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    Guillaume Canet e Marion Cotillard divertem como si mesmos na comédia Rock’n Roll

    5 de outubro de 2017 /

    A grande surpresa da edição deste ano do Festival Varilux de Cinema Francês, a comédia “Rock’n Roll: Por Trás da Fama”, de Guillaume Canet, chega agora ao circuito comercial. No filme, Guillaume Canet é Guillaume Canet e Marion Cotillard é Marion Cotillard. Pra não mencionar os tantos outros atores e atrizes que interpretam a si mesmos. Pelo menos supostamente. Só por isso, o filme já se torna bastante curioso, como um mergulho na intimidade de grandes astros do cinema francês contemporâneo, ainda que existam várias piadas que só quem conhece a fundo a indústria cinematográfica francesa possa entender melhor. “Rock’n Roll” é dessas obras que acaba se encaminhando para algo totalmente diferente do previsto – um reality show no cinema – , e a surpresa é fundamental para que o filme seja apreciado ou até mesmo odiado. A primeira parte nos apresenta a Guillaume Canet, um ator na faixa dos 40 anos que percebe que já não está mais na turma dos jovens astros em ascensão. Isso acontece principalmente em uma entrevista que ele dá com a sua colega num filme fictício, vivida por Camille Rowe, belíssima jovem modelo e atriz que interpreta sua filha no filme dentro do filme. Indignado, Canet não acha nada legal estar fazendo o papel do pai daquela garota. E fica mais indignado ainda quando descobre que está nas últimas colocações de uma lista de atores “pegáveis” do cinema francês. Quer dizer, não adianta ser um cara estabelecido e ainda por cima casado com Marion Cotillard, a juventude acaba se tornando uma obsessão para ele. Marion Cotillard parece se divertir muito com seu papel, alimentando os estereótipos de uma atriz que tem mania de usar o método de imersão para dar força a seus papéis. É assim que, depois de convidada para atuar em um filme de Xavier Dolan (o não citado “É Apenas o Fim do Mundo”), cisma que precisa estudar e ficar falando o francês com sotaque de Quebec. E isso não é nada bom para o marido que queria ao menos desfrutar de uma noite de sexo com a esposa. E aí começam as mudanças de comportamento: se ele não é do tipo que bebe e usa drogas, passa a querer provar para os outros que pode sim ser rebelde e ter uma vida desregrada, o que acaba rendendo algumas situações engraçadíssimas, com direito a paralisia facial. Aos poucos, vamos percebendo que o próprio Canet aparece mais envelhecido de propósito para compor esse personagem decadente. Mais adiante, os trabalhos de maquiagem se tornarão fundamentais para a segunda e mais ousada parte do filme. Também escrito pelo próprio Canet, “Rock’n Roll” faz uma crítica contundente ao impulso de querer ser “forever young”, mas o faz de maneira muito espirituosa, divertida e sem parecer uma lição de moral. Os excessos são abraçados pelos personagens e a sensação de estranheza acaba sendo mais do que bem-vinda. E se antes o grande público percebia Canet apenas como o ator que despontou em “A Praia” (2000), coadjuvando Leonardo DiCaprio, e por filmes populares como “Feliz Natal” (2005), “Não Conte à Ninguém” (2006) e “Apenas uma Noite” (2010), pode se ver incentivado a querer saber mais sobre sua carreira. “Rock’n Roll” já é o quinto filme dirigido pelo talentoso francês, que é muito mais que o marido galã de sua famosa esposa.

