“Predador: Terras Selvagens” bate recorde da franquia em estreia nos EUA
Filme superou "Alien vs. Predador" e conquistou a maior abertura doméstica da saga sci-fi com bilheteria de US$ 40 milhões
Jennifer Lawrence sofre colapso mental no trailer de “Morra, Amor”
Suspense mostra uma escritora isolada no campo enquanto enfrenta os efeitos da maternidade e da deterioração psicológica
Vem aí outro Oscar? Jennifer Lawrence é aplaudida por nove minutos em Cannes
Atriz protagoniza "Die, My Love", novo filme de Lynne Ramsay, e recebe longos aplausos na estreia mundial no festival francês
Jennifer Lawrence fará novo filme da diretora de “Precisamos Falar Sobre Kevin”
A atriz Jennifer Lawrence (“Não Olhe Para Cima”) vai estrelar o drama indie “Die, My Love”, que será dirigido por Lynne Ramsay (diretora de “Precisamos Falar Sobre Kevin” e “Você Nunca Esteve Realmente Aqui”). Baseado no livro “Morra, Amor”, da escritora argentina Ariana Harwicz, o filme vai contar a história de uma mulher que mora numa região rural da França e é levada à insanidade por conta do seu casamento e da maternidade. “Die, My Love” ainda não tem previsão de estreia. Jennifer Lawrence será vista a seguir no drama “Passagem” (Causeway), sobre uma militar americana que sofre um acidente no Afeganistão e precisa retornar para casa. O filme foi exibido no Festival de Toronto, onde recebeu críticas positivas (86% de aprovação no Rotten Tomatoes), e tem estreia marcada para sábado (5/11) no serviço de streaming Apple TV+.
Julianne Moore e Sandra Oh vão estrelar suspense da autora de “The Handmaid’s Tale”
O Amazon Studios vai produzir a adaptação de mais uma obra de Margaret Atwood, a autora do livro “O Conto da Aia”, que virou a premiada série “The Handmaid’s Tale”. Trata-se do suspense “Stone Mattress”, baseado em um conto de Atwood, que será estrelado pela dupla Julianne Moore (vencedora do Oscar por “Para Sempre Alice”) e Sandra Oh (indicada ao Emmy por “Killing Eve”). A trama de “Stone Mattress” acompanha Verna (Moore), uma fisioterapeuta aposentada e viúva, que embarca em um cruzeiro luxuoso pelo mar ártico, onde faz amizade com a charmosa Grace (Oh) e é paquerada pelo aparentemente inofensivo Bob, cuja presença aos poucos começa a incomodá-la. O personagem masculino ainda não foi escalado. A adaptação está a cargo da cineasta escocesa Lynne Ramsay (“Você Nunca Esteve Realmente Aqui”), que vai escrever e dirigir o projeto. Ela explicou o que a atraiu na obra em comunicado oficial da produção. “Li Margaret Atwood pela primeira vez quando era adolescente, e seu trabalho me prendeu desde então. Ela é simplesmente uma das escritoras mais inteligentes, proféticas e envolventes, e ‘Stone Mattress’ é outra ilustração perfeita disso”, disse a cineasta. “Fiquei imediatamente impressionada com a forma como o livro emoldurou o trauma profundamente enterrado de uma mulher na pós-menopausa – uma faixa etária da qual ouvimos muito raramente – através do caráter dinâmico e multifacetado de Verna. De seu humor irônico a seus momentos de vingança gélida, e seu retrato delicado de uma repressão emocional específica da geração boomer, é uma história que eu queria materializar na tela desde minha primeira leitura.” As filmagens devem começar em setembro na Groelândia e na Islândia, e ainda não há data de estreia definida nos cinemas.
Casal Joaquin Phoenix e Rooney Mara vai estrelar novo filme
A diretora Lynne Ramsay vai voltar a trabalhar com o astro Joaquin Phoenix após a parceria em “Você Nunca Esteve Realmente Aqui”, de 2017. Seu novo filme, intitulado “Polaris”, será estrelado pelo casal da vida real Joaquin Phoenix e Rooney Mara (“Carol”). Não há qualquer outra informação sobre o projeto além da escalação do casal, que está acostumado a trabalhar junto. Eles já filmaram “Ela” (2013), “A Pé Ele Não Vai Longe” (2018) e “Maria Madalena” (2018). “Ele é louco, mas é o melhor ator que já conheci”, disse Ramsay sobre Phoenix, durante participação no Festival de Valência. “Tudo o que ele faz no set tem um motivo. É muito mais difícil quando você tem uma ideia original como essa, mas é impossível não ficar animada quando você está preparando um filme com Joaquin.” “Polaris” ainda não tem previsão de estreia.
