Crimes em Happytime: Trailer revela primeiro filme de Muppets para adultos
A STX divulgou o pôster e o trailer de “Crimes em Happytime” (The Happytime Murders), uma nova comédia de Melissa McCarthy que é bem diferente de tudo o que já ela fez. Sim, a atriz volta a viver uma policial mau-humorada como em “As Bem-Armadas” (2013), mas desta vez seu parceiro é um fantoche. E a prévia deixa claro que o filme não é para crianças, com piadas envolvendo prostituição, vício em drogas e ejaculação. Trata-se do primeiro filme dos Muppets para adultos. A trama até evoca o clássico “Uma Cilada Para Roger Rabbit” (1988), ao se passar numa cidade em que os fantoches dos programas de TV são reais e convivem com os humanos. Entretanto, quando não estão no ar, eles se comportam de forma deplorável. O caso que precisa ser desvendado pela detetive Connie Edwards e seu parceiro marionete é uma onda de assassinatos do elenco de bonecos do programa dos anos 1980 “The Happytime Show”. A investigação os arrasta para um submundo em que fantoches oferecem boquetes por drogas, além de demonstrar como os bonecos gozam – com resultado muito escatológico. O roteiro é de Todd Berger, que escreveu alguns curtas dos Smurfs, e a direção está a cargo de Brian Henson, filho de Jim Henson, criador dos “Muppets”. Difícil imaginar que um dia ele fez “O Conto de Natal dos Muppets” (1992) após assistir a prévia de seu novo longa. O elenco inclui Maya Rudolph (“Missão Madrinha de Casamento”), Elizabeth Banks (“A Escolha Perfeita”), Joel McHale (série “Community”), Leslie David Baker (série “The Office”) A estreia vai acontecer em 6 de setembro no Brasil, três semanas após o lançamento nos Estados Unidos.
Elisabeth Moss entra na adaptação de quadrinhos mafiosos da Vertigo
A atriz Elisabeth Moss (série “The Handmaid’s Tale”) entrou no elenco de “The Kitchen”, adaptação de quadrinhos da Vertigo, a linha adulta da DC Comics. Ela vai se juntar às comediantes Melissa McCarthy (“A Chefa”) e Tiffany Haddish (“Girls Trip”), completando o trio de protagonistas da história que, apesar desse elenco, originalmente é dramática. A minissérie de oito exemplares de Ollie Masters e Ming Doyle aborda a ação da mafia irlandesa na Hell’s Kitchen (daí o título) de Nova York, durante os anos 1970. Na trama, após o FBI prender os líderes da máfia, três esposas assumem o controle dos negócios e acabam se mostrando mais violentas e perigosas do que os maridos. A adaptação foi escrita por Andrea Berloff, indicada ao Oscar por “Straight Outta Compton” (2015), que também fará sua estreia na direção à frente da produção – da DC Entertainment em parceria com a New Line. A estreia está prevista para setembro de 2019.
Trailer mostra Melissa McCarthy irreconhecível em raro papel trágico
A Fox Searchlight divulgou o pôster e o primeiro trailer de “Can You Ever Forgive Me?”, estrelado por Melissa McCarthy (“Caça-Fantasmas”). A atriz aparece quase irreconhecível no vídeo, não apenas pela caracterização de sua personagem, mas também pelo tom da produção, que tem humor, mas pende mais para a tragédia. E tem um detalhe: todas as suas cenas carregam na dramaticidade, deixando as partes divertidas sob responsabilidade exclusiva de seu coadjuvante Richard E. Grant (“Dupla Explosiva”). O filme é baseado na história real de Lee Israel, uma escritora que, durante uma crise financeira, descobre que pode ganhar uma fortuna ao falsificar cartas atribuídas a grandes nomes da literatura. Até o dia em que seu engodo é desmascarado e ela passa a correr risco de prisão. Baseado no livro de memórias da própria Lee Israel, o filme foi escrito pela cineasta Nicole Holofcener (“À Procura do Amor”) em parceria com o dramaturgo Jeff Whitty. A direção é de Marielle Heller, em seu segundo longa-metragem após impressionar o circuito dos festivais com “O Diário de Uma Adolescente” (2015) – premiado em Sundance, Berlim, Edimburgo, etc. Além de Melissa McCarthy e Richard E. Grant, a produção também destaca as participações de Joanna Adler (série “The Sinner”), Marc Evan Jackson (série “The Good Place”), Jane Curtain (série “The Librarians”), Dolly Wells (série “Blunt Talk”) e Anna Deavere Smith (série “Nurse Jackie”). A estreia está marcada para 19 de outubro nos Estados Unidos e ainda não há previsão de lançamento no Brasil.
Melissa McCarthy vai estrelar filme baseado em quadrinhos violentos da Vertigo
A comediante Melissa McCarthy está negociações finais para estrelar “The Kitchen”, filme baseado nos quadrinhos homônimos da Vertigo, a linha adulta da DC Comics. A minissérie de oito exemplares de Ollie Masters e Ming Doyle contam uma história da mafia irlandesa, ambientada na Hell’s Kitchen (daí o título), de Nova York nos anos 1970. Após o FBI prender os líderes da máfia, três esposas assumem o controle dos negócios e acabam se mostrando mais violentas e perigosas do que os maridos. A trama foi adaptada por Andrea Berloff, indicada ao Oscar pelo roteiro de “Straight Outta Compton” (2015), que fará sua estreia na direção à frente da produção – da DC Entertainment em parceria com a New Line. Embora a obra original seja dramática, o resultado deve ser bem diferente dos quadrinhos, já que, além de McCarthy, inclui outra comediante no elenco: Tiffany Haddish (“Girls Trip”). Ainda não há previsão para a estreia.
