Diretor confirma papel de Linda Blair na continuação de “O Exorcista”
A atriz Linda Blair, que ficou famosa aos 14 anos por interpretar Regan, a menina possuída no clássico “O Exorcista” (1973), participou da produção do novo filme “O Exorcista: O Devoto”, mas não diante das câmeras. O diretor David Gordon Green revelou que ela foi consultora do roteiro e ajudou o novo elenco jovem da continuação na ambientação ao set. Em declarações à revista Total Film, Green enfatizou a importância da participação de Blair: “Ela veio ao set porque serviu como consultora. Eu tive sorte de tê-la para ler o roteiro, mas ela não estava interessada em um papel significativo ou em voltar para isso”. O diretor também ressaltou que a atriz contribuiu para criar um ambiente seguro para os jovens atores. “Nós trouxemos ela como consultora porque estamos lidando com pessoas jovens, e queremos levá-las para lugares perigosos com segurança”. O filme, que tem cenas fortes de possessão infantil, traz Ellen Burstyn de volta ao papel de Chris MacNeil, a mãe da personagem de Linda Blair, que se envolve na história para ajudar os pais de duas crianças que desapareceram por três dias na floresta e voltaram completamente transtornadas. O elenco inclui Leslie Odom Jr (“Uma Noite em Miami”), Jennifer Nettles (“The Righteous Gemstones”) e Ann Dowd (“The Handmaid’s Tale”), além das meninas Lidya Jewett (“Good Girls”) e Olivia Marcum (estreante). Nova trilogia “O Exorcista: O Devoto” marca o início de uma nova trilogia sob a direção de David Gordon Green, que também foi responsável pela recente trilogia da franquia “Halloween” – “Halloween (2018)”, “Halloween Kills” (2021) e “Halloween Ends” (2022). A Universal e a Blumhouse já têm planos para uma sequência, “The Exorcist: The Deceiver”, com estreia prevista para 18 de abril de 2025. Embora se espere que Green retorne para dirigir o próximo filme, nada foi confirmado. O diretor mencionou que já existem “roteiros, esboços e coisas do tipo” para os filmes seguintes, mas aguarda a recepção do primeiro longa para tomar decisões futuras. A estreia está marcada para o dia 12 de outubro no Brasil, o Dia das Crianças (!), uma semana depois do lançamento nos EUA. Confira o trailer da continuação.
Continuação de “O Exorcista” ganha novo trailer perturbador
A Universal Pictures divulgou novos pôster e trailers nacionais da continuação do terror clássico “O Exorcista” (1973), intitulada “O Exorcista – O Devoto”. A prévia tem cenas fortes de possessão infantil e traz Ellen Burstyn de volta ao papel de Chris MacNeil, a mãe da jovem Regan (Linda Blair), que foi possuída por um demônio nos anos 1970. A mãe de Regan se envolve na história para ajudar os pais de duas crianças que desapareceram por três dias na floresta e voltaram completamente transtornadas. O elenco inclui Leslie Odom Jr (“Uma Noite em Miami”), Jennifer Nettles (“The Righteous Gemstones”) e Ann Dowd (“The Handmaid’s Tale”), além das meninas Lidya Jewett (“Good Girls”) e Olivia Marcum (estreante). O filme tem direção de David Gordon Green, responsável pelo resgate de “Halloween”, e, assim como em “Halloween”, é uma continuação direta do primeiro filme, sem considerar as histórias subsequentes exibidas no cinema. A estreia está marcada para o dia 12 de outubro no Brasil, o Dia das Crianças (!), uma semana depois do lançamento nos EUA.