Diretora de Precisamos Falar Sobre o Kevin vai filmar terror de Stephen King
A cineasta britânica Lynne Ramsay, de “Precisamos Falar Sobre o Kevin” (2011) e “Você Nunca Esteve Realmente Aqui” (2017), vai dirigir a adaptação do terror “A Garota que Amava Tom Gordon”, de Stephen King. Publicado em 1999, o livro conta a história de uma menina chamada Trisha McFarland que se perde enquanto caminha com sua mãe e irmão na floresta. Com nove anos de idade e com medo do escuro, a garota acaba vagando na floresta por dias, cada vez mais longe da civilização, enquanto tenta voltar para casa. Enquanto ela caminha, a desidratação, a fome e a exaustão a levam a ter alucinações, fazendo-a falar com seu ídolo, um jogador de beisebol chamado Tom Gordon. Mas ela também começa a acreditar que está sendo perseguida por uma besta sobrenatural, e logo sua provação se torna um teste de sua sanidade e sua habilidade de lutar por sua vida. O roteiro da adaptação foi escrito por Ramsay em parceria com Christy Hall, que co-criou “I’m Not Okay With This”, da Netflix. Já a produção está a cargo de Christine Romero, viúva do mestre do horror George A. Romero (“A Noite dos Mortos-Vivos”), e produtores dos estúdios Vertigo Films e Stampede Ventures. A distribuição, por sua vez, será realizada pela Village Roadshow Pictures.
BBC elege os 100 melhores filmes dirigidos por mulheres
A rede BBC publicou uma lista com os 100 melhores filmes dirigidos por mulheres em todos os tempos, resultante de uma votação com 368 especialistas em cinema de 84 países – críticos, jornalistas, programadores de festivais e acadêmicos. A votação elegeu “O Piano” (1993), da neozelandesa Jane Campion, em 1º lugar, citado por quase 10% dos críticos. Segundo a crítica Hannah Woodhead, a produção é bastante sensível e tem personagens femininas difíceis e reais. Para ela, o longa é “uma fábula penetrante que fala do desejo universal de amar e ser amado”. “O Piano” venceu três Oscars, todos conquistados por mulheres – a atriz Holly Hunter, a atriz coadjuvante Anna Paquin (então com 11 anos) e a cineasta Jane Campion, pelo Roteiro Original. Além disso, conquistou a Palma de Ouro no Festival de Cannes. Já a diretora de maior presença foi Agnès Varda, que morreu em março deste ano. Ela teve seis filmes entre os 100 melhores, inclusive o 2º colocado, o clássico “Cléo das 5 às 7” (1962). Outras cineastas bastante citadas foram Kathryn Bigelow (5 filmes), Claire Denis, Lynne Ramsay e Sofia Coppola (4 filmes cada). A lista nasceu em consequência do debate sobre relações anteriores, que ganhou maior relevância a partir da seleção compilada no ano passado, com os 100 melhores filmes em língua não inglesa. Chamou atenção que, dentre os filmes eleitos, apenas quatro eram dirigidos por mulheres. Mas essa escassez de diretoras já vinha se repetindo em outras listas anuais da BBC: no ranking de 100 maiores comédias, de 2017, igualmente só havia quatro mulheres. Da compilação dos 100 melhores filmes do século 21, feita em 2016, apareceram 12 – e nenhuma delas ficou entre as 20 primeiras posições. E na primeira pesquisa da BBC sobre os 100 maiores filmes americanos de todos os tempos, só dois tinham mulheres à sua frente – e ainda assim em codireção. Apesar da nova lista destacar apenas filmes de cineastas femininas, metade dos críticos que votaram foram homens. Cada eleitor listou seus 10 filmes favoritos dirigidos por mulheres, gerando