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  • Filme

    Cinebiografia de Michael Jackson será lançada em duas partes e tem estreia adiada

    2 de abril de 2025 /

    Filme do diretor de "O Protetor" passa por refilmagens e perde previsão de lançamento

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  • Filme

    Remake de “Homens Brancos Não Sabem Enterrar” com Jack Harlow ganha primeiro teaser

    6 de fevereiro de 2023 /

    A 20th Century Studios divulgou o primeiro vídeo de “White Men Can’t Jump”, remake da comédia “Homens Brancos Não Sabem Enterrar” (1992). A prévia mostra o ator Sinqua Walls (“Nanny”) e o rapper Jack Harlow nos papéis antes interpretados pelos então jovens Wesley Snipes (“Os Mercenários 3”) e Woody Harrelson (“Venom: Tempo de Carnificina”). O vídeo mostra a dupla jogando basquete e, em certo momento, o personagem de Harlow defende que Paul Thomas Anderson é o melhor cineasta da atualidade. Walls rebate: “Spike Lee é o maior diretor vivo”. E isso dá início a uma discussão. Escrito e dirigido por Ron Shelton, “Homens Brancos Não Sabem Enterrar” era uma homenagem ao basquete de rua. Na trama, Sidney Deane (Snipes) e Billy Hoyle (Harrelson) são dois grandes atletas amadores que se conhecem nas quadras, e quase brigam de imediato (o título deriva de uma provocação de Sidney a Billy). Um dia, eles decidem deixar as diferenças de lado e se aliar para vencer um grande torneio. A nova versão foi escrita por Kenya Barris e Doug Hall (respectivamente o criador e o roteirista da série “Black-ish”), e dirigida por Calmatic (“House Party”). O elenco ainda conta com Lance Reddick (“Bosch”), Teyana Taylor (“Um Príncipe em Nova York 2”) e Laura Harrier (“Hollywood”). O projeto será o primeiro trabalho de Harlow como ator. Em entrevista à rádio Apple Music 1, ele contou que “eu gastei bastante tempo no roteiro… Tentei não ter ego durante o teste de elenco, fazer anotações, fazer o que tinha que fazer. Eu só quero manda bem. Eu só quero ser bom e quero fazer tudo o que puder para que seja bom”. O novo “Homens Brancos Não Sabem Enterrar” estreia em 19 de maio na plataforma de streaming Hulu.

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  • Música

    Netflix revela trailer da animação do rapper Kid Cudi

    12 de setembro de 2022 /

    A Netflix divulgou o pôster e o trailer legendado de “Entergalactic”, animação criada pelo rapper Kid Cudi (“Não Olhe para Cima”) em parceria com Kenya Barris (o criador de “Black-ish”). A atração é voltada ao público adulto e vai acompanhar um álbum musical homônimo de Cudi. Com um visual que lembra o estilo de “Homem-Aranha no Aranhaverso”, mas com mais aquarelas, a prévia revela uma história romântica, em que garoto encontra garota e desperta faíscas. Mas ele é capaz de estragar tudo por ser inconsequente. Já a sinopse oficial descreve outra coisa, dizendo que a animação mostrará “uma explosão de arte, música e moda” em uma “cidade que consegue equilibrar os três: Nova York”. A produção conta com um elenco estrelado de vozes, que inclui o próprio Kid Cudi (ou Scott Mescudi) no papel principal e Jessica Williams (“Fora de Série”) como seu par romântico, além de Timothée Chalamet (“Duna”), Laura Harrier (“Homem-Aranha: De Volta ao Lar”), Vanessa Hudgens (“Tick, Tick…Boom!”), Christopher Abbott (“Possessor”), Teyana Taylor (“Um Príncipe em Nova York 2”), Jaden Smith (“The Get Down”), Keith David (“Armageddon”), Arturo Castro (“Narcos”), Macaulay Culkin (“American Horror Story”) e os rappers Ty Dolla $ign e 070 Shake. A estreia vai acontecer em 30 de setembro.

