Super-herói Magnum vai ganhar série da Marvel
O super-herói Magnum (Wonder Man) será o próximo personagem da Marvel a ganhar sua própria série na plataforma Disney+. O projeto tem produção de Destin Daniel Cretton, diretor de “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis”, que se juntou ao roteirista Andrew Guest (“Brooklyn Nine-Nine”) para realizar a atração. Guest será o roteirista principal da série, enquanto Cretton será o produtor executivo e possivelmente dirigirá um episódio ou mais. O projeto faz parte de um contrato de produção firmado entre Cretton e o Marvel Studios, assinado no final do ano passado no auge do sucesso de “Shang-Chi”. Ainda em estágios iniciais, as gravações não devem começar antes de 2023. Criado em 1964 por Stan Lee, Jack Kirby e Don Heck, Simon Williams (a identidade de Magnum) surgiu como capanga do Barão Zemo, mas foi reconfigurado nos anos 1970 como herói (e um dos Vingadores), até passar a usar sua superforça para trabalhar como dublê e astro de filmes de ação de Hollywood. Enquanto estava nos Vingadores, o personagem também desenvolveu fortes laços com Visão e Wanda, a Feiticeira Escarlate. Histórias chegaram a sugerir que Magnum e Visão era praticamente irmãos. Ele também desenvolveu sentimentos por Wanda, depois que o Visão foi desmantelado. Ainda não está claro qual fase do personagem a série da Disney+ vai abordar. Mas vale lembrar que “Guardiões da Galáxia Vol. 2” chegou a filmar – e posteriormente descartar – uma cena cheia de pôsteres de cinema em que o ator Nathan Fillion (“Castle”, “The Rookie”) aparecia como o astro Simon Williams. Fillion acabou encarnando o personagem apenas como dublador, na série animada “M.O.D.O.K” – que não faz parte oficialmente do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel). Após o recente lançamento de “Ms. Marvel”, as próximas séries da Marvel são “Mulher-Hulk” em agosto, “Invasão Secreta”, estrelada por Samuel L. Jackson, e “Coração de Ferro”, ambas previstas para o final deste ano. Além disso, há uma 2ª temporada de “Loki” encomendada e o desenvolvimento de uma nova série do “Demolidor”. Além deste projeto, Cretton está atualmente trabalhando na sequência de “Shang-Chi” e irá dirigir e produzir uma série baseada na graphic novel “American Born Chinese” para a Disney+.
M.O.D.O.K: Primeira animação adulta da Marvel é cancelada
A plataforma americana Hulu cancelou “M.O.D.O.K.”, a primeira animação adulta com super-heróis, após a temporada inaugural. A série era uma comédia centrada no cotidiano de um vilão clássico do Capitão América, feita num estilo pouco convencional, que combina bonecos, animação de stop-motion e acabamento de computação gráfica. Por conta disso, a produção chegou a ser chamada de “Frango Robô” (Robot Chicken) da Marvel. Nos quadrinhos, MODOK é uma aberração de laboratório. Com uma cabeça gigante e um corpo diminuto, o líder da IMA (espécie de HIDRA tecnológica) se movimenta graças a um traje especial, que também é uma mescla de cadeira/foguete voador, e se mostra um vilão difícil de derrotar devido a seu intelecto avançado. Na série, porém, ele não se mostra tão inteligente, lutando para manter sua organização criminosa e sua família unida, enquanto enfrenta a SHIELD e os Vingadores. O personagem tinha dublagem original do comediante Patton Oswalt (que curiosamente apareceu em “Agents of SHIELD”). Além de dublador, ele também é um dos criadores, showrunner e produtor da série, que ainda incluía os heróis Magnum (Wonder Man), dublado por Nathan Fillion (“Castle”, “Rookie”), e o Homem de Ferro, com a voz de Jon Hamm (“Mad Men”). Originalmente, a divisão televisiva da Marvel pretendia produzir quatro séries animadas adultas na Hulu, mas, após uma crise interna que levou ao cancelamento de todas as produções da Marvel Television, apenas “M.O.D.O.K.” e “Hit Monkey” sobreviveram. A própria Marvel Television implodiu, foi fechada e todos os seus demais projetos abandonados. No rescaldo dessa luta pelo poder, o controle sobre as séries de quadrinhos da companhia foram realocados para a divisão cinematográfica, Marvel Studios – que começou a lançar suas primeira séries sob aclamação geral na Disney+. Com o fim de “M.O.D.O.K.”, “Hit Monkey” é a última produção remanescente da antiga Marvel Television. As duas séries foram lançadas no Brasil pela plataforma Star+. Veja abaixo o trailer nacional de “M.O.D.O.K.”.