mais de 700 citações diferentes. Portanto, a lista apresenta os 100 que melhor pontuaram, abrangendo desde o cinema mudo, caso de “Sapatos” (1916), até lançamentos deste ano, como “The Souvenir” e “Retrato de Uma Jovem em Chamas”. Infelizmente, não há nenhum filme brasileiro na lista, apesar de alguns dos melhores longas recentes do país terem sido dirigidos por mulheres – como “Que Horas Ela Volta?” (2015), de Anna Muylaert, “Como Nossos Pais” (2017), de Laís Bodanzky, sem esquecer de “Cidade de Deus” (2002), codirigido por Kátia Lund, e clássicos como “Mar de Rosas” (1978), de Ana Carolina, e “A Hora da Estrela” (1985), de Suzana Amaral. Eis a lista, segundo a opinião dos críticos consultados pela BBC: 100 – Minhas Mães e Meu Pai (Lisa Cholodenko, 2010) 99 – The Souvenir (Joanna Hogg, 2019) 98 – Um Lugar Qualquer (Sofia Coppola, 2010) 97 – Örökbefogadás (Márta Mészáros, 1975) 96 – Os Encontros de Anna (Chantal Akerman, 1977) 95 – Ritual in Transfigured Time (Maya Deren, 1946) 94 – Notícias de Casa (Chantal Akerman, 1977) 93 – Marcas da Vida (Andrea Arnold, 2006) 92 – Raw (Julia Ducournau, 2016) 91 – Minha Terra África (Claire Denis, 2009) 90 – Fast Times at Ridgemont High (Amy Heckerling, 1982) 89 – As Praias de Agnès (Agnès Varda, 2008) 88 – Os Silêncios do Palácio (Moufida Tlatli, 1994) 87 – 35 Doses de Rum (Claire Denis, 2008) 86 – O Sonho de Wadjda (Haifaa Al-Mansour, 2012) 85 – Uma Canta, a Outra Não (Agnès Varda, 1977) 84 – Retrato de Jason (Shirley Clarke, 1967) 83 – Sintonia de Amor (Nora Ephron, 1993) 82 – At Land (Maya Deren, 1944) 81 – Garota Sombria Caminha pela Noite (Ana Lily Amirpour, 2014) 80 – Quero Ser Grande (Penny Marshall, 1988) 79 – Sapatos (Lois Weber, 1916) 78 – A Maçã (Samira Makhmalbaf, 1988) 77 – Tomboy (Céline Sciamma, 2011) 76 – Garotas (Céline Sciamma, 2014) 75 – O Atalho (Kelly Reichardt, 2010) 74 – Chocolate (Claire Denis, 1988) 73 – Corpo e Alma (Ildikó Enyedi, 2017) 72 – Europa Europa (Agnieszka Holland, 1980) 71 – A Concha e o Clérigo (Germaine Dulac, 1928) 70 – Encantadora de Baleias (Niki Caro, 2002) 69 – The Connection (Shirley Clarke, 1961) 68 – Eve’s Bayou (Kasi Lemmons, 1997) 67 – Os Anos de Chumbo (Margarethe von Trotta, 1981) 66 – O Lixo e o Sonho (Lynne Ramsay, 1999) 65 – Sem Rastros (Debra Granik, 2018) 64 – Domando o Destino (Chloe Zhao, 2017) 63 – Maria Antonieta (Sofia Coppola, 2006) 62 – Estranhos Prazeres (Kathryn Bigelow, 1995) 61 – India Song (Marguerite Duras, 1975) 60 – Uma Equipe Muito Especial (Penny Marshall, 1992) 59 – O Longo Adeus (Kira Muratova, 1971) 58 – Procura-se Susan Desesperadamente (Susam Seidelman, 1985) 57 – O Babadook (Jennifer Kent, 2014) 56 – A 13ª Emenda (Ava DuVernay, 2016) 55 – Monster – Desejo Assassino (Patty Jenkins, 2003) 54 – Brilho de Uma Paixão (Jane Campion, 2009) 53 – La mujer sin cabeza (Lucrecia Martel, 2008) 52 – Lazzaro Felice (Alice Rohrwacher, 2018) 51 – Harlan County: Tragédia Americana (Barbara Kopple, 1976) 50 – O Mundo é o Culpado (Ida Lupino, 1950) 49 – Salaam Bombay! (Mira Nair, 1988) 48 – Síndrome Astênica (Kira Muratova, 1989) 47 – Um Anjo em Minha Mesa (Jane Campion, 1990) 46 – Quando Chega a Escuridão (Kathryn Bigelow, 1987) 45 – Triunfo da Vontade (Leni Riefenstahl, 1935) 44 – Docinho da América (Andrea Arnold, 2016) 43 – As Virgens Suicidas (Sofia Coppola, 1999) 42 – As Aventuras do Príncipe Achmed (Lotte Reiniger, 1926) 41 – Cafarnaum (Nadine Labaki, 2018) 40 – Meninos Não Choram (Kimberly Peirce, 1999) 39 – Retrato de Uma Jovem em Chamas (Céline Sciamma, 2019) 38 – Paris is Burning (Jennie Livingston, 1990) 37 – Olympia (Leni Riefenstahl, 1938) 36 – Wendy e Lucy (Kelly Reichardt, 2008) 35 – Matrix (Lana e Lilly Wachowski, 1999) 34 – O Romance de Morvern Callar (Lynne Ramsay, 2002) 33 – Você Nunca Esteve Realmente Aqui (Lynne Ramsay, 2017) 32 – O Porteiro da Noite (Liliana Cavani, 1974) 31 – Os Catadores e Eu (Agnès Varda, 2000) 30 – Zama (Lucrecia Martel, 2017) 29 – Um Casamento à Indiana (Mira Nair, 2001) 28 – As Duas Faces da Felicidade (Agnès Varda, 1965) 27 – Selma: Uma Luta pela Igualdade (Ava DuVernay, 2014) 26 – Histórias que Contamos (Sarah Polley, 2012) 25 – The House is Black (Forough Farrokhzad, 1963) 24 – Lady Bird (Greta Gerwig, 2017) 23 – O Mundo Odeia-me (Ida Lupino, 1953) 22 – Precisamos Falar Sobre Kevin (Lynne Ramsay, 2011) 21 – Inverno da Alma (Debra Granik, 2010) 20 – Clueless (Amy Heckerling, 1995) 19 – Orlando (Sally Potter, 1992) 18 – Psicopata Americano (Mary Harron, 2000) 17 – Pasqualino Sete Belezas (Lina Wertmüller, 1975) 16 – Wanda (Barbara Loden, 1970) 15 – La Cienaga (Lucrecia Martel, 2001) 14 – O Pântano (Lucrecia Martel, 2001) 13 – Caçadores de Emoção (Kathryn Bigelow, 1991) 12 – Os Renegados (Agnès Varda, 1985) 11 – A Hora Mais Escura (Kathryn Bigelow, 2012) 10 – Filhas do Pó (Julie Dash, 1991) 9 – Aquário (Andrea Arnold, 2009) 8 – Toni Erdmann (Maren Ade, 2016) 7 – Guerra ao Terror (Kathryn Bigelow, 2008) 6 – As Pequenas Margaridas (V?ra Chytilová, 1966) 5 – Encontros e Desencontro (Sofia Coppola, 2003) 4 – Bom Trabalho (Claire Denis, 1999) 3 – Jeanne Dielman (Chantal Akerman, 1975) 2 – Cléo das 5 às 7 (Agnès Varda, 1962) 1 – O Piano (Jane Campion, 1993)
A Favorita vence cinco prêmios antecipados do “Oscar” indie britânico
“A Favorita” fez valer seu título, levando cinco troféus do BIFA (British Independent Film Awards), considerado o “Oscar” do cinema indie britânico. Embora a cerimônia de premiação oficial esteja marcada para o dia 2 dezembro, nove prêmios foram antecipados pelo comitê organizador do evento. Mais da metade ficou com a sátira dos dramas de época da realeza britânica, dirigida pelo grego Yorgos Lanthimos e estrelada por Olivia Colman, Rachel Weisz e Emma Stone. “A Favorita” ficou com os prêmios de Melhor Elenco, Fotografia, Figurino, Melhor Maquiagem/Penteado e Cenografia. Os demais troféus foram divididos entre o thriller “Você Nunca Esteve Realmente Aqui”, de Lynne Ramsey, vencedor das categorias de Melhor Trilha e Som, o drama “American Animals”, de Bart Layton, premiado como Melhor Edição, e a animação em stop-motion “O Homem das Cavernas”, de Nick Park, Melhores Efeitos Visuais. Entre os premiados, um dos principais destaques foi a consagração da veterana figurinista Sandy Powell, que já venceu três Oscars (“Shakespeare Apaixonado”, “O Aviador” e “A Jovem Rainha Victoria”) e volta a vir como “a favorita” para a competição deste ano da Academia. E também para Jonny Greenwood, guitarrista da banda Radiohead, premiado no BIFA um ano após receber sua primeira indicação ao Oscar de Trilha Sonora (“A Trama Fantasma”). Veja abaixo os vencedores individuais dos prêmios. Melhor Elenco “A Favorita” Melhor Fotografia Robbie Ryan (“A Favorita”) Melhor Edição Nick Fenton, Julian Hart & Chris Hill (“American Animals”) Melhor Figurino Sandy Powell (“A Favorita”) Melhor Cenografia Fiona Crombie (“A Favorita”) Melhor Maquiagem e Penteados Nadia Stacey (“A Favorita”) Melhor Trilha Sonora Jonny Greenwood (“Você Nunca Esteve Realmente Aqui”) Melhor Som Paul Davies (“Você Nunca Esteve Realmente Aqui”) Melhores Efeitos Especiais Howard Jones (“O Homem das Cavernas”)
