filha adolescente para comandar uma tripulação internacional numa missão arriscada. A Netflix define a produção como “uma série sobre esperança, humanidade e como precisamos uns dos outros se quisermos conquistar coisas impossíveis”. A produção é do cineasta Matt Reeves (“Planeta dos Macacos: A Guerra”), do produtor Jason Katims (“Parenthood”), e da roteirista Jessica Goldberg (criadora de “The Path”), que vai servir como showrunner. Ainda sem previsão de estreia, “Away” será a segunda série recente de Hilary Swank, que no ano passado estrelou “Trust” no canal pago FX. Embora tenha se consagrado no cinema, ela começou a carreira como atriz de TV e chegou até a participar das séries clássicas “Barrados no Baile” e “Buffy – A Caça-Vampiros”, nos anos 1990.

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    O Primeiro Homem transforma conquista da lua em drama intimista

    9 de novembro de 2018 /

    “Nós decidimos ir à Lua nesta década e fazer as outras coisas, não porque são fáceis, mas porque são difíceis”, disse o presidente americano John F. Kennedy em 1962, num discurso célebre que deu um novo gás para a corrida espacial e culminou com a pegada do astronauta Neil Armstrong no solo lunar. “O Primeiro Homem”, nova parceria do cineasta Damien Chazelle com o ator Ryan Gosling (ambos de “La La Land: Cantando Estações”), conta a história de Armstrong mostrando que as dificuldades mencionadas por Kennedy vão muito além dos problemas tecnológicos. Escrito por Josh Singer (“The Post – A Guerra Secreta”) com base no livro de James R. Hansen, o roteiro acompanha quase uma década na vida de Neil Armstrong (Gosling), um piloto de testes que, ao pilotar um X-15, teve o seu primeiro vislumbre do espaço. A tranquilidade espacial é substituída pela conturbada realidade terrestre. Após perder a filha, vítima de câncer, Neil decide voltar ao trabalho. Mas quando lhe empurram um serviço burocrático – que lhe daria tempo para pensar na sua perda –, ele enxerga a oportunidade de sair dali e ingressar no programa espacial. Assim, fica estabelecida desde o início a relação trabalho-família, algo que vai ser reforçado ao longo de toda a narrativa. Chazelle explicita isso ao demonstrar como o relacionamento de Armstrong com a sua família melhora quando seu trabalho está indo bem – e como piora quando as coisas vão mal. Além disso, o diretor investe em uma montagem paralela que mostra Neil no espaço e sua esposa, Janet (Claire Foy, de “The Crown”), na Terra, dando igual importância a estes dois eventos. A relação trabalho-família também é um fator determinante para levá-lo a aceitar a missão. Quando questionado sobre os motivos de querer ir até à Lua, Neil fala da possibilidade de poder enxergar as coisas sob outra perspectiva. Sua perspectiva, porém, tem mais a ver com a sua trajetória pessoal para lidar com o luto do que com as mudanças que tal viagem causaria no mundo. Por mais que o personagem de Buzz Aldrin (Corey Stoll, de “Homem Formiga”) ofereça uma opinião dissonante – falando sobre a corrida espacial contra a União Soviética –, fica claro que o filme se posiciona de maneira contrária à opinião pragmática de Aldrin e favorável à motivação emocional de Armstrong. Marcado por um histórico de tragédias, o protagonista parece se afastar de todos como forma de se proteger. Afinal, é na solidão que encontra a segurança para lidar com os seus problemas. Numa determinada cena, Neil vê um balanço na árvore e menciona para o colega Ed White (Jason Clarke, de “Planeta dos Macacos: O Confronto”) que a sua filha tinha um igual. Porém, antes de levar a conversa adiante e expor demais a sua intimidade ao amigo, ele se afasta, retornando à sua escuridão solitária. E Gosling, que não é um ator expressivo, representa bem essa personalidade introvertida justamente pela frieza da sua atuação. Damien Chazelle também opta por uma abordagem intimista. Apostando em planos fechados, o realizador transforma a sua câmera num personagem que acompanha os astronautas, vendo as coisas sob o mesmo ponto de vista deles – os voos são filmados todo no interior dos foguetes, e não por fora, como costumam ser filmes sobre o espaço. Mais do que isso, porém, a câmera parece sentir o que eles sentem, partilhando a tensão deles durante os voos – em muitos casos, a câmera treme tanto que não dá pra identificar o que está sendo mostrado, numa representação subjetiva da visão daquelas pessoas. E é bastante significativo que, quando finalmente chegam à Lua, a câmera seja a primeira a sair. Contando uma história que já é, ao menos em partes, conhecida pelo público, o longa é mais focado nos desafios da viagem, e não no seu destino. E foram muitos desafios. O design de som destaca o ranger dos metais das aeronaves antes da decolagem, apontando para o perigo iminente que aquela tecnologia representa. Trata-se de um perigo real, que custou a vida de alguns astronautas ao longo dessa jornada. Tal insegurança é reproduzida pelo próprio Armstrong quando conversa com a família pouco tempo antes de embarcar e fala da possibilidade de não voltar. Porém, apesar de temer a viagem, ele a aceita, uma vez que, de certa maneira, ele precisa dela. “Este é um pequeno passo para o homem, mas um gigantesco salto para a humanidade” disse Neil Armstrong ao pisar na superfície lunar pela primeira vez. O filme de Damien Chazelle, porém, faz o caminho inverso, diminuindo o salto representado pela humanidade naquele momento e aumentando a importância do passo para aquele primeiro homem.