Alma da Festa: Melissa McCarthy vira universitária no trailer legendado de sua nova comédia
A Warner divulgou o trailer legendado de “Alma da Festa” (Life of the Party), nova comédia de Melissa McCarthy (“Caça-Fantasmas”). A prévia mostra a atriz virando universitária. Embora seja tentador acreditar que esta seja a premissa de “Anjos da Lei 3”, trata-se na verdade de outra história conhecida. Divorciada, a personagem da comediante decide retomar sua vida. E isso passa por ingressar na faculdade e virar colega da própria filha – embora a prévia pareça mostrá-la como se tivesse voltado ao jardim de infância. Trata-se, basicamente, de uma versão feminina de “De Volta às Aulas” (1986), clássica “Sessão da Tarde” escrita e estrelada por Rodney Dangerfield. O detalhe é que está sendo apresentada, à moda dos besteiróis brasileiros, como uma ideia original, concebida por McCarthy e seu marido Ben Falcone. Falcone também assina a direção. É seu terceiro filme como diretor. Todos foram estrelados pela esposa. E os dois primeiros (“Tammy” e “A Chefe”) estão entre os piores da carreira de McCarthy. O elenco de “Life of the Party” também inclui Debby Ryan (série “Jessie”), Gillian Jacobs (série “Community”), Adria Arjona (série “Emerald City”), Julie Bowen (série “Modern Family”), Maya Rudolph (“Missão Madrinha de Casamento”), Jacki Weaver (“O Artista do Desastre”), Christina Aguilera (“Burlesque”), Chris Parnell (série “Grown-ish”), Stephen Root (“Os Caça-Noivas”), Matt Walsh (série “Veep”) e Luke Benward (série “Ravenswood”). A estreia está marcada para 11 de maio nos Estados Unidos e cerca de 100 dias depois, em 30 de agosto, no Brasil.
Alma da Festa: Melissa McCarthy vira universitária no trailer de sua próxima comédia
A atriz Melissa McCarthy “furou” a Warner para divulgar o trailer de sua nova comédia “Alma da Festa” (Life of the Party) no programa de Ellen DeGeneres. A prévia mostra a atriz virando universitária. Embora seja tentador acreditar que esta seja a premissa de “Anjos da Lei 3”, trata-se na verdade de outra história conhecida. Divorciada, a personagem da comediante decide retomar sua vida. E isso passa por ingressar na faculdade e virar colega da própria filha. Trata-se, basicamente, de uma versão feminina de “De Volta às Aulas” (1986), clássica “Sessão da Tarde” escrita e estrelada por Rodney Dangerfield. O detalhe é que está sendo apresentada, à moda dos besteiróis brasileiros, como uma ideia original, concebida por McCarthy e seu marido Ben Falcone. Falcone também assina a direção. É seu terceiro filme como diretor. Todos foram estrelados pela esposa. E os dois primeiros (“Tammy” e “A Chefe”) estão entre os piores da carreira de McCarthy. O elenco de “Life of the Party” também inclui Debby Ryan (série “Jessie”), Gillian Jacobs (série “Community”), Adria Arjona (série “Emerald City”), Julie Bowen (série “Modern Family”), Maya Rudolph (“Missão Madrinha de Casamento”), Jacki Weaver (“O Artista do Desastre”), Christina Aguilera (“Burlesque”), Chris Parnell (série “Grown-ish”), Stephen Root (“Os Caça-Noivas”), Matt Walsh (série “Veep”) e Luke Benward (série “Ravenswood”). A estreia está marcada para 11 de maio nos Estados Unidos e cerca de 100 dias depois, em 30 de agosto, no Brasil.
Comédia feita por Melissa McCarthy há dez anos finalmente via chegar aos cinemas e ganha primeiro trailer
A Lionsgate divulgou o pôster e o trailer de “Cook Off!”, comédia que Melissa McCarthy filmou há dez anos, antes de ficar famosa. Com estilo de falso documentário e reality de competição culinária, a trama gira em torno de uma disputa de cozinheiros amadores num programa de TV. O filme dos diretores Cathryn Michon (“Muffin Top: A Love Story”) e Guy Shalem (criador da série “Lovespring International”) reúne um time de peso, que, como McCarthy, também não devia ser tão conhecido na época de sua premiére, no Comedy Arts Festival de 2007. À exceção é Louie Anderson (hoje na série “Baskets”), que faz rir desde os anos 1980. Entre os demais, estão Ben Falcone (“A Chefa”), Wendi McLendon-Covey (série “The Goldbergs”), Diedrich Bader (série “Veep”), Niecy Nash (série “Scream Queens”), Annie Mumolo (“Perfeita é a Mãe!”) e Gary Anthony Williams (“As Tartarugas Ninja: Fora das Sombras”). Mas o vídeo também revela porque “Cook Off!” passou uma década em banho maria: seu humor pastelão é datado e pouco engraçado. Mesmo assim, a distribuidora Lionsgate enxergou potencial, especialmente devido aos nomes envolvidos, comprou os direitos do filme, remontou, e agora planeja um lançamento nos EUA em 17 de novembro.
Melissa McCarthy e Elizabeth Banks vão estrelar comédia criminal com fantoches
As atrizes Melissa McCarthy (“Caça-Fantasmas”) e Elizabeth Banks (“Power Rangers”) vão estrelar a comédia com fantoches “The Happytime Murders”, que começa a ser filmada nesta semana em Los Angeles. A trama vai acompanhar dois detetives que não se dão bem, uma humana e outro marionete, que precisam trabalhar juntos quando o elenco de bonecos do programa dos anos 1980 “The Happytime Show” começa a ser assassinado. McCarthy tem o papel principal, como a detetive Connie Edwards, enquanto Banks será uma dançarina burlesca chamada Jenny. O roteiro é de Todd Berger, que escreveu alguns curtas dos Smurfs, e a direção está a cargo de Brian Henson (“O Conto de Natal dos Muppets”). A estreia vai acontecer em 17 de agosto nos Estados Unidos.