A Favorita lidera indicações ao prêmio do cinema independente britânico
A principal premiação do cinema independente britânico, conhecida pela sigla BIFA (British Independent Film Awards), anunciou os indicados a sua edição deste ano. E o filme “A Favorita”, do grego Yorgos Lanthimos, saiu na frente com 13 indicações. Todas as três atrizes principais do longa receberam reconhecimento, destacando Olivia Colman na categoria de Melhor Atriz, por sua interpretação da fragilizada Rainha Anne, que se vê manipulada por duas conselheiras diferentes, interpretadas por Rachel Weisz e Emma Stone, qualificadas pelos próprios produtores do longa como Atrizes Coadjuvantes. Weisz, por sinal, foi duplamente indicada. Ela também disputa o prêmio de Melhor Atriz por “Desobediência”, drama do diretor Sebastián Lelio (“Uma Mulher Fantástica”) em que faz par romântico com Rachel McAdams, também indicada, mas como Coadjuvante. O segundo filme com mais indicações foi o thriller “American Animals”, de Bart Layton, que disputa 11 categorias. Ele é seguido por “Beast”, de Michael Pearce, com 10 indicações, e “Você Nunca Esteve Realmente Aqui”, de Lynne Ramsay, com 8. Todos os filmes citados disputam o troféu de Melhor Filme Independente Britânico do ano. Contrariando discursos machistas dos homens responsáveis pelas seleções dos festivais de Cannes e Veneza, a premiação revela grande equilíbrio entre contribuições masculinas e femininas na lista dos melhores de 2018, As mulheres, inclusive, dominam categorias como melhor revelação e, ao todo, representam 40% das indicadas em todas as categorias. A cerimônia de premiação do BIFA acontece no dia 2 dezembro. Confira abaixo lista completa de indicações. Melhor Filme Independente Britânico “American Animals”, de Bart Layton “Beast”, de Michael Pearce “Desobediência”, de Sebastián Lelio “A Favorita”, de Yorgos Lanthimos “Você Nunca Esteve Realmente Aqui”, de Lynne Ramsay Melhor Direção Andrew Haigh, por “A Rota Selvagem” Yorgos Lanthimos, por “A Favorita” Bart Layton, por “American Animals” Michael Pearce, por “Beast” Lynne Ramsay, por “Você Nunca Esteve Realmente Aqui” Melhor Roteiro Deborah Davis & Tony McNamara, por “A Favorita” Bart Layton, por “American Animals” Sebastián Lelio & Rebecca Lenkiewicz, por “Desobediência” Michael Pearce, por “Beast” Lynne Ramsay, por “Você Nunca Esteve Realmente Aqui” Melhor Atriz Gemma Arterton, por “The Escape” Jessie Buckley, por “Beast” Olivia Colman, por “A Favorita” Maxine Peake, por “Funny Cow” Rachel Weisz, por “Desobediência” Melhor Ator Joe Cole, por “A Prayer Before Dawn” Steve Coogan, por “Stan & Ollie” Rupert Everett, por “The Happy Prince” Joaquin Phoenix, por “Você Nunca Esteve Realmente Aqui” Charlie Plummer, por “A Rota Selvagem” Melhor Atriz Coadjuvante Nina Arianda, por “Stan & Ollie” Rachel McAdams, por “Desobediência” Emma Stone, por “A Favorita” Rachel Weisz, por “A Favorita” Molly Wright, por “Apostasy” Melhor Ator Coadjuvante Steve Buscemi, por “A Rota Selvagem” Barry Keoghan, por “American Animals” Alessandro Nivola, por “Desobediência” Evan Peters, por “American Animals” Dominic West, por “Colette” Melhor