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    Estreias: Filmes da conquista da Lua e do Planet Hemp são destaques da semana

    18 de outubro de 2018 /

    As principais estreias da semana são dois dramas que contam histórias reais, “O Primeiro Homem” e “Legalize Já – Amizade Nunca Morre”. O drama americano volta a reunir o ator e o diretor de “La La Land” (2016). Ryan Gosling vive o personagem do título, Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na Lua, numa reconstituição minuciosa da missão mais importante da NASA pelas mãos do cineasta Damien Chazelle. Recebido com fortes aplausos durante sua première mundial no Festival de Veneza 2018, “O Primeiro Homem” tem 88% de aprovação da crítica na média do site Rotten Tomatoes. O drama brasileiro, por sua vez, tem título composto com hífen, cinco palavras e nenhuma delas refere-se ao fato de que a trama conta a origem da banda Planet Hemp. A titulagem é um problema crônico no mercado cinematográfico nacional. Outro, mais grave, é a distribuição. Este longa, por exemplo, foi premiado na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e no Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro há um ano, e só agora chega ao circuito comercial. Imaginem se seu tema não fosse popular. Marcelo D2 participou ativamente da produção desde o início do projeto, que durou nove anos. Ele é um dos responsáveis pela trilha sonora do longa, dirigido por Johnny Araújo e Gustavo Bonafé (que fizeram “Chocante”). E o resultado supera expectativas ao se concentrar na amizade entre o jovem Marcelo (Renato Góes) e o falecido rapper Skunk (Ícaro Silva), antes de formarem a banda que se tornaria a mais famosa do Brasil nos anos 1990. É uma história de sucesso, mas sem final feliz. Logo depois da gravação da primeira demo, Skunk morreu de complicações decorrentes da Aids. Os demais lançamentos não tem a mesma qualidade, sendo versões genéricas de histórias manjadas. Dois são dirigidos por franceses e falados em inglês. Com título ainda mais longo que o da estreia nacional, “A Casa do Medo – Incidente em Ghostland” é um terror de casa mal-assombrada que decepciona quem conhece o diretor Pascal Laugier pelo brutal “Mártires” (2008). Já a “versão feminina” de “Desejo de Matar” (1974), “A Justiceira”, tem direção de Pierre Morel, do primeiro “Busca Implacável” (2008), e levou a atriz Jennifer Garner a decidir voltar para a televisão. O circuito limitado ainda inclui duas comédias igualmente já vistas. “Estás Me Matando Susana” é mais uma história de choque cultural de mexicano nos Estados Unidos, desta vez com Gael García Bernal (“Deserto”) em vez de Eugenio Derbez (“Não Aceitamos Devoluções”), enquanto “O Poder de Diane” é a versão cinematográfica francesa da série “The New Normal” (2012–2013) com uma “Juno” (2007) adulta. E ainda há o documentário brasileiro semanal de tese acadêmica, sempre feito à base de depoimentos, como numa produção de TV Educativa. Confira abaixo todas as sinopses e veja os trailers das estreias da semana. O Primeiro Homem | EUA | Drama A vida do astronauta norte-americano Neil Armstrong (Ryan Gosling) e sua jornada para se tornar o primeiro homem a andar na Lua. Os sacrifícios e custos de Neil e toda uma nação durante uma das mais perigosas missões na história das viagens espaciais. Legalize Já – Amizade Nunca Morre | Brasil | Drama Skunk (Ícaro Silva) é um jovemrevoltado com a opressão e o preconceito diário sofrido pelas comunidades de baixa renda, que busca expor sua insatisfação através da música. Um dia, ao fugir da polícia, ele literalmente esbarra em Marcelo (Renato Góes), um vendedor de camisas de bandas de heavy metal. O gosto pelo mesmo estilo musical os aproxima, assim como a habilidade de Marcelo em compor letras de forte cunho social e questionador. Impulsionado por Skunk, ele adentra o universo da música e, juntos, formam a banda Planet Hemp. A Casa do Medo – Incidente em Ghostland | França, Canadá | Terror Pauline acaba de herdar uma casa de sua tia e decide morar lá com suas duas filhas. Mas, logo na primeira noite, o lugar é atacado por violentos invasores e Pauline faz de tudo para proteger as crianças. Dezesseis anos depois, as meninas, agora já crescidas, voltam para a casa e se deparam com coisas estranhas. A Justiceira | Estados Unidos | Thriller Quando o marido e a filha são mortos a tiros diante de um parque de diversões, Riley (Jennifer Garner) acorda de um coma e passa os anos seguintes aprendendo a se tornar uma máquina de matar. No quinto aniversário da morte de sua família, ela tem como alvo todos os responsáveis: a gangue que cometeu o crime, os advogados que os libertaram e os policiais corruptos que permitiram que tudo acontecesse. Estás Me Matando Susana | México, Canadá | Comédia Eligio (Gael García Bernal) acorda em uma manhã e descobre que sua esposa Susana (Verónica Echegui) o deixou sem dizer uma palavra sobre seus motivos ou paradeiro. Ele decide embarcar em uma viagem da Cidade do México até uma universidade de Iowa, nos Estados Unidos, para lutar pela mulher que ama. Ao chegar, ela parece ter seguido em frente com sua vida, mas Eligio resolve usar seu charme para conquistá-la enquanto enfrenta as dificuldades de um lugar estrangeiro. O Poder de Diane | França | Comédia Diane (Clotilde Hesme) é uma jovem mulher perdida na vida. Entre uma festa e outra, ela decide servir como a barriga de aluguel para Thomas (Thomas Suire) e Jacques (Gregory Montel), um casal de amigos muito próximos. Durante a gestação, ela se muda para a casa dos avós no campo e conhece Fabrice (Fabrizio Rongione), um eletricista local. Enquanto ela se prepara para dar a luz, os dois iniciam um romance improvável. A Última Abolição | Brasil | Documentário Uma retrospetiva detalhada de um momento emblemático da história do Brasil, a abolição da escravidão, apresentado de uma outra perspectiva. Ao contrário do que foi pregado por livros didáticos e outras vertentes da história oficial por muito tempo, não foi meramente a assinatura da Princesa Isabel na Lei Áurea em 13 de maio de 1888 que libertou os escravos, e tampouco tal liberdade foi um presente ou um passo na direção da mitológica democracia racial.