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  • Filme

    Entergalactic: Netflix apresenta animação do rapper Kid Cudi

    8 de junho de 2022 /

    A Netflix divulgou o teaser de “Entergalactic”, animação criada pelo rapper Kid Cudi (“Não Olhe para Cima”) em parceria com Kenya Barris (o criador de “Black-ish”). A atração é voltada ao público adulto e vai acompanhar um álbum musical homônimo de Cudi. Além de apresentar a estilosa animação, a prévia destaca o elenco estrelado de vozes da produção, que inclui o próprio Kid Cudi, Timothée Chalamet (“Duna”), Jessica Williams (“Love Life”), Laura Harrier (“Homem-Aranha: De Volta ao Lar”), Vanessa Hudgens (“Tick, Tick…Boom!”), Christopher Abbott (“Possessor”), Teyana Taylor (“Um Príncipe em Nova York 2”), Jaden Smith (“The Get Down”), Keith David (“Armageddon”), Arturo Castro (“Narcos”), Macaulay Culkin (“American Horror Story”) e os rappers Ty Dolla $ign e 070 Shake. Com músicas do álbum de Cudi, a animação será focada no personagem Jabari (dublado pelo rapper), conforme ele equilibra sua vida amorosa e profissional, após se mudar para seu apartamento dos sonhos e conhecer (se apaixonar por) sua nova vizinha Meadow (Williams). Segundo a sinopse, a produção mostrará “uma explosão de arte, música e moda” em uma “cidade que consegue equilibrar os três: Nova York”. A estreia deve acontecer no outono norte-americano (nossa primavera).

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  • Filme

    Melissa McCarthy é deprimente no trailer de seu novo filme na Netflix

    24 de agosto de 2021 /

    A Netflix divulgou o trailer de “Um Ninho para Dois” (The Starling), segundo filme estrelado por Melissa McCarthy na plataforma. Ao contrário da comédia “Esquadrão Trovão”, que se revelou uma tragédia sem graça, a nova produção é um drama, que parte de uma tragédia. Depois de perder a filha, ver o marido (Chris O’Dowd, de “O Paradoxo Cloverfield”) se internar numa clínica, abandonar o foco no trabalho e ficar sem rumo na vida, Melissa McCarthy vai procurar ajuda psicológica. Logicamente, com um veterinário. Não é comédia, é sério. E há muitas lágrimas e trilha triste na prévia para comprovar. O veterinário, vivido pelo sumido Kevin Kline (“Querido Companheiro”), entra em cena por recomendação de uma amiga, após a personagem de McCarthy iniciar uma batalha deprimente em seu jardim contra um pássaro. Essa luta acaba se transformando em um caminho inesperado para processar o luto, com ajuda do veterinário/psicólogo, que a encoraja a reparar relacionamentos e redescobrir a capacidade de amar. O elenco também inclui Laura Harrier (“Homem-Aranha: De Volta para Casa”), Daveed Diggs (“Expresso do Amanhã”), Loretta Devine (“Grey’s Anatomy”), Timothy Olyphant (“Santa Clarita Diet”) e Skyler Gisondo (também de “Santa Clarita Diet”). O filme tem direção de Theodore Melfi (de “Estrelas Além do Tempo”) e será exibido no Festival de Toronto, antes de seu lançamento em streaming no dia 24 de setembro.