“Magnum” é cancelada após 4 temporadas
A rede americana CBS cancelou a nova versão da série “Magnum” no final da 4ª temporada, encerrada na 6ª feira passada (6/5). Com isso, o reboot durou metade da série original, exibida entre 1980 e 1988. A decisão foi um choque para os produtores, porque a atração estrelada por Jay Hernandez e ambientada no Havaí tinha uma média de cerca de 7,4 milhões de espectadores e liderava seu horário de exibição nas noites de sexta-feira nos EUA. A série era a última produção do CBS Studios criada por Peter M. Lenkov, após o produtor ser demitido em 2020 por denúncias de mau comportamento no ambiente de trabalho. Ele também era responsável pelos reboots de “Hawai Five-0” e “MacGyver”, já canceladas. Jay Hernandez (El Diablo no filme do “Esquadrão Suicida”) vivia a nova versão do detetive particular eternizado por Tom Selleck, que desta vez aparecia acompanhado por uma parceira feminina: a atriz galesa Perdita Weeks (“Penny Dreadful”), numa reinvenção do papel de Higgins. “Magnum” é disponibilizada em streaming no Brasil pela Globoplay, que ainda não lançou a 4ª e última temporada. Além de “Magnum”, a CBS também encerrou a produção das comédias “B Positive” e “United States of Al”, ambas produzidas por Chuck Lorre (criador de “The Big Bang Theory”), que se encerraram após duas temporadas, e mais duas séries estreantes: o drama médico “Good Sam” e outra comédia, “How We Roll”.
M.O.D.O.K: Primeira animação adulta da Marvel chega ao Brasil na Star+
A Star+ marcou o lançamento de “M.O.D.O.K.” no Brasil. A primeira animação adulta com super-heróis da Marvel fará sua estreia nacional na plataforma já na próxima quarta, dia 3 de novembro. A série é uma comédia centrada no cotidiano de um vilão clássico do Capitão América, feita num estilo pouco convencional, que combina bonecos, animação de stop-motion e acabamento de computação gráfica. Por conta disso, a produção chegou a ser chamada de “Frango Robô” (Robot Chicken) da Marvel. Nos quadrinhos, MODOK é uma aberração de laboratório. Com uma cabeça gigante e um corpo diminuto, o líder da IMA (espécie de HIDRA tecnológica) se movimenta graças a um traje especial, que também é uma mescla de cadeira/foguete voador, e se mostra um vilão difícil de derrotar devido a seu intelecto avançado. Na série, porém, ele não se mostra tão inteligente, lutando para manter sua organização criminosa e sua família unida, enquanto enfrenta a SHIELD e os Vingadores. O personagem tem dublagem original do comediante Patton Oswalt (que curiosamente apareceu em “Agents of SHIELD”). Além de dublador, ele também é um dos criadores, showrunner e produtor da série, que ainda inclui os heróis Magnum (Wonder Man), dublado por Nathan Fillion (“Castle”, “Rookie”), e o Homem de Ferro, que tem a voz de Jon Hamm (“Mad Men”). Originalmente, a divisão televisiva da Marvel pretendia produzir quatro séries animadas adultas na Hulu, mas, após uma crise interna que levou ao cancelamento de todas as produções da Marvel Television, apenas “M.O.D.O.K.” e a vindoura “Hit Monkey” sobreviveram. A própria Marvel Television implodiu, foi fechada e todos os seus demais projetos abandonados. No rescaldo dessa luta pelo poder, o controle sobre as séries de quadrinhos da companhia foram realocados para a divisão cinematográfica, Marvel Studios – que acaba de lançar suas primeira séries sob aclamação geral na Disney+. MODOK e sua ̶g̶a̶n̶g̶u̶e̶ família#MODOK Disponível em 3 de novembro, só no #StarPlusBR. pic.twitter.com/O2xLXq1zuH — Star+ Brasil (@StarPlusBR) October 27, 2021
Séries online: “Sweet Tooth” e as melhores maratonas do fim de semana
