Escola inglesa tira nome de J.K. Rowling de seu prédio em crítica à transfobia
Uma escola britânica decidiu rebatizar um de seus prédios para tirar o nome da escritora J.K. Rowling, criadora de “Harry Potter”, devido às polêmicas declarações da autora sobre questões de transexualidade, que lhe valeram acusações de transfobia. A Boswells School, em Chelmsford, no leste da Inglaterra, que atende alunos de 11 a 18 anos, explicou que mudou o nome do prédio para homenagear a medalhista de ouro olímpico Kelly Holmes. “Na Boswells School, promovemos uma comunidade escolar inclusiva e democrática, onde estimulamos os alunos a se desenvolverem como cidadãos autoconfiantes e independentes”, disse o diretor da instituição, Stephen Mansell. Os seis edifícios da instituição foram nomeados em homenagem a “destacados cidadãos britânicos”. “No entanto, após os vários pedidos de alunos e funcionários, estamos revisando o nome da nossa casa vermelha ‘Rowling’, à luz dos comentários e opiniões de J.K. Rowling sobre pessoas trans”, explicou. Rowling também não apareceu no recente reencontro com o elenco dos filmes de “Harry Potter”, disponibilizado pela HBO Max, após ser criticada pelos principais intérpretes da saga e rejeitada até por comunidades de fãs de “Harry Potter”. Oficialmente, ela teria dito que as imagens de arquivo seriam suficientes. Mas sua postura transfóbica, disfarçada de feminismo, criou atrito com Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint, que renegaram os argumentos da criadora de “Harry Potter”, colocando-se ao lado das pessoas transexuais. A cruzada de Rowling veio à tona há pouco mais de um ano, quando usou o Twitter para criticar uma reportagem que citava “pessoas que menstruam” para designar indivíduos do sexo feminino. “Tenho certeza que costumava existir uma palavra para essas pessoas”, escreveu ela, insinuando que a matéria deveria dizer apenas “mulheres”. Ela fez questão de esquecer que homens trans podem menstruar. Logo em seguida, a escritora acirrou sua campanha, explorando a descrição mais sensacionalista possível, ao considerar transexuais como estupradores em potencial. “Eu me recuso a me curvar a um movimento que eu acredito estar causando um dano demonstrável ao tentar erodir a ‘mulher’ como uma classe política e biológica e oferecer cobertura a predadores como poucos antes dele”, ela escreveu. “Quando você abre as portas dos banheiros e dos vestiários para qualquer homem que acredite ser ou se sinta mulher – e, como já disse, os certificados de confirmação de gênero agora podem ser concedidos sem a necessidade de cirurgia ou hormônios -, você abre a porta a todo e qualquer homem que deseje entrar. Essa é a verdade simples”, disse a autora. A declaração foi confrontada por ninguém menos que Nicole Maines, estrela de “Supergirl” que viveu a primeira super-heroína transexual da TV. Ela se tornou conhecida aos 15 anos de idade por enfrentar o mesmo preconceito defendido por Rowling, sendo constantemente humilhada e impedida de frequentar o banheiro feminino de sua escola. Como também não podia ir ao banheiro masculino, onde sofria bullying, sua família entrou com uma ação na Justiça contra discriminação. Em junho de 2014, a Suprema Corte dos Estados Unidos concluiu que o distrito escolar havia violado seus direitos humanos. A família Maines recebeu uma indenização de US$ 75 mil todas as escolas americanas foram proibidas de impedir alunos transgêneros de entrar no banheiro com qual se identificassem. Inconformada, Rowling foi adiante, escrevendo um livro sobre um assassino travesti, “Sangue Revolto” (Troubled Blood), lançado no ano passado dentro da coleção de mistérios do detetive Cormoran Strike. Rowling também defendeu uma pesquisadora demitida após protestar contra mudanças de leis britânicas que passaram a reconhecer os direitos de pessoas transexuais, escrevendo no Twitter que “homens não podem se transformar em mulheres”. Embora não tenha comentado as críticas que recebeu dos intérpretes dos filmes de “Harry Potter”, ela apagou um elogio a Stephen King nas redes sociais após escritor defender mulheres trans. Foi além: devolveu um prêmio humanitário que recebeu da fundação de Direitos Humanos batizada com o nome do falecido senador Robert F. Kennedy após Kerry Kennedy, filha do célebre político americano, manifestar sua “profunda decepção” com os comentário transfóbicos. Daniel Radcliffe chegou a tuitar um pedido de desculpas em seu nome para a comunidade trans.
