George Miller confirma prólogo de Mad Max sobre juventude de Furiosa
O diretor George Miller ainda não desistiu de fazer outro filme do universo “Mad Max”. O projeto era para ter acontecido logo após a aclamação recebida por “Mad Max: Estrada da Fúria”, mas já se passaram cinco anos e o diretor acabou envolvido com outra produção, “Três Mil Anos de Saudade”, estrelado por Tilda Swinton e Idris Elba, que ele ainda não conseguiu filmar devido à pandemia do novo coronavírus. A culpa desse atraso foi da Warner, que quis discutir centavos – quanto Miller tinha direito a receber, como produtor, pela bilheteria de “Estrada da Fúria” – em vez de apostar nos milhões que viriam da expansão da franquia. Diretor e estúdio brigaram, foram à justiça, e o projeto acabou engavetado. O cineasta já tem 75 anos, o que preocupa os fãs que esperam por um novo “Mad Max”. Mas nesta semana ele deu uma boa notícia para diminuir a ansiedade. Em entrevista ao jornal New York Times, Miller confirmou que pretende voltar ao deserto apocalíptico logo após terminar “Três Mil Anos de Saudade”. “Quando terminarmos esse, e esperamos que tudo se resolva em relação à pandemia, veremos o que o mundo nos permite fazer com a Furiosa”, disse Miller, referindo-se ao tema da produção. O novo filme será um prólogo de “Estrada da Fúria” e pela primeira vez deixará Mad Max de lado. A história será focada na juventude de Furiosa, heroína interpretada por Charlize Theron no filme de 2015. Mas a atriz não deve voltar ao papel. Miller está procurando uma intérprete de 20 anos para a personagem. O projeto vem sendo desenvolvido desde a pré-produção de “Estrada da Fúria”. Miller e seu co-roteirista, Nick Lathouris, construíram histórias extensas para todos os personagens do filme, desde o antagonista Immortan Joe até o secundário Doof Warrior, que empunha a guitarra-lança-chamas. Mas foi Furiosa quem recebeu mais atenção. Miller procurou responder a perguntas sobre como era a vida da personagem no idílico “Green Place”, por que ela foi levada do grupo conhecido como Vuvalini e como ela se tornou a guerreira inexorável vista em “Estrada da Fúria” “Era simplesmente uma maneira de ajudar Charlize e a nós mesmos”, explicou Miller, sobre o motivo de desenvolver uma longa história sobre a personagem, numa mostrada nas telas. Nesse processo criativo, eles acharam o passado de Furiosa tão envolvente que decidiram desenvolver um roteiro completo sobre ela, antes mesmo de “Estrada da Fúria” começar a ser filmado. “Pude ler quando fui escalada”, contou Rosie Huntington-Whiteley ao Times. A atriz, que interpretou Splendid, uma das esposas de “Estrada da Fúria”, descreveu o texto como “genial”. “Eu sempre me perguntei se esse filme seria feito”, acrescentou. Miller confirmou ter encerrado a briga com a Warner e recebido aval para prosseguir, após as mudanças no estúdio ocasionadas por sua compra pela AT&T. Ele, inclusive, já começou os testes para o papel principal, mas admite que quem for escalada como Furiosa terá uma grande responsabilidade a cumprir. “Por muito tempo, pensei que poderíamos rejuvenescer Charlize com computação gráfica, mas acho que ainda não chegamos lá”, disse o cineasta. “Apesar do desafio corajoso de ‘O Irlandês’, acho que ainda há uma estranheza. Estão prestes a resolver esse problema, em particular os designers japoneses de videogame, mas acredito que ainda haja um caminho a ser percorrido”, observou. Além de Miller, outros integrantes da equipe de “Estrada da Fúria” já foram confirmados na nova produção. Um deles é o designer de produção Colin Gibson, vencedor do Oscar, que compartilhou um detalhe sobre a escala da nova produção. Para “Estrada da Fúria”, foram produzidos 135 veículos, dos quais 88 foram vistos na tela. O novo filme terá ainda mais. O projeto também contará com o diretor de fotografia John Seale, que passou os últimos anos em um estado de semi-aposentadoria. “Tive ótimas oportunidades de trabalhar depois da ‘Estrada da Fúria’, como você pode imaginar, e dispensei todas elas”, Seale revelou ao Times. “Mas dizia a George: ‘Se qualquer um me ligar, estou aposentado. Se você ligar, almoçaremos. E, sete anos depois, ele ligou”.