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  • Música

    Laura Harrier incorpora Tina Turner em clipe de hit da lendária cantora

    17 de julho de 2020 /

    Tina Turner interrompeu a aposentadoria para regravar um de seus maiores hits: “What’s Love Got to Do with It”. A música ganhou nova produção do DJ Kygo, retornando numa versão remix pouco ousada, que preserva a melodia e a voz da lendária cantora. A música também ganhou clipe – sem Tina, mas com os atores Laura Harrier (“Homem-Aranha: De Volta para Casa”) e Charles Michael Davis (“The Originals”). No vídeo dirigido por Sarah Bahbah, eles vivem um casal que, sob a aparência romântica, tem problemas de comunicação. Os conflitos se acumulam até a inevitável separação. Vale destacar que Harrier dá show ao incorporar Tina e dublar animadamente um trecho da música sobre um balcão de bar. Não é a primeira vez que Kygo busca sucesso com hits do passado. Em 2019, ele lançou um remix de “Higher Love”, de Whitney Houston. Nas redes sociais, o DJ se disse honrado de trabalhar com Tina, que estava afastada desde a turnê “Tina!: 50th Anniversary Tour”, em 2009. “Não acredito que vou lançar uma colaboração com Tina Turner! ‘What’s Love Got to Do with It’ é uma das minhas músicas favoritas. Parece surreal ter a oportunidade de trabalhar com uma artista lendária como ela”, escreveu.

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  • Série

    Hollywood: Trailer da minissérie revela bastidores preconceituosos da Era de Ouro do cinema

    20 de abril de 2020 /

    A Netflix divulgou o primeiro trailer legendado de “Hollywood”, nova série do produtor Ryan Murphy, criador de “American Horror Story”, “American Crime Story” e “Pose” no FX. A prévia revela a ambição da história, que retrata o preconceito racial e sexual dos anos 1940/50 em meio a todo o glamour da Era de Ouro de Hollywood. Além disso, mistura sua trama fictícia com personalidades reais da época, como os atores Rock Hudson e Vivien Leigh. A atração é apresentada como “uma minissérie sobre um grupo de atores e cineastas aspirantes na Hollywood do pós-Guerra, tentando atingir a fama a qualquer custo”. Segundo a sinopse, a trama também irá “fornecer um olhar único sobre a Era de Ouro de Hollywood, chamando atenção para o sistema injusto e parcial, que continua até hoje em relação à discriminação por raça, gênero e sexualidade. Hollywood pretende expor e examinar décadas de dinâmicas de poder e revelar como a cena do entretenimento estaria hoje se não isso tivesse sido desmantelado”. Desenvolvida por Murphy em parceria com Ian Brennan (com quem criou “Glee” e “Scream Queens”), “Hollywood” vai reunir artistas que já trabalharam com o produtor em outros projetos, como Dylan McDermott (“American Horror Story”), Joe Mantello (“The Normal Heart”), Patti LuPone (“Pose”), Darren Criss (“Glee” e “American Crime Story”), David Corenswet (“The Politician”) e até Jim Parsons – o eterno Sheldon de “The Big Bang Theory” atuou para Murphy no telefilme “The Normal Heart” (2014), sobre a epidemia da Aids. Mas há novos parceiros na lista: Maude Apatow (“Euphoria”), Samara Weaving (“Ready or Not”), Laura Harrier (“Homem-Aranha: De Volta ao Lar”), Holland Taylor (“Two and a Half Men”), Jake Picking (“Sicário: Dia do Soldado”) e a estrela da Broadway Jeremy Pope. A segunda série de Murphy para a Netflix (a primeira foi “The Politician”) tem estreia marcada para 1 de maio.

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  • Série

    Hollywood: Nova série do criador de Pose e American Horror Story ganha primeiras fotos

