Morre Lô Borges, fundador do Clube da Esquina e referência da MPB
Cantor e compositor mineiro morreu aos 73 anos, em Belo Horizonte, após internação por intoxicação medicamentosa
Lô Borges respira com ajuda de aparelhos e faz hemodiálise
Músico está internado em UTI de Belo Horizonte desde 17 de outubro com quadro de intoxicação por medicamentos
Lô Borges passa por traqueostomia e respira por ventilação mecânica
Músico mineiro segue internado em Belo Horizonte por intoxicação de medicamentos e está estável, mas em quadro grave
Lô Borges é internado em Belo Horizonte após intoxicação com remédios
Cantor de 73 anos segue em observação na capital mineira e teve sua agenda de shows suspensa temporariamente
Milton Nascimento rebate torcedores após processar Cruzeiro: “Uso gratuito não é homenagem”
Artista foi criticado por cobrar direitos de canção usada em vídeo com Gabigol e se defende da reação de cruzeirenses nas redes sociais
Milton Nascimento processa Cruzeiro por música em vídeo com Gabigol
Clube mineiro é acusado de usar “Clube da Esquina nº 2” sem autorização em vídeo de anúncio do jogador no Instagram
Revista americana coloca “Clube da Esquina” no Top 10 dos melhores discos da História
A Paste elegeu os 100 melhores álbuns já lançados e também destacou "Acabou Chorare", dos Novos Baianos
Documentário sobre “Clube da Esquina” ganha trailer
A Lira Filmes divulgou o trailer de “Nada Será como Antes”, documentário sobre a criação do “Clube da Esquina”, considerado o melhor disco brasileiro de todos os tempos. A produção explica o contexto da criação do álbum com imagens inéditas de arquivo, apresenta shows da época e conversa com os músicos envolvidos na gravação, com destaque para Milton Nascimento e Lô Borges, acrescentando histórias e curiosidades da concepção do disco que revolucionou a MPB da época. O melhor disco brasileiro O álbum duplo lançado em 1972, fruto da colaboração entre Milton Nascimento, Lô Borges e uma coletânea de músicos talentosos de Minas Gerais, acabou se tornando um dos discos mais influentes da música brasileira, mesclando elementos do folk, rock, jazz e música latina com a rica tradição da MPB (Música Popular Brasileira). A gênese da produção foram encontros musicais informais que aconteciam no bairro de Santa Tereza, em Belo Horizonte, onde artistas como Beto Guedes, Toninho Horta e os irmãos Márcio e Lô Borges se reuniam para compartilhar ideias e criar músicas. Esses encontros deram origem ao “Clube da Esquina”, nome que posteriormente foi adotado para o álbum, uma viagem poética e sonora que refletia sobre amizade, amor, saudade e questões sociais. Faixas como “Tudo Que Você Podia Ser”, “O Trem Azul”, “Cravo e Canela” e “Nuvem Cigana” são apenas alguns exemplos da diversidade musical e da riqueza lírica encontradas no disco, eleito em 2022 como o melhor álbum brasileiro pelo podcast Discoteca Básica, que ouviu a opinião de 162 especialistas — jornalistas, youtubers, podcasters, músicos, lojistas e produtores. O documentário escrito e dirigido por Ana Rieper (“Vou Rifar meu Coração”) já foi exibido no Festival do Rio e da Mostra de São Paulo, e tem estreia comercial marcada para o dia 29 de fevereiro nos cinemas.