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    Ryan Gosling vai à lua no novo trailer legendado de O Primeiro Homem

    21 de setembro de 2018 /

    A Universal Pictures divulgou novos pôster e trailer legendado de “O Primeiro Homem” (First Man), com clima tenso e interpretação magistral dos protagonistas. “O Primeiro Homem” volta a reunir o ator e o diretor de “La La Land”: Ryan Gosling vive o personagem do título, Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na Lua no filme dirigido por Damien Chazelle. Descrita como a missão mais perigosa de todos os tempos, a conquista da Lua acabou entrando para a História como a mais bem-sucedida, mas não sem enfrentar enormes dificuldades e custar vidas, conforme abordado no roteiro de Josh Singer (“Spotlight”) sobre os bastidores do projeto. A conquista também rendeu uma das frases mais famosas do século 20: “Um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a humanidade”, dita por Armstrong, ao pisar na Lua em 20 de julho de 1969. O elenco ainda destaca Claire Foy (série “The Crown”), Kyle Chandler (“A Noite do Jogo”), Corey Stoll (“Homem-Formiga”), Jason Clarke (“Mudbound”), Pablo Schreiber (“Covil de Ladrões”), Shea Whigham (série “Agent Carter”), Lukas Haas (“O Regresso”), Patrick Fugit (série “Outcast”), Brian d’Arcy James (série “13 Reasons Why”), Ethan Embry (série “Sneaky Pete”), Ciarán Hinds (série “Game of Thrones”) e Cory Michael Smith (serie “Gotham”). Recebido com fortes aplausos durante sua première mundial Festival de Veneza 2018, o filme tem estreia comercial marcada para 11 de outubro no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.

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    O Primeiro Homem: Direita dos EUA cria fake news para tachar filme da conquista da Lua de “antiamericano”

    1 de setembro de 2018 /

    Após receber muitos elogios da crítica internacional presente no Festival de Veneza 2018, “O Primeiro Homem”, novo longa de Damien Chazelle (“La La Land”), acabou virando alvo de fake news da extrema direita dos Estados Unidos, que tachou o filme de “antiamericano”. O motivo é que a projeção, que narra a história da conquista da Lua, não mostraria o astronauta Neil Armstrong (1930-2012) cravando a bandeira dos Estados Unidos na superfície lunar. A polêmica atingiu níveis raivosos, alimentada por tuítes de um senador republicano, que não viu o filme e não gostou do que imaginou, apenas porque o ator Ryan Gosling, protagonista do longa, disse durante o Festival de Veneza que a conquista de Armstrong “transcendeu países e fronteiras”. “Acho que, no final, a missão foi amplamente considerada uma conquista humana e não apenas americana, e foi assim que escolhemos mostrar”, afirmou o ator. Esta frase foi o suficiente para a fábrica de fake news espalhar que o filme não incluiu imagens da bandeira americana na Lua. É verdade que “O Primeiro Homem” não é uma obra de Michael Bay ou Peter Berg, que explodem tudo, mas não as bandeiras tremulantes. Entretanto, o filme tem, sim, a imagem icônica da bandeira dos Estados Unidos no espaço – que não tremula pela falta de gravidade. Sinal desses tempos de governo Trump, o diretor teve que emitir um comunicado para desmentir a notícia