Jornal britânico publica pedido de desculpas a Meghan Markle
O jornal britânico Mail on Sunday publicou um pedido de desculpas a Meghan Markle em sua primeira página neste domingo (26/12), após perder uma batalha judicial para a duquesa de Sussex no início deste ano. A breve declaração, publicada na íntegra na página 3 e na edição online do jornal, tem um título simples, “A Duquesa de Sussex”. Mas o texto reconhece que a empresa editora do jornal, Associated Newspapers, perdeu a causa por invasão da privacidade de Markle. “O Tribunal concluiu que a Associated Newspapers infringiu direitos autorais ao publicar trechos de uma carta escrita à mão [por Markle] para seu pai no Mail on Sunday e no Mail Online. Compensações financeiras foram acordadas”, diz o texto. Só em custas processuais, o jornal deve cerca de US$ 1,8 milhões a Markle. Em sua decisão final, o tribunal de apelação alegou “que a duquesa poderia razoavelmente esperar que sua vida privada fosse respeitada”, e ordenou a publicação do pedido de desculpas e a indenização à duquesa. A carta publicada sem autorização pelo jornal foi escrita em agosto de 2018, poucos meses depois de Meghan se casar com o príncipe Harry, e nela a atriz pedia ao pai que parasse de fazer declarações falsas à imprensa. Quando a decisão da Justiça britânica foi anunciada no começo de dezembro, Markle comemorou a vitória dizendo esperar que ajudasse a moralizar a indústria sensacionalista dos tabloides. “É uma vitória para mim, mas também para os que tinham medo de defender o que é justo”, disse a americana em comunicado. “O mais importante é que agora somos coletivamente corajosos o suficiente para remodelar uma indústria de tabloides que leva as pessoas a serem cruéis e lucra com as mentiras e a dor que cria”, afirmou.
Meghan Markle vence processo contra jornal britânico
A atriz Meghan Markle evocou seus dias da série jurídica “Suits” ao vencer um processo de 450 mil libras esterlinas (cerca de R$ 3,3 milhões) contra a empresa do jornal britânico “Daily Mail”. Ela processou o tabloide por publicar uma carta privada endereçada a seu pai, Thomas Markle, sem sua autorização, na edição dominical “The Mail on Sunday”, de grande circulação nacional. O processo já estava em fase de recurso após uma condenação inicial, e nesta quinta (2/12) o jornal perdeu a última batalha legal. Em sua decisão, o tribunal “mantém a decisão de que a duquesa poderia razoavelmente esperar que sua vida privada fosse respeitada”. Publicada também no site do jornal, a carta foi escrita em agosto de 2018, poucos meses depois de Meghan se casar com o príncipe Harry,e nela a atriz pedia ao pai que parasse de fazer declarações falsas à imprensa. A defesa do jornal britânico argumentou que a carta havia sido escrita com o conhecimento de que poderia ser veiculada na mídia. Para isso, levou um ex-secretário de Markle e do Príncipe Harry que afirmou haver “a possibilidade de vazamento em mente” desde o rascunho do documento. Os advogados da atriz argumentaram que ela não acreditava que seu pai vazaria a carta e que ela não tinha o desejo de tornar o documento público. Além de precisar indenizar a atriz, o tabloide também foi condenado a relatar sua derrota legal em matéria publicada em sua primeira página. Markle comemorou a vitória, dizendo esperar que a decisão ajude a moralizar a indústria dos tabloides. “É uma vitória para mim, mas também para quem tenha tido medo de defender o que é justo”, disse a americana em comunicado. “O mais importante é que agora somos coletivamente corajosos o suficiente para remodelar uma indústria de tabloides que leva as pessoas a serem cruéis e lucra com as mentiras e a dor que criam”, afirmou.
Telefilme recria briga do Príncipe Harry e Meghan Markle com a família real
O canal pago americano Lifetime divulgou o trailer de sua versão do “Megxit”, o rompimento do Príncipe Harry e Meghan Markle com a família real britânica. Intitulado “Harry & Meghan: Escaping the Palace”, o novo telefilme faz parte de uma trilogia dedicada ao casal, que começou com uma produção em clima romântico, “Harry & Meghan: Um Amor Real”, em 2018, e também inclui “Harry & Meghan: Becoming Royal”, sobre as dificuldades do primeiro ano de casamento, lançado em 2019. Escrito por Scarlett Lacey e dirigido por Menhaj Huda, que assinaram toda a trilogia, o longa vai retratar os acontecimentos que levaram o casal a trocar os palácios britânicos pela vida nos EUA, em meio a ataques da imprensa inglesa e vazamentos cruéis dos funcionários da realeza, com paralelos à história da Princesa Diana, mãe de Harry. A prévia mostra até uma recriação da famosa entrevista de Oprah Winfrey, em que a família real foi acusada de racismo. Todos os três filmes trazem atores diferentes nos papéis principais. Desta vez, o duque e a duquesa de Sussex são interpretados por Jordan Dean (“O Justiceiro”) e Sydney Morton (“Ela Quer Tudo”). A estreia está marcada para 6 de setembro.
