Anthony Hopkins agradece Oscar que “não esperava” e homenageia Chadwick Boseman
Assim que acordou na manhã desta segunda (26/4), o ator britânico Anthony Hopkins publicou no Instagram seu primeiro agradecimento pela vitória no Oscar 2021. Ele estava dormindo quando seu nome foi anunciado como Melhor Ator do ano. O favorito ao prêmio era Chadwick Boseman pelo último papel de sua carreira, em “A Voz Suprema do Blues”. Hopkins reconheceu isso ao homenagear o colega em seu discurso, gravado em vídeo de sua casa na região rural do País de Gales. Ele repetiu duas vezes que não esperava ganhar aos 83 anos de idade. A vitória por seu desempenho em “Meu Pai”, do francês Florian Zeller, transformou Hopkins no ator mais velho a vencer o Oscar. “Bom dia. Aqui estou eu, na minha terra natal. Aos 83 anos, não esperava vencer este prêmio, realmente. Estou muito grato à Academia: obrigado. Quero homenagear Chadwick Boseman, que foi tirado de nós muito cedo. Novamente, muito obrigado a todos. Não esperava por isso, e me sinto privilegiado e honrado”, disse Anthony. Veja o vídeo original abaixo. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Anthony Hopkins (@anthonyhopkins)
Anthony Hopkins estava dormindo quando venceu o Oscar 2021
Aparentemente, nem o próprio Anthony Hopkins acreditava em sua vitória no Oscar 2021. O agente do ator revelou que ele estava dormindo quando seu Oscar foi anunciado na premiação. Ele venceu o favorito Chadwick Boseman, que disputava o troféu de Melhor Ator pelo último papel de sua carreira, em “A Voz Suprema do Blues”. A diferença de fuso horário e a idade de Hopkins, que conquistou o Oscar por “Meu Pai”, explicam a reação do ator. Eram 4 horas da manhã no Reino Unido quando o ator de 83 anos foi acordado por seu empresário com a notícia. “Tony estava no País de Gales, onde cresceu, e estava dormindo às 4 da manhã quando eu o acordei para lhe contar a notícia”, disse o agente do ator, Jeremy Barber, em declaração para a imprensa. Barber garantiu que o astro veterano ficou contente com a vitória. “Ele estava tão feliz e tão grato”, afirmou. “Depois de um ano em quarentena e vacinado com duas doses (contra a covid-19), ele finalmente conseguiu retornar ao País de Gales e, aos 83 anos, foi um grande alívio após um ano tão difícil”, explicou Barber. “Mas ele amou o papel em ‘Meu Pai’ – é a atuação da qual ele mais se orgulha – e ser o ator vivo mais velho a vencer na categoria significa muito para ele”, destacou o agente, lembrando do recorde de idade batido pelo ator. A conquista foi o segundo Oscar da carreira de Hopkins, que já tinha um Oscar por “O Silêncio dos Inocentes” (1991). Na disputa de domingo (25/4), ele superou, além de Boseman, os atores Riz Ahmed (“O Som do Silêncio”), Gary Oldman (“Mank”) e Steven Yeun (“Minari”). “Meu Pai”, do diretor e roteirista francês Florian Zeller, também recebeu o prêmio de Melhor Roteiro Adaptado.
Nomadland vence o Oscar 2021. Confira todos os premiados
Voltando aos eventos presenciais com público reduzido na noite de domingo (25/4), a cerimônia do Oscar 2021 mudou seu palco habitual, evocando um salão de festas na estação de trem Union Station, em Los Angeles. O clima mais intimista permitiu maiores improvisos e naturalidade. Em compensação, a distribuição dos convidados em mesas lembrou o Globo de Ouro, e o ambiente descontraído resultou em agradecimentos mais longos que o habitual. A sucessão de falas só foi aliviada brevemente quando Glenn Close resolveu dançar um rap clássico, criando um momento antológico. Além de discursiva, a cerimônia também buscou confirmar expectativas e premiar os filmes que todos esperavam. Mas não deu o prêmio mais cantado, de Chadwick Boseman como Melhor Ator por “A Voz Suprema do Blues”. Anthony Hopkins ficou com o troféu por “Meu Pai”. O que não pode ser considerado injusto, mas causou desconforto desnecessário graças a uma mudança estratégica na ordem da apresentação dos troféus. A entrega por último do Oscar de Melhor Ator sugeria um encerramento diferenciado, concebido como forma de homenagear Boseman. Entretanto, faltou combinar com os eleitores. Foi um grande anticlímax. Dormindo na hora da premiação, que não teve discursos, Hopkins fez história. Aos 83 anos, tornou-se o ator mais velho premiado pela Academia. Vitórias como a da chinesa Chloé Zhao, segunda mulher a receber o troféu de Melhor Direção – por “Nomadland” e 11 anos após o feito de Kathryn Bigelow com “Guerra ao Terror” – e de Yuh-jung Youn, primeira sul-coreana a vencer um Oscar de interpretação, como Melhor Atriz Coadjuvante por “Minari”, além do Oscar para as primeiras mulheres negras (Mia Neal e Jamika Wilson) na categoria de Maquiagem e Cabelo pelo filme “A Voz Suprema do Blues”, também se destacaram numa cerimônia que avançou a agenda progressista de inclusão em Hollywood. Ao todo, 17 troféus foram conquistados por mulheres, um recorde na Academia, superando os 15 de 2019, até então a maior quantidade de vitórias femininas. Graças ao terceiro Oscar da carreira de Frances McDormand, “Nomadland” também se tornou o filme mais premiado da noite, com três troféus. Um deles, o prêmio principal: Melhor Filme do ano – culminando uma trajetória vencedora que começou em setembro do ano passado com o Leão de Ouro no Festival de Veneza. Em geral, porém, os prêmios foram bem divididos, numa pulverização que não permitiu que nenhuma produção abrisse grande vantagem sobre as demais. Confira abaixo a lista completa dos vencedores do Oscar 2021. Melhor Filme “Nomadland” Melhor Direção Chloé Zhao, por “Nomadland” Melhor Ator Anthony Hopkins, por “Meu Pai” Melhor Atriz Frances McDormand, por “Nomadland” Melhor Ator Coadjuvante Daniel Kaluuya, por “Judas e o Messias Negro” Melhor Atriz Coadjuvante Yuh-jung Youn, por “Minari” Melhor Roteiro Original Emerald Fennell, por “Bela Vingança” Melhor Roteiro Adaptado Christopher Hampton & Florian Zeller, por “Meu Pai” Melhor Fotografia Erik Messerschmidt, por “Mank” Melhor Figurino Ann Roth, por “A Voz Suprema do Blues” Melhor Trilha Sonora Jon Batiste, Trent Reznor & Atticus Ross, por “Soul” Melhor Canção Original “Fight for You” – H.E.R. (“Judas e o Messias Negro”) Melhor Design de Produção Donald Graham Burt e Jan Pascale, por “Mank” Melhor Edição Mikkel E.G. Nielsen, por “O Som do Silêncio” Melhores Efeitos Visuais Andrew Jackson, David Lee, Andrew Lockley e Scott Fisher, por “Tenet” Melhor Cabelo & Maquiagem Sergio Lopez-Rivera, Mia Neal, Jamika Wilson, por “A Voz Suprema do Blues” Melhor Som Nicolas Becker, Jaime Baksht, Michelle Couttolenc, Carlos Cortés e Phillip Bladh, por “O Som do Silêncio” Melhor Documentário “Professor Polvo” Melhor Filme Internacional “Druk – Mais uma Rodada” (Dinamarca) Melhor Animação “Soul” Melhor Curta-metragem “Dois Estranhos” Melhor Curta-metragem de Animação “Se Algo Acontecer… Te Amo” Melhor Documentário em Curta-metragem “Colette”