falsa. ‘Em ‘O Primeiro Homem’, eu mostro a bandeira americana em pé na superfície lunar, mas a bandeira sendo fisicamente plantada na superfície é um dos vários momentos da missão lunar da Apollo 11 em que escolhi não me concentrar”, afirmou Chezelle. “Para resolver a questão de saber se isso foi uma declaração política, a resposta é não. Meu objetivo com este filme foi compartilhar com o público os aspectos invisíveis e desconhecidos da missão dos Estados Unidos rumo à Lua – particularmente a saga pessoal de Neil Armstrong e o que ele pode ter pensado e sentido durante aquelas poucas horas famosas. Eu queria que o foco principal nessa cena fosse os momentos solitários de Neil na Lua – seu ponto de vista quando ele saiu pela primeira vez da nave, seu tempo gasto na cratera, as memórias que podem ter passado pela sua mente durante o seu passeio lunar. Este foi um feito além da imaginação, foi realmente um grande salto para a humanidade. Este filme é sobre uma das realizações mais extraordinárias não apenas na história americana, mas na história da humanidade. Minha esperança é que cavando sob a superfície e humanizando o ícone, podemos entender melhor o quão difícil, audacioso e heroico esse momento realmente foi”, ele acrescentou. Tem mais. Os próprios filhos de Neil Armstrong, Rick e Mark, resolveram se pronunciar. Eles também emitiram um comunicado para defender o filme, do qual se sentem muito orgulhosos. Ele pode ser lido na íntegra abaixo. “Nós lemos vários comentários sobre o filme hoje e especificamente sobre a ausência da cena em que a bandeira é cravada, feita em grande parte por pessoas que não viram o filme. Como vimos várias vezes, pensamos que talvez devêssemos ponderar. Este é um filme que se concentra no que você não conhece sobre Neil Armstrong. É um filme que se concentra em coisas que você não viu ou pode não se lembrar da jornada de Neil para a lua. Os cineastas passaram anos fazendo uma extensa pesquisa para chegar ao homem por trás do mito, para chegar à história por trás da história. É um filme que oferece uma visão única da família Armstrong e dos heróis americanos caídos, como Elliot See e Ed White. É um filme muito pessoal sobre a jornada do nosso pai, visto através dos olhos dele. Esta história é humana e universal. Claro, celebra uma conquista americana. Também comemora uma conquista “para toda a humanidade”, como diz a placa que Neil e Buzz deixaram na lua. É uma história sobre um homem comum, que faz profundos sacrifícios e sofre com a perda intensa para alcançar o impossível. Embora Neil não se visse assim, ele era um herói americano. Ele também era engenheiro e piloto, pai e amigo, um homem que sofria privadamente através de grandes tragédias com graça incrível. É por isso que, embora haja inúmeras cenas da bandeira americana na Lua, os cineastas escolheram focar em Neil olhando para a Terra, sua caminhada até a cratera, sua experiência única e pessoal de completar essa jornada, uma jornada que viu tantos altos incríveis e baixos devastadores. Em suma, não sentimos que este filme é antiamericano nem um pouco. Muito pelo contrário. Mas não acredite em nossa palavra. Nós encorajamos todos a irem ver este filme notável e ver por si mesmos”, concluíram.