The Handmaid’s Tale vence o Emmy 2017 e inicia nova era na “televisão”
Mais importante premiação da televisão americana, o Emmy 2017, que aconteceu na noite de domingo (17/9) em Los Angeles, foi marcado por vitórias de produções de temática feminina, por talentos que denotam a diversidade atual da indústria televisiva e pela ascensão irreversível do streaming. Pela primeira vez, uma produção de streaming venceu o cobiçado Emmy de Melhor Série de Drama. E não só este prêmio. “The Handmaid’s Tale” foi a série mais premiada da noite, empatada com a minissérie “Big Little Lies” da HBO, ambas com cinco Emmys. A importância desta conquista equivale à virada da antiga “TV a cabo”, quando “Família Soprano” (The Sopranos) se tornou a primeira série de um canal pago a vencer o Emmy da categoria em 2004. Faz apenas 13 anos, mas a repercussão foi tanta que transformou a HBO numa potência televisiva. Na época, a própria HBO dizia que não era TV, era HBO e pronto, e isso também se refletia no fato de as atrações do “cabo” terem sido segregadas durante vários anos – elas tinham uma premiação a parte até 1997, porque não se encaixavam no que era entendido como “televisão”. Hoje, a TV paga domina o Emmy. Lembrar disso é uma forma de dimensionar o que significa a Academia da Televisão dos Estados Unidos aclamar um programa que já nem é transmitido por cabo, mas pela internet, e não necessariamente para um monitor televisivo. Nova mudança de paradigma. Outra característica subversiva de “The Handmaid’s Tale” é que, embora seja streaming, não é uma produção da Netflix, cujo crescimento foi referenciado no monólogo de abertura do apresentador Stephen Colbert. A atração faz parte da Hulu, que é (era?) considerada apenas a terceira força do mercado de streaming americano, atrás também da Amazon e disponível apenas nos Estados Unidos e Japão. A série é inédita no Brasil. A atenção despertada pelo Emmy deve mudar o jogo para a Hulu. Plataforma criada como joint venture por quatro estúdios (Disney, Fox, Universal e Warner), o serviço vem se destacando pela qualidade de suas produções exclusivas. Com “The Handmaid’s Tale”, tem agora um impressionante cartão de visitas. Afinal, a obra fez a limpa nas categorias de Drama: Melhor Série, Atriz (Elizabeth Moss), Atriz Coadjuvante (Ann Dowd), Roteiro (Bruce Miller) e Direção (Reed Morano), além de ter vencido antecipadamente o prêmio de Melhor Atriz Convidada (Alexis Bledel). Na semana passada, o executivo-chefe da Hulu, Mike Hopkins, disse em um evento no Paley Center em Nova York que conquistar um Emmy que fosse seria uma benção para a plataforma, ajudando-a a atrair novos assinantes e talentos criativos. A vitória contundente deve mudar tudo em relação aos planos de desenvolvimento e expansão do negócio. Afinal, a Disney (dona de 30% da Hulu) já tinha avisado ao mercado que lançaria sua própria plataforma exclusiva de streaming em 2019. A sci-fi distópica e dramática “The Handmaid’s Tale”, sobre um futuro de opressão para as mulheres, concorria no domingo apenas nas cinco categorias que venceu. Teve aproveitamento de 100%. A segunda produção mais próxima disto foi “Big Little Lies”, que apesar de ter conquistado o mesmo número de Emmys, perdeu uma das categorias que disputava. Ainda assim, a atração da HBO foi a grande unanimidade de seu nicho. Venceu como Melhor Minissérie, Atriz (Nicole Kidman), Atriz Coadjuvante (Laura Dern), Ator Coadjuvante (Alexander Skarsgard) e Direção (Jean-Marc Vallée). Os dois programas possuem uma temática assumidamente feminista, abordando violência contra mulheres, e Nicole Kidman fez um discurso contundente de agradecimento, que chamou atenção para o assunto. Mas não ficam só na teoria, levando adiante o empoderamento feminino a seus bastidores. Quem dirigiu o piloto de “The Handmaid’s Tale” foi uma mulher, por sinal vencedora do Emmy. A cineasta Reed Morano traduziu com imagens a obra de outra mulher: o romance homônimo de Margaret Atwood (que subiu ao palco e foi aplaudida de pé ao final da premiação). Por sua vez, “Big Little Lies” foi produzido por Nicole Kidman e Reese Witherspoon para a HBO, graças à frustração de ambas diante da falta de bons papéis para desempenharem no cinema. A consagração de “Big Little Lies” acabou sendo especialmente relevante para a HBO, que se frustrou com a aposta em “Westworld” como substituto de “Game of Thrones” na disputa de Drama. A sci-fi robótica só foi lembrada numa esquete no meio da premiação. Não venceu nenhum troféu. O mesmo aconteceu com o incensado telefilme “The Wizard of Lies”, estrelado por Robert De Niro. Mas o talk show “Last Week Tonight with John Oliver”, a série limitada “The Night Of” e a comédia “Veep” compensaram, somando juntos o mesmo número de Emmys de “Big Little Lies”. Por conta disso, preservaram a tradição da HBO como maior vencedor anual do Emmy nesta década. As categorias de Comédia chamaram atenção por ir na direção oposta dos troféus de Drama, premiando duas séries já consagradas. Com mais de 40 anos de produção, “Saturday Night Live” venceu os troféus de Melhor Atriz Coadjuvante (Kate McKinnon) e Melhor Ator Coadjuvante (Alec Baldwin), além de dois prêmios como Programa de Variedades. E “Veep”, que faturou o Emmy de Melhor Série de Comédia pelo terceiro ano consecutivo, rendeu a sexta vitória de Julia Louis-Dreyfus como Melhor Atriz de Comédia. Ela estabeleceu um