A lista de séries online desta semana está bem acima da média, a ponto de introduzir uma obra que certamente vai figurar nos balanços de melhores do ano. A Netflix acertou em cheio com “Sweet Tooth”, uma fantasia que vai além do nicho cult para se tornar uma fábula para toda a família. Produção do astro Robert Downy Jr. (o Homem de Ferro da Marvel) e sua esposa Susan Downey, a série é sensível, envolvente e cheia de aventuras. E também mostra que a DC Comics não publica só super-heróis. Baseada nos quadrinhos de Jeff Lemire, “Sweet Tooth” apresenta uma história com elementos de contos de fadas (“era uma vez…”) e sci-fi pós-apocalíptica, que chega em streaming com direção de Jim Mickle (“Somos o que Somos”) e aparência de um épico cinematográfico. A trama se passa uma década após a devastação do planeta por uma pandemia inexplicável e acompanha Gus, um menino com chifres de veado, que faz parte de uma nova raça de crianças híbridas humano-animais nascidas após o surto, todas imunes à infecção. Perseguido por milícias, caçadores de recompensas e seitas apocalípticas, ele tenta chegar num refúgio distante com ajuda de um andarilho pouco amistoso. A Globoplay também demonstra boa curadoria ao trazer duas produções britânicas elogiadas, a 2ª temporada de “A Descoberta das Bruxas”, baseada na “Trilogia das Almas” (All Souls no original) de Deborah Harkness, e as três primeiras (de cinco) temporadas de “Poldark”, adaptação da obra de Winston Graham (autor de “Marnie, Confissões de uma Ladra”) sobre um veterano da guerra de independência dos EUA (Aidan Turner, de “O Hobbit”), que ao voltar ao Reino Unido encontra inimigos onde acreditava ter uma família e relações sociais. A Amazon investe no mercado latino-americano com os lançamentos de “Dom”, sua primeira série de ficção brasileira, com trama baseada em crimes reais e direção de Breno Silveira (dos filmes “2 Filhos de Francisco” e “Gonzaga: De Pai pra Filho”), e também com “Isabel”, minissérie chilena sobre a vida da escritora Isabel Allende (“A Casa dos Espíritos”), assinada pelo cineasta Rodrigo Bazaes (“Violeta Foi Para o Céu”). A relação segue com o a estreia de Rodrigo Santoro na 5ª temporada de “Sessão de Terapia”, na Globoplay, e o lançamento da minissérie de terror “Lisey’s Story”, adaptação de Stephen King desenvolvida pelo diretor chileno Pablo Larraín (“O Clube”, “Neruda” e “Jackie”) para a Apple TV+ – que dividiu a crítica dos EUA. Confira abaixo a seleção (com os trailers) das 10 melhores séries disponibilizados em streaming nesta semana. Sweet Tooth | EUA | 1ª Temporada (Netflix) A Descoberta das Bruxas | Reino Unido | 2ª Temporada (Globoplay) Lisey’s Story | EUA | Minissérie (Apple TV+) Poldark | Reino Unido | 1ª, 2ª e 3ª Temporadas (Globoplay) Isabel | Chile | Minissérie (Amazon Prime Video) Dom | Brasil | 1ª Temporada (Amazon Prime Video) Sessão de Terapia | Brasil | 5ª Temporada (Globoplay) Feel Good | Reino Unido | 2ª Temporada (Netflix) Três Metros Acima do Céu | Itália | 2ª Temporada (Netflix) Magnum P.I. | EUA | 1ª e 2ª Temporadas (Globoplay)
M.O.D.O.K: Trailer de série animada adulta da Marvel inclui Homem de Ferro
A plataforma Hulu divulgou um novo trailer de “M.O.D.O.K.”, série animada sobre um dos vilões mais conhecidos do Capitão América. A prévia assume o tom de humor da produção, além de destacar seu visual inusitado, que resulta da combinação de bonecos, animação de stop-motion e acabamento de computação gráfica. Por conta disso, a produção está sendo chamada de “Frango Robô” (Robot Chicken) da Marvel. Nos quadrinhos, MODOK é uma aberração de laboratório. Com uma cabeça gigante e um corpo diminuto, o líder da IMA (espécie de HIDRA tecnológica) se movimenta traças a um traje especial, que também é uma mescla de cadeira/foguete voador, e se mostra um vilão difícil de derrotar devido a seu intelecto avançado. Na série, porém, ele não se mostra tão