Ellen Burstyn e Linda Blair prestam homenagens ao diretor de “O Exorcista”
As atrizes Ellen Burstyn e Linda Blair, protagonistas do clássico de terror “O Exorcista” (1973), prestaram homenagens ao diretor do filme, William Friedkin, que faleceu na segunda-feira (7/8) aos 87 anos. Ellen Burstyn recorda Friedkin Em comunicado oficial à imprensa, Burstyn comentou: “Meu amigo Bill era um homem original, inteligente, culto, destemido e selvagemente talentoso. No set, ele sabia o que queria, fazia o que fosse preciso para conseguir, mas também sabia quando deixar sua ideia original para trás porque algo ainda melhor estava acontecendo. Ele era, sem dúvida, um gênio.” Linda Blair homenageia diretor Linda Blair, por sua vez, utilizou o Instagram para compartilhar fotos ao lado de Friedkin ao longo dos anos e escreveu um longo tributo ao diretor. “Como posso colocar em palavras a minha apreciação pela pessoa que mudou a minha vida para sempre, assim como mudou o mundo?”, questionou a atriz. Blair descreveu Friedkin como um talento transformador, um homem que pensava fora da caixa, um gênio com uma personalidade incrivelmente ousada, capaz de criar imagens que eletrizavam seus colegas e seu público na mesma medida. “Durante toda a sua carreira, ele se manteve à frente do seu tempo”, afirmou. A experiência de Blair em “O Exorcista” A atriz recordou a experiência de trabalhar com Friedkin em “O Exorcista” quando tinha apenas 13 anos. “A direção dele era exigente, comprometida, estritamente ética. Nas filmagens, ele sempre buscava me provocar intelectualmente, e inovou imensamente com os efeitos especiais que tornaram aquela atuação chocante e inesquecível”, disse Blair. A atriz também destacou a proteção que Friedkin lhe ofereceu após o lançamento do filme, quando a fama ameaçou engoli-la. “Ele era meu diretor, meu amigo e meu protetor. Foi uma honra conhecê-lo, e estou profundamente triste neste momento. Ele mudou a minha vida para sempre, e todas as minhas atuações que vieram depois têm uma dívida com o trabalho que fizemos juntos”, concluiu Blair. Outros trabalhos de Friedkin Além de “O Exorcista”, Friedkin foi responsável por outros clássicos de Hollywood, como “Os Rapazes da Banda” (1970), “Operação França” (1971), que lhe rendeu o Oscar de Melhor Diretor, “Parceiros da Noite” (1980), “Viver e Morrer em Los Angeles” (1985) e “Killer Joe – Matador de Aluguel” (2011). Nova sequência de “O Exorcista” A morte de Friedkin ocorre meses antes do lançamento de “O Exorcista: O Devoto”, sequência de “O Exorcista” na qual Ellen Burstyn reprisa seu papel como Chris MacNeil. O novo filme é dirigido por David Gordon Green, responsável pela nova trilogia de “Halloween”. A estreia vai acontecer em 12 de outubro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
William Friedkin, diretor de “O Exorcista”, morre aos 87 anos
O diretor William Friedkin, vencedor do Oscar por “Conexão Francesa” (1971) e responsável pelo icônico “O Exorcista” (1973), faleceu nesta segunda-feira (7/8) em Los Angeles aos 87 anos. Com uma carreira de mais de cinco décadas, ele era um dos diretores mais admirados da “Nova Hollywood”, uma onda de cineastas brilhantes que deixaram sua marca na década de 1970, como Martin Scorsese, Francis Ford Coppola, Michael Cimino, Peter Bogdanovich, Steven Spielberg e George Lucas, entre outros. Início de carreira Nascido em Chicago em 29 de agosto de 1935, Friedkin era filho único de uma ex-enfermeira que ele chamava de “santa” e de um pai que alternava entre empregos para pagar as contas. Ambos vieram com suas famílias judaicas em fuga da Ucrânia após os pogroms do início do século 20. Friedkin começou sua carreira cuidando das entregas de correio de uma estação de TV de Chicago, WGN, onde rapidamente ascendeu para a direção de programas de televisão ao vivo e documentários. Ele afirmou ter dirigido cerca de 2 mil programas de TV durante esses primeiros anos, incluindo o documentário de 1962 “The People vs. Paul Crump”, sobre a reabilitação de um homem no corredor da morte. O documentário ganhou o Golden Gate Award no