Briga judicial entre George Miller e a Warner enterra franquia Mad Max
O sucesso comercial e a consagração crítica de “Mad Max: Estrada da Fúria” não foram suficientes para evitar que o departamento financeiro da Warner enterrasse os planos de continuação da franquia, ao se recusar a pagar um bônus previsto em contrato para a empresa produtora do diretor George Miller. Segundo o jornal australiano Sydney Morning Herald”, a produtora Kennedy Miller Mitchell entrou com um processo em uma corte na Austrália para cobrar judicialmente da Warner um bônus de US$ 7 milhões, que seria dado se o filme fosse finalizado abaixo do orçamento previsto de US$ 157 milhões. Segundo a empresa de Miller, “Estrada da fúria” custou US$ 154,6 milhões. Mas a Warner fez outras contas, afirmando que foram gastos US$ 185,1 milhões, e por isso não quis pagar o bônus. Assim, por US$ 7 milhões, o estúdio se dispôs a abrir mão das sequências. Na ação, a empresa de Miller acusa a Warner de agir de uma maneira “arrogante, insultante e repreensível”, e isto “destruiu” a relação de confiança entre as partes. Desta forma, não poderiam mais trabalhar em projetos futuros. Esta é a segunda ação aberta por Miller contra a Warner por conta do filme, após um tribunal da Califórnia determinar que a corte australiana detinha a jurisdição do caso, devido à localização da empresa do diretor. “Mad Max: Estrada da Fúria” foi indicado a 10 Oscars e venceu seis prêmios da Academia. A produção deveria ser o primeiro longa de uma nova trilogia. Miller já escreveu os roteiros para “Mad Max 5” e “6”. Porém, diante do litígio com a Warner, eles correm o risco de não sair do papel.
Clipe de nova parceria entre Anitta e J. Balvin é superprodução inspirada em Mad Max
O cantor colombiano J. Balvin divulgou na madrugada de sexta (19/1) seu novo clipe, “Machika”, que marca sua terceira parceria com a brasileira Anitta. E em poucas horas o vídeo estourou recordes, tornando-se o mais visto da semana no YouTube, com cerca de 7 milhões de visualizações. Gravado em Medellin, na Colômbia, o clipe dirigido por Harold Jiménez expressa um clima pós-apocalíptico e inspiração assumida em “Mad Max: Estrada da Fúria”, com cenas num deserto árido, figurantes de visual estilizado, motos em disparada, um carro-alegórico repleto de auto-falantes e um guitarrista que lança chamas pelo instrumento. É uma superprodução, que ainda traz Anitta como líder de uma tribo da floresta, surgindo em cena como musa do empoderamento: “No topo sem escadas/ A sensação da favela/ Eu saí para romper fronteiras/ As mulheres como eu não se limitam”, ela canta em espanhol. Mais pulsante que as parcerias anteriores – a dançante “Ginza” e a romântica “Downtown” – , “Machika” é toda cantada em espanhol e tem ainda participação do caribenho Jeon, num clima multinacional, expresso na coleção de bandeiras que tremulam durante o vídeo. Por outro lado, uma rápida inclusão de jogadores de futebol sugere que as bandeiras podem, na verdade, referenciar a Copa do Mundo de 2018, mas a citação quase se perde em meio ao excesso de elementos da produção. A obra teve até direito a cartaz cinematográfico. Confira abaixo.