inteligente, lutando para manter sua organização criminosa e sua família unida, enquanto enfrenta a SHIELD e os Vingadores. O personagem tem dublagem original do comediante Patton Oswalt (que curiosamente apareceu em “Agents of SHIELD”). Ele também é um dos criadores, showrunner e produtor da série. Além do vilão, a prévia destaca os heróis Magnum (Wonder Man), dublado por Nathan Fillion (“Castle”, “Rookie”), e o Homem de Ferro, que tem a voz de Jon Hamm (“Mad Men”). Originalmente, a divisão televisiva da Marvel pretendia produzir quatro séries animadas adultas na Hulu, mas, após uma crise interna que levou ao cancelamento de todas as produções da Marvel Television, apenas “M.O.D.O.K.” sobreviveu. A própria Marvel Television implodiu, foi fechada e todos os seus projetos abandonados. No rescaldo dessa luta pelo poder, o controle sobre as séries de quadrinhos da companhia foram realocados para a divisão cinematográfica, Marvel Studios – que acaba de lançar suas primeira séries sob aclamação geral na Disney+. A expectativa é que a Disney siga a política de terra arrasada e cancele “M.O.D.O.K.” após a exibição da 1ª temporada, repetindo o que fez sem a menor cerimônia no ano passado com “Hellstrom”, última produção live-action da Marvel Television.
CBS renova NCIS, Blue Bloods, Bull, SWAT e Magnum PI
A rede CBS anunciou nesta quinta-feira (15/4) nas redes sociais a renovação de cinco das suas séries de investigações policiais. As renovações abrangem a 19ª temporada de “NCIS”, 6ª temporada de “Bull”, 5ª temporada de “SWAT”, 12ª temporada de “Blue Bloods” e 4ª temporada de “Magnum PI”. A renovação de “NCIS” sugere que Mark Harmon voltará à atração, depois que relatos indicarem que ele estava considerando abandonar a série de longa duração. A CBS também está trabalhando atualmente em um spin-off de “NCIS” passado no Havaí. As renovações de “Magnum PI” e “SWAT” acontecem após o canal cancelar seus dois outros remakes de séries clássicas, “Hawaii Five-0” e “MacGyver”. Ironicamente, “Blue Bloods” é estrelada pelo astro original de “Magnum”, Tom Selleck. Mas apesar dele ser mais lembrado pela atração dos anos 1980, com a renovação de “Blue Bloods” superou em quatro anos seu trabalho na série clássica. Por fim, “Bull” continua resistindo impunemente ao escândalo de seus bastidores, mesmo após a atriz Eliza Dushku receber uma indenização milionária após sofrer assédio no set de sua produção. Muitos esperavam que “Bull” fosse acabar há dois anos, quando a CBS precisou pagar US$ 9,5 milhões à Dushku como indenização por assédio do ator principal da série, Michael Weatherly, e por ter sido dispensada após denunciar o incômodo à produção. Weatherly disse que fez apenas piadas, não sofreu punição e emitiu um comunicado dizendo que não tinha culpa pela demissão da atriz. A CBS é a mesma rede que teve seu presidente Les Moonves envolvido em várias denúncias de assédio e abuso sexual, trazidas à tona em reportagens da revista New Yorker por diversas mulheres. Moonves foi o executivo mais poderoso da TV tolhido pelo movimento #MeToo, que surgiu no final do ano passado, após a exposição dos casos de abuso praticados pelo produtor Harvey Weinstein ao longo de três décadas. Para evitar ser demitido do comando da empresa, ele pediu demissão em 2018, buscando realizar um acordo milionário para sua saída do cargo. Desde então, atores de “NCIS: New Orleans”, “Hawaii Five-0” e “MacGyver” denunciaram novos abusos nos sets, desta vez cometidos por produtores que foram demitidos – em compensação, as séries foram canceladas logo em seguida. Entretanto, uma denúncia de Pauley Perrette por agressão contra Mark Harmon, nas gravações de “NCIS”, não teria dado em nada, considerando a renovação da produção para sua 19ª temporada.
