Minissérie The Night Manager pode ganhar continuação
O sucesso da minissérie “The Night Manager”, premiada com dois Emmys e três Globos de Ouro, animou os canais coprodutores AMC e BBC a produzir uma 2ª temporada. Em entrevista ao site Screen Daily, a diretora dinamarquesa Susanne Bier (vencedora do Emmy pela série e do Oscar por “Em um Mundo Melhor”), afirmou que um time de roteiristas já estaria trabalhando na continuação, mas, para ser aprovada, a trama precisaria ter o mesmo nível de qualidade do enredo original. “Todos queremos fazer uma 2ª temporada, mas não queremos fazer algo que não esteja no mesmo nível da 1ª temporada. Isso seria uma péssima ideia”, ressaltou. David Farr, roteirista do primeiro ano, declarou anteriormente à Variety que não via como continuar a história com a mesma qualidade, mas que outra pessoa poderia encontrar o caminho para uma 2ª temporada. A minissérie original é baseada no livro homônimo do escritor John le Carré (“O Espião que Sabia Demais”) e uma continuação teria que utilizar uma premissa inédita, criada exclusivamente para a produção, já que le Carré não continuou a história na literatura, apesar de seu final ambíguo. A trama gira em torno do ex-soldado britânico Jonathan Pine (Tom Hiddleston) que se vê envolvido numa disputa entre agências de inteligência e o comércio internacional secreto de armas. Para se aproximar do letal traficante de armas Richard Onslow Roper (Hugh Laurie), Pine precisa tornar-se um criminoso.
Record vai produzir minisséries sobre os grandes vilões da Bíblia
A rede Record planeja produzir minisséries baseadas no conceito “Os Grandes Vilões da Bíblia”. Segundo a coluna de Flávio Ricco no UOL, a estreia acontecerá com a produção de “Jezabel – A Rainha Má”, em 10 episódios previstos para 2018. A sinopse apresentada pela autora Cristianne Fridman (das novelas “Vidas em Jogo”, “Vitória” e “Chamas da Vida”) já teria sido aprovada. Ela vai estrear no filão bíblico da emissora com a minissérie “O Rico e Lázaro”, que começa a ser exibida na próxima segunda (13/3). Entre as outras tramas discutidas, estariam as histórias de Judas e Caim. A produção de minisséries sobre vilões bíblicos segue o sucesso das novelas e séries de heróis da Bíblia, que reforçam o caráter religioso da teledramaturgia do canal.
Liam Neeson negocia participar do thriller de ação do diretor de 12 Anos de Escravidão
Liam Neeson está em negociações avançadas para participar do thriller “Widows”, novo filme do diretor Steve McQueen (“12 Anos de Escravidão”), informou o site Deadline. O longa é uma adaptação da série britânica “As Damas de Ouro” (Widows), criada por Lynda La Plante (série “Prime Suspect”) em 1983. A série contava a história de três viúvas de ladrões e uma comparsa que resolvem seguir os passos dos seus maridos, realizando o assalto que eles não conseguiram fazer e que os matou. A atração teve duas sequências britânicas e um remake televisivo em 2002, cujo título nacional foi “As Viúvas”. Neeson seria um dos maridos. Ele vai se juntar no elenco a Viola Davis (vencedora do Oscar 2017 por “Um Limite Entre Nós”), Michelle Rodriguez (franquia “Velozes e Furiosos”), Elizabeth Debicki (“O Agente da UNCLE”), Daniel Kaluuya (“Sicario”) e André Holland (“Moonlight”). O roteiro está a cargo da romancista Gillian Flynn, autora de “Garota Exemplar”, que transportará a ação para os EUA. A expectativa é de um lançamento em 2018.
Benedict Cumberbatch vai estrelar e produzir minissérie de época
O canal pago americano Showtime encomendou a produção de “Melrose”, uma minissérie de época que será estrelada e produzida pelo ator Benedict Cumberbatch (“Doutor Estranho”). Com o financiamento compartilhado pelo canal pago britânico Sky Atlantic, a atração terá locações em Nova York, Londres e no sul da França, e abordará meio século de história, entre os anos 1960 e o início do século 21. A trama é baseada na coleção de romances de Edward St. Aubyn sobre Patrick Melrose. O personagem é um aristocrata decadente, que teve uma infância profundamente traumática e que, enquanto luta para superar os danos infligidos por um pai abusivo, vira um playboy escandaloso. A adaptação vai transformar cada livro da coleção num episódio diferente. As histórias se concentrarão na exibição de poucos dias importantes na vida do protagonista, mudando de década a cada capítulo. Serão, ao todo, cinco episódios escritos pelo roteirista David Nicholls (“Um Dia”, “Longe Deste Insensato Mundo”), que chamou Cumberbatch de “o Patrick Melrose perfeito”. Por sinal, o ator já tinha dito, numa entrevista de 2013 no Reddit, que Patrick Melrose era o personagem literário que mais gostaria de interpretar. As gravações vão começar em agosto e ainda não há previsão de estreia. Será o segundo trabalho televisivo de Cumberbatch em 2017. Ele também assinou recentemente com a BBC para estrelar um telefilme baseado no premiado romance “The Child In Time”, de Ian McEwan.