Diretor de Mad Max: Estrada da Fúria processa a Warner por falta de pagamentos devidos
Muito se especulou sobre a continuação de “Mad Max: Estrada da Fúria” (2015), após o filme render US$ 378 milhões em todo o mundo e vencer vários Oscars, mas só agora o motivo da sequência da franquia pós-apocalíptica de George Miller não ter acontecido veio à tona. Segundo o jornal australiano Sydney Morning Herald, o diretor está processando a Warner por lucros não recebidos da produção. “Simplificando, nos devem pagamentos substanciais por trabalho diligente e minucioso que abrangeu mais de 10 anos no desenvolvimento do roteiro e preparação e três anos na produção do filme”, disseram Miller e seu parceiro produtor, Doug Mitchell, em comunicado. O contrato do filme incluía um bônus de US$ 7 milhões para Miller e sua produtora, caso o longa não tivesse o custo líquido maior do que US$ 157 milhões, excluindo alguns valores do cálculo. Outro ponto afirma que caso a Warner quisesse encontrar mais um financiador, ofereceria a chance primeiro para a produtora do diretor, a Kennedy Miller Mitchell. Mas o estúdio fechou um acordo de financiamento com a RatPac Entertainment, de James Parker e Brett Ratner, atualmente envolvido nos escândalos sexuais que sacodem Hollywood. No processo, a Warner diz que Mad Max ultrapassou o valor colocado em contrato e Miller não nega a informação, mas afirma que isso é culpa da própria Warner, que tomou decisões que alteraram o filme e causaram atrasos na produção. A produtora afirma que, por conta disso, esses valores não deveriam ser contabilizados no custo líquido. “Nós preferimos fazer filmes com a Warner Bros do que lutar com eles, mas, depois de tentar por mais de um ano, não conseguimos alcançar uma resolução satisfatória e agora tivemos que recorrer a uma ação judicial para resolver as coisas”. A Warner Bros. foi breve em sua resposta: “Nós discordamos e defenderemos vigorosamente contra essas afirmações”. Por conta dessa briga – por “centavos”, em proporção aos orçamentos milionários da indústria cinematográfica de Hollywood e os rendimentos das franquias – , é bastante difícil que “Mad Max: Estrada da Fúria” tenha sua aguardada continuação.
Logan ganhará versão em preto e branco do diretor James Mangold
Quando a Fox começou a divulgar “Logan” com fotos em preto e branco, muitos se perguntavam se o filme seguiria esta estética. Obviamente, o estúdio não produziria o filme em preto e branco mais caro de todos os tempos em 2017. Entretanto, o diretor James Mangold pretende disponibilizar uma versão monocromática do longa-metragem, como uma espécie de “bônus” para os fãs, num lançamento limitado ou edição especial de Blu-ray, após o filme sair de cartaz nos cinemas. O próprio cineasta declarou que estava trabalhando nisso, quando perguntado no Twitter. Veja abaixo. Não há previsão de quando esta versão virá à tona. Mas a mesma ideia foi levada adiante por George Miller, após o sucesso de “Mad Max: Estrada da Fúria”, com distribuição digital via iTunes. “Logan” estreou no Brasil na quinta-feira (2/3) e no dia seguinte nos EUA, arrancando críticas entusiasmadas e gerando filas nos cinemas. As estimativas do mercado apontam para uma estreia no nível de “Deadpool”. @AdamMcDee Workin' on it. — Mangold (@mang0ld) March 1, 2017
Mad Shelia: Veja o trailer do plágio chinês de Mad Max
O mercado chinês ganhou um “Mad Max” para chamar de seu. Trata-se de “Mad Shelia”, um filme recém-disponibilizado no servido de streaming chinês TenCent Video, cujo trailer chegou agora ao mundo ocidental. A prévia é ridícula, um plágio descarado e mal-feito, bem trash mesmo, de “Mad Max: Estrada da Fúria” (2015). Produzido com baixíssimo orçamento, inclui um elenco de performance digna de paródia pornô, sem, infelizmente, as cenas de sexo explícito. O filme é, na verdade, o primeiro de uma franquia. “Mad Shelia: Virgin Road” será seguido por “Mad Shelia: Revenge of the Road” em 2017. A diversão começa pelo fato de que não há uma Mad Shelia no filme. Isto mesmo. A protagonista se chama Xi Liya, cujo nome tem sonoridade similar a Shelia. Vivida por Fuo Xiao, a personagem é uma caçadora de recompensas que atravessa o deserto disfarçada de homem e que enfrenta selvagens motorizados ao decidir libertar escravas virgens. Este tipo descarado de “remake” é bastante comum na China. Plágios recentes incluem “Crazy Toy City”, versão de “Zootopia” (2016), e “Fifty Shades of Black”, que teve o mesmo título em inglês da já paródia “Cinquenta Tons de Preto” (2016). A Disney, por sinal, está processando a empresa Blue MTV (sério, é o nome da empresa) por plagiar “Carros” (2006) em “The Autobots”. A propósito, compare também abaixo os cartazes de “Mad Sheilia: Virgin Road” e “Mad Max: Estrada da Fúria”.