    4 de abril de 2020 /

    A Netflix divulgou as primeiras fotos de “Hollywood”, nova série do produtor Ryan Murphy, criador de “American Horror Story”, “American Crime Story” e “Pose” no FX. As imagens apresentam o elenco estrelado da produção, que também ganhou uma sinopse oficial. A atração é apresentada como “uma minissérie sobre um grupo de atores e cineastas aspirantes na Hollywood do pós-Guerra, tentando atingir a fama a qualquer custo”. A trama também irá “fornecer um olhar único sobre a Era de Ouro de Hollywood, chamando atenção para o sistema injusto e parcial, que continua até hoje em relação à discriminação por raça, gênero e sexualidade. Hollywood pretende expor e examinar décadas de dinâmicas de poder e revelar como a cena do entretenimento estaria hoje se não isso tivesse sido desmantelado”. A sinopse reforça rumores de que a produção acompanharia a tendência de séries como “The Man of the High Castle”, da Amazon, e “The Plot Agaisnt America”, na HBO, e contaria uma “História alternativa”. Isto é, mostraria eventos com desfechos diferentes da realidade – como também aconteceu com o filme “Era uma Vez em Hollywood”, de Quentin Tarantino, para citar um exemplo sobre a história de Hollywood. Desenvolvida por Murphy em parceria com Ian Brennan (com quem criou “Glee” e “Scream Queens”), “Hollywood” vai reunir atores que já trabalharam com o produtor em outros projetos, como Dylan McDermott (“American Horror Story”), Joe Mantello (“The Normal Heart”), Patti LuPone (“Pose”), Darren Criss (“Glee” e “American Crime Story”), David Corenswet (“The Politician”) e até Jim Parsons – o eterno Sheldon de “The Big Bang Theory” atuou para Murphy no telefilme “The Normal Heart” (2014), sobre a epidemia da Aids. Mas há novos parceiros na lista: Maude Apatow (“Euphoria”), Samara Weaving (“Ready or Not”), Laura Harrier (“Homem-Aranha: De Volta ao Lar”), Holland Taylor (“Two and a Half Men”), Jake Picking (“Sicário: Dia do Soldado”) e a estrela da Broadway Jeremy Pope. A segunda série de Murphy para a Netflix (a primeira foi “The Politician”) tem estreia marcada para 1 de maio.

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  • Série

    Hollywood: Pôster da nova série de Ryan Murphy revela data de estreia na Netflix

    23 de fevereiro de 2020 /

    A Netflix divulgou o primeiro pôster de “Hollywood”, nova série do produtor Ryan Murphy, criador de “American Horror Story”, “American Crime Story” e “Pose” no FX. A prévia revela uma frase sobre a atração e sua data de estreia. A frase questiona: “E se você pudesse reescrever a História?”. Já a estreia foi marcada para 1 de maio. “Hollywood” teve poucos detalhes revelados até o momento. Desenvolvida em parceria com Ian Brennan, que trabalhou com Murphy como co-criador de “Glee” e “Scream Queens”, a série é descrita como “uma carta de amor à era de ouro da terra do cinema”. Mas a frase que acompanha o cartaz, que traz pessoas no topo do famoso letreiro de Hollywood Hills, sugere uma trama de “História alternativa”, como “The Man of the High Castle”, da Amazon, e o filme “Era uma Vez em Hollywood”, de Quentin Tarantino. O elenco da segunda série de Murphy na Netflix (a primeira foi “The Politician”) vai reunir alguns veteranos de suas produções, como Dylan McDermott (“American Horror Story”), Joe Mantello (também de “The Normal Heart”), Patti LuPone (“Pose”), Darren Criss (“Glee” e “American Crime Story”), David Corenswet (“The Politician”) e até Jim Parsons – o eterno Sheldon de “The Big Bang Theory” já tinha trabalhado com o produtor no telefilme “The Normal Heart” (2014), sobre a epidemia da Aids. Mas há novos parceiros na lista: Maude Apatow (“Euphoria”), Samara Weaving (“Ready or Not”), Laura Harrier (“Homem-Aranha: De Volta ao Lar”), Holland Taylor (“Two and a Half Men”), Jake Picking (“Sicário: Dia do Soldado”) e a estrela da Broadway Jeremy Pope. Vale lembrar que a era clássica de Hollywood já rendeu uma série famosa de Murphy, “Feud”, que, em sua única temporada, mostrou a rivalidade entre as atrizes Bette Davis (vivida por Susan Sarandon) e Joan Crawford (Jessica Lange).