Astro de MacGyver revela ter denunciado produtor da série após se tornar suicida
O astro de “MacGyver”, Lucas Till, assumiu ter sido uma das pessoas que encaminhou uma queixa à produtora CBS Television Studios, que culminou na demissão do produtor executivo Peter M. Lenkov no início deste mês. Ele fez a confissão em uma entrevista publicada pela revista Vanity Fair, afirmando que o ambiente tóxico criado pelo ex-produtor no set da série o levou ao “ponto de ruptura” e se sentindo “suicida”. Till diz que foi vítima de bullying, abuso verbal e body shaming por Lenkov, que foi demitido após uma investigação sobre queixas de ambiente tóxico em “MacGyver” e “Hawaii Five-0”. Ele também produzia “Magnum P.I.”. “Eu nunca trabalhei tão duro na minha vida e não me importo com o trabalho duro”, disse Till a Maureen Ryan, da Vanity Fair. “Mas o modo como Peter trata as pessoas é inaceitável. Eu me tornei suicida no primeiro ano no programa, por causa da maneira como ele me fez sentir. Mas a maneira como ele tratou as pessoas ao meu redor… esse foi o meu ponto de ruptura.” A revista relata que Till encaminhou uma denúncia ao departamento de recursos humanos da CBS por escrito. “Havia sempre algo na minha aparência que o desagradava, como quando eu precisei usar um avental de hospital… [Lenkov] disse que minhas pernas eram ‘horríveis pra c******’ e nunca mais iríamos mostrá-las. Sinceramente, também achei um pouco de humor nesse comentário, mas você pode imaginar que esse era o tipo de comentário habitual que ele geralmente fazia. Houve uma vez que ele gritou com um [diretor] ‘Oh, meu Deus do céu! Ajeite a camisa dele, ele parece um menino f*****’… Eu lutei para manter o ‘peso de homem’ que ele exigia no programa, enfrentando estresse, falta de tempo para malhar e uma programação imprevisível para uma nutrição adequada.” Um porta-voz de Lenkov disse à Vanity Fair que as acusações de Till são “100% falsas e inverídicas” e que o ex-showrunner “defendeu” Till “desde o início e não fez nada além de apoiar o ator”. A CBS Television Studios demitiu Lenkov de todas as séries que ele criou e produziu em 7 de julho, encerrando seu acordo geral com o estúdio. “Peter Lenkov não é mais o produtor executivo que supervisiona ‘MacGyver’ e ‘Magnum PI’, e o estúdio encerrou seu relacionamento com ele”, disse na ocasião a produtora, em comunicado para a imprensa. “Nosso estúdio está comprometido em garantir ambientes de produção seguros e respeitosos. No ano passado, atribuímos parceiros de recursos humanos a todas as séries, expandimos o treinamento da equipe e aumentamos as opções de relatórios. Continuaremos a avançar nossas práticas com foco contínuo na construção da confiança com todos os que trabalham em nossos sets. Todas as reclamações são levadas a sério, todas as denúncias são investigadas e, quando há evidências claras de que nossas políticas e ética foram violadas, tomamos uma ação decisiva”. O próprio Lenkov emitiu uma declaração sobre sua demissão. “Agora é a hora de ouvir e eu estou ouvindo. É difícil ouvir que o ambiente de trabalho que comandei não era o ambiente de trabalho que meus colegas mereciam e, por isso, lamento profundamente. Aceito a responsabilidade pelo que estou ouvindo e estou comprometido em realizar o trabalho necessário para melhorar e realmente melhorar”, ele afirmou. Lucas Till não foi o único denunciante. O site The Hollywood Reporter ouviu de suas fontes que Lenkov foi alvo de pelo menos três denúncias. São alegações sobre comportamento manipulador e abusivo durante gravações de “Hawaii Five-0” e “MacGyver”. Segundo essas fontes, Lenkov mantinha um “clube de garotos” com funcionários do sexo masculino que se reuniam regularmente, fumavam charutos e julgavam inadequadamente a aparência de mulheres em “Hawaii Five-0”. Além disso, atendia pedidos especiais de horário de trabalho de atores do sexo masculino, sem oferecer a mesma consideração às atrizes da série. As fontes do THR também