San Francisco Film Festival e o levou a liderar a divisão de documentários da WBKB e, posteriormente, a um trabalho dirigindo documentários para o produtor David L. Wolper. A transição para o cinema aconteceu com “Good Times” (1967), uma comédia musical estrelada pelo casal de cantores Sonny e Cher. O filme, que parodiava vários gêneros de filmes populares da época, como westerns, filmes de espionagem e dramas de guerra, foi uma oportunidade para Sonny e Cher mostrarem seu talento cômico e musical. Embora não tenha sido um grande sucesso de bilheteria, a obra serviu como um trampolim para a carreira de Friedkin. Após “Good Times”, Friedkin dirigiu outra comédia musical, “Quando o Strip-Tease Começou” (1968), e o suspense “Feliz Aniversário” (1968), adaptação da peça homônima de Harold Pinter, que recebeu elogios da crítica e ajudou a estabelecer a reputação do cineasta. Este filme, juntamente com outra adaptação de teatro, “Os Rapazes da Banda” (1970), demonstrou a habilidade de Friedkin em trabalhar com material dramático complexo e temas provocativos. Primeiro impacto O cineasta começou a dizer a que veio com “Os Rapazes da Banda”, drama baseado na peça de Mart Crowley sobre um grupo de homossexuais em Nova York. O longa marcou época como uma das primeiras produções de Hollywood a retratar personagens gays de maneira aberta e sem julgamentos, e é considerado uma das obras mais importantes da representação LGBTQIAPN+ no cinema. Na época, foi um escândalo, mas não afetou sua carreira como muitos lhe avisaram. Na verdade, teve efeito contrário. A influência de “Os Rapazes da Banda” na trajetória de Friedkin não pode ser subestimada. O filme demonstrou a habilidade do cineasta em lidar com material provocativo e complexo, e estabeleceu-o como um diretor disposto a correr riscos e a desafiar as convenções de Hollywood. A consagração de “Conexão Francesa” A consagração de Friedkin veio no ano seguinte com “Conexão Francesa” (1971), um thriller policial baseado em uma história real sobre dois detetives da polícia de Nova York que tentam interceptar um grande carregamento de heroína vindo da França. Filmado com um orçamento modesto de US$ 1,5 milhão, fez bom uso da experiência documental do diretor para registrar realismo visceral e suspense de tirar o fôlego. A sequência de perseguição de carro do policial Popeye Doyle, interpretado por Gene Hackman, a um trem elevado sequestrado no Brooklyn, é frequentemente citada como a melhor cena de perseguição de carro já filmada. Ela foi rodada sem permissões oficiais nas ruas do Brooklyn, de forma clandestina e em meio ao tráfego real. Friedkin queria que a sequência fosse o mais autêntica possível, então ele e sua equipe filmaram uma perseguição real em alta velocidade, com Hackman de fato dirigindo seu carro. “Conexão Francesa” dominou o Oscar de 1972, vencendo o prêmio de Melhor Filme, Ator (Gene Hackman), Edição, Roteiro Adaptado e, claro, Melhor Direção. A revolução de “O Exorcista” Friedkin conseguiu superar a tensão de “Conexão Francesa” com “O Exorcista”, adaptação do best-seller de terror de William Peter Blatty sobre a possessão demoníaca de uma jovem. Lançado no final de dezembro de 1973, tornou-se um sucesso fenomenal, um dos maiores sucessos de bilheteria de Hollywood até aquela data, com vendas de ingressos de mais de US$ 200 milhões. Foi também o primeiro terror a ser indicado ao Oscar de Melhor Filme – além de outras 9 estatuetas, incluindo novamente Melhor Direção. O filme é famoso por suas cenas intensas e efeitos especiais inovadores. Durante as filmagens, Friedkin usou várias técnicas para obter as reações desejadas de seus atores. Por exemplo, ele disparou uma arma no set para assustar Jason Miller (que interpretou o Padre Karras) e obter uma reação de choque genuína. Além disso, a cena em que Regan (Linda Blair), a menina possuída, vomita sopa de ervilha no Padre Karras foi realizada com uma mangueira escondida e a sopa foi realmente atirada no ator. Para completar, como teste para ver se a boneca animatrônica de Regan, que girava a cabeça em 360 