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  • Série

    Ryan Hansen vive a si mesmo em trailer de série do diretor de Família do Bagulho

    3 de outubro de 2017 /

    O YouTube Red divulgou dois pôsteres e o trailer da série de comédia “Ryan Hansen Solves Crimes on Television”, estrelada por… Ryan Hansen. Apesar do título, a atração não tem estrutura de reality ou documentário. É uma espécie de versão comédia de “Castle”, com um ator (não tão célebre) de Hollywood acompanhando investigações criminais. A prévia mostra que Hansen interpreta uma versão bizarra de sua persona televisiva e traz alguns amigos mais famosos para participar da brincadeira. O ator é até hoje mais lembrado por seu papel como Dick Casablancas na série “Veronica Mars”, que lançou a carreira de Kristen Bell. Os dois ficaram tão amigos que ela também fará participação na produção, interpretando a si mesma – e zoando o protagonista o tempo inteiro. Há ainda participações de Jon Cryer (série “Two and a Half Men”), Joel McHale (série “Community”) e Donald Faison (série “Scrubs”) como eles próprios, mas também personagens criados para a atração, como a policial designada para acompanhar Hansen, vivida por Samira Wiley (das séries “Orange Is the New Black” e “The Handmaid’s Tale”). Entre os coadjuvantes, ainda se destacam Aly Michalka (“iZombie”), Karen David (série “Galavant”) e Barry Shabaka Henley (“Carrie, a Estranha”). A série é uma criação do cineasta Rawson Marshall Thurber (“Família do Bagulho”, “Um Espião e Meio”), que, além de escrever e produzir, dirige dois dos oito episódios da 1ª temporada. A estreia está marcada para 25 de outubro na plataforma de streaming do YouTube.

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  • Série

    Estreia de Wisdow of the Crowd rende maior audiência do fim de semana e as piores críticas

    2 de outubro de 2017 /

    Três novas séries estrearam no domingo (1/10) na TV aberta americana. E apenas uma registrou uma audiência expressiva. A série “Wisdow of the Crowd” foi vista por 8,88 milhões de telespectadores na rede CBS, apesar de seu conceito batido – mais uma série de bilionário que acha que pode resolver os problemas do mundo, como as recentes “APB” e “Pure Genius”, ambas canceladas na 1ª temporada. Graças à grande sintonia, a série se tornou o programa de ficção mais visto da TV no fim de semana nos Estados Unidos. Superou até mesmo o antigo campeão “NCIS: Los Angeles”, que estreou sua 9ª temporada com 8,48 milhões de telespectadores. Criada por Ted Humphrey (roteirista de “The Good Wife”), a série gira em torno de um empresário de tecnologia brilhante, que renuncia ao comando de sua empresa bilionária para se dedicar em tempo integral ao desenvolvimento de um aplicativo de resolução de crimes, na esperança de solucionar o assassinato de sua própria filha. Jeremy Piven (série “Entourage”) vive o protagonista, Natalia Tena (a Osha de “Game of Thrones”, irreconhecível) é sua principal assistente no projeto e Richard T. Jones (série “Santa Clarita Diet”) interpreta o detetive policial encarregado de checar as informações recebidas. Vale ressaltar que, apesar da grande audiência, a série teve um registro modesto na demo (a faixa demográfica de adultos entre 18 e 49 anos, mais relevante para os anunciantes): 1,4 pontos. A pontuação é exatamente a mesmo da estreia de “Ghosted” na Fox, que, entretanto, foi vista por menos da metade do público de “Wisdom of the Crowd”: 3,56 milhões de tespectadores. Criada por Tom Gormican (roteirista do filme “Namoro ou Amizade”), a série de comédia paranormal é uma mistura de “Arquivo X” e “Homens de Preto”. Por motivos obscuros, uma organização chamada Underground recruta um segurança cético e um vendedor que acredita em alienígenas, vividos respectivamente por Craig Robinson (série “The Office”) e Adam Scott (série “Parks and Recreation”), para resolver casos misteriosos, que envolvem fenômenos paranormais. Por fim, o suspense “Ten Days in the Valley” teve quase a mesma audiência, 3,47 milhões de telespectadores, mas marcou apenas 0,6 ponto na demo. É um começo complicada para a produção da rede ABC. Criada por Tassie Cameron (que criou também a bem-sucedida série canadense “Rookie Blue”), a atração traz Kyra Sedgwick, que estrelou a série policial “The Closer” por sete temporadas, no papel de uma produtora-roteirista de serie policial. Mas a metalinguagem não se limita a essa ironia. Na trama, Sedgwick vive Jane Sadler, uma produtora de televisão sobrecarregada e mãe solteira que passa por um divórcio turbulento. Quando sua filha desaparece, o mundo de Jane – e a controversa série policial que produz – implode. Para o detetive policial vivido por Adewale Akinnuoye-Agbaje (“Esquadrão Suicida”), os demais roteiristas da série são suspeitos, assim como o ex-marido e todos que possuem acesso à residência. Aos poucos, fica claro que todos possuem segredos e ninguém é confiável. O sucesso ou o fracasso das séries vai depender da audiência dos próximos episódios. Afinal, apesar de ter liderado a audiência, “Wisdom of the Crowd” foi a estreia mais malhada pela crítica, com apenas 23% de aprovação no site Rotten Tomatoes. Nesta disputa, “Ten Days in the Valley” saiu-se bem melhor, com 62% de aprovação. Por este critério, a melhor das três é “Ghosted”, com 74% de críticas favoráveis.