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  • Série

    Hollywood: Elenco de nova produção de Ryan Murphy revela volta de Jim Parsons às séries

    28 de setembro de 2019 /

    O produtor Ryan Murphy anunciou o elenco de sua próxima série na Netflix. “Hollywood” terá alguns veteranos das produções do criador de “American Horror Story”, “Pose” e da recente “The Politician”. Entre eles, Jim Parsons. O eterno Sheldon de “The Big Bang Theory” já tinha trabalhado com Murphy no telefilme “The Normal Heart” (2014), sobre a epidemia da Aids. “Hollywood” será seu segundo trabalho novo após o fim de “TBBT” na TV americana. Ele também está no elenco da adaptação da peça “Os Rapazes da Banda”, já filmada em 1970, que vai ganhar nova versão para a Netflix, igualmente produzida por Murphy. Além dele, os integrantes da “turma de Ryan Murphy” incluem Dylan McDermott (“American Horror Story”), Joe Mantello (também de “The Normal Heart”), Patti LuPone (“Pose”), Darren Criss (“Glee” e “American Crime Story”) e David Corenswet (“The Politician”). Mas há novos parceiros na lista: Maude Apatow (“Euphoria”), Samara Weaving (“A Babá”), Laura Harrier (“Homem-Aranha: De Volta ao Lar”), Holland Taylor (“Two and a Half Men”), Jake Picking (“Sicário: Dia do Soldado”) e a estrela da Broadway Jeremy Pope. A série tem poucos detalhes revelados. Desenvolvida em parceria com Ian Brennan, que trabalhou com Murphy como co-criador de “Glee” e “Scream Queens”, a série é descrita como “uma carta de amor à era de ouro da terra do cinema”. Vale lembrar que a era clássica de Hollywood já rendeu uma série famosa do produtor, “Feud”, que, em sua única temporada, mostrou a rivalidade entre as atrizes Bette Davis (vivida por Susan Sarandon) e Joan Crawford (Jessica Lange). Ainda não há previsão de estreia.