alegam que Lenkov costumava humilhar roteiristas – particularmente mulheres e pessoas de cor. Em um incidente, ele supostamente zombou de um fã com deficiência e, depois que uma roteirista se opôs ao seu comportamento, tentou fazer com que fosse demitida. Lenkov foi o mais recente showrunner da CBS Studios a ser demitido, após o estúdio se provar um celeiro de produtores “complicados”. Brad Kern foi demitido de “NCIS: New Orleans” após várias denúncias de assédio e perseguição às mulheres, além de declarações racistas nas gravações. Bob Kushell teve seu contrato rompido após a CBS Studios confirmar que ele usava “linguagem inapropriada” no set da comédia “Fam”. Gretchen Berg e Aaron Harberts saíram de “Star Trek: Discovery”, da plataforma CBS All Access, após alegações de comportamento abusivo. E Vinnie Favale, executivo da própria CBS Studios, foi demitido em 2018, em meio a denúncias de má conduta. A rede CBS, por sua vez, também demitiu o produtor executivo do programa “60 Minutes” (uma das inspirações do “Fantástico”) e ex-chefe de sua divisão de notícias, Jeff Fager, depois que ele enviou uma mensagem de texto ameaçadora a um repórter que estava cobrindo acusações de má conduta sexual contra ele. Também afastou o apresentador Charlie Rose, do programa “CBS This Morning”, ao apurar alegações de assédio sexual. E foi principalmente abalada pela partida, em setembro de 2018, de seu próprio CEO, o poderoso Leslie Moonves, após a revista The New Yorker publicar denúncias de assédio e abuso do executivo.
Criador dos remakes de Hawaii Five-0, MacGyver e Magnum é demitido
Um dos produtores mais bem-pagos da TV americana, Peter M. Lenkov, foi demitido nesta terça (7/7) pelo CBS Studios, com quem tinha contrato até 2021. O criador e showrunner dos remakes de “Hawaii Five-0”, “MacGyver” e “Magnum”, exibidos nos EUA pela rede CBS, foi investigado pelo estúdio, após denúncias sobre comportamento pouco profissional, abusivo e por manter um ambiente de trabalho tóxico. Com o fim de “Hawai Five-0” em abril passado, após 10 temporadas, ele estava à frente apenas de “MacGyver” e “Magnum P.I.”, e será substituído por dois produtores diferentes em cada série. “Peter Lenkov não é mais o produtor executivo que supervisiona ‘MacGyver’ e ‘Magnum PI’, e o estúdio encerrou seu relacionamento com ele”, disse a CBS TV Studios em comunicado para a imprensa. “Nosso estúdio está comprometido em garantir ambientes de produção seguros e respeitosos. No ano passado, atribuímos parceiros de recursos humanos a todas as séries, expandimos o treinamento da equipe e aumentamos as opções de relatórios. Continuaremos a avançar nossas práticas com foco contínuo na construção da confiança com todos os que trabalham em nossos sets. Todas as reclamações são levadas a sério, todas as denúncias são investigadas e, quando há evidências claras de que nossas políticas e ética foram violadas, tomamos uma ação decisiva”. O próprio Lenkov emitiu uma declaração sobre sua demissão. “Agora é a hora de ouvir e eu estou ouvindo. É difícil ouvir que o ambiente de trabalho que comandei não era o ambiente de trabalho que meus colegas mereciam e, por isso, lamento profundamente. Aceito a responsabilidade pelo que estou ouvindo e estou comprometido em realizar o trabalho necessário para melhorar e realmente melhorar”, ele afirmou. Embora os motivos exatos do rompimento contratual não tenham sido detalhados, o site The Hollywood Reporter ouviu de suas fontes que Lenkov foi alvo de pelo menos três denúncias. São alegações sobre comportamento manipulador e abusivo durante gravações de “Hawaii Five-0” e “MacGyver”. Segundo essas fontes, Lenkov mantinha um “clube de garotos” com funcionários do sexo masculino que se reuniam regularmente, fumavam charutos e julgavam inadequadamente a aparência de mulheres em “Hawaii Five-0”. Além disso, atendia pedidos especiais de horário de trabalho de atores do sexo masculino, sem oferecer a mesma consideração