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  • Série

    Kyra Sedgwick tem a filha raptada no primeiro trailer da série Ten Days in the Valley

    17 de maio de 2017 /

    A rede ABC divulgou as fotos e o primeiro trailer da nova série dramática “Ten Days in the Valley”, estrelada por Kyra Sedgwick. A atriz, que estrelou a série policial “The Closer” por sete temporadas, retorna à TV no papel de uma produtora-roteirista de serie policial. Mas a metalinguagem não se limita a essa ironia. Na trama, Sedgwick vive Jane Sadler, uma produtora de televisão sobrecarregada e mãe solteira que passa por um divórcio turbulento. Quando sua filha desaparece, o mundo de Jane – e a controversa série policial que produz – implode. Para o detetive policial vivido por Adewale Akinnuoye-Agbaje (“Esquadrão Suicida”), os demais roteiristas da série são suspeitos, assim como o ex-marido e todos que possuem acesso à residência. Aos poucos, fica claro que todos possuem segredos e ninguém é confiável. Criada por Tassie Cameron (que criou também a bem-sucedida série canadense “Rookie Blue”), a atração seria originalmente estrelada por Demi Moore (“Lola”), que desistiu citando conflitos de agenda. Além de Kyra Sedgwick, que também produz a atração, o elenco ainda inclui Erika Christensen (série “Parenthood”), Kick Gurry (“No Limite do Amanhã”), Josh Randall (série “Quarry”), Malcolm-Jamal Warner (série “Major Crimes”), Felix Solis (série “The Colony”), Ali Liebert (série “Strange Empire”), Emily Kinney (série “The Walking Dead”) e a menina Abigail Pniowsky (“A Chegada”). A exibição vai acontecer aos domingos, na temporada de outono dos Estados Unidos.

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    Bastão de Negan aparece na série Supernatural e inicia crossover nas redes sociais