Conheça os 40 filmes que concorrem ao Oscar 2021
Conseguiu ver todos os filmes que disputam o Oscar 2021? Neste ano, 40 longas foram selecionados – além de 15 curtas – , mas apesar de muitos terem sido disponibilizados em streaming, pelo menos um forte candidato à consagração na cerimônia deste domingo (25/4) ainda permanece inédito no Brasil: “Bela Vingança”, candidato a cinco troféus. Dificultando ainda mais a vida dos cinéfilos, as distribuidoras atrasaram a estreia de outros grandes favoritos, como “Minari”, “Judas e o Messias Negro” e “Nomadland”, que só tiveram lançamentos na véspera da premiação e exclusivamente nos cinemas – fechados até ontem em São Paulo, maior mercado cinematográfico do país. Além disso, alguns filmes da disputa de Melhor Filme Internacional e Documentário não conseguiram chegar a tempo nem em streaming – e “Quo Vadis, Aida” estreou só na sexta em VOD. Assim fica difícil. Por isso, visando ajudar a situar o público interessado na entrega dos prêmios, preparamos um lista diferenciada dos 40 longas que disputam troféus. Diferente da tradicional listagem por categoria divulgada pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA e reproduzida pela imprensa em todo o mundo, a relação foi organizada por filmes. Cada longa que concorre ao Oscar pode ser visto abaixo acompanhado por suas respectivas indicações e representado por seus trailers, o que facilita a identificação, dá uma ideia do que trata cada título e evidencia quais são os mais nomeados. Os vencedores serão conhecidos durante a transmissão televisiva marcada para começar a partir das 20h nos canais pagos TNT e TNT Séries, na plataforma TNT Go e na rede Globo (somente o final, após o “Big Brother Brasil”). Obs: A expressão “Design de Produção” foi simplificada como Cenografia com o intuito de melhorar sua compreensão e diminuir a quantidade de caracteres das indicações. Mank | Filme, Direção, Ator, Atriz Coadjuvante, Fotografia, Edição, Cenografia, Figurino, Trilha, Som, Cabelo & Maquiagem Nomadland | Filme, Direção, Atriz, Roteiro Adaptado, Fotografia, Edição Minari | Filme, Direção, Ator, Atriz Coadjuvante, Roteiro Original, Trilha Judas e o Messias Negro | Filme, Ator Coadjuvante 1, Ator Coadjuvante 2, Roteiro Original, Fotografia, Canção Os 7 de Chicago | Filme, Ator Coadjuvante, Roteiro Original, Fotografia, Edição, Canção Meu Pai | Filme, Ator, Atriz Coadjuvante, Roteiro Adaptado, Cenografia, Edição O Som do Silêncio | Filme, Ator, Ator Coadjuvante, Roteiro Original, Edição, Som Bela Vingança | Filme, Direção, Atriz, Roteiro Original, Edição A Voz Suprema do Blues | Ator, Atriz, Figurino, Cenografia, Cabelo & Maquiagem Relatos do Mundo | Fotografia, Cenografia, Trilha, Som Uma Noite em Miami | Ator Coadjuvante, Roteiro Adaptado, Canção Soul | Animação, Trilha, Som Borat: Fita de Cinema Seguinte | Atriz Coadjuvante, Roteiro Adaptado Druk – Mais uma Rodada | Direção, Filme Internacional Collective | Documentário, Filme Internacional Era Uma Vez um Sonho | Atriz Coadjuvante, Cabelo & Maquiagem Tenet | Cenografia, Efeitos Visuais Mulan | Figurino, Efeitos Visuais Emma. | Figurino, Cabelo & Maquiagem Pinóquio | Figurino, Cabelo & Maquiagem Os Estados Unidos vs. Billie Holiday | Atriz Pieces of a Woman | Atriz O Tigre Branco | Roteiro Adaptado Amor e Monstros | Efeitos Visuais O Céu da Meia-Noite | Efeitos Visuais O Grande Ivan | Efeitos Visuais Greyhound: Na Mira do Inimigo | Som Destacamento Blood | Trilha Festival Eurovision da Canção | Canção Rosa e Momo | Canção Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica | Animação A Caminho da Lua | Animação Shaun, o Carneiro: O Filme – A Fazenda Contra-Ataca | Animação Wolfwalkers | Animação Quo Vadis, Aida? | Filme Internacional Better Days | Filme Internacional O Homem que Vendeu sua Pele | Filme Internacional Crip Camp: Revolução Pela Inclusão | Documentário
Hugh Jackman vai estrelar novo drama do diretor de Meu Pai
O novo filme do diretor francês Florian Zeller, que concorre ao Oscar 2021 por sua estreia no cinema, “Meu Pai”, começou a definir seu elenco. Depois de dirigir Anthony Hopkins como o pai do longa que concorre a seis troféus da Academia, ele vai filmar Hugh Jackman (“Logan”) num drama chamado “The Son” (o filho). Assim como “Meu Pai” (em inglês, “The Father”), “The Son” é adaptação de uma peça de Zeller, escrita pelo próprio cineasta em parceria com Christopher Hampton (“Ligações Perigosas”). Curiosamente, apesar do título, “The Son” também é sobre um pai em meio a uma crise familiar: o personagem de Jackman. A trama gira em torno de Peter (Jackman) quando sua vida agitada com a nova parceira Emma e seu bebê é abalada pela chegada da ex-esposa com seu filho adolescente, Nicholas. O jovem está perturbado, distante e com raiva, faltando à escola há meses. Enquanto Peter se esforça para ser um pai melhor, procurando ajudar seu filho, o peso da condição de Nicholas coloca a família em um rumo perigoso. Além de Jackman, a produção escalou Laura Dern (“História de um Casamento”) como a ex-esposa. Em comunicado, Zeller definiu “The Son” como “uma história profundamente humana que, acredito, conecta todos nós”. “Espero que o público fique profundamente comovido com a jornada desta família. Hugh e Laura transmitem naturalmente grande calor, compaixão e vulnerabilidade… convidando nosso público a abraçar e sentir cada momento. A história se passa em uma Nova York vibrante e muito viva, que é um personagem importante, e deve nos fazer ligar para a família e amigos para dizer-lhes que eles são amados e não estão sozinhos”, disse o diretor.