Meghan Markle anuncia série animada para a Netflix
A atriz e duquesa Meghan Markle está desenvolvendo sua primeira série animada, que ela irá produzir em parceria com David Furnish, o marido de Elton John. Chamada “Pearl” (pérola), a atração vai girar em torno das aventuras de uma garota de 12 anos que é inspirada por mulheres influentes da História. A série está atualmente em fase de desenvolvimento para a Netflix, onde a atriz e seu marido, o Príncipe Harry, têm um contrato de produção. Markle deu mais detalhes do projeto nas redes sociais de sua produtora, a Archewell. “Como muitas meninas de sua idade, nossa heroína Pearl está numa jornada de autodescoberta enquanto tenta passar pelos desafios diários da vida. Estou muito entusiasmada que a Archewell Productions, em parceria com a poderosa plataforma da Netflix, e esses produtores incríveis, irão trazer juntos esta série animada, que celebra mulheres extraordinárias pela história. David Furnish e eu estamos ansiosos para trazer esta série especial à luz, e eu estou encantada de poder anunciar isso hoje”, escreveu. Além de Markle e Furnish, a série terá produção de Carolyn Soper (“Enrolados”) e dos vencedores do Emmy Liz Garbus (“What Happened, Miss Simone?”) e Dan Cogan (“Ícaro”). Para completar, Amanda Rynda (“The Loud House”) está a bordo como showrunner. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Archewell by Harry and Meghan (@archewell_hm)
Príncipe Harry e Meghan Markle anunciam nascimento da filha
O príncipe Harry e sua esposa Meghan Markle anunciaram o nascimento de Lilibet Diana, a segunda filha do casal. “É com grande alegria que o Príncipe Harry e Meghan, o Duque e a Duquesa de Sussex, dão as boas-vindas a sua filha, Lilibet “Lili” Diana Mountbatten-Windsor, ao mundo”, diz o texto do comunicado que revelou o nascimento. “Lili nasceu na sexta-feira, 4 de junho às 11h40, sob os cuidados de confiança dos médicos e da equipe do Santa Barbara Cottage Hospital em Santa Barbara, Califórnia”. “Lili recebeu o nome de sua bisavó, Sua Majestade, a Rainha, cujo apelido da família é Lilibet. Seu nome do meio, Diana, foi escolhido em homenagem a sua querida avó, a princesa de Gales”, explica a nota. O casal também agradeceram o apoio recebido durante a gestação, que aconteceu após Meghan revelar que tinha sofrido um abordo espontâneo. “Em 04 de junho, fomos abençoados com a chegada de nossa filha, Lili. Ela é mais do que jamais poderíamos ter imaginado, e continuamos gratos pelo amor e pelas orações que sentimos em todo o mundo. Obrigado por sua contínua gentileza e apoio durante este momento muito especial para nossa família”, agradeceu o casal. Abalo na família real A gravidez tinha sido revelada em fevereiro, em uma data simbólica – a mesma em que, em 1984, a Princesa Diana revelou estar grávida de Harry. O sexo do bebê foi revelado durante uma polêmica entrevista do casal com a apresentadora Oprah Winfrey. A entrevista abalou a família real britânica por denúncias de racismo e temores, por parte do príncipe, de que a perseguição da imprensa britânica fizesse Meghan ter o mesmo destino de sua mãe. Harry e Meghan já são pais de Archie, de dois anos, que a família real britânica decidiu não considerar nobre. Por conta disso e outros problemas citados na entrevista com Oprah, os dois anunciaram a saída da realeza britânica, abriram mãos dos títulos reais e patronatos, além do dinheiro público da monarquia, e se mudaram para os EUA, onde fecharam contrato com a Netflix e estão desenvolvendo diversas atividades ligadas à indústria do entretenimento.