J.K. Rowling volta a fazer comentários transfóbicos no Twitter
A Warner convidou o ator Johnny Depp a “se demitir” de “Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore”, após o escândalo da praticada contra sua então esposa, Amber Heard, vir à público. Também demitiu o ator Jamie Waylett da conclusão de “Harry Potter”, após o intérprete de Vincent Crabbe em seis filmes ser pego com maconha. Mas a escritora J.K. Rowling segue sem qualquer tipo de punição e cada vez mais à vontade em sua campanha para espalhar ódio contra a comunidade transexual nas redes sociais. Sete horas antes do estúdio liberar o primeiro trailer de “Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore”, a autora do roteiro do filme fez uma nova postagem transfóbica em seu Twitter. O assunto é o de sempre, sua obsessão favorita: atacar a autodeterminação de gênero sexual. Anexando o link de uma reportagem do jornal The Times, sobre uma decisão da polícia britânica de registrar estupros cometidos por criminosos com genitais masculinos como “femininos”, caso este seja o gênero com o qual se identificam, ela ironizou: “Guerra é paz. Liberdade é escravidão. Ignorância é força. O indivíduo com pênis que estuprou você é uma mulher”. Escolhida a dedo para não encontrar muita resistência entre defensores dos direitos transexuais – um fã de Rowling chegou ao ponto ao dizer que quem defende estupradores não pode estar certo – , a frase não é isolada. Ela integra uma conhecida história de ataques similares da escritora. A cruzada de Rowling veio à tona há pouco mais de um ano, quando também usou o Twitter para criticar uma reportagem que citava “pessoas que menstruam” para designar indivíduos do sexo feminino. “Tenho certeza que costumava existir uma palavra para essas pessoas”, escreveu ela, insinuando que a matéria deveria dizer apenas “mulheres”. Ela fez questão de esquecer que homens trans podem menstruar. Logo em seguida, a escritora acirrou sua campanha, explorando a descrição mais sensacionalista possível, ao considerar transexuais como estupradores em potencial. “Eu me recuso a me curvar a um movimento que eu acredito estar causando um dano demonstrável ao tentar erodir a ‘mulher’ como uma classe política e biológica e oferecer cobertura a predadores como poucos antes dele”, ela escreveu. “Quando você abre as portas dos banheiros e dos vestiários para qualquer homem que acredite ser ou se sinta mulher – e, como já disse, os certificados de confirmação de gênero agora podem ser concedidos sem a necessidade de cirurgia ou hormônios -, você abre a porta a todo e qualquer homem que deseje entrar. Essa é a verdade simples”, disse a autora. A declaração foi confrontada por ninguém menos que Nicole Maines, estrela de “Supergirl” que viveu a primeira super-heroína transexual da TV. Ela se tornou conhecida aos 15 anos de idade por enfrentar o mesmo preconceito defendido por Rowling, sendo constantemente humilhada e impedida de frequentar o banheiro feminino de sua escola. Como também não podia ir ao banheiro masculino, onde sofria bullying, sua família entrou com uma ação na Justiça contra discriminação. Em junho de 2014, a Suprema Corte dos Estados Unidos concluiu que o distrito escolar havia violado seus direitos humanos. A família Maines recebeu uma indenização de US$ 75 mil todas as escolas americanas foram proibidas de impedir alunos transgêneros de entrar no banheiro com qual se identificassem. Inconformada, Rowling foi adiante, escrevendo um livro sobre um