Mãe! é a obra mais original, ousada e demente da carreira de Darren Aronofsky
David Lynch já disse que filmes não devem ser explicados, mas sentidos. Poucas vezes neste século isto foi tão pertinente em relação a um filme bancado por um grande estúdio. “Mãe!” é capaz de abalar plateias acostumadas a respostas fáceis, roteiros redondos e diversão com começo, meio e fim previsíveis em 90% dos casos. Com a assinatura de um dos diretores mais elogiados da atualidade, Darren Aronofsky (“Cisne Negro”) em um de seus trabalhos mais pessoais, a estrela do momento Jennifer Lawrence (“Passageiros”) como protagonista e o selo de um dos maiores estúdios de cinema de todos os tempos, Paramount, distribuindo o filme não somente em circuitos alternativos, mas tomando de assalto o conforto dos multiplexes. Esqueça os trailers e o receio de ver um novo “O Bebê de Rosemary” (1968), embora a influência do clássico de Roman Polanksi esteja ali de alguma forma. Você pode amar ou odiar, mas tenha certeza de uma coisa: “Mãe!” vai incomodar. No meio de tantos blockbusters, Aronofsky surge com um conto original que se passa 100% dentro de uma casa isolada no meio de um campo verde e florido, onde vive um casal sem nome, interpretados por Jennifer Lawrence e Javier Bardem (“007 – Operação Skyfall”). Ele é um escritor tentando criar seu novo poema, enquanto ela é uma… dona de casa, que faz todo o resto. De uma hora para outra, a rotina vira do avesso com a chegada de dois estranhos interpretados por Ed Harris (série “Westworld”) e Michelle Pfeiffer (“A Família”). Pronto. A fagulha está acesa e dá início a desentendimentos e novas ideias que podem mudar o casamento dos anfitriões para sempre. Apesar do cenário teatral, não espere tampouco um “Quem tem Medo de Virginia Woolf?” (1966) nem uma DR de duas horas. E não há como explicar o que acontece além disso sem entregar spoilers. Bom, isso é apenas a superfície do filme, porque as intenções de Aronofsky são mais profundas do que deveriam. Podemos enxergar “Mãe!” como uma grande metáfora. Primeiramente, em relação ao papel da mulher, sua situação em um mundo dominado por homens, o machismo imposto a elas, uma realidade em que tudo que o personagem de Javier Bardem faz é mais importante que as conquistas e atitudes da moça interpretada por Jennifer Lawrence – e como a soma de tudo isso destrói seu casamento aos poucos. Mas o “filme metáfora” segue em frente. A crise conjugal é apenas um pretexto para Aronofsky orquestrar um caos cada vez mais crescente e insuportavelmente tenso até a meia hora final mais louca que você verá este ano em um filme. E durante essa viagem, jorram referências ao Gênesis e o Apocalipse, Caim e Abel, Adão e Eva, Deus e o Diabo, a Mãe Natureza (como a mulher, ela é maltratada pelo Homem), as grandes guerras que destruíram e recriaram o mundo, o caos no princípio de tudo com personagens sem nome por não serem batizados. Enfim, digamos que casamento é algo muito complicado. Mas Aronofsky quer abraçar tudo e nada ao mesmo tempo. Tem o objetivo máximo de agarrar o espectador pela jugular e explodir sua cabeça numa sucessão de eventos insanos, como em um pesadelo que faz você acordar gritando e não permite tempo suficiente para reflexões. Apesar dos temas, o diretor é ateu e, talvez, use “Mãe!” como uma espécie de terapia para entender um mundo do qual ele não faz parte. E, da mesma forma que Aronofsky, a personagem de Jennifer Lawrence observa e interage com esse ambiente como se estivesse em um filme de terror, deslocada, assustada, tentando assimilar tanta informação enquanto a vida acelera diante de seus olhos. Com a câmera ora na altura do ombro, ora agindo como sua própria visão, afinal quase tudo que vemos em “Mãe!” é o ponto de vista da protagonista, o