Natalie Dormer vai estrelar minissérie baseada no cultuado Picnic na Montanha Misteriosa
A atriz Natalie Dormer (série “Game of Thrones”) vai estrelar uma minissérie australiana baseada no clássico literário “Picnic na Montanha Misteriosa”, de Joan Lindsay. O livro de 1967 já rendeu um filme cultuado, dirigido por Peter Weir (“O Show de Truman”) em 1975. A trama original se concentrava num passeio realizado por uma escola de moças no Dia dos Namorados de 1900, durante o qual três estudantes e sua preceptora desaparecem misteriosamente, sem deixar rastros. A nova versão vai atualizar a trama para se passar nos dias atuais. Natalie viverá a diretora inglesa Sra. Hester Appleyard, e as professoras da escola serão interpretadas por Yael Stone (série “Orange Is the New Black”), Lola Bessis (“Tudo Acontece em Nova York”), Anna McGahan (série “Doctor Blake Mysteries”) e Sibylla Budd (série “Tomorrow, When the War Began”). A minissérie terá seis episódios, escritos por Beatrix Christian (“Jindabyne”) e Alice Addison (“O Caçador”), e dirigidos por Larysa Kondracki (“A Informante”) e Michael Rymer (série “Hannibal”). Com o título original de “Picnic at Hanging Rock”, a minissérie vai estrear no canal australiano Foxtel neste ano, mas a data exata ainda não foi anunciada.
Michelle Rodriguez entra em thriller de ação do diretor de 12 Anos de Escravidão
Michelle Rodriguez será uma das protagonistas do thriller “Widows”, novo filme do diretor Steve McQueen (“12 Anos de Escravidão”), informou o site Deadline. O longa é uma adaptação da série britânica “As Damas de Ouro” (Widows), criada por Lynda La Plante (série “Prime Suspect”) em 1983. A série contava a história de três viúvas de ladrões e uma comparsa que resolvem seguir os passos dos seus maridos, realizando o assalto que eles não conseguiram fazer e que os matou. A atração teve uma 2ª temporada em 1985 e um remake televisivo em 2002, cujo título nacional foi “As Viúvas”. A estrela da franquia “Velozes e Furiosos” vai se juntar a Viola Davis (indicada ao Oscar 2017 por “Um Limite Entre Nós”), Elizabeth Debicki (“O Agente da UNCLE”), Daniel Kaluuya (“Sicario”) e André Holland (“Moonlight”). O roteiro está a cargo da romancista Gillian Flynn, autora de “Garota Exemplar”, que transportará a ação para os EUA. A expectativa é por um lançamento em 2018.
Hayley Atwell vai estrelar minissérie de época do diretor de Manchester à Beira-Mar
Hayley Atwell já definiu seu próximo papel. Após os cancelamentos consecutivos de “Agent Carter” e “Conviction”, a atriz inglesa vai estrelar uma minissérie baseada em “Howards End”, com adaptação do cineasta Kenneth Lonergan (“Manchester À Beira-Mar”). O romance clássico de E.M. Forster (1879–1970) já foi adaptado para o cinema em 1992, rendendo o Oscar de Melhor Atriz para Emma Thompson no papel agora vivido por Atwell. A trama gira em torno das divisões sociais e de classe na Inglaterra do começo do século 20, vislumbradas pelo prisma de três famílias: os intelectuais e idealistas Schlegels, os ricos negociantes Wilcoxes e os proletários Basts. Atwell vai interpretar Margaret Schlegel, que, junto com sua irmã, tentará convencer os abastados Wilcoxes a ajudar os pobres Basts. O elenco também inclui Matthew Macfayden (série “Ripper Street”), Tracey Ullman (“Nunca é Tarde Para Amar”) e Philippa Coulthard (série “The Catch”). Com direção de Hettie Macdonald (série “Fortitude”), a minissérie terá quatro capítulos, que serão coproduzidos pela rede britânica BBC e o canal pago americano Starz. Ainda não há previsão para a estreia.