recorde no evento, ao ser premiada por cada uma das temporadas em que a série foi exibida. A boa notícia para suas concorrentes é que “Veep” vai acabar no ano que vem. Os quatro prêmios de “Saturday Night Live” se somaram à vitória de “The Voice” como Melhor Reality Show e ao troféu solitário conquistado por “This Is Us” para render à rede CBS o 2º lugar entre os canais mais premiados da transmissão do Emmy. Uma surpresa e tanto, pois, como brincou o apresentador, a TV aberta – “lembra?” – foi aquele lugar esquecido onde tudo começou. Graças às vitórias de “Atlanta”, nas categorias de Melhor Ator e Melhor Direção de Comédia (ambas conquistadas por Donald Glover), a FX evitou o que seria um grande vexame. Após vitórias consecutivas de produções de Ryan Murphy, o Emmy 2017 não deu atenção para seu novo projeto, “Feud”. A dependência de Murphy ficou tão escancarada que, sem uma reprise dos fenômenos de “American Horror Story” e “American Crime Story”, o canal premium do grupo Fox implodiu no ranking. Era o segundo canal mais premiado em 2016 e agora ficou em quinto. Mas quando consideradas as categorias técnicas, o chamado Emmy das Artes Criativas, nem sequer aparece no Top 10. O detalhe é que a Netflix não se saiu tão melhor. Conquistou, ao todo, quatro troféus, sendo metade deles por um episódio de “Black Mirror”. Menos que a Hulu com apenas “The Handmaid’s Tale”. Badalado, “Stranger Things” não levou nenhum Emmy durante o telecast, embora tenha vencido como Melhor Elenco na premiação preliminar. Apontado como grande favorito, “The Crown” só conquistou o troféu de Melhor Ator Coadjuvante (John Lithgow). Mas havia vencido os troféus de Figurino e Desenho de Produção no fim de semana anterior. Contando as categorias técnicas, a soma da Neflix cresce significativamente, atingindo 20 vitórias – atrás apenas das 29 totais da HBO. Entretanto, o Emmy preliminar não é televisionado justamente porque o público não acha interessante comemorar Melhor Cabelo, Edição, Som, etc. Já sua grande rival online, a Amazon, saiu de mãos abanando, sem conseguir sequer emplacar prêmios técnicos. Nem mesmo para seu carro-chefe, a série de comédia “Transparent”. Destino idêntico teve o canal pago AMC, que vinha se destacando na época de “Breaking Bad” e “Mad Men”, mas não tem repetido o feito com a série “Better Call Saul”, sua única produção atualmente valorizada pela Academia da Televisão. Outra série em que muitos apostavam, “This Is Us”, da CBS, escapou da decepção por conquistar um Emmy importante durante a transmissão. E a vitória foi bem aproveitada por Sterling K. Brown (Melhor Ator de Drama), que usou seu longo discurso para fazer uma provocação sutil em sua citação a Andre Braugher, último ator negro a vencer na categoria, o que aconteceu há 19 anos por “Homicide: Life on the Street”. Entretanto, algo muito mais significativo que a vitória do quarto ator negro em Série de Drama acabou acontecendo minutos antes: o Emmy de Melhor Ator em Minissérie para Riz Ahmed. Ele venceu simplesmente Robert De Niro para se tornar o primeiro ator de descendência asiática premiado pelo Emmy. Nascido na Inglaterra, mas filho de paquistaneses, Ahmed também é o primeiro ator muçulmano premiado pela Academia, por seu brilhante desempenho em “The Night Of”, referindo-se inclusive à islamofobia em seu discurso. Azis Ansari, descendente de indianos, também venceu (pela segunda vez consecutiva) como Roteirista de Comédia, por “Master of None”. Ambas as consagrações ajudam a mostrar que o universo das séries é mais colorido que o preto e branco dominante nas discussões sobre diversidade. Confira abaixo a lista completa das produções e talentos premiados durante a transmissão do Emmy 2017. E clique nas fotos dos premiados para ampliá-las em tela inteira. Vencedores do Emmy 2017 Melhor Série de Drama “The Handmaid’s Tale” Melhor Série de Comédia “Veep” Melhor Minissérie ou Série Limitada “Big Little Lies” Melhor Telefilme “Black Mirror: San Junipero” Melhor Atriz em Série de Drama Elisabeth Moss (“The Handmaid’s Tale”) Melhor Ator em Série de Drama Sterling K. Brown (“This Is Us”) Melhor Atriz em Série de Comédia Julia Louis Dreyfuss (“Veep”) Melhor Ator em Série de Comédia Donald Glover (“Atlanta”) Melhor Atriz em Minissérie, Série Limitada ou Telefilme Nicole Kidman (“Big Little Lies”) Melhor Ator em Minissérie, Série Limitada ou Telefilme Riz Ahmed (“The Night Of”) Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Drama Ann Dowd (“The Handmaid’s Tale”) Melhor Ator Coadjuvante em Série de Drama John Lithgow (“The Crown”) Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Comédia Kate McKinnon (“Saturday Night Live”) Melhor Ator Coadjuvante em Série de Comédia Alec Baldwin (“Saturday Night Live”) Melhor Atriz Coadjuvante em Minissérie, Série Limitada ou Telefilme Laura Dern (“Big Little Lies”) Melhor Ator Coadjuvante em Minissérie, Série Limitada ou Telefilme Alexander Skarsgard (“Big Little Lies”) Melhor Direção em Série de Drama Reed Morano (“The Handmaid’s Tale”) Melhor Direção em Série de Comédia Donald Glover (“Atlanta”) Melhor Direção em Minissérie, Série Limitada ou Telefilme Jean-Marc Vallée (“Big Little Lies”) Melhor Roteiro em Série de Drama Bruce Miller (“The Handmaid’s Tale”) Melhor Roteiro em Série de Comédia Aziz Ansari, Lena Waithe (“Master of None”) Melhor Roteiro em Minissérie, Série Limitada ou Telefilme Charlie Brooker (“Black Mirror: San Junipero”) Melhor Série de Esquetes e Variedades “Saturday Night Live” Melhor Reality Show “The Voice” Melhor Programa de Variedades “Last Week Tonight with John Oliver” Melhor Roteiro de Programa de Variedades Equipe de “Last Week Tonight with John Oliver” Melhor Direção de Programa de Variedades Don Roy King (“Saturday Night Live”)