diretor espreme a mente, a alma e o corpo de Jennifer Lawrence (e da plateia que se revira na cadeira) até ela explodir de tensão no clímax, assim como faz com a bailarina de Natalie Portman, em “Cisne Negro” (2010), e Mickey Rourke, em “O Lutador” (2008). Desta vez, pelo menos, digamos que podemos vislumbrar uma espécie de redenção brilhando escondida no meio da escuridão. Mas nem mesmo os trabalhos anteriores de Darren Aronofsky prepararam você para essa descida ao inferno. Não há necessariamente um final surpresa estilo M. Night Shyamalan, tampouco lampejos de Stanley Kubrick ou David Lynch, o que atesta a originalidade de Aronofsky. Goste-se ou não, “Mãe!” é uma aposta ousada, especialmente por se tratar de um filme de grande estúdio. Se fosse da Netflix, seria mais um exemplo para lamentar que o cinema não assume riscos como as produções do serviço de streaming. Mas não é. É, mais que qualquer coisa, uma obra para cutucar e extremamente relevante para a nossa época. Pode-se até criticar as escolhas de Aronofsky, seu festival de alegorias (que compõe uma experiência sensorial) e o mix entre estéticas caprichadas e desleixadas em seu filme mais demente, mas não se pode dizer que o cineasta não tem coragem. Se “Mãe!” é um filme genial ou uma completa bobagem, só a revisão temporal dirá. O importante agora é reconhecer o esforço do cineasta em testar seu público com um filme perturbador que justifica a exclamação no título. Se todos os diretores consagrados se dedicassem a oferecer algo digno de seus talentos, fora do comum, teríamos mais esperança em relação ao futuro do cinema. E, por que não, também quanto ao futuro da humanidade.
Darren Aronofsky diz ter ficado entusiasmado com a rejeição de público sofrida por Mãe!
O diretor Darren Aronofsky resolveu abordar a rejeição do público e a notória nota “F” dada a seu novo filme, “Mãe!”. A nota ruim foi registrada pela CinemaScore, uma empresa de pesquisa que analisa as reações do público aos filmes. “O que é interessante sobre isso é, como é que você sair deste filme sem dar um ‘F’? Ele é um soco. É um soco total”, disse Aronofsky, num evento de exibição do filme na Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, acompanhado pelo site The Hollywood Reporter. “Eu percebi que ficamos entusiasmados com isso”, continuou Aronofsky. “Nós queríamos fazer um filme punk e vir para cima do público. E a razão pela qual eu queria vir é porque eu estava muito triste e tinha muita angústia e queria expressá-la. O cinema é uma jornada tão difícil. As pessoas estão constantemente dizendo não a você. E para acordar todas as manhãs e sair da cama e enfrentar todos esses ‘não’, você precisa estar disposto a realmente acreditar em algo”. Até hoje, apenas 19 filmes receberam o temido “F” da CinemaScore. Entre eles, estão “O Sacrifício” (2006), “A Caixa” (2009) e “O Homem da Máfia” (2012). Repercutindo a rejeição, “Mãe!” abriu abaixo das expectativas, rendendo apenas US$ 7,5 milhões na bilheteria doméstica, durante o fim de semana passada. A quantia é recorde negativo na carreira da atriz Jennifer Lawrence. Aronofsky explicou que, em seu discurso inicial para a equipe e estrelas da “Mãe!”, inclusive Jennifer Lawrence e Javier Bardem, disse que “este filme não vai vencer um concurso de popularidade”. “Estamos basicamente segurando um espelho para o que está acontecendo”, defendeu o diretor. “Todos nós estamos fazendo isso. Mas o capítulo final não foi escrito e espero que as coisas possam mudar. E, para voltar, o fato de que está indo agora mesmo e as coisas realmente estão desmoronando de uma maneira que é realmente assustadora “. O diretor acrescentou ainda que “Mãe!” foi sua chance de “uivar”. “Algumas pessoas não vão querer ouvir isso. Tudo bem”, concluiu.