    12 de março de 2017 /

    O bastão de beisebol com arame farpado, que Negan chama de Lucille em “The Walking Dead”, iniciou um crossover inesperado ao aparecer no último episódio da série “Supernatural”. A participação especial foi um momento de metalinguagem da trama. No capítulo da atração da rede CW, Dean (Jensen Ackles) surge empunhando Lucille com orgulho para comentar que “papai ia adorar esta coisa”. Ocorre que, antes de interpretar Negan, o ator Jeffrey Dean Morgan viveu o pai de Sam e Dean Winchester em “Supernatural”. Daí, a referência. Por sinal, Morgan e Ackles se tornaram grandes amigos durante a 1ª temporada de “Supernatural”, e apesar do falecido John Winchester não aparecer na série há dez anos, a amizade continua firme até hoje. Veja abaixo a curta participação de Lucille no episódio “Somewhere Between Heaven and Hell”, de “Supernatural”. No Brasil, o capítulo deve ir ao ar em duas semanas pelo canal pago Warner. O mais divertido é que, na época da gravação (outubro passado), Jensen e Morgan levaram a brincadeira para as redes sociais. Após “Dean” dizer que tinha encontrado o bastão de seu pai no porta-malas do carro – onde ficam as armas de matar monstros da série – , Morgan retrucou que ia precisar de Lucille de volta, pois já tinha emprestado o carro – que era de seu personagem no começo de “Supernatural”. A conversa segue, mencionando a jaqueta de couro de Negan, que teria sido estraçalhada por vampiros. Para completar, até Michael Cudlitz, o intérprete de Abraham, que Negan arrebentou com Lucille no começo da 7ª temporada de “The Walking Dead”, entrou na brincadeira. Jensen publicou uma imagem nesta semana em que encara feio o ator, avisando ao “pai” que “um escapou”. E Morgan ainda deu um fecho de ouro, ao postar uma foto em que usa uma camiseta que une ironicamente as duas séries. Veja tudo isso abaixo. Hey dad… or @JDMorgan … I think one got away!!! Uma publicação compartilhada por Jensen Ackles (@jensenackles) em Mar 9, 2017 às 12:25 PST

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    Tatá Werneck é Transtornada Obsessiva Compulsiva em trailer de novo besteirol

    13 de janeiro de 2017 /

    A Downtown Filmes divulgou um novo trailer do besteirol “TOC – Transtornada Obsessiva Compulsiva”. A prévia traz Tatá Werneck (novela “Haja Coração”) sofrendo em seu primeiro protagonismo no cinema, com tapas, mordida de macaco e muito incentivo à baixa auto-estima. Na trama, ela é uma atriz buscando a fama, que tem como musa Ingrid Guimarães (“De Pernas pro Ar”), presente no filme no papel de si mesma. O diálogo entre as duas, que fecha o trailer, resume o status de cada uma, entre alfinetadas passivo-agressivas. Mas é a cena de abertura, em que um taxista detona as comédias nacionais, que dá a maior piscadela para o espectador. O elenco também inclui Luis Lobianco (“Porta dos Fundos: Contrato Vitalício”) como um fã obsessivo, Bruno Gagliasso (“Mato sem Cachorro”) como o namorado galã e Vera Holtz (“Família Vende Tudo”) como a empresária exigente. Roteiro e direção são divididos por Paulinho Caruso e Teodoro Poppovic, que trabalharam juntos na série “Destino”, da HBO, e pela prévia parecem não ter nenhum dos vícios dos roteiristas humoristas da rede Globo. A estreia está marcada para 2 de fevereiro.