BAFTA 2021: Nomadland vence o “Oscar britânico”
A Academia Britânica das Artes Cinematográficas e Televisivas (BAFTA, na sigla em inglês) entregou seus prêmios principais na tarde desde domingo (11/4) num cerimônia híbrida, com participação virtual dos indicados, que consagrou “Nomadland” como o Melhor Filme do ano. O longa de Chloé Zhao venceu quatro troféus no total, a maior quantidade de vitórias de qualquer filme no evento. Além da consagração principal, recebeu os BAFTA Awards de Melhor Direção, Atriz (Frances McDormand) e Fotografia (Joshua James Richards). A vitória se soma ao Globo de Ouro, ao Critics Choice, ao Leão de Ouro no Festival de Veneza e ao Prêmio principal no Festival de Toronto, aumentando o favoritismo do filme no Oscar 2021. “Bela Vingança” também se saiu bem, reconhecido como o Melhor Filme Britânico e o Melhor Roteiro Original – escrito pela cineasta estreante Emerald Fennell. Mas a grande surpresa ficou por conta de “Meu Pai”, que também levou dois troféus: Melhor Roteiro Adaptado, assinado pelo diretor Florian Zellner em parceria com Christopher Hampton, e Melhor Ator para Anthony Hopkins. Ambos os prêmios foram merecidos, mas a vitória de Hopkins surpreendeu por interromper a unanimidade consternada em torno do falecido Chadwick Boseman, que vinha ganhando todas as disputas contra o veterano astro inglês com sua performance final em “A Voz Suprema do Blues”. Os BAFTA Awards de 2021 foram a primeira edição da premiação realizada após o escândalo #BAFTAsSoWhite do ano passado, quando apenas atores brancos foram indicados a prêmios. Este ano, a sul-coreana Yuh-Jung Youn e o preto britânico Daniel Kaluuya foram premiados como Melhores Coadjuvantes, respectivamente por “Minari” e “Judas e o Messias Negro”. Sem esquecer que Chloé Zhao, Melhor Diretora do ano, é uma jovem cineasta chinesa. A premiação, que normalmente acontece em apenas uma noite, foi dividida em dois eventos distintos ao longo do fim de semana, em meio a dramas de bastidores, como a súbita ausência do presidente da Academia Britânica, ninguém menos que o Príncipe William, que decidiu se afastar de suas funções em luto pela morte do avô, o Príncipe Philip, falecido na sexta-feira passada (9/4). Confira abaixo a lista completa dos premiados (com vídeos) nos BAFTA Awards de 2021. Melhor Filme | Nomadland Melhor Filme Britânico | Bela Vingança Melhor Direção | Chloé Zhao | Nomadland Melhor Atriz | Frances McDormand | Nomadland Melhor Ator | Anthony Hopkins | Meu Pai Melhor Atriz Coadjuvante | Yuh-Jung Youn | Minari Melhor Ator Coadjuvante | Daniel Kaluuya | Judas e o Messias Negro Melhor Roteiro Adaptado | Florian Zellner & Christopher Hampton | Meu Pai Melhor Roteiro Original | Emerald Fennell | Bela Vingança Melhor Animação | Soul Melhor Documentário | My Octopus Teacher Melhor Filme em Língua Não-Inglesa | Druk – Mais uma Rodada Melhor Cineasta Britânico Estreante | Remi Weekes | O Que Ficou Para Trás Melhor Intérprete Estreante | Bukky Bakray | Rocks Melhor Trilha Sonora | Jon Batiste, Trent Reznor & Atticus Ross | Soul Melhor Fotografia | Joshua James Richards | Nomadland Melhor Edição | Mikkel E.G. Nielsen | O Som do Silêncio Melhor Design de Produção | Donald Graham Burt & Jan Pascalen | Mank Melhor Figurino | Ann Roth | A Voz Suprema do Blues Melhor Cabelo e Maquiagem | Matiki Anoff, Larry M. Cherry, Sergio Lopez-Rivera & Mia Neal | A Voz Suprema do Blues Melhor Som | Jaime Baksht, Nicolas Becker, Phillip Bladh, Carlos Cortés & Michelle Couttolenc | O Som do Silêncio Melhores Efeitos Visuais | Scott Fisher, Andrew Jackson & Andrew Lockley | Tenet Melhor Escalação de Elenco | Lucy Pardee | Rocks Melhor Curta Britânico | The Present Melhor Curta Britânico de Animação | The Owl And The Pussycat
Filmes online: Estreia de “Meu Pai” leva o Oscar 2021 para casa
A programação de cinema online desta semana traz mais um filme indicado ao Oscar 2021 para ver em casa durante o acirramento da epidemia no país da CPI da Covid. “Meu Pai”, que concorre a seis troféus da Academia, incluindo Melhor Filme, Ator (Anthony Hopkins) e Atriz Coadjuvante (Oliva Colman), leva às plataformas de locação o desempenho impactante de Hopkins, como o pai do título que começa a demonstrar sintomas de demência. Confundindo-se com pessoas e situações, ele perde a noção da realidade, mas se recusa a deixar o apartamento onde viveu a vida toda, suspeitando que a filha (Colman) pretenda colocá-lo em um asilo. A sensação de desorientação é aprofundada pela decisão de apresentar a trama sob o ponto de vista do pai. A Academia gosta de premiar intérpretes de doentes e já deu um Oscar para Julianne Moore pelo retrato de uma mulher com Alzheimer, em “Para Sempre Alice”. O filme tem direção do dramaturgo francês Florian Zeller (“A Viagem de Meu Pai”), que também escreveu o roteiro com Christopher Hampton (vencedor do Oscar por “Ligações Perigosas”). Exibido no Festival de Sundance em janeiro, foi ovacionado pela crítica e tem 98% de aprovação no Rotten Tomatoes. As estreias também incluem “Os Novos Mutantes”, último filme da Marvel produzido pela antiga Fox, que é muito melhor que os 35% do Rotten Tomatoes indica, mostrando a reunião de jovens traumatizados pelo despertar de seus poderes mutantes numa instituição psiquiátrica. Aos poucos, eles descobrem que, na verdade, aquele local é uma prisão onde seus piores medos são explorados. Só o elenco impressiona: Maisie Williams (a Arya Stark, de “Game of Thrones”) como Lupina, Charlie Heaton (O Jonathan Byers de “Stranger Things”) como Míssil, Anya Taylor-Joy (“O Gambito da Rainha”) como Magia, Blu Hunt (a vilã Hollow em “The Originals”) como Miragem, o brasileiro Henry Zaga (série “13 Reasons Why”) como Mancha Solar e a também brasileira Alice Braga (série “Queen of the South”) como a Dra. Cecilia Reyes. Quem quiser ver um filme realmente ruim de super-herói, pode encontrar entre os lançamentos da Netflix: “Esquadrão Trovão”, uma das piores comédias de Melissa McCarthy, que só está sendo citada aqui para demonstrar que sua ausência na seleção abaixo não foi esquecimento. Entre os títulos dramáticos, vale a pena conhecer “Songs My Brothers Taught Me”, primeiro longa de Chloé Zhao, feito em 2015 mas inédito no Brasil, que está sendo disponibilizado com exclusividade na plataforma MUBI. Chloé Zhao, claro, é a diretora do premiado “Nomadland”, filme que venceu os festivais de Veneza e Toronto, o Critics Choice, o Globo de Ouro e disputa seis troféus da Academia no Oscar 2021, sendo favoritíssimo a levar o prêmio principal. Confira abaixo a relação completa e os trailers das 10 melhores opções selecionadas entre os lançamentos em streaming desta semana. Meu Pai | EUA | 2020 (Apple TV, Google Play, YouTube Filmes) Os Novos Mutantes | EUA | 2020 (Telecine) O Protocolo de Auschwitz | EUA | 2021 (Apple TV, Google Play, Looke, NOW, Sky Filmes, Vivo Play, YouTube Filmes) Terminal Sul – Luta por Liberdade | França, Argélia | 2019 (NOW) Noite no Paraíso | Coreia do Sul | 2020 (Netflix) Minha Zoe, Minha Vida | França | 2019 (Apple TV, Google Play, NOW, SKY Play, YouTube Filmes) Songs My Brothers Taught Me | EUA | 2015 (MUBI) O Último Rei da Sérvia | França, Argélia | 2019 (Apple TV, Looke, NOW, Vivo Play, YouTube Filmes) Human Lost | Japão | 2019 (Apple TV, Google Play, Looke, NOW, Vivo Play, YouTube Filmes) Chorão: Marginal Alado | Brasil| 2019 (Apple TV, Google Play, Looke, NOW, Vivo Play, YouTube Filmes)
Indicado ao Oscar, Meu Pai terá lançamento digital no Brasil
Depois de “Druk – Mais uma Rodada” neste fim de semana, mais um filme indicado ao Oscar terá distribuição digital diante do fechamento dos cinemas no Brasil. “Meu Pai”, que concorre a seis troféus da Academia, incluindo Melhor Filme, Ator (Anthony Hopkins) e Atriz Coadjuvante (Oliva Colman), chegará às plataformas digitais no dia 9 de abril, disponibilizado na Apple TV, Google Play, NOW, Sky Play e Vivo Play. A distribuidora California Filmes também pretende fazer o lançamento nas salas de cinema que estiverem abertas, uma iniciativa também esboçada por “Druk”. Mas os principais parques exibidores não tem data para voltar a funcionar. Na história impactante de “Meu Pai”, Hopkins interpreta o pai da personagem de Colman e começa a demonstrar sintomas de demência. Confundindo-se com pessoas e situações, ele perde a noção da realidade, mas se recusa a deixar o apartamento onde viveu a vida toda, suspeitando que a filha pretende colocá-lo em um asilo. A sensação de desorientação é aprofundada pela decisão de apresentar a trama sob o ponto de vista do pai. A Academia gosta de premiar intérpretes de doentes e já deu um Oscar para Julianne Moore pelo retrato de uma mulher com Alzheimer, em “Para Sempre Alice”. O filme tem direção do dramaturgo francês Florian Zeller (“A Viagem de Meu Pai”), que também escreveu o roteiro com Christopher Hampton (vencedor do Oscar por “Ligações Perigosas”). Exibido no Festival de Sundance em janeiro, foi ovacionado pela crítica e mantém 98% de aprovação no Rotten Tomatoes. Veja o trailer legendado abaixo.