Besteirol com Murilo Benício e Camila Margado é maior estreia da semana
Na entressafra de blockbusters, uma comédia nacional é o maior lançamento desta quinta (21/9) nos cinemas brasileiros, que também recebem filmes que não tiveram bom desempenho nas bilheterias norte-americanas, dois lançamentos franceses e outro longa brasileiro, que, como é drama e premiado, foi relegado ao circuito limitado. “Divórcio” leva a mais de 500 salas o novo besteirol escrito por Paulo Cursino (“Até que a Sorte nos Separe”, “De Pernas pro Ar”) e dirigido por Pedro Amorim (“Superpai”). No longa, Murilo Benício (minissérie “Nada Será Como Antes”) e Camila Morgado (também de “Até que a Sorte nos Separe”) surgem casados, mas em pé de guerra no interior de São Paulo. O que começa como romance logo vira caricatura, com um tentando explodir o outro. Também não faltam explosões em “O Assassino: O Primeiro Alvo”, começo de uma franquia de ação estrelada por Dylan O’Brien (“Maze Runner”). O personagem do longa, Mitch Rapp, protagonizou 14 best-sellers do escritor Vince Flynn, que faleceu em 2013. Mas os planos da Paramount podem ter sofrido mudanças, após a estreia nos Estados Unidos no fim de semana passado não render o esperado. As críticas também foram muito negativas: 35% na média do Rotten Tomatoes. Na linha do ame-o ou deixe-o, “Mãe!” desembarca no Brasil após ser rejeitado pelo público americano. A história mística do diretor Darren Aronofksy (“Noé”) não é um terror, como anunciado, embora tenha momentos que evocam o clima do gênero. Histérico e metafórico, recebeu nota “F” no CinemaScore, que pesquisa a opinião dos espectadores ao final das sessões nos Estados Unidos. Raros são os filmes que recebem a nota mais baixa do público, que costuma gostar de tudo. Desta vez, foi a crítica que gostou mais (68%), mas isso não impediu a estreia de registrar recorde negativo, como a pior da carreira da atriz Jennifer Lawrence (“Passageiros”). “O Sequestro” é um thriller de ação barato, espólio do falido estúdio Relativity, que mostra Halle Berry (“Chamada de Emergência”) em perseguição alucinada aos raptores de seu filho pequeno. A direção é do espanhol Luis Prieto (da série “Z Nation”). “Esta É Sua Morte – O Show” surpreende mais por não ser “O Filme”. A premissa extrapola o clássico “Rede de Intrigas” (1976) via série “Black Mirror”, mostrando um reality show em que pessoas cometem suicídios, com narração de um apresentador bonitão – no caso, Josh Duhamel (“Transformers: O Último Cavaleiro”). A direção é do ator Giancarlo Esposito (série “Better Call Saul”), que também está no elenco. Principal lançamento do circuito limitado, o brasileiro “Pendular”, de Julia Murat, foi eleito pela Federação Internacional dos Críticos de Cinema (Fripresci) o melhor filme da mostra Panorama do Festival de Berlim deste ano. O longa, também incluso no Festival de Brasília, aborda o relacionamento entre uma dançarina e um escultor boêmio à beira da