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    O Primeiro Homem ganha novo trailer após conquistar público e crítica no Festival de Veneza

    29 de agosto de 2018 /

    A Universal Pictures divulgou novos pôster e trailer de “O Primeiro Homem” (First Man), aproveitando a première mundial do filme nesta quarta (29/8), como filme de abertura do Festival de Veneza. A prévia é impactante, com recriação detalhista de época, clima tenso e interpretação magistral dos protagonistas. Recebido com fortes aplausos no festival italiano, o filme ganhou aprovação de 91% da crítica presente ao evento, segundo avaliação do site Rotten Tomatoes. “O Primeiro Homem” volta a reunir o ator e o diretor de “La La Land”: Ryan Gosling vive o personagem do título, Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na Lua no filme dirigido por Damien Chazele. Descrita como a missão mais perigosa de todos os tempos, a conquista da Lua acabou entrando para a História como a mais bem-sucedida, mas não sem enfrentar enormes dificuldades e custar vidas, conforme abordado no roteiro de Josh Singer (“Spotlight”) sobre os bastidores do projeto. A conquista também rendeu uma das frases mais famosas do século 20: “Um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a humanidade”, dita por Armstrong, ao pisar na Lua em 20 de julho de 1969. O elenco ainda destaca Claire Foy (série “The Crown”), Kyle Chandler (“A Noite do Jogo”), Corey Stoll (“Homem-Formiga”), Jason Clarke (“Mudbound”), Pablo Schreiber (“Covil de Ladrões”), Shea Whigham (série “Agent Carter”), Lukas Haas (“O Regresso”), Patrick Fugit (série “Outcast”), Brian d’Arcy James (série “13 Reasons Why”), Ethan Embry (série “Sneaky Pete”), Ciarán Hinds (série “Game of Thrones”) e Cory Michael Smith (serie “Gotham”). A estreia comercial está marcada para 11 de outubro no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.