Príncipe Harry e Meghan Markle anunciam primeira produção para a Netflix
A Archewell Productions, empresa do príncipe Harry e Meghan Markle, anunciou sua primeira série produzida em parceria com a Netflix. “Heart of Invictus” será uma série documental contando a história de atletas que competem nos Jogos Invictus, torneio fundado pelo próprio príncipe Harry para veteranos das forças armadas de vários países do mundo. Harry também deve aparecer em frente às câmeras na série, além de servir como produtor executivo. Já a direção ficou a cargo da dupla Orlando von Einsiedel e Joanna Natasegara, vencedores do Oscar pelo curta “Os Capacetes Brancos” (2016). “Desde os primeiros Jogos Invictus, em 2014, sabíamos que cada competidor ia contribuir de sua própria forma excepcional para formar um mosaico de resiliência e determinação. Esta série dará às comunidades ao redor do mundo uma janela para as histórias tocantes e inspiradores desses competidores, em seu caminho para os próximos jogos, no ano que vem, na Holanda”, disse Harry em comunicado sobre a produção. O projeto é o primeiro anunciado pelo casal, sete meses depois de assinar contrato com a plataforma de streaming. Harry e Meghan também tem um acordo com o Spotify para produzir podcasts, e pelo qual lançaram, no ano passado, uma mensagem de Natal.
Príncipe Harry e Meghan Markle vão ganhar terceiro filme do Lifetime
O canal pago Lifetime vai fazer seu terceiro telefilme sobre o Príncipe Harry e Meghan Markle. Na esteira da entrevista polêmica do casal com Oprah Winfrey, que denunciou racismo na família real, o Lifetime deu luz verde para “Harry & Meghan: Escaping the Palace”, que promete “revelar o que levou o casal a romper com a família real”. O novo filme completa uma trilogia com “Harry & Meghan” (2018), sobre o romance dos recém-casados, e “Harry & Meghan: Becoming Royal” (2019), sobre o primeiro ano do casal. A continuação contará com os mesmos diretor e roteirista dos filmes anteriores, respectivamente Menhaj Huda e Scarlett Lacey. Mas não está claro se haverá repetição de intérpretes, uma vez que atores diferentes estrelaram as duas produções. As gravações estão marcadas para esta primavera norte-americana (nosso outono), com a exibição prevista para o outono (nossa primavera).
Meghan Markle leva uma das principais agências de paparazzi dos EUA à falência
A Splash News & Picture Agency, uma das mais conhecidas agências de paparazzi dos EUA, entrou com pedido de falência nos EUA. E um dos motivos alegados foi um processo da atriz e duquesa Meghan Markle. No documento que apresenta o pedido judicial, a presidente da Splash, Emma Curzon, listou três causas para o motivo da falência. Uma delas foi a pandemia global, que diminuiu a quantidade de celebridades participando de festas e dando mole para flagrantes ultrajantes, afetando assim a capacidade da agência de ganhar dinheiro. Para complicar, a situação se tornou verdadeiramente insustentável por conta de dois processos. Um deles é de uma ex-funcionária que alega assédio moral e sexual no ambiente de trabalho. O outro é de Meghan Markle, que se tornou a principal fonte de despesas da Splash. Meghan entrou com uma ação milionária por violação de privacidade contra a Splash, que precisou fazer um empréstimo de quase US$ 1 milhão para se defender. Entretanto, com falta de recursos, a empresa não conseguiu honrar os pagamentos, o que a levou a pedir falência como forma de se proteger e evitar que os credores assumissem seus bens. A briga de Meghan com a Splash é por causa de fotos tiradas durante uma “excursão particular de família” em um parque no Canadá. “O caso envolve questões relacionadas à liberdade de expressão sob a lei do Reino Unido e, infelizmente, provou ser insuportavelmente caro para a Splash continuar sua defesa”, disse Curzon. “Além disso, caso os demandantes prevalecessem nesse caso, provavelmente resultaria em uma grande indenização de honorários advocatícios contra a Splash. Não obstante o mérito do caso, a empresa tentou resolver a questão, mas não conseguiu chegar a um acordo financeiro de liquidação dentro de seus recursos.” Os representantes de Meghan não aceitaram a oferta para encerrar a ação e ela continuou correndo na Justiça, drenando ainda mais os recursos da agência. Importante observar que, enquanto a Splash lutava para provar seu direito à liberdade de expressão contra Markle, também entrou com processos contra várias celebridades por usaram fotos de si mesmas tiradas por paparazzi da agência. A Splash foi pioneira em ações contra pessoas por postarem fotos de si mesmas sobre as quais não teriam direitos. Entre os alvos das ações estão Jennifer Lopez, Jessica Simpson, Liam Hemsworth e Nicki Minaj. O mesmo argumento é usado pelos advogados de Meghan Markle contra a agência, alegando que ela não tinha recebido autorização não tinha direito a tirar as fotos para começar.