assassino travesti, “Sangue Revolto” (Troubled Blood), lançado no ano passado dentro da coleção de mistérios do detetive Cormoran Strike. Rowling também defendeu uma pesquisadora demitida após protestar contra mudanças de leis britânicas que passaram a reconhecer os direitos de pessoas transexuais, escrevendo no Twitter que “homens não podem se transformar em mulheres”. A agenda assumida de ódio fez o trio de intérpretes principais dos filmes de “Harry Potter”, Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint, criticarem suas posições e defenderem a comunidade LGBTQIAP+. Até as maiores comunidades de fãs da franquia a renegaram publicamente, declarando que não mencionariam mais qualquer atividade da escritora que não tivesse a ver com Harry Potter. Ela não se manifestou sobre essas opiniões, mas apagou um elogio a Stephen King nas redes sociais após escritor defender mulheres trans. Foi além: devolveu um prêmio humanitário que recebeu da fundação de Direitos Humanos batizada com o nome do falecido senador Robert F Kennedy após Kerry Kennedy, filha do célebre político americano, manifestar sua “profunda decepção” com os comentário transfóbicos. A Warner não parece se importar. O único comunicado que o estúdio emitiu juntou uma frase sobre valorização dos “contadores de histórias” que dividem “suas criações conosco” (caso de Rowling) com outra sobre “responsabilidade de mostrar empatia e defender a compreensão de todas as comunidades e pessoas” (LGBTQIAP+ incluídos). E foi isso. Como dizer: peixe vive no mar, gostamos de maçãs. Sem qualquer sentido. “Valorizamos muito nossos contadores de histórias, que dão tanto de si para dividir suas criações conosco. Reconhecemos nossa responsabilidade de mostrar empatia e defender a compreensão de todas as comunidades e pessoas, particularmente aquelas com quem trabalhamos e aqueles que alcançamos com nosso conteúdo”, dia a íntegra do comunicado. Portanto, Rowling segue incentivada e imune a cancelamento. Nunca é demais lembrar que transexuais integram a comunidade com o maior número de vítimas de crimes violentos, nunca o contrário, e os perpetradores desses ataques sempre podem contar com um incentivo a mais. War is Peace.Freedom is Slavery.Ignorance is Strength.The Penised Individual Who Raped You Is a Woman.https://t.co/SyxFnnboM1 — J.K. Rowling (@jk_rowling) December 12, 2021
“Manhãs de Setembro” é renovada pela Amazon
A Amazon Prime Video anunciou a renovação de “Manhãs de Setembro”, série brasileira estrelada pela cantora Liniker. Na história, Cassandra (Liniker) é uma mulher trans que tem sua independência colocada em cheque quando descobre ter tido um filho, Gersinho (Gustavo Coelho), com uma ex-namorada (Karine Teles). Relutando para não aceitar a condição de pai, ela refuta o filho, mas logo vê sua vida virar de ponta-cabeça. A 2ª temporada vai acompanhar os desdobramentos da vida de Cassandra após se assumir pai, enquanto sua vida muda drasticamente, aprofundando a sensação de descontrole. Produção da O2 Filmes, a série tem roteiro de Josefina Trotta (“Amigo de Aluguel”), Alice Marcone (“Born to Fashion”) e Marcelo Montenegro (“Lili, a Ex”), direção de Luis Pinheiro (“Samantha”) e Dainara Toffoli (“Amigo de Aluguel”), e ainda inclui em seu elenco Thomas Aquino (“Bacurau”), Isa Ordoñez (“Treze Dias Longe do Sol”), Clodd Dias (“Entrega Para Jezebel”), Gero Camilo (“Carandiru”), o cantor Paulo Miklos (“Califórnia”) e a cantora Linn da Quebrada (“Segunda Chamada”) em participação especial.