Até o Último Homem: Volta de Mel Gibson à direção lidera indicações ao “Oscar australiano”
O filme que marca a volta de Mel Gibson à direção, “Até o Último Homem” (Hacksaw Ridge), conquistou 13 indicações ao AACTA Awards, premiação da Academia Australiana de Cinema e Televisão, considerado o Oscar da Austrália. O drama de guerra estrelado por Andrew Garfield liderou a lista de indicados ao prêmios em categorias de atuação, técnicas e também na disputa do prêmio máximo, de Melhor Filme do ano. Entre os atores indicados pela produção estão Andrew Garfield, Teresa Palmer, Hugo Weaving e Rachel Griffiths. Gibson, claro, também concorre como Melhor Diretor. Seu principal rival será “The Daughter”, do estreante Simon Stone, estrelado por Sam Neill, Geoffrey Rush, Miranda Otto e Anna Torv, que teve 10 indicações. No ano passado, o vencedor do AACTA foi “Mad Max: Estrada da Fúria”, que, além de conquistar o troféu de Melhor Filme, também rendeu o prêmio de Melhor Direção para o veterano George Miller. Os vencedores da edição 2016 da premiação serão anunciados no dia 7 de dezembro, em cerimônia realizada em Sydney. “Até o Último Homem” teve sua première mundial no Festival de Veneza, onde foi recebido com 10 minutos de aplausos. A estreia comercial acontece na próxima sexta (4/11) nos EUA, mas apenas em 12 de janeiro no Brasil.
Pré-produção de prólogo de Mad Max, centrado em Furiosa, pode ter começado
Um novo filme da franquia “Mad Max” já pode ter começado a ser produzido. Segundo o jornal australiano The Herald Sun, a equipe do diretor George Miller começou a desenvolver os trabalhos de pré-produção de um prólogo de “Mad Max: Estrada da Fúria”, centrado em Furiosa, a personagem de Charlize Theron. O projeto intitulado “Mad Max: The Wasteland” ainda não foi oficialmente confirmado pela Warner. Charlize estaria interessada em voltar a viver Furiosa, mas não está claro se Tom Hardy também retornaria como o personagem-título. Vale lembrar que o ator e a atriz chegaram a se desentender durante as filmagens de “Mad Max – Estrada da Fúria”. Vencedor de 6 Oscars, a volta de Mad Max ao cinema renovou a franquia e despertou o interesse do diretor George Miller e do estúdio Warner de explorar novas aventuras, explorando inclusive spin-offs de sua trama, como seria o caso de um longa centrado na Imperatriz Furiosa.
Star Wars: O Despertar da Força é o grande vencedor do MTV Movie Awards 2016
Em sua premiação cinematográfica anual, o público da MTV confirmou a força da popularidade. O MTV Movie Awards 2016 consagrou “Star Wars: O Despertar da Força”, maior bilheteria do ano, com três troféus-pipoca, inclusive o de Melhor Filme. Além deste prêmio, o filme levou para casa as pipocas douradas de Melhor Revelação para Daisy Ridley e Melhor Vilão para o personagem Kylo Ren, vivido por Adam Driver. A cerimônia de premiação aconteceu na noite de sábado (9/4), em Los Angeles, com apresentação da dupla Dwayne Johnson e Kevin Hart, astros da comédia “Um Espião e Meio” (que estreia só em junho no Brasil). Mas a exibição só vai acontecer na noite deste domingo, tanto nos EUA quanto no Brasil. Ou seja, sem o menor suspense. Os demais prêmios foram divididos entre outros blockbusters do ano. Favorito da crítica, “Mad Max: Estrada da Fúria” levou apenas um prêmio: Melhor Atriz para Charlize Theron. Já o troféu de Melhor Ator ficou com Leonardo DiCaprio, pelo papel em “O Regresso” que também lhe rendeu o Oscar. Como não possuiu prêmios técnicos, a votação da MTV ainda distribuiu meia dúzia de troféus a outros atores. Ryan Reynolds