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  • Filme

    Animais Noturnos embaralha ficção, realidade e mistério

    31 de dezembro de 2016 /

    O filme “Animais Noturnos” focaliza a personagem Susan (vivida por Amy Adams), sua galeria de arte e seu marido, com quem visivelmente ela mantém um relacionamento distante e conturbado. Pouco afeto e pouco interesse em investir na relação parecem existir ali. Ela tenta algo, mas não encontra ressonância nele que, uma vez mais, parte para uma viagem. Enquanto isso, Susan recebe de seu ex-marido Edward (Jake Gyllenhaal) os originais de um romance chamado Animais Noturnos, dedicado a ela. Ele costumava chamá-la assim. O romance será lido por ela e visto pelos espectadores em partes, progressivamente, como um livro é lido. O texto que Susan lê vai se tornando incômodo, por muitas razões. Primeiro, porque se revelará um thriller violento, que se agrava aos poucos. Segundo, porque parece uma confissão em primeira pessoa que desmerece o narrador. Terceiro, porque parece se constituir numa vingança em relação a ela. E vai evoluindo para uma atmosfera aterradora. Por um lado, ela vai sendo atraída pelo livro, por outro, o contesta e rechaça. Interrompe a leitura, mas sempre voltará a ela. Nos intervalos da leitura, acompanhamos o que ela faz e o encontro que se dará com o próprio autor da obra, seu ex-marido. Eles se relacionam em meio à fruição da obra literária, que mexe tanto com ela e parece ter sido feita para contar algo importante, que pode mudar muita coisa. Com que função? Para alcançar o quê, a essa altura, depois de muitos anos de distanciamento? A narrativa de “Animais Noturnos” inova num jogo de ficção e realidade, presente e passado, passado que volta a ser presente, lembranças incômodas e fantasia e, afinal, amor e ódio. Desta forma, se constrói como um thriller forte e empolgante, cheio de subentendidos, mistérios e motivações simbólicas. Os personagens soam autênticos, mostram as fraquezas humanas, a busca por modificar a percepção do outro, escancaram frustrações e todo tipo de fragilidade, incluindo as doenças do corpo. O elenco que dá vida a esses personagens complexos e realistas é muito bom e nos apresenta desempenhos muito convincentes. O principal destaque é, naturalmente, Amy Adams (vista em 2016 também em “A Chegada”), já que é Susan que conduz a trama. Ao mesmo tempo, a narrativa “ficcional” do romance é que dá o tom do espetáculo e aí o grande condutor é Jake Gyllenhaal (“O Abutre”), o escritor e personagem do livro. Tom Ford, o diretor e também renomado estilista, reafirma o seu talento neste seu segundo filme. O primeiro, “Direito de Amar” (2011), já havia se constituído numa bela surpresa na apresentação de conflitos e relacionamentos amorosos que podem produzir tragédias. Em “Animais Noturnos”, ele mantém essa linha, trabalhando no gênero suspense de forma bem envolvente.

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    TOC: Tatá Werneck é obcecada por Ingrid Guimarães em trailer divertido de comédia

    16 de novembro de 2016 /

    A Downtown Filmes divulgou o pôster e o trailer de mais um de seus besteiróis. O surpreendente é que desta vez a comédia parece engraçada – sério! No meio das cenas de pastelão, há resquícios palpáveis de humor inteligente, com direito até – pasmem! – metalinguagem. A principal sacada de “TOC – Transtornada Obsessiva Compulsiva” é colocar lado a lado Tatá Werneck, que estreia como protagonista no cinema, e Ingrid Guimarães, no papel de diva de cinema. O diálogo entre as duas, que fecha o trailer, resume o status de cada uma, entre alfinetadas passivo-agressivas. Mas é a cena em que um taxista detona as comédias nacionais, tão improvável quanto impagável, que dá a maior piscadela para o espectador. De fato, já na sequência inicial do vídeo fica claro que “TOC” não é um besteirol convencional, com tema romântico-carioca. O vídeo abre com explosões num clima de sci-fi pós-apocalíptica. Trata-se de um sonho da personagem de Tatá, que se chama Kika K, uma estrela em ascensão que logo de cara demonstra sua obsessão pela rival, Ingrid, vivida por Ingrid, uma atriz de sucesso. O elenco também inclui Luis Lobianco (“Porta dos Fundos: Contrato Vitalício”) como um fã obsessivo, Bruno Gagliasso (“Mato sem Cachorro”) como o namorado galã e Vera Holtz (“Família Vende Tudo”) como a empresária exigente da personagem de Tatá. Roteiro e direção são divididos por Paulinho Caruso e Teodoro Poppovic, que trabalharam juntos na série “Destino”, da HBO, e pela prévia parecem não ter nenhum dos vícios dos roteiristas humoristas da rede Globo. A estreia está marcada para 2 de fevereiro.  