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    Ryan Gosling é o Primeiro Homem na lua em trailer do novo filme do diretor de La La Land

    9 de junho de 2018 /

    A Universal divulgou dois pôsteres, fotos e o primeiro trailer de “Primeiro Homem” (First Man), filme sobre a conquista da Lua que volta a reunir o ator e o diretor de “La La Land”. O clima tenso e a iconografia remete ao clássico “Os Eleitos”, do qual a trama é sucessora. Ryan Gosling vive o personagem do título, Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na lua. O filme dirigido por Damien Chazele e com roteiro de Josh Singer (“Spotlight”), mostra os bastidores de sua viagem espacial, revelando o custo humano da missão, descrita como a mais perigosa de todos os tempos, mas lembrada também como uma das mais bem-sucedidas. “Um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a humanidade”, nas palavras famosas do próprio Armstrong, ao pisar na Lua em 20 de julho de 1969. O elenco ainda destaca Claire Foy (série “The Crown”), Kyle Chandler (“A Noite do Jogo”), Corey Stoll (“Homem-Formiga”), Jason Clarke (“Mudbound”), Pablo Schreiber (“Covil de Ladrões”), Shea Whigham (série “Agent Carter”), Lukas Haas (“O Regresso”), Patrick Fugit (série “Outcast”), Brian d’Arcy James (série “13 Reasons Why”), Ethan Embry (série “Sneaky Pete”), Ciarán Hinds (série “Game of Thrones”) e Cory Michael Smith (serie “Gotham”). A estreia está marcada para 11 de outubro no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.

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    Filme Estrelas Além do Tempo vai virar série

    10 de abril de 2018 /

    O filme “Estrelas Além do Tempo” (Hidden Figures) vai virar série. A produção está sendo desenvolvida pelo canal pago National Geographic, com envolvimento dos produtores do longa-metragem. A trama cinematográfica, por sua vez, era uma adaptação de um livro de não ficção de Margot Lee Shetterly, sobre a história real de cientistas negras responsáveis por contribuições cruciais no programa espacial dos Estados Unidos. Sucesso de bilheterias, “Estrelas Além do Tempo” rendeu US$ 235 milhões e foi indicado ao Oscar 2017 de Melhor Filme. Escrito e dirigido por Theodore Melfi, o longa trazia Taraji P. Henson, Octavia Spencer e Janelle Monáe como protagonistas. A adaptação dá sequência aos planos do National Geographic para desenvolver mais séries tradicionais, após o sucesso de “Genius” – que contou a história de Albert Einstein em sua 1ª temporada e tratará da vida de Pablo Picasso na 2ª. Até então, o canal era conhecido por exibir apenas obras de viés documental.

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    Pablo Schreiber vai viver astronauta no novo filme do diretor de La La Land

    3 de outubro de 2017 /

    O ator Pablo Schreiber (série “Orange Is the New Black”) vai viver o astronauta Jim Lovell em “First Man”, o filme sobre a conquista da Lua que voltará a reunir o diretor Damien Chazelle e Ryan Gosling, após o sucesso de “La La Land”. Lovell é mais conhecido por ter comandado a fatídica missão espacial da Apollo 13, cuja história também já rendeu filme, com interpretação de Tom Hanks. Mas a história de “First Man” é sobre uma missão anterior e ainda mais famosa: a chegada da nave Apollo 11 à Lua em 20 de julho de 1969. Descrita como uma história “visceral” e “em primeira pessoa”, o filme vai explorar os sacrifícios da NASA e do astronauta Neil Armstrong, primeiro homem a pisar na lua, em uma das missões espaciais mais perigosas da história. Produção da Universal Pictures, o filme tem roteiro de Josh Singer (“Spotlight”) e traz Gosling no papel de Armstrong. O restante do elenco inclui Kyle Chandler (série “Bloodline”), Corey Stoll (série “The Strain”), Jon Bernthal (série “Justiceiro”), Claire Foy (série “The Crown”) e Jason Clarke (“O Exterminador do Futuro: Gênesis”). A data de estreia ainda não foi confirmada pela produção.

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