faturou duas estatuetas: Melhor Performance Cômica e Melhor Luta (contra Ed Skrein) por “Deadpool”. Jennifer Lawrence levou a pipoca de Melhor Heroína como Katniss Everdeen, em “Jogos Vorazes: A Esperança – Parte 2”. Chris Pratt faturou a pipoca da Melhor Performance em Filme de Ação, por “Jurassic World”. E os astros de “A Escolha Perfeita 2” ficaram com os troféus de Melhor Elenco e Melhor Beijo (para Rebel Wilson e Adam DeVine). Para completar a lista, “Amy” venceu na categoria de Melhor Documentário, claro, e “Straight Outta Compton” foi eleito o Melhor Filme Baseado em Fatos Reais. Vencedores do MTV Movie Awards 2016 Filme do ano: Star Wars – O Despertar da Força Melhor filme baseado em história real: Straight Outta Compton Melhor documentário: Amy Melhor atriz: Charlize Theron – Mad Max: Estrada da Fúria Melhor ator: Leonardo DiCaprio – O Regresso Melhor ator ou atriz revelação: Daisy Ridley – Star Wars – O Despertar da Força Melhor performance em filme de comédia: Ryan Reynolds – Deadpool Melhor performance em filme de ação: Chris Pratt – Jurassic World Melhor herói ou heroína: Jennifer Lawrence – Jogos Vorazes – A Esperança: Parte 2 Melhor vilão: Adam Driver – Star Wars – O Despertar da Força Melhor performance virtual: Amy Poehler – Divertida Mente Melhor elenco: A Escolha Perfeita 2 Melhor beijo: Rebel Wilson e Adam DeVine, A Escolha Perfeita 2 Melhor luta: Deadpool vs. Ajax – Deadpool
Star Wars: O Despertar da Força lidera indicações ao MTV Movie Awards 2016
A MTV anunciou nesta terça-feira (8/3) os indicados ao seu prêmio anual de cinema, o MTV Movie Awards 2016, e “Star Wars: O Despertar da Força” foi o grande destaque, com uma presença recordista. A sci-fi dirigida por J.J. Abrams foi nomeada para 11 Pipocas Douradas, o maior número de indicações entre os filmes que disputam os troféus do canal adolescente. Entre os outros candidatos que aparecem em múltiplas categorias do prêmio estão “Vingadores: Era de Ultron”, “Deadpool”, “Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros” e “Jogos Vorazes: A Esperança – O Final”. Mas, curiosamente, “Mad Max: Estrada da Fúria”, considerado pelos críticos mais jovens o melhor filme de 2015, teve pouco destaque. Não está, por exemplo, na lista de Melhor Filme. Onde “Mad Max” tem maior chances de emplacar é na disputa de Melhor Herói, com a Furiosa, vivida por Charlise Theron. De forma interessante, a categoria encontra-se bem dividida, com três mulheres e três homens. Além disso, com Daisy Ridley e Jennifer Lawrence na competição, as atrizes são amplamente favoritas, comprovando como os filmes de ação estrelados por mulheres tornaram-se populares, contra qualquer preconceito de gênero que existia no passado. Na contramão de Hollywood, a categoria Revelação ainda destacou quatro mulheres e apenas dois homens. Entretanto, a inclusão da vencedora do Oscar Brie Alison foi um grande deslize, já que seu talento é reconhecido há pelo menos três anos, quando estrelou o drama indie “Temporário 12” (2013) – ela venceu o Gotham Awards de Melhor Atriz e vários prêmios de associações da crítica americana, além de festivais nacionais e internacionais, entre eles o de Locarno, em 2013. Em compensação, a verdadeira revelação de seu filme “O Quarto de Jack”, o ator-mirim Jacob Tremblay, foi ignorado. Desde sua primeira edição, o MTV Movie Awards chama mais atenção por suas categorias pueris, como Melhor Herói, Vilão, Beijo e Luta, que o diferenciam das premiações mais tradicionais, mas também faz com que predominem as adaptações de super-heróis, filmes