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    Veneza: Tom Ford desfila estilo com substância em seu segundo filme

    5 de setembro de 2016 /

    O estilista Tom Ford não entende só de moda. O homem que revitalizou a grife Gucci já tinha surpreendido o mundo cinematográfico ao lançar seu primeiro filme, “Direito de Amar”, no Festival de Veneza de 2009. Naquela ocasião, Colin Firth foi premiado por seu desempenho com a Colpa Volpi de Melhor Ator. Sete anos depois, o segundo longa de Ford, “Nocturnal Animals”, volta a dar o que falar em Veneza, e provavelmente também sairá com prêmios do festival. Após sua apresentação para a crítica, já se fala até de Oscar. Mesmo assim, o longo espaço entre os dois filmes chama atenção. Ford explicou que não foi fácil definir o que iria filmar após sua estreia. “Abri uma centena de lojas, tive um filho, a vida meio que assumiu o controle e não encontrei o projeto certo durante alguns anos”, ele contou no encontro com a imprensa. “Então, com sorte, levará mais três anos até o próximo, e não sete”, completou. Mais confiante após fazer uma estreia festejada como diretor, Ford criou em “Nocturnal Animals” um longa complexo e envolvente, a partir da adaptação do romance “Tony & Susan”, do escritor nova-iorquino Austin Wright. Com Jake Gyllenhaal e Amy Adams nos papéis principais e uma locação dividida entre as elegantes galerias de arte de Los Angeles e as estradas empoeiradas do Texas, o diretor entregou um filme impecável. A parte técnica é belíssima, com figurino, fotografia e direção de arte deslumbrantes, como já tinha sido “Direito de Amar”. A abertura prima pela ousadia e o desenvolvimento revela que, além de estilo, Ford também faz questão de conteúdo. “Para mim, o estilo tem que vir junto com alguma substância. Se não, não me interessa”, disse Ford. A trama passa longe de ser simples. Começa de forma alegórica, com mulheres obesas de meia-idade, pulando e dançando nuas. “Quis mostrar mulheres exageradas, envelhecendo, como é a sociedade americana. Mas me apaixonei, vendo-as tão belas, livres”, explicou o diretor. “Quis dizer que as pessoas devem largar o que esperam que elas sejam e serem o que de fato são”. A introdução prepara a chegada da personagem de Susan Morrow (Amy), uma galerista que atravessa um momento de crise, desgostosa com a própria vida, não vendo mais sentido no seu relacionamento atual, no trabalho e no mundinho fútil que a cerca. Neste contexto, ela recebe o manuscrito de um livro a ser publicado por Edward, seu ex-marido (Gyllenhaal), de quem se separou há 20 anos. O livro é dedicado a Susan e a leitura desperta lembranças do tempo em que ela e o ex aspiravam virar artistas. De família texana conservadora, ela lembra que já foi idealista, mas cedeu aos apelos de uma vida confortável, o que levou ao fim de seu primeiro casamento. Mas o filme não se prende no flashback afetivo. A narrativa se divide em três níveis: naquele instante do presente, na memória de Susan e também na própria leitura do romance. Há uma ficção dentro da ficção, trazida à tona pela trama do livro, sobre Tony Hastings (também interpretado por Gyllenhaal), um professor universitário, cuja mulher e filha adolescente foram assassinadas durante uma viagem de carro da família. Ele quer vingança, mas, segundo Tom Ford, o filme também não é sobre isto. “O filme não é exatamente sobre vingança, mas sobre o sentimento devastador de culpa que atravessa uma pessoa quando ela coloca em apuros aqueles que ama profundamente”, explicou o diretor. Para Amy Adams, o sentimento de vingança “não é útil, não resolve nada”. Mas Gyllenhaal, que tem papel duplo, como Edward em versão jovem e um Tony mais maduro, aprofundou um pouco mais a situação. “Tony se depara com a sua incapacidade de proteger a quem ama, que é um tema muito interessante. Acredito na palavra vingança, mas não acho que ‘Nocturnal Animals’ seja um filme sobre vingança. Meu personagem é um sujeito que odeia armas, não tolera violência, mas acaba tendo que lidar com elas para fazer justiça”. Embora a trama do livro seja a mais chamativa, Ford prefere enfatizar o que acontece no presente, quando Edward ressurge, por meio do presente inesperado, na vida de Susan. “O filme, na verdade, fala de encontrar aquelas pessoas na sua vida que significam algo para você, e de como a gente se apega a elas”, contou o diretor. “A lealdade é algo que certamente é um tema na minha vida pessoal… Não largo das pessoas quando elas são maravilhosas, então para mim é disso que se trata o filme”, explicou.