Príncipe William responde à Harry: “Não somos uma família racista”
Quatro dias após a entrevista explosiva do príncipe Harry e Meghan Markle para a apresentadora Oprah Winfrey sacudir a família real britânica, o príncipe William resolveu comentar pessoalmente as acusações de seu irmão e cunhada. Embora alguns jornais tenham noticiado que a Rainha Elizabeth I também se manifestou, na verdade, após um comunicado protocolar do Palácio de Buckingham, William é o primeiro integrante da família a reagir às acusações polêmicas de racismo dentro da família real. Durante uma visita a uma escola em Londres ao lado de sua esposa, Kate Middleton, William disse que ainda não conversou com seu irmão, de quem se distanciou em meio à crise que levou Harry a romper com o Palácio de Buckingham, mas que pretende fazê-lo. E afirmou: “Nós não somos nem um pouco uma família racista”. O comentário refere-se às alegações de Meghan e Harry de que um membro da família real teria feito comentários racistas sobre a cor da pele do filho que esperavam. Além disso, a Coroa também decidiu que Archie, hoje com quase 2 anos, não receberia nenhuma proteção ou o título de príncipe, algo a que seria seu direito automático quando o avô, o príncipe Charles, subisse ao trono. Os filhos de William, que são brancos, não sofreram a mesma restrição. Durante a conversa televisionada no último domingo (7/3), Harry deixou claro que sua relação com William não passa por seu melhor momento, usando a palavra “distância” para defini-la. “Eu já disse antes, amo muito o William. Ele é meu irmão. Atravessamos o inferno juntos, temos uma experiência compartilhada. Mas estamos em caminhos diferentes”. Segundo Harry, William e Charles estão “presos” pelas amarras da tradição monárquica. O príncipe ainda disse ainda que está “realmente decepcionado” com a falta de apoio de seu pai, que parou de atender seus telefonemas após ele e Meghan anunciarem que se afastariam de suas obrigações reais, em 2020. Após a entrevista, os funcionários do departamento de relações públicas do Palácio de Buckingham emitiram uma nota oficial curta em resposta a Harry e Meghan, dizendo que as questões raciais levantadas durante a entrevista são “preocupantes” e “levadas muito a sério”, mas fazendo a ressalva de que “algumas lembranças” sobre o episódio “podem variar”. O comunicado diz ainda que o assunto será tratado entre portas fechadas pela monarquia. Ou seja, será abafado. O palácio encerrou afirmando que “Harry, Meghan e Archie sempre serão membros muito amados da família”, mas o status de Archie continua igual: ele é o único membro que a família não reconhece como parte da realeza.