Justiça arquiva processo dos “meninos” da capa de “Clube da Esquina”
A Justiça do Rio reconheceu a prescrição do processo dos “meninos” da capa do álbum “Clube da Esquina”, movido contra os músicos Milton Nascimento, Lô Borges, Ronaldo Bastos, a gravadora EMI (hoje, Universal) e a editora Abril. Antônio Carlos Rosa de Oliveira, o “Cacau”, e José Antônio Rimes, o “Tonho”, pediam R$ 500 mil em indenização por uso indevido de imagem. Durante o processo, Milton Nascimento e Lô Borges afirmaram não poder responder, como intérpretes das gravações, pelo atos praticados pela gravadora na produção do álbum. Eles também citaram a transferência de todos os seus direitos sobre as interpretações à gravadora EMI Music Brasil. Em sua decisão, o juiz Marcus Vinicius Miranda Gonçalves da Silva Mattos, da 1ª Vara Cível da Comarca de Nova Friburgo, concordou que a utilização da imagem de Tonho e Cacau não se vincula diretamente à atividade artística de Milton Nascimento e Lô Borges. Por isso, determinou a extinção do processo sem análise do mérito em relação aos dois. O magistrado também aceitou os argumentos das outras partes denunciadas e reconheceu que o tempo previsto em lei para que os autores entrassem como uma ação judicial havia expirado — ou seja, a pretensão indenizatória estaria prescrita. A história da foto Tonho e Cacau acionaram a Justiça em 2012, mais de 40 anos depois de serem fotografados. Eles foram fotografados em 1971. Na época, eram crianças e foram vistos pelo fotógrafo Carlos da Silva Assunção Filho e por Ronaldo Bastos, que passaram de carro por eles. O fotógrafo gritou para que os meninos olhassem em sua direção e o clique virou a capa clássica do disco “Clube da Esquina”. Cacau e Tonho alegam que só souberam que eram capa do álbum na celebração de 40 anos, quando o jornal Estado de Minas os procurou para realizar uma matéria comemorativa. Por não ter havido “autorização para a utilização da imagem, destinada a fins empresariais”, entraram na Justiça para pedir indenização. Na sentença, da qual ainda cabe recurso, o juiz afastou os argumentos dos autores citando a “ampla divulgação da obra artística”. Trata-se de um dos discos mais famosos da música popular brasileira. Advogados vão recorrer O magistrado ainda determinou que Tonho e Cacau pagassem os honorários dos advogados das partes vitoriosas no processo. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, a defesa de Tonho e Cacau pretende recorrer da decisão. Em seu argumento, os advogados alegam que não houve prescrição, já que a imagem da capa do disco continua sendo utilizada sem autorização em vendas e streamings. Por isso, o prazo da prescrição deve ser reiniciado a cada uso da imagem, que configurariam, no entendimento da acusação, novas violações.
Lô Borges convoca fãs para gravar clipe coletivo com tema da quarentena
O cantor Lô Borges está convocando seus fãs para gravarem vídeos da janela de suas casas e cantarem um de suas músicas mais conhecidas, “Paisagem da Janela”. A canção, composta por Borges e Fernando Brant, faz parte do consagrado álbum “Clube da Esquina” (1972), de Lô e Milton Nascimento, e registra o que o cantor podia ver da janela de sua casa. A letra serve perfeitamente como tema desses tempos de confinamento pelo novo coronavírus. Batizada de “Da Janela Lateral”, a iniciativa do projeto partiu de uma empresa médica de Belo Horizonte, que já organiza anualmente um evento de música, o Festival Meu Vizinho. Lô Borges, que se apresentou no festival em 2017, aprovou o projeto e decidiu convocar seus fãs. Os vídeos devem ser enviados ao perfil do festival no Instagram. Os primeiros vídeos já foram disponibilizados. Ao final, eles passarão por uma edição e integrarão um clipe coletivo, a ser lançado no fim do mês. Veja a mensagem de Lô Borges abaixo. Ver essa foto no Instagram E aí, vizinho! Como está sendo sua quarentena? Por aqui, depois de observar muito pela janela os detalhes lá fora, tivemos uma ideia, e queremos você nessa! O @loborgesoficial está aqui para convidar você a participar do novo clipe da música “Paisagem da Janela”, com imagens e vídeos enviados por pessoas do Brasil todo.⠀ ⠀ Dá uma olhada nesse recado que ele gravou dentro de casa e faça o mesmo! Assim como ele, você pode registrar o seu momento se mantendo seguro, sem sair do isolamento social. Participe, vai ser lindo! @hermes.pardini #DaJanelaLateral #fiqueemcasa #meuvizinhopardini Uma publicação compartilhada por Meu Vizinho Pardini (@festivalmeuvizinho) em 9 de Abr, 2020 às 8:32 PDT