Com streaming e diversidade, Oscar 2021 é o mais diferente de todos
A relação de indicados ao Oscar 2021 é um retrato da situação do mercado cinematográfico atual, impactado pela pandemia de coronavírus, em que faltam blockbusters e cada vez mais filmes são lançados diretamente em streaming. O título com mais indicações, “Mank”, é da Netflix. E dos oito que disputam a categoria principal, apenas um foi produzido por um grande estúdio tradicional, “Judas e o Messias Negro”, da Warner. A retração causada pela covid-19 sepultou todos os argumentos contra o streaming, que tinha um detrator declarado em Steven Spielberg. O famoso cineasta chegou a esboçar um movimento para barrar produções do gênero no Oscar. Mas a natureza agiu de forma inesperada, mudando o destino da humanidade e da Academia. A pandemia também precipitou um grande aumento na compra de Smart TVs de tamanho família, diminuindo as diferenças entre as telas grandes do cinema e as da sala de estar. A questão de se o Oscar estaria pronto para aceitar o streaming foi superada com as 35 indicações conquistadas pela Netflix, um total não visto desde a “era de ouro” da Miramax de Harvey Weinstein, que acumulou 40 em 2003. Além disso, só o streaming tem apostado no mais cinematográfico de todos os formatos: o filme em preto e branco. Após produzir dessa forma o premiado “Roma”, de Alfonso Cuarón, a Netflix emplacou “Mank”, de David Fincher, na disputa de Melhor Filme. Antes da Netflix, o último filme em preto e branco a disputar – e vencer – o Oscar foi “O Artista” em 2012, uma produção francesa. O último longa americano tinha sido “A Lista de Schindler” em 1994 – dirigido adivinhe por quem? – , de Steven Spielberg. A falta de blockbusters também resgatou a participação do cinema independente na premiação da Academia. Desde a consagração de “Moonlight”, em 2017, os indicados vinham privilegiando produções de distribuição ampla e grandes bilheterias. A vitória de “Parasita”, no ano passado, foi notável não apenas por destacar um filme estrangeiro, mas por destoar do sucesso comercial de todos os demais concorrentes, a começar pelo longa com mais indicações, “Coringa” (US$ 1 bilhão nas bilheterias). A guinada pós-“Moonlight” se deu por pressão da rede ABC, que exibe o Oscar na TV americana, em reação à queda da audiência da cerimônia. Por conta disso, a Academia chegou até a cogitar, brevemente, a inclusão de uma categoria de Oscar de Filme Popular, mas abandonou as discussões após o tema se provar controverso entre seus membros. Com a relação dos indicados em 2021, a ABC pode precisar fazer grande esforço de marketing para impedir um recorde negativo. Mas se a audiência tende a ser baixa com filmes pouco vistos (pois o público só torce pelo que conhece), o streaming também pode ser um fator para mudar as expectativas. Com muitos candidatos disponíveis na Netflix, Amazon, Disney Plus e em VOD, qualquer um pode fazer um “festival” com os indicados no conforto do lar. O fato de o streaming e o cinema indie voltarem a ser temas principais das discussões acerta do Oscar ainda demonstra como a premiação se distanciou das críticas do #OscarSoWhite. Os questionamentos raciais ficaram para outros prêmios, enquanto a Academia avança cada vez mais em sua política de inclusão. O Oscar 2021 marca muitos avanços. Pela primeira vez, um longa com uma equipe de produtores totalmente negra, “Judas e o Messias Negro”, está sendo recebida na competição de Melhor Filme. Pela primeira vez, um intérprete de descendência asiática, Steven Yeun (“Minari”), vai concorrer ao prêmio de Melhor Ator. E pela primeira vez duas mulheres, Chloé Zhao (“Nomadland”) e Emerald Fennell (“Bela Vingança”), disputarão o Oscar de Melhor Direção – prêmio até hoje vencido apenas por uma cineasta, Kathryn Bigelow por “Guerra ao Terror” em 2010. Chloé Zhao, a diretora de “Nomadland”, ainda entrou na lista seleta de cineastas com quatro indicações individuais num único ano – número inferior apenas à façanha do fenômeno Walt Disney, indicado seis vezes em 1954. Para aumentar a representatividade, Chloé Zhao é chinesa. E pelo segundo ano consecutivo (depois de “Parasita” no ano passado), um filme com um elenco central composto por atores de ascendência coreana, “Minari”, vai disputar a categoria principal. De fato, o impulso por maior diversidade não se limitou a raça, gênero e até idade, seguindo ainda a inclinação recente da Academia para se tornar um órgão mais internacional. Isto pode ser visto na inclusão do grande cineasta dinamarquês Thomas Vinterberg na disputa de Melhor Direção por “Druk – Mais uma Rodada” (que também foi nomeado como Melhor Filme Internacional), no lugar de nomes como Aaron Sorkin, por “Os Sete de Chicago”, ou Regina King, por “Uma Noite em Miami”. Neste contexto, vale reparar que “Colectiv”, de Alexander Nanau, vencedor da Competição Internacional do É Tudo Verdade 2020, tornou-se não só o primeiro longa romeno a disputar o prêmio de Melhor Filme Internacional, mas também o segundo título já nomeado simultaneamente para esta categoria e Melhor Documentário, depois do turco-macedônio “Honeyland” no ano passado. Entre os intérpretes, o falecido Chadwick Boseman é favoritíssimo a vencer um Oscar póstumo de Melhor Ator por seu desempenho no último papel de sua carreira, em “A Voz Suprema do Blues”. O fato dele levar vantagem numa categoria que ainda inclui Riz Ahmed (“O Som do Silêncio”) e Steven Yeun (“Minari”), além de reconhecer os veteranos Anthony Hopkins (“Meu Pai”) e Gary Oldman (“Mank”), serve de resumo para o tamanho da inclusão e diversidade atingidos pelos Oscar 2021. Também chamou atenção a seleção de Daniel Kaluuya e LaKeith Stanfield na disputa de Coadjuvante, uma vez que ambos atuam no mesmo filme, “Judas e o Messias Negro”. O ponto mais polêmico da relação, por sinal, ficou nas categorias de interpretação, em que Glenn Close emplacou uma indicação após ser ridicularizada com sua inclusão no Framboesa de Ouro de Pior Atriz Coadjuvante do ano. Seu filme, “Era uma Vez um Sonho”, também é considerado um dos piores de 2020. Mas ela é uma das grandes atrizes que nunca venceu o Oscar… Seja qual for o resultado da premiação, em 25 de abril, o Oscar 2021 já é diferente de todos os que o antecederam.