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    Atriz da série policial The Closer voltará a TV para viver uma produtora de série policial

    8 de agosto de 2016 /

    A atriz Kyra Sedgwick, que estrelou a série policial “The Closer” por sete temporadas, vai voltar a TV no papel de uma produtora de serie policial. A produção de pegada metalinguística se chama “Ten Days in the Valley” e terá 10 episódios exibidos na rede americana ABC. Na trama, Sedgwick viverá Jane Sadler, uma produtora de televisão sobrecarregada e mãe solteira que passa por um divórcio turbulento. Quando sua filha desaparece, o mundo de Jane – e a controversa série policial que produz – implode. A vida imita a arte: tudo é um mistério, todo mundo tem um segredo e ninguém é confiável. “Interpretar Jane Sadler é exatamente o papel profundo e emocionalmente carregado eu estava procurando em uma série,” Sedgwick disse em um comunicado. “Estou ansiosa para trabalhar com a equipe da produtora Skydance, que criou continuamente projetos de cinema e TV excepcionais. Estamos todos muito animado que ‘Ten Days in the Valley’ sua casa na ABC.” Criada por Tassie Cameron (que criou também a bem-sucedida série canadense “Rookie Blue”), a atração seria originalmente estrelada por Demi Moore (“Lola”), que desistiu citando conflitos de agenda. Além de estrelar, Kyra Sedgwick também vai produzir a atração com Cameron e a equipe da Skydance, mas as gravações só vão começar em 2017 e ainda não há previsão de estreia.

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    David Bowie viu Zoom, gostou e mandou liberar uma música para o filme de Pedro Morelli

    21 de março de 2016 /

    O cantor David Bowie deu seu aval para o filme “Zoom”, de Pedro Morelli (“Entre Nós”). Durante encontro com jornalistas em São Paulo, o diretor revelou que Bowie assistiu ao filme, gostou e mandou liberar “Oh! You Pretty Things” para a trilha sonora do longa-metragem, que é uma coprodução brasileira e canadense. Morelli contou que preço dos direitos da música era cinco vezes maior que o orçamento disponível. “Não tínhamos o dinheiro que queriam, mas um dia recebemos um telefonema que Bowie tinha assistido, gostado muito e liberado pela verba que tínhamos”, revelou o diretor. Ao ouvir a história pela primeira vez na coletiva, Marianna Ximenes não escondeu sua surpresa. “Gente, eu não sabia disso. Estou aqui imaginando o Bowie vendo o filme. Sou muito fã”, exclamou, admirada. O que inspirou o diretor a dizer: “Fiquei com essa cara que você esta fazendo por uma semana”. A trama de “Zoom” acompanha três histórias distintas, misturando animação e atores reais, num formato de looping que lembra ouroboros – a serpente que engole a própria cauda. A sinopse pode ser resumida como a história de uma artista (Alison Pill, de “Expresso do Amanhã”), que desenha uma história em quadrinhos sobre um diretor sexy de cinema (Gael García Bernal, em versão animada), que planeja filmar um drama sobre uma modelo brasileira (Mariana Ximenes, de “Os Penetras”), que, por sua vez, quer escrever um livro sobre uma artista de quadrinhos que desenha um diretor, etc. O elenco coadjuvante também inclui Jason Priestley (da série clássica “Barrados no Baile”), Tyler Labine (série “Reaper”) e Claudia Ohana (“A Novela das 8”), que vive um affair com Ximenes no filme. Foram 26 dias de filmagens para o longa todo. Priestley disse que, graças a “Zoom”, pôde conhecer duas versões muito diferentes do Brasil. “Primeiro conheci Trindade, no Rio de Janeiro, para as filmagens, e agora São Paulo. Estou tendo uma experiência brasileira bem autêntica”, declarou, contando que tomou “algumas caipirinhas” durante sua passagem pelo país. “Zoom” estreia dia 31 nos cinemas. Ouça/veja abaixo David Bowie tocando “Oh! You Pretty Things”, a música liberada para o filme.