de ação e ficção científica entre seus candidatos mais votados. Entretanto, nos últimos anos, seus organizadores têm feito alguns ajustes em busca de maior credibilidade entre os críticos de cinema. Em 2016, foram incluídas duas novas categorias que refletem essa tendência. Uma era óbvia: Melhor Documentário. Com tantos lançamentos de documentários musicais, a MTV até demorou para se ligar nisso. Mas a lista da competição revela um alcance maior que títulos como “Amy” e “What Happened, Miss Simone?”, incluindo “My Name Is Malala” e “The Hunting Ground”, filmes-denúncias sobre a violência contra mulheres jovens. A outra novidade é a categoria de “História Real”, que dá destaque aos dramas, normalmente pouco enfatizados em premiações voltadas a adolescentes. O detalhe é que a novidade já chega cometendo um equívoco, ao deixar de fora justamente a “história real” que venceu o Oscar: “Spotlight – Segredos Revelados”. Os vencedores serão revelados no dia 10 de abril, numa cerimônia com apresentação de Dwayne Johnson (“Terremoto – A Falha de San Andreas”) e Kevin Hart (“Policiais em Apuros”), com transmissão simultânea para o Brasil. INDICADOS AO MTV MOVIE AWARDS 2016 Filme do Ano Vingadores: Era de Ultron Creed: Nascido para Lutar Deadpool Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros Star Wars: O Despertar da Força Straight Outta Compton: A História do N.W.A. História Real Um Homem entre Gigantes Joy: O Nome do Sucesso Steve Jobs Straight Outta Compton: A História do N.W.A. A Grande Aposta O Regresso Documentário Amy Cartel Land He Named Me Malala The Hunting Ground The Wolfpack What Happened, Miss Simone? Atuação Feminina Alicia Vikander – Ex-Machina: Instinto Artificial Anna Kendrick – A Escolha Perfeita 2 Charlize Theron – Mad Max: Estrada da Fúria Daisy Ridley – Star Wars: O Despertar da Força Jennifer Lawrence – Joy: O Nome do Sucesso Morena Baccarin – Deadpool Atuação Masculina Chris Pratt – Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros Leonardo DiCaprio – O Regresso Matt Damon – Perdido em Marte Michael B. Jordan – Creed: Nascido para Lutar Ryan Reynolds – Deadpool Will Smith – Um Homem entre Gigantes Revelação Amy Schumer – Descompensada Brie Larson – O Quarto de Jack Daisy Ridley – Star Wars: O Despertar da Força Dakota Johnson – Cinquenta Tons de Cinza John Boyega – Star Wars: O Despertar da Força O’Shea Jackson Jr. – Straight Outta Compton: A História do N.W.A. Atuação em Comédia Amy Schumer – Descompensada Kevin Hart – Policial em Apuros 2 Melissa McCarthy – A Espiã que Sabia de Menos Rebel Wilson – A Escolha Perfeita 2 Ryan Reynolds – Deadpool Will Ferrell – O Durão Atuação em Ação Chris Pratt – Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros Dwayne Johnson – Terremoto: A Falha de San Andreas Jennifer Lawrence – Jogos Vorazes: A Esperança – O Final John Boyega – Star Wars: O Despertar da Força Ryan Reynolds – Deadpool Vin Diesel – Velozes e Furiosos 7 Melhor Herói Charlize Theron – Mad Max: Estrada da Fúria Chris Evans – Vingadores: Era de Ultron Daisy Ridley – Star Wars: O Despertar da Força Dwayne Johnson – Terremoto: A Falha de San Andreas Jennifer Lawrence – Jogos Vorazes: A Esperança – O Final Paul Rudd – Homem-Formiga Melhor Vilão Adam Driver – Star Wars: O Despertar da Força Ed Skrein – Deadpool Hugh Keays-Byrne – Mad Max: Estrada da Fúria James Spader – Vingadores: Era de Ultron Samuel L. Jackson – Kingsman: Serviço Secreto Tom Hardy – O Regresso Melhor Atuação Virtual Amy Poehler – Divertida Mente Andy Serkis – Star Wars: O Despertar da Força