às atrizes da série. “Aquele set era um lugar difícil para qualquer mulher”, disse um funcionário que supostamente trabalhava nas gravações em Oahu de “Hawaii Five-0”. As fontes do THR também alegam que Lenkov costumava humilhar roteiristas – particularmente mulheres e pessoas de cor. Em um incidente, ele supostamente zombou de um fã com deficiência e, depois que uma roteirista se opôs ao seu comportamento, tentou fazer com que fosse demitida. “Ele não é racista, sexista ou classista em particular – é tudo isso”, disse um membro da equipe ao THR. “Ele é anti-mulher, anti-POC (pessoas de cor), anti-gay e tudo o que você imaginar. Mas ele também torturava homens brancos heterossexuais, quando queria.” Lenkov é o mais recente showrunner da CBS Studios a ser demitido, após a produtora se provar um celeiro de produtores “complicados”. Brad Kern foi demitido de “NCIS: New Orleans” após várias denúncias de assédio e perseguição às mulheres, além de declarações racistas nas gravações. Bob Kushell teve seu contrato rompido após a CBS Studios confirmar que ele usava “linguagem inapropriada” no set da comédia “Fam”. Gretchen Berg e Aaron Harberts saíram de “Star Trek: Discovery”, da plataforma CBS All Access, após alegações de comportamento abusivo. E Vinnie Favale, executivo da própria CBS Studios, foi demitido em 2018, em meio a denúncias de má conduta. A rede CBS, por sua vez, também demitiu o produtor executivo do programa “60 Minutes” (uma das inspirações do “Fantástico”) e ex-chefe de sua divisão de notícias, Jeff Fager, depois que ele enviou uma mensagem de texto ameaçadora a um repórter que estava cobrindo acusações de má conduta sexual contra ele. Também afastou o apresentador Charlie Rose, do programa “CBS This Morning”, ao apurar alegações de assédio sexual. E foi principalmente abalada pela partida, em setembro de 2018, de seu próprio CEO, o poderoso Leslie Moonves, após a revista The New Yorker publicar denúncias de assédio e abuso do executivo.
CBS renova NCIS, FBI, SWAT, MacGyver, Magnum e mais 10 séries
A rede americana CBS anunciou sua lista de renovações para a temporada 2020-2021. Ao todo, 15 séries da emissora ganharão novos episódios, enquanto 4 foram canceladas. Considerada a rede com a programação mais conservadora da TV americana, a CBS não cancelou nenhuma de suas múltiplas séries de investigação criminal. Ao contrário, priorizou entre as renovações os spin-offs e remakes, com a continuidade das franquias “NCIS” e “FBI”, e séries como “SWAT”, “Magnum P.I.” e “MacGyver”. Sua atração mais antiga, “NCIS”, vai chegar ao 18º ano de produção, apesar de manter poucos integrantes originais em seu elenco. Já séries canceladas eram todas comédias. Três eram estreantes, mas “Man with a Plan”, estrelada pelo ex-“Friends” Matt LeBlanc, estava em sua 4ª temporada – que se encerra em 25 de junho. A atração é exibida no Brasil pelo canal pago Warner com o título de “O Chefe da Casa”. Confira abaixo a lista completa das atrações que acabaram e as que terão novos capítulos. Séries renovadas: “NCIS” – renovada para a 18ª temporada “NCIS – Los Angeles” – renovada para a 12ª temporada “NCIS – New Orleans” – renovada para a 7ª temporada “Blue Bloods” – renovada para a 11ª temporada “All Rise” – renovada para a 2ª temporada “Bob Hearts Abishola” – renovada para a 2ª temporada “The Unicorn” – renovada para a 2ª temporada “SWAT” – renovada para a 4ª temporada “Bull” – renovada para a 5ª temporada “SEAL Team” – renovada para a 4ª temporada “MacGyver” – renovada para a 5ª temporada “FBI” – renovada para a 3ª temporada “FBI – Most Wanted” – renovada para a 2ª temporada “The Neighborhood” – renovada para a 3ª temporada “Magnum P.I.” – renovada para a 3ª temporada Séries canceladas: “Man with a Plan” – cancelada na 4ª temporada “Carol’s Second Act” – cancelada na 1ª temporada “Tommy” – cancelada na 1ª temporada “Broke” – cancelada na 1ª temporada
Séries Havaii Five-0 e Magnum P.I. terão crossover em janeiro