Revelação Jessie Buckley, por “Beast” Michaela Coel, por “No Ritmo da Sedução” Liv Hill, por “Jellyfish” Marcus Rutherford, por “Obey” Molly Wright, por “Apostasy” Melhor Estreia em Direção Richard Billingham, por “Ray & Liz” Daniel Kokotajlo, por “Apostasy” Matt Palmer, por “Calibre” Michael Pearce, por “Beast” Leanne Welham, por “Pili” Melhor Estreia em Roteiro Karen Gillan, por “The Party’s Just Beginning” Daniel Kokotaklo, por “Apostasy” Bart Layton, por “American Animals” Matt Palmer, por “Calibre” Michael Pearce, por “Beast” Melhor Estreia em Produção Kristian Brodie, por “Beast” Jacqui Davies, por “Ray & Liz” Anna Griffin, por “Calibre” Marcie MacLellan, por “Apostasy” Faye Ward, por “Stan & Ollie” Melhor Documentário “Being Frank: The Chris Sievey Story”, de Steve Sullivan “Evelyn”, de Orlando von Einsiedel “Island”, de Steven Eastwood “Nae Pasaran”, de Felipe Bustos Serra “Under the Wire”, de Christopher Martin Melhor Filme Independente Internacional “Capernaum”, de Nadine Labaki “Guerra Fria”, de Pawel Pawlikowski “Domando o Destino”, de Chloé Zhao “Roma”, de Alfonso Cuarón “Assunto de Família”, de Hirokazu Koreeda Melhor Elenco “A Favorita” “Beast” “American Animals” “Stan & Ollie” “Apostasy” Melhor Fotografia Ole Bratt Birkeland, por “American Animals” Magnus Nordenhof Jonk, por “A Rota Selvagem” Robbie Ryan, por “A Favorita” Tom Townend, por “Você Nunca Esteve Realmente Aqui” David Ungaro, por “A Prayer Before Dawn” Melhor Figurino Jacqueline Durran, por “Paterloo” Andrea Flesch, por “Colette” Sandy Powell, por “A Favorita” Guy Sperenza, por “Stan & Ollie” Alyssa Tull, por “An Evening with Beverly Luff Linn” Melhor Edição Joe Bini, por “Você Nunca Esteve Realmente Aqui” Marc Boucrot, por “A Prayer Before Dawn” Nick Fenton, Julian Hart & Chris Hill, por “American Animals” Yorgos Macropsaridis, por “A Favorita” Ben Wheatley, por “Happy New Year, Colin Burstead” Melhores Efeitos Especiais “O Homem das Cavernas” “Dead in a Week (Or Your Money Back)” “Paterloo”
Joaquin Phoenix mergulha na violência em trailer de filme premiado no Festival de Cannes
A Amazon divulgou o trailer de “You Were Never Really Here”, novo filme da cineasta escocesa Lynne Ramsay (“Precisamos Falar sobre o Kevin”), premiado no Festival de Cannes 2017. A prévia tem imagens deslumbrantes e brutais, ao acompanhar Joaquin Phoenix (“O Mestre”), cujo personagem faz bico numa empresa de segurança, aceitando uma missão para resgatar a filha adolescente (Ekaterina Samsonov) de um político das garras de traficantes. Algumas cenas evocam “Oldboy” (2003). Além do clássico ultraviolento sul-coreano, o filme também foi comparado a “Taxi Driver” (1976) durante sua exibição no Festival de Cannes deste ano, que rendeu troféus de Melhor Ator para Phoenix e Melhor Roteiro para Ramsay. A comparação se deve à ambiguidade moral do protagonista, que, como o Travis Bickle de Robert De Niro, é um militar veterano traumatizado que tenta salvar uma garota abusada sexualmente. Baseado no romance homônimo do escritor Martin Amis (criador das séries “Bored to Death” e “Blunt Talk”), o filme também tem no elenco Alessandro Nivola (“O Ano Mais Violento”) e Alex Manette (“Precisamos Falar sobre o Kevin”), e sua trilha sonora foi composta pelo guitarrista do Radiohead Jonny Greenwood (“Sangue Negro”). A estreia está marcada para março no Reino Unido, abril nos Estados Unidos e não há previsão para o Brasil.