Jack Black – Kung Fu Panda 3 James Spader – Vingadores: Era de Ultron Lupita Nyong’o – Star Wars: O Despertar da Força Seth MacFarlane – Ted 2 Melhor Elenco Vingadores: Era de Ultron Velozes e Furiosos 7 A Escolha Perfeita 2 Star Wars: O Despertar da Força Jogos Vorazes: A Esperança – O Final Descompensada Melhor Beijo Amy Schumer & Bill Hader – Descompensada Dakota Johnson & Jamie Dornan – Cinquenta Tons de Cinza Leslie Mann & Chris Hemsworth – Férias Frustradas Margot Robbie & Will Smith – Golpe Duplo Morena Baccarin & Ryan Reynolds – Deadpool Rebel Wilson & Adam DeVine – A Escolha Perfeita 2 Melhor Luta Deadpool (Ryan Reynolds) vs. Ajax (Ed Skrein) – Deadpool Hugh Glass (Leonardo DiCaprio) vs. O Urso – O Regresso Furiosa (Charlize Theron) vs. Max Rockatansky (Tom Hardy) – Mad Max: Estrada da Fúria Homem de Ferro (Robert Downey Jr.) vs. Hulk (Mark Ruffalo) – Vingadores: Era de Ultron Rey (Daisy Ridley) vs. Kylo Ren (Adam Driver) – Star Wars: O Despertar da Força Susan Cooper (Melissa McCarthy) vs. Lia (Nargis Fakhri) – A Espiã que Sabia de Menos
Oscar 2016: Spotlight é o Melhor Filme, mas o Regresso e Mad Max são os maiores vencedores
“Spotlight – Segredos Revelados” foi eleito o Melhor Filme na cerimônia mais politizada da história do Oscar. Menos inventivo entre todos os candidatos, o longa em que jornalistas investigam a pedofilia disseminada na Igreja também conquistou o troféu de Melhor Roteiro Original e era o favorito do maior colégio eleitoral da Academia, os atores – o filme havia vencido o prêmio do Sindicato dos Atores por seu elenco. O reconhecimento técnico, entretanto, foi compartilhado por “O Regresso” e “Mad Max: Estrada da Fúria”. O primeiro rendeu bis para Alejandro G. Iñarritu, eleito Melhor Diretor pelo segundo ano consecutivo, e para Emmanuel Lubezki, único cinematógrafo a vencer o Oscar de Melhor Direção de Fotografia por três anos seguidos, enquanto o longa dirigido por George Miller liderou o arremate das demais estatuetas, conquistando seis prêmios técnicos – menos, curiosamente, o de Efeitos Visuais, vencido por “Ex Machina”. Entre os intérpretes, três premiados pelo Sindicato dos Atores foram confirmados. A vitória de Leonardo DiCaprio, que tinha torcida organizada nas ruas, rendeu os aplausos mais ruidosos dentro da própria cerimônia. Ele também fez um dos melhores discursos da noite, apontando as dificuldades de encontrar regiões nevadas para filmar “O Regresso”, devido às mudanças climáticas. Em seu alerta, ele ainda sugeriu medidas de apoio às lideranças globais não comprometidas pelos interesses das corporações, para que se possa salvar o planeta antes que seja tarde. Brie Larson e Alicia Vikander foram confirmadas, respectivamente, como Melhor Atriz por “O Quarto de Jack” e Atriz Coadjuvante por “A Garota Dinamarquesa”. Mas Sylvester Stallone não referendou seu favoritismo por “Creed”, perdendo a estatueta de Melhor Coadjuvante para Mark Rylance, em “Ponte dos Espiões”. Quem aplaudiu mais sem graça, porém, foi Lady Gaga, que viu Sam Smith conquistar a estatueta de Melhor Canção pela música-tema de “007 Contra Spectre”. Minutos antes, Gaga tinha emocionado os espectadores com a melhor performance musical da noite, levando ao palco diversas vítimas de abuso sexual, enquanto Smith desafinara sozinho, pavorosamente. Por sua vez, o apresentador Chris Rock (“Gente Grande”) intercalou críticas à indústria cinematográfica em quase todas as suas intervenções, realçando a falta de diversidade dos concorrentes – questão que chegou a inspirar um incipiente boicote. Diversos