graus, seria convincente o suficiente, pediu para a equipe levá-la em passeios de táxi, deixando motoristas apavorados – foi a primeira pegadinha de terror da História. Mas “O Exorcista” (1973) não foi um marco apenas no gênero de terror, com sua bilheteria recorde e tratamento de superprodução. Seu lançamento desempenhou um papel crucial na formação da era moderna dos blockbusters. O filme foi um fenômeno cultural e comercial, arrecadando mais de US$ 441 milhões em todo o mundo, um feito impressionante para a época. A década de 1970 foi um período de transição significativa para a indústria cinematográfica. Antes de “O Exorcista”, os filmes eram geralmente lançados em um pequeno número de cinemas e só depois se expandiam para um lançamento mais amplo. No entanto, “O Exorcista” quebrou esse molde com um lançamento em larga escala, chegando a centenas de cinemas simultaneamente. Esse método de distribuição, agora conhecido como “lançamento de saturação”, foi uma estratégia de marketing inovadora que ajudou a maximizar a receita do filme e a criar um burburinho imediato. Além disso, “O Exorcista” foi um dos primeiros filmes a usar uma campanha de marketing extensa e agressiva, com trailers provocativos e pôsteres icônicos que se tornaram sinônimos do filme. Essa abordagem de marketing, que agora é padrão na indústria cinematográfica, foi pioneira na época e contribuiu para o sucesso estrondoso do filme. O efeito de “O Exorcista” na indústria cinematográfica abriu caminho para os blockbusters que se seguiram, como “Tubarão” (1975) e “Guerra nas Estrelas” (1977), que usaram os mesmos métodos de saturação e campanhas de marketing agressivas para alcançar um público amplo e gerar receitas recordes, dando início ao cinema moderno. A ressaca Após o sucesso de “Conexão Francesa” e “O Exorcista”, Friedkin tornou-se um dos diretores mais venerados de Hollywood. No entanto, seu filme seguinte foi um documentário de 1975 em que entrevistava um de seus ídolos, o alemão Fritz Lang, diretor do clássico “Metrópolis” (1927) e de vários filmes noir famosos. Depois, decidiu fazer um remake de “O Salário do Medo”, o clássico thriller francês de Henri-Georges Clouzot de 1953. “O Comboio do Medo” (1977) trouxe Roy Scheider no papel originalmente interpretado por Yves Montand, mas a maioria dos críticos achou o filme longo e pouco emocionante em comparação ao original. Foi lançado ao mesmo tempo que “Guerra nas Estrelas” e sumiu rapidamente. Pelo menos, ganhou revisão histórica e voltou a ser considerado um filme importante com o passar do tempo, ao contrário de seu filme seguinte, a comédia policial “Um Golpe Muito Louco” (1978), pouquíssimo lembrada. Nova polêmica O diretor voltou a ousar com “Parceiros da Noite” (1980), com Al Pacino como um detetive de Nova York que se infiltra em bares gays e na subcultura S&M da cidade para resolver um assassinato. O filme provocou forte oposição de ativistas gays, que se opuseram à representação da comunidade e o consideraram nocivo à sua luta por aceitação, para grande desgosto de Friedkin. Mas este longa também se tornou cultuado com o passar dos anos. Alguns críticos e espectadores reavaliaram o filme, argumentando que, apesar de suas falhas, ele oferece uma visão fascinante e complexa da subcultura gay de Nova York no final dos anos 1970. Além disso, a performance intensa de Al Pacino e a direção estilizada de Friedkin foram reconsideradas, e o filme é atualmente reconhecido por sua abordagem sem rodeios de um tema que era considerado tabu na época. Influência nos anos 1980 Depois de marcar o cinema dos anos 1970, Friedkin criou nova estética cinematográfica que acabou adotada por vários cineastas dos 1980 com “Viver e Morrer em Los Angeles” (1985), outro de seus filmes emblemáticos. O thriller policial, que segue dois agentes federais (William Petersen e John Pankow) em uma caçada implacável a um falsificador de dinheiro (Willem Dafoe), é conhecido por sua paleta de cores vibrantes, cinematografia estilizada, abordagem fashion do mundo do crime e trilha sonora sintetizada pulsante, composta