Emmy 2017 reflete avanço do streaming, diversidade e renovação entre as séries
A Academia de Televisão dos Estados Unidos realiza neste domingo (17/9) a 69ª edição de sua premiação, os Emmy Awards. E a ausência de “Game of Thrones”, recordista do troféu, que este ano só foi ao ar após a divulgação dos indicados, além do fim das premiadas “Downton Abbey” e “Mad Men”, abriu espaço para uma grande renovação na disputa. A principal novidade foi o destaque obtido pela sci-fi “The Handmaid’s Tale”, primeira produção do serviço de streaming Hulu a obter indicação ao Emmy de Melhor Série de Drama. Também chamou atenção a evidência conseguida por “This Is Us”, num feito raro nesses dias de TV em toda parte. Produção de rede comercial aberta, o drama geracional provou ter qualidade suficiente para disputar o troféu com as atrações premium dos serviços por assinatura. Mas a Netflix conseguiu se destacar com um feito ainda mais significativo, ao emplacar três produções na prestigiosa disputa de Drama: “The Crown”, “Stranger Things” e “House of Cards”. Ainda mais interessante é que, dentre as sete séries dramáticas indicadas, a maioria (quatro) são produções exibidas por streaming e não por transmissão televisiva. Ou seja, o paradigma mudou. A decepção fica por conta da Amazon, que não conseguiu ampliar muito sua presença além de “Transparent”, sua realização mais premiada. De forma significativa, a categoria das Melhores Séries de Drama abriga cinco produções estreantes: “This Is Us”, “The Handmaid’s Tale”, “Westworld”, “The Crown” e “Stranger Things”, que competem com as veteranas “Better Call Saul” e “House of Cards”. A quantidade de títulos de ficção científica é outro dado ilustrativo dos novos tempos. Em compensação, entre as comédias a única novidade é “Atlanta”, que, por sinal, é favorita na disputa com “Black-ish”, “Master of None”, “Silicon Valley”, “Unbreakable Kimmy Schmidt”, “Veep” e a perene “Modern Family”. Outro detalhe desta lista é que, entre as cinco séries, três têm protagonistas negros e pardos. Esta diversidade também está presente nas categorias de interpretação, com recorde de representatividade afro-americana. Ao todo, 27 artistas não brancos vão disputar troféus neste ano, superando os 21 do ano passado. E o número chega a 30, quando se incluem os apresentadores de reality shows. A abundância pode ser atribuída ao aumento das produções voltadas para nichos específicos, que ganharam impulso com o streaming e a TV paga. Entretanto, foi uma série da TV aberta que rendeu o maior número de atores negros indicados. “This Is Us” trouxe indicações para Sterling K. Brown (Melhor Ator em Série de Drama), Ron Cephas Jones (Coadjuvante) e Brian Tyree Henry (Ator Convidado). A estrela mais famosa na disputa é Viola Davis (“How to Get Away with Murder”), que há dois anos se tornou a primeira negra a vencer como Melhor Atriz de Drama, categoria em que volta a concorrer. No início deste ano, ela também conquistou o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por “Fences” (o filme lançado no Brasil como “Um Limite Entre Nós”). Apesar da grande representatividade de artistas negros, a diversidade não é tão ampla assim, com apenas dois indianos/paquistaneses (Ansari e Riz Ahmed), um latino (Lin-Manuel Miranda, que disputava um Emmy preliminar) e um asiático (BD Wong, igualmente derrotado na disputa preliminar) na relação de minorias não brancas. A premiação também destaca telefilmes, e a lista deste ano causou sobressaltos ao incluir episódios de duas séries: “Black Mirror” e “Sherlock”. Esta anomalia reflete a grande qualidade das séries e a safra fraca dos filmes feitos para TV, da qual só se destaca realmente “The Wizard of Lies”, da HBO. Entre as minisséries e séries limitadas (leia-se de antologia), apenas “Fargo” é veterana, abrindo espaço para mais uma antologia de Ryan Murphy, “Feud”, duas novidades bem distintas da HBO, “The Night Of” e “Big Little Lies”, e a surpresa de “Genius”, do estranho no ninho National Geographic. Em contraste com tantas novidades, a atração que obteve maior quantidade de indicações está no ar há mais de 40 anos: o humorístico “Saturday Night Life”. Contando prêmios técnicos, a produção veterana recebeu 22 indicações – mesmo número de “Westworld”, principal herdeiro de “Game of Thrones” nas categorias técnicas (efeitos). A premiação técnica, por sinal, já aconteceu. Considerado um evento preliminar e batizado de Emmy das Artes Criativas, os troféus de editores, cinematógrafos, figurinistas, maquiadores, compositores e técnicos em geral foi entregue no fim de semana passado e rendeu empate entre “Westworld” e “Strange Things”. Ambas as séries saíram com cinco Emmys cada. A cerimônia antecipada também premia atores convidados (que não fazem parte do elenco fixo central), e rendeu os primeiros troféus de interpretação de “Handmaid’s Tale” e “This Is Us”, vencidos, respectivamente, por Alexis Bledel e Gerald McRaney, além de perpetuar o domínio de “Saturday Night Life” nas categorias de convidados