Quênia proíbe filme de temática LGBTQIAP+: “Afronta à cultura”
O Quênia proibiu a exibição do documentário “I Am Samuel”, que retrata a história de um casal gay. Segundo o governo do país africano, a produção representa uma “afronta à cultura e identidade” do país. Dirigido por Peter Murimi, o filme foi exibido no ano passado nos EUA, durante o Festival de Atlanta, ocasião em que arrancou aplausos da imprensa americana e atingiu 90% de aprovação na média computada pelo portal Rotten Tomatoes. Em contraste com as qualidades vistas pelos críticos dos EUA, o KFCB, Conselho de Classificação de Filmes do Quênia, afirma que o filme é uma blasfêmia e não poderia existir. Em sua avaliação, a entidade reguladora afirmou que o documentário busca propagar “valores que estão em dissonância com nossa constituição, valores culturais e normas”. “Pior ainda, a produção está rebaixando o cristianismo, já que dois gays no filme pretendem conduzir um casamento religioso invocando o nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, acrescentou o relato do chefe do KFCB, Christopher Wambua. “I Am Samuel” é o segundo filme LGBTQIA+ proibido no país. O primeiro veto aconteceu com “Rafiki” (2018), que retratava uma história de amor entre duas mulheres e se tornou o primeiro filme queniano exibido no Festival de Cannes. Na ocasião, o Conselho pediu à diretor Wanuri Kahiu para mudar o final, pois foi considerado problemático ao trazer um cenário muito esperançoso e positivo. Kahiu recusou, o que levou à proibição do filme “devido ao seu tema homossexual e clara intenção de promover o lesbianismo no Quênia, contrariando a lei”. O Quênia integra uma lista de países ultraconservadores que ainda têm leis que criminalizam a homossexualidade. Confira abaixo o trailer britânico de “I Am Samuel”.
“Generation” é cancelada na 1ª temporada
A HBO Max cancelou a série “Generation” após uma única temporada de 16 episódios. “Não seguiremos com uma 2ª temporada de ‘Generation'”, disse a plataforma em um comunicado. “Estamos muito orgulhosos de ter parceria com Zelda e Daniel Barnz para representar fiel e autenticamente a juventude LGBTQIAP+ com um grupo tão diversificado de personagens e histórias. Agradecemos a eles e ao nosso elenco maravilhosamente talentoso por todo o trabalho duro e colaboração.” Criada por Zelda Barnz, de 19 anos, em parceria com seu pai, Daniel Barnz (de “A Fera” e “Cake: Uma Razão para Viver”), a série era produzida por Lena Dunham (“Girls”) e mostrava um retrato mais realista que “Gossip Girl” sobre as obsessões sexuais da nova geração, embora tenha ido ao extremo de transformar heterossexuais em minoria. A séria tinha closes explícitos de nudes, usava a palavra “cringe” e destacava Justice Smith (de “Pokémon: Detetive Pikachu) em seu elenco, que ainda incluía Nathanya Alexander (“Oito Mulheres e um Segredo”), Chloe East (“Kevin (Probably) Saves the World”), Lukita Maxwell (“Speechless”), Uly Schlesinger (“Sombras do Terror”), Chase Sui Wonders (“On the Rocks”), a estreante Haley Sanchez e os adultos Martha Plimpton (“Raising Hope”), Nathan Stewart-Jarrett (“Misfits”) e Sam Trammell (“True Blood”).