pela banda britânica Wang Chung. Esses elementos combinados criaram uma atmosfera que capturou a essência da cultura pop dos anos 1980. Friedkin criou uma nova linguagem, influenciada pela crescente popularidade dos videoclipes da época, aproveitando as técnicas visuais inovadoras que estavam sendo usadas nesse meio para criar uma obra que era tanto uma experiência sensorial quanto uma narrativa de suspense. Ele combinou cenas que pareciam sair da MTV com algumas de suas marcas mais conhecidas, incluindo outra perseguição de carros que é considerada uma das melhores de todos os tempos. Síntese visual dos anos 1980, o filme teve uma influência significativa para as produções de ação que se seguiram, especialmente os filmes de Tony Scott e Michael Bay. Volta matadora no século 21 Friedkin continuou a dirigir suspenses, terrores e filmes de ação, como “Síndrome do Mal” (1987), “A Árvore da Maldição” (1990), “Jade” (1995). “Regras do Jogo” (2000), “Caçado” (2003) e “Possuídos” (2006), mas nenhum deles teve um terço da repercussão de seus trabalhos anteriores. Seu último filme, “Killer Joe – Matador de Aluguel” (2011), foi um thriller sombrio estrelado por Matthew McConaughey como um assassino de aluguel, contratado por um jovem traficante de drogas (Emile Hirsch) para matar sua mãe e coletar o dinheiro do seguro. Quando o traficante não consegue pagar o adiantamento de Joe, ele sugere uma alternativa perturbadora: a irmã mais nova do jovem (Juno Temple) como “garantia sexual” até que o pagamento seja feito. Chocante, mas irresistivelmente envolvente, o filme baseado numa peça de Tracy Letts, foi classificado como NC-17, a mais elevada classificação etária permitida nos cinemas dos EUA, que normalmente limita a distribuição e a bilheteria de um filme. Friedkin não quis negociar e conseguiu lançar o filme sem cortes apenas para maiores de idade. Sacrificando o sucesso comercial, “Killer Joe” causou ótima impressão entre os críticos e ajudou a relançar Matthew McConaughey como um ator a ser levado a sério, capaz de uma performance ao mesmo tempo charmosa e aterrorizante, que ele não demonstrava ser capaz em suas comédias românticas – dois anos depois, McConaughey ganhou o Oscar de Melhor Ator por “Clube de Compra Dallas” (2013). Muitos alardearam “Killer Joe” como a volta de Friedkin à boa forma cinematográfica. Últimas obras O último lançamento do diretor em vida foi o documentário “The Devil and Father Amorth” (2017), sobre o padre exorcista Gabriele Amorth (que inspirou o recente filme de terror “O Exorcista do Papa”). Mas ele deixou finalizado o longa de ficção “The Caine Mutiny Court-Martial”, que terá première mundial nos próximos dias, durante o Festival de Veneza. O filme é baseado no livro de Herman Wouk, que narra o julgamento de um oficial da marinha por motim, após assumir o comando de um navio por sentir que o capitão estava agindo de maneira instável e colocando a vida da tripulação em risco. A...
Continuação de “O Exorcista” ganha trailer com cenas fortes
A Universal Pictures divulgou o trailer da continuação do terror clássico “O Exorcista” (1973), intitulada “O Exorcista – O Devoto”, que tem direção de David Gordon Green, responsável pelo resgate de “Halloween”. Por sinal, assim como em “Halloween”, o novo “O Exorcista” é uma continuação direta do primeiro filme, sem considerar as histórias subsequentes exibidas no cinema. A prévia tem cenas fortes de possessão infantil e traz Ellen Burstyn de volta ao papel de Chris MacNeil, a mãe da jovem Regan (Linda Blair), que foi possuída por um demônio nos anos 1970. A mãe de Regan se envolve na história para ajudar os pais de duas crianças que desapareceram por três dias na floresta e voltaram completamente transtornadas. O elenco inclui Leslie Odom Jr (“Uma Noite em Miami”), Jennifer Nettles (“The Righteous Gemstones”) e Ann Dowd (“The Handmaid’s Tale”), além das meninas Lidya Jewett (“Good Girls”) e Olivia Marcum (estreante). O filme tem sua estreia marcada para o dia 12 de outubro no Brasil, um dia antes da sexta-feira 13, quando será lançado nos EUA.