de comédia. Confira a lista completa dos Emmys preliminares aqui. Com apresentação de Stephen Colbert, a cerimônia principal do Emmy 2017 será realizada no Microsoft Theater, em Los Angeles, e exibida ao vivo pelo canal pago TNT. Saiba mais sobre a transmissão aqui e veja abaixo a lista completa dos indicados. Indicados ao Emmy 2017 Melhor Série de Drama “Better Call Saul” “The Crown” “The Handmaid’s Tale” “Stranger Things” “This Is Us” “Westworld” “House of Cards” Melhor Série de Comédia “Atlanta” “Black-ish” “Master of None” “Modern Family” “Silicon Valley” “Unbreakable Kimmy Schmidt” “Veep” Melhor Minissérie ou Série Limitada “Big Little Lies” “Fargo” “Feud” “Genius” “The Night Of” Melhor Telefilme “The Wizard of Lies” “Black Mirror: San Junipero” “Dolly Parton’s Christmas of Many Colors: Circle of Love” “The Immortal Life of Henrietta Lacks” “Sherlock: The Lying Detective” Melhor Atriz em Série de Drama Viola Davis (“How to Get Away with Murder”) Claire Foy (“The Crown”) Elisabeth Moss (“The Handmaid’s Tale”) Keri Russell (“The Americans”) Evan Rachel Wood (“Westworld”) Robin Wright (“House of Cards”) Melhor Ator em Série de Drama Sterling K. Brown (“This Is Us”) Anthony Hopkins (“Westworld”) Matthew Rhys (“The Americans”) Liev Schreiber (“Ray Donovan”) Kevin Spacey (“House of Cards”) Milo Ventimiglia (“This Is Us”) Melhor Atriz em Série de Comédia Pamela Adlon (“Better Things”) Jane Fonda (“Grace and Frankie”) Alison Janney (“Mom”) Ellie Kemper (“Unbreakable Kimmy Schmidt”) Julia Louis Dreyfuss (“Veep”) Tracee Elliss Ross (“Black-ish”) Lily Tomlin (“Grace and Frankie”) Melhor Ator em Série de Comédia Anthony Anderson (“Black-ish”) Aziz Ansari (“Master Of None”) Zach Galifianakis (“Baskets”) Donald Glover (“Atlanta”) William H. Macy (“Shameless”) Jeffrey Tambor (“Transparent”) Melhor Atriz em Minissérie, Série Limitada ou Telefilme Carrie Coon (“Fargo”) Felicity Huffman (“American Crime”) Nicole Kidman (“Big Little Lies”) Jessica Lange (“FEUD: Bette and Joan”) Susan Sarandon (“FEUD: Bette and Joan”) Reese Witherspoon (“Big Little Lies”) Melhor Ator em Minissérie, Série Limitada ou Telefilme Riz Ahmed (“The Night Of”) Benedict Cumberbatch (“Sherlock – The Lying Detective”) Robert De Niro (“The Wizard of Lies”) Ewan McGregor (“Fargo”) Geoffrey Rush (“Genius”) John Turturro (“The Night of”) Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Drama Ann Dowd (“The Handmaid’s Tale”) Samira Wiley (“The Handmaid’s Tale”) Uzo Aduba (“Orange Is the New Black”) Millie Bobby Brown (“Stranger Things”) Chrissy Metz (“This Is Us”) Thandie Newton (“Westworld”) Melhor Ator Coadjuvante em Série de Drama John Lithgow (“The Crown”) Jonathan Banks (“Better Call Saul”) Mandy Patinkin (“Homeland”) Michael Kelly (“House of Cards”) David Harbour (“Stranger Things”) Ron Cephas Jones (This Is Us) Jeffrey Wright (Westworld) Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Comédia Kate McKinnon (“Saturday Night Live”) Vanessa Beyer (“Saturday Night Live”) Leslie Jones (“Saturday Night Live”) Anna Chlumsky (“Veep”) Judith Light (“Transparent”) Kathryn Hahn (“Transparent”) Melhor Ator Coadjuvante em Série de Comédia Alec Baldwin (“Saturday Night Live”) Louie Anderson (“Baskets”) Ty Burrell (“Modern Family”) Tituss Burgess (“Unbreakable Kimmy Schmidt”) Tony Hale (“Veep”) Matt Walsh (“Veep”) Melhor Atriz Coadjuvante em Minissérie, Série Limitada ou Telefilme Regina King (“American Crime”) Shailene Woodley (“Big Little Lies”) Laura Dern (“Big Little Lies”) Judy Davis (“Feud”) Jackie Hoffman (“Feud”) Michelle Pfeiffer (“The Wizard of Lies”) Melhor Ator Coadjuvante em Minissérie, Série Limitada ou Telefilme Alexander Skarsgard (“Big Little Lies”) David Thewlis (“Fargo”) Alfred Molina (“Feud”) Stanley Tucci (“Feud”) Bill Camp (“The Night Of”) Michael K. Williams (“The Night Of”) Melhor Direção em Série de Drama Vince Gilligan (“Better Call Saul”) Lesli Linka Glatter (“Homeland”) The Duffer Brothers (“Stranger Things”) Stephen Daldry (“The Crown”) Reed Morano (“The Handmaid’s Tale”) Kate Dennis (“The Handmaid’s Tale”) Jonathan Nolan (“Westworld”) Melhor Direção em Série de Comédia Donald Glover (“Atlanta”) Jamie Babbit (“Silicon Valley”) Mike Judge (“Silicon Valley”) Morgan Sackett (“Veep”) David Mandel (“Veep”) Dale Stern (“Veep”) Melhor Direção em Minissérie, Série Limitada ou Telefilme Jean-Marc Vallée (“Big Little Lies”) Noah Hawley (“Fargo”) Ryan Murphy (“FEUD: Bette And Joan”) Ron Howard (“Genius”) James Marsh (“The Night Of”) Steven Zaillian (The Night Of) Melhor Roteiro em Série de Drama Joel Fields, Joe Weisberg (“The Americans”) Gordon Smith (“Better Call Saul”) Peter Morgan (“The Crown”) Bruce Miller (“The Handmaid’s Tale”) The Duffer Brothers (“Stranger Things”) Lisa Joy, Jonathan Nolan (“Westworld”) Melhor Roteiro em Série de Comédia Donald Glover (“Atlanta: B.A.N”) Stephen Glover (“Atlanta: Streets on Lock”) Aziz Ansari, Lena Waithe (“Master of None”) Alec Berg (“Silicon Valley”) Billy Kimball (“Veep: Georgia”) David Mandel (“Veep: Groundbreaking”) Melhor Roteiro em Minissérie, Série Limitada ou Telefilme David E. Kelley (“Big Little Lies”) Charlie Brooker (“Black Mirror: San Junipero”) Noah Hawley (“Fargo”) Ryan Murphy (“Feud: And the Winner Is”) Ryan Murphy, Jaffe Cohen, Michael Zam (“Feud: Pilot”) Richard Price, Steven Zaillian (“The Night Of”) Melhor Série de Esquetes e Variedades “Billy On The Street” “Documentary Now!” “Drunk History” “Portlandia” “Saturday Night Live” “Tracey Ullman’s Show” Melhor Reality Show “The Amazing Race” “American Ninja Warrior” “Project Runway” “RuPaul” “Top Chef” “The Voice” Melhor Talk Show de Variedades “Full Frontal with Samantha Bee” “Jimmy Kimmel Live” “Last Week Tonight” “Real Time with Bill Maher” “The Late Late Show with James Corden” “The Late Show with Stephen Colbert”