Conheça os indicados ao Oscar 2021
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA revelou nesta segunda (15/3) a lista dos indicados ao Oscar 2021, a maior premiação do cinema americano. O filme “Mank”, de David Fincher, lançado pela Netflix, foi o mais nomeado com um total de 10 indicações, seguido por nada menos que seis filmes empatados com seis indicações cada um: “Nomadland”, “Judas e o Messias Negro”, “Bela Vingança”, “O Som do Silêncio”, “Meu Pai” e “Os 7 de Chicago”. Além destes citados, a disputa do Melhor Filme também inclui “Minari”. Pela primeira vez, a categoria de Melhor Direção destaca duas mulheres na disputa: Chloé Zhao (“Nomadland”) e Emerald Fennell (“Bela Vingança”) concorrem à estatueta. A lista também destaca a inclusão Chadwick Boseman, que disputa o Oscar de Melhor Ator com uma indicação póstuma por “A Voz Suprema do Blues”. Conhecido pelo papel-título de “Pantera Negra”, o ator morreu no ano passado, aos 43 anos, após batalha contra o câncer. Outra curiosidade é que este ano a relação de indicados é menor. As categorias de Mixagem e Edição de Som foram mescladas e agora os profissionais da área disputam apenas o Melhor Som. Normalmente realizado em fevereiro ou março, o Oscar vai acontecer este ano no dia 25 de abril, com transmissão ao vivo no Brasil pelos canais Globo e TNT. Confira abaixo a lista completa dos indicados ao Oscar 2021. Melhor Filme “Meu Pai” “Judas e o Messias Negro” “Mank” “Minari” “Nomadland” “Bela Vingança” “O Som do Silêncio” “Os 7 de Chicago” Melhor Direção Thomas Vinterberg, por “Druk – Mais uma Rodada” David Fincher, por “Mank” Lee Isaac Chung, por “Minari” Chloé Zhao, por “Nomadland” Emerald Fennell, por “Bela Vingança” Melhor Ator Riz Ahmed, por “O Som do Silêncio” Chadwick Boseman, por “A Voz Suprema do Blues” Anthony Hopkins, por “Meu Pai” Gary Oldman, por “Mank” Steven Yeun, por “Minari” Melhor Atriz Viola Davis, por “A Voz Suprema do Blues” Andra Day, por “Os Estados Unidos vs. Billie Holiday” Vanessa Kirby, por “Pieces of a Woman” Frances McDormand, por “Nomadland” Carey Mulligan, por “Bela Vingança” Melhor Ator Coadjuvante Sacha Baron Cohen, por “Os 7 de Chicago” Daniel Kaluuya, por “Judas e o Messias Negro” Leslie Odom Jr., por “Uma Noite em Miami” Paul Raci, por “O Som do Silêncio” LaKeith Stanfield, por “Judas e o Messias Negro” Melhor Atriz Coadjuvante Maria Bakalova, por “Borat: Fita de Cinema Seguinte” Glenn Close, por “Era Uma Vez um Sonho” Olivia Colman, por “Meu Pai” Amanda Seyfried, por “Mank” Yuh-jung Youn, por “Minari” Melhor Roteiro Original Will Berson & Chaka King, por “Judas e o Messias Negro” Lee Isaac Chung, por “Minari” Emerald Fennell, por “Bela Vingança” Darius Marder & Abraham Marder, por “O Som do Silêncio” Aaron Sorkin, por “Os 7 de Chicago” Melhor Roteiro Adaptado Sacha Baron Cohen, Anthony Hines, Dan Swimer, Peter Baynham, Erica Rivinoja, Dan Mazer, Jena Friedman & Lee Kern, por “Borat: Fita de Cinema Seguinte” Christopher Hampton & Florian Zeller, por “Meu Pai” Chloé Zhao, por “Nomadland” Kemp Powers, por “Uma Noite em Miami” Ramin Bahrani, por “O Tigre Branco” Melhor Fotografia Sean Bobbitt, por “Judas e o Messias Negro” Erik Messerschmidt, por “Mank” Dariusz Wolski, por “Relatos do Mundo” Joshua James Richards, por “Nomadland” Phedon Papamichael, por “Os 7 de Chicago” Melhor Figurino Alexandra Byrne, por “Emma.” Ann Roth, por “A Voz Suprema do Blues” Trish Summerville, por “Mank” Bina Daigeler, por “Mulan” Massimo Cantini Parrini, por “Pinóquio” Melhor Trilha Sonora Terence Blanchard, por “Destacamento Blood” Trent Reznor & Atticus Ross, por “Mank” Emile Mosseri, por “Minari” James Newton Howard, por “Relatos do Mundo” Jon Batiste, Trent Reznor & Atticus Ross, por “Soul” Melhor Canção Original “Fight for You” – H.E.R. (“Judas e o Messias Negro”) “Hear My Voice” – Celeste (“Os 7 de Chicago”) “Husavik” – Fire Saga (“Festival Eurovision da Canção”) “Io Si (Seen)” – Laura Pausini (“Rosa & Momo”) “Speak Now” – Leslie Odom Jr. (“Uma Noite em Miami”) Melhor Design de Produção Peter Francis, por “Meu Pai” Mark Ricker, por “A Voz Suprema do Blues” Donald Graham Burt, por “Mank” David Crank, por “Relatos do Mundo” Nathan Crowley, por “Tenet” Melhor Edição Yorgos Lamprinos, por “Meu Pai” Chloé Zhao, por “Nomadland” Frédéric Thoraval, por “Bela Vingança” Mikkel E.G. Nielsen, por “O Som do Silêncio” Alan Baumgarten, por “Os 7 de Chicago” Melhores Efeitos Visuais “Love and Monsters” “O Céu da Meia-Noite” “Mulan” “O Grande Ivan” “Tenet” Melhor Cabelo & Maquiagem “Emma.” “Era uma Vez um Sonho” “A Voz Suprema do Blues” “Mank” “Pinóquio” Melhor Som “Greyhound” “Mank” “Relatos do Mundo” “Soul” “O Som do Silêncio” Melhor Documentário “Collective” “Crip Camp: Revolução Pela Inclusão” “The Mole Agent” “My Octopus Teacher” “Time” Melhor Filme Internacional “Druk – Mais uma Rodada” (Dinamarca) “Better Days” (Hong Kong) “Collective” (Romênia) “O Homem que Vendeu sua Pele” (Tunísia) “Quo Vadis, Aida?” (Bósnia) Melhor Animação “Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica” “Over the Moon” “Shaun, o Carneiro: O Filme – A Fazenda Contra-Ataca” “Soul” “Wolfwalkers” Melhor Dcumentário em Curta-metragem “Colette” “A Concerto is a Conversation” “Do Not Split” “Hunger Ward” “A Love Song for Latasha” Melhor Curta-metragem de Animação “Burrow” “Genius Loci” “Se Algo Acontecer… Te Amo” “Opera” “Yes-People” Melhor Curta-metragem “Feeling Through” “The Letter Room” “The Present” “Two Distant Strangers” “White Eye”
BAFTA Awards: Nomadland lidera indicações do “Oscar britânico”