Acusações de Harry e Meghan abalam família real e agitam imprensa no Reino Unido
O Palácio de Buckingham respondeu nesta terça (9/3), em um curto comunicado, às alegações de racismo e hostilidade feitas pelo príncipe Harry e por Meghan Markle em sua reveladora entrevista à apresentadora Oprah Winfrey no domingo (7/3). “Toda a família está triste de tomar conhecimento da extensão do quão desafiador os últimos anos foram para Harry e Meghan”, diz a nota. O texto ressalta que “as questões levantadas, particularmente aquelas relacionadas à raça, são preocupantes”. Mas faz ressalvas. “Embora algumas memórias possam variar, elas são levadas muito a sério e serão tratadas pela família em particular”. O comunicado encerra afirmando que “Harry, Meghan e Archie sempre serão membros muito amados da família”. A nota foi o único comentário oficial da monarquia britânica sobre a polêmica entrevista, após quase dois dias de silêncio, em meio a uma das piores crises de imagem da história recente da Coroa. Nesta mesma terça, o príncipe Charles, pai de Harry, havia se recusado a comentar o assunto durante sua visita a um centro de vacinação do NHS, o sistema de saúde público britânico. Entre os pontos polêmicos da entrevista, Meghan e Harry alegaram que um membro da família real teria feito comentários racistas sobre a cor da pele do filho que esperavam. A Coroa também decidiu que Archie, hoje com quase dois anos, também não receberia proteção ou o título de príncipe, algo que seria seu direito automático como neto de um futuro monarca. Meghan também revelou que os funcionários reais limitavam seus movimentos e encontros com amigos, controlavam seu passaporte e não a defendiam ou desmentiam acusações falsas dos tradicionalmente cruéis tabloides britânicos. Desde que anunciou seu namoro com Harry, a ex-atriz americana — a primeira pessoa que se identifica como negra a fazer parte do alto escalão da Casa de Windsor — tornou-se alvo do que, para muitos, é uma campanha de difamação de cunho machista e racista. A entrevista do casal rachou o Reino Unido. Uma pesquisa realizada pelo instituto YouGov revelou que 36% dos entrevistados afirmaram estar ao lado da monarquia, enquanto 22% declaram opinião mais favorável a Harry e Meghan. O apoio ao duque e a duquesa de Sussex é maior entre os jovens de 18 a 24 anos — 48% disseram estar a seu lado —, enquanto apenas 9% dos britânicos com mais de 65 anos lhes são favoráveis. Entre os mais velhos, 55% estão ao lado da família real. A imprensa britânica também repercutiu as denúncias com manchetes bombásticas. “A pior crise real em 85 anos”, publicou o jornal Daily Mirror, enquanto a capa do Daily Mail perguntou “O que eles [Harry e Meghan] fizeram?”. Já Trevor Kavanagh, colunista do Sun, questionou se a entrevista é o fim da realeza. Uma personalidade do jornalismo britânico chegou a perder o emprego devido à controvérsia. O apresentador Piers Morgan se exaltou na manhã desta terça (9/3) ao comentar a entrevista, atacando Meghan Markle e abandonando o programa “Good Morning Britain” ao vivo, em protesto contra as acusações de racismo feitas pelo casal. Ele foi demitido durante a tarde do mesmo dia.
Entrevista de Harry e Meghan gera maior audiência não esportiva dos EUA desde o Oscar 2020
A rede CBS compensou a fraca audiência da transmissão do Globo de Ouro, no domingo retrasado (28/3), com o grande sucesso da entrevista do Príncipe Harry e sua esposa Meghan Markle à Oprah Winfrey no recente domingo (7/3). A curiosidade pelos bastidores da realeza britânica atraiu quase três vezes mais espectadores que o interesse em saber quem venceu os prêmios da crítica estrangeira de Hollywood, numa diferença gritante de sintonia. Enquanto o Globo de Ouro foi assistido por 6,9 milhões de pessoas, a entrevista juntou 17,1 milhões diante da TV, em dados preliminares da consultoria Nielsen – os números devem aumentar na consolidação da audiência. E isto são apenas números da sintonia ao vivo. A conversa, que aconteceu num pátio verde e florido, foi tudo menos casual, já que Oprah exerceu suas habilidades jornalísticas para interrogar o duque e a duquesa de Sussex com uma série de perguntas que o levaram a surpreendentes (e, ocasionalmente, perturbadoras) revelações sobre o que se passou entre paredes palaciais que levaram o casal a desistir da monarquia e trocar o Reino Unido pelos EUA. Acusações de racismo, revelações de pensamentos suicidas e outros detalhes explosivos transformaram a entrevista no evento não esportivo mais assistido da TV americana em 2021. O especial de Harry e Meghan também gerou 12 bilhões de impressões nas mídias sociais, repercutindo a maior audiência do horário nobre dos EUA desde o Oscar, em 9 de fevereiro de 2020.