meia-idade, que dividem o mesmo ambiente de trabalho. Por falar em escultor, “Rodin” é a cinebiografia de um dos maiores, Auguste Rodin (1840-1917). Mas o longa do veterano Jacques Doillon (“O Jovem Assassino”), estrelado por Vincent Lindon (“O Valor de um Homem”) foi considerado o mais fraco do último Festival de Cannes e tem desmoralizantes 13% de aprovação no Rotten Tomatoes. O segundo filme francês da programação é bem mais empolgante. “A Garota do Armário” conta a história de uma adolescente de 14 anos que pega um estágio na firma de seguros de sua mãe e se vê jogada num armário que precisa de organização, mas acaba descobrindo segredos da companhia, que envolvem sua própria mãe. A direção é de Marc Fitoussi (“Copacabana”). Clique nos títulos destacados dos filmes para assistir aos trailers de todas as estreias da semana
Jennifer Lawrence tem pior abertura da carreira com estreia de Mãe! na América do Norte
Além dos recordes quebrados por “It: A Coisa”, o filme “Mãe!” também registrou uma marca histórica em sua estreia no fim de semana nos Estados Unidos e no Canadá. Com apenas US$ 7,5 milhões, o filme apresentou a pior abertura de um lançamento amplo da carreira de Jennifer Lawrence – superando “A Última Casa da Rua”, que abriu com US$ 12,2 milhões em 2012. O filme dirigido por Darren Arnofsky (“Noé”) foi lançado em 2,3 mil salas de cinema e desagradou em cheio o público norte-americano. Apesar dos elogios na imprensa (68% de aprovação), foi considerado um dos piores filmes do ano por seus espectadores, que lhe deram nota “F” no levantamento do CinemaScore. Pouquíssimos longas tem avaliação tão ruim, porque o público costuma gostar de tudo – é fato, basta ver as notas resultantes de outras pesquisas do CinemaScore. O levantamento do CinemaScore fornece alguns dados curiosos para discussão. 38% do público do filme era formado por fãs de Jennifer Lawrence, que se acostumaram a vê-la em papéis heroicos, tanto em franquias como “Jogos Vorazes” e “X-Men”, como em dramas como “Joy” e “Trapaça”, e não aprovaram seu retrato de mulher assustada e desprotegida. Todos estes deram “F” para o fiasco. 43% afirmaram que pagaram para ver “Mãe!” porque acharam que era um filme de terror. E como se decepcionaram ao encontrar uma metáfora disfarçada, deram “F” pela falcatrua. Só os fãs de Aronofsky, que representaram 10% do público total, acharam “Mãe!” razoável. Eles acreditavam que sabiam o que esperar, tendo em vista os outros filmes místicos do diretor, de “A Fonte da Vida” (2006) a “Noé” (2014), mas mesmo assim deram nota “C” pela chatice. O boca-a-boca negativo implodiu a arrecadação e deve encurtar a permanência do filme em cartaz. A sorte da Paramount é “Mãe!” ser, supostamente, o lançamento amplo mais barato da semana na América do Norte, tendo custado US$ 30 milhões declarados. Mas há controvérsias a respeito deste número. De todo modo, o filme estreou em 3º lugar e chega ao Brasil na quinta (21/9).