A Academia Britânica de Artes Cinematográficas e Televisivas (British Academy of Film and Television Arts) anunciou nesta terça (9/3) os indicados a seus prêmios de cinema, os BAFTA Awards. Vencedor dos festivais de Veneza, Toronto, do Globo de Ouro e do Critics Choice, “Nomadland” foi o filme que recebeu mais indicações, aparecendo em sete categorias do “Oscar britânico”. Curiosamente, ele divide esse número com “Rocks”, drama teen do Reino Unido que conquistou a crítica local. O fenômeno da representatividade feminina, que tem marcado a temporada de premiações, repetiu-se na disputa de Melhor Direção, com quatro mulheres entre as seis indicações, incluindo a favorita Chloé Zhao, de “Nomadland”, que vem levando todos os prêmios da categoria. O BAFTA Awards também reflete o reconhecimento ao desempenho de vários astros negros em 2021, um ano após a Academia Britânica ser criticada por indicar apenas atores brancos para as categorias competitivas da premiação. O BAFTA prometeu mudanças no processo de votação para tentar aumentar a diversidade dos indicados e aparentemente deu certo. Todas as categorias de atuação do BAFTA 2021 trazem múltiplos indicados não-brancos, incluindo o falecido Chadwick Boseman, favorito a vencer o BAFTA de Melhor Ator por “A Voz Suprema do Blues”, a veterana estrela sul-coreana Yuh-Jung Youn, que disputa o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante por “Minari”. A entrega dos troféus vai acontecer em cerimônia marcada para 11 de abril em Londres. Confira abaixo a lista dos indicados. Melhor Filme “Meu Pai” “The Mauritanian” “Nomadland” “Bela Vingança” “Os 7 de Chicago” Melhor Filme Britânico “Calm With Horses” “A Escavação” “Meu Pai” “O Que Ficou Para Trás” “Limbo” “The Mauritanian” “Mogul Mowgli” “Bela Vingança” “Rocks” “Saint Maud” Melhor Atriz Bukky Bakray, por “Rocks” Radha Blank, por “The Forty-Year-Old Version” Vanessa Kirby, por “Pieces of a Woman” Frances McDormand, por “Nomadland” Wunmi Mosaku, por “O Que Ficou Para Trás” Alfre Woodard, por “Clemency” Melhor Ator Riz Ahmed, por “O Som do Silêncio” Chadwick Boseman, por “A Voz Suprema do Blues” Adarsh Gourav, por “O Tigre Branco” Anthony Hopkins, por “Meu Pai” Mads Mikkelsen, por “Another Round” Tahar Rahim, por “The Mauritanian” Melhor Atriz Coadjuvante Niamh Algar, por “Calm with Horses” Kosar Ali, por “Rocks” Maria Bakalova, por “Borat: Fita de Cinema Seguinte” Dominique Fishback, por “Judas e o Messias Negro” Ashley Medekwe, por “County Lines” Yuh-Jung Youn, por “Minari” Melhor Ator Coadjuvante Daniel Kaluuya, por “Judas e o Messias Negro” Barry Keoghan, por “Calm with Horses” Alan Kim, por “Minari” Leslie Odom Jr., por “Uma Noite em Miami” Clarke Peters, por “Destacamento Blood” Paul Raci, por “O Som do Silêncio” Melhor Direção Thomas Vinterberg, por “Another Round” Shannon Murphy, por “Babyteeth” Lee Isaac Chung, por “Minari” Chloé Zhao, por “Nomadland” Jasmila Zbanic, por “Quo Vadis, Aida?” Sarah Gavron, por “Rocks” Melhor Roteiro Adaptado Moira Buffini, por “A Escavação” Florian Zellner & Christopher Hampton, por “Meu Pai” Rory Haines, Sohrab Noshirvani & M.B. Traven, por “The Mauritanian” Chloé Zhao, por “Nomadland” Ramin Bahrani, por “O Tigre Branco” Melhor Roteiro Original Tobias Lindholm & Thomas Vinterberg, por “Druk – Mais uma Rodada” Jack Fincher, por “Mank” Emerald Fennell, por “Bela Vingança” Theresa Ikoko & Claire Wilson, por “Rocks” Aaron Sorkin, por “Os 7 de Chicago” Melhor Animação “Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica” “Soul” “Wolfwalkers” Melhor Documentário “Collective” “David Attenborough e Nosso Planeta” “The Dissident” “My Octopus Teacher” “O Dilema das Redes” Melhor Filme em Língua Não-Inglesa “Druk – Mais uma Rodada” (Dinamarca) “Dear Comrades!” (Rússia) “Os Miseráveis” (França) “Minari” (EUA) “Quo Vadis, Aida?” (Bósnia) Melhor Estreia de Roteirista, Diretor ou Produtor Britânico “O Que Ficou Para Trás”, Remi Weekes (Roteirista/Diretor) “Limbo”, Ben Sharrock (Roteirista/Diretor), Irune Gurtubai (Produção) “Moffie”, Jack Sidey (Roteirista) “Rocks”, Theresa Ikoko, Claire Wilson (Roteiristas) “Saint Maud”, Rose Glass (Roteirista/Diretor), Oliver Kassman (Produção) Melhor Trilha Sonora Trent Reznor, Atticus Ross, por “Mank” Emile Mosseri, por “Minari – Em Busca da Felicidade” James Newton Howard, por “Relatos do Mundo” Anthony Willis, por “Bela Vingança” Jon Batiste, Trent Reznor, Atticus Ross, por “Soul” Melhor Intérprete Estreante Shaheen Baig, por “Calm With Horses” Alexa L. Fogel, por “Judas e o Messias Negro” Julia Kim, por “Minari – Em Busca da Felicidade” Lindsay Graham Ahanonu, Mary Vernieu, por “Bela Vingança” Lucy Pardee, por “Rocks” Melhor Fotografia Sean Bobbitt, por “Judas e o Messias Negro” Erik Messerschmidt, por “Mank” Alwin H. Küchler, por “The Mauritanian” Dariusz Wolski, por “Relatos do Mundo” Joshua James Richards, por “Nomadland” Melhor Edição Yorgos Lamprinos, por “Meu Pai” Chloé Zhao, por “Nomadland” Frédéric Thoraval, por “Bela Vingança” Mikkel E.G. Nielsen, por “O Som do Silêncio” Alan Baumgarten, por “Os 7 de Chicago” Melhor Design de Produção Tatiana Macdonald, por “A Escavação” Peter Francis, Cathy Featherstone, por “Meu Pai” Donald Graham Burt, Jan Pascale, por “Mank” David Crank, Elizabeth Keenan, por “Relatos do Mundo” Sarah Greenwood, Katie Spencer, por “Rebecca – A Mulher Inesquecível” Melhor Figurino Michael O’connor, por “Ammonite” Alice Babidge, por “A Escavação” Alexandra Byrne, por “Emma” Ann Roth, por “A Voz Suprema do Blues” Trish Summerville, por “Mank” Melhor Cabelo e Maquiagem Jenny Shircore, por “A Escavação” Patricia Dehaney, Eryn Krueger Mekash, Matthew Mungle, por “Era uma Vez um Sonho” Matiki Anoff, Larry M. Cherry, Sergio Lopez-Rivera, Mia Neal, por “A Voz Suprema do Blues” Kimberley Spiteri, Gigi Williams, por “Mank” Mark Coulier, por “Pinocchio” Melhor Som Jason Abell, Odin Benitez, Beau Borders, por “Greyhound: Na Mira do Inimigo” Michael Fentum, William Miller, Mike Prestwood Smith, John Pritchett, Oliver Tarney, por “Relatos do Mundo” Sergio Diaz, Zach Seivers, M. Wolf Snyder, por “Nomadland” Coya Elliott, Ren Klyce, David Parker, por “Soul” Jaime Baksht, Nicolas Becker, Phillip Bladh, Carlos Cortés, Michelle Couttolenc, por “O Som do Silêncio” Melhores Efeitos Visuais Pete Bebb, Nathan Mcguinness, Sebastian Von Overheidt, por “Greyhound: Na Mira do Inimigo” Matt Kasmir, Chris Lawrence, David Watkins, por “O Ceu da Meia-Noite” Steve Ingram, Anders Langlands, Seth Maury, por “Mulan” Santiago Colomo Martinez, Nick Davis, Greg Fisher, por “O Grande Ivan” Scott Fisher, Andrew Jackson, Andrew Lockley, por “Tenet” Melhor Curta Britânico de Animação “The Fire Next Time” “The Owl And The Pussycat” “The Song Of A Lost Boy”
Critics Choice: Crítica americana tem chance de corrigir Globo de Ouro