Musical “Todos Estão Falando Sobre Jamie” ganha trailer legendado da Amazon
A Amazon divulgou o trailer legendado de “Todos Estão Falando Sobre Jamie” (Everybody’s Talking About Jamie), adaptação do musical de mesmo nome sobre um adolescente de Sheffield, na Inglaterra, que sonha em se tornar uma drag queen famosa. Para desespero do pai conservador e surpresa de seus colegas de classe, Jamie quer começar a seguir esse sonho no baile de formatura com um vestido maravilhoso. A mensagem é empoderadora. Apoiado pela mãe amorosa e alguns amigos incríveis, o jovem supera o preconceito, derrota os valentões e sai da escuridão para os holofotes, ao melhor estilo de “Billy Elliot”. Apesar de se basear no musical de Jenny Popplewell com músicas do roqueiro inglês Dan Gillespie Sells (da banda The Feeling) e letras do dramaturgo Tom MacRae, a história tem inspiração em pessoas reais, que chegam às telas interpretadas por Sharon Horgan (“Catastrophe”), Richard E. Grant (“Loki”), Ralph Ineson (“A Bruxa”), Sarah Lancashire (“Yesterday”) e o estreante Max Harwood como Jamie New. Produção da 20th Century Studios que seria lançada em janeiro deste ano nos cinemas, o filme vai chegar em streaming em 17 de setembro pelas mãos do diretor teatral e coreógrafo Jonathan Butterell, que assina seu primeiro longa-metragem.
Filme sobre vida de Ney Matogrosso vai se chamar “Homem com H”
Em desenvolvimento pela Paris Filmes desde 2018, a cinebiografia do cantor Ney Matogrosso ganhou título e divulgou sua equipe criativa. Chamado de “Homem com H”, nome de uma canção de 1981, o longa-metragem sobre a vida e a obra de Ney Matogrosso terá direção de Esmir Filho, responsável por filmes como “Os Famosos e Os Duentes da Morte” e “Verlust”, e a série “Boca a Boca”, da Netflix. “Além de admirar Ney como pessoa e artista, me identifico muito com sua história de vida, sua postura frente ao mundo e seus pensamentos”, disse o diretor, em comunicado da Paris Filmes. “Meu desafio agora é traduzir a poesia de Ney para a linguagem do cinema, criando uma jornada sobre liberdade e afeto. Fiquei muito feliz quando o projeto chegou até mim por convite e iluminou meus últimos meses isolados, em que estive imerso nos discos de Ney e livros que contam sua trajetória. Ri, chorei, dancei”, completou. O filme deverá acompanhar a vida do artista desde a infância no Mato Grosso do Sul, incluindo o complicado relacionamento com o pai militar e sua vida no Rio de Janeiro vendendo artesanato, até chegar ao sucesso musical com o grupo Secos e Molhados, o lançamento de sua carreira solo e seus dias atuais. Como pano de fundo, a trama deve abordar a história do país, desde movimentos culturais como o Tropicalismo, até políticos como a luta contra a censura e a campanha Diretas Já. A produção é autorizada por Ney Matogrosso que participa ativamente do desenvolvimento e das decisões artísticas do projeto. A próxima etapa da produção é escolher o ator principal, visando começar as filmagens em 2022 e fazer a estreia em 2023.
Batwoman: Ruby Rose diz que alergia a tirou da série
A atriz Ruby Rose finalmente deu uma explicação para seu abandono do papel de Kate Kane e saída do elenco de “Batwoman” ao final da 1ª temporada. Em entrevista ao “Kyle and Jackie O Show”, ela afirmou que era alérgica ao látex da máscara da heroína. “Eu descobri que era alérgica ao látex. Eu estava ficando cada vez pior, porque à medida que você tem mais contato com ele, acho que você obtém mais reações. Tirei a máscara no final e meu rosto ficou só com urticária. Minha garganta estava toda machucada. Era como se saísse de um filme de terror”, afirmou a atriz. Foi a própria Rose que anunciou sua saída em maio de 2020, afirmando que a iniciativa era dela, mas sem entrar em detalhes. Na época, circularam várias versões sobre o motivo da decisão repentina, desde problemas de saúde até dificuldades de relacionamento nos bastidores. Logo que começou a gravar a série, ela decidiu dispensar dublês para as cenas de ação. Mas nos primeiros dias sofreu um acidente que a fez passar por uma cirurgia na coluna e correr risco de ficar paraplégica. Fontes ouvidas pelo editor do site TVLine, Michael Ausiello, também revelaram que ela “não estava feliz trabalhando na série”. A atriz não teria se adaptado à vida em Vancouver, no Canadá, onde “Batwoman” é gravada, nem às longas horas de trabalho que são requeridas para a produção de uma série. Com a saída da atriz, a produção decidiu introduzir outra personagem, Ryan Wilder, interpretada por Javicia Leslie, que assumiu o traje da Batwoman na 2ª temporada. Apesar disso, a história de Kate Kane continuou e, a partir da metade da temporada, a atriz Wallis Day foi apresentada como nova intérprete da Batwoman original – que na trama sofre um acidente desfigurador e precisa passar por cirurgia plástica radical. A escalação de Wallis Day tinha objetivo de explicar porque Kate Kane tinha sumido repentinamente, mas a atriz fez tanto sucesso no papel que, embora tenha se despedido na season finale, pode voltar na 3ª temporada.