apresentadores negros, convocados para comentar a questão, seguiram a deixa, mas também houve quem debochasse, como Sacha Baron Cohen, que apareceu como sua persona black, Ali G. Mesmo assim, em contraste com o discurso racial, o Oscar 2016 acabou se provando um dos mais diversificados dos últimos anos, ao menos em termos de nacionalidades. Além dos mexicanos de “O Regresso”, os australianos, ingleses e sul-africanos de “Mad Max”, também comemoraram vitórias a sueca Alicia Vikander, o inglês Mark Rylance, o lendário italiano Ennio Morricone (Melhor Trilha Sonora) e os vencedores das categorias de Documentário, Curtas (entre eles, um chileno) e, claro, Filme Estrangeiro. Infelizmente, a animação brasileira “O Menino e o Mundo” não se juntou à lista, perdendo para “Divertida Mente”. Confira abaixo a lista completa dos premiados e aproveite para ler uma análise mais abrangente do Oscar 2016. Se tiver curiosidade, confira também o texto sobre a expectativa da premiação, que aborda vários pontos realçados pela confirmação dos vitoriosos. VENCEDORES DO OSCAR 2016 FILME “Spotlight – Segredos Revelados” DIREÇÃO Alejandro G. Iñarritu, “O Regresso” ATOR Leonardo DiCaprio, “O Regresso” ATRIZ Brie Larson, “O Quarto de Jack” ATOR COADJUVANTE Mark Rylance, “Ponte dos Espiões” ATRIZ COADJUVANTE Alicia Vikander, “A Garota Dinamarquesa” ROTEIRO ORIGINAL “Spotlight: Segredos Revelados” – Josh Singer e Tom McCarthy ROTEIRO ADAPTADO “A Grande Aposta” – Charles Randolph e Adam McKay FOTOGRAFIA “O Regresso” – Emmanuel Lubezki EDIÇÃO “Mad Max: Estrada de Fúria” – Margaret Sixel DOCUMENTÁRIO “Amy” ANIMAÇÃO “Divertida Mente” FILME ESTRANGEIRO “O Filho de Saul” (Hungria) TRILHA SONORA ORIGINAL “Os Oito Odiados” – Ennio Morricone CANÇÃO ORIGINAL “Writing’s On The Wall”, de “007 contra Spectre” (Jimmy Napes/Sam Smith) EFEITOS VISUAIS “Ex Machina” – Andrew Whitehurst, Paul Norris, Mark Williams Ardington e Sara Bennett CENOGRAFIA “Mad Max: Estrada da Fúria” – Colin Gibson e Lisa Thompson FIGURINO “Mad Max: Estrada da Fúria” – Jenny Beavan MAQUIAGEM E CABELO “Mad Max: Estrada da Fúria” – Lesley Vanderwalt, Elka Wardega e Damian Martin EDIÇÃO DE SOM “Mad Max: Estrada da Fúria” – Mark A. Mangini e David White MIXAGEM DE SOM “Mad Max: Estrada da Fúria” – Chris Jenkins, Gregg Rudloff e Ben Osmo CURTA-METRAGEM “Stutterer” CURTA DE ANIMAÇÃO “Bear Story” DOCUMENTÁRIO EM CURTA-METRAGEM “A Girl in the River: The Price of Forgiveness”
George Miller, diretor de Mad Max, vai presidir o Festival de Cannes 2016
Os organizadores do Festival de Cannes anunciaram nesta terça (2/2) que George Miller, diretor de “Mad Max: Estrada da Fúria”, vai presidir o júri do famoso evento internacional de cinema em 2016. “É um imenso prazer estar no centro deste festival carregado de história”, declarou Miller, no comunicado oficial. “É uma grande honra e não perderia por nada deste mundo”, completou o cineasta, que assume o cargo ocupado no ano passado pelos irmãos Joel e Ethan Coen (“Inside Llewyn Davis”). Miller será o primeiro australiano a presidir o júri de Cannes. Além de criar a franquia “Mad Max” em 1979, que lançou a carreira internacional de seu compatriota, o ator Mel Gibson, ele também filmou comédias como “As Bruxas de Eastwick” (1987), “Babe – O Porquinho Atrapalhado na Cidade” (1998) e a animação “Happy Feet – O Pinguim”, vencedor do Oscar da categoria em 2007. Seu filme mais recente, o quarto “Mad Max”, recebeu dez indicações para o Oscar 2016. O 69º Festival de Cannes acontecerá entre 11 e 22 de maio na Riviera Francesa.