It: A Coisa já é a maior bilheteria do terror em todos os tempos na América do Norte
“It: A Coisa” continua pavoroso para seus concorrentes nas bilheterias da América do Norte. Em sua segunda semana, a adaptação de Stephen King fez simplesmente US$ 60 milhões, valor que a maioria dos lançamentos de Hollywood não consegue atingir em sua estreia. A produção já deixou para trás vários recordes e começa a quebrar novos, ao chegar agora a um total de US$ 218,7 milhões, somados em apenas 10 dias em cartaz nos Estados Unidos e no Canadá. Com isso, atingiu – de forma incrivelmente rápida – a maior bilheteria doméstica do gênero terror em todos os tempos. O recorde anterior pertencia ao clássico “O Exorcista”, com a marca de US$ 193 milhões em 1974. Claro que, na época, o preço dos ingressos era bem menor. Mas o sucesso de “It: A Coisa” não dá mostras de diminuir e pode chegar a valores que nem cálculos de compensação pela inflação poderão retrucar. A cada semana que passar, o filme vai ampliar seu recorde. Seus US$ 218,7 milhões, por sinal, já derrubaram outro recorde: melhor arrecadação de um filme lançado durante o mês de setembro. E olha que o mês está apenas na metade. No resto do mundo, os valores também são impressionantes. O longa dirigido por Andy Muschietti atingiu US$ 371,3 milhão ao redor do globo e deve ultrapassar os US$ 500 milhões nas próximas duas semanas. Nunca é demais lembrar que a produção custou apenas US$ 35 milhões para ser realizada. Os mais apavorados com a voracidade do filme monstruoso são os estúdios que tiveram lançamentos amplos nesta semana. A Lionsgate pretendia fazer de “O Assassino: O Primeiro Alvo” o começo de uma franquia de ação estrelada por Dylan O’Brien. O personagem do longa, Mitch Rapp, protagonizou 14 best-sellers do escritor Vince Flynn, que faleceu em 2013. Mas, apesar de abrir em 2º lugar, a estreia rendeu apenas US$ 14,8 milhões. O estúdio agora vai considerar suas opções, levando em conta que “O Assassino” custou ainda menos que “It”, US$ 33 milhões, e teve uma abertura similar a “De Volta ao Jogo” (John Wick) em 2014. O longa estrelado por Keanu Reeves virou franquia, mas apenas porque o estúdio foi convencido pelas críticas positivas (85% de aprovação no site Rotten Tomatoes) de que uma continuação se aproveitaria do hype – o que de fato aconteceu. A má notícia é que as críticas de “O Assassino” foram negativas (33%). Mas críticas são realmente tão importantes assim? Afinal, “Mãe!”, o novo filme dirigido por Darren Arnofsky e estrelado por Jennifer Lawrence, ganhou muitos elogios na imprensa (68% de aprovação), e mesmo assim foi considerado um dos piores filmes do ano pelo público, que lhe deu nota “F” no levantamento do CinemaScore. Pouquíssimos longas tem avaliação tão ruim, porque o público costuma gostar de tudo – é fato, basta ver as notas do CinemaScore. Pois o público realmente odiou e o boca-a-boca negativo se provou um desastre para a produção da Paramount, que abriu em 3º lugar com apenas US$ 7,5 milhões. O valor é quase metade do que fez “O Assassino” e 12,5% do arrecadado por “It” nos últimos três dias. Também representa um recorde negativo na carreira de Jennifer Lawrence, como a pior bilheteria de estreia de sua filmografia – superando “A Última Casa da Rua”, que abriu com US$ 12,2 milhões em 2012. A sorte da Paramount é “Mãe!” ser, supostamente, o lançamento amplo mais barato da semana, tendo custado US$ 30 milhões declarados. Mas há controvérsias a respeito deste número. “Mãe!” e “O Assassino” agora vão duelar com “It” no Brasil, onde estreiam na quinta-feira (21/9). A diferença é que pegarão o palhaço Pennywise mais cansado, em sua terceira semana em cartaz, após liderar as bilheterias nacionais por dois fins de semana consecutivos. Confira abaixo como se saíram os demais filmes que completam a lista das dez maiores bilheterias dos cinemas dos Estados Unidos e do Canadá. Clique nos títulos para ver os trailers de cada produção. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. It: A Coisa Fim de semana: US$ 60 milhões Total EUA: US$ 218,7 milhões Total Mundo: US$ 371,3 milhão 2. O Assassino: O Primeiro Alvo Fim de semana: US$ 14,8 milhões Total EUA: US$ 14,8 milhões Total Mundo: US$ 21 milhões 3. Mãe! Fim de semana: US$ 7,5 milhões Total EUA: US$ 7,5 milhões Total Mundo: US$ 13,5 milhões 4. De Volta para Casa Fim de semana: US$ 5,3 milhões Total EUA: US$ 17,1 milhões Total Mundo: US$ 17,1 milhões 5. Dupla Explosiva Fim de semana: US$ 3,5 milhões Total EUA: US$ 70,3 milhões Total Mundo: US$ 70,3 milhões 6. Annabelle 2: A Criação do Mal Fim de semana: US$ 2,6 milhões Total EUA: US$ 99,9 milhões Total Mundo: US$ 291,1 milhões 7. Terra Selvagem Fim de semana: US$ 2,5 milhões Total EUA: US$ 29,1 milhões Total Mundo: US$ 29,1 milhões 8. A Bailarina Fim de semana: US$ 2,1 milhões Total EUA: US$ 18,6 milhões Total Mundo: US$ 102,5 milhões 9. Homem-Aranha: De Volta para Casa Fim de semana: US$ 1,8 milhão Total EUA: US$ 330,2 milhões Total Mundo: US$ 861,2 milhões 10. Dunkirk Fim de semana: US$ 1,3 milhão Total EUA: US$ 185,1 milhões Total Mundo: US$ 508,3 milhões
Público americano odiou Mãe!, o novo filme estrelado por Jennifer Lawrence
O filme “Mãe”, dirigido por Darren Aronofsky (“Noé”) e estrelado por Jennifer Lawrence (“Passageiros”), foi completamente rejeitado pelo público norte-americano. A projeção ganhou nota “F”, a mais baixa do CinemaScore, que pesquisa a opinião do público sobre as estreias de cinema. A nota “F” é raríssima, uma vez que, diz a lenda e o CinemaScore comprova, o público costuma gostar de tudo. A rejeição assumida escancara uma grande divisão em relação à crítica. Exibido no circuito dos grandes festivais internacionais, antes de chegar aos cinemas norte-americanos na sexta (16/9), “Mãe!” teve avaliação positiva dos críticos. Está com 68% de aprovação no Rotten Tomatoes. O problema para o público é que esta nota elevada levou muitos incautos a comprarem ingressos. E agora o fórum do Rotten Tomatoes está tomado por protestos. “Você não precisa ter que se formar em Jornalismo para entender este filme. Qualquer um pode entender o quanto ele é ruim”, escreveu um usuário, protestando contra as críticas positivas. “Eu entendi, vamos morrer, Deus é a nossa verdadeira salvação, blá, blá, blá. É tão redundante e insistente em sua mensagem que faz você se sentir como um idiota”, arrematou outro. Muitos disseram ter saído antes do fim da projeção. A pesquisa do CinemaScore fornece alguns dados curiosos para discussão. 38% do público do filme era formado por fãs de Jennifer Lawrence, que se acostumaram a vê-la em papéis heroicos, tanto em franquias como “Jogos Vorazes” e “X-Men”, como em dramas como “Joy” e “Trapaça”, e não aprovaram seu retrato de mulher assustada e desprotegida. Todos estes deram “F” para o filme. 43% afirmaram que pagaram para ver “Mãe!” porque acharam que era um filme de terror. E como se decepcionaram ao encontrar uma metáfora disfarçada, deram “F” pela falcatrua. Só os fãs de Aronofsky, que representaram 10% do público total, acharam “Mãe!” razoável. Eles acreditavam que sabiam o que esperar, tendo em vista os outros filmes místicos do diretor, de “A Fonte da Vida” (2006) a “Noé” (2014), mas mesmo assim deram nota “C” pela chatice. Os primeiros resultados da bilheteria indicam um fracasso retumbante e o pior desempenho comercial da carreira de Jennifer Lawrence. O balanço definitivo sai no domingo (17/9). “Mãe!” estreia na próxima quinta-feira (21/9) no Brasil.