Alexis Bledel, Melissa McCarthy, Stranger Things e Westworld vencem preliminar do Emmy 2017
A Academia da Televisão dos Estados Unidos distribuiu os primeiros prêmios Emmy 2017 em cerimônia realizada na noite de domingo (10/9) em Los Angeles. Batizado de Emmy das “Artes Criativas” e considerado uma premiação preliminar, o evento premiou editores, cinematógrafos, figurinistas, maquiadores, compositores e técnicos em geral, mas também alguns atores. “Stranger Things”, “Veep” e “Big Little Lies” conquistaram os Emmys de Melhor Elenco, nas categorias de Séries de Drama, Comédia e Minissérie. Não só isso. Também foram os destaques da premiação completa, junto a “Westworld”, que se impôs com seus efeitos e equipe técnica. Nas categorias de interpretação, porém, os destaques foram outras atrações. Gerald McRaney venceu como Melhor Ator Convidado em Série de Drama por sua participação em “This Is Us”, enquanto Alexis Bledel foi a Melhor Atriz Convidada por “The Handmaid’s Tale”. Nenhum dos dois jamais tinha sido indicado anteriormente ao Emmy. Para os fãs de séries, a conquista mais significativa da noite foi justamente o prêmio de Bledel. Com 36 anos, ela cresceu diante do público televisivo, que a conheceu ainda adolescente, na série “Gilmore Girls” em 2000. Seu amadurecimento como a sofrida Ofglen, de “The Handmaid’s Tale”, demonstrou a sólida evolução de sua capacidade interpretativa. Já as categorias de Convidados de Comédia foram dominadas, como sempre, pelo humorístico “Saturday Night Live”. Mesmo assim, foi curioso ver uma segunda estrela revelada em “Gilmore Girls” levar outro Emmy como Atriz Convidada: Melissa McCarthy, hoje uma comediante de carreira bem-sucedida nos cinemas. No geral, a HBO teve a programação mais celebrada, com 19 prêmios. Mas foi seguida de perto pela Netflix, com 16. Dentre as redes abertas, a maior vencedora foi a NBC, com 9 troféus. Individualmente, “Stranger Things” e “Westworld” empataram como as atrações mais vitoriosas, cada uma com 5 Emmys conquistados. Confira abaixo a lista completa dos prêmios. Vencedores do Creative Arts Emmy 2017 Melhor Ator Convidado em Série de Drama Gerald McRaney (“This Is Us” — “The Big Day”) Melhor Atriz Convidada em Série de Drama Alexis Bledel (“The Handmaid’s Tale” — “Late”) Melhor Ator Convidado em Série de Comédia Dave Chappelle (“Saturday Night Live” — “Apresentador: Dave Chappelle”) Melhor Atriz Convidada em Série de Comédia Melissa McCarthy (“Saturday Night Live” — “Apresentador: Melissa McCarthy”) Melhor Ator em Comédia ou Drama Curto Kim Estes (“Dicks”) Melhor Atriz em Comédia ou Drama Curto Jane Lynch (“Dropping the Soap”) Melhor Elenco em Série de Drama “Stranger Things” Melhor Elenco de Série de Comédia “Veep” Melhor Elenco em Minissérie ou Filme para TV “Big Little Lies” Melhor Coordenação de Dublês de Série de Drama, Minissérie ou Filme para TV James Lew (“Marvel’s Luke Cage”) Melhor Coordenação de Dublês de Série de Comédia Eddie Perez (“Shameless”) Melhor Fotografia de Série (meia-hora) David Miller (“Veep”) Melhor Fotografia de Série (uma hora) Colin Watkinson (“The Handmaid’s Tale”) Melhor Fotografia de Série com várias câmeras (gravada em estúdio) Donald A. Morgan (“The Ranch”) Melhor Fotografia para Minissérie ou Filme para TV Fred Elmes (“The Night Of”) Melhor Edição de Séries de Drama Dean Zimmerman (“Stranger Things”) Melhor Edição de Série de Comédia com Câmera Única (gravação em externas) Jennifer Lilly (“Master of None”) Melhor Edição de Série de Comédia com Câmeras Múltiplas (gravação em estúdio) Peter Chakos (“The Big Bang Theory”) Melhor Edição de Minissérie ou Filme para TV Jay Cassidy & Nick Houy (“The Night Of”) Melhor Design de Produção de Série Contemporânea Jim Gloster, Andrew Leitch & Kimberly Wannop (“Veep”) Melhor Design de Produção de Série Fantástica ou de Época Julie Berghoff, Evan Webber & Sophie Neudorfer (“The Handmaid’s Tale”) Melhor Design de Produção de Série, Minissérie ou Filme para TV Martin Childs, Mark Raggett & Celia Bobak (“The Crown”) Melhor Figurino Contemporâneo Alix Friedberg, Risa Garcia & Patricia McLaughlin (“Big Little Lies”) Melhor Figurino de Época de Série, Minissérie ou Filme para TV Michele Clapton, Alex Fordham, Emma O’Loughlin & Kate O’Farrell (“The Crown”) Melhor Maquiagem (com prostéticos) de Série Eryn Krueger Mekash, Michael Mekash, David Leroy Anderson, James Mackinnon, Jason Hamer, Melanie Eichner, Cristina Himiob, Maiko Chiba (“American Horror Story: Roanoke”) Melhor Maquiagem (sem prostéticos) de Série Christien Tinsley, Myriam Arougheti, Gerald Quist, Lydia Milars, Ed French (“Westworld” — “The Original”) Melhor Maquiagem (sem prostéticos) de Minissérie ou Filme para TV Eryn Krueger Mekash, Robin Beauschense, Tym Buacharern, Kim Ayers, Becky Cotton, David Williams (“Feud: Bette and Joan”) Melhor Design de Cabelos de Série Joey Zapata, Pavy Olivarez, Bruce Samia & Donna Anderson (“Westworld”) Melhor Design de Cabelos para Minissérie ou Filme