Terminam as filmagens do novo longa de Harry Styles
As filmagens de “My Policeman”, em que o cantor Harry Styles vive seu primeiro personagem gay no cinema, chegaram ao fim em Veneza, na Itália. Para marcar o encerramento dos trabalhos, o diretor diretor Michael Grandage (“O Mestre dos Gênios”) e a atriz Emma Corrin (a princesa Diana de “The Crown”) divulgaram fotos com o elenco da produção. Adaptação do romance “My Policeman”, de Bethan Roberts, a produção do Amazon Studios se passa no final dos anos 1990, quando a chegada do idoso inválido Patrick na casa de Marion e Tom desencadeia uma exploração de eventos de 40 anos atrás: a relação apaixonada entre Tom e Patrick em um momento em que a homossexualidade era ilegal no Reino Unido. Styles e Corrin vivem as versões jovens de Tom e Marion, enquanto David Dawson (o Alfred de “The Last Kingdom”) interpreta Patrick. Os três atores tem pouca experiência em longa-metragem. “My Policeman” será o terceiro longa de Styles, após a estreia em “Dunkirk” (2017) e o trabalho ainda inédito em “Don’t Worry Darling”, de Olivia Wilde, enquanto Corrin só atuou num filme anterior, “Miss Revolução” (2020), e Dawson é estreante no formato. O elenco ainda inclui Linus Roache (“Homeland”) e Gina McKee (“Os Bórgias”) como as versões mais velhas de Tom e Marion, além de Rupert Everett (“O Casamento do Meu Melhor Amigo”) como o Patrick idoso. A adaptação foi escrita por Ron Nyswaner (“Amor Por Direito”) e a produção é comandada por Greg Berlanti (diretor de “Com Amor, Simon” e criador do “Arrowverso” televisivo) e sua sócia Sarah Schechter. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Michael Grandage Company (@michaelgrandagecompany) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Emma Corrin (@emmalouisecorrin)
Sobrinha trans de Roberta Close vai estrear como atriz
A modelo Gabrielle Gambine, sobrinha de Roberta Close, vai estrear como atriz em “Verdades Secretas 2”, novela chamada de série em produção para a plataforma Globoplay. Assim como na vida real, sua personagem será transexual. “Eu faço parte do elenco de apoio, mas está sendo desenvolvida uma personagem maior. Ela é uma modelo trans que trabalha na agência. Estou conhecendo gente genial e tendo trocas muito interessantes. Me sinto realizada”, disse Gambine à colunista Patricia Kogut. Como a “1ª temporada” de 65 episódios, “Verdades Secretas 2” vai se passar no mundo da moda e Gambine pretende usar sua experiência nesse mercado para o papel. Ela começou a modelar com 17 anos e já fez campanhas de marcas de roupa e de cosméticos. “A transição de gênero veio junto, num processo natural. Foi muito interessante. Modelar me ajudou a me entender como uma pessoa bonita”, explicou. A jovem de 23 anos elogiou a representatividade no elenco, que terá também atores orientais e negros. “É muito legal essa diversidade no casting. Eu fico feliz por poder estar atuando enquanto artista trans. Tem vários atores trans fake, roubando nosso protagonismo. Não adianta abordar pontos de vulnerabilidade da comunidade LGBTQIAP+ sem ter essas pessoas nesses papéis”, apontou. Gambine diz que a tia famosa, irmã de seu pai, é uma grande referência. Roberta Close marcou época nos anos 1980, ao se tornar a primeira modelo trans a ganhar popularidade, posar nua para a revista Playboy e ser constantemente convidada para aparecer na TV. “Ela é um ícone da beleza e da moda. Também chegou a atuar. Sempre me inspirou muito”, afirmou Gambine. Mas ela deixa claro que não quer ser vista como atriz trans. Apenas como trans. “As pessoas trans são muito vistas como as primeiras a fazer determinadas coisas. Por exemplo, a primeira trans a fazer “Malhação”, a primeira médica trans etc. Me incomoda ser reduzida a isso. Sou atriz. O fato de sermos as primeiras é porque essa oportunidade ainda é muito recente. Mas com certeza não seremos as últimas”, concluiu. “Verdades Secretas 2” tem roteiro de Walcyr Carrasco, direção de Amora Mautner e ainda não possuiu previsão de estreia.