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    Zoom: Trailer de comédia junta Alison Pill, Gael García Bernal e Mariana Ximenes

    4 de fevereiro de 2016 /

    A O2 Filmes divulgou o primeiro trailer e o pôster de “Zoom”, comédia metalinguística do diretor brasileiro Pedro Morelli (“Entre Nós”), que se passa em três planos distintos, misturando animação e atores reais. A prévia se esforça em explicar a história, começando por uma artista (Alison Pill, de “Expresso do Amanhã”), que desenha uma história em quadrinhos de um diretor sexy de cinema (Gael García Bernal, em versão animada), que planeja filmar um drama sobre uma modelo brasileira (Mariana Ximenes, de “Os Penetras”). O círculo se completa quando a modelo revela seu projeto da modelo de escrever um livro sobre uma artista de quadrinhos, que desenha um diretor, etc. O elenco de apoio também inclui o Jason Priestley (da série “Barrados no Baile”), Tyler Labine (série “Reaper”) e Claudia Ohana (“A Novela das 8”). Coprodução entre o Brasil e o Canadá, “Zoom” é falado em inglês e seu roteiro, escrito pelo estreante Matt Hansen, está concorrendo ao Canadian Screen Awards, o “Oscar canadense”. A estreia nos cinemas brasileiros está marcada para 31 de março.

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  • Filme

    O Beijo no Asfalto: Estreia indie de Murilo Benício como diretor ganha primeiras fotos

    6 de janeiro de 2016 /

    O ator Murilo Benício (“O Homem do Ano”) vai estrear na direção de cinema com “O Beijo no Asfalto”, adaptação da peça homônima de Nelson Rodrigues, que ele filmou em 11 dias, em preto e branco e com um orçamento de R$ 1 milhão de seu próprio bolso. Totalmente indie, a produção divulgou suas primeiras fotos, que permitem vislumbrar as opções criativas do agora cineasta. Diferente do filme de 1981, dirigido por Bruno Barreto, que transpôs a trama para o cinema, Murilo seguiu a rota de Al Pacino em “Ricardo III – Um Ensaio” (1996) e “Wilde Salomé” (2011), misturando encenação da peça, com Lázaro Ramos (“O Vendedor de Passados”) no papel do bancário recém-casado que beija um moribundo desconhecido, e documentário – cenas dos bastidores, imagens de camarim e até uma leitura do texto conduzida por Fernanda Montenegro. As filmagens aconteceram em um teatro no Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro e incluem só três externas. O elenco também inclui a esposa de Benício, Débora Falabella (série “Dupla Identidade”), além de Otávio Muller (“O Gorila”), Luiza Tiso (série “Marcas da Vida”), Marcelo Flores (“E Aí… Comeu?”) e Stênio Garcia (“Ó Paí, Ó”), como o homem que, em seus últimos suspiros, pede um beijo. O filme ainda não tem previsão de estreia, mas a experiência já animou Benício a planejar seu próximo trabalho como diretor. Será mais uma adaptação teatral, “Pérola”, de Mauro Ras.

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