de TV Chris Clark, Ralph Michael Abalos, Wendy Southard & Helena Cepeda (“Feud: Bette & Joan”) Melhor Edição de Som de Série de Drama Bradley North, Craig Henighan, Jordan Wilby, Jonathan Golodner, Tiffany S. Griffth, Sam Munoz, Sam Munoz, David Klotz, Noel Vought & Ginger Geary (“Stranger Things”) Melhor Edição de Som de Série de Comédia Andy D’Addario, Gary Gegan, Marco Fiumara (“Mozart in the Jungle” — “Now I Will Sing”) Melhor Edição de Som de Minissérie ou Filme para TV Nicholas Renbeck, Marissa Littlefield, Steve Visscher, Ruth Hernandez, Sara Stern, Luciano Vignola, Odin Benitez, Ruy Garcia, Wyatt Sprague, Warren Shaw, Roland Vajs, Heather Gross, Dan Evans Farkas, Grant Conway & Marko Costanzo (“The Night Of”) Melhor Mixagem de Som em Série Keith Rogers, Scott Weber, Roger Stevenson, Kyle O’Neal (“Westworld” — “The Bicameral Mind”) Melhor Mixagem de Som de Minissérie ou Filme para TV Nicholas Renbeck, Michael Barry, Felix Andrew, Larry Hoff (“The Night Of” — “The Beach”) Melhor Trilha Sonora Original de Série Jeff Beal (“House of Cards” — “Chapter 63”) Melhor Trilha Sonora Original de Minissérie ou Filme para TV Jeff Russo (“Fargo” — “Aporia”) Melhor Trilha Sonora da Abertura Michael Stein, Kyle Dixon (“Stranger Things”) Melhor Supervisão de Músicas Susan Jacobs (“Big Little Lies” — “You Get What You Need”) Melhores Efeitos Visuais Jay Worth, Elizabeth Castro, Joe Wehmeyer, Eric Levin-Hatz, Bobo Skipper, Gustav Ahren, Paul Ghezzo, Mitchell S. Drain, Michael Lantieri (“Westworld” — “The Bicameral Mind”) Melhores Efeitos Visuais Secundários Thomas Mahoney, Matthew Wheelon Hunt, Alex Gitler, Sina San, Michael Capton, Jon Anastasiades, Ryan Bauer, Mark Anthony Nazal, Randy Little (“Gotham” — “Heavydirtysoul”) Melhor Design do Título Michelle Dougherty, Peter Frankfurt, Arisu Kashiwagi, Eric Demeusy (“Stranger Things”) Melhor Programa Infantil “Once Upon a Sesame Street Christmas” (HBO) Melhor Curta Cômico “Los Pollos Hermanos Employee Training”: “Better Call Saul” (AMC) Melhor Programa Interativo Original Felix & Paul Studios (“The People’s House – Inside the White House With Barack and Michelle Obama”) Prêmio de Criatividade para Interatividade em Programa Roteirizado HBO, Kilter Films & Bad Robot (“Westworld”) Melhor Comercial John X Hannes & Smuggler (“Calling JohnMalkovich.com – Squarespace”)
Emma Stone lidera lista das atrizes mais bem pagas de Hollywood em 2017
Vencedora do Oscar 2017, Emma Stone também foi a atriz mais bem paga do mundo neste ano, segundo lista da revista Forbes. A atriz de 28 anos superou Jennifer Lawrence, que liderou a relação dos dois últimos anos. Segundo a publicação, a estrela de “La La Land” embolsou US$ 26 milhões (cerca de R$ 82 milhões) nos últimos 12 meses. A atriz já tinha dado mostras de seu potencial ao ser indicada pela Forbes em outra lista mais antiga, como o melhor investimento para estúdios em 2013. Na época, para cada dólar recebido como cachê, a atriz rendera US$ 80,70. No novo ranking, Jennifer Lawrence acabou caindo para a terceira posição, superada por Jennifer Aniston. Mas ninguém sabe muito bem como a Forbes chega aos seus valores, já que a revista afirma compilar fontes de rendas publicitárias na soma. Ressalte-se que Aniston não aparece num blockbuster desde “Família do Bagulho”, de 2013, faturando mais por comerciais, e que o salário de Jennifer Lawrence foi a maior despesa do orçamento de “Passageiros”. Só por este filme, Lawrence teria recebido mais que o valor lhe atribuído pela revista para todo o período avaliado – de junho de 2016 a junho de 2017. Para deixar o levantamento ainda mais confuso, a Forbes cita, como rendimentos de Jennifer Lawrence, apenas filmes que não estrearam ainda, considerando pagamentos recebidos por trabalhos inéditos, ao contrário de Emma Stone, de quem destaca “La La Land”, lançado em 2016, como principal fonte de fortuna. De todo modo, veja abaixo o ranking da Forbes para as atrizes mais bem pagas de 2017. 1 – Emma Stone – US$ 26 milhões 2 – Jennifer Aniston – US$ 25,5 milhões 3 – Jennifer Lawrence – US$ 24 milhões 4 – Melissa McCarthy – US$ 18 milhões 5 – Mila Kunis – US$ 15,5 milhões 6 – Charlize Teron e Emma Watson – US$ 14 milhões cada 8 – Julia Roberts e Cate Blanchett – US$ 12 milhões cada 10 – Amy Adams – US$ 11,5 milhões
Melissa McCarthy vai estrelar e produzir drama sobre primeiras mulheres policiais de Boston
A atriz Melissa McCarthy, que viveu uma detetive de Boston na comédia “As Bem-Armadas”, vai voltar à força policial da cidade. Ela será a protagonista e produtora de um filme sobre as primeiras mulheres policiais de Boston na década de 1970, período em que a cidade passou por um dos momentos mais tumultuados de sua história. O detalhe é que o filme não será uma comédia. Baseado num livro ainda inédito e sem título de Alexandra Lyon, o longa marcará a estreia de McCarthy como protagonista dramática. A trama vai contar como aconteceu a inclusão das mulheres na força policial local em uma época de acirradas tensões raciais. A participação das policiais foi crucial para realizar o processo de dessegregação das escolas públicas, enfrentando os protestos violentos da população branca de Boston contra as medidas de integração racial. Coproduzido por Ben Falcone, marido de McCarthy e diretor de suas piores comédias (“Tammy” e “A Chefa”), o filme ainda não tem previsão de estreia.