“Crise nas Infinitas Terras” não é o único crossover de séries que vai agitar a TV aberta americana nas próximas semanas. A rede CBS vai juntar duas franquias clássicas, “Hawaii Five-0” e “Magnum P.I.”, em janeiro de 2020. O showrunner Peter M. Lenkov, que produz ambas as séries, revelou que o episódio de “Magnum PI” já foi gravado, enquanto o de “Hawaii Five-0” está em fase de conclusão. Mas o crossover entre os dois programas já ganhou data para ir ao ar: no dia 3 de janeiro, com dois episódios seguidos na programação do canal americano. As duas séries são remakes de atrações clássicas e ambas se passam no Havaí, mas seus personagens principais nunca se cruzaram, apesar das décadas de existência das franquias. O motivo é simples. O “Magnum” bigodudo original surgiu oito meses após a exibição do último capítulo da encarnação histórica de “Havaí 5-0”, em 1980. Embora a trama deva produzir o primeiro encontro entre Thomas Magnum (Jay Herndandez) e Steve McGarrett (Alex O’Loughlin), vários personagens de “Hawaii Five-0” já apareceram anteriormente em episódios de “Magnum P.I” – entre eles, Kamekona (Taylor Wily), Duke (Dennis Chun), Noelani (Kimee Balmilero), Flippa (Shawn Mokuahi Garnett) e Harry Brown (William Forsythe). No crossover, a equipe Five-0, liderada por McGarrett e Danny Williams (Scott Caan) encontrarão Magnum e sua parceira Juliet Higgins (Perdita Weeks) durante uma mesma investigação. “De certa forma, Higgins e Magnum se tornam as testemunhas que o Five-0 precisava. E assim nossos dois mundos colidem”, disse Lenkov em comunicado. “É uma história de grandes apostas que realmente parece um filme de duas horas”. Magnum (Jay Hernandez), Higgins (Perdita Weeks), TC (Stephen Hill) e Rick (Zachary Knighton) serão os personagens de “Magnum P.I.” que estarão presentes em “Hawaii Five-0”. Já os personagens da Five-0 que farão uma visita à outra série são os “novatos” Junior (Beulah Koale), Tani (Meaghan Rath) e Quinn (Katrina Law). Vale lembrar que, anteriormente, “Hawaii Five-0”, já tinha cruzado com “NCIS: Los Angeles” e com outro rescaldo dos anos 1980, “MacGyver”.
CBS renova as séries F.B.I., The Neighborhood e o remake de Magnum
A rede americana CBS anunciou a renovação de três de suas séries novatas de 2018. Os dramas procedimentais “FBI” e “Magnum P.I.” e a comédia “The Neighborhood” terão 2ª temporada. Em comunicado à imprensa, a presidente da CBS Entertainment, Kelly Kahl, declarou: “Cada uma dessas séries deixou sua marca de várias maneiras. Nossos objetivos nesta temporada era apresentar novas séries que cativassem o público, fortalecessem nossa grade e criassem uma programação mais diversificada”. Das três, “FBI”, criação do veterano produtor Dick Wolf (“Law & Order”) estrelada por Missy Peregrym (“Van Helsing”), tem a maior audiência, consolidada com 9 milhões de telespectadores em sua 1ª temporada. Já o remake de “Magnum” e a comédia estrelada por Cedric the Entertainer, Max Greenfield e Beth Behrs convivem na casa dos 6 milhões de telespectadores. Apesar dessa diferença de público, as três tem audiência similar na demo (a faixa demográfica de adultos entre 18 e 49 anos, mais relevante para os anunciantes). E é baixíssima, girando entre 1,1 e 0,9 ponto. Cada ponto equivale a 1,3 milhão de adultos na medição da consultoria Nielsen. A baixa qualificação na demo não é exclusiva dessas três produções, mas reflexo da programação inteira da CBS, lotada de séries policiais que agradam a um público cada vez mais velho. Em algum momento, o canal será forçado a considerar o que é mais importante, grande público ou público qualificado. Para os anunciantes, a resposta é simples. Ao anunciar as primeiras renovações, a CBS sinaliza problemas para outras produções que estrearam na última fall season, como “Happy Together”, “God Friended Me” e o revival de “Murphy Brown”. Destas, apenas “God Friended Me” teve grande público, 9 milhões de telespectadores e 0,9 ponto na demo.