Jennifer Lawrence anuncia que fará “pequena pausa” na carreira
A atriz Jennifer Lawrence (“Jogos Vorazes”) revelou que não tem nenhum filme marcado para os próximos dois anos, e que “provavelmente” aproveitará para fazer uma pausa em sua carreira. “Acho que vou fazer uma pequena pausa”, falou a atriz, durante sua participação no programa “Today”, na rede americana NBC. Veja o vídeo na íntegra abaixo. Ela foi ao programa divulgar seu novo filme, o terror “Mãe!”, de Darren Aronofsky. Atriz e diretor começaram um relacionamento durante as filmagens, e o anúncio da pausa deve alimentar diversas especulações. A “folga” começará após as filmagens de “X-Men: Fênix Negra”, no qual a atriz retoma o papel da mutante Mística. Ao brincar sobre o que pretende fazer com o tempo livre que terá, a vencedora do Oscar por “O Lado Bom da Vida” (2012) disse que poderia “começar a fazer vasos de argila”. “Mãe!” estreia neste fim de semana nos Estados Unidos e na próxima quinta-feira (21/9) no Brasil.
Veja uma cena legendada do terror Mãe!, com Jennifer Lawrence
A Paramount Pictures divulgou uma cena legendada de “Mãe!” (mother!), que traz Michelle Pfeiffer (“A Família”) questionando porque Jennifer Lawrence (“Passageiros”) não quer ter filhos. Na trama, Lawrence é casada com Javier Bardem (“007 – Operação Skyfall”), que decide convidar outras pessoas para visitá-los, desgostando a mulher. O elenco também inclui Ed Harris (série “Westworld”), Domhnall Gleeson (“Star Wars: O Despertar da Força”) e Kristen Wiig (“Caça Fantasmas”). Detalhes da trama estão sendo mantidos em segredo e o clima dos primeiros vídeos divulgados é de terror. O diretor Darren Aronofsky (“Cisne Negro”, “Noé”) estará em São Paulo nos dias 19 e 20 de setembro para divulgar o lançamento do filme, que chega aos cinemas brasileiros logo em seguida, em 21 de setembro.
Darren Aronofsky vem ao Brasil lançar seu novo filme Mãe!
O diretor Darren Aronofsky (“Cisne Negro”, “Noé”) estará em São Paulo nos dias 19 e 20 de setembro para divulgar o lançamento de seu novo filme, “Mãe!”. Na ocasião, ele falará com a imprensa nacional e latina e participará da pré-estreia do longa. Estrelado por Jennifer Lawrence (“Passageiros”) e Javier Bardem (“007 – Operação Skyfall”), “Mãe” é um suspense psicológico sobre um casal que tem sua relação testada com a chegada de visitantes inesperados. Detalhes da trama estão sendo mantidos em segredo e o clima dos primeiros vídeos divulgados é de terror. Distribuído pela Paramount Pictures, o longa estreia em 21 de setembro nos cinemas de todo o país.
Mãe!: Novo pôster do terror estrelado por Jennifer Lawrence evoca O Bebê de Rosemary
A Paramount divulgou um novo pôster de “Mãe!”, o filme misterioso de Darren Aronofsky (“Noé”) estrelado por Jennifer Lawrence (“Jogos Vorazes”). Embora pouco se saiba sobre a trama, o climão de filme de terror dos trailers tem sido comparado à paranoia feminina de “O Bebê de Rosemary” (1968). E o novo cartaz corrobora a referência, ao ser bastante similar à arte do pôster do clássico de Roman Polanski. Compare abaixo. “Mãe!” ainda não ganhou sinopse oficial, mas sua trama vai girar em torno de um casal que sofre com uma visita inesperada em sua casa. Nos vídeos já disponibilizados, Lawrence reforma e arruma a casa em que vai viver com o marido, vivido por Javier Bardem (“Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar”), e fica contrariada quando ele decide convidar outras pessoas para visitá-los. O elenco também inclui Ed Harris (série “Westworld”), Michelle Pfeiffer (“A Família”), Domhnall Gleeson (“Star Wars: O Despertar da Força”) e Kristen Wiig (“Caça Fantasmas”). O filme terá premières nos festivais de Veneza e Toronto, e sua estreia no Brasil está marcada para 21 de setembro.