Rússia “alerta” Disney contra conteúdos LGBTQIA+
Considerado um dos países mais homofóbicos do mundo, a Rússia, por meio de sua agência reguladora de comunicações, alertou a Disney nesta sexta-feira (28/5) para não distribuir conteúdos com personagens LGBTQIA+, dizendo que são prejudiciais às crianças do país. A agência de censura, Roskomnadzor, informou ter enviado uma carta à Disney observando que a lei russa proíbe a distribuição de informações que “negam valores familiares e promovem relacionamentos sexuais não tradicionais” para crianças. A iniciativa foi tomada diante da inclusão do curta-metragem “Out”, que tem um protagonista gay, na plataforma Disney+. A Disney ainda não se pronunciou. Relacionamentos homossexuais são legais na Rússia, mas uma lei de 2013 proíbe disseminar “propaganda de relacionamentos sexuais não tradicionais” entre jovens russos. Grupos de direitos humanos criticam a legislação, dizendo que ela ajuda a aumentar a hostilidade contra a comunidade LGBTQIA+. Na segunda-feira (204/5), um procurador russo pediu que anúncios da Dolce & Gabbana no Instagram que mostram casais homossexuais se beijando sejam proibidos no país. Além da censura nos meios de comunicação, a repressão se estende à proibição de paradas de orgulho LGBTQIA+. A Moscow Pride encontra-se banida há vários anos e as tentativas de realização são enfrentadas com violência por protestos de russos ultraconservadores e religiosos. O ex-prefeito de Moscou, Yuri Luzhkov, chegou a justificar a proibição durante seu mandato dizendo que os eventos eram “satânicos”. Desde 2010, antes mesmo da legislação mais restritiva, a União Europeia multa a Rússia por desrespeitar os direitos LGBTQIA+.