A implosão de credibilidade do Globo de Ouro abre espaço para a reconsideração de outra premiação da crítica de cinema e TV nos EUA, o Critics Choice, que acontece uma semana após o fiasco do evento da Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood (HFPA). Com transmissão neste domingo (7/3), às 21h, pelo canal pago TNT, o evento é a versão “americana” do Globo de Ouro, isto é, uma premiação de críticos, só que americanos em vez dos estrangeiros da HFPA. A lista de indicados é bem diferente. Mais sintonizada com os filmes e séries que realmente se destacaram no ano, e sem a inclusões de “bombas” – que reverberam antigas acusações de subornos. A expectativa é de uma “correção” de rumos, em relação aos resultados decepcionantes do Globo de Ouro. Pela terceira vez consecutiva, a cerimônia será apresentada pelo ator Taye Diggs (“All American”). Diferente do ano passado, porém, o Critics Choice 2021 seguirá o novo formato da temporada, com participações virtuais, por videoconferência, dos indicados. Ao longo de três horas de duração, o vento revelará vencedores em 20 categorias de filmes e 19 de séries. A Netflix emplacou quatro filmes entre os dez que vão concorrer ao prêmio principal: “Mank”, “A Voz Suprema do Blues”, “Os 7 de Chicago” e “Destacamento Blood”. Ou cinco, quando se considera “Relatos do Mundo”, que teve lançamento internacional (mas não nos EUA) pela plataforma. Além destes, a empresa também concorre a prêmios com “Malcom & Marie”, “Pieces of a Woman”, “O Céu da Meia-Noite” e “Rosa e Momo”, totalizando 46 nomeações. Ou 52, ao somar as sete de “Relatos do Mundo”. Líder em indicações, “Mank”, dirigido por David Fincher, foi o título mais celebrado, aparecendo 12 vezes na lista do CCA 2021. O segundo filme mais nomeado foi a produção independente “Minari – Em Busca da Felicidade”, citada 10 vezes, seguida por “A Voz Suprema do Blues”, com oito indicações, e “Relatos do Mundo”. A disputa entre as séries também é dominada pela Netflix, com “Ozark” e “The Crown” liderando a lista com seis nomeações. Logo em seguida, aparecem “Lovecraft Country” (HBO), “Mrs. America” (FX), “Schitt’s Creek” (Pop) e “What We Do In The Shadows” (FX), com cinco cada. A premiação também destacará a atriz Zendaya com um troféu especial, SeeHer, dedicada à artista feminina que mais se destacou ao longo do último ano. Veja abaixo a lista completa dos indicados. CINEMA Melhor Filme “Destacamento Blood” (Netflix) “A Voz Suprema do Blues” (Netflix) “Mank” (Netflix) “Minari – Em Busca da Felicidade” (A24) “Relatos do Mundo” (Universal Pictures) “Nomadland” (Searchlight Pictures) “Uma Noite em Miami” (Amazon Studios) “Bela Vingança” (Focus Features) “O Som do Silêncio” (Amazon Studios) “Os 7 de Chicago” (Netflix) Melhor Ator Ben Affleck – “O Caminho de Volta” (Warner Bros.) Riz Ahmed – “O Som do Silêncio” (Amazon Studios) Chadwick Boseman – “A Voz Suprema do Blues” (Netflix) Tom Hanks – “Relatos do Mundo” (Universal Pictures) Anthony Hopkins – “Meu Pai” (Sony Pictures Classics) Delroy Lindo – “Destacamento Blood” (Netflix) Gary Oldman – “Mank” (Netflix) Steven Yeun – “Minari – Em Busca da Felicidade” (A24) Melhor Atriz Viola Davis – “A Voz Suprema do Blues” (Netflix) Andra Day – “Estados Unidos Vs Billie Holiday” (Paramount/Hulu) Sidney Flanigan – “Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre” (Focus Features) Vanessa Kirby – “Pieces of a Woman” (Netflix) Frances McDormand – “Nomadland” (Searchlight Pictures) Carey Mulligan – “Bela Vingança” (Focus Features) Zendaya – “Malcolm & Marie” (Netflix) Melhor Ator Coadjuvante Chadwick Boseman – “Destacamento Blood” (Netflix) Sacha Baron Cohen – “Os 7 de Chicago” (Netflix) Daniel Kaluuya – “Judas e o Messias Negro” (Warner Bros.) Bill Murray – “On the Rocks” (A24/Apple TV+) Leslie Odom, Jr. – “Uma Noite em Miami” (Amazon Studios) Paul Raci – “O Som do Silêncio” (Amazon Studios) Melhor Atriz Coadjuvante Maria Bakalova – “Borat: Fita de Cinema Seguinte” (Amazon Studios) Ellen Burstyn – “Pieces of a Woman” (Netflix) Glenn Close – “Era uma Vez um Sonho” (Netflix) Olivia Colman – “Meu Pai” (Sony Pictures Classics) Amanda Seyfried – “Mank” (Netflix) Yuh-Jung Youn – “Minari – Em Busca da Felicidade” (A24) Melhor Jovem Ator/Atriz Ryder Allen – “Palmer” (Apple TV+) Ibrahima Gueye – “Rosa e Momo” (Netflix) Alan Kim – “Minari – Em Busca da Felicidade” (A24) Talia Ryder – “Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre” (Focus Features) Caoilinn Springall – “O Céu da Meia-Noite” (Netflix) Helena Zengel – “Relatos do Mundo” (Universal Pictures) Melhor Elenco “Destacamento Blood” (Netflix) “Judas e o Messias Negro” (Warner Bros.) “A Voz Suprema do Blues” (Netflix) “Minari – Em Busca da Felicidade” (A24) “Uma Noite em Miami” (Amazon Studios) “Os 7 de Chicago” (Netflix) Melhor Diretor Lee Isaac Chung – “Minari – Em Busca da Felicidade” (A24) Emerald Fennell – “Bela Vingança” (Focus Features) David Fincher – “Mank” (Netflix) Spike Lee – “Destacamento Blood” (Netflix) Regina King – “Uma Noite em Miami” (Amazon Studios) Aaron Sorkin – “Os 7 de Chicago” (Netflix) Chloé Zhao – “Nomadland” (Searchlight Pictures) Melhor Roteiro Original Lee Isaac Chung – “Minari – Em Busca da Felicidade” (A24) Emerald Fennell – “Bela Vingança” (Focus Features) Jack Fincher – “Mank” (Netflix) Eliza Hittman – “Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre” (Focus Features) Darius Marder & Abraham Marder – “O Som do Silêncio” (Amazon Studios) Aaron Sorkin – “Os 7 de Chicago” (Netflix) Melhor Roteiro Adaptado Paul Greengrass & Luke Davies – “Relatos do Mundo” (Universal Pictures) Christopher Hampton and Florian Zeller – “Meu Pai” (Sony Pictures Classics) Kemp Powers – “Uma Noite em Miami” (Amazon Studios) Jon Raymond & Kelly Reichardt – “First Cow” (A24) Ruben Santiago-Hudson – “A Voz Suprema do Blues” (Netflix) Chloé Zhao – “Nomadland” (Searchlight Pictures) Melhor Fotografia Christopher Blauvelt – “First Cow” (A24) Erik Messerschmidt – “Mank” (Netflix) Lachlan Milne – “Minari – Em Busca da Felicidade” (A24) Joshua James Richards – “Nomadland” (Searchlight Pictures) Newton Thomas Sigel – “Destacamento Blood” (Netflix) Hoyte Van Hoytema – “Tenet” (Warner Bros.) Dariusz Wolski – “Relatos do Mundo“ (Universal Pictures) Melhor Design de Produção Cristina Casali, Charlotte Dirickx – “A História Pessoal de David Copperfield” (Searchlight Pictures) David Crank, Elizabeth Keenan – “Relatos do Mundo” (Universal Pictures) Nathan Crowley, Kathy Lucas – “Tenet” (Warner Bros.) Donald Graham Burt, Jan Pascale – “Mank” (Netflix) Kave Quinn, Stella Fox – “Emma” (Focus Features) Mark Ricker, Karen O’Hara & Diana Stoughton – “A Voz Suprema do Blues” (Netflix) Melhor Edição Alan Baumgarten – “Os 7 de Chicago” (Netflix) Kirk Baxter – “Mank” (Netflix) Jennifer Lame – “Tenet” (Warner Bros.) Yorgos Lamprinos – “Meu Pai” (Sony Pictures Classics) Mikkel E. G. Nielsen – “O Som do Silêncio” (Amazon Studios) Chloé Zhao – “Nomadland” (Searchlight Pictures) Melhor Figurino Alexandra Byrne – “Emma” (Focus Features) Bina Daigeler – “Mulan” (Disney) Suzie Harman & Robert Worley – “A História Pessoal de David Copperfield” (Searchlight Pictures) Ann Roth – “A Voz Suprema do Blues” (Netflix) Nancy Steiner – “Bela Vingança” (Focus Features) Trish Summerville – “Mank” (Netflix) Melhor Cabelo e Maquiagem “Emma” (Focus Features) “Era uma Vez um Sonho” (Netflix) “A Voz Suprema do Blues” (Netflix) “Mank” (Netflix) “Bela Vingança” (Focus Features) “Estados Unidos Vs Billie Holiday” (Hulu) Melhores Efeitos Visuais “Greyhound – Na Mira do Inimigo” (Apple TV+) “O Home Invisível” (Universal Pictures) “Mank” (Netflix) “O Céu da Meia-Noite” (Netflix) “Mulan” (Disney) “Tenet” (Warner Bros.) “Mulher-Maravilha 1984” (Warner Bros.) Melhor Trilha Sonora Alexandre Desplat – “O Céu da Meia-Noite” (Netflix) Ludwig Göransson – “Tenet” (Warner Bros.) James Newton Howard – “Relatos do Mundo” (Universal Pictures) Emile Mosseri – “Minari – Em Busca da Felicidade” (A24) Trent Reznor & Atticus Ross – “Mank” (Netflix) Trent Reznor & Atticus Ross – “Soul” (Disney) Melhor Canção Original Everybody Cries – “Posto de Combate” (Screen Media Films) Fight for You – “Judas e o Messias Negro” (Warner Bros.) Husavik (My Home Town) – “Festival Eurovision da Canção” (Netflix) Io sì (Seen) – “Rosa e Momo” (Netflix) Speak Now – “Uma Noite em Miami” (Amazon Studios) Tigress & Tweed – “Estados Unidos Vs Billie Holiday” (Hulu) Melhor Filme de Comédia “Borat: Fita de Cinema Seguinte” (Amazon Studios) “The Forty-Year-Old Version” (Netflix) “O Rei de Staten Island” (Universal Pictures) “On the Rocks” (A24/Apple TV+) “Palm Springs” (Hulu and NEON) “A Festa de Formatura” (Netflix) Melhor Filme em Língua Estrangeira “Druk – Mais uma Rodada” (Samuel Goldwyn Films) “Collective” (Magnolia Pictures) “La Llorona” (Shudder) “Rosa e Momo” (Netflix) “Minari – Em Busca da Felicidade” (A24) “Nós Duas” (Magnolia Pictures) Televisão Melhor Série – Drama “Better Call Saul” “The Crown” “The Good Fight” “Lovecraft Country” “The Mandalorian” “Ozark” “Perry Mason” “This Is Us” Melhor Série – Comédia “Better Things” “The Flight Attendant” “Mom” “PEN15” “Ramy” “Schitt’s Creek” “Ted Lasso” “What We Do in the Shadows” Melhor Ator em Série – Drama Jason Bateman (“Ozark”) Sterling K. Brown (“This Is Us”) Jonathan Majors (“Lovecraft Country”) Josh O’Connor (“The Crown”) Bob Odenkirk (“Better Call Saul”) Matthew Rhys (“Perry Mason) Melhor Atriz em Série – Drama Christine Baranski (“The Good Fight”) Olivia Colman (“The Crown”) Emma Corrin (“The Crown”) Claire Danes (“Homeland”) Laura Linney (“Ozark”) Jurnee Smollett (“Lovecraft Country”) Melhor Ator Coadjuvante em Série – Drama Jonathan Banks (“Better Call Saul”) Justin Hartley (“This Is Us”) John Lithgow (“Perry Mason”) Tobias Menzies (“The Crown) Tom Pelphrey (“Ozark”) Michael K. Williams (“Lovecraft Country”) Melhor Atriz Coadjuvante em Série – Drama Gillian Anderson (“The Crown”) Cynthia Erivo (“The Outsider”) Julia Garner (“Ozark”) Janet McTeer (“Ozark”) Wunmi Mosaku (“Lovecraft Country”) Rhea Seehorn (“Better Call Saul”) Melhor Ator em Série – Comédia Hank Azaria (“Brockmire”) Matt Berry (“What We Do in the Shadows”) Nicholas Hoult (“The Great”) Eugene Levy (“Schitt’s Creek”) Jason Sudeikis (“Ted Lasso”) Ramy Youssef (“Ramy”) Melhor Atriz em Série – Comédia Pamela Adlon (“Better Things”) Christina Applegate (“Dead to Me”) Kaley Cuoco (“The Flight Attendant”) Natasia Demetriou (“What We Do in the Shadows”) Catherine O’Hara (“Schitt’s Creek”) Issa Rae (“Insecure”) Melhor Ator Coadjuvante em Série – Comédia William Fichtner (“Mom”) Harvey Guillén (“What We Do in the Shadows”) Daniel Levy (“Schitt’s Creek”) Alex Newell (“Zoey’s Extraordinary Playlist”) Mark Proksch (“What We Do in the Shadows”) Andrew Rannells (“Black Monday”) Melhor Atriz Coadjuvante em Série – Comédia Lecy Goranson (“The Conners”) Rita Moreno (“One Day at a Time”) Annie Murphy (“Schitt’s Creek”) Ashley Park (“Emily in Paris”) Jaime Pressly (“Mom”) Hannah Waddingham (“Ted Lasso”) Melhor Minissérie “I May Destroy You” “Mrs. America” “Normal People” “The Plot Against America” “O Gambito da Rainha” “Small Axe” “The Undoing” “Nada Ortodoxa” Melhor Telefilme “Má Educação” “Between the World and Me” “As Rainhas do Gospel” “Hamilton” “O Amor de Sylvie” “What the Constitution Means to Me” Melhor Ator – Minissérie ou Telefilme John Boyega (“Small Axe”) Hugh Grant (“The Undoing”) Paul Mescal (“Normal People”) Chris Rock (“Fargo”) Mark Ruffalo (“I Know This Much is True”) Morgan Spector (“The Plot Against America”) Melhor Atriz – Minissérie ou Telefilme Cate Blanchett (“Mrs. America”) Michaela Coel (“I May Destroy You”) Daisy Edgar-Jones (“Normal People”) Shira Haas (“Nada Ortodoxa”) Anya Taylor-Joy (“O Gambito da Rainha”) Tessa Thompson (“O Amor de Sylvie”) Melhor Ator Coadjuvante – Minissérie ou Telefilme Daveed Diggs (“The Good Lord Bird”) Joshua Caleb Johnson (“The Good Lord Bird/’) Dylan McDermott (“Hollywood”) Donald Sutherland (“The Undoing”) Glynn Turman (“Fargo”) John Turturro (“The Plot Against America”) Melhor Atriz Coadjuvante – Minissérie ou Telefilme Uzo Aduba (“Mrs. America”) Betsy Brandt (“Soulmates”) Marielle Heller (“O Gambito da Rainha”) Margo Martindale (“Mrs. America”) Winona Ryder (“The Plot Against America”) Tracey Ullman (“Mrs. America”) Melhor Talk Show “Desus & Mero” “Full Frontal with Samantha Bee” “The Kelly Clarkson Show” “Late Night with Seth Meyers” “The Late Show with Stephen Colbert” “Red Table Talk” Melhor Especial de Comédia “Fortune Feimster: Sweet & Salty” “Hannah Gadsby: Douglas” “Jerry Seinfeld: 23 Hours to Kill” “Marc Maron: End Times Fun” “Michelle Buteau: Welcome to Buteaupia” “Patton Oswalt: I Love Everything” Melhor Série de Curta Duração “The Andy Cohen Diaries” “Better Call Saul: Ethics Training with Kim Wexler” “Mapleworth Murders” “Nikki Fre$h” “Reno 911!” “Tooning Out the News”