Filme sueco vence Festival de Cannes, que também premiou Sofia Coppola e Joaquin Phoenix
O filme sueco “The Square”, de Ruben Östlund, foi o vencedor da Palma de Ouro do 70º Festival de Cannes. A obra não era das mais badaladas da competição, mas o diretor já tinha causado boa impressão em Cannes com seu filme anterior, “Força Maior” (2014), exibido e premiado na seção Um Certo Olhar há três anos. Em tom que varia entre o drama e a comédia, a trama acompanha o curador de um importante museu de arte contemporânea de Estocolmo, vítima de um pequeno incidente que desencadeia uma série de situações vexaminosas. Em seu intertexto, “The Square” ainda faz um contraponto entre o ambiente elitista das galerias de arte e a realidade das ruas europeias, cheias de imigrantes e desempregados. Apesar da vitória de um longa europeu, a maior parte das premiações do juri presidido pelo espanhol Pedro Almodóvar foi para produções americanas. Um número, por sinal, mais elevado que o costume entre as edições anteriores do festival. O prêmio de direção ficou com Sofia Coppola por “O Estranho que Nós Amamos”, remake do filme homônimo de 1971, que transforma uma trama de western em suspense gótico. A diretora não estava em Cannes para a cerimônia, realizada no domingo (28/5), mas enviou uma longa mensagem de agradecimento, na qual menciona a neozelandesa Jane Campion, única mulher a vencer a Palma de Ouro, com “O Piano”, em 1993, como uma de suas “inspirações” na carreira. A estrela de “O Estranho que Nós Amamos”, Nicole Kidman, também foi homenageada com um prêmio especial do festival. Neste ano, ela participou de quatro produções exibidas na programação de Cannes. Duas delas estavam na mostra competitiva. E a segunda também foi premiada: o suspense “The Killing of a Sacred Deer”, do grego Yorgos Lanthimos, que venceu o troféu de Melhor Roteiro, empatado com “You Were Really Never Here”, outra produção americana, dirigida pela escocesa Lynne Ramsay. Para completar a lista americana, Joaquin Phoenix, estrela de “You Were Really Never Here”, venceu o troféu de Melhor Ator. A alemã Diane Krueger foi premiada como Melhor Atriz por “In the Fade”, e dois filmes europeus levaram o Grande Prêmio e o Prêmio do Juri, equivalentes ao 2º e 3º lugares do festival: o francês “120 Battements par Minute”, de Robin Campillo, e o russo “Loveless”, de Andrey Zvyagintsev. Por fim, o prêmio Câmera de Ouro, para longa-metragem de diretor estreante, foi para “Jeune Femme”, da francesa Léonor Serraille, exibido na mostra paralela Um Certo Olhar. Nenhum filme da Netflix foi premiado. O júri da competição oficial foi composto pelos diretores Pedro Almodóvar, Park Chan-wook, Paolo Sorrentino, e Maren Ade, as atrizes Jessica Chastain, Fan Bingbing, Agnès Jaoui, o ator Will Smith e o compositor Gabriel Yard. Vencedores do Festival de Cannes 2017 Palme de Ouro de Melhor Filme “The Square”, de Ruben Öslund (Suécia) Melhor Direção Sofia Coppola, por “O Estranho que Nós Amamos” (EUA) Melhor Roteiro “The Killing of a Sacred Dear”, de Yorgos Lanthimos (Reino Unido) “You Were Really Never Here”, de Lynne Ramsay (EUA) Melhor Ator Joaquin Phoenix, por “Your Were Never Really Here” (EUA) Melhor Atriz Diane Krueger, por “In the Fade” (Alemanha) Grande Prêmio do Júri “120 Battements par Minute”, de Robin Campillo (França) Prêmio do Júri “Loveless”, de Andrey Zvyagintsev (Rússia) Prêmio Especial do 70º aniversário de Cannes Nicole Kidman (EUA) Câmera de Ouro (melhor filme de estreia) “Jeune Femme”, de Léonor Serraille (França)