Continuação de “O Exorcista” ganha pôsteres endemoniados
A Universal Pictures divulgou três pôsteres da continuação do terror clássico “O Exorcista” (1973), intitulada em inglês “The Exorcist – Believer”. A continuação será dirigida pelo cineasta David Gordon Green, que também resgatou “Halloween”. Por sinal, assim como em “Halloween”, o próximo “O Exorcista” será uma continuação direta do primeiro filme, sem considerar as histórias subsequentes exibidas no cinema. O filme trará Ellen Burstyn de volta ao papel de Chris MacNeil, a mãe da jovem Regan (Linda Blair), que foi possuída por um demônio nos anos 1970. A própria Linda Blair vai fazer uma participação na trama. No novo longa, a mãe de Regan ajudará o pai de uma criança que desapareceu com uma amiguinha na floresta. O papel do pai será desempenhado por Leslie Odom Jr (“Uma Noite em Miami”). Já as crianças, como demonstram os pôsteres, surgirão possuídas pelo demônio. Produzido pela Universal Pictures, em parceria com a Blumhouse e Morgan Creek, o filme tem sua estreia marcada para o dia 12 de outubro no Brasil, um dia antes da sexta-feira 13, quando será lançado nos EUA. Após a janela cinematográfica, a produção será disponibilizada com exclusividade pela Peackock, plataforma de streaming da NBCUniversal, que também participa do financiamento da produção. This October. #TheExorcistBeliever pic.twitter.com/ezGlD7kjbZ — The Exorcist: Believer (@TheExorcistBlvr) July 20, 2023
Linda Blair é confirmada na continuação de “O Exorcista”
A atriz Linda Blair vai retomar o papel icônico da endemoniada Regan MacNeil no novo filme de “O Exorcista”. Após 50 anos, ela vai voltar a se juntar a Ellen Burstyn, que interpretou a mãe de Regan no longa original. Linda Blair tinha apenas 13 anos quando interpretou a menina possuída pelo demônio no primeiro “O Exorcista”, papel que a tornou conhecida mundialmente. A nova produção será sua terceira participação da franquia. Ela também estrelou “O Exorcista II: O Herege” (1977). A continuação será dirigida pelo cineasta David Gordon Green, que também resgatou “Halloween”. Por sinal, assim como em “Halloween”, o próximo “O Exorcista” será uma continuação direta do primeiro filme, sem considerar as histórias subsequentes exibidas no cinema. No novo longa, a mãe de Regan ajudará o pai de outra criança possuída. O papel do pai será desempenhado por Leslie Odom Jr (“Uma Noite em Miami”). Produzido pela Universal Pictures, em parceria com a Blumhouse e Morgan Creek, o filme tem sua estreia marcada para o dia 13 de outubro de 2023. Após a janela cinematográfica, a produção será disponibilizada com exclusividade pela Peackock, plataforma de streaming da NBCUniversal, que também participa do financiamento da produção.
Linda Blair não foi convidada a voltar a “O Exorcista”
A atriz Linda Blair contou que não foi convidada a participar do resgate da franquia “O Exorcista”, que vai render três novos filmes da Universal. Sua participação foi questionada porque, ao anunciar o projeto, o estúdio revelou que os filmes seriam continuações do clássico de 1973 e que Ellen Burstyn iria reprisar o papel de Chris MacNeil, a mãe de Regan (a personagem de Linda Blair). Linda Blair tinha 13 anos quando interpretou uma menina possuída pelo demônio no primeiro “O Exorcista” e se tornou conhecida mundialmente. Ela também participou de “O Exorcista 2: O Herege” em 1977. “Para todos os meus fãs perguntando sobre meu envolvimento na reinicialização de ‘O Exorcista’, até agora não houve nenhuma discussão sobre minha participação ou reprise do meu papel”, escreveu a atriz no Twitter. Blair, que atualmente tem 62 anos, completou a mensagem agradecendo o apoio dos fãs. “Desejo o melhor a todos os envolvidos e agradeço a lealdade e a paixão que os fãs têm por ‘O Exorcista’ e pela minha personagem.” O projeto de revival da franquia está a cargo do cineasta David Gordon Green, que já tem experiência em atualizar sagas de terror. Ele assinou a sequência de “Halloween”, de 2018, que fez tanto sucesso que também vai virar trilogia. Além de dirigir, Green assina o roteiro do próximo “O Exorcista” em parceria com Peter Sattler (“Marcados pela Guerra”). Na trama, a personagem de Ellen Burstyn ajudará o pai de outra criança possuída. O papel principal será desempenhado por Leslie Odom Jr (“Uma Noite em Miami”). O primeiro dos três novos filmes tem sua estreia marcada para o dia 13 de outubro de 2023. #TheExorcist pic.twitter.com/MXU5axqSNz — Linda Blair (@RealLindaBlair) July 26, 2021