Bárbara Paz se declara não binária
A atriz Bárbara Paz se declarou uma pessoa não binária. Em entrevista ao podcast “Almasculina”, de Paulo Azevedo, a viúva do diretor Hector Babenco, sobre quem dirigiu o premiado documentário “Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer Parou”, disse que se descobriu sem gênero recentemente, mas no fundo sempre foi assim. “Sou uma pessoa inquieta. Uma mulher, um homem, não-binária. Descobri que sou não-binária há pouco tempo. Um amigo meu falou que eu era, e eu acreditei, entendi. Sou uma pensadora, uma diretora, uma cineasta, uma atriz, uma pintora, uma escritora. Nas horas vagas a gente tenta tudo com as mãos, com a cabeça, com o cérebro e com a imaginação. A imaginação precisa estar trabalhando o tempo todo. Então, não sei bem quem eu sou. Se tiver alguma referência para me dizer quem eu sou, ainda estou em busca. Sou muitas coisas. Sou muitos, muitos, muitas. É difícil dizer quem você é para se apresentar. Sou uma pessoa de fazer o que tenho dentro, o que não é pouco. Arte”, ela explicou. No bate-papo, Barbara, que ficou órfã de pai aos 6 anos, disse ter percebido que desde cedo assumiu papéis masculinos. “Eu fui o homem da casa. Mesmo sendo criança, eu me sentia responsável por aquilo tudo. Sentia que tinha que cuidar da casa”, afirmou. “Minha ideia, quando criança, de quando eu subia nas árvores, era: ‘Então eu vou sair daqui, vou levar minha mãe para São Paulo, vou achar um médico'”, disse, citando a mãe que perdeu aos 17 anos de idade. “Eu comecei a trabalhar com 9 anos. Ninguém me falou para ir trabalhar. Eu sabia que ia ficar sem dinheiro, que minha mãe precisava… Então, esse lado meu masculino, que sei que tenho muito forte (veio dali)”, continuou. Ela também abordou o visual andrógino que marcou sua vida. “Sempre fui muito guri. Sempre tive cabelo curto, fui muito magra, não tinha tênis, eu tinha um kichute. Usava um meião. E eu tinha que usar, pra agradar minha mãe, um vestidinho sempre. Só que eu detestava. Sempre quis agradar muito minha mãe. Então eu era metade menino, metade menina.” Apesar disso, Bárbara pondera que nunca questionou sua sexualidade, dizendo que não via problemas em gostar de homem ou mulher. “Nunca questionei sobre isso, se é homem, mulher, do que você gosta. Nunca questionei sobre isso. Pra mim, você gosta de pessoas.” Depois da entrevista, ao ver seus comentários transformados em posts de portais e tópicos nas redes sociais, Bárbara foi ao Instagram demonstrar surpresa com a repercussão. “Gente, quanto sensacionalismo. Não há nenhuma descoberta, nenhuma revelação. Sempre fui assim — inquieta, curiosa com a vida”, explicou. “Amo ser minha mulher, ser meu homem. Amo ser essa mistura de eus. Amo ser quem eu sou!”. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Bárbara Paz (@barbararaquelpaz)
Manhãs de Setembro: Série estrelada por Liniker ganha trailer dramático
A Amazon divulgou o pôster e o trailer de “Manhãs de Setembro”, série estrelada pela cantora Liniker, que aparece na prévia cantando a música que batiza a série, em meio a uma premissa bastante melodramática. Na trama, Liniker vive Cassandra, uma mulher trans que trabalha como motogirl e deixou sua vida antiga para trás. A escolha do título “Manhãs de Setembro” tem a ver com o desejo de Cassandra de se tornar cover de Vanusa. Após muito sofrimento, ela consegue alugar um apartamento, descobre um amor e acredita ter realizado seus sonhos. Mas quanto tudo parece estar encaminhado na sua vida, uma ex-namorada de seus tempos de homem surge com um menino que diz ser seu filho. A partir daí, ela precisa decidir se quer ou se consegue ser um pai para a criança rejeitada, que não tem onde ficar. Produção da O2 Filmes, a série tem roteiro de Josefina Trotta (“Amigo de Aluguel”), Alice Marcone (“Born to Fashion”) e Marcelo Montenegro (“Lili, a Ex”), direção de Luis Pinheiro (“Samantha”) e Dainara Toffoli (“Amigo de Aluguel”), e ainda inclui em seu elenco Thomas Aquino (“Bacurau”), Karine Teles (“Que Horas Ela Volta?”), Gustavo Coelho (“Luz do Sol”), Isa Ordoñez (“Treze Dias Longe do Sol”), Clodd Dias (“Entrega Para Jezebel”), Gero Camilo (“Carandiru”), o cantor Paulo Miklos (“Califórnia”) e a cantora Linn da Quebrada (“Segunda Chamada”) em participação especial. A 1ª temporada estreia seus cinco episódios em 25 de junho.










