Estreia de Wisdow of the Crowd rende maior audiência do fim de semana e as piores críticas

Três novas séries estrearam no domingo (1/10) na TV aberta americana. E apenas uma registrou uma audiência expressiva. A série “Wisdow of the Crowd” foi vista por 8,88 milhões de telespectadores na […]

Três novas séries estrearam no domingo (1/10) na TV aberta americana. E apenas uma registrou uma audiência expressiva.

A série “Wisdow of the Crowd” foi vista por 8,88 milhões de telespectadores na rede CBS, apesar de seu conceito batido – mais uma série de bilionário que acha que pode resolver os problemas do mundo, como as recentes “APB” e “Pure Genius”, ambas canceladas na 1ª temporada.

Graças à grande sintonia, a série se tornou o programa de ficção mais visto da TV no fim de semana nos Estados Unidos. Superou até mesmo o antigo campeão “NCIS: Los Angeles”, que estreou sua 9ª temporada com 8,48 milhões de telespectadores.

Criada por Ted Humphrey (roteirista de “The Good Wife”), a série gira em torno de um empresário de tecnologia brilhante, que renuncia ao comando de sua empresa bilionária para se dedicar em tempo integral ao desenvolvimento de um aplicativo de resolução de crimes, na esperança de solucionar o assassinato de sua própria filha.

Jeremy Piven (série “Entourage”) vive o protagonista, Natalia Tena (a Osha de “Game of Thrones”, irreconhecível) é sua principal assistente no projeto e Richard T. Jones (série “Santa Clarita Diet”) interpreta o detetive policial encarregado de checar as informações recebidas.

Vale ressaltar que, apesar da grande audiência, a série teve um registro modesto na demo (a faixa demográfica de adultos entre 18 e 49 anos, mais relevante para os anunciantes): 1,4 pontos.

A pontuação é exatamente a mesmo da estreia de “Ghosted” na Fox, que, entretanto, foi vista por menos da metade do público de “Wisdom of the Crowd”: 3,56 milhões de tespectadores.

Criada por Tom Gormican (roteirista do filme “Namoro ou Amizade”), a série de comédia paranormal é uma mistura de “Arquivo X” e “Homens de Preto”. Por motivos obscuros, uma organização chamada Underground recruta um segurança cético e um vendedor que acredita em alienígenas, vividos respectivamente por Craig Robinson (série “The Office”) e Adam Scott (série “Parks and Recreation”), para resolver casos misteriosos, que envolvem fenômenos paranormais.

Por fim, o suspense “Ten Days in the Valley” teve quase a mesma audiência, 3,47 milhões de telespectadores, mas marcou apenas 0,6 ponto na demo. É um começo complicada para a produção da rede ABC.

Criada por Tassie Cameron (que criou também a bem-sucedida série canadense “Rookie Blue”), a atração traz Kyra Sedgwick, que estrelou a série policial “The Closer” por sete temporadas, no papel de uma produtora-roteirista de serie policial. Mas a metalinguagem não se limita a essa ironia.

Na trama, Sedgwick vive Jane Sadler, uma produtora de televisão sobrecarregada e mãe solteira que passa por um divórcio turbulento. Quando sua filha desaparece, o mundo de Jane – e a controversa série policial que produz – implode. Para o detetive policial vivido por Adewale Akinnuoye-Agbaje (“Esquadrão Suicida”), os demais roteiristas da série são suspeitos, assim como o ex-marido e todos que possuem acesso à residência. Aos poucos, fica claro que todos possuem segredos e ninguém é confiável.

O sucesso ou o fracasso das séries vai depender da audiência dos próximos episódios. Afinal, apesar de ter liderado a audiência, “Wisdom of the Crowd” foi a estreia mais malhada pela crítica, com apenas 23% de aprovação no site Rotten Tomatoes. Nesta disputa, “Ten Days in the Valley” saiu-se bem melhor, com 62% de aprovação. Por este critério, a melhor das três é “Ghosted”, com 74% de críticas favoráveis.