Globo abre mão do premiado diretor de Dois Irmãos e Velho Chico
Diretor da elogiada minissérie “Dois Irmãos” (2017) e da novela “Velho Chico” (2016), Luiz Fernando Carvalho não é mais profissional exclusivo da rede Globo. A emissora informou, por meio de comunicado, que o profissional, responsável por visuais marcantes em alguns de seus maiores sucessos, como “Renascer” (1993), “O Rei do Gado” (1996), “Os Maias” (2001), “Esperança” (2002) e “Capitu” (2008), agora será contratado por obra. Segundo o comunicado, enviado pela assessoria de comunicação do canal, Globo e Luiz Fernando Carvalho decidiram em comum acordo por este novo modelo de contrato, o que vai permitir que o diretor desenvolva projetos também com outros parceiros, além de poder se dedicar ao cinema. Como cineasta, ele dirigiu apenas um longa: “Lavoura Arcaica” (2001), vencedor do Festival de Brasília, da Mostra de São Paulo, do Festival de Cartagena e de Guadalajara. “A Globo continuará contando com o trabalho de Luiz Fernando Carvalho numa dinâmica como a que hoje tem com outros grandes diretores do mercado. Sempre que houver uma grande história para ser contada por Luiz Fernando Carvalho na Globo, a emissora e o diretor trabalharão juntos para levar o projeto ao ar”, diz Sergio Valente, diretor de Comunicação da emissora. O diretor trabalhava para a rede Globo há 30 anos.
La La Land vence prêmio do Sindicato dos Técnicos de Som dos EUA
“La La Land” foi o grande vencedor do prêmio do Sindicato dos Técnicos de Som dos EUA, em sua contínua ascensão na temporada de premiações de Hollwood. O musical de Damien Chazelle é o filme com mais indicações ao Oscar 2017, inclusive nas categorias de Melhor Edição de Som e Melhor Mixagem de Som. O evento da Cinema Audio Society Awards também rendeu troféus para “Procurando Dory” na categoria de animações e “The Music of Strangers: Yo-Yo Ma and The Silk Road Ensemble” entre os documentários. Na lista de premiados televisivos, os destaques incluíram o impressionante episódio da “Batalha dos Bastardos”, de “Game of Thrones”, “Modern Family” entre as séries de 30 minutos e “The People v. O.J. Simpson: American Crime Story” como melhor som de minissérie.
Caio Blat vai estrelar série britânica do roteirista de Drive e do diretor de A Mulher de Preto
O ator Caio Blat (“Alemão”) é o mais novo brasileiro a estrelar uma série internacional. Ele foi contratado pela rede britânica BBC para integrar o elenco de “McMafia”, produção original que irá expor como funciona o crime organizado no mundo. A trama é inspirada no livro homônimo de Misha Glenny, que escolheu este nome por acreditar que as redes criminosas atuam da mesma maneira em todas as partes do mundo, como uma grande franquia. A trama acompanha uma família russa vivendo em exílio na Inglaterra e foi adaptada por Hossein Amini, responsável pelos roteiros dos filmes “Drive” (2011), “Branca de Neve e o Caçador” (2012), “47 Ronins” (2013), “As Duas Faces de Janeiro” (2014), “Nosso Fiel Traidor” (2016) e o vindouro “Snowman” (2017). Caio Blat interpretará um criminoso latino chamado Antonio Mendez. O brasileiro entrou no elenco porque a produção buscava um ator latino que não estivesse dentro do padrão que o mundo já conhece. Para comemorar o papel, o ator compartilhou uma foto dos bastidores das gravações em seu perfil no Instagram. “Primeira fase concluída… Obrigado, papai do céu”, escreveu. O elenco internacional ainda inclui o americano David Strathairn (série “Lista Negra/The Blacklist”), o inglês James Norton (série “Happy Valley”), a inglesa Juliet Rylance (“A Entidade”), a inglesa Faye Marsay (série “Game of Thrones”), o russo Aleksey Serebryakov (“Leviatã”), a russa Maria Mashkova (“Papa”), a isralense Yuval Scharf (“Nota de Rodapé”), o isralense Oshri Cohen (“Alexandria”), o indiano Nawazuddin Siddiqui (“Lion”), a indiana Rajshri Deshpande (série “24 Horas”) e o egípcio Amir El-Masry (minissérie “The Night Manager”). “McMafia” está em fase de gravações, com direção do cineasta britânico James Watkins (“Sem Saída”, “A Mulher de Preto”) e deve estrear somente em 2018, com um total de seis episódios.