Verna Bloom (1938 – 2019)
Morreu a atriz Verna Bloom, que estrelou os clássicos “Dias de Fogo”, “O Pistoleiro sem Nome”, “O Clube dos Cafajestes”, “Depois das Horas” e “A Última Tentação de Cristo”. Ela tinha 80 anos e faleceu na quarta (9/1) em Bar Harbour, no Maine (EUA), devido a complicações provocadas pela demência. Nascida em 7 de agosto de 1938, em Lynn, Massachusetts, Bloom se formou na Universidade de Boston em 1959. Logo em seguida, mudou-se para Denver e fundou um teatro local, onde ajudou a produzir montagens de provocativas peças contemporâneas. Sua estréia na Broadway aconteceu em 1967, mesmo ano em que começou a fazer participações em séries de TV. Sua chegada no cinema se deu em grande estilo, no clássico “Dias de Fogo” (Medium Cool, 1969), um filme revolucionário de Haskell Wexler, rodado em estilo de guerrilha, no papel de uma mãe solteira que se envolve na violência que toma conta de Chicago durante a caótica Convenção Nacional Democrata de 1968. As cenas de quebra-quebra na cidade foram registros reais, misturando ficção e documentário para narrar a história do envolvimento de Bloom com um cameraman (Robert Forster) que cobre o tumulto. As imagens da atriz em um vestido amarelo em busca de seu filho perdido entre os manifestantes, os disparos de gás lacrimogêneo e o avanço de tanques e soldados armados – pano de fundo 100% real – tornou-se uma das cenas mais impressionantes do cinema americano daquele período – e de todos os tempos. “Ela não era apenas uma atriz maravilhosa, ela era destemida”, disse Wexler, sobre a performance. “Eu estava mais assustado do que ela”, refletiu o diretor, sobre filmar em meio a um dos maiores tumultos civis da história dos EUA. Após essa estreia à fogo, ela virou protagonista em Hollywood, tendo papéis de destaque em westerns como “Pistoleiro sem Destino” (1971), dirigido e estrelado por Peter Fonda, e o clássico “O Estranho sem Nome” (1973), dirigido e estrelado por Clint Eastwood, além do thriller criminal “Ruge o Ódio” (1973), com Robert Duvall. A atriz também se destacou em telefilmes que marcaram a época, como “A Garota Viciada” (1975), em que viveu a mãe da personagem-título (papel da adolescente Linda Blair), “Contract on Cherry Street” (1977), no qual interpretou a mulher de Frank Sinatra, e “Amarga Sinfonia de Auschwitz” (1980), como uma música judia num campo de concentração nazista. Mas foi, ironicamente, por um de seus menores papéis que se tornou mais lembrada: Marion Wormer, a mulher liberada do diretor da universidade de “Clube dos Cafajestes” (1978), que acaba traindo o marido (John Vernon) com um dos estudantes que ele mais odeia (Tim Matheson). Bloom revisitou o papel 25 anos depois num especial criado para acompanhar o lançamento da comédia de John Landis em Blu-ray, que contava, num falso documentário, o que tinha acontecido com os personagens do filme. Ela voltou a trabalhar com Clint Eastwood em “Honkytonk Man – A Última Canção” (1982), antes de aparecer em seus dois últimos filmes, ambos dirigidos por Martin Scorsese, vivendo uma escultora moderna na comédia “Depois das Horas” (1985) e Maria em “A Última Tentação de Cristo” (1988). Verna Bloom acabou se casando em 1972 com uma colaborador frequente de Scorsese, o roteirista Jay Cocks, que foi indicado ao Oscar por seu trabalho em “A Época da Inocência” (1993) e “Gangues de Nova York” (2002), e também escreveu o filme mais recente de Scorsese, “Silêncio” (2016).