Mãe!: Terror com Jennifer Lawrence ganha novo pôster e vídeo misteriosos
A Paramount divulgou um novo teaser legendado e um pôster francês de “Mãe!”, o filme misterioso de Darren Aronofsky (“Noé”) estrelado por Jennifer Lawrence (“Jogos Vorazes”). Embora pouco se saiba sobre a trama, a prévia tem climão de filme de terror, ao mostrar a atriz perambulando por uma casa vazia, enquanto frases do trailer anterior são ouvidas, num clima que evoca “Os Outros” (2011). O longa está sendo descrito como “um terror psicológico no estilo de ‘Cisne Negro'”, um dos maiores sucessos da carreira de Aronofksy. A comparação com o filme de 2010 foi feita por Kyle Davies, diretor de distribuição da Paramount, que ainda adiantou que a trama contém “sustos e suspense”. “Mãe!” ainda não ganhou sinopse oficial, mas sua trama vai girar em torno de um casal que sofre com uma visita inesperada em sua casa. O primeiro trailer revelou um pouco mais, mostrando como Lawrence reforma e arruma a casa em que vai viver com o marido, vivido por Javier Bardem (“Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar”), e como ele decide convidar outras pessoas para visitá-los, desgostando a mulher. Ed Harris (série “Westworld”) e Michelle Pfeiffer (“A Família”) acabam estendendo sua visita. O elenco também inclui Domhnall Gleeson (“Star Wars: O Despertar da Força”) e Kristen Wiig (“Caça Fantasmas”). Vale observar ainda que todas as cenas do trailer e agora do teaser se passam dentro da mesma casa. Outra curiosidade é que a filmagem foi toda feita em 16mm, bitola amadora e atípica para os padrões de extrema qualidade de imagem de hoje. O filme terá premières nos festivais de Veneza e Toronto, e sua estreia no Brasil está marcada para 21 de setembro.
Mãe!: Terror estrelado por Jennifer Lawrence ganha trailer angustiante legendado
A Paramount divulgou os pôsteres brasileiros, um novo cartaz americano e o trailer legendado de “Mãe!”, o filme misterioso de Darren Aronofsky (“Noé”) estrelado por Jennifer Lawrence (“Jogos Vorazes”). Embora pouco se saiba sobre a trama, a prévia tem climão de filme de terror. Na verdade, evoca a paranoia feminina de “O Bebê de Rosemary” (1968). O longa está sendo descrito como “um terror psicológico no estilo de ‘Cisne Negro'”, um dos maiores sucessos da carreira de Aronofksy. A comparação com o filme de 2010 foi feita por Kyle Davies, diretor de distribuição da Paramount, que ainda adiantou que a trama contém “sustos e suspense”. “Mãe!” ainda não ganhou sinopse oficial, mas sua trama vai girar em torno de um casal que sofre com uma visita inesperada em sua casa. O trailer revela um pouco mais, mostrando como Lawrence reforma e arruma a casa em que vai viver com o marido, vivido por Javier Bardem (“Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar”), e como ele decide convidar outras pessoas para visitá-los, desgostando a mulher. Ed Harris (série “Westworld”) e Michelle Pfeiffer (“A Família”) acabam estendendo sua visita. O elenco também inclui Domhnall Gleeson (“Star Wars: O Despertar da Força”) e Kristen Wiig (“Caça Fantasmas”). Vale observar ainda que todas as cenas do trailer se passam dentro da mesma casa, nova e limpa no começo, mas que vai apodrecendo conforme o clima angustiante fica mais intenso. Outra curiosidade é que a filmagem foi toda feita em 16mm, bitola amadora e atípica para os padrões de extrema qualidade de imagem de hoje. O filme terá premières nos festivais de Veneza e Toronto, e sua estreia no Brasil está marcada para 21 de setembro.