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  • Filme

    Ótimo vilão impede Homem-Aranha de virar comédia adolescente

    9 de julho de 2017 /

    O novo filme do Homem-Aranha é o segundo recomeço do herói em 15 anos, e o primeiro em parceria com o Marvel Studios, o que, se rompe a conexão com os títulos anteriores do herói, acaba exigindo do espectador um conhecimento de todos os outros lançamentos do estúdio. Afinal, os filmes da Marvel estão 100% conectados. No caso de “Homem-Aranha: De Volta ao Lar”, a principal conexão é com “Capitão América: Guerra Civil” (2016), que trouxe a primeira aparição do personagem dentro desse universo, e isso já interliga a produção com a trama dos Vingadores. Entretanto, ao contrário do que o marketing sugere, as aparições de Tony Stark/Homem de Ferro (Robert Downey Jr.) são apenas pontuais, e o Homem-Aranha lida com situações mais corriqueiras do seu bairro, como ladrões e coisas do tipo. Isto porque, além do pretexto de estabelecer o protagonista num universo em que outros super-heróis existem, o novo reboot tem uma segunda e maior motivação: aproximar mais o herói das histórias de Stan Lee e Steve Ditko, ou seja, representá-lo como um adolescente desajeitado e com pouca popularidade na escola, destacando mais sua turma de colegial. Ironicamente, para cumprir esse objetivo simples, o roteiro opta por complicar, realizando uma simbiose entre o Peter Parker que todos conhecem e a versão Ultimate do personagem, com a inclusão de um melhor amigo, Ned Leeds (Jacob Batalon), que na verdade é um gordinho trazido da versão do universo alternativo criada pelo roteirista Brian Michael Bendis – o personagem original se chama Ganke Lee, que não é nada parecido com o jornalista adulto Ned Leeds das histórias de Stan Lee. O problema é que ele, assim como tantos outros elementos do filme, foram incluídos na trama para fazer o público rir. Fala-se numa suposta influência de John Hughes, mas mesmo a referência explícita de “Curtindo a Vida Adoidado” (1986) não é exatamente eficiente. O humor forçado, aliás, é uma constante em grande parte dos filmes da Marvel, mas se torna ainda mais evidente no primeiro Homem-Aranha do estúdio, escrito por especialistas em comédia (Jonathan Goldstein e John Francis Daley), como as péssimas “Quero Matar Meu Chefe 2” (2014) e “Férias Frustradas” (2015). Para efeito de comparação, “Mulher-Maravilha”, de Patty Jenkins, fez o público rir sem se esforçar tanto, com muito mais naturalidade. São dois estúdios diferentes e rivais, mas como a distância entre os dois lançamentos foi muito próxima, as diferenças se acentuam. Aliás, as cenas de ação, de pouco impacto, são outro problema que chama atenção. O que, então, funciona em “De Volta ao Lar”? Tom Holland convence como o adolescente que ganhou super-poderes e mal se contém de empolgação. Mas é Michael Keaton quem arrasa no papel do Abutre – uma escalação perfeita, logo após o ator, que já foi Batman, ter interpretado um super-herói alado, “Birdman”, no premiado filme de Alejandro González Iñárritu. Seu personagem está presente nas duas cenas que realmente funcionam no filme: a visita à casa de Liz (Laura Harrier), o interesse amoroso de Peter, e a cena no carro, em conversa com Peter. Ambas trazem elementos de suspense que até então o filme não havia explorado. Na filmografia do diretor Jon Watts, há pelo menos dois filmes dos gêneros suspense e terror, “Clow” (2014) e “A Viatura” (2015), e é bem provável que isso seja o seu forte. Também é possível considerar um acerto a escalação de Marisa Tomei como a Tia May. É inusitado ver uma mulher tão jovem e bonita fazendo o papel de uma personagem representada nos quadrinhos tradicionalmente como uma senhora idosa. Mas a May de Marisa Tomei faz um bom contraponto ao mulherengo Tony Stark, como sugere uma piada/elogio logo no início do filme. Já o que mais destoa é a opção curiosa de incluir uma cota racial na produção e mudar a caracterização de praticamente todos os colegas de escola de Peter Parker. A ideia de inserir o herói num ambiente colegial não é, de maneira alguma, um equívoco. Vendo os créditos finais, com imagens de desenhos parecidos com os de uma criança e ao som de “Blitzkrieg Bop”, dos Ramones, percebe-se o potencial. Mas juntar esse conceito original de Stan Lee com a alta tecnologia do traje criado para o personagem por Tony Stark, num retcon radical, faz com que Peter Parker pareça às vezes um Homem de Ferro adolescente e atrapalhado. Apesar do entusiasmo palpável que provocou entre os blogueiros de quadrinhos, o resultado é menos empolgante que a impressão dominante na mídia. Ponto central da questão: a luta com o Abutre demora tempo demais para acontecer. E ela é o batismo de fogo do herói. Há outros vilões conhecidos dos fãs dos quadrinhos, mas suas aparições são muito discretas e, no máximo, funcionam como um aperitivo para um segundo filme. Ao final, “Homem-Aranha: De Volta ao Lar” oferece uma longa introdução para o próximo filme, pois não chega a mostrar o Aranha estabelecido como super-herói ou nas situações mais conhecidas dos leitores – não há o ambiente do Clarim Diário. Com isso, fica a obrigação de caprichar mais na sequência. Senão, os pedidos de “volta, Sam Raimi!”, por enquanto tímidos, podem ganhar volume.

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    Cenas de beijos foram cortadas de Homem-Aranha: De Volta ao Lar

    6 de julho de 2017 /

    A atriz Laura Harrier revelou uma curiosidade sobre a produção de “Homem-Aranha: De Volta ao Lar”. Em entrevista ao site ComicBook, ela afirmou ter filmado várias cenas de beijo com Tom Holland. No filme, seus personagens, Liz Allan e Peter Parker, têm um relacionamento romântico. Mas nenhum beijo entrou na edição final. “Nós fizemos um monte de cenas de beijos diferentes e nenhuma delas está no filme. Eu não sei. É uma escolha interessante. Nós não sabíamos o que eles estavam tentando escolher, porque tínhamos todas essas opções diferentes de beijos do Homem-Aranha, mas no final não entrou nenhuma”, ela contou. O filme estreou nesta quinta-feira (6/7) em quase metade dos cinemas disponíveis no Brasil.

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