Kit Harington vai estrelar minissérie sobre Guy Fawkes, terrorista que inspirou V de Vingança
A BBC anunciou oficialmente que Kit Harington (série “Game of Thrones”) vai protagonizar a minissérie “Gunpowder”, sobre a história de Guy Fawkes. A minissérie havia sido anunciada no final do ano passado e será composta por três episódios e contará a história verídica do plano terrorista de Fawkes, que tentou explodir a Câmera dos Lordes no Parlamento britânico e assassinar o Rei James I em 1605. As filmagens começam ainda este mês e o elenco também contará com Liv Tyler (série “The Leftovers”), Mark Gatiss (série “Sherlock”) e Peter Mullan (série “Quarry”). Ambientada em 1605, o drama contará a história de Fawkes e um grupo de católicos que armaram a “Conspiração da Pólvora”, na qual se pretendia assassinar o rei protestante James I da Inglaterra e os membros do Parlamento inglês, para assim dar início a um levante católico. Guy Fawkes era o responsável por guardar os barris de pólvora que seriam utilizados para explodir o Parlamento. A conspiração foi desarmada e após ser interrogado sob tortura, Fawkes foi condenado à forca por traição e tentativa de assassinato. Sua captura é celebrada até os dias de hoje, com festividades no Reino Unido no dia 5 de novembro. No começo, o evento era sancionado por celebrar o fato do Rei ter sobrevivido. Mas, ao longo dos anos, o atentado ganhou nova conotação, transformando Fawkes numa espécie de herói popular. A transição começou com publicações baratas (penny dreadfuls) do fim do século 19 e se completou com os quadrinhos de “V de Vingança” nos anos 1980, nos quais um mascarado inspirado em Fawkes combatia a política fascista de um futuro britânico distópico. Quando a minissérie de Alan Moore e David Lloyd virou filme em 2005, as máscaras de V (ou Fawkes) entraram na cultura pop mundial, ganhando as ruas em manifestações como o movimento Occupy. Curiosamente, Kit possui laços familiares com os conspiradores do atentado. Em uma entrevista realizada no começo do ano, o ator revelou uma descendência direta com Robert Catesby, um dos arquitetos do malsucedido plano, e manifestou o desejo de contar a história da conspiração.
Warren Frost (1925 – 2017)
Morreu ator Warren Frost, mais conhecido por seus papéis nas séries “Twin Peaks” e “Seinfeld”. Ele faleceu na sexta-feira (17/2) aos 91 anos, após enfrentar uma longa doença, não divulgada. Ele era pai de Mark Frost, roteirista que criou “Twin Peaks” com o cineasta David Lynch em 1990. Sua carreira começou nos anos 1950, mas após figurar em mais de uma dezena de séries sem conseguir destaque, acabou desistindo de atuar por quase três décadas. Foi ressurgir em 1990 como o psiquiatra de Norman Bates em “Psicose IV – O Início” (1990), último filme da franquia estrelada por Anthony Perkins, e acabou escalado pelo filho para dar vida ao Dr. Will Hayward, legista que se recusou a realizar a autópsia de Laura Palmer em “Twin Peaks”. Além de ser creditado em 30 episódios das duas temporadas da série original, ele também reprisou o personagem no filme “Twin Peaks: Os Últimos Dias de Laura Palmer” (1992) e no revival da atração, que só vai estrear em maio nos EUA. Warren Frost também teve um papel recorrente e memorável em “Seinfeld” como o pai de Susan (a namorada recorrente de George), Henry Ross, aparecendo em cinco episódios. Além disso, participou do elenco recorrente da série “Matlock” e da célebre minissérie de terror “A Dança da Morte” (The Stand), adaptação de Stephen King. “Estamos tristes hoje em anunciar a morte de nosso querido pai, Warren Frost”, disse Mark Frost em um comunicado da família. “Das margens da Normandia no dia D aos seus 50 anos de carreira no palco e na tela, ele continuou sendo o mesmo homem humilde de Vermont que nos ensinou que uma vida dedicada a dizer o tipo certo de verdades pode fazer uma diferença real nas vidas de outros”.
Roteirista de Guerra ao Terror desenvolve minissérie sobre a eleição de Donald Trump
O roteirista Mark Boal, vencedor do Oscar 2010 de Melhor Roteiro Original por “Guerra ao Terror”, vai estrear na televisão. Ele está desenvolvendo uma minissérie política sobre a eleição de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos. A produção deve abordar a espionagem russa e outros temas polêmicos dos bastidores campanha de Trump. Além de Boal, o projeto contará com o jornalista Hugo Lindgren, ex-editor do New York Times Magazine e do Hollywood Reporter, que está reunindo um grupo de repórteres investigativos para construir a trama. Boal escreverá o roteiro final baseado no material resultante da pesquisa jornalística. A minissérie terá entre seis e oito episódios e ainda não tem título, previsão de estreia ou canal/plataforma definida. Mas fechou financiamento. Para o projeto, Boal vai repetir sua parceria com a produtora Megan Ellison, que irá bancar as gravações por meio de sua empresa, a Annapurna Pictures, responsável pela produção de “A Hora Mais Escura” (2012), escrito pelo roteirista. Paralelamente, os dois também estão trabalhando com a cineasta Kathryn Bigelow, de “Guerra ao Terror” e “A Hora Mais Escura”, num drama cinematográfico histórico sobre o levante civil de Detroit em 1967. Também sem título, o filme tem previsão de estreia para agosto nos EUA.