Príncipe Harry diz que racismo o levou a trocar Reino Unido pelos EUA
O programa “CBS This Morning” repercutiu na manhã desta segunda (8/3) a entrevista explosiva do Príncipe Harry e sua esposa Meghan Markle à apresentadora-empresária Oprah Winfrey, exibida na rede CBS na noite de domingo. E além de discutir os momentos mais polêmicos da conversa, também exibiu trechos inéditos, que aumentam o teor volátil do material. Disponibilizados também nas redes sociais, os trechos trazem o Príncipe Harry comentando o racismo do Reino Unido, que ele diz tê-lo levado e a sua esposa a trocar seu país pelos Estados Unidos Num dos vídeos, Winfrey pergunta: “Você saiu do país por causa do racismo?” A resposta do Príncipe Harry, após uma longa pausa, é: “Foi uma grande parte disso”. Usando como exemplo um incidente ocorrido durante um evento de arrecadação beneficente, Harry explicou: “Uma das pessoas naquele jantar me disse: ‘Por favor, não faça isso com a mídia. Eles vão destruir sua vida’. Essa pessoa era amiga de muitos editores e eu lhe disse: ‘Então, apenas para elaborar, o que você quer dizer com isso?’ Obviamente eu sabia. Ele disse: ‘Você precisa entender que o Reino Unido é muito preconceituoso’. E eu parei e respondi: ‘O Reino Unido não é preconceituoso – a imprensa do Reino Unido é preconceituosa, especificamente os tabloides. É isso que você quer dizer?’ E ele continuou: ‘Não, o Reino Unido é fanático’. Eu disse: ‘Discordo totalmente’. Mas, infelizmente, se a fonte de informação for inerentemente corrupta, racista ou tendenciosa, isso será filtrado para o resto da sociedade”, concluiu Harry. Em outro trecho, Harry revela que, depois que o casal anunciou sua decisão de se afastar da família real, os planos para eles se encontrarem com sua avó, a Rainha, mudaram abruptamente, com a agenda da monarca repentinamente lotando, de modo que ela ficava “ocupada todos semana”. Quando Winfrey perguntou “A Rainha não consegue fazer o que a Rainha quer?”, Harry respondeu: “Quando você é o chefe da ‘instituição’, há pessoas ao seu redor que lhe dão conselhos. E o que também me deixou muito triste é que alguns desses conselhos foram muito ruins.” Há muito mais material inédito, segundo a apresentadora. “A entrevista teve 200 minutos, que foram editados para 85 minutos” para a televisão, disse Winfrey. Sobre as revelações chocantes sobre a preocupação da família real com cor da pele de Archie, o bebê de Harry e Meghan Markle, Winfrey disse, durante sua participação no “CBS This Morning”, que o Príncipe não revelou a identidade do membro que fez a observação, “mas ele queria ter certeza de que eu soubesse e compartilhasse que não foi sua avó [a Rainha] nem seu avô [Príncipe Philip]. Eles não faziam parte dessas conversas. ” O casal também afirmou que não recebeu nenhum pedido de desculpas da família real pelas situações que os fizeram partir. “A sensação é que a decisão foi nossa e, portanto, as consequências recaem sobre nós”, disse Harry em outro trecho inédito. “Tem sido muito difícil, porque faço parte do sistema como eles, sempre fiz, mas estou muito ciente disso, que meu irmão não pode sair desse sistema, mas eu saí”, concluiu o Príncipe. No vídeo, Meghan Markle também diferencia o tratamento dispensado pela mídia do Reino Unido contra ela e Kate Middleton, sua cunhada, dizendo que a imprensa sempre tinha sido rude com Kate, mas “rude e racista não são a mesma coisa”. Veja os trechos abaixo. #EXCLUSIVE: Prince Harry reveals to @Oprah a “large part of” the reason he and Meghan left the UK was because of racism. #OprahMeghanHarry pic.twitter.com/ksAZWargg1 — CBS This Morning (@CBSThisMorning) March 8, 2021 In January 2020, Prince Harry and Meghan announced plans to step back as senior members of the Royal family. In this exclusive clip, they tell @Oprah they were then invited to spend time with his grandmother, the Queen, but the plans abruptly changed citing she's "busy all week." pic.twitter.com/dLhq0SAgfN — CBS This Morning (@CBSThisMorning) March 8, 2021 WATCH: @Oprah asks Prince Harry if family members reached out to apologize for the reasons he felt he had to leave. “No, sadly not.” #OprahMeghanHarry pic.twitter.com/2NtGZcmB5A — CBS This Morning (@CBSThisMorning) March 8, 2021 "Kate was called Waity Katie, waiting to marry William, while I imagine that was really hard & I do… this is not the same & if a member of his family will comfortably say we've all had to deal with things that are rude. Rude & racist are not the same." —Meghan #OprahMeghanHarry pic.twitter.com/2QWtDh24ef — CBS This Morning (@CBSThisMorning) March 8, 2021 WATCH: @Oprah says “it was not his grandmother nor his grandfather” that were a part of the conversations about Prince Harry & Meghan's baby's skin color. #OprahMeghanHarry pic.twitter.com/LpPLmkUEFR — CBS This Morning (@CBSThisMorning) March 8, 2021






